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Relatório anual do exercício de 1967

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(1)

RELATÓRIO ANUAL

DO

EXERCíCIO DE 1967

(2)

1111\11111 , 111111111111111111

(3)

C o N S E L

PRESIDENTE

LU I Z SIMÕES LOPES

DIRETOR EXECUTIVO

ALIM PEDRO

H o D R E T o R

P R E S O E N T E LU Z SIMÕES LOPES

EUGtNIO GUDiN

V I C E - P R E S I D E N T E

M E M B R O S ALBERTO SA SOUZA DE BRITO PEREIRA ,

C O N S E

P R E S IDE N T E

VICE-PRESIDENTE M E M B R O S

L H O

,

CARLOS MEDEIROS SILVA JOAO CARLOS VITAL

A

JORGE OSCAR DE MELLO FLORES

, ,

JOSE JOAQUIM DE SA FREIRE ALVIM

RUBENS D'ALMADA HORTA P~RTO

C U R A O O R

EMBAIXADOR MAURIcIO NABUCO ALBERTO PIRES AMARANTE

ALZIRA VARGAS DO AMARAL PEIXOTO ANTONIO GARCIA DE MIRANDA NETO

A

AN~ONIO RIBEIRO FRANÇA FILHO

APOLONIO JORGE DE FARIA SALLES

ARY FREDERICO TORRES ,

ASTERIO DARDEAU ViEIRA BRASILIO MACHADO NETO CARLOS ALBERTO DE CARVALHO PINTO CELSO TIMPONI CEZAR REIS DE CANTANHEDE E ALMEIDA

FRANCISCO MONTOJOS HE I TOR CAMPELLO DUARTE HENRIQUE DOMINGOS R!BEIRO BARBOSA

JOAQUIM BERTINO DE MORAES CARVALHO ,

JOSE NAZARETH TEIXEiRA DIAS JURANDIR LODI MARIO PAULO DE BRITO

(4)

PRIMEIRA PARTE

INTRODUÇÃO

NOTA RETROSPECTIVA __________________________________________________ _

RECURSOS FINANCEIROS _________________________________________________ IV

RELAÇÕES CULTURAIS ___________________________________________________ VI

ASSISTtNCIA TtCNICA __________________________________________________ IX

APRECIAÇÃO GERAL ---_____________________ XI I

SEGUNDA PARTE

RELATÓRIOS DAS UNIDADES

CENTRO DE ESTUDOS E TREINAMENTO EM RECURSOS HUMANOS _________________ _ COMISSÃO DE CONSTRUÇÃO DO EDIFICIO-SEDE _____________________________ _ DELEGACIA REGIONAL DE BRASíliA ______________________________________ _ DEPARTAMENTO DE ENSINO ______________________________________________ _

,

COLEGIO NOVA FRIBURGO ____________________________________________ _

ESCOLA TECNICA DE COMERCIO _______________________________________ _

INSTITUTO BRASilEIRO DE ADMINISTRAÇÃO _______________________________ _

A

CENTRO INTERAMERICANO DE CIENCIAS ADMINISTRATIVAS ________________ _

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇAO PUBLICA

ESCOLA DE ADMINISTRAÇAO DE EMPRESAS DE SAO PAULO _________________ _

3

7 13

15 22

31

39

44

51

66

ESCOLA INTERAMERICANA DE ADMINISTRAÇAO PUBLICA ____________________

80

INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA ____________________________________ _

INSTITUTO DE DIREITO PÚBLICO E CI~NCIA pOlíTICA _____________________ _

INSTITUTO DE DOCUMENTAÇÃO ___________________________________________ _

BIBLIOTECA

SERViÇO DE PUBLICAÇOES ___________________________________________ _

SERViÇO GRAFICO __________________________________________________ _

INSTITUTO DE SELEÇÃO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL ______________________ _ SUPERINTENDtNCIA ADMINISTRATIVA _____________________________________ _

91

115 121

127

133

143 147

(5)
(6)

A L T A A O M I N 1ST R A ç A O ... _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ -,

CONSEUlODIRE'l'OR

I

COMISSlo DI CONSTRUÇlO DO EDrrlCIO-SEDE

I

I

lSSI:MBLtIA GERAL

PRESIOlNCIA

DIRIÇloEXECtt'fIVA

I

I

DELEGAClJ. RlGIOJU.L DE BRASíWA

• T I V I D • D E 5 E 5 P E C I F , C • 5 ... f - - - ,

CEh"IrIODEES'l'UDOS E TRtIN.umrJ'O EM RrCURSOSHIJMA1IOS

CINTRO III'I'EIW!! RIClJtO Dl COKERCIluuçl0

DIPAR'I'AMIJII'!'O I'lfS1I1UTO BRASILEIRO DE .lDMINISTRAç10

I

I

DlREÇlOGERALj

I ,---.1----,

,

,

,

r-~--' ,-_L---, I,----'i---,

comao ESeou

TtCNIC! DE COMtRCIO

CEN'l'RO OOER.lMER! I seOLA BRAsrlLIRA

CANQDEcrtNclis I DElDMINISTRAÇlo ADMDlIS'l'RATIVAS I PÚBLICA

f----l---,

tsCOU DE lDMIIIISTRJ.ç10DE

EMPRtslS DE DE ADJI'INISTRAÇlo

810 P1Ulll Pi'lBUCA

A~,(U~[ 0.1.

CO~JrJI,l\1RA [CONOl'rCA , , c.. __ I

I ",""lO I DIR!."I'ORA

INSTIT'flODE DIREITO PrtBuco E

Clí:IiClJ.POl1'rICA CDlTROO[ ES'l'ATIS'fICA , ...GRADt!AÇl0 DOC1J)QJf!'Açlc SEFVl;O [BlBum", PUBUCA;OES SERVIÇO GRiFICO INSTITL"I'O SnFtRIOR DE C5'\'UDOS COlI'I'lBEIS

• T , V , D • D E 5 • U X , L , • R E 5 ... 1 - - - ,

CONVENÇlo:

Subordinação e ContrOle coordenação

Orgiios e. flLSe de organização

SrITF!IITENDtN~IA AD,.INISTRJ.TIVA

,'lVl~;u, de F€ssoal

D~v~gâ~ Ce Cor."';ab~hd8.d"

DIYlsâoõeOrc,.. .. nto D.VlsãodeSe,n:;os(.eralS

(7)

A Fundação Getúlio Vargas foi criada, em

1944,

. por iniciativa do Presi

-dente do Departamento Administrativo do Serviço Público, pois que o exercJ.CJ.o

...

dessa presidência mostrou-lhe, de modo inequívoco, a necessidade da criaçao de

um organismo independente das flutuações da política administrativa, para

ser-vir de suporte a um vasto programa de estudos que, dentro do serviço pÚblico, s~

riam de difícil exiquibilidade.

A idéia de dotar o país de uma instituiçao, sem fins lucrativos,

dedi-cada ao estudo, ensino, pesquisa e divulgaçao de problemas administrativos, mer~

ceu, desde logo, o apoio decidido do Presidente da RepÚblica. Para empenhar o

interêsse do Govêrno Federal na iniciativa, baixou o Presidente da RepÚblica o

decreto-lei nQ

6.693,

de

14

de julho de

1944,

referen,iado pelo Ministro da Justi

ça, mediante o qual se atribuia a uma Comissao, consti tuida de personalidades de .

alta projeçao na vida pública da Naçao e presidida pelo Presidente do DASP, a

tarefa de estabelecer a forma jurídica mais conveniente

à

entidade, promover a

satisfaçao das providências legais necessárias

à.

aquisição de personalidade

ju-rídica, e, ainda, elaborar o projeto de Estatutosn

Os termos de referência consignados nesse diploma legal visualizavam

uma entidade dedicada "ao estudo e

à

divulgação dos princípios e métodos da or~

nizaçao racional do trabalho e ao preparo de pessoal Ilualificado para a admini.,[ traça0 pÚblica e privada, mantendo núcleos de pesquis,g,s, estabelecimentos de e!!, sino e os serviços que forem necessários, com a participaçao dos órgãos autár-quicos e paraestatais, dos Estados, Territórios, do Distrito Federal e dos Muni

cípios, dos estabelecimentos de economia mista e das organizações privadas"o A

Comissao, depois de examinar e debater as várias e possíveis alternativas,

op-tou no sentido de que a instituiçao se organizasse sob forma de fundaçao~ como

entidade privada, e com a denominação de Fundação Get\Ílio Vargaso

Os Estatutos da Fundaçao, depois de submetidos aos interessados, foram

aprovados pelo Ministro da Justiça, mediante a Portaria nQ

90507,

de

19

de out~

bro de

1944,

e entraram em vigor, após a complementaç,~o dos tramites legais, te!!,

do sido alterados uma única vez, alteraçao essa aprovada pela

20

A Assembléia G~

(8)

Para formar-lhe o patrimônio e provar-lhe os recursos operativos

ini-ciais, associaram-se ao empreendimento trezentas e seis pessôas físicas e jurídi cas, públicas e privadas, Que foram os signatários da escritura de constituição

da FGV, lavrada no 17~ Ofício de Notas da então Capital da RepÚblica, em 20 de

dezembro de

1944.

