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Os tipos de personalidade de Holland e sua relação com os fatores de personalidade de Cattell

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(1)

INSTITUTO DE SELEÇÃO E úniENTAÇÃO PROFISSIONAL · FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

/

OS TIPOS DE PERSONALIDADE DE HOLLAND E SUA RELAÇÃO COM OS FATORES DE PERSONALIDADE

DE CATTELL

Maria Ligia Paramo Hernandez

FGV /IS OP/CPGPA

Praia de Botafo g o, 190 sala 1108 Rio de Jan e iro - Bras i I

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CENTRO DE paS~GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA APLICADA INSTITUTO DE SELEÇAO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

FUNDAC Ao GETÚLIO VARGAS . ..

.

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/

OS TIPOS DE PERSONALIDADE DE HOLLAND E SUA RELAÇÃO COM OS FATORES DE PERSONALIDADE

DE CATTELL

por

Maria Ligia Paramo Hernandez

Dissertação submetida como requisito parcial parà a obtenção do grau de

MESTRE EM ' PSICOLOGIA APLICADA

Rio de J an e iro , a br i l d e 197 6

(3)

AGRADECIMENTOS

~

meu propósito expressar meu profundo agradecimento

a Fundação Getúlio Vargas,

ao seu Centro de Pós-Graduação em Psicologia Aplicada,

aos ilustres professores,

a Professora Maria Helena Novaes de Mira, orientadora do presente trabalho,

a colaboração da colega

Lu~y Aives da SIlva. pel~

e a todas as demais pessoas que generosamente pre~ taram sua colaboração e tornaram possível sua reali

-zaçao.

f "

(4)

SUMARIO

A psicologia das ocupaçoes contribui para o desenvol vimen to c!e n ~í f i co da soc~edade atrav~~ de seis conceitos sobre o homem co rn o u m ser integreI.

/

Es ta investigação tenta verificar a relação entre a teoria de Holland 8 os elementos da personalidade apontados por Cattell. H olla~d sugere se~s tipos de personalidade: o realista. o intelect~ a l> o social. o empregador. o convencional e o artís tico e a interrelação desses tipos de personalidade com o ambi-ente.

Consequentemente. encontramos resultados significan-tes entre os tipos de personalidade descritos por Holland e os traços e fatores de Cattell.

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iii

(5)

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1

The occupational psychology contributes to the

sci-entific development of the society through its conception of

man as a integral being.

This investigation tries to find the relation

bet-ween Holland's theory and Cattell's elements of the personal _

ity. Holland suggest six kinds of personality, realistic,

intelectual, social, enterprising, conventional and art.istic

and their interaction with the environment.

In consequence, we find significant result between

the types of personality described by Holland and Cattell's traits or factors.

. ~

(6)

' . Capítulos

2

3

4 5

6.

Anexos

INDICE

.I

I ntroduçao . . . .

Definição do Problema

...

Fundamentação Teórica

...

Metodologia - Técnicas e Procedimentos ..•• Anã1 ise Estatística . . . . • • . . . • . • . . . • • .

Conclusões . . . • • . • . . . • . . . • . . . • . .

Bibliografia

...

~ ~

... .

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l-A Escala de Preferincia~ Vo~~rinn~is d~ . K~d~~

2-B Escala de Preferências Pessoais de Kuder 3-C 16 Fatores de Personalidade - Cattell

4-0 Inventário Pessoal

5-1 Avaliação Estatística de cada um dos 16 Fa tores de Persona1 idade

v

Página

2 6

1 9

38

50

(7)

A decisão vocacional e o resultado da vida do indi vTduo e nao e uma decisão isolada de seu passado. Assim, ela é a expressa0 da personalidade, do mesmo modo que os in teresses vocacionais, preferéncias, autoconceitos, valores, aptidões, relação com a ocupação e com a própria vida do su jeito.

Estas variáveis, uma vez sistematizadas e medidas através de inventários como os de interesse levam a necessi dade de considerá-las como expressões da personalidade~

A personalidade se projeta no mundo ocupacional e estabelece características típicas no ambiente quanto a si tuações, interação pessoal, estabil idade profissional, êxito, criatividade, .treinamento e satisfação pessoal.

De acordo com a proposição de John L. Hollind, faz-se necessária uma investigação mais ampla e com maior profu~

didade, principalmente em relação aos tipos de personalidade e os fatores de personalidade e os fatores como os estudados por Cattell.

Não foi usado o Inventário de PreferênciasVocacio nais de Holland por não estar este instrumento

em nosso país.

(8)

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2

DEFINiÇÃO DO PROBLEMA

2.1 - E~trutura de refer~ncia te6rica

/

A investigaçio atual ' s~bre o desenvolvimento vocacio nal, tende a reforçar aprendizagens b~sicas de Orientaçio E ducacional. Numerosos estudos sobre o desenvolvimento educa cional e vocacional, assinala, como aprendizagens

tivas, a compreensao do mundo social econômico e nal, o amadurecimento de fatores relacionados com a

signific~

profissi~

person~

lidade ocupacional, como tipo, interesses, valores autocon ceit6, satisfaçio no treinamento, satisfaçio e estabilidade no trabalho, criatividade. Tudo isso projetando-se nos pr~

gramas que ajudam a juventude em seu~ problemas e planejame~

.' .

to vitais, dando uma noçio real ' ~a~ relaç~es humanas e ada~

taçio pessoal e social.

Para se conseguir tais aprendizagens, os estudos da

co das caracteristicas do comportamento e da persona 'lidade de forma integral. "A escolha vocacional é uma expressio da personal idade" (1) Há alguns anos era frequente a

interpr~

taçio da escolha vocacional em funçio de interesses e pref~

r~ncias vocacionais, considerando-os como isolados da pers~

nal idade ou como se eles fossem expressa0 integral do indiví duo. Encontramos uma concepçio mais ampla na teoria de John L. Holland, quando prop~e que a escolha profissional e o re sultado da vida e dos interesses em uma palavra da personall dade e sua integração com o meio.

,

O próprio autor encontrou correlaç~es moderadas entre

- I d I·d d (2)

as preferencias vocacionais ·e as esca as e persona I a e .

A t e o r i a d e H o lIa n d a c e i t a a p os s i b i I i d a d e d e c a r a' c t e r i z a r

' - '

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(9)

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os indivíduos em tipos de personal idade, também "o ambiente onde vive uma pessoa pode estar caracterizado por sua

lhança com um ou" mais modelos ambientaisl l(3). O tipo e

seme

o

resultado do desenvolvimento biológico e psico-social da pe~

soa, segundo este processo o indivíduo manifesta capacidades e habilidades próprias, valores e autoconceitos, modos de reaçao específicos. As sim, ex i s t e a po s s i b i 1 i d ad e de d i s t r

1.

buir a maioria das pessoas em seis tipos: real ista, intelec

tu~l, social, convencional, empreendedor e artístico.

II E x i s tem t a m b é m s e i s t i 'p o s d e a m b i e n t e s : realista, in

~electual, social, convencional, empreendedor e artístico.

Um tipo de personalidade domina cada ambiente,,(4). Um ambi ente social se encontrará dominado por pessoas que podem ser

classifi~adas dentro do tipo social. A local izaçio de uma

pessoa em cada um dos tipos e dos ambientes nio é algo rígi do, inflexível; uma pessoa pode ter características de um ti po o~ de outro o mesmo se aplica aos ambientes. Os ambien tes modelos sio elaborados com base nas sugestões de

ton(S) que considera que grande parte do nosso ambiente

L in

e

transmitido atrav~5 da interaç~Q das pessca~ e da~

tâncias físicas concomitantes.

