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Caracterização de soluções de quitosana por espalhamento dinâmico de luz

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Academic year: 2017

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(1)

Victor Anderson Veríssimo de Oliveira

Caracterização de soluções de quitosana por espalhamento dinâmico de luz

_______________________________________

Dissertação de Mestrado

Natal/RN, março de 2012

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

INSTITUTO DE QUÍMICA

(2)

Victor Anderson Veríssimo de Oliveira

Caracterização de soluções de quitosana por espalhamento dinâmico de luz

Natal-RN 2012

Dissertação realizada e apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Química do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN em preenchimento dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Química.

(3)

Divisão de Serviços Técnicos

Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Setorial de Química

Oliveira, Victor Anderson Veríssimo de.

Caracterização de soluções de quitosana por espalhamento dinâmico de luz / Victor Anderson Veríssimo de Oliveira. Natal, RN, 2012

44 f.

Orientador:José Luís Cardozo Fonseca.

Dissertação (Mestrado em Química) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Exatas e da Terra. Programa de Pós-Graduação em Química.

1. Espalhamento dinâmico de luz - Dissertação. 2.. Quitosana - Dissertação. I. Fonseca, José Luís Cardozo. III. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. IV. Título.

(4)
(5)

À minha querida família

In memorium:

(6)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, Deus!

Ao Prof. Dr. José Luís Cardozo Fonseca, Profa. Dra. Márcia Rodrigues Pereira, Dra. Guymmann Clay da Silva e Msc. Wildson Arcanjo de Morais pela orientação, compreensão, dedicação e amizade que estiveram sempre presentes no decorrer deste trabalho;

À minha família, em especial as minhas filhas: Letícia e Cecília, pelo amor e carinho e ao meu primo Ronnie pelo suporte;

Aos amigos do Laboratório de Membranas e Colóides (LAMECO), e do Núcleo de Pesquisa em Petróleo e Gás Natural (NUPEG) que me ajudaram na realização desse trabalho;

Aos amigos, em especial a Charlton Jean, pelo incentivo e apoio, a Carlos Monteiro, pelo encaminhamento ao mestrado, e Bosco Pereira, por acreditar na minha capacidade;

(7)

RESUMO

 

O espalhamento dinâmico de luz foi utilizado para monitorar processos de relaxações em soluções de quitosana em concentrações dentro dos regimes semidiluídas e concentradas, a equação Kowhlrausch-Williams-Watts (KWW) foi ajustada com êxito para os dados de intensidade de função de correlação. A dependência dos parâmetros da equação KWW sobre a concentração de quitosana indicam que um aumento na concentração de semidiluída à concentrada resultou no estreitamento da distribuição das taxas de relaxação; a dependência da temperatura indicada no processo de relaxação, foi descrito como energia de ativação do processo, cujos parâmetros foram funções da interação entre as cadeias de quitosana (entalpia de ativação) e rigidez das conformações de quitosana (fator pré-exponencial).

Palavras-chave: Espalhamento dinâmico de luz. Quitosana.  

(8)

 

ABSTRACT

 

Dynamic light scattering was used to monitor relaxation processes in chitosan solutions at concentrations within the semi-dilute and concentrated regimes, Kowhlrausch-Williams-Watts (KWW) equation being successfully fitted to intensity correlation function data. The dependence of KWW equation parameters on chitosan concentration indicated that an increase in concentration from semi-dilute to concentrated regimes resulted in narrowing the distribution of relaxation rates; temperature dependence indicated the relaxation process as described as an energy activated process, whose parameters were function of the interaction between chitosan chains (enthalpy of activation) and rigidity of chitosan conformations (pre-exponential factor).

Keywords: Dynamic light scattering. Chitosan.

