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Fidelidade à área e padrão de associação em Sotalia guianensis, baseado na técnica de foto-identificação

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FIDELIDADE À ÁREA E PADRÃO DE ASSOCIAÇÃO EM SOTALIA GUIANENSIS, BASEADO NA TÉCNICA DE FOTO-IDENTIFICAÇÃO

Dissertação apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Mestre do Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia.

(3)

FIDELIDADE À ÁREA E PADRÃO DE ASSOCIAÇÃO EM SOTALIA GUIANENSIS, BASEADO NA TÉCNICA DE FOTO-IDENTIFICAÇÃO

Dissertação apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Mestre do Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia.

Orientadora: Prof.ª Maria Emília Yamamoto (emiliayamamoto@gmail.com).

(4)

Ananias, Sandra Mara de Araújo.

Fidelidade à área e padrão de associação em Sotalia guianensis,

baseado na técnica de foto-identificação / Sandra Mara de Araújo Ananias. – Natal, RN, 2006.

37 f.

Orientadora: Maria Emília Yamamoto.

Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Biociências. Programa de Pós-graduação em Psicobiologia.

1. Sotalia guianensis – Dissertação. 2. Foto-identificação –

Dissertação. 3. Padrão de associação – Dissertação. 4. Pipa (RN) – Dissertação. I. Yamamoto, Maria Emília. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.

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“No fundo do meu poço, tem molas.”

(7)

AGRADECIMENTOS

(8)

RESUMO

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ABSTRACT

The behavioral patterns follow to environmental changes, including area fidelity and individuals association patterns. Several techniques are used to record these behavioral patterns and the photo-identification has been suggested as a proper tool because of its various advantages. Based on this technique, this research verified, between August of 2005 and January of 2006, area fidelity and association patterns of Sotalia guianensis, at Distrito de Pipa’s bays, Rio Grande do Norte State south coast. Besides, we measured the association patterns by using the Jaccard index or “Half-Weight Index” (HWI). According the observation, 22 individuals were not resighted, 11 were resighted, and 36 new individuals were recorded. Nowadays, 69 individuals are cataloged. The residency rate indicated heterogeneity on studied area permanence and the association patterns between photo-identified seem to be context-specific. In addiction, the comparison of associations between two different age classes showed some individuals more frequently interacting with immature individuals. We also observed fluidity on association patterns among our individuals. We suggest that S.

(10)

SUMÁRIO

EPÍGRAFE...iv

AGRADECIMENTOS...v

RESUMO...vi

ABSTRACT...vii

LISTA DE ILUSTRAÇÕES...ix

1 1.. INTRODUÇÃO...1

2 2.. OBJETIVOS...7

3 3.. MATERIAIS E MÉTODO...8

4 4.. RESULTADOS E DISCUSSÃO...18

5 5.. CONCLUSÕES...29

6 6.. REFERÊNCIAS...30

(11)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Foto de satélite da área de estudo com respectivos limites da REFAUTS. Em vermelho, Zona de Uso Restrito. ...8

Figura 2 - Foto aérea da ligação direta da Laguna de Guaraíras com o mar (Foto: R. Matos)...9

Figura 3 - Espécime de boto cinza, Sotalia guianensis (Foto: P. I. A. P. Medeiros). ...10

Figura 4 - Mapa geral da distribuição para Sotalia guianensis. Adaptado de Nascimento (2002). ...11

Figura 5 - Barcos de turismo utilizados para obtenção dos dados utilizados neste estudo (Fonte: S. M. A. Ananias). ...12

Figura 6 - Desenho esquemático do percurso realizado pelas embarcações de turismo, traçado sobre uma foto aérea da região de estudo (Foto: R. Matos)...13

Figura 7 - Exemplo de espécimes de S. guianensis formando grupo coeso (Fonte: S. M. A. Ananias)...14

Figura 8 - Exemplo de subgrupos próximos de S. guianensis (Fonte: S. M. A. Ananias)...14

Figura 9 - Exemplos de fotografias obtidas e suas respectivas categorias: (A) excelente, (B) boa, (C) baixa e (D) comportamento (Fonte: S. M. A. Ananias). ...15

Figura 10 - Contorno da nadadeira dorsal do animal foto-identificado S60, obtido através do programa computacional CorelDRAW Graphics Suite 12 (Fonte: S. M. A. Ananias). ...16

Figura 11 - Freqüência absoluta de avistagem dos indivíduos foto-identificados considerados residentes ao longo do período de estudo. ...23

Figura 12 - Permanência temporal dos indivíduos foto-identificados considerados residentes durante o período de estudo. ...24

(12)

Tabela II - Total de indivíduos por número de avistagem ao longo do período de observação deste estudo. Os indivíduos que aparecem em negrito foram identificados em estudos anteriores e os restantes neste (ver nota). ...20

Tabela III - Índice de associação (Jaccard), freqüências observada e esperada para as possíveis díades durante o período de observação deste estudo. Os indivíduos adultos são representados por “A” e os imaturos por “I”..23

Tabela IV - Índice de associação (Jaccard) encontrado para os indivíduos foto-identificados (ID). ...27

Tabela V - Índice de associação (Jaccard) calculado, individualmente, entre L3 e S20 e entre estes e as diferentes faixas etárias. Os indivíduos adultos são representados por “A”, imaturos por “I” e a díade adulto/imaturo por “AI”. ...28

ANEXO A

(13)

1. INTRODUÇÃO

Sabemos que os organismos não se adaptam passivamente. Eles modificam e regulam ativamente o ambiente físico, dentro de limites impostos pelas leis naturais que determinam a transformação de energia e a ciclagem de materiais. A interação entre os sistemas genéticos e o ambiente determina o curso da seleção natural e, portanto, não apenas a forma como os organismos otimizam a sua sobrevivência, mas também a maneira pela qual os ecossistemas se modificaram e estão se modificando ao longo do tempo evolutivo (Odum, 1988).

