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Indicadores da prática de atividade física e da qualidade do sono em escolares adolescentes.

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www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Indicadores

da

prática

de

atividade

física

e

da

qualidade

do

sono

em

escolares

adolescentes

Airton

José

Rombaldi

a,∗

e

Débora

Gonc

¸alves

Soares

b

aUniversidadeFederaldePelotas,EscolaSuperiordeEducac¸ãoFísica,DepartamentodeDesportos,Pelotas,RS,Brasil bUniversidadeFederaldePelotas,EscolaSuperiordeEducac¸ãoFísica,Graduac¸ãoemEducac¸ãoFísica,Pelotas,RS,Brasil

Recebidoem22dejulhode2012;aceitoem17deoutubrode2013 DisponívelnaInternetem2dedezembrode2015

PALAVRAS-CHAVE

Sono; Parassônias; Insônia;

Atividademotora

Resumo Oestudoobjetivouinvestigarindicadoresdapráticaregulardeatividadefísica(AF)e daqualidadedosonoemescolaresadolescentesemPelotas(RS).Aamostradeconveniênciafoi constituídade85alunosdeambosossexos,entre14e18anos,quecursavamoensinomédio. Foi usadoum questionáriopara medirnível de AF,horáriosde acordar edormir,qualidade etempo desonoe presenc¸adeparassônias. Osresultados indicaram queos rapazesforam mais ativoseque otempo médio de sonodos adolescentesvariou porvolta de 7h30mde segundaaquinta-feira,de5h30màssextas-feirasemaisde10hnosfinsdesemanaeferiados, independentementedoníveldeAF.Concluiu-sequeoshábitosdesonodosadolescentesforam desregradoseforadopadrão.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados.

KEYWORDS

Sleep; Parasomnias; Insomnia; Motoractivity

Physicalactivitylevelandsleeppatternsamongscholaradolescents

Abstract Toinvestigateindicatorsofsleepqualityandregularphysicalactivity(PA)practice inadolescentsfromPelotas/RS.Thesample consistedof85 studentsamong14 to 18-years--oldattendinghighschool. Aquestionnairewasused tomeasurePAlevels, timesofwaking andsleep,quality andsleeptimeandpresenceofparasomnias.Resultsindicatedthatboys weremoreactiveandthattheaveragesleepdurationofadolescentswasaround7,5hMonday throughThursday, from 5,5honFridays andmore than10hoursto weekendsandholidays, regardlessofthelevelofPA.Itwasconcludedthatthesleephabitsofteenagerswereunruly andnonstandard.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrights reserved.

Autorparacorrespondência.

E-mail:rombaldi@ufpel.tche.br(A.J.Rombaldi). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2015.10.010

(2)

PALABRASCLAVE

Sue˜no; Parasomnias; Insomnio; Actividadmotora

Indicadores de la práctica de la actividad física y de la calidad del sue˜no de los adolescentesescolares

Resumen Esteestudiotuvocomoobjetivorelacionarlosindicadoresdelacalidaddelsue˜no y la prácticaregular dela actividad física (AF) en adolescentesescolares de la ciudadde Pelotas/RS.Elmuestreodeconvenienciaconsistió en85 estudiantesdeambos sexos,entre 14 y18 a˜nos,queasistenalaescuelasecundaria.Seutilizóuncuestionariopara medirlos nivelesdeAF,lashorasdevigiliaydelsue˜no,lacalidadyeltiempodesue˜no,ylapresenciade parasomnias.Losresultadosindicaronquelosni˜noseranmásactivosyqueladuraciónmedia desue˜nodelosadolescentesfuedeunas7horasymediadelunesajueves,deunas5horasy mediaelviernes,ydemásde10horaslosfinesdesemanaydíasfestivos,independientemente delniveldeAF.Seconcluyóqueloshábitosdesue˜nodelosadolescentesnoseguíanninguna disciplinaynoerandetipoestándar.