(9)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - (a) Estrutura química da quitina, (b) Estrutura química da quitosana2... 15

Figura 2 - Solubilidade da quitosana em pH baixo e alto7... 16

Figura 3 - Método alcalino de purificação da quitosana2... 17

Figura 4 - Oscilação no dipolo induzido por uma luz incidente e conseqüente espalhamento de luz9... 18

Figura 5 - Interferência da luz espalhada para partículas pequenas em (a) e para partículas grandes em (b). Para simplificação, somente dois centros espalhadores foram mostrados9... 19

Figura 6 - Mudança da interferência da luz espalhada causada pelo movimento browniano das suas partículas...

20

Figura 7 - Esquema representando a aparelhagem em um experimento de Espalhamento Dinâmico de Luz9... 22

Figura 8 - A flutuação da Intensidade detectada, I(t) em função do tempo9... 23

Figura 9 - Intensidades correlacionadas médias do tempo de correlação9... 24

Figura 10 - Intensidade função de correlação, g(2), como uma função do tempo de relaxação para uma amostra de uma concentração de quitosana, c= 5g/L, da temperatura e T=25°C. Linha contínua: melhor ajuste da equação (12) ... 29

Figura 11 - β (equação 12) em função da temperatura para soluções de quitosana: (a) c = 5 g L-1; (b) c = 10 g L-1; (c) c = 20 g L-1... 31

Figura 12 - C (equação 12) em função da temperatura para soluções de quitosana: (a) c = 5 g L-1; (b) c = 10 g L-1; (c) c = 20 g L-1... 32

(10)

macromoleculares de quitosana, favorecidas pelo efeito hidrofóbico... 33

Figura 14 - ГC (equação 12) em função da temperatura para soluções de quitosana: (a) c = 5 g L-1; (b) c = 10 g L-1; (c) c = 20 g L-1... 35

(11)

LISTA DE SÍMBOLOS

t tempo;

Mw massa molar média ponderal;

c

v velocidade da luz;

A0 parâmetro de Arrhenius;

< >t média da intensidade no tempo;

QELS espalhamento quase elástico da luz;

PCS espectroscopia de correlação de fótons;

DLS espalhamento dinâmico da luz;

ângulo de espalhamento;

I intensidade de campo;

somatório;

E campo elétrico;

tD tempo de correlação;

C(t1,t2) função de correlação entre os tempos t1 e t2;

f(t1) valor da função de correlação no tempo t1;

f(t2) valor da função de correlação no tempo t2;

<f(t1). f(t2)> médias dos valores da função de correlação;

ICF função de correlação de intensidade;

g(2) função de correlação de segunda ordem;

g(1) função de correlação de primeira ordem;

s

(12)

D coeficiente de difusão translacional;

q vetor de espalhamento;

viscosidade do solvente;

Γ taxa de relaxação;

Γc taxa de relaxação característica;

ΓM taxa de relaxação média;

ΔHA entalpia de ativação;

y

Δ variação de posição;

KB Constante de boltzmann;

Rh raio hidrodinâmico;

GD grau de desacetilação;

A2 coeficiente virial;

Rg raio de giração;

constante pré-exponencial da equação KWW;

(13)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 12

2 OBJETIVO... 13

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... 14

3.1 QUITOSANA... 14

3.2 ESPALHAMENTO DE LUZ... 17

4 TÉCNICA UTILIZADA... 21

4.1 ESPALHAMENTO DINÂMICO DE LUZ... 21

5 METODOLOGIA EXPERIMENTAL... 26

5.1 MATERIAIS E MÉTODOS... 26

5.2 PURIFICAÇÃO DA QUITOSANA... 26

5.3 ESPALHAMENTO DINÂMICO DE LUZ... 26

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 27

6.1 ESPALHAMENTO DINÂMICO DE LUZ E SUAS FUNÇÕES... 29

6.2 ESPALHAMENTO DINÂMICO... 30

7 CONCLUSÕES... 39

(14)

1 INTRODUÇÃO

 

Um método importante para estudar o comportamento de soluções de quitosana, é o espalhamento dinâmico de luz. Temperatura e concentração são condições que podem ser avaliadas no estudo das soluções poliméricas. Através dessas condições podemos determinar parâmetros termodinâmicos e interações físicas que possam ocorrer entre as cadeias poliméricas e entre estas e o solvente.

