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Análise funcional e estrutural da proteína Pub 1 de Saccharomyces cerevisiae

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Academic year: 2017

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(1)

Análise Funcional e Estrutural da Proteína

Pub1 de Saccharomyces cerevisiae

Tese apresentada ao Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor em Biotecnologia

Orientador: Prof. Dr. Sandro Roberto Valentini

(2)

Dedico este trabalho aos meus pais, que se

esforçaram para me proporcionar uma

boa educação e sempre respeitaram e

(3)

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais e à minha irmã, pelo amor, carinho e apoio incondicionais.

Ao prof. Sandro, pela oportunidade de desenvolver este trabalho, pela orientação e pelo

estímulo de sempre ir além.

À professora Anita Corbett, pela oportunidade da realização dos estágios em seu laboratório

e pela grande colaboração com esse trabalho.

À professora Maria Célia Bertolini e ao Renato de Paula, aos quais serei eternamente grato

pelos primeiros passos em ciência.

Aos professores Carla Columbano de Oliveria, do IQ-USP, e Jörg Kobarg, do LNLS, pela

participação e contribuição na banca de qualificação deste trabalho.

À professora Leila Maria Beltramini, do IFSC - USP, pelas análises de dicroísmo circular.

Aos companheiros de laboratório, Glória, José Rodrigo, Rogério, Carlos Alberto, Wagner,

Ana Letícia, Ana Paula, Ana Beatriz, Suzana, Alan, Mariana, Cleslei, Marcus, Aline,

Marcelo, Daniella, pela experiência diária de convívio social saudável e democrático.

Às amigas Veridiana e Camila, por ultrapassarem o companheirismo profissional e terem se

tornado companheiras para vida.

À Cláudia, Maicon, Kátia e Danieli, pela grande ajuda com os coelhos e todos outros

trabalhos técnicos.

Aos companheiros do laboratório de Atlanta Michelle, Sara, Seth, Milo, Shana e Anna, pela

receptividade e essencial ajuda na adaptação a outro laboratório e outra cultura.

À FCF-UNESP, FAPESP, CAPES e CNPq, pelo apoio financeiro e institucional para a

realização desse trabalho.

Aos meus amigos de república Alessandro, Anselmo, Cícero, Jonas e Wagner, pelo convívio

diário e conversas infindáveis.

(4)

Dance, Monkeys, Dance

Ernest Cline

There are billions of galaxies in observable Universe, and each of them contains hundreds of billion of stars. In one of these galaxies, orbiting one of these stars, lies a little blue planet,

and this planet is runned by a bunch of monkeys. Now, the monkeys don't think of themselves as monkeys. They don't even think of themselves as animals. In fact, they love to list all the things

that they think separate them from the animals: opposable thumbs, self awareness.

They use words like Homo erectus

andAustralopithecus.

You say Toe-mate-o, I say Toe-motto. They're animals all right. They're monkeys.

Monkeys with high-speed digital fiber optic technology, but monkeys nevertheless.

I mean, they're clever. You've got to give them that. The Pyramids, skyscrapers,

phantom jets, the Great Wall of China.

That's some pretty impressive for a bunch of monkeys. Monkeys whose brains have evolved

to such an unmanageable size

that it's now pretty much impossible for them stay happy for any length of time.

In fact, they're the only animals that think they're supposed to be happy.

All of the other animals can just be. But it's not that simple for the monkeys.

You see, the monkeys are cursed with consciousness and so the monkeys are afraid.

So the monkeys worry.

The monkeys worry about everything,

but mostly about what all the other monkeys think. Because the monkeys desperately want to fit in with the other monkeys.

Which is pretty hard to do,

because a lot of the monkeys hate each other.

This is what really separates them from the other animals. These monkeys hate.

They hate monkeys that are different. Monkeys from different places, monkeys who are a different color... You see, the monkeys feel alone. All six billion of them.

The monkeys want answers

and the monkeys know they're going to die.

So the monkeys make up gods and then they worship them.

Then the monkeys start to argue over whose made-up god is better.

Then the monkeys get really pissed off and this is usually when the monkeys decide that it's a good time to start killing each other. So the monkeys wage war.

The monkeys make hydrogen bombs.

The monkeys got their entire planet wired up to explode. The monkeys just can't help it.

The monkeys make trophies

and then they give them to each other. Like it means something…

Some of the monkeys think that they have it all figured out. Some of the monkeys read Nietzsche.

The monkeys argue about Nietzsche

without giving any consideration to the fact that Nietzsche was just another monkey.

The monkeys make plans.

The monkeys fall in love. The monkeys have sex and then they make more monkeys.

The monkeys make music and then the monkeys dance: dance, monkeys, dance.

The monkeys make a hell of a lot of noise. The monkeys have so much potential. If they only apply it to themselves...

The monkeys shave the hair off their bodies in blatant denial of their true monkey nature.

The monkeys build giant monkey hives that they call cities. The monkeys draw a lot of imaginary lines in the earth. The monkeys are running out of oil

which is what fuels their precarious civilization. The monkeys are polluting and rapping their planet like there's no tomorrow...

The monkeys like to pretend that everything is just fine!!! Some of the monkeys actually believe

that the entire Universe was created to their benefit. As you can see... these are some messed up monkeys!!! These monkeys are at once

the ugliest and most beautiful creatures on the planet. And the monkeys don't want to be monkeys.

(5)

RESUMO

A expressão gênica pode ser regulada em eucariotos em diversas etapas do metabolismo de mRNA, como transcrição, processamento, tradução e degradação. A estabilidade de mRNA é modulada por elementos presentes no transcrito e por

proteínas ligantes de RNA associadas a esses elementos. Pub1 de S. cerevisiae é

uma proteína citoplasmática capaz de estabilizar transcritos contendo elementos ricos em AU (ARE e ARE-like) ou elementos estabilizadores (STE). O presente trabalho identificou num rastreamento de duplo-híbrido a proteína Nab2 como ligante de Pub1. Nab2 é uma proteína nucleocitoplasmática essencial que regula o comprimento da cauda poli(A) e a exportação nuclear de mRNA. A interação entre

Pub1 e Nab2 foi confirmada por co-purificação e ensaio de interação in vitro. Foi

demonstrado também que essa interação é mediada pelo domínio de dedos de zinco presente na região C-terminal de Nab2. A análise da relação funcional entre essas duas proteínas revelou que Nab2, assim como Pub1, é capaz de modular a

estabilidade de mRNA. A estabilidade do transcrito de RPS16B, mensageiro

contendo sequência ARE-like e regulado por Pub1, é diminuída nos mutantes

nab2-1 e nab2-67. No entanto, a estabilidade do transcrito de GCN4, mensageiro

contendo STE e também regulado por Pub1, não é afetada nos mesmos mutantes. Resultados semelhantes foram observados para outros transcritos contendo sequências ARE-like ou STE. Ainda, dados obtidos com um mutante da via NMD

(

'

upf1) mostraram que esta via de decaimento não está envolvida com o

mecanismo de estabilização de RPS16B mediada por Pub1 e Nab2. Uma análise

mais profunda mostrou que a sequência ARE-like presente no mensageiro de

RPS16B é necessária para a estabilização mediada por Nab2. A proteína Pub1 e

(6)

ABSTRACT

Regulation of gene expression can occur at different levels of mRNA life cycle, including transcription, processing, translation and degradation. mRNA stability is modulated by elements in the mRNA transcript and their cognate RNA-binding

proteins. Poly(U)-binding protein 1 (Pub1) is a cytoplasmic S. cerevisiae mRNA

binding protein that stabilizes transcripts containing AU-Rich Elements (ARE and ARE-like) or Stabilizer Elements (STE). In a yeast two-hybrid screen, we identified Nuclear poly(A)-binding protein 2 (Nab2) as a Pub1-interacting protein. Nab2 is an essential nucleocytoplasmic shuttling mRNA binding protein that regulates poly(A) tail length and mRNA export. The interaction between Pub1 and Nab2 was

confirmed by co-purification and in vitro binding assays. The interaction is mediated

by the Nab2 zinc finger domain. Analysis of the functional link between these proteins reveals that Nab2, like Pub1, can modulate the stability of specific target

mRNA transcripts. We find that the half-life of the RPS16B transcript, an

ARE-like-containing Pub1 target, is decreased in both nab2-1 and nab2-67 mutants. In

contrast,GCN4, an STE-containing Pub1 target, is not affected. Similar results were

obtained with other ARE- and STE-containing Pub1 target transcripts. Additionally,

results obtained with a mutant of the NMD pathway (

'

upf1) showed that this pathway

is not involved in the mechanism of RPS16B stabilization mediated by Pub1 and

(7)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Mecanismos de degradação de mRNAs. 18

Figura 2. Esquemas da estrutura primária de Pub1 e dos transcritos de mRNA regulados por Pub1.

23

Figura 3. Esquema do sistema de duplo-híbrido utilizado para análise de interação proteína-proteína.

24

Figura 4. Análise da produção e purificação de His-Pub1. 49

Figura 5. Produção de anticorpo policlonal anti-Pub1 em coelho. 50

Figura 6. Análise da produção e teste de auto-ativação da proteína isca lexA-Pub1.

54

Figura 7. Ativação dos genes repórteres pelos clones obtidos no rastreamento por duplo-híbrido de ligantes de Pub1.