Mesmo quando a comunidade e o ecossistema parecem não mudar, a densidade, a natalidade, a mortalidade, o potencial biótico (ou potencial reprodutivo), a dispersão, a sobrevivência, a estrutura etária, a taxa de crescimento e outros atributos das populações componentes geralmente flutuam à medida que as espécies se ajustam às forças físicas e umas às outras (Odum, 1988). Dessa forma, pode-se afirmar que as populações apresentam um comportamento dinâmico, mudando continuamente no tempo e no espaço (Ricklefs, 2003), e que essas mudanças podem fornecer um retrato das interações comunidade-ecossistema.

Dessa maneira, observar na íntegra a riqueza do repertório comportamental de uma espécie e entender as condições às quais cada atividade está adaptada, pode: (a) revelar aspectos do seu comportamento que não se conheceria de outra maneira e (b) proporcionar a compreensão de como um determinado comportamento do animal está adaptado ao ambiente em que vive (Martin Bateson, 1993).

No entanto, a estimativa de parâmetros populacionais a partir do estudo do comportamento pode sofrer variações entre as espécies em função, sobretudo, da complexidade de seu repertório comportamental. Em mamíferos, por exemplo, grandes problemas para a estimativa de parâmetros populacionais têm sido apontados, atribuídos especialmente à complexidade comportamental desta classe (Fernandez, 1995). Outra limitação para a investigação da estimativa populacional é o estudo do comportamento em ambiente natural.

(14)

dependendo este balanço, da espécie a ser estudada e das condições na qual esta vive (Martin Bateson, 1993). Estudos com cetáceos caracterizam-se como exemplos dessa dificuldade, pois segundo Lodi (2002), na maioria dos representantes dessa ordem não há dimorfismo sexual e durante a respiração, esses mamíferos vêm à tona por curtos intervalos de tempo, expondo apenas cerca de um terço da superfície corporal, passando a maior parte do tempo submerso.

Devido às dificuldades acima citadas, a obtenção dos dados ecológicos para esses animais torna-se um processo lento. No entanto, deve-se destacar a identificação dos indivíduos como um aspecto chave para o estudo de estimativas populacionais. Esse processo garante que cada animal seja contado uma única vez, permitindo que se evite a recontagem de um animal, o que pode ocasionar uma superestimação da população a ser estudada.

Embora nas décadas de 50 e 60, marcas artificiais tenham sido consideradas como pré-requisito para pesquisas enfocando o comportamento, o aumento no número de estudos de longo prazo de animais de vida livre, tem mostrado que vertebrados podem usualmente ser identificados por marcas naturais, fazendo da identificação individual a principal ferramenta das pesquisas de campo (Würsig & Jefferson, 1990).

Diversas técnicas alternativas de amostragem têm sido utilizadas. Para grandes felinos, por exemplo, é comum a tentativa de identificação de indivíduos através de particularidades das pegadas deixadas em determinada área (e.g. Miller, 2001). Outra abordagem é a obtenção de estimativas baseando-se em contagens de pilhas de fezes, entretanto essa técnica é pouco consistente, uma vez que o grau de incerteza é bastante elevado (Tomas & Miranda, 2004). Métodos cada vez mais sofisticados e valiosos têm sido desenvolvidos, resolvendo vários problemas quanto à amostragem para a estimativa, entre eles destacam-se: (a) a radiotelemetria, (b) os marcadores moleculares e (c) o armadilhamento fotográfico (Fernandez, 1995; Tomas & Miranda, 2004).

(15)

ferramenta que pode trazer várias informações sobre diversas populações a serem estudadas (Acuña, 2002).

1.1. FOTO-IDENTIFICAÇÃO

Essa técnica se baseia na identificação e reconhecimento individuais, de baleias e golfinhos, usando fotografias de marcas naturais (Whitehead, Christal & Tyack, 2000), sendo recomendáveis somente marcas naturais que se mantêm reconhecíveis ao longo do período de estudo e que são individualmente distintas (Würsig & Jefferson, 1990).

A técnica de foto-identificação foi desenvolvida para a utilização em estudos com cetáceos na década de 70, quando as primeiras pesquisas descreveram a ocorrência de entalhes (obtidos naturalmente) na nadadeira dorsal de golfinhos nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus), auxiliando na identificação individual desses animais (Würsig & Würsig, 1977). Segundo Santos (1999), desde o final da década de 80 a foto-identificação passou a ser aplicada para o melhor conhecimento dos cetáceos no Brasil, sendo alvo de diversos estudos ecológicos que se utilizam dessa técnica. Somente a partir dos anos 90, começaram a se estabelecer bancos de dados que se utilizavam dessa ferramenta, possibilitando a realização de estudos de longo prazo (Whiteheadet al., 2000).

Nos últimos anos, o uso da foto-identificação por cetólogos tem apresentado inúmeras vantagens em relação à utilização de marcas artificiais, pois é uma técnica que pode ser usada como captura-recaptura que vem auxiliando os estudos de cetáceos em seu ambiente natural, sem interferir de forma invasiva na vida desses animais (Würsig & Jefferson, 1990).

A aplicabilidade da foto-identificação para estudos com Sotalia guianensis foi descrita por Flores (1999), e posteriormente aplicada por vários pesquisadores, apesar das dificuldades inerentes ao comportamento, pequeno porte e dimorfismo sexual não evidente dessa espécie.

(16)

biológico. No entanto, essas características são de interesse e relevância consideráveis, principalmente porque variações biologicamente significativas ocorrem muito freqüentemente e são essenciais na identificação individual.

Dessa maneira, o reconhecimento de indivíduos pode ser utilizado como subsídio para uma grande variedade de informações da história natural da espécie. Talvez o uso mais comum das técnicas de identificação para cetáceos tenha sido para composição de grupo e fidelidade de certos animais ao grupo. Porém, técnicas de captura-recaptura podem ser aplicadas para se obter uma estimativa do tamanho populacional (Würsig & Jefferson, 1990).

