• Nenhum resultado encontrado

Associação entre polimorfismo Gln27Glu do receptor b2-adrenérgico e hipertensão arterial sistêmica em obesos mórbidos.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Associação entre polimorfismo Gln27Glu do receptor b2-adrenérgico e hipertensão arterial sistêmica em obesos mórbidos."

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

artigo original

Associação Entre Polimorfismo Gln27Glu

do Receptor b

2

-Adrenérgico e Hipertensão

Arterial Sistêmica em Obesos Mórbidos

Sandra M. Villares

Marcio C. Mancini

Sérgio Gomez

Ana M. Charf

Eliana Frazzatto

Alfredo Halpern

Grupo de Obesidade e Doenças

Metabólicas do Serviço de

Endocrinologia e Metabologia do

Hospital das Clínicas e Disciplina de

Endocrinologia e Metabologia da

Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo, SP.

RESUMO

Há alguns relatos na literatura sugerindo associação entre polimorfismos

do receptor

b

2

-adrenérgico com obesidade e outros com hipertensão

arterial. O objetivo do nosso estudo foi estudar a freqüência de um

polimorfismo do receptor

b

2

adrenérgico (Gln27Glu) em pacientes

obe-sos (BMI 48 ± 8,2kg/m

2

) e relacioná-lo com hipertensão arterial, e níveis

de triglicérides, colesterol, insulina e glicose no sangue. Encontramos

associação deste polimorfismo em obesos com hipertensão arterial.

(Arq

Bras Endocrinol Metab 2000;44/1: 72-80)

Unitermos:

Obesidade; Hipertensão arterial; Receptor

b

-adrenérgico

ABSTRACT

b

2

-adrenergic receptors (

b

2

AR) are membrane-bound receptors, which

upon binding the endogenous cathecolamines epinephrine and

nore-pinephrine signal to the interior of cells via stimulatory guanine

nucleotide-binding protein Gs. The sympathetic nervous system activation stimulates

energy mobilization and utilization in the adipose tissue that is a favored

target for high-energy substrate storage, mobilization and utilization.

Adrenergic responsiveness may be altered in obesity and could be an

important factor in the pathogenesis and maintenance of obesity state.

In the hypertensive state there is physiological and biochemical evidence

that b-adrenergic responsiveness is diminished in the face of increased

sympathetic tone. Recently, several different polymorphic forms of the

human

b

2

AR have been identified in general population, including

N-ter-minal substitutions of glutamine (Gln) for glutamic acid (Glu) at position

27. The aim of this study was to investigate the potential interaction

between the

b

2

AR (Gln27Glu) polymorphism and obesity accumulation

and hypertension in morbidly obese subjects. The Ita I genotypes of

b

2

AR

were established using RFLP methods in 135 individuals with BMI 48 ±

8.02kg/m

2

. The frequency of Gln/Glu was 31.9% and in the homozygous

Glu/Glu was 12.6%. No association was found between BMI, weight gain

during the past years and the Ita I genotypes and neither was associated

with levels of triglycerides, cholesterol, insulin and glucose. Positive

associ-ation was found between blood pressure (systolic and diastolic) and

pre-sence of polymorphism. The results indicate at the first time that prepre-sence

of polymorphism 27Glu may provide a mechanism for enhanced

vascu-lar reactivity and identify a candidate gene for hypertension in this

obesi-ty group.

(Arq Bras Endocrinol Metab 2000;44/1: 72-80)

Keywords:

Obesity; Arterial hypertension;

b

-Adrenergic receptor

O

BESIDADE É UMA DOENÇA DE PREVALÊNCIA elevada e crescente, tanto

em países desenvolvidos (1-3), como em nosso meio (4).

(2)

risco dessa doença, e como a interação entre os fatores

genéticos e os fatores ambientais contribui para o

desenvolvimento da doença. Os fatores genéticos

podem ser atenuados ou exacerbados por fatores não

genéticos, sendo, portanto, o fenótipo obeso, um

traço multifatorial estabelecido por uma somatória

desses efeitos.

As evidências mais convincentes da transmissão

genética da obesidade humana originam-se dos

estu-dos de gêmeos, que distinguem-se pelo fato de o

com-ponente ambiental e doméstico ser controlado desde a

vida intra-uterina. Nos vários estudos publicados, os

quoeficientes de hereditariedade (qh) têm variado de

0,4 a 0,98 (5-12). Os estudos de famílias comparam a

concordância de um fenótipo entre indivíduos

aparentados e não aparentados. Há quatro grandes

estudos nesta categoria (13-16), com um quoeficiente

de correlação com diferentes medidas de adiposidade

corporal entre irmãos de aproximadamente 0,3 e

pouco menor entre pais e filhos (15). Porém,

analisa-dos individualmente, encontramos resultaanalisa-dos bastante

variáveis entre a transmissão genética do índice de

massa corpórea e outras medidas de massa adiposa:

nenhuma transmissão genética no Framingham Heart

Study (13), qh de 0,05 no Canadian Fitness Study

(14), qh de 0,25 no Quebec Family Study (15)