55

Figura 8. Confirmação da interação entre Pub1 e Nab2 por co-purificação. 60

Figura 9. Análise da produção e purificação de GST-Nab2. 61

Figura 10. Confirmação da interação direta entre Pub1 e Nab2 por ensaio de interaçãoin vitro.

62

Figura 11. Mapeamento por duplo-híbrido da interação entre Pub1 e Nab2. 63

Figura 12. Nocauteamento do gene PUB1emS. cerevisiae. 66

Figura 13. Análise de interação genética entre PUB1e mutantes de NAB2. 67

Figura 14. Localização de mRNA na linhagem 'pub1. 69

Figura 15. Padronização da reação de qRT-PCR. 74

Figura 16. Análise da estabilidade de RPS16B e GCN4 no mutante nab2-1. 75

Figura 17. Análise do decaimento de RPS16B no mutante nab2-1 por northern blot. 77

Figura 18. Geração de mutações no domínio CCCH de Nab2. 81

Figura 19. Avaliação da interação entre Pub1 e Nab2-67. 83

Figura 20. Análise da funcionalidade do alelo nab2-67. 84

Figura 21. Análise da estabilidade de RPS16B e GCN4 no mutante nab2-67. 85

Figura 22. Análise da estabilidade de RPL17A, RPS24B e WSC3 nos mutantes nab2-1 e nab2-67.

(8)

Figura 23. Análise do efeito da deleção do elemento ARE na estabilidade de

RPS16Bem mutantes de NAB2.

90

Figura 24. Análise do efeito do bloqueio da via NMD na estabilidade de RPS16B. 92

Figura 25. Análise da estrutura secundária de Pub1 por dicroísmo circular. 97

Figura 26. Esquema da estrutura primária de Pub1 e das formas truncadas em estudo.

98

Figura 27. Análise da produção e purificação da proteína Pub1 truncada His-' C-Pub1.

99

Figura 28. Análise da produção e purificação dos domínios de Pub1 His-RRM1 e His-RRM3.

100

(9)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Meia-vida dos transcritos regulados por Pub1 no mutantes de NAB2. 76

Tabela 2. Substituições de aminoácidos no domínio CCCH de Nab2. 82

Tabela 3. Meia-vida dos transcritos RPS16B e RPS16B-'ARE nos mutantes de

NAB2.

(10)

ABREVIATURAS

°C graus Celcius

Pg micrograma

PF microFaraday

PL microlitro

: Ohm

ARE “AU-rich element” (elemento rico em AU)

ARE-like elemento semelhante a ARE

BSA soroalbumina bovina

cDNA DNA complementar

cpm contagem por minuto

C-terminal carboxi-terminal

DAPI 4'-6-diamino-2-fenilindol

DEPC dietil pirocarbonato

DMSO dimetilssulfóxido

DNA ácido desoxirribonucléico

dNTPs mistura de desoxirribonucleotídeos trifosfatados (dATP, dCTP, dGTP

e dTTP)

D.O. densidade ótica

DTT ditiotreitol

EDTA ácido etilenodiaminotetracético

FITC isotiocianato de fluoresceína

5-FOA ácido 5-flúor-orótico

IPTG isopropil-E-D-tiogalactopiranosídeo

kb quilobase

kDa quilodalton

kV quilovolt

LB meio Luria-Bertani

M molar

mL mililitro

mM milimolar

(11)

mRNA RNA mensageiro ng nanograma

nm nanômetro

N-terminal amino-terminal

ONPG O-nitrofenil-E-D-galactopiranosídeo

ORF “Open Reading Frame” (janela aberta de leitura)

PAGE eletroforese em gel de poliacrilamida

PAP anticorpo anti-peroxidase conjugado com peroxidase

pb pares de bases

PBS solução salina tamponada com fosfato

PBST PBS com Tween 20

PCI fenol:clorofórmio:álcool isoamílico (24:25:1)

PCR “Polymerase Chain Reaction” (reação em cadeia de polimerase)

PEG polietilenoglicol

pH potencial hidrogeniônico

Pipes N,N’-bis(2-etanossulfonato) de piperazina

PMSF fluoreto de fenilmetilsulfonila

PLAC solução de inibidores de proteases (pepstatina, leupeptina, aprotinina e

quimostatina)

q.s.p. quantidade suficiente para

RNA ácido ribonucléico

RNase ribonuclease

qRT-PCR “quantitative real-time PCR” (PCR em tempo real quantitativa)

SC meio sintético completo para levedura

SDS dodecil sulfato de sódio

SSC solução salina/citrato de sódio

SSPE solução salina/fosfato de sódio/EDTA

S-SPO “super-sporulation” (meio para esporulação de levedura)

STE “stabilizer element” (elemento estabilizador)

TAE Tris-acetato EDTA

Tris tris-hidroximetilaminometano

Triton X-100 polietilenoglicol-terc-octilfenil éter

(12)

U unidade enzimática

uORF “upstream”-ORF (ORF anterior à ORF principal)

UTR “untranslated region” (região não traduzida de mRNA)

V volt

YNB “yeast nitrogen base” (base nitrogenada para levedura)

YPD “yeast extract, peptone, dextrose” (meio rico para levedura)

xg aceleração gravitacional

(13)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...15

1.1. Decaimento de mRNA e seu envolvimento na regulação da expressão gênica... 15

1.2. Pub1 e o controle da estabilidade de mRNAs... 19

1.3. O sistema de duplo-híbrido como ferramenta de identificação de interações proteína-proteína ... 21

2. OBJETIVOS...25

2.1. Objetivo geral... 25

2.2. Objetivos específicos ... 25

3. MATERIAIS E MÉTODOS ...26

3.1. Linhagens, plasmídeos e oligonucleotídeos... 26

3.1.1. Linhagens... 26

3.1.2. Plasmídeos. ... 27

3.1.3. Oligonucleotídeos. ... 28

3.2. Meios de cultura ... 30

3.3. Manipulação de bactérias ... 30

3.3.1. Transformação química de E. coli... 30

3.3.2. Eletroporação de E. coli... 31

3.4. Manipulação de leveduras ... 31

3.4.1. Transformação rápida de S. cerevisiae ... 31

3.4.2. Transformação de alta eficiência de S. cerevisiae ... 32

3.4.3. Cruzamento de leveduras ... 32

3.4.4. Esporulação e dissecção de leveduras ... 33

3.5. Manipulação de DNA... 33

3.5.1. Isolamento de DNA plasmidial de bactéria (mini preparação)... 33

3.5.2. Isolamento de DNA plasmidial de levedura... 34

3.5.3. Isolamento de DNA genômico de levedura ... 34

3.5.4. Eletroforese de DNA em gel de agarose ... 35

3.5.5. Isolamento de fragmentos de DNA de gel de agarose ... 35

3.5.6. Amplificação de DNA por PCR... 35

3.5.7. Manipulação enzimática de DNA ... 35

3.5.8. Sequenciamento de DNA ... 36

3.5.9. Mutação sítio-dirigida de DNA... 36

3.6. Análise de proteínas ... 36

3.6.1. Quantificação de proteínas... 36

3.6.2. Separação de proteínas por SDS-PAGE... 36

3.6.3. Coloração de proteínas por “Coomassie Blue” ... 37

3.6.4. Western blot ... 37

3.7. Produção e purificação de proteína recombinante ... 37

3.7.1. Teste de indução da produção de proteína recombinante... 37

3.7.2. Produção de proteína recombinante em larga escala... 38

3.7.3. Purificação de proteína em fusão com cauda de histidinas... 38

3.7.4. Purificação de proteína em fusão com GST (Glutationa S-transferase) ... 38

(14)

3.9. Rastreamento de ligantes físicos por duplo-híbrido... 39

3.10. Ensaio de co-purificação utilizando a fusão TAP... 41

3.11. Ensaio in vitro de interação proteína-proteína... 41

3.12. Nocauteamento genético em S. cerevisiae ... 42

3.13. Ensaio de localização de mRNA por FISH (Fluorescence In Situ Hybridization)... 42

3.14. Extração de RNA total de S. cerevisiae... 43

3.15. PCR em tempo real quantitativo (qRT-PCR)... 43

3.16. Northern blot ... 44

3.16.1. Eletroforese de RNA... 44

3.16.2. Hibridização da sonda ... 44

3.16.3. Marcação radioativa de sondas ... 44

3.17. Ensaio de estabilidade de mRNA... 45

3.18. Teste de determinação in vitro da atividade de E-galactosidase ... 45

3.19. Testes de varredura de condições de cristalização de proteína... 46

4. RESULTADOS...47

4.1. Produção e purificação de His-Pub1 ... 47

4.2. Produção de anticorpo policlonal anti-Pub1 em coelho ... 47

4.3. Rastreamento de ligantes físicos de Pub1 utilizando o sistema de duplo-híbrido ... 51

4.4. Estudo da interação física entre Pub1 e Nab2 ... 56

4.4.1. Ensaios de co-purificação entre Pub1 e Nab2 ... 56

4.4.2. Ensaios de interação in vitro entre Pub1 e Nab2 ... 57

4.4.3. Determinação do domínio de Nab2 que interage com Pub1 ... 58

4.5. Avaliação de interação genética entre PUB1 e NAB2 ... 64

4.6. Avaliação da localização de mRNA no nocaute de Pub1 ... 68

4.7. Determinação da estabilidade de mRNA nos mutantes de NAB2... 70

4.7.1. Obtenção de linhagens contendo o alelo rpb1-1... 70

4.7.2. Padronização da reação de PCR em tempo real quantitativo ... 71

4.7.3. Determinação da estabilidade de mRNA... 72

4.8. Identificação e caracterização de um novo mutante de NAB2 ... 78

4.8.1. Mutagênese sítio-dirigida do domínio CCCH de NAB2 ... 78

4.8.2. Avaliação da funcionalidade do mutante nab2-67 ... 79

4.8.3. Análise da estabilidade de mRNA no mutante nab2-67 ... 80

4.9. Análise da dependência da sequência ARE-like na estabilização de RPS16B por Nab2 ... 87

4.10. Análise da dependência da via de NMD no decaimento de RPS16B... 88

4.11. Análise estrutural da proteína Pub1 ... 93

4.11.1. Produção, purificação e varredura de condições de cristalização de Pub1... 93

4.11.2. Produção, purificação e varredura de condições de cristalização de domínios de Pub1... 94

5. DISCUSSÃO ...101

6. CONCLUSÕES ...107

(15)