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-... , ... w , . - '

O caráter de um ambiente depende da natureza de . seus membros e traços dominantes ou características típicas de seus integrantes. Conhecendo os tipos de personal idade e

os modelos ambientais para um indivíduo pode-se faz~r estu dos referentes à escolha vocacional, estabi 1 idade profissi~

nal e outros aspectos. O ambiente afeta a estabi 1 idade da escolha vocacional segundo suas características. Por exem pIo um ambiente realista provavel me nte leva a uma maior esta bi I idade porque oferece mais satisfações i mediatas e eviden teso Um mecânico pode ver os result ad os de seu esforço . as sim que ter mina seu trabalho. Nos a mbientes sociais,e m pr~

(10)

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difTcil o ixito na execuç~o.

O~ distintos ambientes influem de modo diverso segundo

as a sp !~ 2~~es e atrib~to ~ ~os tipos de personal idade que ~n tegram cada ambiente. Os ambientes intelectuais fomentam em maior gr~u o ixito acadêmico. Os interesses fundamentais co

I

mo ler, escrever, pressionam o êxito intelectual. O ambien te empreendedor nio facilita tanto o i~ito acadimico, porque valoriza a atividade, a agressividade, a sociabilidade e ou tros valo r es. A atividade criadora é fomentada de maneira diferente segundo as características das pessoas que inte gram os ambientes. Um meio artístico deve criar formas es 'teticamente agradáveis para poder sobressair, o que nio acon

tece com um ambiente convencional onde tudo está bem planej~

do e organizado, anulando muitas vezes formas de auto-expre~ sio e de liberdade.

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... :.

2.2 Hipóteses

P e los ,t r a ç o sou f a t o r e s d e p e r s o n a 1 i d a d e a n·a 1 i s a dos por Cattell(l6 P.F.) podemos caracterizar os tipos de

pers~

nalidade de Holland.

2.3 - Objetivos

De acordo com a hipótese formulada, o objetivo da in vestigação é verificar se os fatores de persona1 idade apr~

11 (16 P.F.) t . d

sentados por Catte servem para testar a eorla e

Holland , no que se refere a caract e rização dos tipos de pers~

nalidade.

Para atingir tal objetivo l e vou-se em conta as tes etapas:

(11)

1. Modelo da informaçio:

a) ~lasses de indicadores: com os quais pretend~

mos testar a teoria; preferências pe~soai~. pr ~

ferências vocacionais, fatores de personalidade e escolha profissional.

b) Determinação dos instrumentos de trabalho: Os instrumentos experimentados a nível regional sao: - Escala de Preferências Vocacionais de Kuder - Escala de Preferências Pessoais de Kuder

T este d e C atte 11 (16 P.F.) a apta o e d d para a Colômbia pela PIC (Psicologia aI de Colômbia).

revisto Industri

- Investigação pessoal de Holland, traduzida p~ ra o espanhol pelo Editorial Trillas, México,

1971 .

c) Utilização dos instrumentos: Os citados instru mentos foram apl i.cados a estudantes de primeiro semestre da Universidade em cursos breves e de formação e todos eles haviam cursado o curso se

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'-úlII..lOI l U .

2. Modelo da análise:

a) Loca l -i zação da i nves ti gação b) Ordenação da informação c) Anã I i se da informação

d) Procedimentos estatísticos e) Conclusões

As etapas enunciadas anterio mente serao expostas em todos seus detalhes no Capítulo

3.

r

(12)

r

3

FUND~~ENTAÇÃO TEORICA

Por vários anos a escolha profissional foi

/ explicada

em função dos inventários d~ interesses e das tu dos c om o o de S t r o n g ( 9), B e r d i e ( 1 O), S u p e r y

aptidões. Crites{l1)

Es re sumem o ponto de vista de que t~is inventários medem os inte resses, a~ preferincias e a escolha vocacional. A medidaque os conhecimentos sobre o desenvolvimento humano avançam, se aperfeiçoa a investigação no campo da escolha vocacional e

. .

no meio ambiente ocupacional; faz-se necessária, desta manei ra, uma concepção mais integral para dar expl icação ao

cesso da.escolha vocacional. Consideremos o pensamento

pr~

de alguns autores, para chegar finalmente i teoria, objeto de

.'

.

nosso estudo.

3.1 -

Os intereses relacIonados com as experiências da

infân-em

Ciô

O pensamento neste sentido ê apresentado por Anne vir i os de seus- estudos (12). Seu pensamento pode ser mido assim: Existe um fator hereditário determinante da

Roe resu in teligência, interesses e atitudes alêm disso se integra ao padrão de desenvolvimento de habi 1 idades no qual por sua vez,

influem o nível de satisfações e frustrações primárias. A intensidade das necessidades inconscientes primárias determl na o grau de motivação manifestada no trabalho. Suas forças motivacionais inconscientes dependem do grau da frequência e da rapidez com que foram satisfeitas.

A seguir de forma esquemática, podemos apreciar a des crição de Anne Roe com relação as primeiras experiências da criança com seus pais:

(13)

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.,

7 1. A relação emocional com a criança caracterizada por:

a) Super-proteção: Conservando as relaç~esemocio nais·-·primárias com a criança;

b) Hiper-Exigência: Satisfação apenas para alcan ç a rum de s e n vo 1 v i me n t o a p r o x i ma da me n t e n o r mal ..

2. Isolamento da criança:

a) Rejeição: falta intencional de satisfação; t) Negligência:

na 1 .

falta de gratificação não intencio

3.

Aceitação da criança:

~ a) Aceitação ocasional; b) Aceitação amorosa.

De acordo com estas orientaç~es básicas desenvolvem-se suas necessidades e interesses, os quais ao orientar-se para uma ocupação determinada, manifestam duas . grandes direç~es:

1. Orientação para as pessoas dentro da qual considera mos, segundo Anne Roe, as seguintes ocupaç~es: Ser viços-Keg6cios-Direção-Cultura Geral-Artes e diver soes.

2. Orientação para as coisas e o mundo físico. Dentro desta área temos a Tecnologia-Atividades ao ar li vre-Ciência.

O desenvolvi me nto é um processo contínuo, irreversível, de diferenciação e integra çã o para a cons ecuçã o da maturação. As nece~sidades assu mem caráter de mot iva dores inconscientes em função do grau e da frequência e rapidez com que são sa tisfeitas.

As inv estigaç~es d e Anne Ro e em trabalhos postel-iores

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(14)

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8 nao foram totalmente confirmados. Vendo A. Roe as 1 i m i ta ções da teoria proposta, planeja várias investigações: - "Co~

portamento observado pelos pais quando o fi lho tinha 2,

3,

4, anos. Instrumentos utilizados: interesse5 do filho inventa riados pelo Kuder aos 17 anos". - "Lembrança do comportame.!!. to dos pais frente ao fi lho até a idade de 12 anos: profi~

sao - interesses e orientação com relação as pessoas da ida de de 25 anos .. (13).

Analisadas as conclusões e as categorias de classific~

çao considera-se demasiado difícil e complexo classificar as pessoas em categorias bem definidas. As experiências anterl ores podem predispor a uma escolha profissional que se afas ta da norma admitida para os indivíduos de um determinado sexo quando a escolha profissional se afasta da norma social, ela pode ser um meio para preencher um vazio. Mas quando a escolha profissional não tem nada de excepcional sua explic~

çao não se encontra nas relações pais-filhos. ria tem suas 1 imitações.

3.2 -

Teoria do desenvolvimento vocacional

Assim a teo

A presente teoria foi trabalhada por Donald-Super, p~

demos sintetizar seu pensamento da seguinte maneira: As pe~

soas diferem por suas capacidades, interesses e caracterís ticas de personalidade. De acordo com estas características

. - ( 1 4)

as pessoas se orientam para determinadas ocupaçoes . A

ocupação requer um padrão de habi I idades-interesses e traços de personalidade com uma tolerância par.a permitir uma varie dade de ocupações para cada indivíduo e uma variedade de in

divíduo~ para cada ocupação.

o

autoconceito no qual se integra m preferências aptl dões vocac~onais, situ aç õ e s n as q u a is as p e ssoas vivem e

trabalham muda co m o t e mpo e a e x pe ri ê ncia, tornando a esco

.... , . ".