Entre esses instituidores figuram o Govêrno Federal,

19

Est~

dos,

6

Territórios, 2 Prefeituras,

7

Institutos de Previdência Social, 32 Caixas

de Aposentadoria e Pensoes, Banco do Brasil, Estradas de Ferro Central do Brasil

e Noroeste do Brasil, 5 Caixas Econômicas, 4 Institutos (Resseguros, Mate, Sal,

e Açúcar e do Alcool),

4

Comissões (Pesca, Mandioca, Frutas e Leite), Fundaçao

Brasil Central, SENAI, Legiao Brasileira de Assistência, Departamento Nacional

do Café, Cia. Vale do Rio Dôce,

68

Ciaso de Seguros, Cia. Siderúrgica Nacional

e Belga Mineiro, Cia. Docas de Santos, Cia. Hoteis Pálace, Cia. Nacional de Alca

lis, Cia. Textil F. Guimaraes, Cia. Nacional de MaQuinas Comerciais, Serviços

Hollerith, MáQuinas Adressograph e Multig~aph, Observador Econômico e

Financei-ro, Cotonifício R. Crespi, Mesbla e 138 pessôas físicas, entre as Quais o Presi

dente da RepÚblica, Ministros de Estado, juristas, legisladores, diplomatas, mi litares, profissionais liberais, professôres, dirigentes e funcionários de

gãos governamentais e de emprêsas comerciais? industriais, bancárias,

jornalís-ticas e de serviços, enfim, compreendendo uma rara amostragem da liderança do

corpo social do país.

Completaram-se, assim, os atos constitutivos da Fundaçao, entidade

cu-jos objetivos apresentam caráter de interêsse para todo o país, mas dotada de personalidade jurídica de direito privado.

De acôrdo com os seus Estatutos, a FGV foi definida como uma institui-çao de caráter técnico- educativo, Que visa aos problemas da organizainstitui-çao

racio-nal do trabalho especialmente nos seus aspectos administrativos e social, e a

conformidade de seus métodos às condições do meio brasileiro, e tem os

seguin-tes objetivos: a) promover estudos e peSQuisas, nos domínios das atividades ~

blicas ou privadas; b) prover à formação,

à

especialização e ao

aperfeiçoamen-to de pessoal para empreendimenaperfeiçoamen-tos públicos e privados; c) constituir-seemcerr

tro de documentação para sistematizar e divulgar conhecimentos técnicos; d) irr

cumbir-se do planejamento e da organizaçao de serviços ou empreendimentos,

to-mar o encargo de executá-los, ou prestar-lhes a assistência técnica necessária; e) concorrer para melhor compreensao dos problemas de administraçao?

propician-do o seu estupropician-do e debate; f) promover peSQuisas das ciências sociais,

espe-cialmente na economia e na psicOlOgia aplicada.

(9)

Diretor e Diretor Executivo.

Para integrar a primeira Diretoria da Fundaçao Getúlio Vargas~ foram in.

dicados pela sub-comissao incumbida de preparar os Estatutos da Fundaçao, apro-vados pela Assembléia Geral, e investidos nas funçoes de Presidente da Fundaçao

e do Conselho Diretor, Luiz Simões Lopes; de Presiden1ie do Conselho Curador, Ar

naldo Guinle; de Vice-Presidente do Conselho Diretor, Joao Carlos Vital; e de

Diretor Executivo, Paulo de Assis Ribeiro; estas três últimas funções s~o hoje

desempenhadas pelo Embaixador Maurício Nabuco, Eugênio Gudin e Alim Pedro, res-pectivamente.

Assim constituida, e dispondo de patrimônio El recursos provenientes de

fontes pÚblicas e privadas, iniciou a Fundaç~o Getúlio Vargas suas atividades,

que, ao longo dos anos, cresceram e ampliaram-se em constante progressaa, abran.

gendo, hoje em dia, principalmente, as áreas da administraç~o, pÚblica e de

em-prêsas; economia; organizaçao racional do trabalho; pnicologia aplicada;

direi-to pÚblico; ciência pOlítica; e educaçao, em grau média, e superior, inclusive

pos-graduaç~o e formaç~o de professôres.

Seus programas de trabalho, incluindo a docUDlentaçao~ pesquisa e divul

gaçao em todos os seus setores de atividade, foram agregando novas metas e fron, teiras, incluindo os recursos humanos, a comercializaç:ao e a mer.cadologia, a co!!.

tabilidade e a assistência técnica em nível nacional H internacionalo Ultrap~

saram-se destarte os marcos do país, através de acôrdos e convênios uni e multi -laterais, celebrados com organismos pÚblicos e privados e entidades internacio

nais para realizaç~o de projetos dentro do seu campo ospecífico de atuaçioo

Já hoje, pode a FGV contemplar, com orgulho, suas realizaçoes que lhe granjearam desvanecedor renome e prestígio dentro das fronteiras pátrias e fora delas. Seu respeitável patrimônio, foi recentemente acrescido de dois soberbo.s

edifícios, localizados em pontos excepcionais na Guanabara e em Sao Pauloo Suas Escolas e Institutos, abrangendo o ensino experimental secundário e técnico de

comércio, superior de administraç~o pública e de emprÊ~sas, pós-graduaç~o nessas

duas áreas e na da economia; e realizando estudos, penquisas e programas de ape~

feiçoamento, através de cursos avulsos e especiais, inclusive de direi to e de

psicologia, conferências, reuniões e congressos nacionais e internacionais; sen. do suficiente registar que, apenas nos cursos regulares de suas três escolas de

administraçao - EBAP, EAESP e

EIAP -

estudaram em

196'7,

no Rio e em Sao Paulo,

10504

jovens, dos quais

888

eram alunos dos cursos superiores de administraçao;

em

15

anos de existência, somente a

EBAP

já formou 37~~ bacharéis e propiciou a

formaç~o no exterior de vários doutôres em administraq;o; EAESP~ por sua vez, já

(10)

de 343 administradores profissionais o Suas oito revistas periódicas, com nove

edições (pois que a Conjuntura Econômica tem uma ediçao internacional, em

in-glês), é fato raro em qualquer país do mundo para uma única instituiçaoo Seu no

tável acervo de livros e publicações, apreciável número das quais de sua ediçao,

resultantes de estudos e pesquisas realizados pela própria instituiç;o~ e de a~

toria de seus próprios técnicos e professôres, e que s;o postas

à

disposiç;o do

público através de vasta rêde distribuidora localizada em quase todos os Estados da Federaç;o, além dos postos de venda que mantem, incluindo moderna livraria si

tuada no centro da cidade do Rio de Janeiroo E as solicitaçoes que

permanente-mente lhe chegam de assistência técnica oriundas de emprêsas privadas. e órgaos

públicos, inclusive internacionais e estrangeiros, confirmando a sólida reputa-çao adquirida nos setores de trabalho a que se dedica0

Mais, porém, do que o considerável volume de projetos e programas

exe-cutados nos seus 23 anos de existência~ orgulha-se especialmente a Fundaçao do

verdadeiro exército de cientistas, técnicos, professôres, pesquisadores~ instru

tores, administradores, organizadores e estudantes, que com ela cOlaboraram, ne

la trabalham e dela sairam, depois de formados e adestrados, para enriquecer o acervo intelectual e humano do nosso país e da América,