1. INTRODUÇÃO

1.1. Decaimento de mRNA e seu envolvimento na regulação da expressão gênica

A expressão gênica em eucariotos é um mecanismo altamente diversificado, envolvendo diversas etapas do metabolismo de RNA mensageiro (mRNA), como transcrição, processamento, tradução e decaimento (1,2). Apesar de a regulação da expressão gênica ter sido historicamente mais extensivamente estudada em seu nível transcricional, recentes estudos têm demonstrado com sucesso que a expressão gênica pode ocorrer nas diversas etapas do ciclo de vida do mRNA (3).

O processo de decaimento de mRNA é um importante ponto de controle pós-transcricional que auxilia na modulação da quantidade de um transcrito. A meia-vida de um mensageiro pode ser alterada em resposta a uma variedade de estímulos, como fatores ambientais, mitógenos, fatores de crescimento e hormônios (4). Interessantemente, transcritos codificadores de proteínas com funções de manutenção celular são tipicamente caracterizados por meias-vidas longas, enquanto transcritos codificadores de proteínas que são requeridas transientemente na célula, como durante o ciclo celular ou diferenciação, frequentemente têm meias-vidas curtas (4). Por exemplo, em humanos, o mensageiro codificador da enzima gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase (GAPDH), uma proteína de manutenção

celular, tem meia-vida de mais de 24 horas (5), enquanto o transcrito de c-myc, um

fator de transcrição transiente, possui meia-vida de apenas 10 minutos (6). Um grande número de transcritos com relevância clínica exibe um decaimento regulado em resposta a sinais celulares e a desregulação da sua taxa de decaimento está diretamente relacionada a estados patológicos (2,7,8).

Um considerável número de estudos que analisaram o decaimento de mRNA como mecanismo de regulação da expressão gênica utilizaram a levedura

Saccharomyces cerevisiae como modelo, e esses estudos revelaram componentes

(16)

de transcritos de levedura que codificam proteínas funcionalmente relacionadas exibem perfis de degradação similares em resposta a estímulos ambientais (11), sugerindo que o decaimento de mRNA é coordenado aos requisitos biológicos da célula. Essas observações enfatizam a contribuição significante do decaimento de mRNA na regulação da expressão gênica.

Durante sua biogênese, o mRNA é complexado a várias proteínas ligantes de RNA (“RNA-binding proteins”, RBPs), as quais se associam e dissociam em determinadas etapas da maturação do transcrito (13), e essa associação e dissociação entre RBPs e deferentes elementos do transcrito regula o ciclo de vida de um mRNA (13). Evidências relevantes sugerem que os diferentes passos do metabolismo de mRNA são coordenados e mecanisticamente acoplados ao invés de serem sequenciais (14). Já foram caracterizados mecanismos que acoplam a síntese de mRNA à exportação nuclear (14) e também que acoplam a tradução à degradação do transcrito (15,16). No entanto, o mecanismo que acopla processamento/exportação à degradação de mRNA ainda não é bem compreendido. Recentemente têm sido demonstrados alguns exemplos de como eventos nucleares relativos ao processamento de mRNA podem influenciar o destino desse mensageiro no citoplasma. A proteína Pab1, por exemplo, apresenta localização primordialmente citoplasmática (17) e é um fator crucial no controle da iniciação da tradução estimulada por cauda de poliadenosina (poli(A)) e na modulação da estabilidade de mRNA no citoplasma (18). No entanto, Pab1 pode ser translocada entre o núcleo e o citoplasma (19,20) e, no núcleo, é capaz de regular o processamento da extremidade 3´ do mRNA (21) e o tamanho da cauda poli(A) (22). Contudo, ainda não é compreendido como essas funções nucleares de Pab1 influencia suas funções citoplasmática já bem caracterizadas. Pab1 é apenas uma de várias proteínas ligantes de RNA que se complexam a transcritos no núcleo e exercem efeitos também no citoplasma.

(17)

deve ser comprometida ou o mRNA deve sofrer clivagem por ataque endonucleásico (23).

Em eucariotos, a principal via de degradação de mRNA, chamada de decaimento de mRNA dependente de desadenilação, é iniciada com o encurtamento da cauda poli(A) por ação de desadenilases (Figura 1A). Esta etapa do decaimento de mRNA é a única etapa que é reversível - transcritos contendo certos determinantes podem ser readenilados e retornarem aos polissomos (23). No entanto, uma vez determinado que o mRNA deve ser destruído, uma das duas rotas de degradação é seguida (Figura 1A): o “cap” é removido da estremidade 5’ pelo processo conhecido por “decapping”, permitindo que o mRNA seja degradado na

direção 5’o3’ ou a extremidade 3’ desprotegida é atacada por ação exonucleásica

3’o5’ (23). Na via de “decapping”, o complexo Lsm se associa à extremidade 3’ do

transcrito e induz a remoção do “cap” de 7-metilguanosina pela ação do complexo de

Dcp1 e 2, deixando o mRNA suscetível à degradação 5’o3’ por ação da

exorribonuclease Xrn1. Alternativamente, o mRNA desadenilado por ser degradado

na direção 3’o5’ por ação do complexo de exorribonucleases conhecido como

exossomo, seguido da hidrólise do “cap” pela enzima DcpS (Figura 1A) (23).

No entanto, apesar de o decaimento da maioria dos transcritos ser dependente de desadenilação, existem várias exceções a esta via, o que permite que mRNAs específicos possam transpor algumas etapas da via “padrão” de degradação, oferecendo um mecanismo de regulação própria da estabilidade (23). Na via de decaimento independente de desadenilação, elementos específicos na região 3’UTR podem desencadear a degradação do transcrito independentemente da sua desadenilação (23). Como exemplificado na Figura 1B, o fator Edc3, juntamente com Rps28B, é capaz de se ligar à região 3’UTR de mRNAs específicos e recrutar a maquinaria de “decapping”, deixando o mRNA suscetível à degradação

5’o3’ por ação da exorribonuclease Xrn1. Na via de decaimento mediado por

endonucleases, a degradação do mRNA é iniciada por ação de enzimas endonucleolíticas (em mamíferos, por exemplo, PMR1, IRE1 e RNAse MRP), gerando dois fragmentos com uma das extremidades desprotegida, sujeitas a

(18)

AA

Desadenilase

Decaimento 3' 5' Decaimento 5' 3'

Decaimento 5' 3'

Dcp2

Dcp1

DcpS

Exossomo

Xrn1

AAAAA AAAAA

Dcp2

Dcp1

Xrn1

Rps28b Edc3

Rps28b Edc3

AAAAA AAAAA

Exossomo

Decaimento 5' 3' Decaimento 3' 5'

Xrn1

Endonucleases

B

C

(19)
(20)

1.2. Pub1 e o controle da estabilidade de mRNAs

Análises por microarranjos de DNA (“microarrays”) têm revelado que 40-50% das mudanças na expressão gênica em resposta a sinais celulares ocorrem ao nível da estabilidade de mRNA (24,25). Essas mudanças são usualmente induzidas por alterações na composição de fatores que interagem com diferentes sequências localizadas mRNA (2), inibindo ou facilitando a sua degradação. Em leveduras e mamíferos existe um grande número de proteínas ligantes de RNA que agem tanto como ativadores quanto inibidores da estabilidade e eficiência de tradução de mRNA (2). Muitas dessas proteínas medeiam seu efeito por se ligarem seletivamente às regiões 3’UTR ou 5’UTR de alvos específicos.

A proteína Pub1 ("poli-U binding protein 1") de levedura, por exemplo, é a

principal proteína que se liga a RNA poliadenilado nuclear e citoplasmático de S.

cerevisiae (26) e tem sido implicada na regulação do decaimento de mRNA. É uma

proteína com 453 aminoácidos, com ponto isoelétrico teórico 4,76 e massa molecular estimada em 50kDa e observada de aproximadamente 60kDa (26,27). Esta proteína pertence a uma grande família de proteínas que se ligam a RNA por conservar domínios de reconhecimento de RNA (“RNA recognition motifs” – RRMs), como as hnRNPs e as snRNPs. Pub1 contém três RRMs, um domínio rico em metionina e asparagina entre o

2o e o 3o RRM e um domínio rico em glutamina na região C-terminal (Figura 2A) (26).