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(15)

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lha vocacional e seu ajuste um processo contínuo. Sendo um processo contínuo, evolui por períodos de crescimento, expl~

ração, manutenção e declínio. Para Super o processo do de senvolvimento vocacional e paralelo ao desenvolvimento físi co, intelectual e social. Uma orientação para a escolha pr~

fissional deve considerar entre outros os seguintes aspectos: Informação ocupacional Estabi I idade cada vez maior - de preferências vocacionais - Possibilidades individuais e do meio sócio-cultural.

Analisando um pouco mais o pensamento de Super no que se refere a ocupação e as características da personal idade ~e

' mos como a ocupaçao e um tipo de esforço humano, as difere~

ças individuais se refletem nas diferenças e nos êx .itos ocu pacionais. Existem diferenças individuais em inteligência e aptidões especiais, interesses e conceitos próprios antes do treinamento e experiências ocupacionais que não são mui to afetadas pela posterior experiência na ocupaçao. P~rece

ria que as características menciona~as sejam inatas, o que não está comprovado.

Parece provável que uma experiência anterior ' de$envol-ve o potencial das diferenças individuais que conduzem à es colha de um determinado campo de trabalho. Alguns

a forma fácil e rápida sem dificuldade ou esforço.

aprendem Para ou tros a aprendizage m requer certo esforço. As diferenças in dividuais relat i vas à capac i dade para aprender estão distri

buídas normalmente.

-A aptidão, sendo a capacid a de para aprender, nao pode ser medida de for ma d i reta, po de nd o, contudo ser julgada a través daqui 10 que o ho me m f a z.

o

r e sul ta do do se aprende é uma co mbina çã o da c a p ac id ade p ar a ap re nde r e praticar aqui

10 que foi aprendido. Co m r e l ação à e xis tê ncias de uma ou várias apti d õ e s, f o r~ ~ f e i tas vá ri a s i nv est i g a ç ões, as qua i s nos leva m às s egu in t e s con c lu s õ e s : - A ex i stê ncia d e um fa t or ge ral , ma s não u n i v e rsal , co nhe c i d o c o mo ha bi 1 id ude pur a

raciocinar.

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(16)

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I O

Outros fatores q~e parecem refletir capacidades sensoriais.

Algumas pessoas poderiam aprender se fizess~m um esfor ço, mas nio se esforçam e por conseguinte nio us a~ suas

tidões ou as usam parcialmente e os êxitos do indivíduo nao sio iguais às suas potencialidades . Em qualquer dos casos

'. se define a funçio segundo diferenças motivadoras indivi

duais: nec~ssidades, interesses, traços e equi I íbrio da pe!, sonal idade.

A relação entre aptidio e êxito também foi por Super e entre suas conclusões temos:(IS)

estudada

- A s p e s s o a s t e n d e mas e s i tua r e m e p e r m a n e c e r e m em t r.! balhos para os quais têm habil idade para competir. - O êxito considerado como o progresso de uma pessoa

se deve em grande parte as características da pers~

nal idade tàis como interesses, necessidades, auto-concei.tos e motivações, assim co~o outros fatores que não dependem do indivíduo.

- A sat i sfação no trabalho ê função nao sõ da situação do trabalho como também do trabalhador em si. Um

indivlduo esti mais satisfeito com seu tr~balho qua~ do as demandas deste se aproximam de seu nível de a~

tidão e quando sente que o trabalho lhe oferece opo!, tunidade para o .uso e a expressão de seu talento .

També m considera Super outra variivel, o interesse,uti lizando co mo definições operacionais:

Inter e sses e x pressos : Os q ue s e defin em através das . d e claraçõ e s que uma p es soa f az.

Interesses inventar ~ad o s : são e x pressões de gos t os e a versõ e s d e um i nd i víduo e as de cl a ra ç ões são co m par a das e s t a ti st ic amente .

- I nteresses manifestos: Def in i d os p e l as ativi d.J dcs evid e n tes da p ess o a.

(17)

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f

Interesses prbvados: Definidos pelo que a pessoa a prende, o que lhe interessa.

1 f: in ":} ~ in , -e 1 a c i o n a m I,) S v s c o n c e i tos d e valor, t r a ç o s e

autoconceitos como variiveis na conduta .ocupacional. Os

valores operam de forma similar a dos interesses embora sua

í

evidincia n~o seja tão compleia. O traço se refere ~ con sistincia na conduta da qual se pode considerar como : compon~n

tes específicos as variáveis de interesse, necessidade e va lor. O con c eito é uma descrição da personalidade, que leva em conta a imagem que uma pessoa tem de si mesma. As pe~

soas escolhem ocupações que representam características que elas veem em si pr6prias.

3.3 - Teoria da escolha vocacional: tipos de Personal idade .' .

e Modelos a mbientais:

, ' (I 6)

Os estudos de Holland ( I]) ( 1 8) pretendem dar

uma concepç~~

-

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U l l i t-" ... ,

- - - - ! _I _ __ _ _ , _

' - V I I : > I \ J C . d l l U U u::. ini.t::resses como

expressões da personal idade, a escol ha vocacional a intera ção entre uma personal idade determinada e um ambiente dado. Seus trabalhos objetivam revisar e abarcar o conjunto de testes existentes sobre a natureza da personal idade e do in teresse.

3.3.1 - Tipos de Personalidade:

A descrição de cada tipo se faz com um modelo de orientação. Neste mode lo encontramos necessidades auto-conceitos, hist6rico de vi~a ~ metas ocupacionais preferidas. O modelo qu e r.1ais se apro x i ma d a personalidade, constitui se u tipo de person a li dade, o qua l n ão é algo rí g ido, existindo a possibi I id a de d a pessoa poss uir caracte rí stica s de outros modelos ao mesmo tempo.

(18)

1 2

Modelo realista: A pessoa enfrenta o mundo fi mani sico e social escolhendo ~etas e valores que impl iquem

pulação objetiv~ da real idade. Evita o que implique expre~

são subjettva da real idade ou intelectual ou a rtrstica. Pr e fere as ocupações agrícolas técnicas ou de engenharia as ati vidades qu~ impliquem capacidade motora, realismo e ordem . .

Considera-se varonil, pritico, convencional, constante e pouco sociável, favorável ã mudança com pouca originalid~

de. Triunfa nas atividades técnicas. Em suas opiniões ten de a depender dos outros . . Tem maior capacidade matem~tica

que verbal. Em suas relações sociais se defende adotando um

~aráter passivo ou submisso. Quanto ao desenvolvimento pe~ soal os testes não são suficientemente completos, como fazem parecer as general izações.

Modelo Intelectual: A pessoa deste tipo se orienta e enfrenta o mundo físico e social mediante idéias,

e simbolos, prefere ocupações· e atividades qu~ lhe

palavras permitam expressar sua incl inação pouco sociável, analítica ou imagi-nativa dedica-se a projetos cientificos, colecionamento. ex

plor~ção, fotografia, algebra, idiomas, ffsica, tri~onometri

a. Al ivia sua tensão e ansiedade conformando-se com as nor mas e valores culturais, identificando-se com eles.

suas relações com as pessoas que já conhece. Evita

Limita enfren tar os sentimentos próprios e alheios, fenômeno que não pode manejar faci l mente devido . a sua anterior educação repressl va. Defende-se mediante o auto-controle e a dependência,tr~

tandoassuntos externos, evita comprometer-se demasiado no

trabalho e co m outras pessoas. Prefere atividades passivas e bem organizadas, evita as mariifestações agressivas ou as tarefas que exija m u m co mporta me nto e spont â n e o, original e integrado. Con s id e ra- se v a roni 1, astuto, con se rvador, do mi nante, alegre, controla d o, ~igido, depend e nte e responsável.

t o tipo de menor potenci a l cria t ivo .

