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Chave para identificação de mamíferos da região amazônica brasileira com exceção dos quirópteros e primatas.

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Academic year: 2017

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Chave para identificação de mamíferos da

região amazônica brasileira com exceção dos quirópteros e primatas

(1)

Resumo

Apresenta-se uma chave para identificar os mamí-feros encontrados na região amazônica brasileira, ex-cluídos os morcegos e macacos. Esta chave utiliza quantidade mínima de termos técnicos e poderá ser usada tanto por pessoas sem conhecimentos básicos, como também, por conhecedores de mastozoologia . São relacionadas 107 espécies de mamíferos compreenden-do: 17 marsupiais, 16 edentatos, 1 lagomorfo, 41 roe-dores, 2 cetáceos, 20 carnívoros, 2 sirênios, 1 perisso-dáctilo e 7 zrtioperisso-dáctilos. Esta chave será especialmen-te útil para identificar mamiferos coletados em levan-tamentos da fauna e em estudos epidemiológicos.

INTRODUÇÃO

A região bicgeográfica amnon1ca brasilei-ra ocupa uma área de 3. 700. 000 km2 (Pires

1973) e está sofrendo, atua lmente, um grande surto de desenvolvimento, principalmente coll" a im;talação de grandes complexos de minera-ção, serrarias e projetos agro-pecuários. Estu-dos realizaEstu-dos por várias instituições, com a finalidade de esclarecer os ciclos naturais das doenças endêmicas da região e também da-quelas que podem ser introduzid as por colo nos e trabalhadores, têm demonstrado a importân-cia de vári as espécies de mamíferos como reservatórios naturais de inúmeras dessas doen ças. Alguns programas para levantamento da fauna da região já foram igualmente inicia-dos, as.::im como algumas áreas foram reserva-das para a instalação de parques nacionais .

As espécies de mamíferos encontradas na regi 5o amazônica são muito diversas e não

Norman E. Peterson (2) Ronald H. Pine (3)

existem estudos detalhados que p&rmitam iden1ificar esses animais de uma msn 8ira fácil e rápida. Ass im . afora a chave de Pine (1973), que r!os habilita s identificar apenas as espé-cies (salvo os morcegos) existentes na cidade de Belém e em seus arredores, a de Vieira (1942 ) e a de Vizotto & Taddei (1973), par::i identificação de morcegos no Brasil e a de Hershkovitz (1977) para identificação de sauís , não existem outras chsves para a identificação de mamíferos nas demais áreas da reg ião ama-zônica. A chave que apresentsmos foi deseri-volv ida para ajudar pesquisadores na identifi· cação dos msmíferos coletados durante inves-tiga ções de doenças e levantamentos da fauna Ela ampl ia a área incluída na chave de Pine

(1973) , e foi construída para ser utilizada por pessoas sem treinamento em mastozoologis,

come) também por mastozoologistas. Nessa chave emprega-se um número mínimo de pala-vr3s técnicas, bem como foram utilizadas ca-ract·-:rísl icas fáceis de serem percebidas, não somente nos espécimes mortos recentemente, com d :iaqueles preservados em 1 íqi"iidos ou

prep3rados (pele e crânio), de animais j ovens ou aciultos. Esta chsve não in clui quirópteros e prim atas, porque chaves para a identificação desses animais estão sendo elsboradas por Ché1rles C. Handley, Jr. e Phtlip Hershkovitz, respectivamente.

Esta chave

e

dicot ômica; nela cada par das alternativas é indi cado por um número, e as letr:1s

a

e b são usadas para distinguir as duas

( 1 ) - Parte deste trabalho foi realizado no Instituto Evandro Chagas , Belém, e financiado pelo Projeto da CPAS-BRA 4311 e com auxílio do convênio de pesquisa DAMO 17-74-G-9378 do Comando ~édico de Pesquisa e Desenvol-vimento do Exército dos Estados Unidos. Escritório do Cerviço Médico Geral. Washington, D.C. As Lp.niões

contidas neste trabalho são dos autores e não de·:cr:.io ser interpretadas como oficiais ou refletindo parece-res do Departamento do Exército.

( 2 l - Núcleo de Medicina Tropical e Nutrição, UniversiC:ade de Brasília, D.F.

(2)

alternativas de cada par . As duas alte~nativas

precisam ser comparadas com o animal e a descrição certa escolhida . Em seguida, deve· se prosseguir ;:ité o par de alternativas desig-nado pelo número situado à direita da alterna-tiva escolhida. Este mesmo processo é repetido até a alternativa combinar com a identificação do anima l, que é representada pelo nome d:-t espécie, em vez do número . Por exemplo para identifitar uma onça, seguir até o primeiro par d:is alternativas (1a e '/b) na chave para

iden-tificar as ordens (pág . 469) . Como uma onça tem os membros traseiros externos presentes. deve-se escolher a alternativa ta, e o número situado a direita desta alternativa é 2. Agora se-gue-se até o par 2a e 2b, e eleve-se escolher a alternativa 2a pois a onça possui dentes incisi-vos e dentes laterais na mandíbula . O número situado à direita desta alternativa é 3, então deve-se seguir até o par das alternativas 3a e 3b. Como a onça possui menos de 1 O dentes incisivos no maxilar superior e menos que 5 dedos na pata traseira, 3b é certa, segue-se até o par 4a e 4b. A alternativa 4b corresponde com a onça, então segue-se até o par Sa e Sh

onde

e.

alternativa

Sb

corresponde com a onça. Daí segue-se ate o par 6a e 6b onde 6a é certa. A ordem da onça é Carnívora. Para se identifi-car e· espécie da onça, utiliza-se a chave de identificação dos carnivoros (pág. 476).

Muito embora a chave se destine ao uso de pessoas sem conhecimentos em mastozoo-logia, assim como de mastozoologistas, certos termos e características utilizados para

iden-tificr1r o

mamífero podem ser desconhecidos

para alguns. Por esse motivo, incluiu-se no trabalho um vocabulário de termos técnicos, com a finalidade de facilitar a identificação desses mamíferos. As palavras incluídas no voc3bulário estão marcadas na chave com um asterisco ( • ). Certas dificuldades podem tam-bém ser encontradas na identificação de alguns animais jovens de determinadas espécies . Usualmente um animal jovem pode ser reco-nhecido por ter a cabeça e patas despropor-cionalmente maiores em relação ao corpo. Em alguns casos, étS características de um deter-minado animal são vá lidas para a fauna ama-zônica. mas não para a de outras regiões. Por exemplo, nos exemplares de Marmosa parvi

-dens dü região amazônica a parte inferior da face é ele cor branca, mas tal característica não é ccmum em indivíduos dessa espécie encon-trados em todos os outros locais.

A taxionomi:j dos mamíferos da região ama-zônica é pouco conhecida e a nomenclatura tem sido constantemente mudada . Assim, des-de a publ icação da chave des-de Pine (1973), n-Jve espécies tiveram seus nomes mudados. A tabela 1 mostr::i os nomes dessas 9 espécies usados nessa chave e os compara com aqueles encontrados na chave de Pine (1973). Quando a fauna estiver totalmente conhecida, é pr<J-vável que inúmeras outras mudanças taxionô-micas venham é1 ser feitas, e que novas cies sejam descritas. Do mesmo modo, espé-cies conhecidas em outras áre as, podem tam-bém estar presentes na região amazônica. O

TABELA 1 - Diferenças nas nomenclaturas entre a chave atual e a de Pine (1973).