Várias proteínas ortólogas a Pub1 (Slx, TIA-1 e HuR) possuem uma organização estrutural muito semelhante e desempenham um importante papel na diferenciação e proliferação celular, compondo uma família de proteínas semelhantes a ELAV, altamente conservada em vertebrados (28). Especiamente a proteína HuR, com 30% de identidade, regula a estabilidade de mRNAs envolvidos com diferenciação celular (29) e resposta a várias condições de estresse celular (30,31).

Estudos relacionam o envolvimento de Pub1 com a estabilização de mRNA contendo ARE (“AU-rich elements”) (10). O controle da estabilidade de mRNA contendo ARE é um importante mecanismo de controle da expressão gênica, sendo observado em vários transcritos envolvidos em proliferação e diferenciação celular em mamíferos, como proto-oncogenes, fatores de transcrição, citocinas e linfocinas (8). A alteração no controle da degradação de mRNA mediado por ARE resulta em expressão gênica anormal, resultando, por exemplo, em oncogênese devido à estabilização do transcrito

(21)

Em alguns casos, as sequências ARE são capazes, por si próprias, de recrutar a maquinaria de degradação de mRNA - os exossomos, por exemplo, mostram afinidade por esses elementos (34). Foi mostrado também que várias proteínas de mamíferos, como AUF1, TTP, RHAU e KSRP, se ligam às sequências e interagem, direta ou indiretamente com fatores de decaimento de mRNA (23). Ainda não é claro o mecanismo de degradação desses transcritos, mas existem evidências que mostram o aumento da atividade de desadenilases, do exossomo e da enzima de “decapping” (23). Por outro lado, algumas proteínas podem estabilizar esse tipo de transcrito, simplesmente por remover esse mRNA dos sítios de degradação ou por competir com fatores de desestabilização pela ligação às sequências ARE (23). Alternativamente, essas proteínas podem interagir diretamente e inibir a maquinaria de degradação de mRNA ou de alguma forma aumentar a interação entre Pab1 e a cauda poli(A), prevenindo assim a desadenilação. A proteína HuR por exemplo, ortólogo de Pub1 em mamíferos, compete com as proteínas AUF1, KSRP e TTP na ligação a ARE, fazendo com que, sob condições nas quais a interação entre HuR e ARE é favorecida, o transcrito contendo a ARE seja estabilizado (35,36). Análogo ao decaimento de mRNA mediado por ARE em mamíferos, foi mostrado que AREs regulam o decaimento de transcritos de levedura, e que Pub1 é capaz de estabilizar transcritos sujeitos a essa via de regulação (Figura 2B) (10).

(22)

de desadenilação (Figura 1B) (23). No entanto, a via de NMD não é restrita ao decaimento de transcritos aberrantes, tendo também um importante papel na regulação da expressão gênica de transcritos normais. Devido à similaridade da organização cistrônica entre mRNAs contendo mutação “nonsense” e mRNAs contendo naturalmente uORFs, a regulação da estabilidade de mRNA contendo uORFs também é mediada por NMD (43). Pub1 impediria a ação da via NMD estabilizando esses transcritos por se ligar a elementos de estabilização (“Stabilizer Elements”, STEs) presentes em transcritos contendo uORFs (Figura 2B) (44).

No entanto, ainda não está claro como Pub1 se relaciona funcionalmente com outras RNPs para estabilizar transcritos de mRNA específicos. A descoberta de parceiros físicos de Pub1 com função conhecida pode contribuir para a melhor caracterização do seu mecanismo de ação.

1.3. O sistema de duplo-híbrido como ferramenta de identificação de interações proteína-proteína

O sistema de duplo-híbrido desenvolvido por Fields e Song (45) é capaz de

identificar interações proteína-proteína in vivo através da reconstituição da atividade

de um fator de transcrição em levedura. Muitos ativadores transcricionais eucarióticos possuem pelo menos dois domínios funcionais distintos. A proteína Gal4, por exemplo, contém na porção amino um domínio de ligação a sequências específicas de DNA (BD, “binding domain”) e na porção carboxila um domínio acídico que é necessário para a ativação da transcrição (AD, “activation domain”). Dessa forma, conforme esquema mostrado na Figura 3, estes domínios independentes podem ser fusionados separadamente a outras proteínas, as quais, quando interagem entre si, reconstituem artificialmente a proximidade natural destes

domínios, promovendo a transcrição de genes repórteres, como HIS3 e lacZ,

contendo na sua região ativadora de transcrição (UAS, “uptream activating

sequence) a sequência de ligação de Gal4 (UASGal4). Então, ao ser utilizada uma

(23)

Existem ainda outras variações do sistema original de duplo-híbrido, desenvolvidos com os objetivos de aumentar a sensibilidade do método e diminuir a detecção de interações falso-positivas (46). Foi demonstrado que o domínio de

ativação da proteína Gal4 de S. cerevisiae pode ser fusionado à proteína ligante de

DNA de Escherichia coli lexA, criando um ativador transcricional funcional em

levedura (47). A substituição do domínio de ligação de DNA de Gal4 pela proteína lexA leva a uma maior sensibilidade do sistema, principalmente devido ao fato de lexA, por ser uma proteína de bactéria, não possuir nenhum sítio de ligação ao DNA de levedura, diminuindo a obtenção de interações falso-positivas (48). Nesse sitema, também é possível variar a sensibilidade do gene repórter através do

número de operadores de lexA (lexAop) utilizadas como promotor (48). A utilização

de outros domínios de ativação de transcrição diferentes de Gal4, como o domínio

acídico da proteína B42 de E. coli (48), também oferece vantagens na diminuição da

detecção de clones falso-positivos. Também com o objetivo de prevenir a obtenção de clones falso-positivos, podem ser utilizados mútiplos genes repórteres, inclusive

URA3, que permite seleção negativa em meio 5-FOA (46).

Os diferentes sistemas de duplo-híbrido têm sido extensamente aplicados na detecção de interações proteína-proteína (46), inclusive na determinação de redes de interações (interactomas) de diversos organismos (49). Nosso grupo de pesquisa especificamente já utilizou o sistema de duplo-híbrido na busca de fatores celulares

que interagem com o possível fator de início de tradução 5A (eIF5A) de S. cerevisiae,

o que permitiu identificar a proteína Lia1 (“Ligand of eIF5A”) (50), naquele momento com função desconhecida, mas identificada recentemente como uma das enzimas envolvidas na maturação pós-traducional de eIF5A. Atualmente outras proteínas de levedura e mamíferos têm sido utilizadas como isca na busca de ligantes físicos.

(24)

pQ - C

N -

RRM1

RRM2

RRM3

Pub1

B

AAAAA

m7G

uORF STE ORF

Pub1

AAAAA

m7G

ORF ARE

(25)
(26)

his+

azul

X

Y

Interação entre proteínas X eY

Gal4 AD

X

Y

HIS3

LacZ

UASGal4

Gal4 BD

GAL4 BD

(27)
(28)

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Este trabalho teve como objetivo geral o entendimento dos mecanismos de regulação pós-transcricionais exercidos por Pub1 na última etapa do metabolismo de mRNA, ou seja, na sua degradação citoplasmática.

2.2. Objetivos específicos

Ÿ Identificação de parceiros físicos de Pub1 e confirmação das possíveis

interações.

Ÿ Estudo da relação funcional das interações observadas.

(29)

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. Linhagens, plasmídeos e oligonucleotídeos

As linhagens de E. coli e S. cerevisiae, assim como os plasmídeos e os

oligonucleotídeos utilizados no desenvolvimento deste trabalho, estão relacionados abaixo.

3.1.1. Linhagens.

Genótipo Origem

E. coli

SVB2 (BL21 DE) F-ompThsdSB(rB-mB-)gal dcm (DE3) pLysS (CamR) Invitrogen SVB3 (DH5D) F'/endA1 hsdR17(rK-mK+) supE44 thi-1 recA1 gyrA (Na1r) relA1

'(lacZYA-argF)U169(I80lacZ'M15)

Life Technologies SVB8 (M15[pREP4]) NaIS, StrS, RifS, Thi–, Lac–, Ara+, Gal+, Mtl–, F–, RecA+, Uvr+, Lon+. Qiagen SVB28 (HB101) '(gpt-proA)62 leuB6 thi-1 lacY1 hsdSB20 recA rpsL20 (Strr) ara-14

galK2 xyl-5 mtl-1 supE44 mcrBB Carla Oliveira

S. cerevisiae

SVL55 MATa ura3 leu2 trp1 Pamela Silver

SVL56 MATD ura3 leu2 his3 Pamela Silver

SVL86 (L40) MATa his3 trp1 leu2 ade2 LYS::(lexAop)4-HIS3 URA3::(lexA op)8-lacZ Clontech

SVL129 MATa his3 trp1 leu2 ade2 LYS::(lexAop)4-HIS3 URA3::(lexA op)8-lacZ

[pBTM-NIP7] [pACT-NOP8] (51)

SVL130 (L40) MATa his3 trp1 leu2 ade2 LYS::(lexAop)4-HIS3 URA3::(lexA op)8-lacZ

[pBTM-NIP7] [pACT-RRP43] (51)

SVL296 MATD ura3 his4 rpb1-1 (52)

SVL316 MATDtrp1 ura3 his3 leu2::lexA-LEU2 [URA3 lacZ] Invitrogen

SVL371 MATa ura3 leu2 his3 met15 pub1::KAN MX4 Open Biosystems

SVL377 MATD ura3 his3 leu2 rat7-1 Anita Corbett

SVL538 MATa ura3 met15 leu2 NAB2-TAP::HIS3 Open Biosystems

SVL544 MATa ura3 trp1 leu2 nab2::HIS3 [pSV877] (53)