Mo de lo soc i a l: A pes so a enfr e nta o s e u a m bi ~ ~

(19)

'.

capacidade em função de outras pessoas. Caracteriza-se por

sua sociabilidade, proteção, domínio, perspicácia. Preocu

pa-o o bem estar das pessoas dependentes. Para resolver se us problemas confia mais em suas emoções e sentimentos do que em seus recursos intelectuais. Prefere profissões t ,erapiuti cas, de orientação estudantn, serviços à comunidade, música,

leitura, esportes, falar em públ ico. Evita atividades que exijam capacidade motora, uso de ferramentas, ou que impo..!:. tem em perigo físico. Se sobre-estimam em liderança, habili dade oral, popularidade, iniciativa, responsabilidade, cap~

cidade de estudo, dinamismo, auto-controle.

Tende a possuir elevada capacidade verbal, mas

pouca capacidade matemática. Sua necessidade de relações

pessoais ,cordiais é consciente mas são inconscientes suas necessidades de depedndincia, admiração, poder e prestígio. Diminui sua tensão e ansiedade mediante vocações onde os p~

péis sociais estão bem definidos: professor - estudante; su pervisor - subordinado. Também dimi~ui sua tensão assumin

-do um papel d~pendente e congraçando-se com os outros, nao pospondo suas necessidades físicas. cuidando e aproxlmanoc-se de outras pessoas.

E

sensível, compreensiva e c~1aborado

ra, amistosa e responsável.

Modelo Convencional: A pessoa convencional en frenta seu ambiente social e fisico escolhendo metas, valo

res, tarefas sancionadas pelos costumes e a sociedade. foca de um modo estereotipado e prático os problemas,

En care ce de espontaneidade e originalidade. Afirma-se e real iza-se identificando-iza-se com líderes financeiros, negociantes, ad qui rindo bens e desempenhando o papel de bom subordinado. Ne ga sua dependência e enfatiza a perfeição, o prestígio e a ambição'.

(20)

í

1

4

frentar os sentimentos próprios ou alheios, fenSmenos que ' I

nio pOde manejar facilmente devido i sua anterior educaçio repressiva. Def~nde-se mediante o auto-controle, a depend~~

CiE e t ~ a tando assuntos ~xternos. Evita comprometer-se de masiado no trabalho ou com outr~s pessoas. Prefere ativid'a des passivas, bem organizadas~ evita as manifestaç~es

agres-sivas ou virís. as , tarefas que exijam um comportamento espo~ tâneo, original ou integrado.

Considera-se varoni 1, astuto, conservador, do

m ' inante~ alegre, controlado, rigido, dependente e respons~ velo t o tipo de menor potencial criativo.

Modelo Empreendedor: Enfrenta o mundo esco

lhendo metas e valores que permitam expressar suas qualidades.

t audaz, dominante, entusiasta, ,enérgico e impulsivO. Apr~ sentam atri butos persuasivos, vet' b.ais, extroversão, auto,-aceitação segurança em si mesmo e ' agressividade verbal. A firma-se a realiza-se ,l,u:tando para obter controle, desenvol vendo habilidades despor.tivas, adquirindo bens, diminuindo

::;Ud Lt::II:.ãu e ansiedade mediante a hlperatividade.

Suas defesas incluem agressão verba ,l, dependê~

cia narcisismo, regressao, identificação com líderes fortes. Sobressai-se em atividades esportivas e de 1 iderança. Prefe

re

situaç~es que lhe permitam satisfazer suas necessidades de dominio e de expressão artística verbal, de reconhecimento nas quais tenha um papel varonil, persuasivo e poderoso. Não gosta de atividades restritivas, manuais, e acadêmicas que ~

xijam uma concentração continua e persistente.

Mo d e lo ar t ístico: Enfrenta o mundo uti 1 izando seus senti me ntos, e moç6 e s e i magi na ç ao. Confia e m sua fant~

sia e impress~es subjetivas para interpretar e resolver seus problemas a mbi e ntais. Ta mbé m o c a rac ter iza co mple x idade de enfoque, i nde p e n dê n c ia d e c r i té rio, i n trov e r sã o e origin a

li-dade, pr e f e r e as vo c açõ e s art í s ti cas , se u s val ore s sã o e s te

."

(21)

,

I

[

,

"

ticos, dá pouca importância aos políticos e econômicos.

Considera-se pouco sociável, submisso, pectivo, sensível, independente, radical, impulsivo,

intros

ad apt~

vel capaz de êxito, inestável, ingênuo, de para escrever originalidade, esmero,

tenaz. Com capacid.!!,

independência. ex

pressividade, pouco popular. Ao expressar e desenvolver seu talento artístico, afirma-se de um modo socialmente aceitá vel, ganhando aprovaçao e reconhecimento.

3.3.2 -

Modelos ambientais:

A

informação proporcionada pçr esses tipos ,se apresenta incompleta se não existe um modo de caracterizar o ambiente e a pessoa. Os ambientes reais podem ser compar~

dos com os modelos ambientais, isto é, com a descrição de am bientes hipotéticos. Os modelos podem ser definidos pela situação criada pelas pessoas que dominam um ,ambiente

deter-lí ,il'dc:iu. isro implIca que o caráter de um ambier'!te depe'"!de

da natureza de seus membros, e que os traços dominantes de um ambiente dependem das características de seus integrantes. Sabendo-se que classe de pessoas forma um grupo, pode-se de duzir o ambien~ que esse grupo cria.

A m b i e n t e r e a 1 i s ta: C a r a c t e r i z a - se p o r' t a r e f as especificas, concretas. As soluções com frequência exigem engenho e capacidade mecânica, persistência, deslocamento fi sico de um lugar para outro. Exige mínima capacidade de re

lação inter-pessoal. Lugares típicos: uma oficina, uma

granja, u ma c onst rução, u ma barbearia. Os problemas sio me cânicos e exige m o uso de ferra me ntas ou m~q uinas. As tare fas requere m grande capacid~de e m atividades físicas,

alcançar, ma nipular, tocar, etc ..

co mo

Amb i ente int e l e c t u a l As tar e fas que o c arQe

(22)

1

6

terizam exigem capacidade para o abstr~to e o criador. As soluções efetivas requerem imaginação, lntel igência, sensibl lidade parn os problemas f'zicos e intelectuais. O êxito e gradua i ~ a lcançado durante um prolongado periodo de tempo.

Os probl e~ as apresentados, exi~em geralmente soluções

ples e em outras a soluçio ~ . ~ais complexa.

Ambiente social: Os problemas exigem dade para interpretar e modificar a conduta humana e

sim-capacl para comunicar-se e preocupar-se com outros. As pessoas dest~s a~ bientes escolhem profissões como supervisor escolar, psic~ . 10go clinico, diretor de organizações de bem estar social,

-professor. As situações e problemas tipicos exigem dade para interpretar a conduta humana e para ensinar.

capacl As exigências fisicas são poucas: falar, ler~ ouvir •

. ' '

Ambiente Convencio~~l: Este ambiente

caracte-riza~se por problemas e , taiefas que exigem processamento ro tineiro, sistemitico e ' ~oncreto de informação verbal e mate mãtica. sio preferidas ' as ocupações como caixeiro, contador,

revisor de orçamentos e ~lanejador de custos. ~ão ambientes tipiços como bancos, escritórios de contabilidade, correios, arquivos e escritórios comerciais. As relações inter-pe~

soais são minimas, requer tarefas habituais, repetidas, rea lizadas de acordo com uma s~rie de procedimentos e

'as como atividades rotineiras e organizadas.

sequênci

Ambiente Empreendedor:

r

valorizada a facili dade verbal, usada para dirigir ou persuadir outras pessoas. Neste grupo encontramos executivos, administradores de empr~

sas. Pertencem a estes ambientes as agências de compra e venda e , as agências publicitárias ou de campanha política. são problemas típicos, dirigir, planejar e controlar ativid~

de~. O a mbiente exige o interesse por pessoas e coisas. Ne

cessita-se capacidade social. As exigên cias físicas relaci~

nam-se co m falar e escutar.

t

necessária a habilidade p a ra relacionar- se co m várias p e sso as , circunstâncias e situ açoes diferentes.

t

essencial a cap a cidade para perceber as mot i

{'

1

(23)

' .