O espalhamento dinâmico de luz é um método não destrutivo, que utiliza a luz na região do visível para se estudar diversos tipos de substâncias, dentre elas soluções poliméricas. Este método é conveniente para se determinar o tamanho das cadeias moleculares em solução, o coeficiente de difusão aparente, raio hidrodinâmico e coeficiente virial (que reflete a dependência do coeficiente de difusão com a concentração). Entretanto, o dado bruto retirado desta técnica é a função de correlação que correlaciona intensidades espalhadas em tempos curtos. A partir desta função é que podemos obter as diversas propriedades citadas. Obtendo essa função vários trabalhos foram realizados para descrever sistemas poliméricos e seus comportamentos, para soluções de quitosana: o monitoramento da cinética de ligações cruzadas e determinação do tempo gelificação1, interações entre misturas de soluções de quitosana e DNA2, estudos de separação de fases, estrutura e dinâmica em solução de pectina-quitosana3, entre outras.

Neste trabalho, realizamos experimentos de espalhamento dinâmico de luz em soluções de quitosana que estão os regimes semidiluídas e concentradas. A análise das funções de autocorrelação resultante dá uma visão das interações polímero-polímero, polímero-solvente, não têm, para o nosso conhecimento, relatadas na literatura.

(15)

 

2 OBJETIVO

 

O objetivo deste trabalho foi estudar soluções de quitosana a diferentes concentrações e temperaturas através do método espalhamento dinâmico de luz, utilizando como ferramenta principal a função de correlação ajustada a função KWW (Kohlraush-William-Watts). Parâmetros como , Г, ΔHA, A0 foram obtidos e avaliados para descrever a solução nas condições da análise.

(16)

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 QUITOSANA

(17)

Figura 1- (a) Estrutura química da quitina, (b) Estrutura química da quitosana .

 

(18)

Figura 2- estrutura da quitosana em função do pH 10.

A figura 2 mostra o comportamento de quitosana em diferentes pH’s. Com pH abaixo de 6 a estrutura é solúvel, devido ao surgimento de grupos carregados positivamente conferindo a solubilidade para o composto. Em pH acima de 6 os grupos são desprotonados tornando-a insolúvel10.

A qualidade e as propriedades químicas da quitosana são extremamente relacionadas com o grau de desacetilação (abreviadamente GD), que é definido pela fração molar das unidades desacetiladas das cadeias poliméricas. Por exemplo, produtos com diferentes GD possuem diferentes viscosidades, solubilidades, capacidade de troca iônica, habilidade de floculação e reações com grupos aminos11.

(19)

Figura 3- Método alcalino de purificação da quitosana.

   

 

3.2 ESPALHAMENTO DE LUZ  

(20)

tempo (de acordo com a equação 1) para o campo elétrico de comprimento de onda , propagando na direção x), a luz irá interagir com as cargas das moléculas remodelando a distribuição espacial de cargas12.

0

2 2

( , ) (sin( ) sin( ))

c v x

E x t E

t π

π λ

λ

= +

(1)

A magnitude desse efeito é dada por uma quantidade física: a polarizabilidade das moléculas, isto é, o quão fácil as moléculas podem deslocar as suas cargas. A distribuição de cargas segue a modulação em função do tempo do vetor campo elétrico da luz incidente. Assim as moléculas constituem um dipolo oscilante ou um oscilador elétrico. Este dipolo oscilante age como emissor de ondas eletromagnéticas com o mesmo comprimento de onda da luz incidente (por essa razão, este processo é chamado “espalhamento elástico”), emitindo isotropicamente em todas as direções perpendicular ao oscilador como ilustrado na figura 412.

Figura 4- Oscilação no dipolo induzido por uma luz incidente e conseqüente espalhamento de luz12.