©2015Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todoslos derechosreservados.

Introduc

¸ão

As relac¸ões entre o contexto socioambiental e os diver-sos desfechos em saúdee o comportamentodas variáveis biológicas é tema contemporâneo nas investigac¸ões em saúdecoletiva(Boscoloetal.,2007).NoBrasil,adiscussão sobre as desigualdades em saúde vem ganhando desta-que,principalmenteapartirderesultadosdeinvestigac¸ões populacionaisqueidentificaramumaumentonas prevalên-ciasdedoenc¸ascrônico-degenerativas, especialmentenas populac¸õescom baixonívelsocioeconômico.Distúrbios do sono (Cunha et al., 2005), má alimentac¸ão, baixo nível deatividade física,obesidadeea dificuldade deacesso a servic¸osdesaúdedequalidade(IBGE,2006; Batista-Filho, MigliolieSantos,2007),entreoutros,sãoapontadoscomo possíveiscausasdessaassociac¸ão.

A saúde depende de fatores genéticos, ambientais e comportamentais.Entreoscomportamentosehábitosque exerceminfluênciaestãoapráticadeatividadefísicaeuma boaqualidadedesono(Reidetal.,2010).Apráticade ati-vidade físicaregular pode contribuirpara a qualidade de vida, proporcionaraos praticantes amelhoria das capaci-dadescardiorrespiratória emuscular, o controledamassa corporal,areduc¸ãodadepressãoedaansiedade,a melho-riadasfunc¸õescognitivas(memória,atenc¸ãoeraciocínio)e amelhoriadaqualidadeedaeficiênciadosono(Who,2010; Reidetal.,2010).

A puberdade,poroutro lado,éumafasedociclo vital marcada por alterac¸ões sociopsicobiológicas significantes, inclusive àquelas relacionadas ao ciclo de sono e vigília. Emadolescentes,especialmentenaquelesqueestudamou trabalham no período da manhã, tem sido relatada uma reduc¸ão no tempo de sono noturno, a qual ocorre em consequência de horários alterados de dormir e acordar (Carskadon, Viera e Acebo, 1993; Wolfson e Carskadon, 1998;Thorleifsdottiretal.,2002).Nessesentido,otempo insuficiente de sono mostrou associac¸ão com o aumento desonolência diurnaedaprevalênciadedoenc¸ascrônicas nãotransmissíveis,alémdareduc¸ãodaqualidadedevidae dodesempenhoacadêmico(Javaherietal.,2008;Roberts, RobertseDuong,2009;Hitzeetal.,2009;Pereira,Teixeirae

Louzada,2010).Alémdisso,deacordocomNunes(2002),a reduc¸ãonotempoadequadodesonoaumentaoriscoparaa ocorrênciadeparassônias(nomequesedáàsmanifestac¸ões e aos comportamentos peculiares que ocorrem durante o sono e que geralmente não acarretam distúrbios do tipo sonolênciadiurnaousononãoreparador).

Levando-seem considerac¸ão que fatoresde risco para doenc¸ascrônicaspodemterseuinícionaadolescência,essa fasedavidapodeserconsideradachaveparaintervenc¸ões e modificac¸ões de hábitos e comportamentos pouco sau-dáveis. Entretanto, investigac¸ões que visam a identificar arelac¸ão entreo estilo devidae a qualidade devidade adolescentesaindasãoescassas,especialmentequandoos adolescentesaindaestãosadios.Nessesentido,oobjetivo desteestudofoirelacionarindicadoresdapráticaregularde atividadefísicaedaqualidadedosonoemescolares adoles-centesdePelotas(RS)eestabelecendocomparac¸õesentre ossexoseentreosdiferentesníveisdepráticadeatividade física.