Embora a espécie apresente uma ampla distribuição, o conhecimento sobre diversos aspectos relacionados à dinâmica populacional de S. guianensis ainda é escasso (Santos, 1999).

1.2. ESTRUTURASOCIAL

O comportamento social inclui todos os tipos de interações entre co-específicos, da cooperação ao antagonismo. Cada interação exige que o indivíduo perceba o comportamento dos outros e dê as respostas apropriadas. A seleção imposta pelas interações com membros familiares e com indivíduos não aparentados numa população proporciona a base para a modificação evolutiva do comportamento social (Ricklefs, 2003).

(17)

Ainda assim, muitos estudos têm mostrado que animais que vivem em grupo obtêm benefícios através (1) do efeito diluição, com a diminuição do risco de ser capturado; (2) da detecção precoce do perigo; (3) da repulsão do inimigo de forma mais eficiente; (4) da manutenção da temperatura corporal, quando os animais são pequenos, e ainda (5) da facilitação social (Alcock, 2001).

Alterações intra-específicas de padrões sociais, tais como associações, estabilidade e composição de grupo e estratégias reprodutivas têm sido interpretadas como uma representação de respostas adaptativas a variações de parâmetros ambientais (Quintana-Rizzo & Wells, 2001). Claramente, o ambiente social e familiar de um indivíduo, junto com suas relações com membros do sexo oposto, impõe uma forte seleção sobre o comportamento e, indiretamente, sobre a história de vida e as relações ecológicas (Ricklefs, 2003).

Assim como os elefantes e a maioria dos primatas, muitos odontocetos (cetáceos com dentes) levam uma vida social complexa (Connor, Mann, Tyack & Whitehead, 1998). Desde a década de 70, pesquisas com o objetivo de entender a organização social em cetáceos (e.g. Würsig, 1978) vem sendo realizadas. Estudos com golfinhos nariz-de-garrafa, Tursiops truncatus, constataram que as associações são complexas em virtude dos padrões de movimento encontrados, como migração e residência (Quintana-Rizzo & Wells, 2001). Já para golfinhos de Hector,

Cephalorhynchus hectori, os padrões de associação foram caracterizados como

fluidos, com duração de não mais do que poucos dias (Bräger, 1999; Slooten, Dawson & Whitehead, 1993).

(18)

Dessa forma, a reavistagem de indivíduos a fim de avaliar os padrões de associação compreende uma ferramenta importante para o entendimento de mudanças na organização social de uma população (Quintana-Rizzo & Wells, 2001).

Índices de associação foram primeiramente desenvolvidos para descrever espécies que co-habitavam um mesmo ambiente ou nicho ecológico, mas recentemente e de modo crescente, têm sido utilizados para medir o grau de associação entre indivíduos, especialmente entre vertebrados sociais (Bejder, Fletchert & Bräger, 1998). Esses índices também vêm sendo largamente utilizados em pesquisas referentes à estrutura social de cetáceos (e.g. Bejder, Fletchert & Bräger, 1998; Sartorio, 2005; Whitehead, 1997).

(19)

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVOGERAL

Verificar a fidelidade à área e o padrão de associação apresentados por indivíduos da espécie Sotalia guianensis, nas enseadas pertencentes ao Distrito de Pipa, litoral sul do Estado do Rio Grande do Norte.

2.2. OBJETIVOSESPECÍFICOS

2.2.1. Avaliar a fidelidade dos animais reconhecidos, que utilizam a área de estudo, através da técnica de captura-recaptura por foto-identificação.

2.2.2. Especificar o padrão de associação utilizado pelos animais individualmente distintos durante o período de estudo.

(20)

3. MATERIAL E MÉTODO

3.1. ÁREA DE ESTUDO

A área de estudo compreende as Enseadas do Curral e do Madeiro e adjacências, no litoral sul do Estado do Rio Grande do Norte, distrito de Pipa, pertencente ao município de Tibau do Sul, distando 85km da capital Natal. Encontra-se inEncontra-serida na Zona de Uso Restrito da ReEncontra-serva de Fauna Costeira de Tibau do Sul (REFAUTS) (Fig.1).

(21)

Apresenta uma topografia subaquática com declive suave e extenso, constituída por fundo arenoso com a presença de poucas rochas (Link, 2000). Além disso, é um ambiente bastante influenciado pelo complexo lagunar Guaraíras situado em Tibau do Sul, medindo 7km de comprimento e largura variando entre 1,4 e 2km; caracterizado pela alternância entre lagoa e laguna, com esta última, recebendo grande influência marinha, pois tem ampla comunicação com o mar (Sartorio, 2005) (Fig. 2).

Figura 2 – Foto aérea da ligação direta da Laguna de Guaraíras com o mar (Foto: R. Matos).

3.2. OBJETO DE ESTUDO

Sotalia guianensis (Cunha et al., 2005), popularmente denominado boto-cinza

(22)

Figura 3 – Espécime de boto-cinza, Sotalia guianensis(Foto: P. I. A. P. Medeiros).

Em geral, os odontocetos não realizam migrações extensas e regulares, como observada na maioria dos misticetos (baleias verdadeiras). Seus deslocamentos estão relacionados a movimentos de aproximação e distanciamento da linha da costa, podendo variar sazonalmente, em função da temperatura da água, dispersão e densidade espacial e temporal de recursos disponíveis (di Beneditto, Ramos Lima, 2001). Portanto, a espécie em questão, que pode ser encontrada regularmente freqüentando certas praias e baías ao longo de todo o litoral brasileiro, tem sido estudada em diferentes ecossistemas (Hetzel & Lodi, 1993).

