ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DAS CÉLULAS DE PURKINJE NA
MOLÉSTIA DE CHAGAS EXPERIMENTAL NO CAMUNDONGO
EDYMAR JARDIM
Desde as primeiras descrições de Carlos Chagas sobre a patologia
da moléstia que leva o seu nome, é salientada a importância do
comprome-timento do sistema nervoso central. O grande cientista brasileiro afirmava
então, "que relativamente à freqüência das formas nervosas da
tripanoso-míase, possuímos numerosas observações que nos autorizam a afirmar que
esta doença, talvez, provoque, em patologia humana o maior número de
afecções orgânicas do sistema nervoso central"
4.
No entanto, a partir das publicações iniciais sobre a moléstia de
Cha-gas, a atenção dos estudiosos dirigiu-se para as formas cardíacas, talvez em
virtude de sua maior freqüência. Daí o elevado número de trabalhos sobre
os diferentes aspectos clínicos e patológicos dessa forma da moléstia.
Por outro lado, as investigações neuropatológicas são escassas,
restrin-gindo-se, em geral, à descrição de lesões observadas no sistema nervoso.
Uma nova etapa das pesquisas sobre a moléstia de Chagas foi inaugurada
por Kõberle que, através de investigações originais, deixou bem clara a
ne-cessidade de estudos quantitativos sistematizados para a avaliação do grau
de comprometimento do sistema nervoso, de sua extensão e de sua
corre-lação com os achados clínicos. Este investigador chamou a atenção paia
o fato de que a simples verificação de lesões parenquimatosas não é
sufi-ciente para o estudo da forma nervosa, mas que "o patologista deve fazer
constar o grau de destruição dos neurônios mediante investigações
quanti-tativas das distintas partes do sistema nervoso central"
K.
Os estudos de Kõberle e seus colaboradores, dirigidos sempre para a
determinação das alterações quantitativas neuronais, vieram abrir novo
pa-norama nas pesquisas sobre a patogenia dos megas (megaesôfago, megacolo,
megabexiga, etc.) e da cardiopatia chagásica.
A ampla documentação neurológica apresentada por Chagas, há 50 anos,
não encontrou repetição. A análise da literatura especializada não confirma
o elevado número de casos neurológicos previsto por Chagas em suas
pri-meiras publicações. A casuística é, em verdade, escassa. Poderia, então,
surgir a pergunta: teriam desaparecido as formas nervosas da doença?
Parece-nos que não. Existe, sim, dificuldade na correlação entre os
diverR e s u m o d a t e s e de d o u t o r a m e n t o a p r e s e n t a d a à F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e diverR i -b e i r ã o P r ê t o d a U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o .
sos aspectos clínicos e a possível etiología chagásica; somente os estudos
experimentais e os exames neuropatológicos de rotina poderão confirmar
as suspeitas clínicas diagnósticas, permitindo que a moléstia de Chagas
ve-nha ocupar a posição de relevo que lhe é devida dentro da Neurologia.
O estudo quantitativo sistematizado dos elementos neuronals na
mo-léstia de Chagas vem sendo realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto desde 1955. Nessa ocasião Kõberle iniciou suas pesquisas, que vêm
se desenvolvendo de maneira contínua através dos últimos anos,
congregan-do os esforços de diferentes Serviços. Vários setores da moléstia têm sicongregan-do
abordados, resultando em novos e importantes esclarecimentos sobre o
pro-blema; investigações de valor têm constituído o assunto básico de várias
teses apresentadas à nossa Faculdade, e o Departamento de Patologia
con-tinua a estabelecer os alicerces da estrutura dessa nova fase da moléstia
de Chagas, demonstrando que as formas nervosas são, indiscutivelmente, "a
essência da enfermidade"
6, pois as demais alterações orgânicas observadas
devem ser consideradas como conseqüência da agressão inicial ao sistema
nervoso, central ou periférico.
Kõberle tem acentuado que esse estudo "exige uma estreita
colabora-ção do clínico com o patologista"
6. Decidimo-nos, pois, estudar um pequeno
item da neuropatologia chagásica, ou seja, as alterações quantitativas das
células de Purkinje na moléstia de Chagas experimental no camundongo.