17

vaçoes alheias, para poder guiar e persuadir.

Am~iente artístico:

Caracteriza-se por prohl ~ mas e tarefas que exigem interpretar ou criar f or mas

ticas mediante bom gosto, sentimentos e imaginação.

artís São picos destes ambientes os cenários teatrais, auditórios, bi bl iotecas, discotecas e museus.

t í

Exige-se às vezes certo cri tirio

~adriomas

suas

definiç~es

muitas vezes são amblguas.

Cada modelo ambiental atrai a pessoa cujo tipo dominante 'seja similar ao tipo associado com tal ambiente. Um ambiente realista atrai tipos realistas, um ambiente inte Tectual tipos intelectuais. A pessoa sente-se atraída por aquelas tarefas e

situaç~es

que gratificam suas necessidades pessoais e lhe proporcionam satisfação.

Os ambientes pressi onam seus membros para que estes assumam determinados p~ piis, um dado ambiente exerce diferentes graus de pressao so bre a pessoa, segundo a ocupaçao que desempenhe.

-O,s ambientes tambim afetam a estabilidade da escolha vocari0,,~~ e~ ':::-~üdç J~ seu caráter especial e

consistência. t provável que os ambientes real istas

. levem à estabilidade porque

oferec~m

muitas

satisfaç~es

evidentes, ou imediatas. Os ambientes sociais, artísticos ou empreende dores não conduzem à estabi lidade da

escol~a

vocacional e de metas, por duas razoes:

-

são pouco evidentes os sinais de êxito e a complexidade dos ' problemas impl icados torna d i f í cil chegar ao êxito na execução. Tanto a consistência como a homogeneidade de um ambiente correlacionam-se positivamen-te com a estabi I idade da escol ha vocacional. Este ambiente, cujo padrão ambiental seja sociológico e ' psicologicamente

c~n

s i s t e n te, f 'a c i 1 i t a a e s t a b i 1 i d a d e d a e s c o I h a voe a c i o n a I. II P ~

drão ambiental é perfi I dos tipos ob t idos através do de todos os tipos de um a mbiente"(19).

estudo

o

ambiente não exe r ce a mes ma influência sobre

todos os seus me mbros, o efe i to d e pe nde rá da p ess o a i mp I i c ~

.

, r

-1,'

/

i

I t

(24)

t

!

18

da e da adaptação psicológica da pessoa ao ambiente. VãrJ os autores comprovaram como a necessidade de um minimo de tensão para. estimular a mudança nas pessoas, fazendo-as en frentar os problemas ambientais.

Se a pessoa e o ambiente se adaptam por compl~

to, a necessidade de mudança sera insignificante; se resul tam levemente incompatíveis, a tensão fará com que a pessoa mude de forma construtiva. · Se são totalmente incompativeis, pessoa e ambiente, a interação será destrutiva, caso a pe~

_ . - . f (20)

soa nao possa ter eXlto, apesar de grandes es orços .

(25)

'""

r1 ~ T O D O L O G I J-. •

4

ltCNICAS E PROCEDIMENTOS

I

;

4

.1 - Local izaç~o da

.

Investlgaç~:

. /

-A ~opu l 3ção uti 1izada para a investigação havia termi

nado seus e studos secundários e estavam fazendo diversos cur sos universitários no 2~ semestre de 1974 e no . 1~ semestre

de 1975, estando em sua total idade no primeiro ano de Univer ·sidade. Segundo o calendário acadêmico do pais os estudantes

podem começar seus estudos no l~ ou no 2~ semestre do ano.

Os - grupos de estudantes foram escolhidos ao acaso, at~

, .

completar uma média de 50 pesso ' a :~ , para cada tipo. Os instru mentos apl icados foram:

- Escala de Preferências Vocacionais de Kuder - Escaia de Preferências Pessoais de Kuder

- Os 16 Fatores da Personalidade C.P.F., de Cattel1 - Inventário Pessoal de Ho11and.

Realizou-se um total de 400 aplicações. A amostra p~

ra o trabalho estatístico foi constituído de 310 sujeitos,a~

sim:

A cada sujeito foram aplicados os testes:

- Escala de Preferências Vocacionais de Kuder - Escala de Pre f erênci a s Pessoais de Kuder

- 16 Fatores de Person a lidade C. P . F. de Cattell Inventário Pesso a l d e Holland.

Nu ma tab e la f ora m coloc ad os o s escores padronizados de 19

r L I

I

t

(26)

I

I

'.

í

;

.

20 tada um dos testes: A Escala Vocacional de Kuder, a Escala de Preferências Pessoais de Kuder, o Inventário de Holland -foram os instrumentos usadós para classificar cada sujeito

d~~

' iTo

'

dos tipos de Personal idade de Holland. Simultanea

mente, foram anotados os escores obtidos nos testes de Cat t e I 1 • Foram registrados na tabela os escores de cada sujel to, correspondentes aos resultados nos testes.

final ~ por deduçio, foram colocados os numeros tes ao tipo de personalidade de cada sujeito.

Na coluna

cor responde,!!

Como instru

mento complementar foi usada a "Encuesta Personal de Hol 1 a nd 11 ( 1) • .

Os resultados finais foram:

-

50

do tipo realista

~

60

do tipo intelectual

54

do tipo social

-

54

do tipo convencional

-

50

do tipo empreendedor

-

42 do ·t i po artístico

Os grupos de estudantes pertenciam aos segui~tes cur sos: engenharia mecânica, engenharia elétrica, engenhar i a florestal, agronomia, aviaçio. matemática, química, física, biologia, medicina, veterinária, arquitetura, filosofia, psl cologia, serviço social, professorado, enfermaria, economia, contabilidade, bancário, secretaria, gerência de hotel, ven dedor de seguros, administradores, músicos, estudantes de pintura e desenho publ icitário. Os estudantes pertenciam a universidades e institutos das cidades de Bogotá, Cali e

I baguê.

4.2 - Empre go dos instrument·os:

Os instru me ntos ant e s menc ion ados f or am u t i lizados p e

l

r

(27)

las seguintes razoes:

- A

experi~ncia e a padronizaç~o em meios estudantis

e empresariais de Colômbia. Estes trabalhos foram realiza-dos pelas seguintes entidades: "Ediciones Pedagógicas Lati noamericanas Ltda". (Barranquilla) Caixa Postal 2632. "Ps' i-cologia Industrial de Colô mbia" (PIC). Divisão de Legisl,! ción Económica Ltda., Bogoti, Caixa Postal 8646.

- 0 , Inventirio de Holland, por sua estrutura, ser aplicada sem maiores dificuldades.

permite

- Para efeitos da presente investigação há concordân cia dos instrumentos com os indicadores do trabalho~ quais

sejam: Rrefer~ncias Vocácionais, Prefer~ncias Pessoais,Fa

tores de Personal idade e Escolha vocacional.

- Outro motivo pelo qual foram util izados tais instru mentos é o fato de que o próprio Holland uti I iza em seus trabalhos para comprovação de sua teoria Escalas de Prefer~n

cias Vocac i onals e Inventár i os de Personal i délde .

