• Nenhum resultado encontrado

Aspectos clínicos e laboratoriais de meningite piogênica em lactentes.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Aspectos clínicos e laboratoriais de meningite piogênica em lactentes."

Copied!
4
0
0

Texto

(1)

Arq Neuropsiquiat r 2002;60(2-A):281-284

ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS DE

MENINGITE PIOGÊNICA EM LACTENTES

Rita Lucena

1

, Irenio Gomes

1

, Eduardo Cardoso

3

, Julieta Goes

2

, Luciana Nunes

1

,

Adriana Cardoso

1

, Bernardo Rodrigues

1

, Murilo Souza

3

, Marco Antônio Novaes

3

, Ailton Melo

4

RESUM O - Objetivo: descrever as caract eríst icas clínicas e laborat oriais da meningit e piogênica em lact ent es.

Método: informações obtidas a partir do acompanhamento prospectivo dos lactentes com meningite piogênica, admitidos no Hospital Couto M aia no período de março a dezembro de 1997, foram inseridas em um banco de dados e analisadas com auxílio de programas estatísticos. Resultados: meningite piogênica foi mais prevalente em lact ent es com idade ent re 6 meses e 1 ano, sendo o agent e et iológico mais freqüent e o Haemophilus influenzae. A letalidade global foi de 25,9% e, entre os sobreviventes, 39,3% deixaram o hospital apresentando alguma anormalidade compat ível com envolviment o encefálico ao exame neurológico. Conclusão: meningit e piogênica em lact ent es se const it ui em enfermidade com t axa de let alidade elevada, sendo, na maioria dos casos, passível de prevenção. Consideramos de grande relevância a adoção de medidas profilát icas de saúde visando redução da incidência dest a enfermidade.

PALAVRAS-CHAVE: meningit e piogênica, meningit e bact eriana, lact ent es, crianças.

Clinical and laboratorial aspects of acute bacterial meningitis in infants

ABSTRACT - Objective: t o describe clinical and laborat orial charact erist ics of acut e bact erial m eningit is in infants. Method: data from the prospective follow -up of infants w ith acute bacterial meningitis, admitted at the Hospital Couto M aia betw een M arch and December 1997, w ere analyzed w ith specific statistical softw are. Results: acute bacterial meningitis w as more prevalent in infants w ith ages varying from 6 months to 1 year. The most frequent et iologic agent w as Haemophilus influenzae. The global let halit y w as 25.9% and among t he survivors 39.3% left t he hospit al w it h some abnormalit y in t he neurological exam compat ible w it h t he brain involvem ent . Conclusion: acut e bact erial m eningit is in inf ant s is a high let halit y disease t hat in t he majority of cases can be prevented. We consider of great relevance the adoption of health prevention strategies in order to reduce the incidence of this disease.

KEY WORDS: acut e bact erial meningit is, infant s, laborat orial, clinical.

Divisão de Neurologia e Epidemiologia (DINEP) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador BA, Brasil: 1Bolsist as CNPq; 2Bolsist a CAPES; 3Pesquisadores da DINEP; 4Coordenador da DINEP.

Recebido 27 Agost o 2001, recebido na forma final 12 Novembro 2001. Aceit o 20 Novembro 2001.

Dr. Ailton Melo - Avenida Magalhães Neto 735/ 802 - 41820-020 Salvador BA – Brasil. E-mail: asm@ufba.br Apesar dos avanços diagnóst icos e t erapêut icos

ocorridos nos últimos anos, meningite piogênica con-t inua sendo um problem a de saúde pública, sobre-t udo nos países em desenvolvim ensobre-t o1,2. A m aioria

dos estudos realizados mostra maior incidência desta enf erm idade em crianças, principalm ent e nos dois prim eiros anos de vida3. No ent ant o, poucas são as

publicações específ icas dest a f aixa et ária. As ca-suíst icas ref erent es aos lact ent es habit ualm ent e es-t ão diluídas nos eses-t udos m ais abrangenes-t es.

A Bahia, t erceiro maior est ado do Brasil, com po-pulação est imada de 13 milhões de habit ant es (Cen-so Dem ográf ico, 1996), é considerada zona de alt a endem icidade para m uit as doenças inf ect o-cont a-giosas. Em est udos prévios, realizados no Hospit al Cout o M aia, verif icam os que, anualm ent e, são

ad-m it idos aproxiad-m adaad-m ent e 1000 casos de ad-m eningi-t e, dos quais 60% são de eeningi-t iologia baceningi-t eriana e a m aioria ocorre em crianças4.