Materiais

e

método

Tipodeestudoeamostra

Opresente estudo é observacional e de caráter transver-sal, a amostradeconveniência foi obtida em umaescola públicadeensinomédiodeumbairroperiféricodePelotas (RS),escolhidaintencionalmenteporatenderadolescentes oriundosdefamíliasderendamédiaebaixa.Foram entre-vistados85 escolares,deambos ossexos, que cursandoo ensinomédio.

Aspectoséticos

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O estudo foi aprovado Comitê de Ética em Pesquisa da Instituic¸ão de Ensino Superior onde foi desenvolvido o estudo,sobonúmero019/2011.

Instrumentosparaacoletadosdados

Inicialmente, foi solicitada autorizac¸ão da Coordenadoria Regional de Educac¸ão e da direc¸ão da escola. Após a obtenc¸ão das permissões,os escolaresresponderam a um questionáriopré-testadocom51questõessobre caracterís-ticassociodemográficas,dequalidadedesonoepráticade atividadefísica.Foramcoletadasvariáveisdemográficas ---sexo(masculino;feminino),idade(14/15;16;17/18anos) enívelsocioeconômico(determinadosegundoclassificac¸ão daAssociac¸ãoBrasileiradeEmpresasdePesquisa[Abep]em 2009),nosníveisA,B,C,Aomaiselevado).

A prática de atividade física semanal foi medida com base noinstrumento elaboradopor Bastos etal. (2008) e foramconsideradosativososadolescentesquefaziampelo menos300minutosdeatividadefísicamoderadaavigorosa porsemana (Biddleetal., 2005).O escore totalde ativi-dadefísica semanal foianalisado nas formascontínua em minutos/semanaecategorizada(emativoseinativos).

Osindicadoresdequalidadedosonoforamdeterminados pormeiodousodoQuestionáriodeSono(Braz,Neumanne Tufik,1987)compostode42questõesrelacionadasaopadrão desono,asquaisinformamaimpressãosubjetivado entre-vistadoquantoàqualidadedeseusono,hábitosdehorários desonoevigíliaeindicativosdegravidadedaqueixaoudo problemadesonoapresentado.

Indicadoresdeinsôniaforammedidospormeiodas quei-xas de dificuldades de iniciar e manter o sono, acordar antesdahorae dificuldade devoltar a dormir. Oexcesso desonolênciadiurnafoideterminadopormeiodasqueixas de ataques de sono e sonolência com prejuízo das ativi-dadesdiárias.Perguntou-seaosentrevistadosafrequência comqueexperimentaramessesproblemasdesonoeas res-postasforamdadasnumaescalacomsetepossibilidadesde respostas:<1>nunca,<2>menosdeumavezpormês,<3> umavezpormês,<4>duasoutrêsvezespormês,<5>uma ouduasvezesporsemana,<6>trêsaseisvezesporsemana, <7> diariamente. Aqueles entrevistados que responderam asopc¸ões <6>/<7>foram consideradoscomo tendo quei-xassignificativasdeinsôniaesonolência diurnaexcessiva. Nessasvariáveisosescoresforamanalisadosdeforma con-tínua.

O questionáriotambémincluiu os seguintes itens rela-cionadosa parassônias:andardormindo, rangerosdentes (bruxismo noturno), crise epilética, acordar ansioso após pesadelo,falardormindoechutar/fazermovimentos brus-cosnosúltimos30dias(Piresetal.,2007).Perguntou-seaos entrevistadosafrequênciacomqueexperimentaramesses problemasdesonoeasrespostasforamdadasnumaescala comsetepossibilidadesderespostas:<1>nunca,<2>menos deuma vez por mês,<3> uma vez por mês,<4> duas ou três vezes por mês, <5> umaou duas vezes por semana, <6>trêsaseisvezesporsemana,<7>diariamente.Aqueles entrevistadosque responderam asopc¸ões<6>/<7> foram consideradoscomo tendo queixas significativas deinsônia esonolênciadiurna excessiva.Essasvariáveisforam anali-sadasde formacategórica,asopc¸õesderespostas de1a

5 foramcolocadas numacategoria (nuca/raramente) e as opc¸ões6-7emoutra(diariamente/3-6vezesnasemana).

