• Nenhum resultado encontrado

Caracterização dos estudos de avaliação antropométrica de crianças brasileiras assistidas em creches.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Caracterização dos estudos de avaliação antropométrica de crianças brasileiras assistidas em creches."

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

www.rpped.com.br

ARTIGO

DE

REVISÃO

Caracterizac

¸ão

dos

estudos

de

avaliac

¸ão

antropométrica

de

crianc

¸as

brasileiras

assistidas

em

creches

Dixis

Figueroa

Pedraza

e

Tarciana

Nobre

de

Menezes

UniversidadeEstadualdaParaíba(UEPB),CampinaGrande,PB,Brasil

Recebidoem13deabrilde2015;aceitoem30dejunhode2015 DisponívelnaInternetem9deoutubrode2015

PALAVRAS-CHAVE

Antropometria; Crianc¸as; Creches;

Revisãosistemática

Resumo

Objetivo: Trac¸arumpanoramadainformac¸ãodisponívelsobreaavaliac¸ãoantropométricade crianc¸asbrasileirasassistidasemcreches.

Fontesdedados: PesquisabibliográficanasbasesdedadosPubMed,LILACSeSciELOdeestudos publicadosde1990a2013nosidiomasportuguêseinglês.Foiutilizadaaseguinteestratégia debusca:(estadonutricionalORantropometriaORdesnutric¸ãoORsobrepeso)ANDcreches. NocasodabuscanoMEDLINEodescritorBraziltambémfoiusado.

Síntesedosdados: Verificou-sequeos33 estudosincluídosapresentaramcomparabilidadedo pontodevistametodológico.Osestudos,noseuconjunto,caracterizaram-seporsuanatureza restritiva,concentrac¸ãogeográficaedispersãodosresultadosemrelac¸ãoaotempo. Conside-randoosestudospublicadosapartirde2010,observam-sebaixasprevalênciasdedesnutric¸ão agudaetaxasexpressivasdedéficitdeestaturaedesobrepeso.

Conclusões: Apesar das limitac¸ões, considerando os estudos mais recentes que utilizaram as curvas de crescimento OMS (2006), sugere-se que o perfil antropométrico de crianc¸as brasileirasassistidasemcrechescaracteriza-seporumprocessodetransic¸ãonutricionalcom prevalênciasexpressivasdesobrepesoedebaixaestatura.Ressalta-seanecessidadedo desen-volvimento de um inquérito multicêntrico para delimitar de forma mais precisa o estado nutricionalantropométricoatualdascrianc¸asbrasileirasquefrequentamcreches.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Esteéumartigo OpenAccesssobalicençaCCBY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).

DOIserefereaoartigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.rppede.2016.01.002

Autorparacorrespondência.

E-mail:dixisfigueroa@gmail.com(D.FigueroaPedraza).

(2)

KEYWORDS

Anthropometrics; Children; Daycarecenters; Systematicreview

CharacterizationofanthropometricassessmentstudiesofBrazilianchildren attendingdaycarecenters

Abstract

Objective: Toobatinanoverviewofavailableinformationontheanthropometricassessment ofBrazilianchildrenattendingdaycarecenters.

Datasource:AliteraturesearchwascarriedoutinthePubMed,LILACSandSciELOdatabasesof studiespublishedfrom1990to2013inPortugueseandEnglishlanguages.Thefollowingsearch strategywasused:(nutritionalstatusORanthropometricsORmalnutritionORoverweight)AND daycarecenters,aswellastheequivalenttermsinPortuguese.InthecaseofMEDLINEsearch, thedescriptorBrazilwasalsoused.

Datasynthesis: Itwasverifiedthatthe33studiesincludedinthereviewwerecomparablefrom amethodologicalpointofview.Thestudies,ingeneral,werecharacterizedbytheirrestrictive nature,geographical concentrationanddispersionofresultsinrelationtotime.Considering thestudiespublishedfrom2010onwards,lowprevalenceofacutemalnutritionandsignificant ratesofstuntingandoverweightwereobserved.

Conclusions: Despitethelimitations,consideringthemostrecentstudiesthatusedtheWHO growth curves (2006), it is suggested thatthe anthropometric profile ofBrazilian children attendingdaycarecentersischaracterizedbyanutritionaltransitionprocess,withsignificant prevalenceofoverweight andshortstature.Weemphasizetheneedtodevelopa multicen-tersurvey thatwillmore accuratelydefine thecurrentanthropometricnutritional statusof Brazilianchildrenattendingdaycarecenters.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBYlicense(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

O estado nutricional exerce influência decisiva sobre a morbimortalidadeeoprocessodecrescimentoe desenvol-vimentoinfantil. Assim,a avaliac¸ão doestadonutricional da populac¸ão infantil é essencial para identificar as intervenc¸ões adequadas que melhorem as condic¸ões de saúdeedevida.1Aantropometriaconstituiométodomais

utilizado universalmente para avaliar o estado

nutricio-nal de crianc¸as. Destaca-se, por ser um método de fácil

operacionalizac¸ão,baixocustoenãoinvasivo,alémda

obje-tividadeesensibilidade.2,3

Adesnutric¸ão infantilcontinuaaser umdosproblemas

maisimportantesdesaúdepúblicadomundoatual,devido

àsuamagnitudee consequênciasdesastrosaspara o

cres-cimento, desenvolvimento e sobrevivência das crianc¸as.4

Inquéritos nacionais sobre saúde e nutric¸ão mostram a

reduc¸ão contínuados casosdedesnutric¸ão noBrasil.Essa

melhoraatribui-seàevoluc¸ãofavoráveldascondic¸ões

soci-oeconômicas e da assistência em saúde, fazendo que a

nutric¸ão adequada dos segmentos mais pobres continue

como importante desafio para as políticas públicas no

Brasil.5,6

Obenefício oferecidopelascrechesé consideradouma

importante estratégia dos países subdesenvolvidos para

aprimorar o crescimento e desenvolvimento de crianc¸as

que pertencem a estratos sociais menos favorecidos.