Assim, com o objet ivo de melhor conhecer os as-pectos clínicos e laboratoriais de meningite piogênica em lact ent es, realizam os o acom panham ent o dos casos ocorridos na Bahia em 1997. Est e é o primeiro est udo descrit ivo com colet a de dados prospect iva e abordando aspect os ref erent es ao envolvim ent o neurológico produzido pela m eningit e piogênica nest a faixa et ária.

MÉTODO

(2)

282 Arq Neuropsiquiat r 2002;60(2-A)

31 de dezem bro de 1997 no Hospit al Cout o M aia, unida-de unida-de ref erência para o t rat am ent o unida-de enf erm idaunida-des in-f ecciosas no est ado da Bahia. Foram incluídos no est udo os indivíduos que preenchiam pelo m enos um dos seguin-t es criseguin-t érios para m eningiseguin-t e piogênica: culseguin-t ura ou colora-ção pelo mét odo de Gram posit ivos no líquido cefalorraqui-diano (LCR) ou celularidade > 1000 cels/mm3 com

predo-m ínio de neut róf ilos no LCR. Forapredo-m excluídos lact ent es com hist ória de m eningit e recorrent e ou pós-t raum át ica ou port adores de t ranst ornos neurológicos prévios.

Anam nese e exam e neurológico padronizado f oram realizados durant e adm issão hospit alar e, a part ir daí, os lact ent es incluídos f oram acom panhados diariam ent e por um a equipe de neurologist as at é o desf echo. Síndrom e do neurônio m ot or superior (SNM S) f oi ident if icada at ra-vés da presença de hiperref lexia prof unda, espast icidade, sinal de Babinski, clônus ou déf icit m ot or; síndrom e ext ra-piramidal foi caract erizada por ocorrência de rigidez plás-t ica ou m ovim enplás-t os involunplás-t ários; e síndrom e cerebelar por at axia, disdiadococinesia, dism et ria ou disart ria. A presença de hipert ensão int racraniana (HIC) f oi det erm i-nada at ravés da det ecção de papiledem a ou aum ent o pro-gressivo de perím et ro cefálico.

As inf orm ações ref erent es aos dados clínicos e labo-rat oriais f oram inseridas em banco de dados e analisadas a part ir de program as est at íst icos (EPI-inf o ver. 6,01b e SPSS ver. 6,1). A est at íst ica descrit iva incluiu média, media-na e desvio padrão. Test e do c2 f oi aplicado para avaliar relação ent re let alidade e f aixa et ária e let alidade e agen-t e eagen-t iológico e enagen-t re f aixa eagen-t ária e agenagen-t e eagen-t iológico. Fo-ram consideradas signif icant es associações com p < 0,05. O projet o f oi aprovado pela com issão de ét ica do Hospit al Cout o M aia.

RESULTADOS

Ent re 1° de m arço e 31 de dezem bro de 1997, f oram adm it idas no Hospit al Cout o M aia 116 crian-ças com idade ent re 28 dias e 2 anos e que preen-chiam pelo m enos um dos crit érios descrit os para meningit e piogênica.

O t em po de doença, def inido com o o int ervalo ent re o primeiro sint oma (febre, vômit o ou crise epi-lépt ica) e o diagnóst ico, f oi < 1 dia em 27,6%, > 1 dia e < 3 dias em 34,5% e superior a 3 dias em 37,9%. Durant e a adm issão hospit alar, sinais clíni-cos ref erent es ao acom et im ent o respirat ório f oram ident if icados em 52,6%. Ot it e m édia f oi observada em 5,2% dos casos e inf ecção bact eriana de pele, em 3,4%. Rash purpúrico ou pet equial foi verificado em 5,2% dos lact ent es.