  O ângulo de observação relacionado ao raio da luz incidente em respeito a sua direção é chamado de ângulo de espalhamento e está relacionado a quantidade mensurável em um experimento de espalhamento de luz12.

(21)

interferência da luz emitida espalhada de uma partícula maior que 20 nm gera uma não dependência isotrópica angular da intensidade de luz espalhada. O padrão de interferência intraparticular é caracterizado pelo tamanho e forma das partículas espalhadas. Como conseqüência, ele fornece os meios quantitativos para caracterizar soluções muito diluídas por espalhamento de luz. Para partículas menores que /20, somente uma pequena diferença de fase existirá entre as luzes emitidas vindas dos vários centros espalhadores nas partículas. Neste caso, a intensidade de luz espalhada será independente do ângulo de espalhamento e somente dependerá da massa da partícula que é proporcional ao número total de centros espalhadores que uma partícula contém. A diferença entre os padrões de interferência entre as pequenas e as grandes partículas levam a uma dependência angular característica da intensidade de luz espalhada medida, como mostrado na figura 512.

Devemos considerar a luz espalhada como um processo puramente elástico onde a luz emitida tem o mesmo comprimento de onda da luz incidente. Partículas em solução, entretanto, mostram um movimento aleatório (movimento browniano) causado pela densidade de flutuação térmica do solvente. Como conseqüência uma mudança temporal das posições entre as partículas e mudanças da concentração, a interferência resultante da intensidade espalhada que é detectada em um determinado ângulo muda em função do tempo, tal fato é ocasionado devido ao movimento browniano das partículas que espalham a luz, como mostra a figura 612.

Figura 5- Interferência da luz espalhada para partículas pequenas em (a) e para partículas grandes em (b). Para simplificação, somente dois centros espalhadores foram mostrados12.

(22)

Figura 6- Mudança da interferência da luz espalhada causada pelo movimento browniano das duas

partículas12.

   

A figura 6 mostra a variação do espalhamento de luz, devido ao movimento das partículas. Essa variação está relacionada com o movimento browniano, causado pelas colisões com as moléculas do solvente, tal movimento influencia na luz espalhada detectada12.

A figura 5 e 6 mostra as influências, que podem existir em sistemas particulados, no espalhamento da luz. Tanto a concentração e o movimento aleatório influenciam interferindo nas ondas eletromagnéticas, gerando uma medida inconsistente da luz detectada12.

(23)

4 TÉCNICA UTILIZADA

4.1 ESPALHAMENTO DINÂMICO DE LUZ

   

A técnica de espalhamento de luz é um dos poucos métodos disponíveis para medir o tamanho e a forma de polímeros de alta massa molar. Existem dois tipos de espalhamento de luz, estático e dinâmico. O estático mede a intensidade média total do espalhamento durante um período de tempo selecionado, fornecendo um método conveniente para determinar vários parâmetros moleculares simultaneamente, incluindo a massa molar média ponderada (MW), o segundo coeficiente virial (A2) e o raio de giração (Rg). O espalhamento dinâmico da luz mede a flutuação de intensidade em função do tempo determinando a função de autocorrelação13.

Espectrocopia de Correlação de Fótons (PCS) e Espalhamento de Luz Quase Elástico (QELS), - que se refere ao fato da freqüência da luz espalhada variar de acordo com o movimento das partículas14, 15-, também são termos encontrados referentes a esta técnica16, 17. Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS) vem sendo extensamente utilizado em físico-química, química coloidal, ciências dos polímeros, bioquímica, biofísica e ciências médicas18. Esta técnica consiste em uma ferramenta eficiente para provar o processo de relaxação estimulado pelo movimento aleatório ocorrendo em matéria condensada não cristalina1. O termo moderno, Espalhamento Dinâmico de Luz, tem sido o mais descritivo, já que este depende da movimentação e da dinâmica dos centros espalhadores19.