Recursos Financeiros

----Embora venha desenvolvendo sempre suas rendas próprias, patrimoniais ou

~ ~

decorrentes de serviços prestados e venda de publicaçoes, a Fundaça09 em face do substancial volume dos encargos e responsabilidades que crescem notàvelmente de ano para ano, e uma vez que é instituiç;o sem fins lucrativos, depende,fundame.!!,

talmente, das subvençoes, doações e auxílios que o poder público da Uni;o lhe

consigna, para manter, no nível elevado que infàtigavelmente persegue, os servi

ços que lhe incumbe prestar

à

comunidadeo

~ de justiça, portanto, antes de terminar esta sucinta resenha retros

pectiva, fazer mençao de reconhecimento ao Govêrno Brasileiro; a outros setores

do Poder Público; aos Governos Estaduais e Municipais, mormente da Guanabara,

Sao Paulo e Estado do Rio; às pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, e organismos internacionais, cujas generosas doaçoes

e financiamentos, provenientes de convênios de assistência ou cooperaç~o

técni-ca e financeira; têm abastecidO ou alimentam, em expressiva parte, a fonte de re cursos que sustentaram e sustentam a Fundaça09

Uessas fontes devem ser salientadas, pelo auxílio prestado na instala

çao e funcionamento da Escola Brasileira de Administraç~o Pública

(EBAP),

as Na

(11)

(UNESCO), e desta Última, também, na criaçao do Instituto Brasileiro de

Biblio-grafia e Documentaç~o (IBBD), hoje integrante do Consolho Nacional de Pesquisas o

A Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Banco Interamericano de Desenv01.

vimento (BID) , sem cuja preciosa ajuda teria sido diffcil ~ senao impraticável,

manter o Centro Interamericano de Ciências Administrativas (CICA), o Centro

In-teramericano de Comercialização (CICOM) e a Escola Interamericana de Administr~

çio Pública (EIAP). O Conselho de Cooperaçio Técnica da Aliança para o Progre~

so (CONTAP), no custeio do Centro de Estudos e Treinamento em Recursos Humanos

(CETRHU) e das despesas em moeda nacional do Centro de Estudos e Pesquisas no En

sino do Direi to (CEPED), que funciona na Escola de PÓE!-Graduação em Economia

(EPGE) em colaboração com a Universidade do Estado da Guanabara, do antigoCICA,

do CICOM e da EPGE, propriamente dita0

A Agência para o Desenvolvimento Internaciona.l, do Govêrno Norte Ameri

cano (USAID) e a Fundaçio Ford, por suas generosas doações e financiamentos para

execuçao de importantes projetos e programas; sendo qU.e da USAID provieram,

in-clusive, substanciais recursos para a construçio dos edifícios destinados a se

diarem a FGV na Guanabara e a Escola de Administração de Emprêsas de Sao Paulo (EAESP) em são Paulo o 'P.-ierecem consignaçao es pecial, a.,inda, a ajuda concedida pe

la Fundaçio Ford ao CEPED,

à

Comissão de Testes e Pesquisas Psicológicas(CETPP) ,

à

EBU, à EAESP, e ao Instituto Brasileiro de Economia (IBRE); e a contribuiçio

da USAID para a CETPP, EBAP e EAESPo

O Govêrno Francês, por seu turno, vem mantend.o valioso programa de bôl

sas de estudo, beneficiando o curso de Graduaçio da EBAP; e a Fundaçio

Rocke-feller proporcionando expressiva colaboraçao no campo da Economia~ através de

bolsas de estudos e custeio de pesquisas pioneiras o

No país, merecem consignaçio especial as antigas Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Comissao Supervisara do

Plano dos Institutos (COSUPI), hoje transformadas na Coordenaçao de Aperfeiçoa-mento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); e os Ministérios da Fazenda, das Re

laçoes Exteriores, do Planejamento e Coordenação Geral ~ e da Educaçao e Cul tura,

notadamente de suas Diretorias do Ensino Superior, Secundário e Comercialo

Merecem registo, também, as doações concedida.s

à.

EAESP por numerosas e.!!!,

prêsas comerciais, industriais e bancárias, destinadas a custear bolsas de estu

do. Tais doaçoes tiveram início através de substancia.l contribuiçao da

Federa-çao das Industrias de Sao Paulo? exemplo segllido por d.iversas firmas

particula-res o Contri buiçoes eSSas de apreciavel valor para o d.esenvol vimento do quadro

(12)

Relações Culturais

Por fôrça de seus objetivos e em decorrência de seus programas de

tra-balho, a Fundação Getúlio Vargas mantém intenso e permanente fluxo de relações culturais com organismos públicos e privados, nacionais e estrangeiros, uni e multi-laterais. O escopo e a profundidade destas relações já ficaram sugeridas

na breve nota retrospectiva com que esta Introdução foi iniciada.

No âmbito internacional, desde a reunião havida em julho de

1949,

em

Lake Success, na então sede das Nações Unidas, até a 111 Conferência Nacional de

Administração, realizada no Rio de Janeiro, em julho de

1961,

com escala pelo I

Seminário Internacional de Administração Pública, igualmente levado a efeito no

Rio, em fevereiro de

1952,

e com a cooperação técnica e financeira daquela or~

nização internacional, mas todos promovidos pela Fundação, enumeram-se às deze-nas as ocasiões em que esta, por iniciativa própria, ou por adesão a iniciati-vas alheias, tem efetivamente promovido inumeráveis estudos e debates sôbre ati

vidades públicas e privadas. No que tange às suas relações internacionais, des

tacam-se os projetos da Fundação com os quais colaboraram ou colaboram

organis-mos como: Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID),

Fundação Ford, Fundação Rockefeller, Nações Unidas, Organizações das Nações Uni das para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), e para a Alimentação e Agricul tura (FAO), Organização dos Estados Americanos (OEA), Banco Interamericano de De senvol vimento (BID), especialmente as duas primeiras organizações, que mui to têm

colaborado para o desenvolvimento da Fundação, mediante doações de respeitável

montante. Na execução de projetos específicos, associaram-se ou associam-se à

FGV entidades como o Instituto Americano de Pesquisas (American Institute of Re search); a Brookings Insti tution; as Universidades de Michigan, da Califórnia do

Sul, Princeton, Nova York e Pi ttsburgh; e os governos Francês e Norte-americano.

Alguns dos 'programas da Fundação abrangem toda a América Latina co

mo, por exemplo, os realizados pelo Centro Interamericano de Ciências Admi

nistrativa (CICA), substituido, a partir de

1968,

pelo Centro Interamericano

de Comercialização (CICOM), pela Escola Brasileira de Administração Pública

(EBAP), e pela Escola Interamericana de Administração Pública (EIAP).

Em

conse

quência, de uma forma ou de outra, com todos os paises latino-americanos mant~m

a Fundação relações culturais ou de trabalho. Neste contexto, devem

mencionar-se também os recém criados Conmencionar-selho Latino Americano de Ciências Sociais e Comi

tê Latino Americano de Escolas de Administração, dos quais a Fundação é, res

pectivamente, membro fundador e filiada, e representada pelo lERE e pela

EAESP. O programa de estudos conjuntos para integração econômica da

Amé-rica Latina (ECIEL), no qual a FGV participa com dois projetos o Instituto

(13)

de Livre Comércio (ALALC), através do co-patrocinio dE3 progr-amas realizados

pe-la EIAP; e o I.NSORA (Instituto de Organização e Racionalização Administrativa),

da Universidade do Chile, com o qual colaboram em projetos de pesquisa e cursos

de especialização o CICA e a EAESP.