SVL549 MATa ura3 trp1 leu2 pub1::KAN MX4 nab2::HIS3 [pSV877] Este estudo

SVL565 MATa ura3 met15 leu2 SEC27-TAP::HIS3 Open Biosystems

SVL577 MATa ura3 trp1 leu2 his3 rpb1-1 pub1::KAN MX4 nab2::HIS3 [pSV877] Este estudo

SVL677 MATa ura3 trp1 leu2 his3 rpb1-1 Este estudo

SVL678 MATa ura3 trp1 leu2 his3 rpb1-1 pub1::KAN MX4 Este estudo

SVL679 MATa ura3 trp1 leu2 his3 rpb1-1 nab2::KAN MX4 [pSV877] Este estudo

SVL680 MATa ura3 trp1 leu2 rpb1-1 pub1::KAN MX4 upf1::HIS3 Este estudo

SVL682 MATa ura3 tr1 leu2 rpb1-1 nab2::KAN MX4 upf1::HIS3 [pSV877] Este estudo

SVL688 MATa ura3 trp1 leu2 his3 rpb1-1 rat7-1 Este estudo

SVL690 MATa ura3 leu2 his3 rpb1-1 pub1::KAN MX4 RPS16B'ARE-TRP1 Este estudo

(30)

3.1.2. Plasmídeos.

Plasmídeos Descrição Origem

pSV59 (pRS315) CEN6,LEU2 (54)

pSV70 (pRS304) TRP1integrativo (54)

pSV148 (pBTM116) lexA,2P,TRP1 Clontech

pSV149 (pACT) GAL4 AD,2P,LEU2 Clontech

pSV255 pQE30 Qiagen

pSV408 pQE30-PUB1 Este estudo

pSV424 pBTM116-PUB1, 2P, TRP1 Este estudo

pSV440 pJG4-5 Origene Technologies

pSV446 pEG202 Origene Technologies

pSV491 pGEX-4T-NAB2 Este estudo

pSV507 pQE-'C-PUB1 Este estudo

pSV545 pJG4-5-PUB1, 2P, TRP1 Este estudo

pSV567 pEG202-NAB2, 2P, HIS3 (53)

pSV568 pEG202-nab2-1, 2P, HIS3 Anita H. Corbett

pSV569 pEG202-'RGG NAB2, 2P, HIS3 Anita H. Corbett

pSV570 pEG202-'QQQP NAB2, 2P, HIS3 Anita H. Corbett

pSV571 pEG202-'CCCH NAB2, 2P, HIS3 Anita H. Corbett

pSV572 NAB2,CEN6,LEU2 (55)

pSV573 'RGG-nab2,CEN6,LEU2 (55)

pSV575 nab2-1,CEN6,LEU2 (55)

pSV587 pQE-RRM1 Este estudo

pSV597 pEG202-CCCH NAB2, 2P, HIS3 Anita H. Corbett

pSV605 pQE-RRM3 Este estudo

pSV607 pGEX-4T-'CCCH NAB2 Este estudo

pSV609 pGEX-4T-CCCH NAB2 Este estudo

pSV645 pEG202-'C3 NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV646 pEG202-'CT NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV661 'QQQP-nab2, CEN6,LEU2 (55)

pSV690 nab2-C437S, CEN6,LEU2 Anita H. Corbett

pSV741 pEG202-'C4-NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV859 pGEX-4T-nab2-67 Este estudo

pSV864 pEG202-ccch-67 NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV870 pSV70-RPS16B-'ARE,TRP1 Este estudo

pSV876 nab2-67, CEN6, LEU2 Este estudo

(31)

pSV878 pEG202-ccch-14 NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV879 pEG202-ccch-57 NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV880 pEG202-ccch-17 NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV881 pEG202-ccch-5 NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV882 pEG202-ccch-6 NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV883 pEG202-ccch-7 NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pSV884 pEG202-ccch-56 NAB2, 2P, HIS3 Este estudo

pAC1112 'CT-nab2, CEN6,LEU2 (55)

pAC1113 'C3-nab2, CEN6,LEU2 (55)

3.1.3. Oligonucleotídeos.

Oligonucleotídeos Sequências Sítio ou

Mutações

SVO135 5’-TACCACTACAATGGATG-3’

-SVO145 5’-CGCGGATCCATGTCTGAAAATAACGAAG-3’ BamHI

SVO146 5’-CCGCTCGAGTGTGCCTGGACTCAAGACTG-3’ XhoI

SVO171 5’-CGCGGATCCCAATGTCTGAAAATAACGAAG-3’ BamHI

SVO183 5’-CCGGAATTCATGTCTGAAAATAACGAAG-3’ EcoRI

SVO199 5’-CACGATGCACAGTTG-3’

-SVO225 5’-CTGCAGCGAGGAGCCGTAAT-3’

-SVO246 5’-CGGGATCCATGTCTCAAGAACAGTAC-3’ BamHI

SVO247 5’-CCGGAATTCAGTGCCCTTATGATCAGG-3’ EcoRI

SVO256 5’-CGCGGATCCTTAGGATTGGAAGGCCC-3’ BamHI

SVO258 5’-CGCGGATCCTTAGTGGTCAACAGCTTG-3’ BamHI

SVO260 5’-CGCGGATCCTTATGATCTTTCCTTACC-3’ BamHI

SVO270 5’-CGCGGATCCATGTCCCAACAGAGTTC-3’ BamHI

SVO295 5'-CGCGAATCCATGCAGCGTCGTAACTACG-3' BamHI

SVO325 5'-GCTTACCCTTCCCACTGCCGTTACAAGGGAGG-3'

-SVO326 5'-GTCGCTGGAGGCTGGACTCAAGACTGACATGTCTCC-3'

-SVO345 5'-CTTGAACTTACGCCCCTCTTTCTTGGTTGGAGTGAAGTTC-3'

-SVO346 5'-GAGGGGCGTAAGATCAAGGAAGTAAAACCAATAAGC-3'

-SVO351 5'-CCGGAATTCATGTCTCAAGAACAGTAC-3' EcoRI

SVO352 5'-CCGCTCGAGAGTGCCCTTATGATCAGG-3' XhoI

SVO403 5'-CTGCTTTGCCAACCATCAAGT-3'

-SVO404 5'-GCAACTGGAGCCAAAGAGTATTTT-3'

-SVO469 5'-TAAGTAAAAAGTTTTTTAATACAATAGATGTGC-3'

-SVO470 5'-GATTCTAGAAGACCAGAACCAAAGAAAT-3'

-SVO476 5'-CCCTCGAGATAGTAGACATACCC-3' XhoI

(32)

SVO495 5'-AGAGATTTCTGGAAAAAATCTTGAAATTTTCTTAAC-3'

-SVO496 5'-TTTTTTCCAGAAATCTCTATCTATTGTATTAAAAAAC-3'

-SVO497 5'-GTAAAAAGTTTTTTAATACAATAGATAGAGATTTCTGGA-3

-AC2277 5'-TGTCTGCCGTCCCAAGTGTC-3'

-AC2278 5'-AGAACCGTTGACCTTAATCAAACC-3'

-AC2281 5'-ACTGGATCATCTAGGTGTTGTTGCT-3'

-AC2282 5'-ATTCGGGCACAATTGGAGAA-3'

-AC2285 5'-GCACACCCAACTAAGGTACGTAATGAATATCCAAATTGTCC-3' C283R

AC2286 5'-CAATTTGGATATTCATTACGTACCTTAGTTGGGTGTGCATGTG-3' C283R

AC2287 5'-ACTGGTATCGTTCTGCGTAAATTTGGGGCTCTGTG-3' C304R

AC2288 5'-CAGAGCCCCAAATTTACGCAGAACGATACCAGTTTG-3' C304R

AC2289 5'-AAAGTCATTGATCTAATGTGGCGTGACAAGAATTTGACATGTG-3' C371R

AC2290 5'-TATCACATGTCAAATTCTTGTCACGCCACATTAGATCAATGAC-3' C371R

AC2291 5'-AAGTCCTTAGAACAACGTAAGTTCGGTACGCACTGC-3' C415R

AC2292 5'-CAGTGCGTACCGAACTTACGTTGTTCTAAGGACTTTTC-3' C415R

AC2293 5'-CGTTCTCATATTATGCGCCGTGAAGGAGCAAACTG-3' C437R

AC2294 5'-TTGCTCCTTCACGGCGCATAATATGAGAACGAGC-3' C437R

AC2295 5'-TTGGCCATCCAATTAATGAAGATCGTAGATTTGGTGTCAATTG-3' C458R

AC2296 5'-TACAATTGACACCAAATCTACGATCTTCATTAATTGGATGGCC-3' C458R

AC2297 5'-GACCGAATATACTTTTTATATTACATCAATCATTGTCATTATCAAG GCCTCCTCTAGTAC-3' -AC2298 5'-ATCACAAGCCAAGTTTAACATTTTATTTTAACAGGGTTCACCGAA GCGCGCCTCGTTCAG-3'