Análiseestatística

ObancodedadosfoiconstruídonosoftwareExcel, poste-riormente transferido para o estatístico Stata, versão 10. Comoobjetivodefazeroscálculosqueenvolviamashoras desono,otemporelatadodeirdormiredeacordarapósas 24horaseantesdas12horasforamconvertidospelaadic¸ão de24horas.Depoisdaanálise,osvaloresforamconvertidos aoestadooriginal(Piresetal.,2007).

Anormalidadededistribuic¸ãodasvariáveiscontínuasfoi testadapormeiodotestedeShapiro-Wilk. Nessesentido, quandonecessário,foramusadosostestestdeStudentpara amostrasindependentes ouo testedeWilcoxonnão pare-ado.Paraasvariáveiscategóricasfoiusadootesteexatode Fischer. Osescoresdasvariáveis contínuasestão apresen-tadoscomomédia±desviopadrãoedascategóricascomo frequências.Oníveldesignificânciafoifixadoem5%.

Resultados

Atabela1fazumadescric¸ãodaamostrasegundovariáveis demográficas e comportamentais de escolares de Pelotas (RS)e mostraquea maioriadosparticipantes eradosexo feminino, tinha entre 14 e 16 anos, estava no 1o ano

do ensinomédio, pertencia ao nível socioeconômico C e, quandoanalisadaemrelac¸ãoàpráticadeatividadefísica, foiconsideradainativa.

Atabela2apresentaasmédiaseosdesvios-padrõesde variáveisantropométricasedeatividadefísicadosescolares

Tabela 1 Descric¸ão daamostrasegundovariáveis demo-gráficas e comportamentais de escolares em Pelotas, RS (n=85)

Variável Total

N %

Sexo

Masculino 38 44,7

Feminino 47 55,3

Idade(anos)

14/15 32 37,7

16 29 34,1

17/18 24 28,2

Sériequeestácursando

Primeiroanoensinomédio 49 57,6 Segundoanoensinomédio 17 20,0 Terceiroanoensinomédio 19 22,4

Níveleconômico

B 15 17,6

C 65 76,5

D 5 5,9

Práticasuficientedeatividadefísica

Ativo 24 35,8

(4)

Tabela2 Médias edesvios-padrõesdevariáveis antropo-métricasedeatividadefísicadeescolaresem Pelotas,RS (n=85)

Variável Homens (n=38)

Mulheres (n=47)

Valorpa

Peso(kg) 69,1±12,7 56,4±7,9 <0,001

Estatura(cm) 175,2±8,0 163,4±5,3 <0,001

IMCb(kg/m2) 22,3±3,4 21,1±2,9 0,08

Escorede atividade física semanal (min/sem)

514,7±531,0 181,0±191,7 <0,001

min/sem,minutosdeatividadefísicaporsemana. a TestedeWilcoxonnãopareado.

b Índicedemassacorporal.

quecompuseramamostradopresenteestudo.Verificou-se queosrapazessãomaispesados,maisaltosemaisativosdo queasmulheres.Nãohouvediferenc¸asignificativaentreos escoresdeIMCentreossexos.

A tabela 3 apresenta as médias e os desvios-padrões dasvariáveis relacionadasàqualidade dosono dosalunos investigados deacordo com o sexo (masculino/feminino), podendo-severificarnosfinsdesemanaeferiados,os ado-lescentes dormem e acordam mais tarde, sem que tenha havido diferenc¸a estatística entre os horários de dormir a acordar. Aossábados, domingos e feriados,no entanto, o tempode sono aumenta para um período entre oito e 11horas,asmulheresdormemporvoltadeumahoraamais,

Tabela3 Médiasedesvios-padrõesdevariáveis relaciona-dasàqualidadedosono(horáriodedormireacordaretempo desono)deescolaresdePelotas,RS,segundoosexo(n=85)