Ademandaporestesservic¸oségrande,condicionadapela

participac¸ãocrescentedamulhernomercadodetrabalho,

principalmentenasgrandesemédiascidadesdoBrasil,com

aumento do númerode creches e crianc¸as beneficiadas.7

Assim, ascreches vêm semodificando gradativamente no

sentidodesetransformar emproposta depolíticapública

nos setores de educac¸ão, nutric¸ão e saúde. O benefício

constitui o principal instrumento de política pública

vol-tadoparaapromoc¸ãodeseguranc¸aalimentarenutricional

dapopulac¸ãourbanadelactentesepré-escolaresde

famí-lias de baixa renda.8 Entretanto,o aumento das doenc¸as

infecto-contagiosaseanãoobediênciaàsnormasque

regu-lamentam o atendimento das crianc¸as nas creches são

fatores que têm sido relatados, com possíveis

repercus-sões negativas relacionadas ao alcance dos objetivos do

programa.8,9Metodologicamente,atendênciadascrianc¸as

frequentadorasdecrechesamelhoraroestadonutricional

e/ouacontrairmaisdoenc¸asinfecciosaspodeserapurado

atravésdeindicadoresantropométricos,preditoresviáveis

esegurosdoestadodesaúde,comprometimentofuncional

emortalidade.10

Aidentificac¸ãodoperfilantropométricodecrianc¸as

assis-tidasemcrechesconstitui,portanto,umpassofundamental

paraaformulac¸ãoe/oureformulac¸ãodeac¸õesnascreches

queobjetivempromoveroadequadoestadonutricionalea

saúdeintegraldascrianc¸asbeneficiadas.Faceaoexposto,

este trabalho tem o intuito de trac¸ar um panorama da

informac¸ãodisponívelsobreaavaliac¸ãoantropométricade

crianc¸asbrasileirasassistidasemcreches.

Método

(3)

Abusca foi realizada em 03 dejaneiro de 2014 usandoa seguinteestratégia:(estadonutricional ORantropometria

OR desnutric¸ão OR sobrepeso) AND creches. No PubMed,

odescritor Braziltambémfoi usado.Optou-se por procu-rartrabalhos publicadosapartir de1990,utilizando-seos idiomasportuguêseinglês.

Para o cômputo do total de estudos identificados, foi verificada a duplicac¸ão ou triplicac¸ão dos mesmos entre as bases de dados, sendo cada artigo contabili-zado somente uma vez. A decisão sobre a inclusão dos artigos incluiu duas etapas: (a) triagem por meio da lei-tura dos títulos e resumos, (b) leitura na íntegra. Na fasedetriagem,forameliminadosestudosdeintervenc¸ão, estudosderevisãoouregistrostipolivro/tese,estudos rea-lizados fora do Brasil e estudos realizados com crianc¸as nãoassistidas em creches. Nafase de leitura na íntegra, incluíram-seestudosobservacionaiscomamostras represen-tativas que analisaram índices antropométricos (escore z de estatura para idade, escore z de peso para estatura, escorezdepesoparaidade,índicedemassacorporal)de crianc¸asbrasileirasassistidas em creches.Osestudoscom amostrasnãorepresentativase/ounãoselecionadas aleato-riamente,baseadosnaanálisededadossecundários,esem resultadosdasprevalênciasdedesnutric¸ãoe/ousobrepeso, foramexcluídos.

Osestudosincluídosforamorganizadossegundoa loca-lidadedeestudoemquatrogrupos:(a)estudosnacionaise dasregiõesSul,Sudeste,Centro-oesteeNorte;(b)estudos na região Nordeste; (c)estudos em cidades do Estadode SãoPauloquenãoacapital;(d)estudosemSãoPaulo capi-tal.Acaraterizac¸ãodosestudosrealizou-sesegundoautore anodepublicac¸ão,localidade,métododeavaliac¸ão antro-pométrica,padrãodereferênciaeresultados(prevalências dedesviosantropométricos).

Resultados

Foramidentificados141registrosnasbasesdedados pesqui-sadas, osquais foramsubmetidos àtriagem. Apósanálise dostítuloseresumos,foramexcluídos61registrosquenão preenchiamoscritériosdeselec¸ão.Posteriormente,coma leituranaíntegrados80artigoselegíveis,48foram excluí-dosporestareminseridoemalgumdoscritériosdeexclusão, sendo incluídos, portanto, 32artigos para sistematizac¸ão. O fluxo relacionado à identificac¸ão e selec¸ão dos estudos encontra-senafig.1.

As tabelas 1---4 mostram a distribuic¸ão dos estudos

quanto aos parâmetros de caracterizac¸ão adotados. Dos

32 artigosincluídos,11---4216foramdesenvolvidosnoestado

deSãoPaulo,27---42dosquais10nacapital.33---42Nas

macror-regiões Centro-Oeste17 e Norte19 apenas um estudo foi

realizado em cada uma, ao passo que no Sul12---14 e no

Sudeste15---17foramrealizadostrêsestudos.NoNordestesete

estudos foram sistematizados.20---26 Destaca-se, também,

umestudoquecompreendeuaavaliac¸ãonutricional

pano-râmicadascincomacrorregiõesgeográficasdopaís.11

Os métodos de avaliac¸ão antropométrica propostos

por Jelliffe (1968), Habitch (1974), Lohman (1988) e

OMS (1995) foram os mais utilizados. Fujimori et al. 34

basearam-se nas recomendac¸ões específicas do

Ministé-rio da Saúde do Brasil de 2001. O método de avaliac¸ão

antropométrica não foi referenciado em 15 dos estudos

revisados.11,13,14,19,24---26,28,30,31,33,39---42

Opadrãodereferência doNationalCentersforHealth

Statistics- NCHS(1977),recomendadopelaOMS, foi

ado-tado em 20 dos estudos.11,14,16---19,26,29---34,36---42 O padrão do

Centers for Disease Control---CDC/NCHS (2000) foi

utili-zadoemquatroestudos.15,25,28,35 Encontrou-seumestudo35

de comparac¸ão entre os resultados de três critérios de

classificac¸ãodoestadonutricional:NCHS(1977),CDC/NCHS

(2000),InternationalObesityTaskForce---IOTF(2000),OMS

(2006). Ascurvas decrescimentodaOMS,cujas primeiras

comunicac¸õesocorreramem 2004eforamdistribuídasem

2006,foramutilizadasemtodososartigoscompublicac¸ão

apartirdoano2010.