M A T E R I A L E MÉTODOS
U t i l i z a m o s 24 c a m u n d o n g o s a l b i n o s j o v e n s , c o m idades v a r i a n d o e n t r e 18 e 20 dias, de a m b o s os s e x o s , cujos p e s o s v a r i a r a m e n t r e 10 e 12 g. D e s s e s 24 a n i m a i s , 10 c o n s t i t u í r a m o g r u p o c o n t r o l e e 14 o grupo p a t o l ó g i c o .
A i n o c u l a ç ã o foi f e i t a por v i a i n t r a p e r i t o n e a l c o m 0,1 m l de s a n g u e citratado, obtido por p u n ç ã o c a r d í a c a de o u t r o s c a m u n d o n g o s p a r a s i t a d o s c o m T. cruzi. Foi u s a d a a cepa "Y" m a n t i d a n o D e p a r t a m e n t o de P a t o l o g i a d a F a c u l d a d e de Me-d i c i n a Me-de Ribeirão Preto, c u j o s a n i m a i s f o r a m s u b m e t i Me-d o s p r e v i a m e n t e a o e x a m e p a r a s i t ê m i c o , c o l o c a n d o - s e , e n t r e l â m i n a e l a m í n u l a , u m a gota de s a n g u e e x t r a í d o por p u n ç ã o da c a u d a do a n i m a l . A p a r a s i t e m i a r e v e l o u , e m t o d o s os casos, 20 a 25 p a r á s i t o s e m m é d i a por c a m p o de 400 X, obtida por c o n t a g e m de 30 c a m p o s d i f e r e n t e s ( t a b e l a 1 ) .
A p a r a s i t e m i a dos a n i m a i s i n o c u l a d o s foi v e r i f i c a d a d i a r i a m e n t e a p a r t i r do 5* dia de i n o c u l a ç ã o , s e g u n d o a t é c n i c a d e s c r i t a . Os v a l o r e s c o r r e s p o n d e n t e s cons-t a m da cons-t a b e l a 1.
F o r a m a p r o v e i t a d o s os a n i m a i s que m o r r e r a m ou f o r a m s a c r i f i c a d o s e n t r e o 7o e 9 ' d i a s após a i n o c u l a ç ã o . Os a n i m a i s f o r a m o b s e r v a d o s c a d a 2 h o r a s a p a r t i r do 5v dia após a i n o c u l a ç ã o , a fim de que, e m c a s o de m o r t e , n ã o h o u v e s s e d e m o r a n a f i x a ç ã o do m a t e r i a l , e v i t a n d o a lise d o s i s t e m a n e r v o s o c e n t r a l . Os a n i m a i s só f o r a m s a c r i f i c a d o s q u a n d o a p r e s e n t a v a m q u a d r o s a g ó n i c o s , c a r a c t e r i z a -dos por g r a n d e p r o s t r a ç ã o e por p a r a l i s i a s d e s e g m e n t o s corporais.
Os c e r e b e l o s f o r a m retirados e m b l o c o c o m o cérebro e f i x a d o s i m e d i a t a m e n t e e m formol a 1 0 % .
A n t e s de proceder a o e s t u d o do m a t e r i a l , v e r i f i c a m o s o t a m a n h o m é d i o das c é l u l a s de P u r k i n j e no c a m u n d o n g o , a fim de d e t e r m i n a r a e s p e s s u r a dos cortes q u e d e v e r i a m ser u s a d o s , e v i t a n d o q u e u m a m e s m a c é l u l a f o s s e c o n t a d a m a i s de u m a v e z e m c o r t e s h i s t o l ó g i c o s s u c e s s i v o s . P a r a e s s a v e r i f i c a ç ã o u s a m o s a c â m a r a d e Spencer, r e a l i z a n d o m e d i d a s c e l u l a r e s e m 5 c a m u n d o n g o s n o r m a i s . E n c o n t r a -m o s os v a l o r e s c i t a d o s n a t a b e l a 2.
B a s e a d o s n e s s e v a l o r médio, f i z e m o s c o r t e s s e r i a d o s de 8 m i c r a d e espessura, e s t u d a n d o c a d a terceiro corte. O b t i v e m o s c e r c a de 90 cortes para c a d a a n i m a l .
O m é t o d o de c o l o r a ç ã o e m p r e g a d o foi o da h e m a t o x i l i n a - e o s i n a , s a t i s f a t ó r i o para o e s t u d o q u a n t i t a t i v o , s e g u n d o a e x p e r i ê n c i a d e K õ b e r l e e colaboradores.
c o n t a g e m foram i n c l u í d a s t o d a s as c é l u l a s de P u r k i n j e ainda presentes, m e s m o a q u e l a s que m o s t r a v a m a l t e r a ç õ e s e v i d e n t e s de s u a e s t r u t u r a .