(signi-ficante) e qh de 0,40 no Norwegian Family Study (16)

(significante). Os estudos de adoção comparam a

con-cordância do fenótipo entre o adotado e os pais

biológicos versus entre o adotado e os pais adotivos

(15,17-19), com quoeficiente de hereditariedade

cal-culado significante de 0,34 (20). Estudos de linkage

valem-se de modelos matemáticos para estimar a

trans-missão de uma determinada região gênica ligada à

he-rança de um fenótipo específico, utilizando dados

familiares de várias gerações (21-26). É provável que

vários genes interajam, exercendo em conjunto efeitos

importantes em determinadas famílias. Nos estudos de

associação, a freqüência de um determinado

polimor-fismo do DNA é comparada com o fenótipo estudado.

Existem inúmeros estudos de associação e linkage com

resultados positivos com genes candidatos (por

exem-plo, gene da 3-b hidroxi-esteróide desidrogenase (27),

gene da proteína desacopladora mitocondrial (28)),

revisados recentemente (49).

Entre os modificadores ambientais, destacam-se

os fatores demográficos (como idade (29,30), sexo

(31), etnia (32)), os fatores sócio-culturais (como

nível educacional (33), nível sócio-econômico (32),

estado civil), os fatores biológicos (como paridade

(34), climatério (35,36)) e os fatores comportamentais

(como nutrição (37,38), estado psicológico (39),

tabagismo (40), consumo de álcool (41), atividade

física (42,43)).

A obesidade monogênica humana é bastante

rara (por exemplo, deficiência de leptina (44) e

inati-vação do seu receptor (45), síndromes genéticas com

manifestações dismórficas associadas como síndrome

de Bardet-Biedl (46), síndrome de Prader-Willi (47),

síndrome de Alstrom-Hallgren (48).

Variações genéticas podem potencialmente

favorecer o desenvolvimento da obesidade afetando

possíveis mecanismos homeostáticos (49,50). Dos

genes que regulam a taxa metabólica basal, os genes

envolvidos na modulação da função catecolaminérgica,

e particularmente os genes dos receptores

b-adrenérgi-cos ganharam recentemente considerável atenção, pois

apresentam papel central no gasto energético (56).

Comparando os indivíduos obesos com os de peso

normal, há evidências crescentes que nos obesos estes

mecanismos adaptativos do SNS poderiam estar

alte-rados. Poder-se-ia especular que alterações nos

recep-tores adrenérgicos poderiam diminuir a atividade

sim-pática, e consequentemente alterar a lipólise (56).

As catecolaminas iniciam sua ação pela

ocu-pação do adrenorreceptor na superfície da célula

adi-posa. O adipócito humano possui cinco subtipos de

receptores adrenérgicos identificados:

trêsb-adrenér-gicos (b

1

, b

2

e b

3

) (51,52) e dois a-adrenérgicos (a

1

e

a

2

) (53). Os receptores b-adrenérgicos estimulam a

lipólise e os a

2

-adrenérgicos inibem a lipólise (54-56).

Estes receptores são membros das super-famílias de

receptores com sete domínios transmembranários, três

alças intracelulares, três extracelulares, uma porção

extracelular N-terminal e uma porção intracelular

C-terminal, e são acoplados às proteínas

GTP-depen-dentes (proteínas Gs ou Gi), que estimulam ou inibem

a adenil ciclase. A adenil ciclase controla a

concen-tração de adenosina 3',5' monofosfato cíclico (AMPc)

que, por sua vez, controla a atividade da lipase

hor-mônio sensível (57) e estimula a lipólise. No indivíduo

obeso, qualquer modificação que ocorra na cascata da

lipólise pode resultar em alteração da atividade

lipolíti-ca e diminuição da lipólise (56), e ter como

conse-qüência uma oxidação deficiente dos triglicérides.

Os receptores adrenérgicos b

1

e b

2

apresentam

respostas lipolíticas maiores quando comparados com

os receptores b

3

-adrenérgicos em adipócitos brancos

humanos (52). Defeitos no gene do receptor b

3

-adrenérgico podem levar a resistência a insulina,

dia-betes mellitus, hipertensão arterial, tendência a taxa

metabólica basal baixa e obesidade (58-63). Embora

presença de polimorfismo do gene do receptor b

3

(3)

alguns autores demonstram influência nas

característi-cas fenotípicaracterísti-cas (58,59,61,62) e outros não (60,63,64).

Além disso, estudos funcionais com cultura de

adipó-citos humanos não demonstraram influência

signifi-cante da presença do polimorfismo (65,66).

Foram descritos nove polimorfismos do gene

do receptor b

2

-adrenérgico humano, dos quais dois

são mais freqüentes (67) e localizam-se na porção

N-terminal do receptor (Figura 1) (69): b

2

-AR-16, onde

há substituição de arginina (Arg16) por glicina

(Gly16) e b

2

-AR-27, onde há substituição de

glutami-na (Gln27) por ácido glutâmico (Glu27), levando a

alteração substancial da função do receptor (68-70).