Ainda no âmbito internacional, h~ que referiJ:' a Associação

Internacio-nal de Ciência PoUtica, da qual o Instituto de Direi 1;0 P11blico e Ciência

PoU-tica da FGV é membro filiado; a Associação Internacional de Economia, da qual o

IBRE é filiado e em cujas reuniões participa através do seu Presidente; a Uni ver

sidade de Saint Gall, da Suiça, à qual a EBAP envia seus bachare:!s e professôres

para estudos pós-graduados, custeados por um fundo eSJ)ecial destinado ao

desen-volvimento das relações culturais entre o Brasil e a Suiça. O Instituto

Inter-nacional de Ciências Administrativas, com sede em Brw(elas, cuja seção brasilei

ra h~ longos anos é presidida pelo Presidente da Fundação, sendo Vice-Fresiden

te o Ministro Carlos Medeiros Silva, membro do nosso Conselho Diretor; às suas

reuniões, mesas-redondas e congressos tem-se a Fundaç[ío feito representar, de mo

do permanente, e constantemente apresentando contributções sob forma de

traba-lhos escritos e participação nos debates o Outra enti(~de, com a qual a FGV tem

procurado estreitar seus laços de intercâmbio, é a Fmldação Gulbenkian, sediada

em Lisboa o

Dentro das fronteiras p~trias, as relações culturais e de trabalho da

Fmldação são obviamente mllltiplas e intensas o Mantêm--se vivas especialmente com

os Ministérios da Fazenda, Educação e Cultura, Plane jamento e Coordenação Geral,

Relações Exteriores, e com os Bancos Central do Brasj.l e Nacional de

Desenvol-vimento Econômico, através da execução de projetos e J)rogramas de trabalho de i!!,

terêsse desses órgãos p:dblicos, ou por êles patrocinaclos, e aos quais êste Rel~

t6rio faz referências em di versas oportunidades. Outros exemplos de cooperação.

relacionam-se com o curso destinado ao preparo e espeeia lização de advogados, mi

nistrado conjuntamente pela Fundação e pela Universidade do Estado da

Guanaba-ra, e com a pesquisa relativa à atualização das séries históricas da conta café,

de interêsse do Instituto Brasileiro do Café.

Entre as v~rias entidades, com as quais a Fundação manteve ou mantem la

ços de estreita articulação, destacam-se a Associação Brasileira de Normas

Téc-nicas, o Instituto de Organização Racional do Trabalho (IIDRT), o Instituto Bra

sileiro de Administração Municipal (IBAM), o Instituto Brasileiro de Relações In

ternacionais, o Conselho Nacional de Economia, o Inst:L tuto Brasileiro de Geogr~

fia e &3tat:!stica (IBGE), o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação

(do Conselho Nacional de PesqUisas), a Faculdade Nacio::lal de Ciências Econômicas

(14)

ram criadas por iniciativa da Fundação, outra~ abrigadas na sua pr6pria sede, e

h~ ainda as que dela receberam ou recebem modesta contribuição, sendo certo que,

reciprocamente, a FGV tambêm recebeu colaboração e serviços de todas as

entida-des aqui mencionadas.

Por outro lado, sobretudo no setor da Ebonomia, funciona a Fundação c~

mo virtual 6rgão de assessoramento do Poder Pdblico, que se socorre dos estudos,

pesquisas, levantamentos e dados de ~ria natureza, para o planejamento econômi

co, para projetos de reforma tribut~ria e para a revisão de estruturas

adminis-trativas. As emprêsas em geral são também, e inclusive, direta e indiretamente

beneficiadas oo~ os resultados do trabalho empreendido pela FGV neste campo da

sua atividade. Como ilustração, basta lembrar o plano econômico-financeiro do

Govêrno Federal para o triênio de

1965/67,

no qual a FGV é indicada como fonte

da maioria dos quadros numéricos nêle contidos; a sondagem conjuntural, traba-lho de pesquisa que pretende fornecer uma previsão a curto prazo sÔbre a

evolu-ção dos neg6cios e, assim, possibilitar um instrumento de an~lise que permita às

autoridades do Govêrno e ao empresariado visão mais objetiva para fundamentar

suas decisões econômicas; e, finalmente, os indices econômicos nacionais, entre

OS quais destacam-se os de custo de vida, peri~dicamente publicados pela

Funda-ção, e que servem de base estatistica para decisões governamentais e privadas.

No que tange ao Congresso Nacional e a Legislativos estaduais e munici

pais, a atuação da Fundação tem sido ponder~vel, através de pesquisas,

levanta-mentos e fornecilevanta-mentos de dados e estatistioas. No momento, por exemplo, a Fun

dação est~ engajada na reorganização da Secretaria da Câmara dos Deputados em

Brasilia. A Lei Orgânica da Previdência Social foi outro empreendimento com o qual colaborou a Fundação, e constitui exemplo expressivo das relações de traba lho da Fundação no âmbito do Legislativo.

No terreno do intercâmbio cientifico e cultural têm sido igualmente i~

tensas as atividades da Fundação, tanto no pais como em âmbito interna ciona 1,

através de visitas, reuniões, simp6sios, congressos e inumeras iniciativas de na

tureza an~loga. Em numerosos ensejos promoveu a Fundação, por sua exc lus i va ini

ciati va ou em cooperação com outras entidades, a vinda de professôres ou cienti~

tas estrangeiros ao nosso pais, para cursos ou trabalhos especiais, sendo que alguns dêsses professôres e especialistas estão hoje radicados no Brasil.

Nos ~ltimos anos, vem-se intensificando de maneira sensivel essa prof!

cua forma de interoâmbio tão ajustada às finalidades da Fundação, e graças à

qual nossos estudiosos e especialistas podem beneficiar-se do contato direto com seus colegas de outros paises, ouvindo-lhes as reações em face do que aqui

(15)

prio ambiente e condições nacionais, muito ganham em objetividade. Uma vantagem

adicional, que não deve ser esquecida, é que tais visitas concorrem para o

me-lhor conhecimento do Brasil por part e de personalidades estrangeiras o

De outra parte, tem a Fundação, direta ou indiretamente, proporcionado

a numerosos professôres e técnicos brasileiros a oportunidade de participação em

atividades internacionais de natureza cientifica ou c,:.lltural, bem como de

visi-tas a instituições estrangeiras não raro para ali pronunciarem conferências, mi

nistrarem cursos ou realizarem proveitosos est~gios. Mais especifico,nessepa~

ticular, são os diferentes programas de bôlsas para estudos p6s-graduados no e~

terior, por ela mantidos ou promovidos normalmente com a cooperação de outras en

tidades de aperfeiçoamento cultural ou cooperação técnica.

E3t~-se a ver, deste sucinto resumo, <lue as :relações culturais e de tra balho da Fundação, abrangendo a cooperação, o intercâmbio e a assistência técni

ca, constituem uma das mais expressivas manifestações da sua vitalidade.

Gra-ças a êste trabalho deve em grande parte a Fundação Getúlio Vargas ser conhecida

e acatada, nos meios culturais, técnicos e cientificos do pafs e do mundo. Nes

te particular, basta assinalar as consultas que constantemente lhe chegam de vá

rios paises, algumas versando problemas que escapam à:.3 suas finalidades mas que

são a ela dirigidas. Dentro do pais, seria exaustivo mencionar siquer os progr.§.

mas, projetos, estudos, cursos, congressos e conferêneias, reuniões e pesquisas,

nos quais participou ou colaborou a Fundação, em consl'3<luência de solicitações

provenientes de instituições e organismos privados e governamentais, federais,

estaduais e municipais, entidades aut~rquicas e de economia mista, associações,

sociedades e emprêsas de di versas naturezas. O s eu nome e a sua' sigla

consti-tuem, já agora, uma palavra~ de uso corrente, no pais e mesmo fora dêle, com

substância pr6pria e definindo uma respei t~vel e s êria posição granjeada à custa

de trabalho tenaz, dedicado e respons~vel.

No capitulo das relações oulturais, portanto, poder-se-á dizer que a

Fundação Getúlio Vargas é hoje uma instituição nacional e internacional, instan

tâneamente reconhecida nos meios oulturais e cientifieos, sem deixar de ser

ge-nuinamente brasileira. Sua imagem é a de uma esgalhacla ~rvore abrigando

múlti-plas colmeias intensamente ocupadas em manifestações :produtivas e construtivas

nos importantes campos de trabalho onde opera e <lue vi.~m sendo constantemente am

pliados, com atribuições novas e afins aos seus objet:lLvos e finalidades.

Assistência Técnica

O programa de assistência técnica teve sua gEmese no Centro de Estudos

(16)

tui-do, em

1949,

pelo .CATA (Centro de Assistência Técnica em Administração) que, nos

seus trinta meses de funcionamento, levou a termo mais de

50

projetos. Em

1965,

surgiu o Serviço de Assistência Técnica (SAT), subordinado diretamente à EBAP,

principal responsável pela execução do programa.

~te é um dos setores de trabalho da FGV que mais considerável

expan-são experimentou, pois que os seus serviços de assistência técnica não se confi

nam ao SAT, senão que se estendem por toda a entidade e representam uma das mais

importantes facetas do imperativo básico de sua existência: prestar serviços ã

comunidade. Para lastrear a afirmativa que acaba de ser feita, nada mais é pr~

ciso do que citar a recente reforma do aparelho fiscal da União e do sistema tri

butário nacional, tarefa que a Fundação levou a efeito em

38

meses de árduo tr~

balho, que se estendeu de fins de

1963

a dezembro de

1966.

A extensão e prof~

didade dessa tarefa podem seI' aquilatadas pelo fato de haver dado origem a

35

l i

vros, compreendendo

9.170

páginas, dos quais foram seletivamente distribuidos

165.200

exemplares.

o

último livro da série, intitulado A Reforma do Ministério da Fazen

da e sua Metodolog:ia, de

558

páginas, des creve em linguagem didáti ca, ao a lcance do

lei tor não especializado, os principais aspectos e conseqtiências da tarefa. Pa

ra realçar a significação dessa reforma, basta mencionar as seguintes medidas:

a) seminacionalização de parte da renda tributária federal; b) transformação e

modernização do impôsto de consumo, mudando-lhe o nome para impôsto sôbre produ

tos industrializados; c) transferência para a esfera federal do impôsto de

ex-portação; d) transformação do impôsto do sêlo que passou a constituir fonte de

reservas monetárias à disposição do Banco Central do Brasil; e) criação do

im-pôsto sôbre as operações de crédito, câmbio e seguros; f) atribuição de

compe-tência privativa à União para criar o impôsto sôbre os serviços de transporte e

comunicações, salvo os de natureza estritamente municipal; g) transferência pa

ra a rêde bancária do pais do pagamento do funcionalismo e da arrecadação dos im

postos federais; h) criação do cadastro de contribuintes; i) adoção em larga

escala do processamento eletrônico dos dados fiscais; j) reforma do impôsto de

importação; 1) melhoI'amento da administração fiscal, notadamente do impôsto de

renda. No que tange à esfera estadual, releva notar as seguintes providências:

a) substituição do impôsto de vendas e consignações pelo de circulação de merca

dorias; b) fusão dos impostos "causa mortis" e "inter vi vos" no impôsto sôbre

a transmissão de bens im6veis e de direitos a êles relativos, e atribuição aos

Estados de competência privativa para proceder à sua arrecadação.

As atividades de assistência técnica consistem sobretudo na elaboração

de estruturas administrativas, fixação de atribuições, traçado de rotinas,

pre-paro de métodos, organização em geral e trabalhos de natureza an~loga,

(17)

experiência nesse particular, sempre acrescida e vitalizada pelo entrosamento e!!.

tre a teoria e pr~tica, uma vez que as diferentes tarefas são executadas,

pri-mordialmente, pelo corpo docente e t~cnico das suas vttrias N3colas e Institutos.

Convem aludir também à assistência técnica prestada através de cursos especiais,

cujo desenvolvimento tem-se acentuado sens!velmente nos 111 timos anos o

Os convênios e contratos de prestação de ser·viços registados pela Divi

são·de Orçamento em

1967

ascenderam a

43.

Entre as entidades que, em

1967,

man

tiveram ou firmaram com a Fundação convênios de assistência t~cnica figuram

em-prêsas pl1blicas e privadas e órgãos governamentais da administração

centraliza-da e descentralizacentraliza-da, tais como: Ministério das Relaç:ões Exteriores, Banco

Na-cional da Habitação, Comissão de Financiamento da Produção, Departamento NaNa-cional

de Obras Contra as sêcas, Fundação doEnsino Especializado de ~.:al1de Nblica, Instituto N.§..

cional de Desenvolvimento Agrário, Serviço Social do Comércio, Programa

Nacio-nal de Aperfeiçoamento de Programas de Administração~ Administração do Pôrto de

Vi t6ria, .Departamento Nacional de Portos e Vias Naveetlveis, Oampanha de

Erradi-cação da Malária, CIBRAZEM, Tabacaria Londres, Es cola Técnica do Arsenal da Mari

nha, Estado -Maior do Elcército, Clube Naval, PoUcia :r.'Tilitar do Rio de Janeiro,

Câmara dos Deputados o

O Instituto Brasileiro de Economia e a sua ~icola de Pós-Graduação em

Economia estão também encarregados da execução de convênios de interêsse da Fun

dação Ford, do Departamento de Agricultura dos EstadoS! Unidos, da FAO, do Escr,!.

tório de Pesquisas Econômicas Aplicadas (EPEA), da US.áID, do Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico (BNDE), do Instituto Brasileiro do Café (IBC), do Pro

grama de Estudos Conjuntos para a Integração Econômica da América Latina (ECIEL)

e dos Sindicatos Nacionais da Industria de Veiculos, e da Industria de Auto

Pe-ças. Ressalte-se o convênio com a USAID e o BNDE, interessando também a EAESP,

referente ao Curso de Mercad.os de Capitais, de car~ter internacional, pois que a

sua fase final realizou-se nos Estados Unidoso

O Centro de Estudos e Treinamento em Recursos Humanos (CEI'RHU) realiza

pesquisas, mediante convênios firmados em

1967,

de ini;erêsse do Ministério da

Educação e Cultura e Pontifícia Universidade Católica, O mesmo acontece com o

Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP)1'3 coma Comissão de Testes e

Pesquisas Psicológicas, em relação à Fundação

Foro

e T.ISAID.

A Es cola Interamericana de Administração Nblica (EIAP), por sua vez,

atende ao Centro de Treinamento de Pessoal do Ministério da Fazenda (CEl'REMFA),

ao EPEA, e ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), através de um

con-vênio internacional de assistência técnica prestada ao Ministério de Educação da

(18)

o

De:;Jartamento de Ensino, em

1967,

ministrou cursos de di versa

nature-za, mediante convênio com a Campanha de Aperfeiçoamento e Expansão do Ensino C~

mercial (CAEC); Campanha de Aper~eiçoamento e Di~usão do Ensino Secundário

(CADES); Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na

Guanabara; Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

em Pelotas; Fundação Regional do Nordeste, para realização de cursos na Faculda

de de Ciências de Administração, em Campina Grande, Paraíba; Contadoria Geral da

República, Sindicato dos Assistentes Sociais da Guanabara, e também com o Depa~

tamento de Portos e Vias Navegáveis.

Conv~m ressaltar que a assistência técnica da Fundação a governos lati

no-americanos teve inicio em

1955,

com a solicitação ~ejta pelas Nações Unidas à

EBAP para que esta indicasse um dos seus pro~essôres~ o qual, mediante contrato

com êsse organismo internacional, ~oi encarregado de assessorar o Govêrno de ~

Salvador na organização, instalação e ~uncionamento da Escola Nacional de

Admi-nistração dessa República Centro Americana, tendo-se tornado, inclusive,

duran-te algum duran-tempo, diretor da Escola e, por consequência, o primeiro brasileiro a

dirigir uma escola de administração pública, sob a égide das Nações Unidas, no

exterior.

AprQciação Geral de

1967

O presente relato diz respeito às atividades dos di~erentes órgãos da

Fundação Getúlio Vargas no exercicio de

1967,

seu vigésimo terceiro ano de

fun-cionamento; e antes de passarmos aos capitulos por que se desdobra a exposição, parece ressaltar alguns fatos que, transcendendo as dimensões e a natureza da ro

tina administrativa, merecem registo especial.

Desenvolvimento e expansão

A sucinta relação dos'ontos dignos de realce deve começar com a info~

mação de que o desenvolvimento das atividades da Fundação e a expansão dos servi ços que ela presta à comunidade brasileira e interamericana acentuou-se notàvel

mente em

1967.

O número de alunos de suas escolas cresceu sensivelmente;

am-pliaram-se os programas de trabalho e projetos especiais, notadamente nas áreas da Economia, da Psicologia Aplicada, dos Recursos Humanos, da Assistência Técni ca e da Documentação; firmaram-se acôrdos e convênios com organismos públicos e

privados, nacionais e internacionais, em número ponderável. Em consequência,

(19)

Documen-tação (INDOC), concluiram-se os estudos para implanta~!ão, logo no in:!cio de 1968,

do Instituto Superior de Estudos Cont~beis (ISEC), do Centro Interamericano de

Comercialização (CICOM), do Gabinete da Direção Superior, e das Diretorias Admi

nistrati va e Financeira, 6rgãos esses resultantes do desdobramento da

Superin-tendência Administrativa.

Instalações definitivas

Durante o exerc:!cio de 1967, ficou quasi conc:lu:!da a construção do pré

dio destinado à sede central da FGV no Rio de Janeiro)1 e procedeu-se à inaugur~

ção oficial do F;dif:!cio John F. Kennedy, sede da Escola de Administração de

Eln-prêsas de São Paulo.

Nunca será demais repetir que tais resul ta dOE: se tornaram poss:!veis gra

ças a substancial doação da Agência para o Desenvolvimento Internacional, do Go

vêrno Norte-Americano (USAID), em dezembro de 1964, seguida, em 1967, de um

em-préstimo para o mesmo fim, feito pelo Govêrno Brasileiro, com a colaboração da

USAID. Divulgando aqui essa inestimável cooperação, mais uma vez cumpre a Funda

ção Gettllio Vargas o dever de manifestar seus agradedmentos pela ajuda que tem

recebido da USAID e que, além de seu significado intrj:nseco, material, traduz

alentador reconhecimento do alcance da obra que a Funélação vem conseguindo

rea-lizar.

No que tange ao Edif:!cio John F. Kennedy - cuja denominação traduz o

respeito da Fundação pela excepcional figura humana qlle foi o grande estadista

norte-americano, e o reconhecimento pela valiosa ajuda que seu fecundo A

governo

ofereceu para a conclusão dos dois edif:!cios acima aludidos - a cerimônia de

inauguração oficial foi realizada no dia 7 de dezembro de 1967. A ela

compare-ceram altas autoridades federais, estaduais e municipais, representantes de

go-vernos e organismos internacionais e figuras represeni;ati vas da sociedade e de

instituições culturais.

Do discurso pronunciado pelo Presidente da Fundação Get111io Vargas, d!:

clarando inaugurado o Edif:!cio, transcrevemos o seu per:!odo final, assim vazado:

"Sob a égide dos grandes Presidentes Kennedy e Vargas" com humildade, carinho e

emoção, declaramos oficialmente inaugurada esta Casa, onde se instala a EAESPo

Que o Edif:!cio John F. Kennedy abrigue uma séria e reEi,pei Mvel união de estudo e

trabalho, beneficiando não apenas o pa:!s aonde foi levantado, mas todas as

na-ções americanas, e seja, assim, s:!mbolo digno da grandeza humana do seu patrono

e dos nobres ideais que nortearam sua vida."

o

edif:!cio destinado a abrigar a sede central da Fundação no Estado da

(20)

institui-ção, ser~ oficialmente inaugurado nos primeiros meses de

1968,

quando se compl~

tar~ a mudança total dos ~rios 6rgãos e serviços da Fundação, inclusive da Pre

sidência e da Direção ~ecutiva.

Centro Interamericano de Comercialização

Mais uma iniciativa pioneira da Fundação assinala-se no campo da merc~

dologia e do comércio nacional e internacional, com a conclusão dos estudos, em

1967,

para a criação de um Centro Interamericano de Comercialização, resultante

de convênio entre a OEA e o Govêrno Brasileiro, assinado pelo Ministério das R~

lações Exteriores a

4

de dezembro dêsse ano. A FGV foi excolhida para executar

êsse importante projeto, de duração prevista para seis anos, e em cujo trabalho

preparat6rio a Fundação intensivamente colaborou.

o

CICOM dever~ iniciar suas atividades em princípios de

1968

e de

cer-to modo substituir~ o Centro Interamericano de Ciências Administrativas (CICA),

sediado em São Paulo, cuja área de trabalho se estendia por todo o continente, e cujo financiamento procedeu igualmente, em parte substancial, da OEA.

Releva notar que a Planning Research Corporation, entidade privada, se

diada em Los Angeles e em Washington, D. C., contratada pela OE! para efetuar uma

investigação comparativa das estruturas de mercadologia latinoamericanas, com o

objetivo de sondar as possibilidades de um programa de treinamento em mercadol~

gia, no seu relat6rio final, apresentado à OEA, concluiu por sugerir que a

Fun-dação Get~lio Vargas, na América Latina, era a instituição mais indicada para

executar um programa dessa envergadura; programa que representa imediata impleme,!!

ção de importante recomendação dos Presidentes dos países latinoamericanos em

1967

na Conferência de Punta deI Leste.

Recurs os Humanos

Graças ao financiamento obtido no Conselho de Cooperação Técnica da

Aliança para o Progresso (CONTAP), e j~ agora com recursos provenientes de acô~

dos e convênios que vem firmando com instituições interessadas, lançou-se a FGV

ao campo do estudo e da pesquisa no âmbito dessa nova fronteira da indagação que

é a dos recursos humanos. Essa atividade pioneira atribuiu-a a FGV ao Centro

de Estudos e Treinamento em Recursos Humanos (CETREU), órgão esse que entrou em

fase plena de operação em

1967.

Conforme menção feita no relat6rio anterior, o Centro, levando em

con-ta que a utilização adequada e o melhoramento dos recursos humanos é requisito

(21)

gia planificada e de um programa global de promoção e desenvolvimento dos recur

sos humanos do pais.

Tratando-se do primeiro ano de existência, substancial parcela de tempo

e esfôrço consumiu-se na busca de especialistas de alto gabarito e de

comprova-da reputação profissional e na tarefa de instalação do Centroo No pr6ximo ano,

espera-se que essa nova unidade da Fundação esteja em condições de expandir con

sideràvelmente sua esfera de atividades, iniciadas, em 1961, com amplo progralll3.

de pesquisas, duas das quais financiadas pelo Ministério da Educação e Cultura.

No inttli to de aparelhar o Centro para o adeq'uado desenvolvimento de suas

atividades, concluiram-se em 1961 os estudos empreendidos a fim de dota-lo de

dois 6rgãos de deliberação coletiva: Conselho Consultivo e Conselho Técnico. O

primeiro, como órgão de consulta no que se refere aos problemas e necessidades

de recursos humanos dos serviços públicos e das ati vi d.a des privadas do pais, e

na fixação dos programas anuais do trabalho do CETRBU. Os membros deste

Conse-lho deverão ser escolhidos entre pessoas com experiênc:ia em atividades

empresa-riais, em administração pública e em educação. O mand.ato deverá ser exercido a

titulo gratúi to, pelo prazo de três anos, a convi te do Presidente da Fundação.

O Conselho deverá ser presidido pelo Diretor Executivo da FGV e reunir-se

o:rd.i-nàriamente duas vezes por ano.

A finalidade do Conselho Técnico é assessorar o diretor do CErRHU e com

êle colaborar na formulação dos planos de trabalho, na elaboração de projetos,

na análise e critica dos dados das pesquisas e q,os Q.oeumentos delas

resultan-tes. ~te Conselho, presidido pelo diretor do CETRHU, deverá ser integrado por

um diretor do IBRE, pelo diretor do IRRA e por pessôas de reconhecido saber, d~

signadas mediante portaria do Presidente da Fundação. As reuniões ordinárias de

verão realizar-se semanalmente, não excedendo, porém, a quatro por mês.

Estudos Contábei.s

Em consequênci.a de diversos fatôres, não foi possivel a implantação em

1961, com caracteristicas operacionais, do projetado Instituto Superior de F.9tu

dos Contábeis (ISEC), cuja criação vem sendo examinada desde fins de 1966. Vá

rios estudos foram efetuados acerca do assunto e finalmente, em 1961, superara.!!!,

se as d:ificuldades relativas à agenciação de recursos firlanceiros para o

funciona-mento do Instituto.

. Assim, mediante convênio firmado com a Diretoria do Ensino Superior,

ordem de

",,-. d'() Ministério da Educação e Cultura, obteve a FGV financiamento da

(22)

~$ 10324,480,00, para as atividades do ISEC, durante quatro anos, bem como assi nou-se outro convênio com a Diretoria do Ensino Comercial do mesmo Ministério,

no valor de Rr$ 20.000,00, para o fim específico de aperfeiçoamento

profissio-nal.