Os sint om as m ais f reqüent em ent e relat ados f o-ram f ebre, vôm it os, crises epilépt icas e sonolência (Tabela 1). Exam e neurológico anorm al f oi observa-do em 53,4% observa-dos casos à adm issão. As principais anormalidades foram irrit ação meníngea e

diminui-ção do nível de consciência. A Tabela 2 most ra a dis-t ribuição das principais anormalidades encondis-t radas. O est udo hem at ológico revelou anem ia (Hb< 11g%) em 90% dos casos. Cont agem global de leu-cócit os em sangue perif érico > 18.000 / mm3 foi ident ificada em 38,9% e 11,15% apresent avam con-t agem inf erior a 6000/m m3. Em 62,5%, verificamos

desvio para esquerda (razão segment ados/bast one-t es &lone-t; 16). Tom ograf ia com puone-t adorizada de crânio f oi realizada em 15 pacient es. A com plicação m ais f requent e f oi encef alit e (66,7%), seguida de cole-ção subdural (33,3%) at rof ia cort ical (20%) e abs-cesso cerebral (13,3%). Vent riculit e foi det ect ada em 6,7% e hidrocef alia em 4,3% dos exam es.

A dist ribuição dos dados do est udo do líquido cef alorraqueano realizado à adm issão hospit alar é vist o na Tabela 3. Isolam ent o de bact éria at ravés do mét odo de Gram ocorreu em 80,7% e da cult ura do líquor em 69,8%. Em 71,6% dos casos, ocorreu iden-t if icação do ageniden-t e eiden-t iológico aiden-t ravés da culiden-t ura liquórica ou hem ocult ura. Haemophilus influenzae f oi o agent e m ais com um (65,4%), seguido de Neis-Tabela 1. Variáveis demográficas e clínicas em lactentes com meningite piogênica na admissão hospitalar.

Variável N %

Gênero

M asculino 68 58,6

Fem inino 48 41,4

Procedência

Capit al 58 50,0

Int erior 58 50,0

Faixa et ária

< 6 meses 41 35,3

6 – 11 m eses 47 40,5

12 – 24 m eses 28 24,1

Febre 113 97,4

Vôm it o 88 75,9

Crises epilépt icas 40 34,5

Uso prévio de ant ibiót icos 26 22,8

Tempo de doença

< 1 dia 32 27,6

> 1 dia e < 3 dias 40 34,5

> 3 dias 44 37,9

Infecção respirat ória alt a 61 52,6

Ot it e 6 5,2

Infecção de pele 4 3,4

(3)

Arq Neuropsiquiat r 2002;60(2-A) 283

seria meningitidis (13,6%) e Streptococcus pneumo-niae (19,8%). Staphilococcus aureus f oi isolado em apenas um caso.

A Tabela 4 most ra que a prevalência dos t rês prin-cipais agent es f oi sem elhant e at é seis m eses de ida-Tabela 2. Características do exame neurológico identificadas em lactentes com meningite piogênica durante admissão hospitalar.

Variável N %

Exame neurológico

Norm al 54 46,6

Anorm al* 62 53,4

Diminuição do nível da consciência 42 36,2

Sonolência 16 13,8

Rigidez de nuca 84 72,4

Brudzinski 34 29,3

Kernig 11 9,5

Lasègue 4 3,4

Síndrome de irrit ação meníngea 89 76,7 Alt eração de nervos cranianos 10 8,6

Síndrome do NM S* * 32 27,6

Síndrome cerebelar 9 7,8

Síndrome ext rapiramidal 2 1,7

Síndrome de HIC* * * 5 4,3

* excet o irrit ação meníngea; * * neurônio mot or superior; * * * hipert ensão int racraniana.

Tabela 3. Características do líquido cefalorraqueano identificadas em lactentes com meningite piogênica durante admissão hospitalar.

Variável N % M édia ± desvio-padrão M ediana

Glicose (mg%)

< 40 101 87,1 27,4 ± 11,7 20,0

> 40 15 12,9

Prot eínas (mg%)

< 40 4 3,5

> 40 e < 200 35 30,4 318,0 ± 149,0 300,0

> 200 76 66,1

Celularidade (cels/mm3)

< 1.000 18 15,7

> 1.000 e < 5.000 42 36,5 5.413,7 ± 3.973,5 4.650,0

> 5.000 55 47,8

de e que, a part ir daí, ocorreu predom ínio de H. in-fluenzae (p= 0,008). Durant e a int ernação, 79,3% dos lactentes foram submetidos à corticoterapia (de-xam et asona 0,6 m g/kg/dia por 5 dias) e 19,8% ut ili-zaram drogas ant i-epilépt icas.