Polimorfismos do receptor b

2

-adrenérgico

humano foram estudados em pacientes asmáticos, uma

vez que poderiam ser determinantes genéticos de

responsividade a tratamento com drogas b

2

-agonistas.

Quando comparados com homozigotos para Gly16,

os homozigotos para Arg16 apresentavam

responsivi-dade 5,3 vezes maior e heterozigotos para b

2

-AR-16

apresentavam responsividade 2,3 vezes maior a

albuterol, respectivamente. Não foi encontrada

associ-ação entre o polimorfismo b

2

-AR-27 e resposta a

albuterol (71). Muito embora nenhuma dessas

mutações fosse mais prevalente em asmáticos em

relação a pacientes controle, a variante Gly16

aparentemente está associada com formas mais graves

de asma (72) e com asma noturna (73).

Recentemente, o grupo de Peter Arner (74)

investigou a freqüência dessas mutações em 58

mu-lheres não obesas e 82 mumu-lheres obesas, usando como

ponto de corte o índice de massa corpórea de

27kg/m

2

. O polimorfismo Gln27Glu apresentou uma

forte associação com obesidade (p = 0,003); 24% das

obesas eram portadores da forma homozigota de

Glu27 contra apenas 3% das mulheres não obesas

(risco relativo ~7; odds ratio = 10,4). As mulheres

homozigotas para Glu27 tinham uma massa adiposa

20kg maior que o grupo controle e adipócitos

maiores. Os heterozigotos não apresentaram

associ-ação com obesidade estatisticamente significante,

tam-pouco os portadores do polimorfismo Arg16Gly. Os

achados sugerem que a variabilidade genética do

receptor b

2

-adrenérgico pode ser importante para o

desenvolvimento de obesidade em mulheres.

O sistema nervoso simpático exerce influência

sobre o débito cardíaco, o tônus vascular, a reabsorção

renal de sódio e a liberação de renina, podendo estar

implicado na responsividade vascular e

consequente-mente na hipertensão arterial sistêmica (75).

Polimor-fismos genéticos que alterem a resposta agonista de

receptores a-adrenérgicos, levando a vasoconstrição

ou atenuem a vasodilatação mediada pelos receptores

b

2

-adrenérgicos, podem levar a aumento da resistência

periférica total e ser um fator importante na

patogê-nese e manutenção da hipertensão arterial. Foi

recen-temente documentada a associação de uma variante do

receptor b

2

-adrenérgico com hipertensão em

indivídu-os de origem africana do Caribe (76).

Além disso, genotipagem do locus do receptor

b

2

-adrenérgico através de enzimas de restrição

disponíveis comercialmente mostrou associação com

hipertensão essencial (77) e estudos de

linkage

conduzi-dos pelo mesmo grupo sugeriram que a sensibilidade

sistólica e diastólica a sódio e a pressão arterial de base

estão ligadas ao locus do receptor b

2

-adrenérgico (78).

O objetivo do estudo foi determinar qual a

influência da presença do polimorfismo Glu27 em

diversos aspectos fenotípicos da obesidade em

pacientes de ambos os sexos portadores de obesidade

mórbida (índice de massa corpórea ³ 40kg/m

2

).

MATERIAL E MÉTODOS

Pacientes

O grupo de estudo foi constituído por 136 pacientes

obesos mórbidos na faixa etária de 15 a 68 anos, em

acompanhamento no Ambulatório do Grupo de

Obesidade e Doenças Metabólicas do Serviço de

Endocrinologia e Metabologia do Hospital das

Clíni-cas da Faculdade de Medicina da Universidade de São

Paulo (HC-FMUSP), não aparentados. Os pacientes

foram previamente genotipados e classificados em

por-tadores e não porpor-tadores do polimorfismos.

(4)

cir-cunferência do quadril, e calculados o índice de massa

corpórea (IMC, definido como o peso em quilogramas

dividido pelo quadrado da altura em metros) e a

relação entre a circunferência abdominal e a do quadril

(relação cintura-quadril, RCQ). Foi cateterizada veia

antecubital para coleta de sangue venoso para

deter-minações de DNA, glicose, insulina, hemoglobina

gli-cosilada e lípides (colesterol total, HDL, LDL, VLDL

e triglicérides), realizados no laboratório de rotina do

HC-FMUSP. Os pacientes foram informados

deta-lhadamente sobre o estudo.

Avaliação da Pressão Arterial

A pressão arterial (PA) foi aferida pelo mesmo

obser-vador experiente, empregando o método auscultatório

e em esfigmomanômetro de coluna de mercúrio. A

medida foi realizada três vezes após 5 minutos de

repouso na posição sentada. O nível pressórico foi

cal-culado pela média das 3 medidas realizadas. Os casos

que apresentaram valores médios de pressão arterial

sistólica maiores que 140mmHg e diastólica maiores

que 90mmHg, foram classificados como hipertensos.