No próximo exercício devera entrar em atividade a nova unidade da Funda

çao, cujos objetivos principais assim se definem: a) realizar cursos de pós-gr-ª:.

duaçao, em nível de mestrado e doutorado, visando à elevada especializaçio; b)

~ ~

promover cursos especiais de breve duraçao para treinamento, atualizaçao e ape~

feiçoamento de pessoal que exerça ou pretenda exercer atividades contabeis; c)

colaborar com emprêsas e organismos pÚblicos, tendo em vista o aprimoramento de

serviços, metodologias, mao de obra e outros elementos suscetíveis de

contri-buir para a racionalizaçao das atividades contábeis; d) estabelecer

intercâm-bio cultural com órgios congêneres e afins, no país e no estrangeiro; e) produ

zir material bibliográfico para uso próprio e divulgaçao de conhecimentos ou n~

vas concepções contábeis de interêsse para a clientela correspondente; f) orga

~ ~

nizar documentaçao, inclusive biblioteca, para consulta e utilizaçao de quantos

recorrem às suas fontes; g) publicar trabalhos e traduções de obras que se cou

sideram d.e valor meritório aos desígnios em aprêço; h) realizar pesquisas

ten-dentes a uma renovaçao de metodologias e procedimentos no campo da contabilida-de, bem como no do seu ensino.

Gabinete da Direçao Superior

Ainda em

1967,

para entrar em vigor a lQ de janeiro de

1968,

conclui-ram-se os estudos para criaçao do Gabinete da Direçio Superior da FGVo

tsse Gabinete, que já existia por imposiçao das necessidades dos servi

ços, teve agora o seu reconhecimento formal. Seus objetivos e justificaçao pode

rao ser avaliados pelas atribuiçoes que lhe foram conferidas na Portaria que o

criou: a) prestar à Direçio Superior os serviços de assistência administrativa

que se fizerem necessários; b) atender às pessoas que procuram o Presidente e

o Diretor Executivo; c) organizar e controlar a agenda diaria de trabalho do

Presidente e do Diretor Executivo; d) redigir a correspondência pessoal do Pre

sidente e do Diretor Executivo, bem como relatórios, ofícios, requerimentos, pe

tiçoes, atas, pareceres e outros documentos afins, de interêsse para a Direçao

Superior; e) servir como elemento de ligaçao entre a Direçao Superior e os dir~

tores de órsaos e chefes de serviço da Fundaçao, para efeito de transmissao e

acompanhamento de ordens e instruçoes; f) executar os serviços de secretariado

para as reunioesdos Conselhos Curador e Diretor, e para a Assembléia Geral e ou-tras reunioes que se realizem nos Gabinetes do Presidente e do Diretor

(23)

cas e outras~ bem como os demais serviços auxiliares necessários; h)

acompa-nhar, junto às repartições pÚblicas federais9 estaduais e municipais, entidades

autárquicas, de economia mista e outras, a tramitação dos assu,nt-Os de interêsse

da .,GV o

Superintendência Administrativa

.A. reformulação dos objetivos e da estrutura Iliesta importante unidade da

Fundação constituiu imperativo do desenvolvimento e di,!!. expansão das atividades

a que aciJDa aludimos o A infra-estrutura administrati~a, por motivos de economia

e carência de recursos, não acompanhava o rí tmo sempr11a crescente das operaçoes

substantivas e das responsabilidades que cada vez ma!:::'! acolhia a insti tuição~

dentro do seu propósito máximo de prestar serviçoso lI~m 1967, sentiu-se

aguda-mente a necessidade de proporcionar meios adequados à realização dos programas

de trabalho da Fundação e iniciaram-se estudos e levantamentos que culminaram em

projeto, finalmente aprovado pelo Conselho Diretor e l'!ancionado pelo Presidente

.da FGV, extinguindo a Superintendência Administrativa e criando, em seu lugar,

duas Diretoriaso

Com efeito, a Portaria nel 137, de 6 de dezeml:lro de 1967, instituiu .a

Diretoria Administrativa e a Diretoria Financeirao Na primeira~

incorporaram-se as atividades de pessoal, material, comunicaçoes~ ·I~ransportes e os serviços

de zeladoriao Na segunda~ ficaram integradas as atividades de orçamento, cont-ª.

bilidade, tesouraria, e os serviços de administraçao patrimonialo

Logo após, intensificaram-se os estudos para estruturaçao das

Direto-rias, projeto êsse de conclusão prevista para princípiO de 1968 e cujo objetivo

é

consolidar a organização dêsses novos órgãos adminiBtrativos e

possibilitar-lhes bases formais de atuação em beneficio das unidados e serviços fins da

Fun-Administraçao de Pessoal

No que tange ao seu quadro de pessoal, fatos relevantes ocorridos em

1967 prendem-se à formulação de diretrizes referentes ao plano de pagamento, à

política salarial, à classificação de cargos, à seleç;~o, ao treinamento e ao pr~

blema da moradiao

Nesse contexto, adotou a Fundaç;'o os seguint(ls cri terios: a)

reajus-tar, de imedia.to, os salários, em bases idênticas às determinadas pelo Govêrno

Federal para os seus servidores; b) proceder às read~~ptações dos casos

indivi-duais que se fizessem necessarios; c) reexaminar os níveis salariais, tendo em

(24)

adaptaçao da escala de níveis salariais, de modo a permitir a aplicaçaodo sist~

ma de mérito aos servidores da FGV; e, e} aprovar nôvo esquema para a classifi

caça0 dos cargos o

Quanto

à

questao da moradia para o seu pessoal, foram estudadas e deb~

tidas diversas alternativas, entre elas a de obter financiamento da COPEG, que

oferece diversas soluçoes de moradia própria, permitindO aos servidores melhor

se adaptarem às suas conveniências de pagamento, tipo de operaçao e

localiza-çao; e a de conseguir a própria Fundaç~o terreno próximo à sua sede e apropriado

para a edificaçao de unidades residenciais que seriam alugadas a seus

servido-res, por preço compatível com seus recursoso Em face da complexidade do

assun-to, n~o foi possível, em

1967,

resolver o caso de modo definitivo o No decorrer

desse ano, a FGV adquiriu dois imóveis para êsse fim.

Relatórios Anuais

Convém referir, também, o estudo realizado em

1967

e relativoàfixaç~o

de diretrizes gerais para a elaboraç~o dos Relatórios Anuais da Fundaç~o e dos

seus órgaos componentes,

As novas normas baixadas em ato do Diretor Executivo disciplinam a féi

tura e apresentaç~o dos Relatórios Anuais, os prazos para entrega, conteúdo, dis

tribuiç~o da matéria e respectiva sequênciao

Visou-se sobretudo, com essas normas, a aperfeiçoar o sistema de regi~

to dos atos e fatos que, em conjunto, compoem o quadro de realizaçoes durante o ano, bem como a padronizar e sistematizar a elaboraçao dos Relatórios, de modo

a facilitar a sua leitura e a permitir cabal e rápida apreens~o das atividades

desenvolvidas pela Fundaçao em geral e pelos seus órg~os componentes, considera

dos individualmente.

~

Computaçao

Outro problema, que mereceu intenso estudo e atençao em

1967,

prende-se ao uso da Computaçao de Dadoso Várias reuniões foram promovidas pela

Funda-çao com o intuito de debater e discutir as diversas alternativas na utilizaFunda-çao

de máquinas eletrônicas, respectivos custos e viabilidade de sua aquisiçaooul~

caça0, Embora a FGV tenha acesso a essas máquinas, instaladas alhures, através

de acôrdos de utilizaçao, o desenvolvimento de seus serviços evidenciam a inevi tabilidade de uma soluça0 mais condizente com a sua tradiçao de pioneirismo, que,

nesse setor, por exiguidade de recursos financeiros, exibe posiç~o já agora

in-compatível com suas responsabilidades e sua reputaçao nacional e internacional.

(25)

que está a merecer.

Conjuntura Econômica

Em novembro de 1967, a "Conjuntura Econômica" completou 20 anos de exis tência. Essa Revista, editada pela Fundaçio, através do Centro de Análise da

Conjuntura Econômica, do Instituto Brasileiro de Economia, foi fundada em 1947,

sob a direçao de Richard. Lewinsohn. A.tualmente, é dirigida por José Garrido To.!:,

res, ex-Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, e tem como R~

dator Chefe Dênio Nogueira, ex-Presidente do Banco Central do Brasil. O seu

corpo redatorial é constituído por uma plêiade de economistas, entre os quais se inclui Mário Henrique SimoRsen.