-AC2327 5'-GGCTGGAATTCCGTCGCAGATTGTTTCCTCAC-3' C262R

AC2328 5'-GAGGAAACAATCTGCGACGGAATTGCCAGCCAG-3' C262R

AC2366 5'-TCTGATCATAAGGAAGTGGAAGTACATCAGAAAGGCCTCCTCTA GTACACTC-3' -AC2367 5'-TGTACTTAAACGTTCCGTGATTTTAATAGTAAGCGCGCCTCGTTC AGAATG-3' -AC2370 5'-TCTGATCATAAGGAAGTGGAAGTACATCAGAAACGTACGCTGCA GGTCGAC-3' -AC2371 5'-TGTACTTAAACGTTCCGTGATTTTAATAGTAAATCGATGAATTCG AGCTCG-3'

-AC2450 5'-AAGTTCGGTACGCACCGCACCAATAAACGTGTC-3' C412R

AC2451 5'-GACACGTTTATTGGTGCGGTGCGTACCGAACTT-3' C412R

AC2452 5'-GCCGTGAAGGAGCAAACCGTACTAGAATTGATTG-3' C443R

AC2453 5'-CAATCAATTCTAGTACGGTTTGCTCCTTCACGGC-3' C443R

AC2454 5'-GTAGATTTGGTGTCAATCGTAAGAATATTTACTGTCTATTCAG-3' C464R

AC2455 5'-CTGAATAGACAGTAAATATTCTTACGATTGACACCAAATCTAC-3' C464R

AC2468 5'-CCTGAGTCAGCAGTAGTAGCATTATTTAAC-3'

-AC2469 5'-AGCCAGAGCATTTAGTTCCACAG-3'

-AC2472 5'-AAGGTTATCTCCAACCCATTGTTG-3'

-AC2473 5'-TTTTCAGCCTTGTAGACTTCAGCTAA-3'

-AC2474 5'-ACTAACCCTGCTAAATCCGCTTC-3'

-AC2475 5'-ACTTGTTCCAAGTATTTTTGAGCCTT-3'

(33)

3.2. Meios de cultura

- Meio LB - triptona 1%; NaCl 0,5%; extrato de levedura 1% (ágar 2% para meio

sólido).

- Meio SOB - triptona 2%; extrato de levedura 0,5%; NaCl 10mM; KCl 2,5mM;

MgCl2 10mM; MgSO4 10mM.

- M9 - Na2HPO4 46mM; KH2PO4 22mM; NaCl 8,5mM; NH4Cl 18mM; glicose 0,4%;

prolina 20Pg/mL (ágar 1,8% para meio sólido).

- Meio completo (YPD) - extrato de levedura 1%; peptona 2%; glicose 2% (ágar 2%

para meio sólido).

- Meio sintético (SC) - YNB 0,67% (sem aminoácidos); glicose 2%; suplementado

com aminoácidos, uracila ou adenina quando necessário (ágar 2% para meio sólido).

- Meio SC / X-Gal - Na2HPO4 50mM; NaH2PO4 25mM; YNB 0,67% (sem

aminoácidos); galactose 2%; rafinose 1%; ágar 2%; suplementado com aminoácidos, uracila ou adenina quando necessário.

- Meio S-SPO - extrato de levedura 0,25%; acetato de potássio 1,5%; 40mg/L de

adenina, uracil e tirosina; 20mg/L de histidina, leucina, lisina, triptofano, metionina e arginina; 100mg/L de fenilalanina e 350mg/L de treonina.

3.3. Manipulação de bactérias

3.3.1. Transformação química de E. coli

Uma cultura estacionária de E. coli foi diluída em 250mL de meio SOB líquido

e incubada a 37qC até atingir D.O.600nm 0,6. A cultura bacteriana foi resfriada em

banho de gelo por 10 minutos e centrifugada a 3.200xg por 10 minutos a 4qC.

Posteriormente, o precipitado celular foi suspenso em 100mL de solução TB gelada

(Pipes 10mM pH7,0; MnCl2 55mM; CaCl2 15mM; KCl 250mM). As células foram

incubadas por 10 minutos em banho de gelo e centrifugadas a 3.200xg por 10

minutos a 4qC. O sobrenadante foi desprezado e as células foram suspensas em

20mL de solução TB gelada contendo 1,5mL de DMSO. Para armazenamento,

(34)

Células de E. coli competentes foram descongeladas em banho de gelo.

Foram adicionados 50–250ng de DNA plasmidial ou 10PL de reação de ligação em

um tubo de microcentrífuga contendo 100PL de células competentes. Os tubos

foram mantidos em banho de gelo por 30 minutos e, então, em banho-maria a 42qC

por 2 minutos. A seguir, 1mL de meio LB líquido foi adicionado ao tubo, o qual foi

incubado por 1 hora a 37qC. Decorrido o período de incubação, a cultura foi

centrifugada, o sobrenadante descartado e as células suspensas em 200PL de meio

LB. A suspensão foi distribuída em meio LB sólido contendo o antibiótico requerido

para seleção de transformantes e as placas foram incubadas por uma noite a 37qC.

3.3.2. Eletroporação de E. coli

Uma cultura estacionária de E. coli foi diluída 1:100 em 1L de meio LB

líquido e incubada a 37qC, sob agitação até atingir D.O.600nm 1,0-1,2. As células

foram coletadas por centrifugação a 3.200xg por 20 minutos e lavadas uma vez com 500mL de água milli-Q estéril gelada e duas vezes com 250mL de água gelada. Foi realizada uma nova lavagem com 30mL de glicerol 20% gelado. As células foram suspensas em 3mL de glicerol 20% gelado e armazenadas em alíquotas a -80ºC.

O volume de 2PL da preparação de DNA plasmidial de levedura (item 3.5.2)

foi adicionado a 40PL de células eletrocompetentes. Estas foram transferidas para

uma cubeta de eletroporação (0,1cm) e submetidas a um pulso elétrico com as

seguintes constantes elétricas: voltagem 1,7kV, resistência 200: e capacitância

25PF. Em seguida, as células foram removidas da cubeta com 1mL de meio LB e

incubadas a 37qC por 1 hora sob agitação. Finalmente, as células foram plaqueadas

em meio seletivo M9 contendo o antibiótico requerido para seleção dos transformantes. A seguir, as placas foram incubadas a 37ºC até a obtenção de colônias.

3.4. Manipulação de leveduras

3.4.1. Transformação rápida de S. cerevisiae

(35)

lítio 100mM e incubadas a 30qC por 15 minutos. Após incubação, a suspensão foi centrifugada e o sobrenadante removido. Ao precipitado obtido foram então

adicionados 240PL de 40% PEG 4000, 36PL 1M acetato de lítio, 50Pg de DNA de

esperma de salmão, 0,1-5Pg de DNA plasmidial e H2O milli-Q estéril q.s.p 350PL. A

suspensão foi agitada até completa homogeneização e incubada a 42qC por 20

minutos. Após incubação, as células foram coletadas por centrifugação, suspensas

em 200PL de H2O milli-Q estéril e plaqueadas em meio seletivo adequado.

3.4.2. Transformação de alta eficiência de S. cerevisiae

A cultura de interesse em fase estacionária foi diluída a 5,0x106 células/mL

em 10mL de meio SC líquido pré-aquecido e incubada a 30qC até a concentração de

2,0x107 células/mL. As células foram coletadas por centrifugação a 3.000xg por 5

minutos e lavadas com água milli-Q estéril. O precipitado foi suspenso em 600PL de

solução de acetato de lítio 100mM e incubado por 15 minutos a 30˚C. As células foram novamente coletadas por centrifugação e ao precipitado foram adicionados,

na seguinte ordem, 480PL de 50% PEG5000, 72PL de 1M acetato de lítio, 50PL de

2mg/mL DNA de esperma de salmão, 10PL da biblioteca de cDNA e o volume de

reação completado com 108PL de água milli-Q estéril. O tubo foi então agitado

vigorosamente por 1 minuto e incubado a 30˚C por 30 minutos. A suspensão foi incubada a 42˚C por 20 minutos, tomando-se cuidado de inverter o tubo a cada 5 minutos para equilíbrio da temperatura. Após nova centrifugação, as células foram suspensas em 2mL de água milli-Q estéril, plaqueadas em meio seletivo e incubadas a 30˚C até o aparecimento das colônias.

3.4.3. Cruzamento de leveduras

As linhagens haplóides de S. cerevisiae desejadas foram cruzadas na

(36)

3.4.4. Esporulação e dissecção de leveduras

Os diplóides foram crescidos em meio S-SPO líquido a 30ºC, sob agitação até

a formação de ascos (3-5 dias). Foram então centrifugados 200PL da cultura e, após

remoção do sobrenadante, as células foram suspensas em 100PL de sorbitol 20%.

Foram então adicionados 3PL de zimoliase (10mg/mL) e a reação foi incubada a

temperatura ambiente por 15 minutos. A seguir, foi adicionado 1mL de sorbitol 20% e as células foram mantidas em gelo até a dissecção. Os ascos foram dissecados em microscópio de dissecção, utilizando placa de meio YPD, a qual foi incubada a 30ºC até a obtenção de colônias. O genótipo das células haplóides obtidas foi caracterizado utilizando diferentes meios de cultura seletivos. O fator de acasalamento foi definido através do cruzamento com cepas de fator de acasalamento conhecido e seleção dos diplóides em meio seletivo.