Avaliação do Peso Corporal

O peso corporal foi aferido em três ocasiões em uma

balança Filizola, com os pacientes trajando roupas

leves e sem sapatos. A média das três medidas foi

con-siderada o peso dos mesmos.

Análise de Polimorfismos (Restriction Fragment

Length Polymorphism - RFLP)

I. Extração do DNA

Para a extração do DNA, o sangue foi coletado em

tubos contendo EDTA (10mL). O DNA total foi

extraído pela técnica de extração sal-clorofórmio a

par-tir de leucócitos de sangue periférico. A quantificação

do DNA foi analisada pelo espectofotômetro (1,0

unidade DO260 = 50mg/ml). As amplificações dos

segmentos do gene do receptor b

2

-adrenérgico foram

realizadas pelo termociclador Perkin-Elmes.

//.

Amplificação por PCR

do

segmento de DNA

contendo o codon 27 do receptor b

2

-odrenér-gico

Os segmentos amplificados contendo o codon 27 do

receptor b

2

-adrenérgico foram realizados em volume

de 26ml contendo 200mg de DNA, 100mM de

deso-xinucleotídeos (DNTP), tampão 10% (100mM

Tris-HC1; 15mM MgCl

2

; 500mM KC1; pH 8,3), 10%

DMSO, 20pmol de cada "primer", e 1 unidade de Taq

DNA polimerase.

O primer senso foi

5'-GGCCCATGACCA-GATCAGCA-3' e o primer reverso foi

5'-GAATGAG-GCTTCCAGGCGTC-3'. A PCR foi iniciada com

desnaturação a 94°C por 4 minutos, seguido por 30

ci-clos de desnaturação (94°C, 1 minuto), hibridação

(63°C, 1 minuto), e extensão (72°C, 1 minuto), com

uma extensão final a 72°C por 10 minutos. O produto

de PCR apresentou 353pb. O produto amplificado foi

digerido a 37°C por 1 hora com 0.4 U de FTN4. O

pro-duto de digestão foi visualizado em gel de ultra-puro

agarose a 2% com tampão tris-acetate EDTA (40mM

tris-acetate, 2mM EDTA) e visualizado em

transilumi-nador ultravioleta após coloração com brometo de

etí-dio. Os fragmentos de produtos de digestão dos

tama-nhos: 27, 55, 97, e 174pb nos homozigotos Gln27; 27,

55, 97, 174, e 229pb no heterozigoto Gln27Glu27 e

27, 97,e 229pb no homozigoto Glu27.

O kit de extração de DNA foi adquirido da

Gibco, a enzima Taq DNA polimerase foi adquirida da

Pharmacia-Upjohn (Uppsala, Suécia) e a agarose

ultra-pura da BIO-RAD (Hercules, EUA). As enzimas de

restrição BFTN4 foi adquirida da New England Biolabs

Inc. (Beverly, EUA) e agarose Meta-Phor da FMC

Bio-products (Roekland, EUA).

RESULTADOS

Entre os 132 pacientes obesos mórbidos estudados, 59

apresentaram polimorfismo do receptor

b-adrenérgi-co, tanto na forma heterozigota (Gln27Gly, n = 42)

como na forma homozigota (Glu27, n = 17) (Figura

2). Embora o peso atual dos pacientes sem

polimorfis-mo seja maior que o dos pacientes portadores do

polimorfismo (130 ± 27kg vs. 121 ±

25kg, p = 0,07),

a altura apresentou-se menor no grupo com

polimor-fismo (158 ±

0,1cm vs. 168 ± 0,1cm, p = 0,003). O

índice de massa corpórea (IMC) não apresentou

dife-rença significante (48 ± 8, 52 ± 8kg/m

2

, p = 0,74). A

pressão arterial sistólica apresentou correlação com o

grupo portador de polimorfismo (145 ± 19 e 133 ±

22mmHg, p = 0,007), bem como a pressão diastólica

(92 ± 10 e 86 ± 12mmHg, p = 0,02) (Tabela 1).

Não houve diferença significante quanto à

pre-sença de polimorfismo em relação a raça (p = 0,86). A

presença de polimorfismo foi semelhante em homens e

mulheres (p = 0,105). Houve associação entre o nível

de pressão sistólico e diastólico em pacientes

porta-dores de polimorfismo (Tabela 2).

(5)
(6)

Há associação de hipertensão e polimorfismo

b

2

-AR-27 (p = 0,0001). As pessoas que apresentam

polimorfismo do receptor b

2

-adrenérgico possuem um

risco 4,7 vezes (1,2-2,7, p = 0,0019) maior de serem

hipertensos do que os que não apresentam.