Umtotalde 11 estudos15,17,18,24,28,30,34,36,38,41,42

conside-raramosíndicesantropométricosestaturaparaidade(E/I),

peso para estatura (P/E) e peso para idade (P/I) para a

avaliac¸ãodoestadonutricionaldascrianc¸as.AE/Itambém

foiobjetodediagnósticoemmais11estudos,14,16,20---23,27,29,37

o P/E em maisoitoestudos12,14,16,20,21,23,31,35,37 e o P/I em

maisseisestudos.12,19,26,32,33,39

Asprevalênciasdedesnutric¸ãoesobrepesoexpressadas

pelodesvio-padrãodosíndicesE/I(<−2escorez,indicador

de desnutric¸ão crônica), P/E(<−2 escore z, indicador de

desnutric¸ão aguda;>+2escorez,indicador desobrepeso/

obesidade) e P/I (<−2 escore z, indicador de desnutric¸ão

global)variaramamplamente.ParaoíndiceE/I,a

prevalên-ciadecrianc¸asqueapresentaramdéficitdeestaturaoscilou

entre0,5%28 e 55%,19 deacordocom osestudosem

Jardi-nópolis(SP)eCapitãoPoc¸o(PA),respectivamente.Quanto

ao índice P/E,a prevalência decrianc¸as com desnutric¸ão

agudavariouentre0%17 e 5%,15 deacordocomosestudos

emVic¸osa(MG)eBeloHorizonte(MG),respectivamente.A

prevalênciade crianc¸ascom sobrepesovariou entre0,7%,

valorreferenteacrianc¸asdeSãoPaulo(SP)34 e9,8%,valor

referenteacrianc¸asdeCascavel(PR).12Comrelac¸ãoaoP/I,

aprevalênciadecrianc¸asapresentandovaloresabaixode−2

escorezvariouentre0%17e53%.19

A classificac¸ão de Gómez (1955), de Waterlow (1977)

e o Índice deMassa Corporal para idade (IMC/I) também

foramusadosparaindicaramá-nutric¸ão.Silvaetal.,30Souza

e Taddei41 e Antonio etal. 32 apontaram prevalências de

desnutric¸ãoentre13,3%30e31%41adotandoasclassificac¸ões

de Gómez e/ou de Waterlow. Os estudos que utilizaram

oIMC/I13,25,27,35 relataramprevalências desobrepesoentre

19,7%25e29,6%.13

Nosestudosmaisrecentes,publicadosapartir de2010

equeusaramcomoreferênciaascurvasdecrescimentoda

OMS,adesnutric¸ãoagudavariouentre0,4%12,23e1,8%,24e

o déficit deestatura, entre2,9%27 e8,6%.24 O sobrepeso,

paraesseconjuntodeartigos,mostrouprevalênciasentre

22,5%35 e29,6%,13 segundooIMC/I,eentre3,8%23e9,8%12

segundooP/E.

Discussão

(4)

Número de registros identificados nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO (n=196)

Número de registros duplicados ou triplicados eliminados (n=55)

Número de registros analisados para decidir a sua elegibilidade (n=33)

Número total de registros incluídos na revisão sistemática (n=32)

Número de registros únicos submetidos à triagem (n=141) Número de registros excluídos (n=61) - estudos de intervenção (n=29) - estudos de revisão ou livro/tese (n=17) - estudos realizados fora do Brasil (n=10) - estudos com crianças não assistidas em creches (n=05)

Número de registros excluídos (n=48) - amostras não representativas e/ou não selecionadas aleatoriamente (n=27) - baseados na análise de dados secundários (n=06)

- sem resultados das prevalências de desnutrição e/ou sobrepeso (n=15)

Figura1 Fluxogramadasfasesdeidentificac¸ão,triagemeselec¸ãodeartigossobreavaliac¸ãoantropométricadecrianc¸asbrasileiras assistidasemcreches.

então,a antropometriaevoluiuconstantemente, possibili-tandoavanc¸arnainterpretac¸ãoenabuscadeformulac¸ões matemáticascom melhoracuráciadaestimativados com-partimentos corporais e doseu poderpreditivo. Assim, a antropometriatemsereveladocomoométodoisoladomais utilizadoparaodiagnósticonutricionalemnível populacio-nal,sobretudonainfânciaenaadolescência,pelafacilidade deexecuc¸ão,baixocustoeinocuidade.2,43

Osvaloresantropométricos representam,nonível

indi-vidual oude populac¸ões, o grau de ajustamentoentre o

potencialgenéticodecrescimentoeosfatoresambientais

favoráveis e nocivos.Há evidênciasde queo crescimento

emestaturaepesodecrianc¸assaudáveisdediferentes

ori-gensétnicas,submetidasacondic¸õesadequadasdevida,são

similaresatéoscincoanosdeidade.Assim,existea

possibi-lidadedeutilizarumreferencialúnico,internacional,para

avaliarocrescimentoeoestadodenutric¸ãodediferentes

regiões.Diantedisso,aOMSadotou,desde1978,osdadosdo

NCHScomopadrãodereferênciainternacional,reformulado

posteriormentenopadrãoCDC/NCHS(2000).43 Ousodesse

referencial na totalidade dos estudosdapresente revisão

refletesuaaceitac¸ãouniversal.

A necessidade de construc¸ão de uma nova curva de

crescimento de crianc¸as e adolescentes surgiu em 1995.