Chave atual

Metachirops opossum (Linnaeus) Bradypus variegatus Schinz Oryzomys fulvescen (Saussure) Hydrochaeris hydrochaeris (Linnaeus)

Makalata armata (1 . Gaoffroy)

Canis microtis Sclater Canis thous Linnasue Lutra longicaudis Olfers Felis onca Linnaeus

• - Incluído no vocabulário.

466

-Chave de Pi ne ( 1973)

Philander opossum (Linnaeu s) Bradypus infuscatus Wagl er

Oryzomys delicatus J.A . A llen & Chapman

Hydrochoeris hydrochaeris (Li nnaeus) Echimys armatus (1 . Geoffroy) Atelocynus microtis (Sclat er) Dusicyon thous (Linnaeus) Lutra enudris F. Cuv ier Leo onca (Linnaeus)

(3)

fato de que algumas espec1es não estejam in-ciuídas na presente chave não significa, neces-sari 2mente, que elas não ocorram na reg ião. Por outro lado . várias espécies nela incluídas não haviam sido documentadas anteriormente na r t:g ião amazô nica.

As 107 espec1es consideradas na presente chave, e alguns de seus respect ivos nomes re-gion:iis , são mostrados na tabela 2. Como os nomes regionais variam mesmo na região ama-zôni Ga, procurou-se incluir apenas os nomes main conhecidos.

TA BELA 2 - Espécies dos mamíferos tratados nesta chave.*"

Espécie

Marsupialia

Caluromys lanatus (Olfers), 1818 C d uromys philander (Linnaeus), 1758 Mor.odeiphis americana (Muller), 1776 Monodel phis brevicaudata (Erxleben), 1777 Monodclphis domestica (Wagner), 1842 Moncdelphis emiliae (Thomas), 1912 Marmosa cinerea (Temminck), 1824 Marmosa emiliae Thomas , 1909 r.J1armosa murina (Linnaeus), 1758 Marmosa noctívaga (Tschudi), 1844 Marmosa parvidens Tate, 1931

Metachirops opossum (Linnaeus), 1758 Metachirus nudicaudatus (E. Geoffroy), 1803 !..utreo lina crassicaudata (Desmarest) , 1804 Didelphis albiventris Lund , 1841

Didelphis marsupiali s Linnaeus, 1758 Chironectes minimus (Zimmermann), 1780 Edentata

Myrmecophaga tridactyla Linnaeus , 1758 Tamandua tetradactyla (Li nnaeus), 1758 Cyclopes didactylus (Linnaeus) , 1758 Brc.clypus tridactylus Linnaeus, 1758 Cradypus variegatus Schinz, 1825 Choloepus didactylus (Linnaeus). 1758 Choloepus hoffamanni Peters, 1858 Euphractus sexci nctus (Linnaeus) , 1758 Prioclontes maximus (Kerr) , 1792 Cabassous tatouay (Desmarest) , 181 9 Cabassous unicinctus (Linnaeus), 1758 Tolypeutes matacus (Desm arest), 1804 Tolypeutes tricinctus (Linnaeu s), 1758 Dasypus kappleri Krauss, 1862 r-sypcs novemcinctus Linnaeus, 1758 Délsypus septemcinctus Linnaeus, 1758 Lagomorpha

Sy!vi lagus b ;·as:liensis (Li nnaeus), 1758 Rodonte ia

Gc;urcs gilvigularis Wagner, 1843 Sciurus pyrronotus Wagner. 1842

~. ' ic;·::c ciurus flaviventer (Gray), 1867

Sciurillus pusillus (Desmarest), 1817 O r}•:?or.iys bico:or (Tomes) , 1860 Oryzomys capito (Olfe rs) , 1818

Nome Regional

Mucura·de-4·olhos Mucura·de-4·olhos

Saruê Mucura

Mucura do fundo

Tamanduá-bandeira

Tamanduá-colete ou mambi ra Tamanduaí

Preguiça-de-bentinho Pregu iça-de-bentinho Preguiça-rea l Preguiça-real Tatupeba Tatu-canastra Tatu-rabo-de-couro Tatu-rabo·de-cou ro Tatu-bola

Tatu-bola Tatu

Tatu-comum ou Tatu-galinha Tatui

Coelho

Esquilo ou quatipuru Esquilo ou quatipuru Esquilo ou quatipuru Esquilo ou quatipuru

... ... .. .. . ...

(4)

TABELA

2 -

(Continuação).

Espécie

Oryzomys concolor (Wagner). 1845

Oryzomys fulvescens (Saussure). 1860

Oryzomys macconnelli Thomas, 1910

Neacomys guianae Thomas, 1905

Neacomys spinosus (Thomas). 1882

Nectomys squamipes (Brants) , 1827

Rhipidomys leucodactylus (Tschudi), 1845

Rhipidomys mastacalis (lund), 1841

Zygodontomys lasiurus (Lundl. 124 1

Oxymycterus Wat erhouse , 1837

Holochilus brasiliensis (Desmarest). 1819

Sigmomys alstoni (Thomas), 188 1

Rattus norvegicus (Berkenhout ). 1769

Rattus rattus (Linnaeus), 1758

Mus musculus Linnaeus, 1758

Coendou insidiosus (Kuhl), 1820

Coc ndou prehensilis (Linnaeus), 1758

Coendou sp. (sensu Pine, 1973)

Chaetomys subspinosus (Olfers), 1818

Hydrochaeris hydrochaeris (Linnaeus) , 1776

Dinomys branickii Peters. 1873

Agouti paca (Linnaeus], 1766

Dasyprocta aguti (Linnaeus). 1766

Dasyprocta prymnolopha Wagl er, 1331

Myoprocta acouchy (Erx'eben). 1777

Myoprocta pratti Pocock, 19 13

Proechimys guyannensis (E. Geoffroy), 1803

Proechimys longicaudatus (Rengger). 1830

Mesomys hispidus (Desmarest ). 1817

Lonchothri x emiliae Thomas, 1820

lsothrix bistriata Wagner, 1845

Makalata armata (1. Geoffroy), 1838

Echimys chrysurus (Zimmermann), 1780

Echimys grandis (Wagner). 1845

Dactylomys dactylinus (Desmarest). 18; 7

Cetacea ( = Odontoceti)

lnia geoffrensis (Blainville ), 181 7

Sotalia fluviatilis (Gervais & Devi lle) , 1853

Carnivora

Canis microtis Sclater, 1882

Canis thous Linnaeus, 1766

Chrysocyon brachyurus (lll iger) , 1811

Speothos venaticus (lund). 1842

Procyon cancrivorus (G. Cuvier), 1798

Nasua nasua (Linnaeus), 1766

Potos flavus ( Shreber], 177 4

Bassaricyon gabbii J. A. All en, 1876

Mustela africana Desmarest, 1818

Eira barbara (Linnaeus). 1758

Galictis vittata (Shreber). 1776

Conepatus semistriatus ( Boddaert), 1785

Lutra longicaudis Olfers, 1818

468

-Nome Regional

Rat o-doméstico ou caseiro Rato-domést ico ou caseiro Cachita

Porco-espinho ou ouriço Porco-espinho ou our iço Porco-espi nho ou ouriço Porco-espi nho ou ouriço Capivara ou cupido Paca-com-rabo ou pacarana Paca

Cu tia Cutia

Cutia-de-rabo ou cutlara Cutia-de-rabo ou cut iara Rato-de-espinho ou sauiá Rato-de-espinho ou sauiá

Coró ou toró

Boto-vermelho ou boto-branco Boto-tucux í ou boto-pretinho

Cachorro-do-mato Raposa

Lobo-guará Cachorro-do-mato

Guaxlnlrn ou rnão·peliida

Ouati ou quatimundé Macaco-da-noit e ou jupará Macaco-da-no:t e ou jupará Furão

irara ou papa-mel Furão ou furax Gambá

Lontra ou cachorro-d 'água

(5)

TA BELA 2 - (Continuação).