A Enseada de Barra de Tabatinga no município de Nísia Floresta, e as Enseadas do Madeiro e do Curral no município de Tibau do Sul são as principais áreas de concentração de S. guianensis no litoral sul do Estado do Rio Grande do Norte, onde indivíduos dessa espécie podem ser observados durante todo o ano (Link, 2000). Corroborando com a referida autora, Sartorio (2005) verificou, ainda, a utilização do complexo lagunar Guaraíras pela espécie objeto deste estudo.

(23)

em estudos anteriores (e.g. Geise, 1989) e ao contrário do que proposto por Hetzel & Lodi (1993).

(24)

3.3. COLETA DOS DADOS

3.3.1 EQUIPAMENTOS

Para a realização da foto-identificação, foram utilizados filmes SUPERIA 400 ASA em uma câmera fotográfica reflex com lente zoom de 80 a 300mm, variando a velocidade do obturador entre 1/1000s e 1/4000s. Para o registro do número de grupos, número de indivíduos por grupo, faixas etárias e tipos de associação que ocorriam entre os indivíduos, foi utilizado um mini-gravador portátil.

3.3.2. PROCEDIMENTOS

As observações e fotos foram obtidas a partir de barcos de turismo, que transitam entre as enseadas do Curral e do Madeiro e áreas adjacentes, sempre próximos da costa (Figs. 5 e 6), entre os meses de Agosto/2005 e Janeiro/2006.

Figura 5– Barcos de turismo utilizados para obtenção dos dados utilizados neste estudo (Foto: S. M. A. Ananias).

(25)

Figura 6– Desenho esquemático do percurso realizado pelas embarcações de turismo, traçado sobre uma foto aérea da região de estudo (Foto: R. Matos, Adaptação: M. Gondim). Indica o início e o término do percurso.

As seguintes categorias foram definidas e adotadas:

ƒ Grupo de animais: todos os animais que estivessem utilizando ao mesmo tempo uma mesma área (dentro ou fora das enseadas).

ƒ Faixas etárias: adultos

imaturos: animais com no máximo 2/3 do tamanho do adulto. ƒ Critérios de associação:

- coesos: indivíduos que permaneciam a menos de um metro de distância uns dos outros, participando da mesma atividade comportamental e, por vezes, emergindo sincronicamente (Fig. 7).

(26)

Figura 7 – Exemplo de espécimes de S. guianensis formando grupo coeso (Foto: S. M. A. Ananias).

Figura 8 – Exemplo de subgrupos próximos de S. guianensis(Foto: S. M. A. Ananias).

3.3.2.1. ANÁLISE DAS FOTOGRAFIAS

(27)

adequadas para evidenciar a presença de qualquer marca permanente; (c) baixa qualidade – fotos que não permitiram a identificação de quaisquer tipos de marca, nem o contorno da nadadeira dorsal; e (d) comportamentos – fotos que registraram comportamentos diversos, mas que não possibilitavam a identificação de quaisquer tipos de marca, nem o contorno da nadadeira dorsal (Fig. 9).

(B) (A)

(C) (D)

Figura 9– Exemplos de fotografias obtidas e suas respectivas categorias: (A) excelente, (B) boa, (C) baixa e (D) comportamento (Fotos: S. M. A. Ananias).

(28)

Figura 10– Contorno da nadadeira dorsal do animal foto-identificado S60, obtido através do programa computacional CorelDRAW Graphics Suite 12 (Foto: S. M

.3.2.2. TAXA DE RESIDÊNCIA

Seguindo procedimento utilizado em pesquisas atuais que abordam padrões de residên

axa de residência = número de meses em que o animal foi foto-identificado x 100

.3.2.3. PADRÕES DE ASSOCIAÇÃO

Utilizou-se o índice de similaridade de Jaccard ou “Half-Weight Index” (HWI) para cal

diferentes faixas etárias anteriormente definidas.

. A. Ananias).

3

cia (e.g. Rossi-Santos, Wedekin e Monteiro-Filho, 2006; Hardt, Cremer, Simões-Lopes e Tonello-Júnior, 2006), no presente estudo as taxas de residência foram analisadas considerando-se a presença e ausência temporal dos indivíduos identificados na área de estudo; e calculada a partir da equação abaixo:

T

número total de meses

3

(29)

O índice de similaridade de Jaccard é calculado pela equação:

HWIij: aij

aij + bix + cjy

onde: aij é o número de perío os quais i e j são avistados

ntos; bix é o número de episódios nos quais i é avistado associado com quaisquer

e 0, menor a associação entre os anim

.3.2.3. ANÁLISEESTATÍSTICA

não paramétrico qui-quadrado (Ȥ2) para investigar

ossíveis diferenças nas associações predominantes dos indivíduos foto-identificados dos observados durante

ju

outros indivíduos (x), menos j; e, cjy é o número de observações nas quais j é avistado

associado com quaisquer outros indivíduos (y), menos i.

Este método determina valores que variam de 0 e 1, dependendo da proximidade entre os indivíduos: quanto mais próximo d

ais; e quanto mais próximo de 1, maior essa associação.

3

Aplicou-se o teste estatístico p

(30)

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

.1. FOTO-IDENTIFICAÇÃO

abalho inédito na região de Pipa e utilizando-se da técnica e foto-identificação, iniciou a composição de um catálogo dos botos avistados, no qual fo

dividualmente distint

5 dias de observação, totalizando 88 saíd

boa qualidade), perfazendo um total de 31,89% de aprove

nte a cada mês do período de estudo, com respectivas

Período/2005 Qualidade das Fotografias obtidas Total de Fotografias

4

Link (2000), em um tr d

i possível o registro de 18 indivíduos, baseando-se principalmente em marcas nas nadadeiras dorsais dos mesmos. Continuamente à conclusão desse trabalho, a autora ainda pôde reconhecer mais 9 animais, na mesma região, até o ano de 2002, totalizando 27 animais (L. O. Link, comunicação pessoal, 15/03/2002).