Entreoutrosargumentos,considerou-serelevanteponderar

alguns aspectos como aleitamento materno (as crianc¸as

das curvas do NCHS eram alimentadas com fórmulas),

inclusãodeoutrosindicadoresantropométricoseutilizac¸ão

de dados de outros países (as crianc¸as das curvas do

NCHS eram dos EUA).44 Estas curvas foram apresentadas

publicamenteem2006esuautilizac¸ãoérecomendadapelo

MinistériodaSaúdedoBrasil.2Entretanto,percebe-se,nos

estudos da presente revisão, que a avaliac¸ão nutricional

das crianc¸as assistidas em creches adotando este último

referencial consolidou-se somente a partir dos artigos

publicados entre 2010 e a atualidade. Esse fato pode

ser explicadopela inviabilidade de autores utilizarem tal

padrãodereferência, dadaa proximidadeentreoanode

publicac¸ãodasnovascurvasdecrescimento(2006),ousua

recomendac¸ão pelo Ministério da Saúde (2008), e a data

de envio/aceitac¸ão/publicac¸ão dos artigos desta revisão

publicadosentre2006e2013.

As classificac¸ões antropométricas de Gómez,45

Waterlow46 e OMS47 têm sido as mais utilizadas ao

longodotempo.Apesardenãoseremmaisrecomendadas,

asclassificac¸ões de Gómez e Waterlow foram usadas em

trêsestudosdarevisão.30,32,41OscritériosdaOMS47vigoram

até hoje. Estes estabelecem a comparac¸ão das medidas

antropométricas com o padrão de referência por meio

do uso de escalas, sendo as mais comuns o percentil e

o desvio padrão (ou escore z: número de desvios-padrão

que o dado obtido está afastado de sua mediana de

referência).43 A determinac¸ão do escore z dos índices

E/I, P/E e P/I em todos os estudos da presente revisão

que utilizaram os critérios da OMS sugere a preferência

e domínio destes parâmetros como pontos de corte de

desnutric¸ão,talcomopreconizadopelaOMS.47

Paraquesefac¸aaanálisedediversosestudos,deve-seter

comopressupostoacomparabilidade.Estacomparabilidade

depende,entreoutros fatores,dos métodos utilizados na

avaliac¸ãoantropométrica, dolocal/populac¸ãoe tempodo

estudo.Dopontodevistametodológico,apossibilidadede

comparac¸ão foi anteriormente argumentada na utilizac¸ão

dosmesmosindicadores,padrõesdereferência,pontosde

corteetécnicasque permitemreduzirpossíveisvariac¸ões

(5)

Tabela1 Característicasdosartigosobservacionaissobreavaliac¸ãoantropométricadecrianc¸asbrasileirasassistidasemcreches (estudosnacionaisedasregiõesSul,Sudeste,Centro-oesteeNorte)

Autor,ano Localidade Métododeavaliac¸ão Padrãodereferência Prevalências(%)

Silvaetal.,200011 Brasil NR NCHS,1977 P/I<2Z:5,4

E/I<−2Z:12,6 P/E<−2Z:1,3 Rodriguesetal.,201112 Cascavel(PR) Lohmanetal.,1988 OMS,2006 P/I<2Z:2,3

P/E<−2Z:0,4 P/E>+2Z:9,8 Dallabonaetal.,201013 BalneárioCamboriú(SC) NR OMS,2006 IMC/I<2Z:2,6

IMC/I>+1Z:29,6 IMC/I>+2Z:9,5

Corsoetal.,200414 Florianópolis(SC) NR NCHS,1977 E/I<2Z:8,7

P/E<−2Z:1,1 P/E>+2Z:8,6 Rochaetal.,200815 BeloHorizonte(MG) OMS,1995 CDC/NCHS,2000 P/I<2Z:5,5

E/I<−2Z:4,2 P/E<−2Z:5,0 Camiloetal.,200816 Guaxupé(MG) Jelliffe,1968 NCHS,1977 E/I<2Z:3,3

Castroetal.,200517 Vic¸osa(MG) Jelliffe,1968 NCHS,1977 P/I<2Z:0,0

E/I<−2Z:3,5 P/E<−2Z:0,0 P/E>+2Z:4,6 Tumaetal.,200518 Brasília(DF) Jelliffe,1968 NCHS,1977 P/I<2Z:2,2

E/I<−2Z:4,8 P/E<−2Z:0,4 P/E>+2Z:6,1 Santos,199919 CapitãoPoc¸o(PA) FAO/OMS,1985 NCHS,1977 P/I<2Z:53,0

E/I<−2Z:55,0

P/I,PesoparaIdade;E/I,EstaturaparaIdade;P/E,PesoparaEstatura;IMC/I,ÍndicedeMassaCorporalparaIdade;NR,Nãorelatado (métododeavaliac¸ãoantropométricanãoreferenciado).

cabedistinguirqueasclassificac¸õesdeGómezeWaterlow apresentamcritériosdeclassificac¸ãoessencialmente dife-rentes e incomparáveis, do pontode vista metodológico, comascurvasdecrescimentodoNCHSeCDC/NCHS.