Espécie

Pteronura brasiliensis (Gmelin). 1788 Felis concolor Linnaeus, 1771 Felis onca Linnaeus, 1758 Felis pardalis Linnaeus, 1758 Felis tigrina Schreber, 1775 Felis wiedii Schinz, 1821

Fel is yagouaroundi E. Geoffroy, 1803

Sirenia

Trichechus inunguis (Natterer). 1883 Trichechus manatus Linnaeus, 1758

Perissodactyla

Tapirus terrertris (Linnaeus). 1758

Artiodactyla

Tayassu pecari (link). 1795 Tayassu tajacu (Linnaeus). 1758

Odocoileus virginianus (Zimmermann). 1780 Blastocerus dichotomus (llliger). 1815 Blastoceros bezoarcticus (Linnaeus) , 1758 Mazama americana (Erxleben), 1777 Mazama gouazoubira (G. Fischer). 181 4

CHAVE PARA IDENTIFICAÇÃO DAS ORDENS DOS MAMiFEROS DA REGIÃO AMAZÔN ICA BRASILEIRA, COM EXCEÇÃO DOS QU IRóPTEROS E PRIMATAS

1 a. Membro& t r::iseiros externos presentes .. 2. 1 b. Mernbros tr~:seiros externos ausentes .. 8. 2a. Dentes inc isivos * e dentes laterais

na rnandíbu!a presentes ... . . .. . ... 3. 2b. Dentes inci;;1vos " ausentes. Se

pos-Bui dentes later3is na mandíbula, são tod os si111 i1::ires , como na Fig. 1. ou sem dentes pequenos na frente dos dentes grar.cles e pontudos, como na Fig. 2 ... . .. EDENTATA

(preguiça, tamanduá e tatu) Página 3a. Com 10 dentes incisivos * no

ma-x!lar superior. Pata tr:iseira com 5 dedus, e cJm o dedo polegar sem unha . . . MARSUPIALIA

(mucura) P2gina 3b. Menos oue 1 O dentes incisivos * no maxilar superior. Menos que 5 dedos

1'.a p:ita tra;:;eira, ou se tem 5 dedos, todos com l!nhas ... . ... 4.

* - Incluído no vocabulário.

Nome Regional

Ariranha Onça-vermelha Onça-pintada

Gato-maracajá Gato-do-mato Gato-do-mato

Gato-mourisco ou gato-preto

Peixe-boi

Peixe-boi do Caribe

Anta ou tapir

Queixada

Caititu ou porco-de-colar Veado-galheiro

Veadc-galheiro Veado-campeiro Veado-mate iro

Veado-de-campo ou capoeira

4a. Grande, quase do tamanho do jumento •; bem forte. O beiço superior e foci-nho formam-se em urn::i probóscida * curta. Cauda curta . . . . PERISSODACTYLA

(Tapirus terrestris é a única anta en-contrad::i n.Jsta região).

4b. Sem a combinação das características acima ... . .. . ... 5.

sa. Com cascos nas 4 patas .. ARTIODACTYLfa. (veado e queixada) Página 5b. Sem cascos nas 4 patas. Pelo menos

2 pat3s com unhas ... . 6

(6)

Fig . 2 - Dentes de pregui ça-real.

6a. M andíbula com 6 dentes incisivos *. Dentes caninos * grandes .. . CARNIVORA

(raposa, quatí , irara, onça , etc ... ) Pág . 476 6b . Mandíbula com 2 dentes incisivos * .

Sem dentes caninos * ... . .. . ... .. .. . 7

7a. Nunca possui mais do que 2 incisi-vos * no maxilar super ior . Patas com solas normalmente nu as . . . RODENTIA

(esquilo , rato, porco-espinho , capivara, paca, cutia, etc . . . ) Página

7b. M ais do que 2 dentes incisivos * no n13xilar superior, o primeiro par é grande e logo atrás tem um par pe-queno. Patas com solas peludas .. . . . . . LAGOMORPHA

{Sylvilagus brasi/iensis é o único coe-lho encontrado nesta região) .

8a. Focinho pontudo . Cauda com 2 partes arredondadas e salientes como na Fig . 3 ... CETACEA ( = Odontoceti)

(boto) (Duas espécies (4

) de botos são en-contradas nesta região. Sotalia

fluvia-t ilis possui uma barbatana alt:i no dor-so similar ao tubarão, e tem todos os dentes, inclusive os posteriores , em fo rma cônica. !nia geoffrensis possu i barbatana baixa e comprida no dorso , e os dentes posteriores tem uma pla-t ?.fo rma ou projeção em forma de pra-teleira) .

Bb. Focinho achatado . Cauda

arredonda-cia . . .

SIRENIA (peixe-boi) (Embo ra o Trichechus manatus possa ser encontrado perto da costa e na

• - Incluído no vocabulário.

foz do A mazonas, Trichechus ini.nguis

é

o pei xe-boi normalmente present e na bacia do Amazonas . As duas es-pécies são distintas v isto que os membros dianteiros do Tricnechus

ma-natus têm unhas, enquanto que os do

Trichechus inunguis não tem unhas).

CHAVE PA RA IDENTIFICAÇÃO DE MARSUPIAiS

1a. Pelagem constituída de pêlos f inos e curtos com pêlos protetores • com-pr idos e grossos . . . 2. 1b. Pelagem suave, não tem pêlos

com-pridos e grossos . . . 3. 2a. A cabeça branca com marcas pret :is

e dist intas . Uma faixa preta na me-dial '' da face até o nar iz, e preto ao redor dos olhos . A metade dist2 l *

das orelhas rosadas ou brancas (não conhecido no Amazonas e Pará) ... .

... Didelphis a/biventris. 2b. M:i rcas na cabeça não distintas como

acim a. Orelhas totalm ente pretas .. . . . ... .. . . .. Didelphis marsupialis. 3a. Umél mancha disti nta e clara sobre

cada olho , a mancha faz contraste com a cor escura ao redor . . . 4 .

3b. Sem mancha distinta sobre os olhos. . . 5. 4a. Dorso marrom-aver melhado . A parte

da base da cauda possui no máximo 30 mm de pelage m den sa .. . .. . .. . .