A técnica convencional é limitada, por outro lado, quando requer concentrações baixas que normalmente exigem uma alta diluição da amostra. Isto impede as interações das partículas que são responsáveis pelo espalhamento múltiplo na amostra antes de chegar ao detector, ou seja, a amostra não pode ter uma concentração tão baixa 14.

(24)

espalhamentos. Com isso, a medida do tamanho hidrodinâmico é função do ângulo de espalhamento20.

A Figura 7 mostra a representação de um esquema da aparelhagem experimental em uma análise de espalhamento de luz.

Figura 7- Esquema representando a aparelhagem em um experimento de Espalhamento Dinâmico da Luz12.

A luz atravessa o colimador e pela célula da amostra onde acontece o espalhamento de luz. O detector está situado a um determinado ângulo, . O correlacionador de fótons armazena os dados e os transformam em números que são captados no computador12.

Detectores de luz não podem mensurar campos elétricos, porém eles podem detectar intensidade de luz I relativo ao campo elétrico E

*

I =

E X

E

(2)

Onde ∑ indica a soma de todos os espalhamentos, E é o campo elétrico, e * denota o complexo conjugado. O processo de multiplicar o número pelo seu complexo conjugado resulta em um escalar, e não em um vetor21.

(25)

Figura 8- A flutuação da Intensidade detectada, I(tD) em função do tempo12.

Estas flutuações na intensidade I(tD) em função do tempo são diretamente relacionadas com o movimento browniano das partículas espalhadoras, causada pelas flutuações térmicas das moléculas do solvente12, 22.

A figura 8 mostra que o espalhamento de luz é um processo aleatório. Entretanto, informações essenciais podem ser extraídas da espectroscopia de correlação de fótons utilizando métodos estatísticos. A característica mais simples de uma variável é o seu valor médio. Mas, o valor médio de uma amplitude complexa de um campo eletromagnético de espalhamento é igual a zero e não contém nenhuma informação. O mais complexo e conhecido método estatístico para um processo aleatório, e que não é igual a zero, é a função de correlação, que é o produto da média de uma variável f em dois tempos diferentes, t1 e t2, de modo que C(t1, t2)= <f(t1). f(t2)>. A função C(t1, t2) é uma das principais características de processos aleatórios21.

(26)

Figura 9 - Intensidades correlacionadas médias do tempo de correlação12.

Na figura 9, o símbolo < >t, no eixo y, representa o valor médio em função do tempo12.

A figura 9, mostra a função de correlação de intensidade g(2) (tD), ou função de correlação de segunda ordem, que é obtida pela multiplicação das intensidades em tempos curtos distintos, ou seja, tD1 e tD212.

A função de correlação de intensidade, g(2) (tD), é descrito pela equação 3

( 2 )

2 ( ) ( ) ( ) ( ) D D

I t I t t t

I t

g

= +

(3)

Onde tD o tempo de correlação e t é o tempo de análise23.

A função g(2) (tD) é descrito em função da correlação de campo elétrico, g(1) (tD), pela equação de Siegert, equação 424:

(1) ( 2 )

(tD) g (tD) 1

g

= −

(4) Para sistemas esféricos a função, g(1) (tD), decai de acordo com a equação 5

2 (1) ( ) DqtD D t

e

g

= −

(27)

onde q, é o vetor de espalhamento, dado pela com a equação 6, e Dé definido como coeficiente de difusão translacional25-27

4

sin

2

q

πη

θ

λ

⎛ ⎞⎜ ⎟⎝ ⎠

=

(6)

onde é a viscosidade do solvente e é o ângulo de espalhamento28, 29.

A partir do decaimento da função de correlação de primeira ordem, g(1)(tD), obtemos o coeficiente de difusão translacional, através da equação 7

2

Dq

Γ =

(7)

onde Γ é definido como taxa de relaxação e D,o coeficiente de difusão translacional30.