Variável Homens (n=38)

Mulheres (n=47)

Valorp

Horáriodedormir(hora) 2aa5afeira 23,1

±1,0 22,9±0,8 0,2a

6afeira 0,7±2,0 0,6±1,9 0,7b

Sábado 1,3±1,9 0,9±2,1 0,3b

Domingo 23,7±1,8 23,4±1,3 0,5b

Feriado 1,0±2,1 0,3±1,4 0,1b

Horáriodeacordar(hora)

2aa5afeira 6,6±0,3 6,5±0,4 0,2a

6afeira 6,5±0,3 6,5±0,4 0,4a

Sábado 10,1±2,3 10,7±1,7 0,3b

Domingo 10,1±2,2 10,8±1,9 0,1a

Feriado 10,8±2,3 11,4±2,0 0,2a

Tempodesono(horas)

2aa5afeira 7,4±1,0 7,6±0,9 0,5a

6afeira 5,8±2,0 5,9±1,9 0,9b

Sábado 8,8±1,7 9,7±2,0 0,02a

Domingo 10,4±2,4 11,4±2,2 0,09b

Feriado 9,8±2,3 11,0±1,8 0,006a

a TestetdeStudentnãopareado. b TestedeWilcoxonnãopareado.

Tabela 4 Médias e desvios-padrões de variáveis relacio-nadas àqualidadedosono(horáriode dormireacordare tempodesono)deescolaresdePelotas,RS,segundoonível deatividadefísica(n=85)

Variável Inativos (n=24)

Ativos (n=43)

Valorp

Horáriodedormir(hora)

2aa5afeira 23,1±1,0 22,9±0,9 0,4a

6afeira 0,7±2,0 0,9±1,8 0,9b

Sábado 1,2±2,0 1,3±2,2 0,5b

Domingo 23,3±1,3 23,2±1,7 0,6b

Feriado 0,6±1,7 0,7±2,3 0,3a

Horáriodeacordar(hora)

2aa5afeira 6,5±0,4 6,5±0,3 0,6a

6afeira 6,5±0,4 6,5±0,4 0,8a

Sábado 10,3±2,0 10,8±2,0 0,3b

Domingo 10,8±1,7 10,7±2,2 0,9a

Feriado 11,0±2,3 11,9±1,7 0,07a

Tempodesono(horas)

2aa5afeira 7,5±0,9 7,6±0,9 0,5a

6afeira 5,8±2,0 5,6±1,7 0,3b

Sábado 9,3±1,9 9,5±1,9 0,7a

Domingo 11,5±1,7 11,5±2,3 0,7b

Feriado 10,4±2,0 11,1±1,9 0,1a

a TestetdeStudentnãopareado; b TestedeWilcoxonnãopareado.

essa diferenc¸a é estatisticamente significativa (p=0,02; p=0,006 para sábados e feriados, respectivamente). Otempodesono aosdomingos apresentou apenas signifi-câncialimítrofe.

Atabela4apresentaasmédiaseosdesvios-padrõesdas variáveisrelacionadasàqualidadedosonodosalunos inves-tigadosde acordoo nívelde atividadefísica. Assimcomo seobservounaestratificac¸ãoporsexo,nosfinsdesemana eferiados,osadolescentesdormemeacordammaistarde, semquetenha havidodiferenc¸aestatísticaentreos horá-riosdedormiraacordardeativoseinativos.Emrelac¸ãoao tempodesono,foimaiornosfinsdesemanaeferiados,sem diferenc¸asquantoaoníveldeatividadefísica.

Atabela5descreve,napresenteamostra,aassociac¸ão das parassônias andar dormindo, ranger os dentes, crise epilética, acordar ansioso após pesadelo, falar dormindo e chutar/fazer movimentos bruscos nos últimos 30 dias segundoa variável sexo(masculino/feminino). Das paras-sônias apresentadas, apenas ‘‘chutar/fazer movimentos bruscosnosúltimos30dias’’diariamente/frequentemente apresentou-se com maior frequência nos homens partici-pantes, esteva presente em 13,2% da amostra masculina (p=0,01).