A seguir descreveremos cada um dos instrumentos:

4.2.1 - Escala de Prefer ~ ncias V~cacionais - Kuder

Cujo propósito

é

descobrir as áreas onde se situam os interesses e as prefer~ncias do indivíduo. O méto do uti I izado por Kuder consis t e na elaboração de um perfil que per mit e l oc al iz ar os i nte r e ss es do exa minado em dez áre-as: prefer ê nci a s pelo tr aba l ho a o a r li v r e , p e lo trabalho de tipo mecânico, científico, lit erár io, e tc . , co m o propósl to de deter minar e m qu e ár ea s e manif es tam sua s preferênci a s em for ma ma is ac e n t u ada. (V e r An~ x o l-A) .

...

I

!

(28)

--22

Elaboraç~o do perfil de Preferincias Voçaci~

nais: Como se obtém a contagem de pontos na folha de respo~

tas: A Gltima ~igina da folha de respostas marcada com a letra V. ·i a pigina de verificaçio. Os resultados obtidos nesta página indicario se a pro'va i válida, duvidosa ou nu la, segundo explicar-se-i ma~~ adiante. Partindo da flexa ao lado da letra Veda palavra "começa", percorre-se toda a cadeia d~ círculos e conta-se todos os círculos que tenham uma perfuração, até encontrar a palavra "termina V". Os cTr culos com mais de uma perfuraçio nio devem ser contados,pois isto indica que se trata de uma perfuraçio anulada. No 10 cal abaixo da letra V, anota-se o número de círculos perfur~

dos corretamente. O mesmo procedimento é seguido em tod as as outras páginas da folha de respostas, começando pela se rie "O" e terminando com a série

"9".

Em cada série

anota-se o numero de circulos perfura~os corretamente, usando para a anotaçio, os quadrinhos abaixci :''" d'os respectivos numeroso

cionais?

- Como sé 6btém o perfil de Preferincias Voc~

Se os pontos 'obt i dos na sér i e "V2 (Ver i f i cação) es tiver entre 36 ~ LL. • . n""H·'~rt.:: ,.. _ • • - - - :t 05

considerados como vál idos. Se os pontos estiverem entre 32 e 35, os pontos o~ resultados do teste devem ser considerados como duvidosos e se os pontos forem menores que 32, a prova carece de val idade. As çausas que podem tornar os resulta dos duvidosos ou i nval idar o teste sao:

-

o examinando nao

-entendeu as instruções do teste; o examinando respondeu de maneira descuidada ou insincera; suas preferências são atípl cas e diferem muito das que caracterizam a grande maioria de pessoas de sua idade e nível cultural. Neste último caso o teste pode ser considerado como vál ido tentativamente.

Em geral se os pontos da série "V" (Verific~

çio) for inferior a 36 reco me nda-se repetir o teste expl ica~ do novamente ao interessado a mane ira co mo deve responder e convidando-o a fazê-lo cuidados a mente. Se os pontos obtidos na série V osci la entre 36 e 44 pontos ou se apesar de se r

(29)

duvidoso (entre 32 e 35 pontos) existem razoes para levar o teste em consideraçio, deve-se re-aplicar as dez siries da folha de Perfi 1. . Não se deve esquecer que os gráficos para homens e mulheres sao diferentes.

Interpretação do perfil: Se os pontos obtidos pelo examinando das dez siries for tão alto que o situe aci ma do ' percenti 1

75,

exi ste a probabi 1 idade de que a pessoa se interesse por uma atividade correspondente a esta area e tal circunstincia deve ser levada em conta ao fazer os pl~ nos para futuros estudos. ' Se os pontos obtidos em uma deter minada área situa-se em torno da metade da coluna, os inte resses do examinando para as atividades correspondentes a esta, devem ser consideradas de tipo comum. E finalmente se o número de pontos se encontra na parte inferior da coluna (abaixo do percentil 25) i muito provável que as ocupaçoes que

vem

-sao res

correspondem nao esquecer melhores que que aqueles.

a esta área não seriam de seu agrado. Con que os escores baixos em algumas areas nao os escores baixos em outros, nem estes pi~

t o s e g u i n t e o s i g n i f i c a d o dos P o n tos· - 9 b t i dos em cada uma das dez áreas ocupacionais:

"0" - Atividade ao a r l ivre: os pontos obti dos nesta área significam que o examinando gosta de passar a maior parte do tempo no ' campo, na floresta ou no mar. A

grada-l~e cultivar plantas, cuidar de animais, etc .. Contu do, não se sentirá muito bem numa fábrica, num laboratório ou num escritório. Pertencem a este grupo: engenheiros a grônomos, engenheiros florestais, engenheiros de minas, mi li tares, jardineiros.

11111 - Interesse mecânico: Um escore alto indi

ca interesse por trabalho com máquinas e ferramentas, cons truçao e reparo de objetos mecânicos e artefatos elétricos. Conseguem altos escores nesta área os engenheiros das d i f e

r

I

t

I

~

(30)

1

rentes especializaç~es: civis, eletricistüs, i n d u s -t r i a i s

mecânicos, aviadores, especial istas em rádio e televisão, e te ••

"2" - I nteresse para o cálculo: Possuem - no

aquelas pessoas que gostam de trabalhar com numeroso Um aI to escore obtido nesta área a possibi lidade de que o examina do poderia encontrar satisfação no exercício de profiss~es

como contador, estatístico, professor de matemática, mista. Muitos engenheiros revelam marcado interesse cálculo.

econo pelo

113 11 I n t e r-e 5 s e C i e n t í f i c o : ~ ma n i f e s t a d o p o r

pessoas que encontram satisfação em investigar a razão dos fatos e das coisas, descobrir as causas e resolver problemas de diferentes tipos por pura curiosidade científica e sem pensar nos benefícios econ6micos que possam resultar de suas descobertas. Aqui temos os químicos, os odontólogos, os ve terinários, os ticnicos de laboratórlo, os psicólogos.

11/,11

Possuem-no a _ qu~ les que gostam de I idar com pessoas, impor seu pont~ de vis ta e convencer os outros. Temos aqu i advogados, jornal i stas, atores, comerciantes, vendedores, diplomatas de carreira.

11 5" - I n t e r e s soe a r t í s t i co p I ás t i co: As pe~

soas com tal interesse gostam de fazer trabalhos de -criação, de tipo manual usando combinações de cores, materiais, for mas e desenhos. Dentre eles temos pintores escultores, fotó grafos, criadores de moda, etc ..

116" - I nteresse I i terár io: ~ próprio daqueles que gostam de leitura, que en contra m prazer em expressar su as idiias de -forma oral ou e~crita. Os autores, os editores, os jornal istas, os advogados, os professores e os bibl iotecá rios, obtim em geral altos escor e s nesta área.

r

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(31)

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-

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-,

"7

11

- Interessemus:cal: são as pessoas que denotam

um marcado interesse por instrumentos musicais.

i nt ~ resse r cl~ s~rviço social: Um alto escore na área -do s erviço social indica um alto grau de interesse por servi r os outros, em primeiro lugar, os necessitados, ·os

I

doentes, as crianças e velhog'. são pessoas com estes 'resses, as enfermeiras, os assistentes sociais.

_

..

inte '

"9" - Interesse por trabalhos de escritório: ~ próprio das pessoas que gostam de tipos de trabalhos que exl gem exatidão e precisão.

tários, datilógrafos.

são contadores, arquivistas, secre

4.2.2-8 - Escala de Preferências Pes .soais de Kuder . ~ ".

(Ver anexo.· 2-B) : Ajuda a descrever a maneira como o individuo gostaria de trabalhar em determinadas cit-cunstâncias. n,,::a;e ,-_.- ef":/lo

--

...

. _._ . -

4= ....

-rênc i as Pessoais são:

A

-

Preferências por trabal ho de grupo.