Dando prosseguimento a essa pesquisa, Ananias (2004) fez uma releitura do catálogo iniciado pela autora acima citada, totalizando 18 animais in

os; acrescentando-se ainda 16 novos registros.

Durante o período deste estudo, que compreendeu 6 meses de esforço, entre Agosto de 2005 e Janeiro de 2006, foram realizados 5

as de barco, em média 1,6 saídas ao dia; sendo possível contabilizar um total de 509 avistagens, entre animais identificados e não-identificados, com uma média de 5,78 indivíduos por saída.

Além disso, pôde-se obter um total de 279 fotografias. Dessas, 89 foram analisadas (excelente e

itamento da amostra (Tabela I).

Tabela I – Aproveitamento fotográfico refere qualidades das fotografias obtidas.

excelente boa baixa comportamentos

Agosto 18 41 14 73

Setembro 3

utubro

13 50 17

ro

83 3

O 3 13 15 3 4

Novemb 10 13 1 24

Dezembro 7 20 21 13 61

Janeiro

1

2 2 4

Total 3 76 142 48 279

(31)

Comparando-se o núm obtida cada mês de observação, odemos verificar que nos dois primeiros meses, houve a aquisição de uma maior quantidade de fotos de baixa qualidade (ver dados em negrito na Tabela I). Isso pode ser explicado devido ao aumento na incidência de ventos na região, que vai de meados de Julho até meados de Outubro, fazendo com que o mar fique com ondas maiores, comprometendo a estabilidade da embarcação e do pesquisador, dificultando a avistagem dos animais e a obtenção de melhores registros fotográficos.

Entretanto, esse elevado número de fotos de baixa qualidade não implicou, de uma forma geral, em um baixo índice de reconhecimento dos animais já inseridos no catálogo de foto-identificação, ou a identificação de novos espécimes.

Do mesmo modo que foi realizado por Ananias (2004), para que fossem acrescentados novos indivíduos ao catálogo, as imagens obtidas durante a coleta de dados do presente estudo foram comparadas tanto com os dados de Link (2000), como com os de Ananias (2004); verificando-se, assim, a presença de um falso positivo inserido no catálogo. Além disso, com a inserção dos novos registros, optou-se por modificar a nomenclatura dos indivíduos reconhecidos pela última pesquisadora – de “I” para “S” – para: (a) não confundir o código do animal com qualquer faixa etária e, (b) identificar somente através da inicial do espécime foto-identificado, qual pesquisador teria feito esse registro.

Dessa maneira, a partir da aplicação da técnica de foto-identificação, foram diferenciados 69 indivíduos, acrescentando ao catálogo 36 novos registros (Anexo A).

Do total dos indivíduos foto-identificados, 22 animais não foram avistados durante o período de estudo; 35 foram vistos uma única vez; 6 indivíduos em duas vezes; 2 por três vezes; 1 em quatro vezes e 1 em cinco diferentes vezes. Freqüências de avistagem maiores que cinco foram observadas apenas para 2 indivíduos, com 29 ocasiões para L3 e 11 para S20 (Tabela II).

Apesar de diversos estudos utilizarem o formato da nadadeira dorsal, o padrão de coloração e cicatrizes ao longo do dorso do animal (e.g. Flores, 1999; Pizzorno, 1999; Santos, 1999), no presente trabalho, o principal tipo de marca usado para diferenciar os indivíduos foi o contorno da nadadeira dorsal, que na maioria dos casos apresentava cortes. Além disso, como era de fácil percepção a diferença entre as

(32)

marcas

Tabela II – Total de indivíduos por número de avistagem ao longo do período de observação deste encontradas nos animais, não foi necessária a aplicação da equação da razão da nadadeira dorsal sugerida por Defran, Schultz e Weller (1990).

estudo. Os indivíduos que aparecem em negrito foram identificados em estudos anteriores e os restantes neste (ver nota).

Nº. de

Avistagens IndivíduosTotal de Indivíduos Identificados 0 22 L4, L5, L6, L7, L8, L9, L10, L14, L15, L16, L17

S23, S26, S27, S28, S29, S30, S31, S32 , S19, S21, S22,

1

2

35 L1, L11, L12, S24, S25, S35, S37, S38, S39, S40, S41, S42, S44, S45, S46, S47, S50, S51, S52, S53, S54, S55, S56, S57, S58, S59, S60, S61, S62, S63, S64, S65, S66, S67, S69

6 L13, L18, S33, S36, S43, S68

3 2 S48, S49

4 1 L2

• 5 3 L3, S20, S34

Nota: Os indivíduos em negrito foram foto-identificados e catalogados em estudos anteriores, por Link (2000; identificados por um L antes do número) e Ananias (2004; identificados por um S antes do número).

Constatou-se neste trabalho a presença de espécimes de S. guianensis durante todos os dias de observação. Durante o período de pesquisa, 50,72% dos indivíduos foto-identificados foram avistados uma única

identificados de

mesma área de estudo, durante nove meses.

ero de animais catalogados, ainda assim a quantidade de indiví

obtida por Link (2000). É interessante pontuar que do grupo dos animais reavistados

lagunar de Cananéia/SP; e, Flores (1999) que verificou 86% de reavistagem na Baía vez. Já para a reavistagem, esse valor alcançou 17,39% (n=12) do total. Link (2000) obteve para 18 espécimes

foto-S. guianensis, 74% (n=13) de reavistagem realizando observações na

A diferença entre os percentuais de reavistagem alcançado no presente trabalho e o obtido por Link (2000), ocorreu em função do aumento na obtenção de novos registros. Considerando-se que há um maior núm

duos reavistados observada neste estudo é similar àquela

nessa pesquisa, sete deles foram registrados em ambos os estudos, correspondendo a um indicativo de fidelidade à área.