DISCUSSÃO

O desenvolvimento de obesidade, assim como de

hipertensão arterial, envolve interações complexas

que sofrem influências ambientais e genéticas,

tor-nando a pesquisa de genes mais difícil. A pesquisa de

genes pode ser facilitada pela investigação de

fenóti-pos relacionados a hipertensão que podem levar à

identificação de uma população relativamente

homogênea genética e patofisiologicamente. Nós

estudamos o genótipo do receptor b

2

-adrenérgico

no fenótipo obesidade mórbida.

A associação entre hipertensão e obesidade está

extensamente documentada. Estudos cruzados

sec-cionais demonstram que indivíduos obesos têm um

risco maior de hipertensão arterial que indivíduos

magros (79). Um estudo realizado na população da

cidade de Bergen, na Noruega, demonstrou que 10kg

de aumento no peso corpóreo associa-se com uma

ele-vação de 3 e 2mmHg na pressão sistólica e diastólica,

respectivamente (80), elevação confirmada no estudo

de Tecumseh (81). O Segundo Exame de

Levanta-mento da Saúde Nacional (NHANES II), um estudo

conduzido de 1976 a 1980 em uma amostra

represen-tativa da população norte-americana, documentou que

a prevalência de hipertensão entre adultos com peso

excessivo pode ser 2,9 vezes maior que a de adultos de

peso normal (82). O risco de hipertensão em obesos

na faixa etária de 20 a 44 anos é 5,6 vezes maior que

em pessoas de 45 a 74 anos (83). Nas sociedades

oci-dentais, cerca de um terço dos casos de hipertensão são

causados pela obesidade, e em homens abaixo de 45

anos, cerca de 60% dos casos (84). No estudo

prospec-tive longitudinal de residentes de Framingham,

notou-se associação entre aumento de peso e elevação

da pressão arterial. Em homens, para cada aumento de

10% no peso, houve uma elevação da pressão arterial

de 6,5mmHg. Ganhos de peso da ordem de 15%

causaram 18% de elevação da pressão arterial sistólica.

Elevações do peso em 20% associaram-se a um

aumen-to da incidência de hipertensão 8 vezes maior (85,86).

Os receptores b

2

-adrenérgicos são implicados na

hipertensão em estudos que sugerem um relaxamento

vascular deficiente b-mediado (87).

Nossos resultados demonstram associação do

polimorfismo Ghi27Glu a hipertensão arterial em

pacientes com obesidade mórbida, especula-se que a

presença do polimorfismo possa alteram o

relaxamen-to vascular e possa contribuir a para a instalação da

hipertensão em pacientes obesos.

REFERÊNCIAS

1. WHO MONICA Project: Risk Factors. Int J Epidemiol

1989;18(Suppl. 1):S46-S55.

2. Seidell JC, Obesity in Europe - scaling na epidemic. Int J

Obesity 1995;19(Suppl. 3):S1-S4.

3. Kuczmarski RJ, Flegal KM, Campbell SM, Johnson CL. Increasing prevalence of overweight among US adults. The National Health and Nutrition Examination Surveys

1960 to 1991. JAMA 1994;272:205-11.

4. Sichieri R, Coutinho DC, Leão MM, Recine E, Everhart JE. High temporal, geographic and income variation in body mass index among adults in Brazil. Am J Public Health 1994;84:793-8.

5. Bordutha JN, Mosteller M, Hewitt JK, et al. Genetic analysis of anthropometric measures in 11-year-old twins: The Medical College of Virginia Twin Study. Pedi-atr Res 1990;28:1-7.

6. Borjeson M. The etiology of obesity in children. Acta

Pae-diatr Scand 1976;65:279-85.

7. Bouchard C, Savard R, Després JP, et al. Body composi-tion in adopted and biological siblings. Hum Biol

1985;57:61-7.

8. Bouchard C, Pérusse L. Heredity and body fat. Annu Ver Nutr 1988;8:259.

9. Brook CGD, Huntley RMC, Slack J. Influence of heredity and environment in determination of skinfold thickness in children. Br Med J 1975;28:719-25.

10. Fabsitz RR, Carmelli D, Hewitt JK. Evidence for- indepen-dent genetic influences on obesity in middle age. Int J

Obes 1992;16:657-66.

11. Hawk LJ, Brook CGD. Family resemblances in height, weight, and body fatness. Arch Dis Child 1979;54:877-84.

12. Stunkard AJ, Foch TT, Hrubec Z. A twin study of human obesity. JAMA 1986;256:51-8.

13. Heller R, Garrison RJ, Havlik RJ, et al. Family resem-blances in height and relative weight in the Framingham Heart Study. Int J Obes 1984;8:399-408.

14. Pérusse L, Leblanc C, Bouchard C. Inter-generation transmission of physical fitness in the Canadian popula-tion. Can J Sport Sci 1988;13:8-18.

15. Bouchard C, Pérusse L, Leblanc C, et al. Inheritance of the amount and distribution of body fat. Int J Obes 1988;12:205-12.