Entretanto, além da natureza restritiva dos estudos (apesar de comparáveis, investigac¸ões pontuais) e da concentrac¸ão de estudosem São Paulo, comescassez em outrasáreasdoBrasil,háumfatorimportantededispersão

Tabela2 Característicasdosartigosobservacionaissobreavaliac¸ãoantropométricadecrianc¸asbrasileirasassistidasemcreches (estudosnaregiãoNordeste)

Autor,ano Localidade Métododeavaliac¸ão Padrãodereferência Prevalências(%)

Pedrazaetal.,201320 Paraíba OMS,1995 OMS,2006 E/I<2Z:7,4

P/E<−2Z:1,1 P/E>+2Z:6,2 Sousaetal.,201221 JoãoPessoa(PB) OMS,1995 OMS,2006 E/I<2Z:7,6

P/E<−2Z:1,6 P/E>+2Z:6,4

Pedrazaetal.,201122 Paraíba OMS,1995 OMS,2006 E/I<2Z:7,7

Sousaetal.,201123 Paraíba OMS,1995 OMS,2006 E/I<2Z:5,8

P/E<−2Z:0,4 P/E>+2Z:3,8

Azevedoetal.,201024 Recife(PE) NR OMS,2006 P/I<2Z:2,5

E/I<−2Z:8,6 P/E<−2Z:1,5

Barretoetal.,200725 Natal(RN) NR CDC/NCHS,2000 IMC/Ip85:19,7

IMC/I≥p95:7,1 Cavalcantietal.,200326 12municípiosdaParaíba(PB) NR NCHS,1977 P/I<2Z:6,9

(6)

Tabela3 Característicasdosartigosobservacionaissobreavaliac¸ãoantropométricadecrianc¸asbrasileirasassistidasemcreches (estudosemcidadesdoEstadodeSãoPauloquenãoacapital)

Autor,ano Localidade Métododeavaliac¸ão Padrãodereferência Prevalências(%)

Nascimentoetal., 201227

Taubaté Lohmanetal., 1988

OMS,2006 E/I<−2Z:2,9 IMC/I<−2Z:0,9 IMC/I>+1Z:28,9 IMC/I>+2Z:8,9 Almeidaetal.,

200728

Jardinópolis NR CDC/NCHS,2000 P/I<−2Z:1,6

E/I<−2Z:0,5 P/E<−2Z:4,3 P/E>+2Z:2,2

Silva,200429 Piracicaba NR NCHS,1977 E/I<2Z:7,0

Silvaetal.,200030 Embu NR NCHS,1977 Desnutridas(critériodeGómez

paracrianc¸as<24 meses ecritériodeWaterlowpara crianc¸as≥24 meses):13,3 SilvaeSturion,

199831

Piracicaba NR NCHS,1977 E/I<−2Z:5,1

P/E<−2Z:1,3 Antonioetal.,

199632

Paulínia Jelliffe,1966; Marshall,1977; Cameron,1978

NCHS,1977 Desnutridas(critério deGómez):21,0

P/I,PesoparaIdade;E/I,EstaturaparaIdade;P/E,PesoparaEstatura;IMC/I,ÍndicedeMassaCorporalparaIdade;NR,Nãorelatado (métododeavaliac¸ãoantropométricanãoreferenciado).

dosresultadosassociadaaotempo(18 anospara33 estu-dos),quecolocarestric¸õesnacomparabilidadedosestudos. As diferenc¸as entreas prevalências de déficit nutricional variaramsubstancialmenteentrealgunsestudos,oquepode sedeveràlocalizac¸ãodacreche,àscondic¸ões socioeconô-micas das crianc¸as, mas também à época de coleta dos dados.Porexemplo,oíndiceE/Ivarioude0,5%a55%,mas umestudofoifeitoem 1999noPará eoutro em 2007em SãoPaulo.Sabe-sequeadesnutric¸ãoestádiminuindocomo tempo,emumprocessodinâmicodetransic¸ãonutricional, quemudouopanoramanutricionalnoBrasil.Assim,concluir sobreaprevalênciadedéficitnutricionalutilizandoestudos coletadosemépocasdiferentespodeembutirumviés,uma vez que dados antigos não representam mais a realidade nutricional das crianc¸as. Os resultados são, de fato, dia-crônicos.Aanálisedasvariac¸õesocorridasnosindicadores do estado nutricional deve contar com dificuldades simi-lares. Enfim, a situac¸ão muito tempo e muitos espac¸os geográficosproduzumadispersãoquedeveserdevidamente consideradaparatrac¸aroperfilantropométricodecrianc¸as brasileirasassistidasemcreches,porémseuajusteédifícil. Sealimitac¸ãoanteriorpodeserclaramente constatada no conjunto dos artigos aqui revisados, observa-se, tam-bém,entreosestudos12,13,20---24,27,35queconsideraramcomo

padrãodereferência ascurvas decrescimentoinfantilda

OMSde2006,48queamaioriafoipublicadaapartirde2010,

com resultados sincrônicos plausíveis de sistematizac¸ão.

Nesses estudos, as prevalências de desnutric¸ão indicadas

pelo P/Esão baixas,entre0,4%12,23 e 1,8%,24 valoresque

indicam um risco virtualmente nulo de desnutric¸ão por

representarem frequências semelhantes à encontrada na

distribuic¸ãodereferência.20Osobrepesodascrianc¸as

estu-dadastambémpodeserconstatadoconsiderandooconjunto

desses artigos, tanto segundo o IMC/I, que relata

preva-lências entre 22,5%35 e 29,6%,13 quanto segundo o P/E,

comcifrasentre3,8%23e9,8%.12Considerandoas

prevalên-ciasdedéficitdeestatura,obtém-seumamédiaponderada

pelosrespectivostamanhosamostraisde6,3%(amplitude:

8,6---2,9),que correspondea125 crianc¸ascombaixa

esta-tura de um total de 1969, indicando taxas expressivas,

sejaconsiderandoadistribuic¸ãodapopulac¸ão de

referên-ciaouosparâmetrosdaOMSparaclassificaragravidadedo

problema.20

Essas análises sugerem uma elevada prevalência de

excesso de peso, sem desnutric¸ão aguda, e

prevalên-cia ainda expressiva de baixa estatura, indicando a

ocorrência de um processo de transic¸ão nutricional na

populac¸ão de crianc¸as brasileiras assistidas em creches.