N o t r a t a m e n t o e s t a t í s t i c o dos r e s u l t a d o s , c a l c u l a m o s os l i m i t e s de n o r m a l i d a d e para o n ú m e r o de n e u r ô n i o s c o n t a d o s e m c a d a g r u p o o b s e r v a d o , u s a n d o u m a e s -t i m a -t i v a do d e s v i o p a d r ã o d a s m é d i a s dos n e u r ô n i o s dos c a m u n d o n g o s n o r m a i s , b a s e a d a no c á l c u l o da v a r i â n c i a entre os c a m u n d o n g o s , obtida m e d i a n t e a n á l i s e de v a r i â n c i a .
Verificamos, a s s i m , que o l i m i t e inferior do i n t e r v a l o da n o r m a l i d a d e é de 14,4 n e u r ô n i o s por c a m p o de 400 x .
As m é d i a s n e u r o n a l s o b t i d a s n a o b s e r v a ç ã o do grupo p a t o l ó g i c o c o n s t a m da t a b e l a 3, onde p o d e m o s v e r i f i c a r que, dos 14 a n i m a i s p a r a s i t a d o s , a p e n a s dois n ã o m o s t r a r a m d i m i n u i ç ã o da m é d i a de n e u r ô n i o s por c a m p o c o n t a d o , e que os 12 rest a n rest e s a p r e s e n rest a r a m r e d u ç ã o , que v a r i o u de 8,8 a 11,6, correspondendo d e s s a m a -neira a 85,7% de a l t e r a ç õ e s . A t a b e l a 4 m o s t r a os n ú m e r o s t o t a i s das c o n t a g e n s i n d i v i d u a i s e as m é d i a s n e u r o n a l s c o r r e s p o n d e n t e s a c a d a a n i m a l n o r m a l . A c o m -p a r a ç ã o das t a b e l a s 3 e 4 d e m o n s t r a que a a n á l i s e e s t a t í s t i c a dos r e s u l t a d o s n o s a u t o r i z a a a f i r m a r que, d u r a n t e a f a s e a g u d a d a m o l é s t i a de C h a g a s e x p e r i m e n t a l no c a m u n d o n g o , h á r e d u ç ã o s i g n i f i c a t i v a do n ú m e r o de c é l u l a s de P u r k i n j e .
R E S U L T A D O S
-l u -l a s , c o m m é d i a s de 8,5 a 11,6 n e u r ô n i o s por c a m p o , os dois a n i m a i s r e s t a n t e s m o s t r a r a m v a l o r e s que correspondem a o l i m i t e inferior do i n t e r v a l o de normalidade, i s t o é, de 2.886 e 2.912 neurônios, c o m m é d i a s de 14,4 e 14,6.
N o g r u p o n o r m a l as v a r i a ç õ e s f o r a m de 2.999 a 3.390 c é l u l a s , c o m m é d i a s de 14,9 a 16,9. A m é d i a dos v a l o r e s obtidos para os 12 a n i m a i s do grupo p a t o l ó g i c o c o m a l t e r a ç õ e s q u a n t i t a t i v a s s i g n i f i c a n t e s foi de 1.962 neurônios, a o p a s s o que no g r u p o c o n t r o l e e s t a m é d i a foi de 3.177. A c o m p a r a ç ã o d e s t e s dois v a l o r e s r e v e l a q u e h o u v e u m a redução de 38,3% dos n e u r ô n i o s n o g r u p o p a t o l ó g i c o , r e s u l t a d o que é c o n c o r d a n t e c o m t r a b a l h o s sobre r e d u ç ã o q u a n t i t a t i v a n e u r o n a l , r e a l i z a d o s por A l c â n t a r a , Kõberle, B r a n d ã o , S c h w a r t z b u r d e Kõberle, P e n h a e G. Kõberle.
As a l t e r a ç õ e s q u a n t i t a t i v a s no g r u p o p a t o l ó g i c o n ã o foram, porém, c o n s t a n t e s e m t o d o s o s c a m p o s e x a m i n a d o s . U m dos a n i m a i s (CP 10) a p r e s e n t o u d i m i n u i ç ã o d o s n e u r ô n i o s e m t o d o s os c a m p o s , a o passo que 11 a n i m a i s ( 1 , 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 12, 1 3 e 14) s o f r e r a m e s s a d i m i n u i ç ã o na m a i o r parte dos c a m p o s e x a m i n a d o s , porém, c o m á r e a s de p o p u l a ç ã o n e u r o n a l a p a r e n t e m e n t e n o r m a l .
A s s i m , a n a l i s a n d o s e a f r e q ü ê n c i a dos v a l o r e s e n c o n t r a d o s n a s c o n t a g e n s e c o n -s i d e r a n d o - -s e o i n t e r v a l o d e n o r m a l i d a d e , o-s v a l o r e -s inferiore-s e -superiore-s a e -s t e i n t e r v a l o c o n s t a m da t a b e l a 5.
N e s t a ú l t i m a , o b s e r v a m o s que no grupo p a t o l ó g i c o os c a m p o s c o m r e d u ç ã o de n e u r ô n i o s c o r r e s p o n d e r a m a 85,1% do t o t a l ; os c a m p o s c o m v a l o r e s incidindo den-t r o dos l i m i den-t e s do i n den-t e r v a l o de n o r m a l i d a d e c o r r e s p o n d e r a m a 5,9% d o den-t o den-t a l e que o s c a m p o s c o m v a l o r e s m a i s e l e v a d o s que o l i m i t e superior do i n t e r v a l o de nor-m a l i d a d e corresponderanor-m a 4%.
COMENTARIOS
A diminuição de neurônios por campo, em cada animal, não foi
cons-tante, excetuados CP4 e CP11, nos quais essa redução se verificou na
maio-ria dos campos examinados. Contudo, alguns dos campos estudados
apre-sentavam valores normais. Isto nos permite deduzir que as alterações das
células de Purkinje não ocorrem com a mesma intensidade em todo o córtex
cerebelar.
adja-ceníes a estas zonas mostraram alterações morfológicas celulares
pronuncia-das. Tal fato já foi assinalado por Kõberle em 1959 e está documentado
nas figuras que se seguem ao texto.
Os animais CP4 e CP11 não evidenciaram alterações significativas. Os
valores encontrados são semelhantes àqueles obtidos para o grupo controle.
Este achado não parece constituir fato excepcional, pois o próprio Chagas
5,
em 1916, achava razoável "admitir que a substância nervosa não constitui
de modo constante, ou pelo menos com a constância do miocardio, sede de
multiplicação do tripanosoma".
Como foi dito anteriormente, incluímos nas contagens toda e qualquer
célula de Purkinje que conseguimos identificar em cada campo
independen-temente do grau de alterações que apresentasse. As alterações morfológicas
celulares que observamos nos animais patológicos foram de tal modo
inten-sas que nos parece lícito admitir que, se houvesse sobrevivência à fase
aguda, um estudo histopatológico posterior provavelmente deveria mostrar
muito maiores destruições neuronais que as encontradas.
O mecanismo intrínseco desta destruição é ainda desconhecido.
Cha-gas
5, em 1916, já suspeitava da presença de uma substância tóxica para
a célula nervosa; Torres
1 2, em 1941, dizia que o "processo inflamatorio na
doença de Chagas é, pois, a conseqüência de uma ação induzida à distância
pelo 8. cruzi por meio de uma hipotética noxina esquizotripânica".
Alva-renga
2Kõberle e Alcântara
9, em 1960, sugeriram que a destruição das
célu-las se dá à custa de uma "toxina", liberada por destruição de formas em
leishmânia do parasito. Kõberle
8, em 1962, afirmou que "à medida que se
desintegram as leishmânias, observam-se alterações neuronals, desde lesões
nucleocitoplasmáticas, até lise completa das células. Baseados nestas
obser-vações, somos forçados a concluir que, na ocasião da desintegração das
leishmânias, ocorre a liberação de uma substância extremamente deletéria
para o neurônio. Segundo a nossa opinião deve tratar-se de uma
endoto-xina (neurotoendoto-xina)".
A natureza desta substância neurotóxica é, ainda, questão pendente de
ulteriores investigações bioquímicas, e, na opinião de Kõberle
8, secundária,
pois "o fato fundamental reside na destruição neuronal".
A fase aguda, no material estudado, teve duração máxima de 9 dias.
Dos 14 animais desse grupo, 6 (43%) morreram no 7.° dia, 7 (50%) no
8.° dia e 1 (7%) no 9.° dia.
Não nos pareceu, pois, que houvesse relação entre a duração da fase
aguda da moléstia e a diminuição do número de neurônios, cuja explicação
talvez esteja na curta duração desta fase.
CONCLUSÕES
2) dos 14 animais estudados, 12 apresentaram diminuição neuronal; 3) as
reduções neuronais na maior parte dos animais estudados se apresentaram
alternadas com áreas de população neuronal aparentemente normal; 4) nas
regiões onde haviam leishmânias no interior de pseudocistos ou esparsas
nos tecidos, constatamos alterações morfológicas neuronais intensas; 5) não
nos pareceu que houvesse relação entre a duração da fase aguda e a
redu-ção do número de neurônios.
RESUMO
O autor estudou quantitativamente as células de Purkinje em cortes
semi-seriados do cerebelo de camundongos inoculados experimentalmente
com T. cruzi, tendo verificado considerável destruição neuronal na fase
aguda da enfermidade.
SUMMARY
Quantitative study of Purkinje cells in the acute phase of experimental
Chagas' disease
A quantitative study of Purkinje cells was done through semi-serial
sections of cerebellum of mice experimentally innoculated by Trypanosoma
cruzi. A very marked neuronal destruction was found in the acute phase
of Chagas' disease.
R E F E R Ê N C I A S
1 . A L C Â N T A R A , F . G. — S i s t e m a n e u r o v e g e t a t i v o do c o r a ç ã o n a m o l é s t i a d e C h a g a s e x p e r i m e n t a l . T e s e d e d o u t o r a m e n t o , F a c u l d a d e de M e d i c i n a d e R i b e i -r ã o P -r ê t o , 1959.
2 . A L V A R E N G A , R. J. — H i s t o p a t o l o g i a d a fase a g u d a d a m o l é s t i a de C h a g a s e m c a m u n d o n g o s . I C o n g r e s s o I n t e r n a c i o n a l s o b r e a M o l é s t i a d e C h a g a s , R i o d e J a n e i r o , 1959.
3 . B R A N D Ã O , H. J. S. — E s t u d o q u a n t i t a t i v o de n e u r ô n i o s s i m p á t i c o s e p a r a s ¬ s i m p á t i c o s n a m o l é s t i a de C h a g a s e x p e r i m e n t a l e m r a t o s . T e s e de d o u t o r a -m e n t o , F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e R i b e i r ã o P r e t o , 1961.
4 . C H A G A S , C. — L e s f o r m e s n e r v e u s e s d ' u n e n o u v e l l e T r y p a n o s o m i a s e . Trypa-nosoma cruzi i n o c u l é p a r Triatoma megista ( m a l a d i e d e C h a g a s ) . N o u v . Ico¬ n o g r . S a l p ê t r i è r e 2 6 ( 1 ) : 1 - 1 9 , 1913.
5 . C H A G A S , C. — P r o c e s s o s p a t o g ê n i c o s d a t r i p a n o s o m i a s e a m e r i c a n a . M e m . I n s t . O s w a l d o C r u z , R i o 8 ( 2 ) : 5 - 3 6 , 1916.
7 . K Ö B E R L E , F . — E s t u d o s q u a n t i t a t i v o s d a d e s t r u i ç ã o n e u r o n a l n a m o l é s t i a d e C h a g a s . I V R e u n i ã o d a A s s o c i a ç ã o L a t i n o - A m e r i c a n a de C i ê n c i a s F i s i o l ó g i c a s , R i b e i r ã o P r ê t o , 1961.
8 . K Ö B E R L E , F . — P a t o l o g i a d a m o l é s t i a d e c h a g a s . M e d i c i n a C A R L , R i b e i r ã o P r ê t o 1 ( 2 ) : 7 3 - 9 8 , 1962.
9 . K Ö B E R L E , F . & A L C Â N T A R A , F . G. — M e c a n i s m o d a d e s t r u i ç ã o n e u r o n a l d o s i s t e m a n e r v o s o p e r i f é r i c o n a m o l é s t i a d e C h a g a s . H o s p i t a l 5 7 ( 6 ) : 1 7 3 - ¬ 178, 1960.
1 0 . P E N H A , F º , P . D. & K Ö B E R L E , G. — M e g a e s ô f a g o c h a g á s i c o . E s t u d o q u a n t i -t a -t i v o d o p l e x o d e A u e r b a c h . R e v . G o i a n a Med. 5:185-192, 1959.
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