16. Tambs K, Mourn T, Eaves L, et al. Genetic and environ-mental contributions to the variance of the body mass index in a Norwegian sample of first and second-degree relatives. Am J Hum Biol 1991;3:257-66.

(7)

adopted children. J Pediatr 1977;91:555-62.

18. Price RA, Cadoret RJ, Stunkard AJ, et al. Genetic contri-butions to human fatness: An adoption study. Am Psy-chiatry 1987;144:1003-9.

19. Stunkard AJ, Sorenson Tl, Hanis C, et al. An adoption study of human obesity. N Eng J Med 1986;314:193-8. 20. Vogler GP, Sorenson Tl, Stunkard AJ, et al. Influence of

genes and shared family environment on adult body mass index assessed in an adoption study by a compre-hensive path model. Int J Obesity 1995;19:40-7.

21. Borecki IB, Bonney GE, Rice T, et al. Influence of geno-type-dependent effects of covariates on the outcome of segregation analysis of the body mass index. Am J Hum Genet 1993;53:676-83.

22. Moll PP, Burns TL, Lauer RM. The genetic and environ-mental sources of body mass index variability: The Mus-catine ponderosity family study. Am J Hum Genet

1991;49:1243-50.

23. Price RA, Ness R, Laskarzewski P. Common major gene

inheritance of extreme overweight. Hum Biol

1990;62:747-53.

24. Province MA, Arnqvist P, Keller J, et al. Strong evidence for a major gene for obesity in the large, unselected, total Community Health Study of Tecumseh. Am J Hum Genet 1990;47:A143, Supplement.

25. Rao DC, Maclean CJ, Morton NE, et al. Analysis of fam-ily resemblance. V. Height and weight in Northeastern Brazil. Am J Hum Genet 1975;27:509-15.

26. Rice T, Borecki IB, Bouchard C, et al. Segregation analy-sis of fat mass and other body composition measures derived from underwater weighing. Am J Hum Genet 1993;52:967-73.

27. Vohl MC, Dionne FT, Pérusse L, Dériaz O, Chagnon M, Boucgard C. Relation between Bg1ll polymorphism in 3b-hydroxysteroid dehydrogenase gene and adipose tissue distribution in humans. Obesity Res 1994;2:444-9. 28. Fumeron T, Durack-Bown I, Betoulle D, et al.

Polymor-phisms of uncoupling protein (UCP) and b3

-adrenore-ceptor genes in obese people submitted to a low calo-rie diet. Int J Obesity 1997;20:1051-4.

29. Mossberg HE. Obesity in children: a clinical prognosticai investigation. Acta Paediatr 1948;35:1-22.

30. Wolff OH. Obesity in childhood, A study of birth weight,

the height, and the onset of puberty. Q J Med

1955;24:109-23.

31. Vague J. La differentiation sexuelle, facteur determinant des formes de I'obesité. Presse Méd 1947;30:339. 32. Van Itallie TB. Health implications of overweight and

obesity in the United States. The problem of obesity. Ann Intern Med 1985;103(6 pt 2):983-8.

33. Goldblatt PB, Moore ME, Stunkard AJ. Social factors in obesity. JAMA 1965;192:1039-44.

34. McKeown T, Record RG. The influence of reproduction on body weight in women. J Endocrinol 1957;15:393-409. 35. Wing RR, Matthews K, Kuller L, Meilahn EN, Plantinga PL. Weight gain at the time of menopause. Arch Intern Med

1990;151:97-103.

36. Ley C, Lees B, Stevenson J. Sex- and menopause-associ-ated changes in body fat distribution. Am J Clin Nutr 1992;55:950-4.

37. Schemmel R, Mickelson O, Motawi P. Conversion of dietary to body energy in rats as affected by strains, sex and ration. J Nutr 1972;102:1187-97.

38. Rothwell NJ, Stock MJ. The development of obesity in animals: The role of dietary factors. Clin Endocrinol Metab 1984;13:437-63.

39. Maiman LA, Wang VL, Becker MH, et al. Attitudes toward obesity and the obese among professionals. J Am Diet Ass 1979;74:331-6.

40. Dallosso HM, James WPT. The role of smoking in the reg-ulation of energy balance. Int J Obesity 1984;8:365-70. 41. Colditz GA, Giovannucci E, Rimm EB. Alcohol intake in

relation to diet and obesity in women and men. Am J Clin Nutr 1991;54:47-8.

42. Chirico AM, Stunkard A. Physical activity and human obesity. N Engl J Med 1960;263:935-40.

43. Bullen BA, Mayer J. Physical activity of obese and non-obese adolescent girls appraised by motion pictures sampling. Am J Clin Nutr 1964;14:211-23.

44. Montague CT, Farooql IS, Whitehead JP, et al. Congen-ital leptin deficiency is associated with early-onset obe-sity in humans. Nature 1997;387:903-8.

45. Clement K, Vaisse C, Lahlou N, et al. A mutation in the human leptin receptor gene causes obesity and pitu-itary disfunction. Nature 1998;392:398-401.