Foi conduzida, adicionalmente, uma análise bivariada entreasparassôniasrelatadasnopresenteestudoeonível deatividadefísicadosescolaressemquetenhasido detec-tadasignificânciaestatística.Porisso,osresultadosnãosão apresentados.

(5)

Tabela5 PrevalênciadeparassôniassegundoosexoemescolaresdePelotas,RS(n=85)

Sexo Valorpa

Homens Mulheres

N % N %

Andardormindo 0,4

Diariamente/3-6vezessemana 1 2,6 0 0,0

Nunca/raramente 37 97,4 47 100,0

Rangerosdentes(bruxismonoturno) 1,0

Diariamente/3-6vezessemana 1 2,6 2 4,3

Nunca/raramente 37 97,4 45 95,7

Criseepilética 1,0

Diariamente/3-6vezessemana 0 0,0 1 2,1

Nunca/raramente 38 100,0 46 97,8

Acordaransiosoapóspesadelo 1,0

Diariamente/3-6vezessemana 0 0,0 1 2,1

Nunca/raramente 30 100,0 46 97,8

Falardormindo 1,0

Diariamente/3-6vezessemana 1 2,6 2 4,3

Nunca/raramente 37 97,4 45 95,7

Chutar/fazermovimentosbruscosnosúltimos30dias 0,01

Diariamente/3-6vezessemana 5 13,2 0 0,0

Nunca/raramente 33 86,8 47 100,0

aTesteexatodeFisher.

horaesermenossonolentosduranteodia,asdiferenc¸asnão foramestatisticamentesignificativas.Omesmoocorreuem relac¸ãoaoindicadorataquedesono.

Discussão

Váriosestudosvêmsendo conduzidossobre aimportância dosono edaatividadefísicacomo bonshábitos(Samulski e Noce,2000; Martins etal., 2001; Laberge etal., 2001; Shinetal.,2003; Boscoloetal.,2007;Guedese Grondin, 2002).Elesressaltamaideiadequepodemlevaroindivíduo aterumestilodevidamaissaudável.Essatemática, ape-sardemuitodescrita,raramentefocagrupodeindivíduos

8,3

4,2

8,3 8,3

11,6

9,3 9,3

4,7

20,9

10,5

7,5

9

6 16,7

19,4

0 5 10 15 20 25

Dificuldade para dormir

Dificuldade para manter o sono

Acordar antes da hora

Sonolência Ataques de

sono

%

Ativos Inativos Total

Figura1 Indicadoresdeinsôniaedesonolênciadiurna exces-sivasegundooníveldeatividadefísicaemescolaresdePelotas, RS(n=85).

adolescentes em faseescolar. Nessecontexto, o presente estudo verificou alguns indicadores da qualidade do sono edapráticaregulardeatividadefísicaem adolescentese estabeleceucomparac¸õesentreossexoseentreos diferen-tesníveisdepráticadeatividadefísica.

Adiscussãosobreoshábitosdesono éparticularmente relevante para adolescentes porque as modificac¸ões cor-porais e emocionais próprias da puberdade também se manifestam na formade alterac¸õesdos padrões de sono, as quais, por sua vez, constituem crescente preocupac¸ão no âmbito da saúde pública e da educac¸ão (Andrade et al., 1993; Andrade e Louzada, 2002; Carskadon, 1991; Wahlstrom, 1999; Fischer et al., 2000; Graham, 2000; Louzada e Menna-Barreto, 2004). O tempo adequado de sono é fatorcríticona saúdedoadolescentee, em parti-cular,osonoéimportanteparaocontroledasemoc¸õeseda atenc¸ão,osquais,porsuavez,têmimportantesimplicac¸ões nodesenvolvimentodacompetência sociale acadêmicae na saúdepsicológica(DahleLewin, 2002).Apreocupac¸ão na adolescência se justifica na medida em que o tempo inadequado de sono está associado com o funcionamento prejudicado de inúmeros domínios, incluindo o estado de alerta durante o dia, as habilidades motoras, a memó-ria, a atenc¸ão,a concentrac¸ão, a motivac¸ão, aresoluc¸ão deproblemas, a regulac¸ão emocionale ohumor, alémde estarassociadocomaumentodoriscodeacidenteselesões (Carskadon,AceboeJenni,2004).