O coeficiente de difusão translacional pode ser obtido pela equação 8, denominada de equação Stokes-Einstein

6

B

h

k T

D

R

πη

=

(28)

5 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

 

5.1 MATERIAIS E MÉTODOS  

  A quitosana (Polymar Ltda., Brasil) possui grau de desacetilização de 88% determinado pela técnica de análise elementar CHN e titulação condutimétrica32. Foram usados Ácido acético (P.A., 99,5%, Cromato Produtos Químicos Ltda., Brasil), hidróxido de sódio (NaOH, P.A., 98%, Cromoline Química Fina Ltda, Brasil), conforme recebidos. Nos experimentos utilizamos água bidestilada.

5.2 PURIFICAÇÃO DA QUITOSANA  

10 g de quitosana foram dissolvidas em solução aquosa de ácido acético 2% sob agitação, durante 24 horas, a uma temperatura ambiente de (25± 2) °C, a fim de se obter solução 2% de quitosana. Após este período, a solução foi filtrada com o objetivo de eliminar resíduos sólidos derivados do processo de obtenção da quitosana (impurezas, como quitina e partículas minerais). O procedimento de filtração foi realizado em duas etapas: na primeira, foi utilizado um filtro de nylon; e na segunda etapa, um filtro Millex Millipore® com diâmetro de poros de 0,41 m. Um volume de solução aquosa de NaOH 5% foi adicionado lentamente e sob agitação, à solução de quitosana, provocando a precipitação de toda a quitosana. O precipitado foi separado do sobrenadante por filtração (filtro de nylon), lavado com água (destilada e bidestilada) várias vezes até alcançar pH neutro. Em seguida, a mistura foi seca a uma temperatura média de 40°C. O material foi pulverizado e passado em um tamis (180 m/mm, Bertel, Brasil), obtendo-se o pó de quitosana utilizada neste trabalho.

 

5.3 ESPALHAMENTO DINÂMICO DE LUZ  

(29)

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Antes de analisar qualquer dos resultados deste trabalho, é interessante dispor de uma representação clara das condições experimentais pelas amostras utilizadas neste trabalho. Para quantificar, usamos a concentração admensional c* = [η]c, onde c é a concentração de quitosana e [ ] = 0,360 g-1L é a viscosidade intrínseca da quitosana. A tabela 1 apresenta os valores de c e c* utilizados neste trabalho.

c (g L‐1)  c* 

5  1.8 

10  3.6 

20  7.2 

Tabela 1- concentração da quitosana, c, e adimensionais, c*.

Existem duas concentrações adimensionais (c*) que delimitam três regimes de soluções de polímero33:

c* < 0,8, o regime diluído: os novelos são isolados, de modo que não há sobreposição de novelos macromoleculares;

0,8 ≤ c*< 6, o regime semidiluído: o novelo macromolecular começa a haver sobreposição;

c* > 6, o regime concentrado: novelos moleculares são completamente sobrepostos.

Analisando a tabela 1, por seguinte, é claro para nós que trabalhamos com sistemas compostos a partir de novelos macromoleculares ligeiramente sobrepostos para as completamente sobrepostas.

(30)

tD→∞, g(2) assintoticamente tende a 1. Este tipo de dados foi descrito com sucesso usando as equações 13 e 14 (KWW).

Onde, Гc é uma taxa de relaxação característica e C é uma constante adimensional que tem um valor entre 0 e 1. Quando usamos a equação KWW para fenômenos de relaxação, verificou-se que1:

O parâmetro Гc indica a magnitude da freqüência de relaxamento no qual a maioria dos processos de relaxação ocorre.

Para C=1 tem-se um processo de relaxação com um tempo de relaxamento definido. Como C → 0, o espectro de relaxação é representado por uma ampla distribuição de frequências de relaxamento. Em outras palavras, o parâmetro C pode ser visto como uma espécie de “índice de heterogeneidade” do processo de relaxamento: quanto mais próximo de 1, mais homogêneo é o processo de relaxamento.

(31)

Figura 10- Intensidade função de correlação, g(2), como uma função do tempo de relaxação para uma amostra com uma concentração de quitosana, c= 5g/L, da temperatura e T=25°C. Linha contínua: melhor

ajuste da equação (13). 

  6.1 ESPALHAMENTO DINÂMICO DE LUZ E SUAS FUNÇÕES

O espalhamento dinâmico de luz pode ser utilizado para provar a dinâmica dos processos que ocorrem nas dispersões usando a função de correlação de intensidade, g(2)(tD), rearranjando a equação 3:

g( 2)(tD)≡g( 2)(tD,q)= I(0;q)I(tD;q) t

I(0;q) t2 ,

(9)

(32)

g( 2)

(tD)=1+ β g(1)

(tD)

⎡⎣ ⎤⎦2

(10) onde β é uma constante pré-exponencial.

A função de correlação de primeira ordem pode ser definida, g(1), como:

g(1)

(tD)=e−ΓtD

(11)

onde Г é a taxa de relaxação, equação 7.

Se o processo de relaxação é melhor representado por uma função de distribuição de taxa de relaxação G( Г ), equação 11 torna-se:

g(1)

(tD)= G(Γ)

0

e−ΓtDdΓ

(12) Usando a função exponencial KWW para substituir a equação 10 obtemos:

 g( 2)(tD)=1− βe

−(2ΓCtD) C

      (13) Portanto,

 g(1)(tD)=e

− Γ( CtD) C

      (14)

6.2 ESPALHAMENTO DINÂMICO DE LUZ  

A figura 11 mostra a dependência de β  da equação (13) em função da temperatura de todas as soluções usadas neste trabalho. Podemos observar que β não varia com a temperatura. Na faixa de temperatura de 10 a 45°C, os valores do parâmetro

(33)

Figura 11 ‐ β [ a partir da equação (13)] em função da temperatura para soluções de quitosana: (a) c = 5 g L-1; (b) c = 10 g L-1; (c) c = 20 g L-1. 

 

 

Os valores médios de β para cada concentração são mostrados na tabela 2 e fica evidente que esses valores são função da concentração de quitosana (seus valores médios são 1,66 ± 0,09. Em trabalhos anteriores o monitoramento de ligações cruzadas em soluções de quitosana por espalhamento dinâmico de luz foi mostrado que β varia principalmente em função das ligações cruzadas1. Neste caso não existem ligações cruzadas, portanto o valor constante para βé previsto.

(34)

(b) os valores de C são aproximadamente 0,7, em contrapartida, para o gráfico (c) os valores de C observados são em torno de 0,8.

 

Figura 12 - C [a partir da equação (12)] em função da temperatura para soluções de quitosana: (a) c = 5 g L-1; (b) c = 10 g L-1; (c) c = 20 g L-1.

 

 

Tabela 2 – Parâmetros relacionados com a equação (12) para as soluções de quitosana utilizada neste trabalho.

Parâmetros

Concentração (g L-1)

5 10 20

β 1,71 ± 0,06 1,56 ± 0,09 1,72 ± 0,04

(35)

Poderíamos entender o comportamento do parâmetro C através das interações de quitosana podendo ser: quitosana - quitosana e quitosana – solvente. O parâmetro C para soluções concentradas, as interações quitosana – quitosana são privilegiadas, resultando em uma homogeneização no total de interações para esses valores.

Uma importante forma de interação quitosana-quitosana é derivada de uma das interações entre as regiões apolares (sítios acetilados) da quitosana, por meio de efeito hidrofóbico35, como mostrado na figura 13: o aumento da entropia devido ao rearranjo de água adsorvida em locais apolares de quitosana é a força motriz para a ocorrência destas interações.