46. Schachat AP, Maumenee IH. Bardet-Biedl syndrome and related disorders. Arch Ophtalmol 1980;100:285-8. 47. Bray GA, Dahms WT, Swerdloff RS, et al. The Prader-Willi

syndrome: a study of 40 patients and a review of the lit-erature. Medicine 1983;62:59-80.

48. Goldstein JL, Fialkow PJ. The Alstrom syndrome: report odd three cases with further delineation of the clinical, patophysiological, and genetic aspects of the disorder. Medicine. 1973;52:53-71.

49. Chagnon YC, Pérusse L, Bouchard C. The human obesi-ty gene map: The 1997 update. Obesity Res 1998 ;6:76-92.

50. Bouchard C, Pérusse L. Current status of the human obe-sity gene map. Obesity Res 1996;4:81-90.

51. Coppack SW, Jensen MD, Miles JM. In vivo regulation of lipolysis in humans. J Lipid Res 1994;35:177-83.

52. Kreif S, Lönqvist F, Raimbault S, et al. Tissue distribution of

b3-adrenergic receptor mRNA in man. J Clin Invest

1993;91:344-8.

53. Lafontan M, Berlan M, Galitzky J, et al. Alpha-2 adreno-ceptors in lipolysis; a2 antagonists and lipid mobilizing

strategies. Am J Clin Nutr 1992;55:219S.

(8)

55. Enocksson S, Shimizu M, Lönnqvist F, Nordenström J, Arner P. Demonstration of an in vivo functional b3

-adrenoceptor in man. J Clin Invest 1995;95:2239-45. 56. Lafontan M, Berlan M. Fat cell adrenergic receptor and

the control of white and brown fat cell function. J Lipid Res 1993;34:1057-91.

57. Coppack SW, Jensen MD, Miles JM. In vivo regulation of lipolysis in humans. J Lipid Res 1994;35:177-93.

58. Walston J, Silver K, Bogardus C, Knowler W, Celi F, Austin S, et al. Time of onset of non-insulin dependent diabetes mellitus and genetic variation in the b3

-adrenergic-receptor gene. N Engl J Med 1995;333:343-7.

59. Widén E, Lento M, Kanninen T, Walston J, Shuldiner AR, Groop LC. Association of a polymorphism in the b3

-adrenergic-receptor gene with features of the insulin

resistance syndrome . in Finns. N Engl J Med

1995;333:348-51.

60. Fujisawa T, Ikegami H, Yamato E, Takegawa K, Naka-gawa Y, Hamada Y, et al. Association of Trp64Arg muta-tion of the b3-adrenergic-receptor gene with NIDDM

and body weight gain. Diabetologia 1996;39:349-52. 61. Clement K, Vaisse C, Manning B, Basdevant A,

Guy-Grand B, Ruiz J, et al. Genetic variation in the b3

-adren-ergic receptor and an increased capacity to gain weight in patients with morbid obesity. N Engl J Med

1995;333:352-4.

62. Mitchell BD, Blangero J, Comuzzie AG, et al. A paired sibling analysis of the beta-3 adrenergic receptor and

obesity in Mexican Americans. J Clin Invest

1998;101:584-7.

63. Sipiläinen R, Uusitupa M, Heikkinen S, Rissanen A, Laakso M. Polymorphism of the b3-adrenergic-receptor gene

affects basal metabolic rate in obese Finns. Diabetes 1997;46:77-80.

64. Gagnon J, Mauriege P, Roy S, Sjöström D, Chagnon YC, Dionne FT, et al. The Trp64Arg mutation of the b3

-adren-ergic receptor gene has no effect on obesity pheno-type In the Quebec family study and Swedish obese subjects cohort. J Clin Invest 1996;98:2086-93.

65. Li LS, Lönnqvist F, Luthman H, Arner P, Phenotypic char-acterization of the Trp64Arg polymorphism in the beta3-adrenoceptor gene in normal weight and obese sub-jects. Diabetologia 1996;39:857-60.

66. Candelore MR, Deng L, Tota LM, Kelly LJ, Cascieri MA, Strader CD. Pharmacological characterization of a recently described human beta 3-adrenergic receptor mutant. Endocrinology 1996;137:2638-41.

67. Reihsaus E, Innis M, Mclntyre N, Liggett SB. Mutations in the gene encoding for the beta 2-adrenergic receptor in normal and asthmatic subjects. Am J Respir Cell Mol Biol 1993;8:334-49.

68. Green SA, Turki J, Hall IP, Liggett SB. Implications of genetic variability of human b2-adrenergic receptor structure. Pulm Pharmacol 1995;8:1-10.

69. Green SA, Turki J, Innis M, Liggett SB. Amino-terminal polymorphisms of human b2-adrenergic receptor impart

distinct agonist-promoted regulatory properties. Bio-chemistry. 1994;33:9414-9.