(6)

de segunda a quinta-feira e aos domingos e próximo da 1h àssextas-feiras,sábadoseferiados.Esseshoráriossão bastantediferentesdaquelesapresentadosporPiresetal. (2007), os quais relataram que adultos da cidade de São Paulonãodeitamparadormirapósameia-noiteemeiaem nenhumdiadasemana.Omesmoseverificaemrelac¸ãoao horário deacordar, quando aossábados, domingos e feri-adososadolescentesdopresenteestudo acordamapósas 10h eossujeitosdePiresetal.(2007)nuncaapósas8h, mesmo nos fins de semana e feriados. A diferenc¸a entre osestudos,provavelmente,ocorreuemconsequênciadeos adolescentesdopresenteestudoaindanãoestarem envol-vidoscomatividadeslaboraisedohábitodefrequentaras redessociaisnainternetpormaistempo,entreoutros.Não foramencontradosestudoscom adolescentesque tenham relatado o horário em que os jovens se deitam para dormir.

O tempomédio de sono variou de 7h30m de segunda a quinta-feira, de 5h30m às sextas-feiras e mais de 10h nos fins de semana e feriados. No entanto, parece não haver dúvida de que adolescentes necessitam de oito a 10 horas de sono para se sentir alertas e descansados (Fernandes,2006;Owensetal.,2010).Comisso,os resul-tadosdopresente estudo indicam queos hábitosdesono dosadolescentesforamdesregradoseforadopadrão.Entre os motivos que levam os adolescentes a dormir menos podeestaro usoexageradodatelevisãoe docomputador (Bernardo etal., 2009). Dessa forma, Mesquita e Reimão (2007) afirmam que os adolescentes de fato abusam do uso do computador à noite. Os usuários apresentam ele-mentosdedistúrbiosdosono etêmmaisdificuldade para adormecere paraacompanharastarefasescolaresnodia seguinte.Osautoresafirmamqueosadolescentesque abu-samdainternetànoitetêmnotaspioresefaltammais,que osritmosbiológicosdesono sãodeterminados porfatores internose externosequemudanc¸as deritmosprovocadas poralterac¸õesnoambienteexternopodemprovocar distúr-bios desono, indisposic¸ão, modificac¸ões gastrointestinais, flutuac¸õesdohumor,irritabilidade,tensão,confusão, ansi-edadeereduc¸ãododesempenhoemtarefasquerequerem atenc¸ãoeconcentrac¸ão.

Por outro lado, o tempo médio de sono nos dias de semanaverificadonopresenteestudo(porvoltade7h30m de segundaa quinta-feira e de aproximadamente5h30m àssextas-feiras) foimenor do queo tempoverificado em outrosestudos,osquaisrelatammaisdeoitohorasdesono. Nessesentido,Bernardoetal.(2009)eTeixeiraetal.(2007)

relataram durac¸ão média desono de8,8 horas para ado-lescentesnãotrabalhadoresbrasileiroseDorofaeffeDenny (2006)descreveramemadolescentesneozelandesestempo médiodesonode8h40m.Aliteraturatemmostradoque,de forma geral, adolescentes menosfavorecidos socialmente apresentamumatendênciadepiorqualidadedosonoeisso está associado,entreoutrosfatores,àsmáscondic¸õesdo ambientedemoraredormir(Robertsetal.,2004;Roberts etal.,2006),oquepodeserverdadeiro,poismaisde80% dossujeitosquecompuseramaamostradopresenteestudo pertenciamàsclasseseconômicasC/D.