3.5. Manipulação de DNA

3.5.1. Isolamento de DNA plasmidial de bactéria (mini preparação)

Uma colônia da bactéria de interesse foi inoculada em 3mL de meio LB

líquido contendo antibiótico para seleção. O inóculo foi incubado a 37qC sob

agitação por uma noite. Após crescimento, 1mL da cultura bacteriana foi centrifugada a 16.000xg por 2 minutos, o sobrenadante descartado e as bactérias

suspensas em 200PL de TE pH8,0 (Tris-HCl 10mM pH8,0; EDTA 1mM pH8,0). À

suspensão foram adicionados 200PL de solução SDS/NaOH (SDS 1%; NaOH 0,2M),

o conteúdo homogeneizado por inversão e incubado a 37qC por 5 minutos. Em

seguida, foram adicionados 150PL de acetato de sódio 3M pH4,8 e a solução foi

misturada várias vezes por inversão. Os tubos foram então centrifugados a 16000xg por 6 minutos, o sobrenadante foi transferido para novos tubos e 1mL de isopropanol foi adicionado. Após serem misturados por inversão, os tubos foram incubados a

37qC por 5 minutos e centrifugados a 16.000xg por 10 minutos. O sobrenadante foi

descartado, o precipitado lavado duas vezes com 1mL de etanol 75% gelado e, após

(37)

3.5.2. Isolamento de DNA plasmidial de levedura

O volume de 1,5mL da cultura de interesse em fase estacionária foi centrifugado a 16.000xg por 1 minuto. A seguir, o sobrenadante foi desprezado, as

células lavadas com 1mL de água milli-Q estéril e suspensas em 200PL de tampão

de lise (Tris-HCl 10mM pH8,0; Triton X-100 2%; SDS 1%; NaCl 100mM; 1mM

EDTA). Foram adicionados 200PL de PCI e aproximandamente 300mg de pérolas

de vidro. O tubo foi então agitado vigorosamente por 5 minutos e centrifugado a 16.000xg por 1 minuto. A fase aquosa foi transferida para um novo tubo e adicionada de igual volume de isopropanol. Após centrifugação por 10 minutos a

16.000xg o sobrenadante foi removido e o precipitado lavado com 500PL de etanol

75% gelado. O precipitado, depois de seco, foi suspenso em 50PL de água milli-Q.

3.5.3. Isolamento de DNA genômico de levedura

O volume de 10mL de uma cultura em fase estacionária foi centrifugado a 3.000xg por 15 minutos e as células lavadas em 1mL de água milli-Q. Foram

adicionados ao precipitado de células 200PL de tampão de lise (Tris-HCl 10mM

pH8,0; Triton X-100 2%; SDS 1%; NaCl 100mM; 1mM EDTA), 200PL de PCI e

aproximadamente 300mg de contas de vidro. O tubo foi então agitado

vigorosamente por 5 minutos e posteriormente foram adicionados 200PL de TE

pH8,0. Após nova agitação por 1 minuto, a mistura foi centrifugada a 16.000xg por 5 minutos. A fase aquosa foi transferida para um tubo de microcentrífuga ao qual

foram adicionados 200 PL de PCI. A mistura foi agitada novamente e submetida a

centrifugação 16.000xg por 5 minutos e a fase aquosa transferida para um novo tubo de microcentrífuga. Esse procedimento de extração foi repetido mais duas vezes. Após extração foi adicionado 1mL de etanol absoluto gelado à fase aquosa e a

solução foi centrifugada a 16.000xg por 2 minutos a 4qC. O precipitado obtido foi

suspenso em 400PL de TE pH 8,0 contendo 30Pg de RNAse A e a solução foi

incubada por 30 minutos a 37oC. Foi realizada então uma nova extração com PCI

seguida de precipitação com etanol absoluto. O precipitado foi lavado com etanol

(38)

3.5.4. Eletroforese de DNA em gel de agarose

A eletroforese de DNA foi realizada em gel de agarose 0,8% em TAE 1X (Tris-acetato 40mM pH8,5; EDTA 2mM). À amostra de DNA foi adicionado tampão de amostra 5X (Tris-HCl 10mM pH8,0; EDTA 1mM pH8,0; azul de bromofenol 0,125%; xilenocianol 0,125%; glicerol 30%; EDTA 1mM), e aplicada no gel contendo

0,5Pg/mL de brometo de etídeo. O gel foi submetido à voltagem de 100V em

tampão TAE 1X.

3.5.5. Isolamento de fragmentos de DNA de gel de agarose

O fragmento de DNA separado em gel de agarose 0,8% foi visualizado por coloração com brometo de etídeo e iluminação ultravioleta. O fragmento de interesse foi cortado do gel e purificado utilizando o kit “QIAquick Gel Extraction” (Qiagen) conforme recomendado pelo fabricante.

3.5.6. Amplificação de DNA por PCR

As reações foram realizadas em tubos de microcentrífuga de 0,5mL contendo

aproximadamente 50ng de DNA molde, 1PM de cada oligonucleotídeo, 2U de Taq

HiFi DNA polimerase (Invitrogen) e 200PM de dNTPs em tampão adequado num

volume final de reação de 100PL. A solução foi incubada por 3 minutos a 94qC,

seguida de 20 ciclos de incubações a 94qC por 30 segundos (desnaturação), a 58qC

por 40 segundos (hibridização) e a 72qC por 1 minuto (extensão). Por último,

seguiu-se incubação a 72qC por 10 minutos. Quando necessário, as condições de

hibridização e extensão foram variadas de acordo com os oligonucleotídeos utilizados e o fragmento de DNA a ser amplificado. Os produtos da reação foram analisados por eletroforese em gel de agarose 0,8% e purificados utilizando o kit “QIAquick PCR Purification” (QIAGEN).

3.5.7. Manipulação enzimática de DNA

(39)

3.5.8. Sequenciamento de DNA

O sequenciamento de DNA foi realizado utilizando o kit “Big Dye Terminator” e o sequenciador semi-automático ABI377 (Applied Biosystem), conforme protocolo recomendado pelo fabricante.

3.5.9. Mutação sítio-dirigida de DNA

Para a obtenção de mutantes através de mutação sítio-dirigida foi utilizado o kit “QuickChange Site-Directed Mutagenesis” (Stratagene), de acordo com o protocolo fornecido pelo fabricante. Esse método baseia-se na amplificação do plasmídeo contendo o gene de interesse por PCR utilizando a enzima de alta

processividade Pfx turbo e oligonucleotídeos contendo a mutação deseja, seguida

da remoção do DNA molde pela ação endonucleásica de DpnI e transformação de E.

colicompetente.

3.6. Análise de proteínas

3.6.1. Quantificação de proteínas

Para a determinação da concentração protéica de extratos celulares e de proteínas purificadas foi utilizado o kit “BioRad Protein Assay” (BioRad), baseado no método de Bradford.

3.6.2. Separação de proteínas por SDS-PAGE

Proteínas foram separadas em gel de poliacrilamida descontínuo. O gel de empacotamento continha acrilamida:bis-acrilamida (29:1) 5%; Tris-HCl 380mM

pH6,8; SDS 0,1%; persulfato de amônio 0,1%; 1PL/mL de TEMED e o gel de

separação acrilamida:bis-acrilamida (29:1) 10% ou 12%; Tris-HCl 380mM pH8,8;

SDS 0,1%; persulfato de amônio 0,1%; 0,4PL/mL de TEMED. As amostras em

tampão de amostra para proteína (Tris-HCl 40mM pH6,8; glicerol 8%; SDS 2%; DTT

100mM; azul de bromofenol 0,1%) foram incubadas a 96qC por 5 minutos e

(40)

3.6.3. Coloração de proteínas por “Coomassie Blue”

O gel de acrilamida foi incubado em solução de Coomassie Blue R 0,25% em metanol 45% e ácido acético 10% por 30 minutos e descorado em solução de etanol 50% e ácido acético 10%.

3.6.4. Western blot

Após separação por SDS-PAGE, as proteínas foram transferidas para membrana de nitrocelulose (Hybond-ECL GE Healthcare) por 1 hora a 100V em tampão de transferência (Tris-HCl 12mM; glicina 125mM) em sistema de transferência (BioRad). A transferência foi avaliada por coloração com Ponceau S (Pounceau S 1mg/mL; ácido acético 5%) e a membrana foi incubada com tampão PBST (PBS pH7,4; 0,25% Tween-20) contendo 5% de leite desnatado a temperatura ambiente por ao menos 30 minutos. Após bloqueio, a membrana foi incubada em PBST contendo 5% de leite desnatado e o anticorpo primário de interesse por 2 horas a temperatura ambiente sob agitação branda. Posteriormente, a membrana foi lavada três vezes por 5 minutos com PBST, e incubada por 1 hora com anti-IgG de coelho conjugado com peroxidase (Sigma) na diluição de 1:5.000 em PBST contendo 5% de leite desnatado. Após três lavagens de 5 minutos com PBST, a membrana foi tratada com reagentes quimioluminescentes (ECL-GE Healthcare) e utilizada na exposição de filme autorradiográfico.

3.7. Produção e purificação de proteína recombinante

3.7.1. Teste de indução da produção de proteína recombinante

Uma cultura estacionária de E. coli transformada com plasmídeo de

expressão de interesse foi diluída 1:100 em 25mL de meio LB líquido contendo o

antibiótico adequado e crescida a 37qC sob agitação até D.O.600nm 0,6. Após

crescimento, uma amostra de 400PL foi retirada da cultura, as células coletadas por

centrifugação 16.000xg por 1 minuto e suspensas em 40PL de tampão de amostra

para proteína. No restante da cultura foi induzida a expressão do gene recombinante

com 0,4mM de IPTG e 400PL de amostra foram retirados após 1, 2 e 3 horas de

crescimento. Da mesma forma, as células foram coletadas por centrifugação e

(41)

respectivamente. As amostras foram analisadas por SDS-PAGE e coloração por “Coomassie Blue”.