70. Green SA, Cole G, Jacinto M, Innis M, Liggett SB. A poly-morphism of the human b2-adrenergic receptor within

the fourth transmembrane domain alters ligand binding and functional properties of the receptor. J Biol Chem 1993;268:23116-21.

71. Martinez FD, Graves PE, Baldini M, et al. Association between genetic polymorphisms of the b2

-adrenocep-tor and response to albuterol in children with an without a history of wheezing. J Clin Invest 1997;100:3184-8. 72. Liggett SB. Genetics of b2-adrenergic receptor variants

in asthma. Clin Exp Allergy 1995;25:89-94.

73. Turki J, Pak J, Green SA, Martin RJ, Ligget SB. Genetic polymorphisms of the b2-adrenergic receptor in

noctur-nal and non-nocturnoctur-nal asthma. J Clin Invest

1995;95:1635-41.

74. Large V, Hellström L, Reynisdottir S, Lönnqvist F, Eriksson P, Lannfelt L, et al. Human beta-2 adrenoceptor gene polymorphisms are highly frequent in obesity and asso-ciate with altered adipocyte beta-2 adrenoceptor function. J Clin Invest 1997;100:3005-13.

75. Victor RG, Mark AL. The sympathetic nervous system in human hypertension. In: Laragh JH, Brenner BM, eds. Hypertension: Pathophysiology, Diagnosis and Manage-ment. New York, NY: Raven Press; 1995:863-78.

76. Kotanko P, Binder A, Tasker J, et al. Essential hyperten-sion in African Caribbean associates with a variant of the b2-adrenoceptor. Hypertension 1995;30:773-6. 77. Svetkey LP, Timmons PZ, Osemwegie E, et al. Association

of hypertension with b2- and a2c10-adrenergic receptor

genotype. Hypertension 1996;27:1210-5.

78. Svetkey LP, Chen Y-T, McKeown SP, et al. Preliminary evi-dence of linkage of salt sensitivity in Black Americans at the with b2-adrenergic receptor locus. Hypertension

1997;29:918-22.

79. Stamler R, Stamler J, Riedlinger WF, et al. Weight and blood pressure. Findings in hypertension screening of 1 million Americans. JAMA 1978;240:1607-10.

80. Boe J, Humerfeit S, Wedervang G. The blood pressure in a population: blood pressure readings and height and weight determinations in the adult population of the city of Bergen. Acta Med Scand 1957;157(Suppl.321)1-336. 81. Epstein FH, Francis T, Hayner NS, et al. Prevalence of

chronic diseases and distribution of selected physiolog-ic variables in a total community. Tecumseh, Mphysiolog-ichigan. Am J Epidemiol 1965;81:307-22.

82. Van Itallie TB. Health implications of overweight and

obesity in the United States. Ann Intern Med

1985;103:983-8.

83. Burton BT, Foster WR, Hirsch J, Van Itallie TB. Health impli-cations of obesity: na NIH Consensus Development Con-ference. Int J Obes 1985;9:155-70.

84. MacMabon SW, Blacket RB, Macdonald GJ, Hall W. Obesity, alcohol consumption and blood pressure in Australian men and women. The National Heart Foun-dation of Australia Risk Factor Prevalence Study. J Hypertens 1984;12:85-91.

(9)

hyper-tension. The Framingham Study. Ann Intern Med 1967;67:48-59.

86. Kannel WB, Gordon T, Offutt D. Left ventricular hypertro-phy by electrocardiogram. Prevalence, incidence, and mortality in the Framingham study. Ann Intern Med 1969;71:89-105.

87. Feldman RD. Beta-adrenergic receptor alterations in Hypertension: physiological and molecular correlates. Can J Physiol Pharmacol 1987;65:1666-72.

Endereço para correspondência:

Sandra Mara Ferreira Villares

Rua Pedro Pomponazzi, 487 - apto 91 Chácara Klabim

Referências

Documentos relacionados

Trabalho apresentado no XIII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, Natal,

Figura 22: Progressão da ação de controle utilizando-se os parâmetros iniciais do problema (linha traço-ponto), ação de controle obtida no primeiro ensaio (linha tracejada) e

tipo de completação e se estabelece no valor característico do ERI; constatou-se que a estocagem pode encobrir o regime de ERi, a depender das características do

c.1) Sem prejuízo do disposto nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e”, deste subitem 9, serão apresentados, obrigatoriamente, por fax ou por correio eletrônico,

Na compilação das planilhas, o digno relator do processo no Colegiado de Pessoal buscou uma adequação que suprisse as deficiências dos registros originais: computou como de

Professor Doutor Manuel Alves Rodrigues | CE da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Professora Doutora Mª da Saudade Lopes | CE do Instituto Politécnico de Leiria.

em fatores chave • Lança pontos de enfoque para os primeiros programas de trabalho Factores chave Prioridades HORIZONTE 2020 Focus areas • Evidencia as principais caraterísticas do

Assim, tanto na historiografia portuguesa, quanto na espanhola, aspectos muitas vezes negligenciados – como a caridade individual, a