Inúmerosautoresafirmamqueosonodepessoasativasé melhordoqueodepessoasinativas,comahipótesedeque umsonomelhoradoproporciona menoscansac¸oduranteo diaseguintee maisdisposic¸ãoparaapráticadeatividade

física (O’Connor e Youngstedt, 1995; Melo; Tufik, 2005;

Boscoloetal.,2007).Noentanto,osresultadosdopresente estudo,paraarelac¸ãodequalidadedesonosegundoonível deatividadefísica dosescolares,nãoapresentaram signi-ficância estatísticaentreativos e inativos.Nesse sentido, mudanc¸asnoscomportamentosdesononosadolescentesdo presenteestudoparecemserexplicadasporoutrosmotivos, como,porexemplo,aumentodastarefasescolares, ativida-dessociaisetempogastocominternet,osquaisinteragem paraqueosadolescentesdurmammenostempo.

Nopresenteestudohouvesignificânciaestatísticaparaa parassonia‘‘chutar/fazermovimentosbruscosnos últimos 30dias’’nossujeitosdosexomasculino.Osresultadosdo presenteestudo corroboramos achados dePoyares etal. (2005),osquaisafirmaram queo comportamentodesono alteradoé maiscomum deser observado em homens. Os indicadores de insônia e de sonolência diurna excessiva, segundooníveldeatividadefísicadosescolares,se apresen-taramcom menoresprevalências(excetoparaoindicador ataquesdesono)enãoapresentaramsignificância estatís-tica (dados não apresentados). Não encontramos estudos quetenhamassociadoindicadoresdeinsôniaedesonolência diurnaexcessivacompráticadeatividadefísica.

Asprincipaislimitac¸õesdesteestudoreferem-seaotipo dainvestigac¸ão,àamostradeconveniênciaeàanálisede algumasvariáveis.Amedidaúnicadoshábitosdesono impe-diuassociac¸õesde causae efeitoe permitiuapenas uma análiseparcial.Variáveiscomoproblemaspsiquiátricose clí-nicos,usodemedicamentos,ingestãodealgunsalimentos, oturnoescolar,entreoutras,podeminfluenciarnos compor-tamentosdesonodosadolescentesedevemseranalisadas commaiorprofundidadeemfuturosestudos.

Conclusões

Osadolescentesdapresenteamostradormiammenoshoras doqueoindicadocomosuficientenasnoitesdesexta-feira; nasnoitesdesábadoseferiadosasmulheresdormem signi-ficativamentemaistempodoqueoshomens;aparassônia ‘‘chutar/fazer movimentos bruscos nos últimos 30 dias’’ afetafundamentalmenteossujeitosdosexomasculino;eos homenssãosignificativamentemaisativosdoqueas mulhe-res.

Ac¸õesdirecionadasaospais,estudanteseàcomunidade escolara respeito daimportância do tempoadequado de sonoedeatividadefísicasãonecessárias,salientamos pre-juízosquandoasrecomendac¸õesnãosãoalcanc¸adas.Além disso,fatoresexternos,comootempoexageradodedicado àtelevisão,aoscelularese àinternet,queexercemforte influência nos ‘‘maus’’ hábitos dos adolescentes, exigem atenc¸ão especial relacionada ao tempo e ao período de uso.Intervenc¸õescomunitáriasdesenvolvidasnasunidades básicadesaúdeeaquelasdebaseescolardevemesclarecer apopulac¸ãoem relac¸ão aosprejuízosdecomportamentos inadequadosesuarelac¸ãocomdoenc¸ascrônicaseincentivar amudanc¸adecomportamentos.

Conflitos

de

interesse

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