A efeméride repercutiu largamente nos órgaos da opiniao pÚblica e orga

niamos especializados e foi objeto de comemoraç;'o espe!cial pela Fundação, que

ofereceu no edifício nôvo de sua sede, na Praia de Bot~afogo, uma recepçao, a ,

qual compareceu grande número de autoridades e figuras, de destaque nos círculos empresariais do país. Numerosas também as manifestaçc1es de simpatia e

solida-riedade recebidas através de cartas, telegramas e outras mensagens, além de

no-tícias e artigos da imprensa falada e televisada.

Patrimônio

Ao longo de sua existência, preocupaçao das mais constantes tem sido a

de acrescer o patrimônio da Fundação, a fim de lhe proporcionar solida sustent~

çao para os seus vários programas de trabalho.

Em 1967, desenvolveram-se esforços intensivos nesse sentido, nao só no

que tange

à

ampliaçao da base física para instalação dos edifícios já

menciona-dos, em Sao Paulo e no Rio de Janeiro, mas também em obras realizadas no Colé-gio Nova Fri'burgo e em exaustivas gestoes junto às entidades estaduais e fede-rais com o intuito de encontrar soluça0 para o uso do terreno de propriedade da Fundaçao, situado na rua Santa Luzia, junto ao Ministério da Educação e Cultura.

O importante acréscimo verificado no patrimônio da Fundação, com a con~

truçao dos edifícios supra aludidos, não esgotou o esfôrço que, no decorrer de

sua existência, tem a sua direçao desenvolvido no sentido de ampliar-lhe o pa-trimônio. Em 1967, neste aspecto, releva notar a aquisiçao dos seguintes

imá-~ ~

veis, cuja importância e significaçao nao só para as flllturas atividades da Funda

çao, mas também para a sua solidez financeira, parece desnecessário acentuar:

Barao de Itambí, 38 e Jornalista Orlando Dantas, 19 e 21, no valor global de

~$ 265wOOO,OOo Além disso, durante o exercício, processaram-se demarches, em

(26)

e Praia de Botafogo, 170, 172 e 174. Ultimaram-se em 1967 as negociaçoes

refe-rentes

à

doaç~o, em comodato, feita pela Prefeitura Municipal da Cidade de Sao

Paulo, do terreno sito

à

rua Professor Piccarolo e contíguo

à

sede da EAESP, a

fim de nele construir a FGV prédio destinado

à

ampliaç~o das instalações dessa

Escolao

Doaçoes e Financiamentos

Recebeu a Fundaçao em 1967 diversos financiamentos provenientes de fon tes nacionais, internacionais e estrangeiras, destinadas ao custeio de projetos específicos de trabalho, mediante convênios e acÔrdos, já aludidos

anteriormen-te.

Além dêsses, releva assinalar a doaç~o feita pelo Centro Acadêmico da

Escola de Administraçao de Emprêsas de S~o Paulo (EAESP), no valor de N~o •••••

15.000,00, destinada ao fundo de bôlsas daquela Escola e

à

aquisiç~o de mobiliá

rio escolar revelando, assim, uma identificaçao digna de nota com a sua "alma

mater".

Parece apropriado referir, neste capítulo, as providências tomadas no sentido de obter, junto ao Banco do Brasil, que a conta gráfica, no montante de

~ ~

~$ 10.000,00, aberta em favor da Fundaçao, com doaçao, quando da sua constitui

çao inicial em 1944, e que rende os juros mensais de ~$ 50,00, possa ser

bene-ficiada com a correçao monetária, a fim de atualizar o seu valor e assim propo~

cionar

à

FGV juros mais ajustados

à

realidade.

°

assunto ainda nao obteve sol~

çao, mas espera-se lograr boa acolhida para esta pretensaoo

Outro problema que mereceu atenç~o, e cuja importância parece desnece~

sário ressaltar, diz respeito ao emprestimo concedido pelo Govêrno Brasileiro,

no valor de ~$ 404000000,00, com o objetivo de completar as obras referentes

aos edifícios em Sao Paulo e na Guanabara, destinados a sediar a EAESP e a FGV,

respectivamente. Inicialmente, obteve a Fundaçao,do Banco do Brasil,a

diminui-ç~o para O,O~ da comiss~o de 0,5~ a que fazia jus o Banco.

Visitantes

~

A Fundaçao Getúlio Vargas, por sua reputaçao, importância das metas que

persegue e ainda, pela significaçao dos projetos que executa, naturalmenteatrae a atençao e desperta a curiosidade de inúmeras pessoas, muitas das quais a visi tam, honrando-a com suas presenças, interessadas nela como um todo ou em setores especializados do trabalho que realiza0

(27)

funcionários administrativos, técnicos, dirigentes e representantes de entidades

pÚblicas e privadas, do país e do exterior, e de orgaIl .. ismos internacionais uni e mul ti-laterais. Algumas das mencionadas procuram a Fundação por força de

rela-çoes de trabalho, outras buscando assessoramento e orientaçao, e

ainda as que

vêm pronunciar palestras e conferências, ministrar aulas, e participar de proj~

tos de pesquisa, reunioes, mesas-redondas ou grupos de trabalho o

°

número anual de visitantes é assaz apreciável e sua lista nominal co.!!,

pleta seria fastidioso enumerar. A título ilustrativo, cita:r-se-á, abaixo, al~

mas das personalidades que visitaram a Fundaçãoo

Desde logo, destacam-se as provenientes de organismos intemacionais,

como o Banco Mundial, BID, Nações Unidas, FAO, UNESCO, OIT, OEA., CEPAL, AT,AT,O,

INTAL, USAID, Fundação Ford, Instituto Interamericano de Ciências A8T2colas, e

Conselho Interamericano de Ciências SociaisQ

Recebeu, ainda, a FGV, a visita dos Adidos Econômicos da Alemanha Oci-dental, Dinamarca e Pol ônia; Assistentes do Adido Agri cola da Embaixada dos Est!!:,

dos Unidos; AdidoB Culturais da Embaixada dos Estados Unidos, da Embaixada da

França e da Embaixada de Portugal; Adido Pedagógi co da Embaixada da França e UJIl

dos Secretários da Embaixada da Espanhao

Deve regista:r-se, também, um grupo de estudantes suécos, que, inclusi-ve, assistiu a conferência sôbre Economia, especialmente preparada pela EPGE; e

um grupo de oito cidadaos japoneses, diretores de empresas elétricas, bancárias,

hoteleiras e outras, em missão especial na América Latina~ patrocinadapelaAss.2,

~ ~

ciaçao Internacional de Administraçao do Japao.

Do mundo universitário, nacional e estrangeiro, inúmeros foram os visi tantes que procuraram a Fundaçao, sendo alguns para colaborarem em projetos

es-pecífiCOS, dos quais menciona:r-se-á os provindos do e:xterior~ das seguintes Uni

versidades: Sorbonne, Michigan, Stanford, Sul da Califórnia, Ohio, Iova, Bawai,

Norte do Arizona, Buenos Aires, Pittsburg, Porto Rico, Northern Universi~, Bar

vard, Santo Andrés (Bolívia), Chile, Vale (Colombia) ,Lisbôa e Glasgov; e das s~

guintes entidades: Instituto Interamericano da Califór:n,ia (EUA), Escola Fletcher de Direi to e Diplomacia (EUA), Escola Nacional Aduaneira (França), Direção

Ge-ral Aduaneira (Espanha), Escola Latino Americana de Ciência pOlítica e Adminis-tração Pública (Chile), Bureau Internacional de Docume:ntaçao Fiscal (Holanda), Secretaria da Fazenda e Crédito Público do México, Junta Nacional de

Planifica-çao e Coordenação Econômica (Equador), Secretaria de Integração Centro-Americ.!, na, ESCOla Aduaneira (Espanha), Departamento de Pessoal da RepÚblica Dominicana,

Faculdade de lJirei to de Pans, Instituto de Administral:Ú~,o Pública (Nova York) ,

Imagem

Tabela  de  preços

Referências

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