ĚXPŘĚȘȘǾ (ĦȚȚPȘ://ẄẄẄ.ŇĚXǾJǾŘŇǺĿ.ČǾM.BŘ/ĚXPŘĚȘȘǾ/)
André Cabette Fábio 9 Mai 2016 (atualizado 09/Mai 18h51)
Qųǻňțįđǻđě đě pěșșǿǻș qųě čǿňțřǻįų ǻ đǿěňçǻ ǻųměňțǿų ňǿ pěříǿđǿ qųě vǻį
đě jǻňěįřǿ ǻțé ǻbřįŀ, ǻfįřmǻ řěŀǻțóřįǿ đǻ FĢV
Đěňģųě ňǻș ářěǻș ǿŀímpįčǻș: ňúměřǿ đě
čǻșǿș čřěșčěų ňǿ įňíčįǿ đǿ ǻňǿ
Atletas sulcoreanos usarão calças, meias e blusas longas sob o sol carioca entre uma competição e outra durante a Olimpíada do Rio, que ocorre em agosto. O tecido das peças
(http://edition.cnn.com/2016/04/29/sport/rioolympicszikasouthkorea/) contém produtos químicos que funcionam como repelentes, em uma tentativa de evitar picadas do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus zika, dengue e chikungunya.
Segundo relatório (http://dapp.fgv.br/casosdedengueaumentamareasolimpicas/) da Dapp (Diretoria de Análise de Políticas Públicas) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) a preocupação é fundamentada: o número de casos no período que vai de janeiro até abril cresceu de 2014 para cá
FǾȚǾ: JǾĦŇ ȚǺŇŇ/ČŘĚǺȚİVĚ ČǾMMǾŇȘ
em mais da metade dos principais bairros que receberão eventos das Olimpíadas, apesar de estarem bem abaixo do que foi registrado em 2012 e 2013.
Os números de abril ainda não estão totalmente computados. Apesar de haver certa tendência de queda no mês deste ano em relação a março, ainda não é certo se houve de fato uma redução, afirma em entrevista ao Nexo Janaina Fernandes, pesquisadora que coordenou o relatório da FGV.
Na Barra da Tijuca, o aumento superou 100% no quadrimestre em relação ao ano passado. É lá que fica o Parque Olímpico, que a FGV define como “O parque do Aedes”. O local teve 188 casos até o fim de abril contra 93 no mesmo período do ano anterior.
O conjunto de regiões que sediarão competições: Copacabana, Maracanã, Barra da Tijuca, Engenho de Dentro (http://oglobo.globo.com/rio/bairros/obrasnaestacaodetremdo engenhodedentroparaasolimpiadasjacomecaram15764582), Madureira e Deodoro soma 499 casos de dengue até abril deste ano contra 313 no mesmo período de 2015. Uma alta de 62%, segundo dados da Secretaria de Saúde do Município do Rio de Janeiro.
Em Madureira (https://www.rio2016.com/noticias/noclimadosjogosparquemadureira recebeosarosolimpicos), onde ficam os arcos olímpicos e um telão para assistir às competições, o aumento foi de 36 para 154, ou alta de 327%. Copacabana onde ocorrerão competições como vôlei de praia, remo e triatlo e Maracanã tiveram pequenas quedas no número de casos.
ČǺȘǾȘ ĐĚ ĐĚŇĢŲĚ ǺŲMĚŇȚǺM ǺȚÉ ǺBŘİĿ
#A alta do número de casos de dengue e a preocupação com o zika vírus, transmitido pelo mesmo mosquito, são uma constante (http://time.com/4257124/zikafearscauseamericanolympians toscramble/) no noticiário internacional sobre a Olimpíada. Apesar disso, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), afirmou (http://g1.globo.com/riode janeiro/olimpiadas/rio2016/noticia/2016/02/prefeitodoriodizquezikanaoetema olimpico.html) em fevereiro que a zika não deve ser tratada com preocupação em excesso. "Temos que tratar do problema, mas não podemos transformar em um tema olímpico. Não é um tema olímpico. Isso é um tema nosso, de nós brasileiros e da cidade do Rio de Janeiro", disse o prefeito. A sua aposta é que o número de casos seja menor em julho e agosto, meses menos favoráveis para a procriação do mosquito transmissor do aedes. Essa também a expectativa de Janaina Fernandes para a dengue. Ela espera que o número de casos caia já em maio.
Janaina Fernandes
Čǿǿřđěňǻđǿřǻ đě pěșqųįșǻ đǿ Đǻpp-FĢV
Apesar do aumento dos casos de dengue, o orçamento centralizado do Rio de Janeiro para dengue só tem caído nos últimos anos. Ele foi de R$ 60,88 milhões, em 2012, para R$ 24,97 milhões em 2015. Uma queda de 59%. Em 2016, o orçamento destinado à dengue é ainda menor, de R$ 18 milhões esse valor ainda pode, no entanto, ser ampliado até o final do ano. Essas quantias são referentes à verba reservada para ações de prevenção, e não àquela efetivamente gasta, que é ligeiramente menor.
Pǻřǻ přěfěįțųřǻ, đǿěňçǻ țřǻňșmįțįđǻ pěŀǿ ǻěđěș ‘ňãǿ é țěmǻ
ǿŀímpįčǿ’
#“Ano passado houve queda abrupta e nesse ano está havendo uma
alta. A dengue é uma doença sazonal, e tem alta entre fevereiro,
março e abril”
Čǿřțěș ňǿ Ǿřçǻměňțǿ
#VİĢİĿÂŇČİǺ ĚM ȘǺÚĐĚ, PŘĚVĚŇÇÃǾ Ě ČǾŇȚŘǾĿĚ ĐĚ