3.7.2. Produção de proteína recombinante em larga escala

Excetuando-se a adequação volumétrica para o aumento de escala, foi utilizado a mesmo procedimento que para o teste de indução da produção de proteína recombinante. Foram utilizadas culturas de 1L de LB líquido contendo antibiótico adequado. Após 3 horas de indução com 0,4mM de IPTG, as células foram coletadas por centrifugação a 5.000xg por 20 minutos, lavadas com tampão

PBS pH7,4 e congeladas a -80qC.

3.7.3. Purificação de proteína em fusão com cauda de histidinas

As células foram descongeladas em gelo e lisadas em tampão de lise (tampão fosfato 50mM pH8,0; NaCl 300mM; imidazol 10mM; DTT 2mM; PMSF 2mM; 1X PLAC). Para a lise celular, a suspensão foi submetida à sonicação, em gelo, a ciclos de 4 segundos de sonicação e 10 segundos de repouso, durante 2 minutos, numa amplitude de 60%. O lisado foi então centrifugado a 20.000xg por 20 minutos

e o sobrenadante filtrado em filtro de 0,45Pm. O lisado clarificado e filtrado foi

submetido à cromatografia de afinidade utilizando-se uma coluna de Ni-NTA de 5mL e o sistema cromatográfico ÄKTA FPLC (GE Healthcare). O procedimento para purificação foi realizado como descrito pelo fabricante. Resumidamente, após a aplicação da amostra na coluna, esta foi lavada com tampão de lavagem (tampão fosfato 50mM pH8,0; NaCl 300mM; imidazol 20mM). Em seguida, foi feita a eluição da proteína de fusão com um gradiente de tampão de lavagem e tampão de eluição (tampão fosfato 50mM pH8,0; NaCl 300mM; imidazol 250mM). As frações obtidas da cromatografia foram analisadas por SDS-PAGE e coloração por “Coomassie Blue”. As frações contendo a proteína de interesse foram reunidas e submetidas à diálise em membrana SpectraPor (Spectrum) com poro de seleção de 12-14.000Da

em 2L de tampão 10mM Tris-HCL pH7,5 por uma noite a 4qC.

3.7.4. Purificação de proteína em fusão com GST (Glutationa S-transferase)

(42)

submetida à sonicação, clarificada por centrifugação e filtrada como descrito anteriormente. O lisado clarificado e filtrado foi submetido à cromatografia de afinidade utilizando-se uma coluna de glutationa-Sepharose GSTrap 5mL e o sistema cromatográfico ÄKTA FPLC (GE Healthcare). O procedimento para purificação foi realizado como descrito pelo fabricante. Resumidamente, após a aplicação da amostra na coluna, esta foi lavada com tampão PBS pH7,4 e a proteína de fusão foi eluída em tampão de eluição (Tris-HCl 100mM pH8,0; glutationa reduzida 10mM). As frações obtidas da cromatografia foram analisadas por SDS-PAGE e coloração por “Coomassie Blue”. As frações obtidas da cromatografia contendo a proteína foram reunidas e submetidas à diálise como descrito anteriormente. Quando necessária a remoção de GST, a proteína purificada foi submetida à clivagem por trombina. Para isso, foi adicionada 0,5U de trombina por mg de proteína e a reação incubada a temperatura ambiente por 2 horas de clivagem. A amostra foi submetida então a uma nova cromatografia de afinidade para a remoção de GST e purificação da proteína livre.

3.8. Produção de anticorpo policlonal anti-Pub1 em coelhos

A proteína de fusão His-Pub1 purificada foi utilizada na imunização de

coelhos. Para isso, 300Pg de proteína foram homogeneizados com o mesmo

volume de adjuvante completo de Freund e a emulsão obtida foi inoculada na região

dorsal do coelho por via intradérmica. Após 21 dias da primeira inoculação, 300Pg

de proteína foram homogeneizados com o mesmo volume de adjuvante incompleto de Freund e inoculado na região dorsal do coelho por via subcutânea. Outras duas inoculações foram realizadas da mesma forma com intervalos de 21 dias. Decorridos 11 dias das inoculações, a partir da segunda inoculação, foram coletados 15mL de sangue periférico do coelho e o título do anticorpo obtido foi determinado por western blot utilizando extrato total de levedura selvagem.

3.9. Rastreamento de ligantes físicos por duplo-híbrido

(43)

transcrição da proteína Gal4 de levedura e da proteína lexA de procariotos, capaz de se ligar a sequências específicas de DNA (48). A linhagem SVL86 (L40) contém os

genes repórteres do sistema de duplo-híbrido lexAop-HIS3 e lexAop-lacZ. A

proteína isca lexA-Pub1 foi utilizada para rastrear uma biblioteca de cDNA clonada em fusão com o domínio de ativação de Gal4 no vetor pACT. Este sistema de rastreamento por duplo-híbrido foi cedido pela Profa. Dra. Carla C. Oliveira, do Instituto de Química – USP.

O rastreamento foi procedido da seguinte maneira:

- Clonagem de PUB1 por PCR no vetor pBTM116, que possibilita a produção

da proteína isca em fusão com lexA.

- Análise da expressão da proteína isca por western blot.

- Análise da autoativação dos genes repórteres HIS3 e lacZ pela proteína

isca:

Teste de crescimento em meio deficiente em histidina - as células foram

crescidas em meio SC Leu Trp e, após diluição seriada, plaqueadas em meio SC -Leu -Trp -His.

Teste de atividade de

E

-galactosidase - as células foram transferidas para

membrana de nitrocelulose e permeabilizadas em nitrogênio líquido. A membrana foi colocada sobre papel de filtro previamente umedecido em tampão Z (tampão

fosfato 100mM pH7,0; MgCl2 10mM; E-mercaptoetanol 50mM) contendo 1mg/mL de

X-Gal e incubada a 30qC por 30 minutos para o desenvolvimento de coloração azul

pelos clones positivos.

- Transformação da linhagem contendo o gene PUB1 em vetor plasmidial com

a biblioteca de cDNA de S. cerevisiae construída no vetor pACT.

- Seleção dos clones transformantes His+ em meio seletivo.

- Teste de ativação do gene repórter Lac Z por ensaio da atividade de E

-galactosidase.

- Recuperação dos plasmídeos dos clones positivos e nova transformação da linhagem repórter ("plasmid linkage") após amplificação do plasmídeo da biblioteca emE. coli HB101.

(44)

3.10. Ensaio de co-purificação utilizando a fusão TAP

A linhagem contendo o alelo integrado no locus do gene de interesse em fusão

com a região codificadora de TAP (“Tandem Affinity Protein”, Open Biosystems, (56)) foi utilizada para os ensaios de co-purificação. Esta linhagem produz a proteína de interesse em fusão C-terminal com a proteína TAP, a qual consiste de um peptídeo de ligação à calmodulina, um sítio de clivagem por TEV (subunidade catalítica da proteína NIa do vírus “etch” do tabaco) e dois domínios de ligação a IgG de proteína A de Staphylococcus aureus. Dessa forma, a proteína de fusão produzida pode ser

purificada por afinidade utilizando resina de IgG-Sepharose.

A linhagem de interesse foi crescida em meio YPD a 30qC sob agitação até

D.O.600nm 1,5. As células coletadas por centrifugação foram lisadas em tampão

IPP150 (Tris-HCl 20mM pH8,0; NaCl 150mM; Igepal CA-630 0,1%; PMSF 2mM; 1X PLAC) com contas de vitro por 5 ciclos de 1 minuto de agitação vigorosa, com intervalos de 1 minuto em gelo. Após centrifugação 16.000xg por 10 minutos, uma alíquota do extrato total contendo 3mg de proteína foi incubada em 1mL de tampão

IPP150 com 50PL de IgG-Sepharose (GE Healthcare) por 30 minutos a temperatura

ambiente na presença ou não de 50Pg de RNase A e então por 2 horas a 4qC sob

agitação branda. A resina foi lavada três vezes com 1mL de tampão IPP150 e

incubada com 10Pg de protease TEV por 2h a 16qC em tampão IPP150 contendo

DTT 1mM e EDTA 0,5mM. Após centrifugação, o sobrenadante foi coletado e submetido a SDS-PAGE e western blot.

3.11. Ensaio in vitro de interação proteína-proteína

Uma alíquota contendo 10Pg da proteína em fusão com GST foi incubada com

20PL de glutationa-Sepharose (GE Healthcare) em 500PL de tampão PBS pH7,4 por

30 minutos a temperatura ambiente sob agitação branda. A resina foi lavada duas

vezes com 1mL de tampão PBS pH7,4 e incubada com 1Pg da proteína em fusão

com cauda de histidina em 500PL de tampão A (Tris-HCl 20mM pH8,0; Triton X-100

Imagem

Figura 13.  Análise de interação genética entre PUB1 e mutantes de NAB2. A  levedura  ' nab2, coberta  inicialm ente   com
Tabela 1.  Meia-vida dos transcritos regulados por Pub1  nos mutantes de NAB2
Tabela 3.  Meia-vida dos transcritos RPS16B e RPS16B- ' ARE nos mutantes de NAB2
FIG. 3. Deletion of PUB1 does not cause poly(A) RNA accumula- accumula-tion within the nucleus
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