Inquéritosbrasileirosdeâmbitonacional,49,50quetêm

utili-zadoasnovascurvasdecrescimentonasanálisesdoestado

nutricionaldecrianc¸asmenoresdecincoanos,contamcom

achadossimilares.OsresultadosdaPesquisadeOrc¸amentos

Familiares(2008---2009),50 alémdisso,evidenciaramqueas

prevalênciasdedéficitdeestaturaemcrianc¸asmenoresde

cincoanosvariam deacordocom aclassederendimento,

de8,2%quandoorendimentomensalfamiliarpercapitaé

deaté¼desalário mínimo, a3,1% quandoo rendimento

dasfamíliasésuperioracincosaláriosmínimo.Nesse

con-texto,evidencia-seumapossívelmaiorvulnerabilidadedas

crianc¸asassistidasemcreches,umavezqueestaéuma

rea-lidadecondicionada,principalmente,porfaltadecondic¸ões

materiaisoupelofatodasmãesdessascrianc¸astrabalharem

foradecasa.51

Caberessaltarque osresultadosaquianalisados

repre-sentam a realidade das crianc¸as assistidas em creches

públicas,umavezque,nosseustrabalhos,ospesquisadores

analisaram creches predominantemente de administrac¸ão

pública. Apenas dois estudos incluíram instituic¸ão de

cuidado infantil administrada pela iniciativa privada,13,29

(7)

Tabela4 Característicasdosartigosobservacionaissobreavaliac¸ãoantropométricadecrianc¸asbrasileirasassistidasemcreches (estudosemSãoPaulocapital)

Autor,ano Métododeavaliac¸ão Padrãodereferência Prevalências(%)

Tolonietal.,200933 NR NCHS,1977 P/I<2Z:4,4

Fujimorietal.,200734 MinistériodaSaúde,2001 NCHS,1977 P/I<2Z:0,7

E/I<−2Z:2,1 P/E<−2Z:2,7 P/E>+2Z:0,7 BuenoeFisberg,200635 Habichtetal.,1974 OMS,2006;CDC/NCHS,

2000;IOTF,2000

P/E>+2Z:6,2 IMC/I≥p85:22,5 IMC/I≥p95:9,3 ZöllnereFisberg,200636 Lohmanetal.,1988;

Habichtetal.,1974

NCHS,1977 P/I<−2Z:3,1 E/I<−2Z:5,2 P/E<−2Z:0,9 P/E>+2Z:5,0 Fisbergetal.,200437 Habicht,1974;Lohman

etal.,1998

NCHS,1977 E/I<−2Z:7,0 P/E<−2Z:0,9 Buenoetal.,200338 Habichtetal.,1974 NCHS,1977 P/I<2Z:2,9---1,7

E/I<−2Z:7,1---3,1 P/E<−2Z:0,2---0,5 P/E>+2Z:5,7---6,9

Pradoetal.,200239 NR NCHS,1977 P/I<2Z:1,5

Taddeietal.,200040 NR NCHS,1977 P/I<1Z:29,8---15,2

E/I<−1Z:50,0---44,8 P/E<−1Z:10,1---3,4

SouzaeTaddei,199841 NR NCHS,1977 P/I<2Z:2,8---1,4

E/I<−2Z:12,4---6,9 P/E<−2Z:1,4---0,0 Desnutridas(critério deGómez):31,0---17,2

Sivieroetal.,199742 NR Marconesetal.,1982,

Marquesetal.,1982 eNCHS,1977

P/I<−2Z:2,8---1,2 E/I<−2Z:4,4---3,3 P/E<−2Z:0,4---0,3

P/I,PesoparaIdade;E/I,EstaturaparaIdade;P/E,PesoparaEstatura;IMC/I,ÍndicedeMassaCorporalparaIdade;NR,Nãorelatado (métododeavaliac¸ãoantropométricanãoreferenciado).

osresultadossistematizadosreferem-seacrianc¸asdeclasse socioeconomicamente vulnerável, cujas famílias precisam dos servic¸os prestados porcreches públicas, sejam muni-cipais ou estaduais. Ainda, esta revisão incluiu artigos identificados em apenas três bases bibliográficas, o que podelimitaroespectrodeanálise(possibilidadedenúmero limitadodecasos/instituic¸õessemsabersobrea represen-tatividade).

Apesardosresultadosdopresenteartigosugeriremqueo processodetransic¸ãonutricionalevidenciadonapopulac¸ão brasileira seapresenta tambémna populac¸ãode crianc¸as assistidasemcreches,ressalta-seanecessidadedo desen-volvimento de um inquérito multicêntrico sobre saúde e nutric¸ão, aliadoà maiorquantidadedeinvestigac¸ões pon-tuais,mascomparáveis,paraavaliardeformamaisprecisa ocomportamentoatualdasprevalênciasdemá-nutric¸ãode crianc¸asassistidasemcreches.Istotornariapossível compa-rardeformamaisclaraosindicadoresdoestadonutricional decrianc¸asassistidasemcrechescomdadosnacionaisede outrosgruposvulneráveiseoplanejamentodeintervenc¸ões direcionadas ao controle do sobrepeso e do déficit de estatura.

Financiamento

Oestudonãorecebeufinanciamento.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.MachadoPG,MezzomoCL.Arelac¸ãodaposturacorporal,da respirac¸ãooraledoestadonutricionalemcrianc¸as---umarevisão deliteratura.RevCEFAC.2011;13:1109---18.

2.AraújoAC,Campos JA.Subsídiosparaa avaliac¸ãodoestado nutricionaldecrianc¸aseadolescentespormeiodeindicadores antropométricos.AlimNutr.2008;19:219---25.

3.PereiraAS, Lanzillotti HS,Frequência Soares EA.à crechee estadonutricionaldepré-escolares:umarevisãosistemática. RevPaulPediatr.2010;28:366---72.

(8)

5.LimaAL, Silva AC, Konno SC, Conde WL, Benicio MH, Mon-teiroCA.Causasdodeclínioaceleradodadesnutric¸ãoinfantil no Nordeste do Brasil (1986-1996-2006). Rev Saude Publica. 2010;44:17---27.