(33)

Norte/SC; os altos índices de reavistagem de botos cinza encontrados podem ter sido obtidos em virtude do ambiente ser mais protegido nessas diferentes regiões.

Ainda assim, verificou-se que sete dos animais foto-identificados nesse estudo

animais que não foram avistados, nem

f s, e capturados, não estavam utilizando a área.

nias (20 basea indivíduos foto-ide ficado nos quais os animais foram

entre 1 e 2 meses; ocasionais, de 3 a 5 meses; freqüentes, de 6 a 7 meses; e comuns,

reavistados por 8 ou mais me ação, adaptou os padrões de

resid ia proposto por Z 002), a saber: (1) residentes, aqueles indivíduos que estavam inseridos nas categorias acima citadas de comuns e freqüentes; (2) residentes sazonais, aqueles classificados como ocasionais; e, (3) transientes, para os

tanto, para que fosse possível a utilização desses parâmetros temporais, seria necessário um período mínimo de oito meses de acompanhamento dos animais individualm

Dessa maneira, o tempo de permanência calculado para os animais que de observação foi: 33% para L18 e S68; 50% para S49; 67% para L2 e S20; 83% para S34; e 100% para L3.

identificados apresentaram valores baixos (16,67%) para esse índice. Ao contrário do itonga, litoral norte de Santa utilizaram a área por pelo menos dois meses do período de observação (Figs. 11 e 12). Contudo, isso não significa que aqueles

otografado ntre os meses que foram

Ana 04) ndo-se em Quintana-Rizzo & Wells (2001), classificou os nti s de acordo com o número de meses do período de estudo reavistados, sendo considerados: raros, aqueles reavistados

ses. A partir dessa categoriz

ênc s olman (2

que foram incluídos na categoria raros ou não foram novamente avistados. Entre

ente distintos. Em virtude do tempo de coleta de dados, optou-se pelo método utilizado por Rossi-Santos, Wedekin e Monteiro-Filho (2006) e Hardt et al. (2006), no qual os autores analisaram as taxas de residência através da divisão do número de reavistagens pelo número de meses de esforço, multiplicando-se por cem.

utilizaram a área de estudo com base no intervalo total

Como observado por Rossi-Santos, Wedekin e Monteiro-Filho (2006), na região do estuário do Rio Caravelas, no Estado da Bahia, as taxas de residência alcançadas para os animais amostrados na região de Pipa também demonstraram heterogeneidade de permanência, visto que cerca de 50,72% dos animais

(34)

Catarina, utilizando o mesmo método de análise, cuja parcela da amostra considerada residente foi de 37,2%.

Apesar de terem sido encontrados baixos valores referentes à permanência dos animais foto-identificados na área de estudo, o Projeto Pequenos Cetáceos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a partir da foto-identificação do indivíduo L3 em Agosto de 1999 por Link (2000), vem obtendo dados relevantes que podem melhores resulta o durant ntre o barco

marinha concentra-se perto do litoral, onde as condições são mais favoráveis devido ao contribuir para a construção da história natural desse espécime, em virtude do mesmo ser continuamente acompanhado nas enseadas da região de Pipa, município de Tibau do Sul (Ananias, 2004; Jesus, 2004; Nascimento, 2002; Spinelli, 2004), bem como na enseada formada na praia de Barra de Tabatinga, município de Nísia Floresta, distantes 20 km (Gondim, 2004).

Os baixos índices de reavistagens dos animais suscitam questões acerca das limitações metodológicas durante a obtenção dos dados, bem como a respeito do ambiente utilizado pelos animais objeto desse estudo.

Muitos obstáculos devem ser superados para que se obtenham

dos com a utilização da técnica de foto-identificação a partir de embarcações turísticas. No presente trabalho, verificou-se a interferência de banhistas advindos da praia, bem como, os que estavam presentes nas embarcações turísticas e que, na parada para o banho, freqüentemente nadavam em direção aos animais, afugentando-os. Além disso, os turistas que permaneciam em cima da embarcação, na tentativa de obter registros fotográficos, não permitiam ao pesquisador posicionamento adequado, tant

e o percurso quanto durante a parada para banho. Observou-se ainda que barcos pesqueiros funcionaram como barreiras físicas em função da ancoragem desses no interior das enseadas, posicionando-se, dependendo do ângulo de observação, e

de turismo e o animal, dificultando a obtenção de fotografias. Ademais, as condições de ventos fortes e de mar com ondas elevadas, influenciaram na estabilidade do barco e, conseqüentemente, do pesquisador.

(35)

carreamento de nutrientes em direção ao mar (Odum, 1988). Por conseguinte, a permanência de 7 animais na região indica que esta pode fornecer suprimentos alimen

xemplo de movimentação semelhante acontece em Canan

tares, principalmente pela influência do complexo estuarino de Tibau do Sul, formado pela laguna de Guaraíras. Além disso, verifica-se uma maior proteção aos animais (especialmente aos grupos com filhotes), devido à topografia das enseadas que propicia locais abrigados próximos à costa (Link, 2000).

O baixo índice de reavistagem na área de estudo pode sugerir que haja grupos maiores próximos das enseadas e que ocorra uma grande movimentação entre os poucos indivíduos que apresentam fidelidade à área e àqueles que são avistados em algumas ocasiões utilizando a região, o que torna elevada a flutuabilidade do número de indivíduos na população. Um e

éia (E. L. A. Monteiro-Filho, comunicação pessoal, 30/10/06).

AGO SET OUT

15

0 3 6 9 12

L2 L3 L18 S20 S34 S49 S68

Animais Identificados

Nº de Av

ista

ge

ns

NOV DEZ JAN

(36)

AGO SET OUT NOV DEZ Período de Observação

JAN L2

L3

L18

S20

S34

S49

S68

igura 12 – Permanência temporal dos indivíduos foto-identificados considerados residentes durante o período de estudo.

4.2. PADRÕES DE ASSOCIAÇÃO

Diversos autores apontam dificuldades no estudo do S. guianensis, tais como a identificação dos animais e seus comportamentos (Yamamoto, 2002). Spinelli (2004) assinala a dificuldade em distinguir as faixas etárias infante e juvenil, e por isso os agrupou em uma única categoria: imaturos. Neste trabalho, apesar das observações terem sido realizadas a bordo de uma embarcação, conseqüentemente mais próximas dos animais, adotou-se a mesma categorização de Spinelli (2004), possibilitando melhor análise dos dados referentes aos padrões de associação.

De acordo com as observações realizadas durante o período de estudo

compostas pelas diferentes categorias etárias anteriormente definidas; (b) entre os animais foto-identificados; e, (c) predominantes para os animais foto-identificados L3 e S20, individualmente calculado entre esses e as diferentes faixas etárias anteriormente definidas, estas últimas formando díades ou não.

F

(37)

Os valores concernentes ao índice de associação (Jaccard) para as possíveis díades compostas pelas diferentes categorias etárias, foram alcançados levando-se em conta o número de indivíduos em cada uma delas e comparando-as. Analisando esses valores, averiguamos predominância entre as associações compostas por um adulto e um imaturo (1A + 1I) (HWI=0,477) e um adulto e dois imaturos (1A + 2I) (HWI=0,294). Esses dados representam as composições com maior estabilidade dentre todas as combinações possíveis, conforme demonstrado pela comparação das freqüências observadas para cada tipo de associação (Ȥ2=162,31; gl=10; p”0,05)

(Tabela III), condizendo com o que foi encontrado por Sartorio (2005) para a espécie em questão na mesma área de estudo.

Tabela III – Índice de associação (Jaccard), freqüências observada e esperada para as possíveis díades durante o período de observação deste estudo. Os indivíduos adultos são representados por “A” e os

Associação Índice de Jaccard(HWI) FreqüênciaObservada FreqüênciaEsperada Percentual

imaturos por “I”.

Tipos de

1A + 1A 0,048 7 9,9 6,42%

1A + 1I 0,477* 43 9,9 39,45%

23 9,9 21,10%

1A + 3I 0,013 1 9,9 0,92%

1A 2A

1A + 2I 0,294*

+ 4I 0,014 1 9,9 0,92%

+ 1I 0,080 6 9,9 5,50%

2A + 2I 0,217 10 9,9 9,17%

2A + 3I 0,240 6 9,9 5,50%

2A + 4I 0,041 2 9,9 1,83%

3A + 3I 0,125 1 9,9 0,92%

1I + 1I 0,084 9 9,9 8,26%

Nota: (*) maiores índices de Jaccard encontrados.

observar diversidade nos tipos de associação, indicando um padrão dinâmico e,

os comportamentais (Gero, Bejder, Whitehead, Mann e Connor, 2005).

Com base na faixa etária e no número de indivíduos por agrupamento, pode-se

(38)

A partir do índice de similaridade de Jaccard, pode-se também verificar associações entre os indivíduos foto-identificados (Tabela IV). De todas as associações registradas, cinco alcançaram valores máximos (HWI=1), permanecendo associadas ao longo de todo o período de observação: S39/S40, L18/S51, S52/S53, S54/S55 e S49/S59. Contudo, esse é um valor que não expressa a dinâmica existente para esses animais, já que os mesmos somente foram vistos associados uma única vez durante o todo o período deste estudo.

Já quando analisamos os valores obtidos para as outras associações que ocorreram entre os animais reconhecidos naturalmente, observamos que L3/S20, S20/S34, bem como S43/S48 apresentaram os maiores índices (HWI=0,333), podendo sse valor indicar associações esporádicas para realização de atividades específicas.

nseada do Curral: em princípio, divididos em duplas (L3/I e S20/I),

depois foi visto que os dois ltos ( se junt ram em e,

post te retorn indo ao en ntro dos dois imaturos qu iam

perm os enqua adultos pescavam; em seguida voltaram à form inici I e S20/I). oborando a i ia acima, podemos citar Monteiro-Filho (2000), que observou para indivíduos da mesma espécie, no complexo estuarino lagunar de Cananéia, litoral sul do Estado de São Paulo, a ocorrência de associações contexto-específico.

na mesma área de estudo, a existência de assoc entre os in os L3 e S20, stas representa cerca de um dos rrelacionou os dias que os animais foram vistos por eles desempenhadas. Dessa maneira, não é possível inferir, a p

e

Tal condição ocorreu, por exemplo, em uma das ocasiões em que L3/S20 estavam associados na e

adu L3 e S20) aram, saí forrageio

eriormen aram, co e hav

anecido junt nto os ação

al (L3/ Corr dé

Jesus (2004) também constatou,

iações divídu e ndo sexto

dias observados. Porém, o autor não co associados com as atividades

(39)

Tabela IV – Índice de associação (Jaccard) encontrado

Associações ID Índice de Jaccard (HWI) para os indivíduos foto-identificados (ID).

S20/S34 0,333 S20/S48 0,125 S20/S68 0,142 S39/S40 1 S43/S48 0,333 S48/S68 S4 0,250 9/S59 1 S52/S53 1 S54/S55 1 L18/S51 1 L3/S20 0,333

Os resultados referentes às análises dos tipos predominantes das associações dos indivíduos L3 e S20, foram obtidos comparando-os com cada uma das faixas etárias anteriormente definidas – adulto (A) e imaturo (I) – e, entre esses e a possível díade formada – adulto/imaturo (AI).

Avaliando os resultados acima citados, fundamentado no índice de Jaccard, verificamos uma maior associação do indivíduo L3 com animais imaturos (HWI=0,454), quando comparamos sua associação com a dupla adulto/imaturo (HWI=0,243). Assim como para L3, o índice de associação de S20 com imaturo (HWI=0,105) foi mais elevado quando comparado com a díade adulto/imaturo (HWI=

nimais imaturos do que com outros adultos. Além disso, Jesus (2004), baseado a freqüência das observações, verificou o indivíduo L3 se associou um maior número de vezes com imaturos do que S20.

0,035) (Tabela V). A análise das freqüências observadas das díades formadas pelos indivíduos L3 e S20 com imaturo (L3/I e S20/I: Ȥ2=6,00; gl=1; p”0,05)

apresentaram diferenças significativas. Já comparando a associação desses indivíduos foto-identificados com a dupla adulto/imaturo (L3/AI e S20/AI: Ȥ2=3,81; gl=1;

p=0,0510), não houve significância.

Sartorio (2005) observou que L3 estava presente nas enseadas mais associada com a

(40)

Tabela V– Índice de e S20 e entre esses e

as diferentes faixas et por “A”, imaturos por “I” e a díade

adulto-imaturo por “AI”.

Associações

ID/Faixa etária Índice de J(HWI) FreqüênciaObservada peradaqüência Percentual

associação (Jaccard) calculado, individualmente, entre L3 árias. Indivíduos adultos são representados

accard Fre

Es

L3/A 0 0 -

-S20/A 0 0 -

-L3/AI 0,225 9 5 90%

S20/AI 0,035 1 5 10%

L3/I 0,454 20 12 80%

S20/I 0,10 4 12 20%

* 5 (*) maior índice verificado.

Os dados do presen alho não podem confirmar a organização social atrilinear sugerida por Sartorio (2005), o qual se baseou na formação de associações de (a)

êmea, em função de alguns aspectos como o investi

dices de encefalização e tempo de vida longo, é plausív

te trab m

uma única fêmea acompanhada de um imaturo (filhote, sendo este seu ou não) ou (b) uma fêmea acompanhada de um imaturo (filhote) e um outro animal imaturo (filhotes ou juvenis). Entretanto, a associação freqüente entre L3 e indivíduos imaturos pode sugerir que se trata de uma f

mento parental típico dos mamíferos, o qual envolve gestação interna e lactação, com possibilidade de deserção reduzida da fêmea (Clutton-Brock, 1991).

Na presente pesquisa, também foram observadas associações entre indivíduos adultos, embora menos freqüentes. De acordo com Vonhof, Whitehead & Fenton (2004), os aspectos do sistema social entre mamíferos são únicos e, em geral, apontam para grupos baseados no parentesco ou na cooperação. O sistema cooperativo tem sido observado em uma grande variedade de taxa animal e uma outra maneira para analisar as associações seria considerá-las formações cooperativas (Norris & Schilt, 1988). Considerando-se que, de uma forma geral, os cetáceos caracterizam-se pela existência de estrutura social complexa, altos ín

el que esses animais apresentem episódios de cooperação e competição, possivelmente observados nas associações entre os indivíduos desse estudo (Connor et

(41)

5. CONCLUSÕES

ise os, a esquis que:

ƒ plicação da t nica de foto-identificação continua favorável para estudos

S. guianen região de Pipa.

qualidade das imagens obtidas para estudos que fazem uso da técnica de foto-identificação.

uos Após anál dos dados obtid presente p a constatou

a a éc

com sisna

ƒ condições ambientais influenciam na

ƒ os espécimes de S. guianensis que utilizam a região de Pipa apresentam elevada plasticidade.

ƒ os tipos de associação entre os indivíduos que utilizam a região de Pipa mostrou-se dinâmico.

ƒ não é possível inferir a respeito das associações existentes entre os indivíd foto-identificados que utilizam a região de Pipa.

(42)

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(47)
(48)

Tabela A1 – Freqüência absoluta da avistagem dos espécimes foto-identificados (ID), reconhecidos durante o período de estudo. Em destaque, os indivíduos com freqüência de avistagem• 5.

Período de Observação

2005 2006 ID

Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro

Total de avistagens

L1 0 0 0 0 1 0 1

L2 1 1 0 1 1 0 4

L3 2 6 2 14 3 2 29

L11 0 0 0 1 0 0 1

L12 0 1 0 0 0 0 1

L13 1 1 0 0 0 0 2

L18 1 0 1 0 0 0 2

S20 0 3 2 2 4 0 11

S24 1 0 0 0 0 0 1

S25 0 0 0 0 1 0 1

Animais Identificados em estudos anterior

es

S33 0 2 0 0 0 0 2

S34 1 0 1 1 1 1 5

S35 1 0 0 0 0 0 1

S36 1 1 0 0 0 0 2

S37 1 0 0 0 0 0 1

S38 1 0 0 0 0 0 1

S39 1 0 0 0 0 0 1

S40 1 0 0 0 0 0 1

S41 1 0 0 0 0 0 1

S42 0 1 0 0 1

S43 0 1 1 0 0 0 2

S44 0 1 0 0 0 0 1

S45 0 1 0 0 0 0 1

S46 0 1 0 0 0 0 1

S47 0 1 0 0 0 0 1

S48 0 2 1 0 0 0 3

S49 0 1 0 1 1 0 3

S50 0 1 0 0 0 0 1

S51 0 0 1 0 0 0 1

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S67 0 0 0 0 1 0 1

S68 0 1 0 0 1 0 2

Animais Identificados no

prese

nte estudo

S69 0 0 0 1 0 0 1

TOTAL 14 26 14 22 23 3 102

Imagem

Figura 1 – Foto de satélite da área de estudo com respectivos limites da REFAUTS. Em vermelho, Zona de Uso Restrito
Figura 2 – Foto aérea da ligação direta da Laguna de Guaraíras com o mar (Foto: R. Matos)
Figura 3 – Espécime de boto-cinza, Sotalia guianensis (Foto: P. I. A. P. Medeiros).
Figura 4 – Mapa geral da distribuição para Sotalia guianensis. Adaptado de Nascimento (2002).
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Referências

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