8 Preferência por s i tuações estáveis.

;;t-e

Preferência por trabalhos de (grupo) ordem

.

intelectual ou teórico.

Preferência situações

-

confl itivas.

D

-

por nao

E

-

Inclinação para d i r i g i r ou dominar os ou tros .

A escala apres e nta ta mbé m uma escala de classi ficação ' para Verifica ç ão V que per mita d e scobrir as pessoas que respondera m de maneir,a d ~ scuidada ou que não tenham se guido as instruçõ e s.

o

nu me ro d e pontos n a ta bela de Ve rifi cação se baseia no fato d e qu e a l gu ma s r e s post as são quase se mpre escol h ida s p ela ma i or i a d o s e xa minand o s , e nqu a nt o q ue

,"

..

I

I

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(32)

' .

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- -- - - -- ---- ---,--- ---- ---.---~ -- """""T ___.

26

outras quase sempre são omitidas. Esses escores servem para determinar a validade da prova e portanto desempenha um p~ pel dif f; r e nte do obtido r')~<" áreas liA" a "E" - indicativo da

prefer~ncia po r uma modalidade de trabalho e relaç~es com

os outroz.

/

Elaboração do perfil: A última página da fo lha de respostas, marcada com a letra "V", corresponde a tabela de Verificação. Os resultados obtidos nesta tabela

de Verifi~açio indicarão se ~ prova i válida duvidosa ou nu

la.

A partir de "Começa V", percorre-se toda a ca deia dos círuclos e contam-se todos os perfurados sem levar em conta . os que tenham três perfurados o que indica uma res posta equivocada. No quadrinho :deverá ser anotado o numero de círculos perfurados corretamente.

Segu i r-s'e-:ã o mesmo proced imento nas outras páginas da Folha de respostas, desde a sirie liA" até a se

A:--;ctôtidv i"tê píiiT,éird p~yifla os resuirados corretos

na coluna reservada para este fim. ou mais na série ~'V" (Verificação)

Cinquenta e três pontos indica que o examinando fez demasiadas perfurações, uma vez que o escore

52

é o ma ximo que se pode obter nesta série. Em tal caso é preciso chamar a atenção sobre a necessidade de seguir estritamente, as instruções e repetir o teste.

O escore que oscila entre

46

e

52

inclusive,na série V, indica que o teste pode ser considerado vál ido. Se o escore é igual a

43,44

e

45

na mesma série - V - o resul tado deve ser considerado duvidoso. Neste caso convem

-

exCl minar c~idadosa m ente a f olha de respostas. Se a pessoa r es pondeu be m, deve mos exa minar outras ra z o es que pod em ter In fluído nos resultados do tes te , para torná -lo d uvidoso ou I n vaI idá-lo co mpleta me n te , co rn o aco nt e c e quand o o escore ob t i do na série V ~ in fe rior a 43 p e rfurações .

I

I

I f

i

r

!

,

(33)

.-,

As causas que podem alterar os resultados do teste são entre outra~ as seguintes: - O examinando não en tendeu bem as instruções. - Tem alguma dificuldade para ler e compreender o que leu. - Respondeu de maneira descuidada ou insincera. - Suas prefer~ncias são atípicas e diferem consideravelmente das manifestadas pela maioria das pessoas de sua idade e nível cultural. Um escore mui to baixo pode indicar tratar-se de virias omissões podendo-se duvidar da sinceridade do examinando ao marcar suas prefer~ncias. ~ .

preciso ter em mente que os gráficos são diferentes para ho mens e mulheres. Anotados os escores das cinco séries em

suas respectivas colunas dever-se-á traçar uma circunfer~n

cia em torno do número impresso em cada coluna e do número de pontos obtidos. Se este escore for superior ao maior nu mero da Goluna deve-se fazer um círculo em cima deste número e se o resultado é inferior ao menor número da respectiva coluna o círculo deverá ser feito abaixo deste, Isto é, ao pé da coluna.

Em geral os "percentís" de 75 e 25 sao conside

íêl.:lü::. IlId'\..U~ tii"isórios para ciassificar os escores

e baixos. Um escore alto na Escala de Prefer~ncias soais indica que o examinando mostra uma prefer~ncia

aitos Pes maior por um determinado tipo de atividade que a maioria das

soas de seu sexo, idade e nível cu 1 tural, o que não quer

pe~

d i

zer necessariamente que sua participação neste tipo de ativi dade seja maior que da média.

Quando o escore é baixo, pode-se deduzir que

-o sujeit-o nã-o g-osta deste tip-o de atividade emb-ora na-o se possa afirmar que sua participação neste tipo de atividade seja inferior à da média. Convé m não esquecer que os po~

tos bai~os são tão importantes co mo os altos.

A - Prefer~ncia pelo t r aba lh o em grupo: Os

individuosque obt ém u m esc or e a lt o nesta de monstram inte resse por tr aba lhar em c cntato co m outras p e ssoas . Go st,l !i1 de desempenhar papéis diretivos ou ser centro das aten ç o cs

(34)

...,

28

o qual nao significa

nece~sariamenté

que goste de dominar os f outros ou exercer controle sobre eles. Os engenheiros indu~

triais, os ator~s, os diretores de empresa, os chefes de pe~

s o a l, ii ~ C . > são frequ (' n~ ,? ;- .ç,'te os que obtém escore~

altosn~ste arca.

. ./

mais

B -

Prefer~ncia

/ por

situaç~es

estiveis e fami

liares: As pessoas que obtém escore alto nesta irea pref~

rem atividades desenvolvidas em ambientes familiares e esti veis evitar.do aventurar-se no campo de novas experi~ncias.

Não gostam de correr riscos nem expor-se a situaç~es de con sequências imprevisíveis. Entre os profissionais que obtém "altos escores nesta irea figuram os agricultores, os

profes-sores, os empreg~dos em escritórios e os médicos. Os esco

res baix~s são próprios dos autores, jornal istas, advogados,

gerentes de empresas, comerciais e industriais, arquitetos e construtores.

c -

Prefer~ncia por trabalhos de ordem intelec

tual ou teórica: Um escore alto nesta irea de prefer~ncias

indica Que a pessoa se inclina mais para meditação: intp.r~~m

bio de ideias com outras pessoas do que para o manejo de coi sas materiais. Agradam-lhes as situaç~es que permit~m ana

I isar a fundo os problemas e gostam de saber o que pensam os outros, conhecer os motivos que determinam sua conduta. Muitos profissionais obt~m escores nesta irea como

dos, professores, médicos e cientistas em geral.

advog~

o -

Prefer~ncia por situaç~es não conflitivas:

Mostra preferência por ambientes tranqui los e agradáveis e evita situações conflitivas. Não gosta de ser agressivo nem de impor seus pontos de vista. Não d e fende suas idéias para garantir relaçõ e s a mistosas e apr a ziv e i s . Distingue-se por seu escore alto nesta ~rea o~ professores universit~rios e de enisno mé dio, os médicos, o s e ngenhe i r os, os contadores e empregados de escritório. As p ess o as p e rt e nc e ntes à poli. cia, os e x ecutivos co mo sub- ge r e n tes , vic e -pr e sid e ntes, e tc.

"

.

(35)

.-\ 1

obtêm escores ' baixo nesta area.

E' - ' Inclinação para dirigir e dominar os ou tros: Altos escores nesta área indicam a preferência por dirigir e .dominar os outros bem como situações que implicam no exercício da autoridade e do poder. são numerosos os grupos profissionais que se distinguem por um alto escore nesta área. · Entre eles temos os advogados, juízes, gerentes, chefes de empresas, serviço de proteção pessoal, os autores

obt~m es~ore baixo, assim como pessoas que trabalham em es

critérios, especialmente do sexo feminino.