6.MonteiroCA,BenicioMH,KonnoSC,SilvaAC,LimaAL,Conde WL.Causesfor thedeclineinchildunder-nutritioninBrazil, 1996---2007.RevSaudePublica.2009;43:35---43.

7.GoulartRM,BandukML,TaddeiJA.Umarevisãodasac¸õesde nutric¸ão e do papel do nutricionista em creches. Rev Nutr. 2010;23:655---65.

8.BógusCM,Nogueira-MartinsMC,MoraesDE,TaddeiJA.Cuidados oferecidospelascreches:percepc¸õesdemãeseeducadoras. RevNutr.2007;20:499---514.

9.FigueroaPedraza D, Queiroz D, SalesMC. Doenc¸as infeccio-sasemcrianc¸aspré-escolaresbrasileirasassistidasemcreches. CiencSaudeColet.2014;19:501---18.

10.Segall-CorrêaAM, Gonc¸alves NN, Chalita LV, Russo-Leite GP, PadovaniCR,Gonc¸alvesA.Determinantesdaevoluc¸ãodopeso ealturaem crianc¸as de3 mesesa 6anosassistidas em cre-che:análise por modelo linearnão hierarquizado em ensaio quase-experimental.RevPanamSaludPublica.2002;12:19---25. 11.SilvaMV,OmettoAM, FurtuosoMC,PipitoneMA,Acesso Stu-rionGL.àcrecheeestadonutricionaldascrianc¸asbrasileiras: diferenc¸as regionais,porfaixa etáriaeclassederenda. Rev Nutr.2000;13:193---9.

12.RodriguesVC,MendesBD,GozziAlineSandriniF,SantanaRG, MatioliG.Deficiênciadeferro,prevalênciadeanemiaefatores associadosemcrianc¸asdecrechespúblicasdooestedoParaná, Brasil.RevNutr.2011;24:407---20.

13.Dallabona A, Cabral SC, Höfelman DA. Variáveis infantis e maternasassociadasàpresenc¸adesobrepesoemcrianc¸asde creches.RevPaulPediatr.2010;28:304---13.

14.CorsoAC,ViterittePL,PeresMA.Prevalênciadesobrepesoesua associac¸ãocomaáreaderesidênciaemcrianc¸asmenoresde6 anosdeidadematriculadasemcrechespúblicasde Florianópo-lis,SantaCatarina,Brasil.RevBrasEpidemiol.2004;7:201---9. 15.CamilloCC,AmancioOM,VitalleMS,BragaJA,JulianoY.

Ane-miaferroprivaeestadonutricionaldecrianc¸asdecrechesde Guaxupé.RevAssocMedBras.2008;54:154---9.

16.RochaDS,LamounierJA,CapanemaFD,FranceschiniSC,Norton RC,CostaAB,etal.Estadonutricionaleprevalênciadeanemia emcrianc¸asquefrequentamcrechesemBeloHorizonte,Minas Gerais.RevPaulPediatr.2008;26:6---13.

17.Castro TG, NovaesJF, Silva MR, Costa NM, FranceschiniSC, TinocoAL,etal.Caracterizac¸ãodoconsumoalimentar, ambi-entesocioeconômicoeestadonutricionaldepré-escolaresde crechesmunicipais.RevNutr.2005;18:321---30.

18.TumaRC, CostaTH,SchimitzBA.Avaliac¸ãoantropométricae dietéticadepré-escolaresemtrêscrechesdeBrasília,Distrito Federal.RevBrasSaudeMaterInfant.2005;5:419---28. 19.SantosMF.Perfilantropométricodecrianc¸asde01a07anosde

idadedomunicípiodeCapitãoPoc¸o---Pará---Brasil.RevParaMed. 1999;13:38---41.

20.FigueroaPedrazaD,RochaAC,SousaCP.Crescimentoe deficiên-ciasdemicronutrientes:perfildascrianc¸asassistidasnonúcleo decrechesdogovernodaParaíba,Brasil.CiencSaudeColet. 2013;18:3379---90.

21.Souza MM. Figueroa Pedraza D, Menezes TN. Estado nutri-cional de crianc¸as assistidas em creches e situac¸ão de (in)seguranc¸a alimentarde suasfamílias. CiencSaudeColet. 2012;17:3425---36.

22.FigueroaPedrazaD,RochaAC,QueirozEO,SousaCP.Estado nutricionalrelativoaozincodecrianc¸asquefrequentam cre-chesdoestadodaParaíba.RevNutr.2011;24:539---52. 23.SousaCP,SousaMP,RochaAC,FigueroaPedrazaD.Perfil

epi-demiológicodo estado nutricional de crianc¸as assistidas em

crechesnoEstadodaParaíba.Nutrire:RevSocBrasAlimNutr. 2011;36:111---26.

24.Sales de Azevedo MM, Cabral PC, Diniz AS, Fisberg M, Fis-bergRM,ArrudaIK.DeficiênciadevitaminaAempré-escolares dacidadedoRecife,nordestedoBrasil.ArchLatinoamNutr. 2010;60:36---41.

25.BarretoAC,BrasilLM,MaranhãoHS.Sobrepeso:umanova rea-lidadenoestadonutricionaldepré-escolaresdeNatal,RN.Rev AssocMedBras.2007;53:311---6.

26.CavalcantiCL,Gonc¸alvesVB,Valenc¸aAM,CavalcantiAL,Vieira RK.Estadonutricionaldepré-escolaresevalornutricionalda merendaescolaroferecidaemcrechespúblicasdaParaíba---PB. PesqBrasOdontopedClinIntegr.2003;3:68---77.

27.Nascimento VG, Silva JP, Bertoli CJ, Abreu LC, Valenti VE, LeoneC.Prevalênciadesobrepesoemcrianc¸aspré-escolares emcrechespúblicas:umestudotransversal.SãoPauloMedJ. 2012;130:225---9.

28.AlmeidaCA,RamosAP,JoãoCA,JoãoCR,RiccoRG, Dutra-de-OliveiraJE.Jardinópolissemanemiaprimeirafase:avaliac¸ão antropométricaedoestadonutricionaldeferro.RevPaul Pedi-atr.2007;25:254---7.