. . . Metachirus nudicaudatus 4b. Dorso cinza. A parte da b:ise da

cau-da possu i no mínimo 40 mm de pe la-gem densa .. . . . .. Metachirops opossum. 5a . Pat as trasei ras dist intamente palm

í-pedes (com membranas alongadas en-tre os dedos) . O aspecto do dorsa é cinze com 2-5 manchas escuras t r ?. ns-vers ais . A barriga é branca .. . . . .. .

. . . Chironectes m1nimus

Sb .

Patas traseiras sem membranas

dis-tintas entre os dedos . . . 6

6a. Cauda aproximadamente 1

/ 2

do com-pr imento da cabeç:i e corpo* . . .... . . . 7 .

( 4 l - Alguns autores consideram que o gênero Sotalia tem três espécies na região amazô:iic3 :

s.

fluviatilis,

s.

pallida e S. tucuxi.

(7)

Fig . 3 - A cauda do boto.

6b. Cal.ida com pelo menos 2/ 3 do com-primento da cabeça e corpo * , geral-mente mais comprida ... . ... 10 7a. Com 3 fa ixas escuras distintas no

dorso . . . Monode/phis americana 7b. Sem as 3 faixas distintas no dorso .... 8. 8a. Parte superior cinza, com a barriga e

os lados desde cinza até creme ama-relado . . . Monodelphis domestica 8b. C:or lateral marrom-avermel hada pelo

menos nas regiões da cabeça e trasei· ra. A barr iga desde marrom-averme-lh ada :.:ité creme . . .. .. . . ... .. .. 9 . 9a. Parte superior totalmente cinza . .. .

. . . Monode/phis brevicaudata 9b. Cabeç:i e trase i1·a marrom·averme

lha-àas com parte do dorso cinzento (não considerado por Cabrera , 1958, como espécie disti nta, mas Pine & Handley,

em preparacão, assim o consideram) . . . ... . . ... . . Monodelphis emiliae . 1 Oa. A cauda é se mpre igual ou menor que

o comprimento da cabeça e corpo *. Orelhas pequenas, pouco mais longa que a pelage m. e peludas até as bor-das. Caudel é muito peluda pelo

me-• - Incluído no vocabulário .

nos 1 / 3 de seu comprimento* . Não apresenta manchas distintas no corpo. Pelegem curta, densa e suave . Colo-raç§o desde amarelo até o marrom escuro . . . Lutreolina crassicaudata .

1 Ob. Cauda sempre mais comprida que a cabeça e corpo*. No caso a caudr é pe luda por 1/ 3 de seu comprimento*, possuindo L!ma faixa escura na me-ciial • da foce estendendo·se desde -::i ma dos olhos até o nariz ... . ... . . 11 .

11 a. Faixa escura na medi al* da face es-tendendo-se desde cima dos olhos até o nariz . Cauda escura na base, man-chada no meio e creme na extremi-dade . . .... . ... . ... . . 12. 11 b. Sem faixa escura na medial* da face.

Cauda pode ser parecida ou distinta

do acima ... . ... 13. 12a. O aspecto superior da cauda

densa-mente peluda em mais que 1/ 3 do seu comprimento* ... .. .. Caluromys /anatus

12b. Cauda densamente pel ud a em aprox i-madamente 1 / 5 ou menos do seu com-primento* ... . Ca/uromys phi/ander.

13a. Cauda maior que 1,75 vezes o compri-111ento da cé.lbeça e corpo ~ . Muito

es-casso, 1 exemplar capturado no Pará e outro em Suriname. Ambos exem-plares jovens com comprimento das cabeças e corpos * 74 a 60 mm, e as caudas' 142 e 112 mm ... .

. . . Marmosa emiliae.

13b. Cauda menor que 1,75 vezes o com-primento da cabeça e corpo ~ . . . 14.

14a. A porção da cauda densam ente peluda é mu ito mais comprid3 que a sol a nua da pata tra3e ira (normalmente maior do que 25 mm) . Dorso com pelagem l ~ nosa . Cauda escura na base , man-chada no meio e clara na extremidade

. . . Marmosa c inerea

14b. A porção da cauda densamente pelu-da é normalmente igual ou menor que

a

soia da pata tras eira (menor do que 20 111m) . Cauda de cor uniforme em

(8)

1 Sa . . A porção d~ cauda densamente pelu-da e mai~ curta que a sola nua da pata

traseira, quase inexistente. Pescoço

e

a parte i!"lferior da face são bran-, ~as . . . Marmosa parvidens 15b. A porção da cauda densamente peluda

é

aproxima~amente do mesmo com-primento que a sola nua da pata tra-seira .... .... .. . .... ... .... .. .... 16. 16a. Da barriga até o pescoço e a parte

in-ferior da face em cor muito clara, ou quase creme (5

) • • • • • • • Marmosa murina 16b. Da barriga até o pescoço

é

branco.

A cor da parte inferior da face

é

cre-rr.e . . . Marmosa noct1vaga

CHAVE PARA IDENTIFICAÇAO DE EDENTATAS

1 a. Dentes ausentes . . . 2. 1 b. Dentes presentes ... . ... 4. 2a. Patas dianteiras com 2 unhas

gran-des. Pelagem macia e sedosa .... . . . Cyclopes didactylus . 2b. Patas dianteiras com 4 unhas.

Pela-gem grossa ... . ... .... 3. 3a. Cauda completamente peluda. O pêlo

maior da cauda tem comprimento su-perior a 2 vezes o comprimento da pata traseira*. Cauda não é preên-sW. Comprimento da cabeça e cor-po• nos adultos é superior a 900 mm

. . . Myrmecophaga tridacty/a. 3b . Cauda ap5rentemente nua na parte

distal*. O pêlo maior na cauda tem comprimento inferior a 1/ 3 do com-primento da pata traseira* . Cauda é preênsil*. Comprimento da cabeça e corpo* é inferior a 600 mm ... .

Tamanduá tetradactyla

4a. O dorso e os lados são cobertos de placas duras . . . 5. 4b. O dorso e os lados são cobertos de

pêlos. Sem placas duras ... 13. 5a. Dentes pequenos, mais que 15 em

cada lado da mandíbula. Possui 3-4

• - Incluído no vocabulário.

lâminas (cintos) móveis sobre o

pescoço, e com 11-13 lâminas mó-veis nas costas. Tamanho muito grande, o comprimento da cabeça e corpo* nos adultos é de 750-1 . 000 mm e a cauda* de 500 mm .. . .... .

. . . Priodontes maximus.

5b. Menos que 15 dentes (usualmente 1 O ou menos) em cada lado da man-díbula . Comprimento da cabeça e corpo* inferior a 700 mm . . . . 6 6a. Cinco unhas nas patas diélnteiras . . . . 7 6b. Quatro unhas nas patas dianteiras .... 10 . 7a. Os pêlos grossos que crescem na

carapaça* são mais longos que a iargura das lâminas . Segundo e ter-ceiro dedos nas patas dianteiras com unhas maiores . Possui G - 8 lâminas (cintos) móveis no dorso ... . .. . . . . Euphrnctus sexcinctus. 7b. Os pêlos que crescem na carapaça*

são mais :;urtos que a largura das das lâm!nas (cintos) . . . 8. 8a. Cauda com escamas grossas. Os 3

dedos médios das patss traseiras unidos, as unhas quase fazendo um casco. Os dedos laterais tem unh as norm8 is. Possui 2-4 lâminas (cintos) móveis no dorso ... Tolypeutes tricinctus. 8b. Cauda com escamas finas . A unha

central da pata dianteira é grande e em forma de foice. Os dedos das das traseiras tem unhas normais . Possui 1Q-·i3 lâminas (cintos) mó-veis no dorso . . . 9. 9a. Encontrado em toda a Região

Ama-t.0111ca . . . Cabassous unicinctus.

9b. Documentado no sudeste do Pará. Comprimento da cabeça e corpo* nos adultos superior a 250 mm.

Ca-bassous unicinctus em Mato Grosso e SLll do Pc;rá tem o comprimento da cabeça e corpo* inferi or a 21 O mm

(Wetzel, 1980) ... Cabassous tatouay

( 5 ) - Um marsupial capturado perto de ltaituba foi recentemente identificado pelo Dr . Ken Creighton ,

Universi-dade de Michigan, como Marmosa lepida . Este exemplar é similar em tamanho e aparência à Marmosa

mu-rina, porém com diferença na cor da pelagem do dorso que é laranja ao invés de cinza até marrom-aver-melhada encontrada na M. murina.

(9)

.. ' " " Lc111 .;...i .1v uu t:umpri mento da c::ibeça . . . ... . . Oasypus kapplerf.

11 b. Patas traseiras sem tais armamen-tos ... . ... . ... 12.

12a. A carapaç3 • possui 7 OL.: menos lâ-minas completamente móveis . . . ..

. . . Dasypus septemcincws

12b. A carapaça* possui 8 ou mais lâmi-nas completamente móveis ... .

. . . Dasypus novemcinctus

13a. Patas dianteiras com 2 unhas . . .... 14.

13b. Patas dianteiras com 3 unhas ... 15.

14a. Cor da g::irganta similar a do peito. Encontrado na Venezuela, Guianas e norte do Brasil .... Cho/cepus didactylus.

14b. Cor da garganta é clara a faz contras-te com a pelagem mais escura do peito. Encontrado desde a Nic::irágua até sul do Peru, e sudoeste do Ama-zonas , Acre e norte do Mato Grosso no Brasil. (Veja Wetzel & Avila-Pi-res, 1980, para uma descrição deta-lhada sobre as áreas e característi-cas destas duas espécies) .. ... .

. . . . . . . Choloepus hoffmanni.

15a. Pescoço cie cor marrom, p:::irecida com a do tórax e dos ombros ... .

. . . Bradypus variegatus

15b. Pescoço ~e cor mais clara, quase amarela ou um pouco ave rmelh ada, parecida com a da testa ... .

. . . Bradypus tridactylus.

• - Incluído no vocabulário.

c..u • ,....uu1 Lu::; t:urn comprimento da cabeça e corpo* superior a 160 mm ... . 2b. Com primento da cabeça e corpo*

inferior a 160 mm ... . 3a. O dorso possu i pelagem densa,

ma-cia e com mais de 1 O mm de compri-mento. A cabeça não se apresenta cu rt::i e 11em arredondada. Cauda moderadamente espessa ... .

5.

. . . lsothrix bistriata 3b. O dorso possui pêlos du ros,

usual-mente com menos de 1 O mm de com-primento. Cabeça é curta e quase n~donda. Cauda b::istante peluda . . . 4. 4a . Adultos com comprimento da cabeça

e corpo* superior a 200 mm ... . . . . Sciurus pyrrhonotus 4b. Comprimento da cabeça e corpo*

inferior a 200 mm . . . . .. . . . Sciurus gilvigularis 53. Comprimento da cabeça e corpo*

entre 120- 160 mm ... . .. . . . . . . Microsciurus f/avivente~ 5b. Com primento da cabeça e corpo*

en-tre 90-110 mm ... Sciuri/lus pusi/lus

6a. Pe lagem espinhosa ou eriçada. Cau-da possui pelo menos í

/ 2

do com-primento ds cabeça e corpo* (indiví-duos de algumas espécies podem perder a cauda inteira) . . . . . . . 7.

(10)

7a. Comprimento da cabeça e corpo* in-ferior a 100 mm . Cor do dorso desde marrom-amarelada até marrom

aver-melhada. Cor da barriga

é

branca ou creme . . . 8.

7b. Comprimento da cabeça e corpo* superior a 150 mm. Os pré-adultos não tem as mesmas cores como acima . . . 9. 83. Comprimento da pata traseira*,

in-clusive das unhas, igu al ou maior que 22 mm . . . Neacomys spinosus

8b. Comprimento da pata traseira*, in-clusive as unh3s, inferior a 22 mm . .

. . . fl./eacomys guianae

9a. As patas traseiras possuem 4 dedos , todos com unhas . . . 1 O.

9b. As pat3s traseiras possuem 5 dedos, todos com unhas . . . 13. 1 Oa. Os espinhos no dorso e cauda são

mais macios do que os da cabeça, pescoço e membros dianteiros .... . . . Chaetomys subspinosl!s

1 Ob. Com espinhos bastante duros desde a cabeça até a cauda ... 11. 11 a. Os pêlos compridos no dorso pos- _

suem 2 vezes o comprimento dos espinhos . . . Coendou insidiosus

11 b. Dorso com espinhos, sem tais pêlos compridos . . . 12.

123. Corpo, serr. espinhos , com tamanho superior ao preá .. .. Coendou prehensifis

12b. Corpo, sem espinhos, com tamanho igual ou inferior ao preá .... Coendou sp. 13a. Cauda com penacho na extremidade,

a metade distal* da cauda não é branca. Espinhos duros, chatos e com uma mancha que faz contraste nas extremidades . . . 14.

13b. Cauda com penacho e a metade dis-tal* da cauda é branca ou a cauda não tem penacho, embora possa ter pêlos. Espi nhos podem ser chatos ou redondos, mas não com uma mancha que faz contraste nas extre· midades . . . 15.

• - Incluído no vocabulário.

474

-14a. Penacho comprido na extremidade da cauda , alguns pêlos tem compri-mento superior a 70 mrr. . Espinhos curtos presentes na caud a e barriga. Adultos tem comprimento da cabeça e corpo* de aproximadamente 200 mm e cauda de 200 mm ... . . . . Lonchothrix emi/iae

14b. Penacho curto na extremidade da cauda . Cauda e barriga tem pêlos duros . mas sem espinhos ... .

. . . Mesomys hispidus

15a. Traseira com espinhos duros (chatos ou redondos) . Cauda da mesma cor de cima abaixo . . . 16 15b. Pode ter espinhos duros no dorso,

mas não na traseira. Cor da cauda

é marrom clara em cima e branca embaixo. Barriga branca . . . 18 16a. Metade distal* da caud;:i é branca.

Uma faixa branca na te sta. Barrig3 na cor marrom-amarelada ... . .. .

. . . Echimys chrysurus

16b. Sem combinar com as característi-cas acima . . . 1

i .

17a. Cauda marrom e, na aparencia, m3is ou menos nua . Barriga cinza bron-zeada ou marrom bem claro. Com-primento da cabeça e corpo* infe-rior

a

250 mm . Espinhos chatos e duros . . . lv1aka/ata armat.a

17b. Cauda peluda e preta . Espinhos re-dondos, finos e fracos no dorso e tra-seira. Adultos com comprimento da cabeça e corpo * superior a 250 mm

. . . Echimys grandis

18a. Espinhos grossos e duros, com lar-gura superior a 1 mm, no dorso, in-clusive em animais jovens . Nervoso, freqüentemente machuca o focinho

na

ratoeira ... .. ... . . . . Proechimys guyann ensis (grupo)

18b. Espinhos finos e duros , com largura igual ou inferior a 1 mm. no dorso. Normalmente não machuca o focinho na ratoeira ... . . . . Proechimys longicaudatus (grup :;)

(11)

19a. As patas traseiras com pêlos dos !:i-dos em forma de franja e com mem-branas curtas entre os d€dos . Com-primento d:i cabeça e corpo * inferior a 300 mm . . . 20.

19b. Patas traseiras sem franj:i e usual-mente sem membranas entre os de-dos. Se possui membranas entre os dedos, o comprimento da cabeç ~ e corpo• é superior a 300 mm . . . 21.

20a. Sola inteira da pata trasei ra cobert:i com esca1nas. Orelhas com alguns pêlos na f2ce interna, mas não pe-luda ... Nectomys squamipes

20b. A pata traseira sem escamas em-baixo de calcanhar. Orelhas peludas po~ dentro ... Holochi/us brasiliensis 21a. lnc1sivo··, superior com ranhura

longi-tudinal* ... Stgmomys alstoni

21b. Incisivo * superior sem ranhura lon-gitudinal* . . . 22.

22a. Barriga com pelagem espess:i e sua-ve,

e

com pêlos protetores * compri-dos. Dorso com pêlos grossos. O comprimento da cauda*

é

igual ou maior que 2/ 3 da cabeç:i e corpo•.. 23

22b. Barrig a com um só tipo de pêlo. No caso a pelagem do dorso

é

grossa, a caud:i é distintamente menor que 1 12 do comprimento da cabeça

e

cor-po*. Cauda pode ser curta ou com-prida . . . 24 .

23a. Caud:i mais comprida que a cabeça corpo* e tem a cor igual em cime. e embaixo . . . Rattus rattus

23b. Caud~ móis curt:i que a cab eça e corpo*, e normalmente é mais clara embaixo do que em cima ... .

. . . Rattus norvegicus 24a. Cauda disti ntamente mais curta que

a cabeça e corpo* . . . 25

24b. Caud:i tem comprimento quase igual ou maior que a cabeça e corpo*.... 33.

25a . Comprimento da cauda * é igual ou ~aior que 1; 2 d:i cabeça e corpo •. Comprimento da cabeça e co rpo* inferior a 200 mm . . . 25 .

• - Incluído no vocabulário.

25b. Comprimento da cauda ~ é distinta-mente menor que a cabeça e corpo*. Adultos tem comprimento da cabeça e ~orpo* superior a 250 mm . . . 27 .

26a. Patas tras61ras m:irrons, com pêlos claros, que dão às patas a aparênci:i marrom clara. Focinho normal. As pat:1s dianteiras têm unhas normais

. . . Zygodontomys fasiurus

26b. Patas traseiras marrons-escuras, sem pêlos claros. Focinho comprido e afilado. As p:itas dianteiras possuem unhas compridas e adaptadas para escav:ir. Pelagem no dorso é mar-rom escurn. Barriga desde marrom clara até marrom-amarelada ... .

. . . Oxymycterus spp .

27a. Com faixas longitudinais * brancas e paralelas nos lados . . . . . /.8

27b. Sem faixas longitudin:iis '' brancas e paralelas nos lados . . . 29.

28a. Cauda aproximad:imente 1/ 4 do com-pri menta da cabeça e corpo• ... .

. . . Dinomys branickii

28b. Cauda bem curta, usualmente é mais curta que os pêlos grossos na tra-seira . . . Agouti paca

29a. Patas com membranas curtas entre os dedos. A parte livre dos dedos (sem membrana) é igual ou menQr que

o

comprimento das unhas. Ta-manho grande, adultos tem compri-mento da cabeça e corpo* superior a 1 . 000 mm .. Hydrochaeris hydrochaeris

29b. Pat3s sem membranas curtas entre os dedos.

A

parte

1

ivre dos dedos

é notavelmente mais comprida que as unhas. Comprimento da cab eça e corpo .; usualmente inferior a 600 mm . . . 30

30a. Cauda superior a 1/ 4 do comprimen-to da pata traseira ~ . . . 31

30b. Cauda inferior a 1/ 4 do comprimen-to da pata traseira* . . . 32.

(12)

31

b.

Cor do d::irso marrom-escura com um tom verde-oliváceo (cor de azei-tona) . . . Myoprncta pratti

32a. Cor da traseira vermelho-amarelada até vermelho brilhante ... .

. . . . . . . Dasyprocta prymnoloph3

32b. Cor do dorso inteiro é

marrom-escu-ra e pouco salpicada. Co1· da traseira não é amarelada ou vermelha ... .

. . . Dasyprocta aguti

33a. A base da cauda é densamente pelu-da por uma extensão maior que o comprimento da pata traseira* e o resto é nua. Adultos com compri-mento da cauda • superior a 350 mm. Cabeça e corpo * aproximadamente 300 mm ... Dactylomys dactylinus

33b . Cauda pode ter pouco pélo em todo o seu comprimento mas, não é den-sameílte p0luda na base e nem nua depois . . . 34.

34a. Cauda com penacho. Pêlos na bRrri-ga brancos até a base. Pata traseira com uma mancha cinza na parte su-perior que faz contraste com os de-dos brancos ... 35 .

34b. Sem combinar com as característi-cas 3cima . . . 36 .

353. Comprimento da pata traseira* supe-rior a 30 mm , e maior que 1,7 vezes o da orelha* .. Rhipidomys leucodactylus

35b. Compr imento da patc; traseira* infe-rior a 30 mm, e menor que 1,6 vezes

o da ore Ih:?• .... Rhipidomys mastacalis

36a. Tamanho !)equeno, o co:nprimentc, da cabeça e corpo • é inferior

a

100 mm .. .. .. .. . .. .. .. .. .. . .. .. . 37.

36b. Adult'.Js com comprimento da cabe-ça e corpo * superior a 100 mm . . 38.

37a. Incisivos superiores usualmente cem um entalhe visível e distinto na

su-perfície roedora quando examinado pelo lado . As coroas dos dentes mo-lares dispostos em 3 fil3s longitudi-nais* ... Mus musculus

• - Incluído no vocabulário.

476

-37b. Incisivos superiores sem tal entalhe. As coroas dos dentes molares dis-postos em 2 filas long itudinais* ...

. . . Oryzomys f ulvescens

38a. Compri menta da pata traseira• 32 igual ou superior a 32 mm. Pelagem no dorso com comprimento de 1 O mm ou mais. Pele delicada

e

fácil para rasgar . . . Oryzomys macconnelli 38b. Comprimento da pata trnseira*

infe-rior a 32mm. Pelagem no dorso com comprimento inferior a 1 O mm . . . 38 . 39a. Pelo menos alguns pêlos no pescoço

são brancos até as bases . Patas

tra-seiras largas, e de cor marrom-clara ou acastarihada. Cauda com alguns pêlos estendendo-se além da

extre-midade . . . 40.

39b. Todo os pêlos no pescoço, embora pareçam brancos, são cinzas nas ba-ses. Patas traseiras estreitas e cin-zas esbranquiçadas. Cauda sem pê-los que ultrapassam a extremidade da mesma .... Oryzomys capita (grupo) 40a. Adulots com comprimentu total*

(ca-beça, corpo e cauda) inferio r a 230 mm . . . Oryzomys bicolor. 40b . Adultos com comprimento total•

su-perior a 230 mm .... Oryzomys concolor.

CHAVE PARA !DENTIFI CAÇÃO DE CARNIVOROS

1 a. Pata traseira com 4 dedos. Anda nas pontas dos pés como cães e gatos . . 2.

1 b. Todas as patas com 5 dedos. Anda nas solas inteiras dos pés como ho-rnem . . . 11. 2a. Foci nho mais longo que largo.

Cau-da com pêlos longos (igua l ou maior a 30 mm), Unhas não retráte is . . . . 3. 2b. Focinho mais ·largo que longo.

Com-primento dos pêlos da cauda inferior a 30 mm. Unhas retráteis . . . 6.

3a. Cauda curta, aproximadamente 1/ 4 ou menos do comprimento da cabeçs e corpo* . . . 4. 3b. Cauda longa, 1/ 3 ou mais do compri

-mento da cabeça e corpo* . . . 5.

(13)

4a. Na form3 geral é forte; a profundida-de dorsoesterno * é pelo menos 1 / 2 da altura do ombro*. Cabeça e cm-bros de cor usualmente cinza, acas-tanhada ou avermelhada com as por-ções traseiras e os membros mais escuros. quase pretos . . . . .. . . . .. .

.. . ... Speothos venaticus.

4b. Na forma gera! é alto e magro: a profundid :ide dorsoesterno* é bem menor que 1 / 2 da altura do ombro*. Coloração é geralmente vermelho-amarelada com patas quase pretas ..

... Chrysocyon brachyurus.

Sa. Pelagem curta e encrespada com as-pecto de salpicado em c ima e em-baixo. Par~ c s supe ~ iores de cor cinza-escura . . . Canis microtis

Sb. Pelagem mais comprida. Cor da bar-r i ga é clan sem aspecto de salpica-do. Coloração nas partes superiores usualmente desde cinza até marrom , com uma faixa escura na medial do dorso . . . Canis thous .

6a. Bigode dis posto sobre uma mancha preta, que faz contraste com a cor do focinho. Uma mancha branca entre a mancha preta e o nariz ... .

. . . Fe/is concolor

6b. Bigode não disposto sobre uma

m::rn-7a.

7b.

8a.

cha preta que faz contraste com a cor do focinho. Sem mancha branca como acima

Com l istras e/ ou manchas nas par-tes superiores (as manchas são nor-malmente visíveis em formas mela-nísticas*). Pel agem sem aspecto de salpicado se tem

a

cor mais ou

me-7

nos preta . . . 8

Sem 1 istrns ou manchas nas 9artes superiores. No caso a co l oração é cinza ou preta; pelo men0s uma

par-te do dorso par-tem aspecto de salpi-cado . .... ... .. FeJ;s yagouaroundi.

Com manchas , sem listras sobre o pescoço . . . Fe/is onca.

• - Incluído no vocabulário .

8b. Com l istras sobre o pescoço . . . 9

9a. Sentido dos pêl os da nuca voltado para trás . . . Felis tigrina.

9b. Sentido dos pêlos da nuca contrário aos outros

10a. Adulto com comprimento da pata traseira• superior a 145 mm. A ex-tensão maior do crânio • é superior a 120 mm. Cauda igual ou menor que 1 / 2 do comprimento da cabeça

10.

e corpo* ... Fe/is parda/is.

1 Ob. Adu lto com comprimento da pata traseira* inferior a 145 mm. A exten-são maior do crânio* é inferior a 120 mm. Cauda maior que 1 / 2 do comprimento da cabeça e corpo~ ...

... . .... . ...

Felis wiedii.

11 a. Caudél usu<:tlmente com manchas em forma de anéis, se não, com compri-mento igual ou maior que

o

da cabeça e corpo*, P./ ou é preênsi i * . . . 12.

11 b. Cauda sem tais manchas, não é preênsi l *

e

sempre é inferi or ao com-primento da cabeça e corpo* . . . 15.

12a. Cauda pr eênsi l ", sem manchas em íorma de anéis e com pêlos curtos. Pelagem do dorso suave e lanosa. Cor de pelagem é avermelhada e sem cor cinza no rosto ... Potos f/avus.

12b. Cauda não é preênsil ', usualmente com manchas em forma de anéi s,. Pelo menos um pouco de cor cinza no rosto ... . .. .

13a. Máscara preta no rosto circundando 13.

os olhos. Cauda com 7-9 anéis alter-nando entre preto e cinza, e com a ponta preta . . . Procyon cancrívorus.

13b. Não tem tal máscara preta no rosto. . 14.

14a. Focinho bastante alongado e pontudo com

a

ponca flexível que se prolon-ga bem mai s que a mandibula. Cor cinza no nariz que se estende para trás formando um anel ac redor dos

(14)

14b. Focinho pontudo, mas não alongado; a ponta não é flexível e não prolon-ga-se muito mais que a mandíbula. Anéis na cauda são visíveis , mas não distintos ... . . . .... Bassaricyon gabbii.

1 Sa. Membranas distintas entre os dedos. Cauda grossa na base . . . 16. 1 Sb. Sem membranas entre os dedos . . . . 17.

16a. Cauda aplainada no sentido de cima para baixo e com abas distintas nos 1ados . . . Pteronura brasi/iensis.

16b. Cauda sem abas distintE:s nos la-dos . . . Lutra longicaudis. 17a. Preto com duas faixas longitudinais*

brancas no dorso que convergem em cima da cabeça. A parte distal * da cauda é branca . ... . ... . ... . . . . Conepatus semistriatus.

17b. Sem faixas brancas no dorso. Não tem brancc na cauda . . . 18.

18a. Cor da ba 1·riga mais clara que a cor marrom avermelhada das partes su-periores ,

e

com uma faixa

longitudi-nal * escura n:i barriga que faz con-tras te. Tamanho pequeno (compri-mento da cabeça e corpo ~ meno r que

400 mm) . . . Mustela africana.

18b. Cor da barriga quase igua1 a das

par-tes superiores; não tem faixa es-cura na b3rriga que contrast::i.

Tn-manho maior (adultos com

compri-mento da c;abeça ~ corpo* maior que 400 mm) .. .. .. . .. .. .. .. .. . .. .. 19

19a. Cauda cur ta, aproximad ;i mente 1

/ 3

do comprimento da cabeçéi e corpo • Fai xa branca estendendo-se sobre

n

testa, acima dos olhos

e

cobri nd.::> <l frente das orelhas ... Galictis vittata.

19b. Cauda !onga, aproxim adnmente 2/ 3

do comprimento da cabeça e corpo*.

Pe lagem normalmente desde marrom até preta, com a cabeça mais clara. mas alguns exemplares aprese ntam pelagem uniformemente clara .. . ..

. ... . ... . Eira barbara.

···••t••··· ··· ....

Profundldae

dorsoesterno

...•...••...•..•...

~

...

Alt ura

do ombro

Fig. 4 Forma de medir a profundidade do dorso esterno e da altura do om bro .

* - Incluído no vocabulário.

(15)

Fig . 5 - Forma de medir o comprimento da cauda.

CHA'v'E PARA IDENTIFICAÇÃO DE ARTIODACTILOS

1 a. Patas trasiras com 3 dedos . . . 2 1 b. Patas traseiras com 4 dedos . . . 3. 2a. Col :irinho com cor esbrar.quiçada ou

amarelada estendendo-se desde a crina, em cima dos ombros, até a garg:inta . . . Tayassu tajacu. 2b. Sem colarinho esbranquiçado. Com

pêlos brancos nos lados da mandí-bula ... . . .. . ... Tayassu pecarí. 3a . O lado inferior da cauda é preto . As

pernas são pretas na parte de baixo .. . . . Blastocérus díchotomus.

3b. O lado infe r ior da cauda é branco . As pernas não são pretas na parte de baixo . . . 4. 4a. Pêlos na testa em pé

e

arrepi ado

como cerdas de escova. Machos com

chifres espigados e simples, não ra-mificados . . . 5

4b. Pêlos na testa deitados e bem pen-teados da frente para trás, não em pé e arrepiado como cerdas de esco-va. Machos com chifres ramifica-dos . . . 6.

Sa. Os pêlos individu ais no dorso, acin-zentados ou acasta nhados com pon-t os marrons bem claros, fazendo con-traste. A subespécie existente no sul do Rio Amazonas tem uma faixa creme acima de cada olho .... .. . .

. . . Mazama gouazoubír.

Sb. Os pêlos individu ais no dorso intei-ramente averm elh ados. Não tem fai-xa creme acima de cada olho .. . ..

(16)

6a. A barriga

é

mais clara que o dorso,

mas usualmente não é branca. Cau-da uniformemente marrom em cima e branca no lado inferior. Registrado só ao norte do Rio Amazonas

. . . Odocoi/eus virginianus.

6b. Barriga branca. Cauda marrom em cima com a ponta marrom-chocolate ou preta, e branca no lado inferior. Encontrado pertc e adentro das áreas abertas ao longo dos limites sul da Região Amazônica .. .. .. .. .... ... . . . . B/astoceros bezoarcticus .

.

.<

>:

Fi g. 6 - Forma de medi r o comprimento da orelha. Fig . 7 -seira de carn ívoro (acima) e de roedor (embaixo). Forma de medir o comprimento da pata t

ra-Fig . 8 - Forma de medir o comprimento t ot al.

(17)

VOCABULÁRIO

Altura do ombro : A medida entre a superfí-ci.s superior do dorso e a superfície infe-rior da pat2 dianteira. Ver Fig. 4.

Carapaça : Revestimento duro que protege o ~ronco de vários animais, entre eles os tatus.

Comprimento da cabeça e corpo : Comprimen-to Comprimen-total me:ios o comprimenComprimen-to da cauda.

Comprimento da cauda: A medida entre a base da cauda e o fim da última vértebra. Ver Fig. 5 .

Comprimento da orelha: A medida entre o 6ntalhe da orelha e a ponta. Ver Fig 6.

Comprimento da pata traseira : A medida da pata traseira entre a ponta do calcanhar e o fim da unha maior. Ver Fig. 7.

Comprimento total : A medida entre a ponta do nariz e o fim da última vértebra quando o animal é deitado bem reto. Ver Fig. 8.

Coroas dos dentes : Projeções ou elevações em cima dos dentes.

Dente canino : Um dente saliente e pontudo logo após os dentes incisivos. Ver Fig. 9.

Dentes 1nc!sivos: Os dentes dianteiros usa-dos para cortar. Ver Fig. 9.

Distal : Localizado distante do ponto de ori-gem ou fixado.

Extensão maior do cranio : A medida maior do crânio. Ver Fig. 9.

Longitudir.al : Relativa a/ou estendendo-se ao longo do eixo maior de um corpo, ou na direção de frente para trás.

Medial : No meio do corpo.

l\llelanística : Anomalia em que uma concen-tração alt::1 de pigmento escuro ou preto está presente na pelagem de um animal.

Pêlos protetores : Pêlos compridos e grossos que se prolongam além da pelagem fina e curta.

Preênsil : Adaptado para pegar e segurar al-guma coisa, como a cauda de macaco.

Probóscida: Urr. focinho comprido e flexível.

Profundidade dorsoesterno : A medida entre a superfície superior do dorso e a super-fície inferior do peito. Ver Fig. 4.

Chave ...

---~\

Fig . 9 - Crânio de um carn ívoro (aci ma) e de um roe-dor (embaixo) mostrando os dentes.

AGRADECIMENTOS

ti.o

Dr . Fra ncisco Pinheiro (Insti tuto Eva r. dro Chagas, Beiém) pelo esclarecimento

d :.

necessidade de uma chave deste t ipo; como também, somos gratos por seu estímulo, su· gestões e ajuda na tradução. Ao Dr. Fernando Novaes por facilitar o exame dos mamíferos na coleção do Museu Paraense Emíl io Goeldi , Belém, e ajuda na tradução de algumas partes deste manuscrito . Ag radeciment os também são estendidos para t odos aqueles que ofere-ceram sugest ões, ajudaram na t r adução e tes-taram vários rascunhos desta chave; especial-mente os Drs. Air Bar retto, Aluizio Prata.

Ronan Tanus , Olga Villela (Universidade de

(18)

Brasília), Gustavo Fonseca (IBGE, Brasília),

Marcos Guerra (Hospital de Doenças Tropicais . Manaus), Alexandre Unhares e Michael Mifes (Instituto Evandro Chagas, Belém) . O resumo e introdução foram corrigidos por Dr. Achilles Lima, Belém . Dr. Ralph Wetzel (University of Connecticut) cordialmente forneceu informa-ções sobre certas espécies. Wilson Nishizumi ajudou desenhando as figuras.

SUMMARY

A key to the mammals, other than bats and monkeys, believed to be found in the Brazilian Amazon Region is presented. This key uses a minimum number of technical terms, and is intended to be used by per-sons untrained in mammalogy as well as by mammalo-gists. lt includes 107 species: 17 marsupiais, 16 eden-tates , 1 lagomorph, 41 rodents, 2 cetaceans, 20 car-nivores, 2 sirenians, 1 perissodactyl and 7 artiodactyls. lt should be of special use in identifying mammals collected in fauna! surveys and in epidemiological stu-dies.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(Aceito para publicação em 07 / 02/ 81)

Imagem

TABELA  1  - Diferenças  nas  nomenclaturas  entre  a  chave  atual  e  a  de  Pine  (1973)
Fig.  1  - Dentes  de  tatu.
Fig .  3  - A  cauda  do  boto.
Fig.  4  Forma  de  medir  a  profundidade  do  dorso  esterno  e  da  altura  do  om bro
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Referências

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