Em relação ao desfecho, 25,9% evoluíram para o óbit o e, ent re os sobrevivent es, 39,3% deixaram o hospital apresentando alguma anormalidade no exa-m e neurológico sugest iva de dano encef álico. A m aior t axa de let alidade f oi observada nos casos causados por S. pneumoniae (35,3%), seguido de N. meningitidis (18,2%) e H. influenzae (11,1%), com p= 0,06. A let alidade f oi m aior ent re os indivíduos com meningite de etiologia não identificada (45,5%) quando comparada com os de et iologia ident ificada (18,1%), com p= 0,002. Não f oi observada dif eren-ça nas t axas de let alidade ent re as f aixas et árias (p= 0,3).

DISCUSSÃO

Tradicionalment e, a meningit e em lact ent es t em sido considerada enferm idade de m aior dificuldade diagnóst ica pela inespecif icidade dos sint om as clí-nicos no início da doença5. No ent ant o, em nossa

população, verif icam os t axa elevada de rigidez de nuca e de crises epilépt icas. Out ro aspect o int

eres-Tabela 4. Distribuição de faixa etária de acordo com a etiologia em lactentes com meningite piogênica na Bahia.

Idade H. influenzae (%) N. meningitidis (%) S. pneumoniae (%)

< 6 meses 10 (35,7) 7 (25,0) 11 (39,3)

> 6 meses e < 1 ano 29 (76,3) 4 (10,5) 5 (13,2)

> 1 ano 15 (93,7) 0 (0,0) 1 (6,3)

(4)

284 Arq Neuropsiquiat r 2002;60(2-A)

sant e é a alt a f reqüência de sinais de envolvim ent o encef álico durant e a adm issão hospit alar, m ost ran-do que a realização de exame neurológico crit erioso é um a f erram ent a im port ant e no diagnóst ico. Em est udo prévio realizado no m esm o hospit al e inclu-indo indivíduos com idade inf erior a 13 anos, verif i-cam os m aior f reqüência de óbit o ent re os casos de m eningit e piogênica de et iologia ident if icada, ao cont rário do que observam os nest e est udo em lac-t enlac-t es6. Out ro aspect o é a m aior t axa de let alidade

produzida pela N. meningitidis quando com parada com o H. influenzae em indivíduos com idade inf e-rior a dois anos, o que provavelment e most ra o com-port am ent o m ais agressivo do m eningococo nest a faixa et ária.

Em bora o est udo do LCR seja de f ácil execução e baixo cust o, a alt a proporção de indivíduos proce-dent es do int erior do Est ado m ost ra a dif iculdade de acesso a est a ferrament a diagnóst ica em cidades m enores. Considerando a grande área t errit orial do est ado da Bahia, est e é um fat o que pode pot encial-m ent e iencial-m plicar eencial-m at raso do diagnóst ico coencial-m re-percussões negat ivas no prognóst ico global. Infeliz-ment e, a realização de est udos de neuroimagem ain-da est á rest rit a a grupo de maior risco, e a dificulain-da- dificulda-de dificulda-de dificulda-det ecção dificulda-de possíveis com plicações at ravés dest as t écnicas pode t am bém se const it uir em f at or agravant e em nossa população.

Em nosso est udo, verif icam os t axa de let alidade elevada, próxima àquelas verificadas em países afri-canos7,8. Ent re os sobrevivent es, m uit os persist iram

com anorm alidades neurológicas, o que det erm ina maior possibilidade de ocorrência de seqüelas a lon-go prazo. Est es dados são preocupant es, sobret udo porque a maior parte dos casos poderia ter sido evita-da at ravés do uso de vacina conjugaevita-da cont ra o Hae-mophilus influenzae. Nos países em que est a m edi-da foi adot aedi-da, verificou-se redução muit o acent ua-da ua-da incidência de m eningit e, sobret udo nos pri-m eiros cinco anos de vida9-11. Recent em ent e, em

Is-rael, a im plant ação de um program a de vacinação em m assa cont ra Haemophilus influenzae t ipo b m ost rou redução signif icat iva da incidência de do-ença invasiva por est e agent e em crianças12. Nos