29.SilvaMV.Afrequênciaàcrecheinfluenciaoestadonutricional infantil?Nutrire:RevSocBrasAlim.2004;27:1---17.

30.SilvaEM,MirandaCT,PucciniRF,NóbregaFJ.Daycarecentres as an institution for health promotion among needy chil-dren:ananalyticalstudyinSãoPaulo, Brazil.PublicHealth. 2000;114:385---8.

31.SilvaMV,FrequênciaSturionGL.àcrecheeoutros condicionan-tesdoestadonutricionalinfantil.RevNutr.1998;11:58---68. 32.AntonioMA,MorcilloAM,PiedrabuenaAE,CarnielEF.Avaliac¸ão

nutricional das crianc¸as matriculadas nas quatorze creches municipaisdePaulínia,SP.RevPaulPediatr.1996;14:12---7. 33.ToloniMH, Konstantyner T, TaddeiJA. Fatores derisco para

perdaponderaldecrianc¸asfrequentadorasdeberc¸áriosem cre-chesdomunicípiodeSãoPaulo.RevPaulPediatr.2009;27:53---9. 34.FujimoriE,Palombo CN,SchoepsFA, DuarteLS. Perfil nutri-cionalede morbidadedecrianc¸asatendidasemumacreche pública.REME.2007;11:357---62.

35.Bueno MB, Fisberg RM. Comparac¸ão de três critérios de classificac¸ãodesobrepesoeobesidadeentrepré-escolares.Rev BrasMaternInfant.2006;6:411---7.

36.ZöllnerCC,FisbergRM.Estadonutricionalesuarelac¸ãocom fatoresbiológicos,sociaisedemográficosdecrianc¸asassistidas porcrechesdaPrefeituradoMunicípiodeSãoPaulo.RevBras SaudeMaternInfant.2006;6:319---28.

37.Fisberg RM, MarchioniDM, Cardoso MR.Estado nutricional e fatoresassociadosaodéficitdecrescimento decrianc¸as fre-quentadoras decreches públicasdo Municípiode São Paulo, Brasil.CadSaudePublica.2004;20:812---7.

38.BuenoMB,MarchioniDM,FisbergRM.Evoluc¸ãonutricionalde crianc¸as atendidasem creches públicasno Municípiode São Paulo,Brasil.RevPanamSaludPublica.2003;14:165---70. 39.PradoSR,SigulemDM,Juliano Y,CuryMC.Razãoderiscode

morbidadeeestadonutricionalemcrianc¸asdecreche.RevPaul Pediatr.2002;20:84---9.

40.TaddeiJA,CannonMJ,WarnerL,SouzaP,VitalleS,PalmaD, etal.Nutritionalgainsofunderprivilegedchildrenattendinga daycarecenterinS.PauloCity,Brazil:aninemonthfollow-up study.RevBrasEpidemiol.2000;3:29---37.

41.Souza PC, Taddei JA. Efeito da frequência à creche nas condic¸ões de saúde e nutric¸ão de pré-escolares residentes emfavelasdaperiferiadeSãoPaulo,1996.RevPaulPediatr. 1998;16:143---50.

(9)

43.SigulemDM,DevincenziMU,LessaAC.Diagnóstico doestado nutricional da crianc¸a e do adolescente. J Pediatr (RioJ). 2000;76Suppl3:275---84.

44.Zeferino AM,BarrosFilho AA, Bettiol H,Barbieri MA. Acom-panhamento docrescimento.JPediatr(RioJ).2003;79Suppl 1:23---32.

45.GomezF,GalvanRR,CraviotoJ,FrenkS.Malnutritionininfancy andchildhood,withspecialreferencetoKwashiorkor.Adv Pedi-atr.1955;7:131---69.

46.WaterlowJC,BuzinaR,KellerW,LaneJM,NichamanMZ,Tanner JM.Thepresentation and useofheightand weightdata for comparingthe nutritionalstatusofgroups ofchildrenunder theage10years.BullWHO.1977;55:489---98.

47.WorldHealthOrganization.Theuseandinterpretationof anth-ropometry:reportofaWHOExpertCommittee.Geneva:WHO; 1995.

48.World Health Organization. Child growth standard. Geneva: WHO;2006.

49.Brasil-MinistériodaSaúde.Pesquisanacionalsobredemografia esaúde dacrianc¸a edamulher. Brasil:Ministérioda Saúde; 2008.

50.Brasil-InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística.Pesquisa deOrc¸amentosFamiliares2008-2009:Antropometriaeestado nutricionaldecrianc¸as,adolescenteseadultosnoBrasil.Riode Janeiro:IBGE;2010.

Referências

Documentos relacionados

Ou seja, pretendemos analisar não apenas a relação entre a origem do deputado e seu perfil de votação e suas estratégias de atuação no Congresso, mas também a

A ferramenta desenvolvida também apresenta o desempenho do sistema na forma de umgráfico que representa o perfil de desempenho do sistema, bem como na forma de matrizes de

De modo geral, os resultados indicaram a possibilidade de aplicação do triticale em alimentos. As características físico-químicas e reológicas revelaram maior aptidão

Estes juízos não cabem para fenômenos tão diversos como as concepções de visões de mundo que estamos tratando aqui.. A velocidade deste mundo

A revolta do 1º de Dezembro e a guerra da Restauração Motim Restauração Cortes - Observação e legendagem de imagens; - Análise de transparências; - Elaboração

Of these priority areas, 1123 are already protected (as protected area sites or as indigenous lands), and another 11 are areas that do not have a protection status. The

Como material vegetal, utilizou-se as cascas do Croton urucurana , que foram submetidas a macerações exaustivas com n-hexano, acetato de etila e etanol,

O presente estudo foi realizado com o objetivo de descrever o perfil das mulheres que tiveram parto na maternidade do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago em