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Gravação dos depoimentos prestados em juízo: um novo modelo para oitiva de pessoas

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(1)

MESTRADO PROFISSIONAL EM PODER JUDICIÁRIO

FGV DIREITO RIO

AUDARZEAN SANTANA DA SILVA

GRAVAÇÃO DOS DEPOIMENTOS PRESTADOS EM JUÍZO –

UM NOVO MODELO PARA OITIVA DE PESSOAS.

(2)

AUDARZEAN SANTANA DA SILVA

GRAVAÇÃO DOS DEPOIMENTOS PRESTADOS EM JUÍZO –

UM NOVO MODELO PARA OITIVA DE PESSOAS.

Dissertação para cumprimento de requisito à

obtenção de título no Mestrado Profissional em

Poder Judiciário da FGV Direito Rio. Área de

Concentração: Poder Judiciário.

Orientador: Professor Thiago Bottino

(3)

DEDICATÓRIA

(4)

AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus, Senhor de tudo, pela vida,

por todas as dádivas e dificuldades proporcionadas;

À Escola da Magistratura de

Rondônia-EMERON, à Fundação Getúlio Vargas-FGV e aos

professores Thiago Bottino e Fernando Leal por

possibilitarem que o sonho do mestrado se tornasse

realidade;

À professora Maria Luzia Godoi Navarrete,

pela correção do texto.

(5)
(6)

RESUMO

Neste trabalho acadêmico, apresentado para obtenção do título de mestre, fez-se uma

abordagem sobre o novo modelo de oitiva de pessoas em juízo, que grava as inquirições

verbais em vez de convertê-las em texto ditado que é registrado em papel, tal como ocorre no

modelo tradicional. O problema que o trabalho buscou enfrentar é se o novo modelo deveria

ser adotado pelo Judiciário Brasileiro, em substituição ao modelo tradicional, por possibilitar

ganho real de tempo nas audiências e ter melhor custo-benefício. Teve-se como objetivo geral

fazer a análise do novo modelo de oitiva de pessoas e como objetivos específicos identificar

as vantagens e as desvantagens da gravação dos depoimentos, fazer uma comparação entre os

dois modelos (o tradicional e o novo) e investigar se o novo modelo se encaixa à celeridade

exigida do Judiciário. O método usado para enfrentar o problema foi o indutivo. Realizou-se

pesquisa de campo por meio de questionário enviado aos juízes do Estado de Rondônia. Após

a abordagem teórica e o resultado da pesquisa, foi possível concluir que o novo modelo deve

substituir o modelo tradicional por trazer celeridade ao processo e melhor custo-benefício. O

trabalho também constatou a conveniência de cada Poder Judiciário disponibilizar serviços de

transcrição, próprios ou terceirizados, para que o novo modelo seja adotado sem resistência.

(7)

ABSTRACT

This academic work, presented for master title, it was done an approach about the

new model of hearsay of people in judgment. It has been recording the verbal interrogations

instead of converting it into dictated text which is registered in paper, as it occurs in the

traditional model. The problem is, the work tried to face, if the new model should be adopted

by Brazilian Judiciary, replacing the traditional model, by providing real gaining time at

audiences and having better cost-benefit. It had as main plan analysis of the new model of

hearsay of people and as specific plan identify the advantages and disadvantages of the

statements recording, and making comparison between the two models (the traditional and

new) and investigating if the new model works at the celerity required from the Judiciary. The

method used to confront the problem was the inductive. It was carried out research place

through questionnaire sent to judges of the State of Rondônia. After the theory approach and

the search result, it was possible to conclude that the new model should replace the traditional

model bringing celerity to the process and better cost-benefit. The study also noted the

desirability of each Judiciary provide transcription services, own or outsourced, so the new

model will be adopted without resistance.

(8)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1: Juízes que reponderam ao questionário ...

Gráfico 2: Horário das Audiências ...

Gráfico 3: Quem já fez uso do novo modelo ...

Gráfico 4: Adoção do novo modelo ...

Gráfico 5: Vantagens Indicadas ...

Gráfico 6: Desvantagens Indicadas ...

Gráfico 7: Transcrição da prova oral gravada ...

(9)

LISTA DE SIGLAS

AMB – Associação dos Magistrados Brasileiros

CC/2002 – Código Civil de 2002

CD –

Compact Disc

ou Disco Compacto

CDC – Código de Defesa do Consumidor

CF – Constituição Federal

CNJCGJ – Consolidação Normativa Judicial da Corregedoria Geral de Justiça

CPC – Código de Processo Civil

CPP – Código de Processo Penal

CP – Código Penal

DVD –

Digital Video Disc

ou Disco Digital de Vídeo

HD –

Hard Disc

ou Disco Rígido

ONU – Organização das Nações Unidas

PAS – Provedor de Aplicações e Serviços via WEB

RISF – Regimento Interno do Senado Federal

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...

CAPITULO I – OITIVA DE PESSOAS: O QUE É ISSO? ...

1.1 Conceito de Prova ...

1.2 Breve Histórico sobre a Prova ...

1.3 Objeto da Prova ...

1.4 Classificação da Prova ...

7 Dos Meios de Prova ...

CAPÍTULO II – QUANDO A OITIVA DE PESSOAS ACONTECE ...

2.1 Depoimento pessoal e interrogatório no Processo Civil ...

2.1.1 Procedimento ...

2.2 Interrogatório no Processo Penal ...

2.2.1 Procedimento ...

2.3 Depoimento do Ofendido no Processo Penal ...

2.3.1 Procedimento ...

2.4 Prova testemunhal no Processo Civil ...

2.4.1 Classificação ...

2.4.2 Admissibilidade da prova testemunhal ...

2.4.3 Pessoas que podem testemunhar ...

2.4.4 Contradita ...

2.4.5 Regras gerais da Prova Testemunhal ...

2.4.6 Procedimento para inquirição ...

2.5 Prova testemunhal no Processo Penal ...

2.5.1 Classificação ...

2.5.2 Procedimento ...

2.5.3 Contradição e argüição de defeito ...

2.5.4 O novo parágrafo único do art. 212, CPP ...

CAPÍTULO III – MODELOS DE OITIVA DE PESSOAS EM JUÍZO...

3.1 Do Modelo Tradicional ...

3.1.1 As Vantagens do Modelo Tradicional ...

3.1.2 As Desvantagens do Modelo Tradicional ...

3.2 Do Novo Modelo ...

3.2.1 Das Vantagens do Novo Modelo ...

3.2.2 As Desvantagens do Novo Modelo ...

3.2.3 O Novo Modelo e o Princípio da Oralidade ...

3.2.4 O Novo Modelo e o Princípio da Identidade Física ...

3.2.5 Do Suporte Usado para Registro no Novo Modelo ...

3.2.6 Dos Modos de Execução do Novo Modelo ...

3.2.7 Da Autorização Legal para uso do Novo Modelo ...

3.2.8 Da autorização Existente no Estado de Rondônia ...

3.2.9 Do Processo Virtual e o Novo Modelo ...

3.2.10 Adoção do Novo Modelo: exemplo de boa gestão judiciária ...

3.2.11 Do Direito Comparado e o Novo Modelo ...

3.2.12 Da Transcrição ou “Degravação” ...

3.2.13 A Transcrição é necessária? ...

(11)

3.2.14 A Transcrição sob a ótica de alguns Tribunais ...

3.2.15 O Serviço de Transcrição ...

CAPÍTULO IV – FORMAS ADAPTADAS DO NOVO MODELO ...

4.1 Videoconferência ...

4.1.1 Do interrogatório criminal por videoconferência ...

4.1.2 Da decisão no

Habeas Corpus

88.914 ...

4.1.3 Da nova lei sobre a videoconferência ...

4.2 Depoimento sem Dano ...

4.2.1 Do Projeto de Lei 4126/2007 (PLC 35/2007) ...

4.2.2 Da Resistência ao Depoimento sem Dano ...

4.2.3 Projeto “Mãos que Acolhem” ...

CAPÍTULO V – O USO DO NOVO MODELO NA JUSTIÇA ESTADUAL DE

(12)

SILVA, Audarzean Santana da. Orientador: Prof. Dr. Thiago

Bottino.

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JUNIOR, Aury Lopes; BADARÓ, Gustavo Henrique. Direito ao Processo Penal no Prazo Razoável. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

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ALVIM, Arruda. Manual de Direito Processual Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1991. v. 2. p. 232.

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CARNELUTTI, Francesco. Como se faz um processo. Traduzido por Hiltomar Martins Oliveira. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Líder, 2004.

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PLATÃO. Apologia de Sócrates. Traduzido por Jean Melville. São Paulo: Martin Claret, 2001.

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PINTO, Ronaldo Batista. Prova Penal, Segundo a Jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2000. p. 20.

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LOPES, João Batista. A prova no Direito Processual Civil. 2. ed. rev. at. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002. p. 36.

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Referências

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