úl-t im os anos, úl-t em sido discuúl-t ida a viabilidade de uúl-t ili-zação de vacina conjugada cont ra os t rês principais agent es envolvidos na ocorrência de meningit e pio-gênica em crianças. No ent ant o, o alt o cust o das vacinas conjugadas det erm inará, sem dúvida, um a lim it ação im port ant e para sua ut ilização em países pobres13. Assim , os nossos dados nos alert am sobre

a necessidade prem ent e da im plant ação de progra-m a de saúde colet iva, coprogra-m vacinação eprogra-m progra-m assa da população de m aior risco, para reduzir a m ort alida-de e a let alidaalida-de por m eningit e piogênica na Bahia.

REFERÊNCIAS

1. Akpede GO. Presentation and outcome of sporadic acute bacterial meningitis in children in the African meningitis belt: recent experience from northern Nigeria highlighting emergen factors in outcome. West Afr J Med 1995;14:217-226.

2. Hussey G, Schaaf H, Hanslo D, et al. Epidemiology of post-neonatal bac-terial meningitis in Cape-Town children. S Afr Med J 1997;87:51-56. 3. Bhat BV, Verma IC, Puri RK, Srinivasan S, Nalini P. A profile of pyogenic

meningitis in children. J Indian Med Assoc 1991;89:224-227. 4. Lucena R, Gomes I, Ferreira A, et al. Características clínicas e

laboratoriais de meningites piogênicas em crianças. Arq Neuropsiquiatr 1996;54:571-576.

5. Akpede GO, Abiodun PO, Ambe JP, Jacob DD. Presenting features of bac-terial meningitis in young infants. Ann Trop Paediatr 1994;14:245-252. 6. Gomes I, Melo A, Lucena R, et al. Prognosis of bacterial meningitis in

children. Arq Neuropsiquiatr 1996;54:407-411.

7. Moyen G, Mbika-Cardorelle A. Bacterial meningitis in infants and chil-dren at the Brazzaville University Hospital. Arch Pediatr 1999;6:108-109. 8. Campagne G, Schuchat A, Djibo S, Ouss’eini A, Ciss’e L, Chippaux JP.

Epidemiology of bacterial meningitis in Niamey, Niger, 1981-1996. Bull WHO 1999;77:499-508.

9. Novakova E, Gessner BD, Olear V. Incidence of Haemophilus influenzae

type b meningitis among children less then 5 years of age in Slovakia. Eur J Clin Microbiol Infect Dis 1999;18:409-413.

10. Urwin G, Yuan MF, Feldman RA. Prospective study of bacterial meningitis in North East Thames region, 1991-3, during introduction of Haemophilus influenzae vaccine. BMJ 1994;309:1412-1414.

11. Mulholland EK, Hoestermann A, Suara RO, et al. Haemophilus influenzae

type b meningitis after three doses of vaccine (letter). Lancet 1994, 343:794.

12. Dagan R, Fraser D, Roitman M et al. Effectiveness of a nationwide infant immunization program against Haemophilus influenzae type b. Vaccine 1999;17:134-141.

Referências

Documentos relacionados

(grifos nossos). b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é

(poliaminas ou resinas de poliamida ou epicloridrina), ácidos maléico, lático, fórmico, cítrico e seus sais alcalinos, ácidos. graxos saturados e insaturados de cadeia longa de

Segundo Éric Laurent, a psicose ordinária se caracteriza pela não resposta aos significantes-mestres tradicionais, manifestando o fim do poder do Nome-do-Pai como

A partir de debates sobre o assunto e da pesquisa realizada com 520 pessoas, entre empresários, executivos, acadêmicos e presidentes de associações nacionais, setoriais e

O coordenador apresenta casos com patologias variadas onde o tratamento proposto é a infiltração – 2 minutos / após dis- cute-se com os experts por 10 minutos: em quais doenças

para evitar possíveis acidentes e o espalhamento desses óleos no chão ou na bancada de trabalho.. Após a remoção, devem ser revistos pelo setor de manutenção

Texto a partir do romance de Jonathan Swift Encenação e adaptação de Teresa Gafeira Produção da Companhia de Teatro de Almada. Alguém chamado Gulliver conta as suas aventuras:

José Amado Mendes Miguel Figueira de Faria Pedro