4.2.3C: 16 Fatores da Personalidade C.P.F. de Cattell. (Ver Anexo 3-C)

Raymond Cattell propoe os traços como elemen tos da personalidade e a teoria dos traços é semelhante a de Allport, embora produzida de forma diferente. Com base na anãi ise aos fatores. agíu~a os elementos de ~cordo com suas relações. Propõe dois tipos principais de traço~: tra ços superficiais e traços de origem. Os traços como aspe~

tos mais consistentes da personal idade foram inferidos na maioria dos casos de observações pessoais e de avaliações da experiência. A partir destes estudos, organizaram-se testes para medir os traços sugeridos. A presente prova foi prepa-rada por Joseph E. King Phd.: "Industria1 Psycho10gy, Inc" IPI, New York, Copyright 1962. Traduzido e adaptado por "Psico10gia Industrial de Co1ômbia".

servados. Proibida a reprodução.

Todos os direitos re

A seguir faremos u ma descrição de cada um dos 16 fatores da persona1 idade:

Fat o r A - Retraí d o (escore 1.2.3.)

o

i nd i v í duo que r ecebe esta qu a lific ção tende a ser frio, dis t a nte e afetado. Gosta de tr aba l har soz in ho ou em c ompan hia de

!

(36)

pessoas que considera intelectuais. Gosta das coisas mate riais e da discussio. quando sio expostos pontos de v"ista diferentes. ~ ~ma pessoa rígida em sua maneira de fazer as coisas e com relaçio is pessoas em geral. Algumas Vezes p~ de ser crítico. exclusivista.

Sociável (escores

7.8.9.)

A pessoa tende a

ser de bom gênio. fácil de tratar. cooperador, amável e ada~ tável. Gosta de ocupações que possibilitam o contato com p~s soas e pouco contato com coisas materiais. Tende a formar ou integr~r-se em grupos ativos. e generoso nas relações pessoais. t menos responsável e preciso em suas obrigações e em seu trabalho.

Fator B - Lento (escores 1.2.3.) Tende a ser lento e vagaroso em seus atos, em sua percepçio e em sua ati vidade mental. Demonstra pouca energia e demora para apren-der. Nio gosta de formas de conhecimento que implicam muita abstração. Tende a ser rústico e grosseiro.

Rápido (escores 7.8.g.) A oessoa nlle c:p

.

-s i f i c a n e s t e f a t o r p o s s u i a p t i dão p ~ r a p e r c e b e r e " c-om p r e e n -der as coisas com rapidez.

t

intel igente, aprende com

faci-I idade e i pessoa - culta. Sobressai pela atividade mental.

Fator C - Infantil (escores 1.2.3.) A pessoa com um escore baixo neste fator tende a ser emocionalmente i matura não tolera as frustrações i evasivo, de nervos fracos que faci l mente se aborrece com as coisas e as pessoas: Ge ralmente fica insatisfeito e possui vários sintomas neuróti cos, tais como fobias, perturbações do sono e problemas psi co-somáticos.

Maturidade (escores 7.8.9.) Quem obtém escore alto neste fator tende a ser maturo do ponto de vista emocio nal i cal mo, fleumático, r e<:lista com relação à vida e suas p o s s i b i I i d a de s . P o s s u i 9 r a n d e f o r ç a :TI o r a I . G e r a I me n t e p 02.

!

(37)

sui explicações comp .1etas ou uma filosofia íntegra sobre a vida. ~ capaz de manter alta a moral de um grupo.

Fator E - ~ub m isso (escores 1.2.3.) A pessoa tende a ser s eguidora das idiia~ dos outros, a depender de outras pessoas a seguir o grupo, a submeter-se. Geralmente i de ' coraç ã o s~ave, terno e expressivo, mas zanga-se com

f a c i 1 i d ad e •

Dominante (escores

7.8.9.)

A pessoa tende a

ser progressista, segura de si mesma, positiva, agressiva, valente na maneira de enfrentar as situações . . Algumas vezes pode chegar a ser solene e rigorosa.

Fator F - Introversão (escores 1.2.3.)

A

pe~ soa tende a ser taciturna, introspectiva, nao comunicativa,

.' . melancól ica.

Extrovers.ão (escores

7.8.9.)

A pessoa com es te escore e al~gre comun.i·cativa, franca enirgica. Quase e

Fator G - Variável (escores 1.2.3.) A pessoa tende a ser irresoluta, inconstante as vezes indolente.

Constante (escores

7.8.9.)

~ um indivíduo co municativo de caráter forte, responsável, decidido, enérgJ. co, bem organizado.

t

consciente e emocionalmente maturo . . Tem um grande respeito pelos princípios morais e dá

rência às pessoas eficientes.

pref~

Fa t or H - Tí mi d o ( e scor e s 1.2.3.) Tend e a s e r cauteloso, t í mi d o fu g az. Gera l ment e t em .c o mp l ex os d e inf e ri oridade. Tem t e ndências a ex pre s s a r-se co m l e ntidão , pr e fe-re um ou doi s a mig os ínti mos e n ã o mu i t o s , nã o é c apaz de manter-s e e m co n tato co m todo s e tudo qu e s u cede ao s e u r e dor.

(38)

.-,

32 Aventureiro (escores

7.8.9.)

A pessoa com es

tes escores tende a ser sociável, dinâmica e espontânea . Pos sui respostas emocionais em abundância. Entende-se faci lmen te com as pessoas em qualquer c~rcunstância, Su p0 rta situa ções emocionais sem ansiedade. Tem incl inação por ser senti mental e está sempre interessado no sexo oposto.

Fator

-

Emocional (Escore 1.2.3.) Esses es

cores i nd i cam que a pessoa tem a tendência a ser muito terno, imaginativo artístico e sonhador. Algumas vezes e exigente e pouco prático. Sente-se chocado com as pessoas grosseiras e os trabalhos pesados. Tende a" alterar o moral dos grupos ~e trabalho com critirios negativos.

Racional (escore

7.8.9.)

Tem inclinação para

-ser prático, masculino e lógico, às vezes i duro e cinico. Tem aptidão para manter o grupo operando sobre bases prátl cas e real i stas.

, "" Fator L - De sconfiado (escores 1.2.3.)

Tende a ser oouco confi~nt~ " rf"\m _ _ 0. 0 .f"'O_If~~"';_ • • _ . . . , _ _ - _ . : . ! iitêí'='55d<..iV _

e m

si mesmo. t presumido e pensa muito em sua vida "- -interior e " menta1. Geralmente não se comporta de maneira confiante, e

inadequado para trabalhar em grupo.

Confiante (escores

7 . 8.9.)

A pessoa tende a ser prático e ansioso por " dese mpenhar-se be m das tarefas. Preocupa-se por tudo e i capaz de manter a cabeça no lugar em mo mentos crí t icos, é bastante correto.

Fa t or N - Si mp l es ( e scor e 1.2.3.) Pouco es tilizado e in gên uo, não é brilhant e , sa t i s fa z -se facilmente. As vezes é vul ga r.

So f i s tic ado ( e sc o r es 7. 8 .9 . ) As pe s s o a s dem a s e r cui dadosa s, e x pe ri men t ada s e desaf ian t es.

ten

s ão

tei mo s o s e a n al í tic os, in telectual me nte afetad o e pouco in clin a do a en con t r a r si t u açõe s co m uma s o lu çã o.

,"

'.

.".

,

t

Imagem

TABELA  1  - Distribuiçio  dos  Estudantes  Segundo  o  Tipo  de  P~r
TABELA  4  - Distribuição  dos  Estudantes  Segundo  o  Tipo  de  Pe~
TABELA  5  - Distribuição  dos  Estudantes  Segundo  o  Tipo  de  Per  son,alidade  e  a  Escala  de  Classificação  Segundo  Cattell  para  o  Fator  F
TABELA  8  - Distribuiçio  dos  Es%udantes  Segundo  o  Tipo  de  Per  5eguncio
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Referências

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