Figura 13- Esquema representando um emaranhamento entre dois novelos macromoleculares de quitosana, favorecidas pelo efeito hidrofóbico. Os pequenos círculos representam moléculas de água e o sítio hidrofóbico pode ser uma porção acetilada da macromolécula de quitosana. A difusão de moléculas de água previamente adsorvidas sobre os sítios hidrofóbicos fornece o processo com uma variação de

entropia altamente positivo.

Macromolecular       coil

Macromolecular       coil

Hydrophobic site

+

Hydrophobic site

Macromolecular

      coil Hydrophobic site Macromolecular       coil

Hydrophobic site

(36)

Com o aumento da concentração de quitosana a partir de valores relacionados com o regime semidiluído para aqueles relacionados ao regime concentrado, dois efeitos ocorrem:

(i) A concentração do contra-íon ao redor dos grupos NH3+ aumenta, fazendo efeito polieletrólito 36 menos importante, a diminuição da distância entre os segmentos de quitosana, tornando mais fácil as interações hidrofóbicas a ocorrer. Que resultaria em maior reticulação virtual.

(ii) Quando em regime concentrado (c = 20g/L), a maior sobreposição de novelos macromoleculares aumenta reticulação fisica. Isso resulta em privilegiar quitosana-quitosana sobre interações de quitosana-solvente, ou seja, uma homogeneização das interações, resultando em um salto de C a partir de ~0,7 a ~0,8.

A figura 14 mostra Гc da equação 14 em função da temperatura absoluta. Pode ser visto que existe uma linearidade nestes gráficos sugerindo que Гc possui uma dependência com a temperatura absoluta de acordo com:

lnΓC=A0−ΔHA

RT       (14)

onde ΔHA é a entalpia de ativação para o processo de relaxação, A0 é proporcional a

e

ΔSA R 37

(37)

Figura 14 – ГC [a partir da equação (13)] em função da temperatura para soluções de quitosana: (a) c = 5

g L-1; (b) c = 10 g L-1; (c) c = 20 g L-1.

   

Uma questão pode surgir: quando se trabalha com a taxa de relaxação característica, Гc, podemos inadvertidamente trabalhar com o seu valor como se fosse uma taxa de relaxação definida, não sendo centro da distribuição de taxa de relaxação. Para suprimir este problema, utilizamos o conceito de energia de ativação, trabalhando com a taxa de relaxação média para o processo de relaxação. Para fazer isso utilizamos o mesmo processo em que o tempo de relaxação é a variável sobre a análise38. Para um processo com uma simples taxa de relaxação, como é descrito na equação 16:

g(1)

(tD)

0

dtD = e−ΓtD

0

dtD = 1

(38)

onde Г é função de tD, consequentemente, uma frequência de relaxação média ГM, pode ser definida através da equação 16, como:

ΓM =

1

g(1)(tD)dtD

0

(17)

substituindo (14) em (17) obtemos:

ΓM = ΓCC ΓF 1

C

⎛ ⎝⎜

⎠⎟      (18)

onde ГF(1/C) é a função gama de 1/C:

ΓF 1

C

⎛ ⎝⎜

⎞ ⎠⎟ = x

1

C−1exdx 0

(19)

Uma energia de ativação governada pela frequência de relaxação média é

descrita pela equação (20):

lnΓM =lnA0−ΔHA

RT       (20)

onde T é a temperatura absoluta, ΔHA é a entalpia de ativação para o processo de relaxamento, R é a constante universal dos gases, e a constante pré-exponencial A0 é39:

 A0 =A1e

ΔSA R

       (21) 

A1 é uma constante e ΔSA é a entropia de ativação. A figura 15 mostra que a

(39)

Figura 15 – ГM [calculado a partir da equação (17)] em função da temperatura para soluções de

quitosana: (a) c = 5 g L-1; (b) c = 10 g L-1; (c) c = 20 g L-1. A linha contínua representa a equação (19).

 

 

O decrescimo do ΔHA é relativo a diminuição da dependência da taxa de relaxação crítica em função da temperatura. Este decréscimo e esta dependência devem estar ligados a ocorrência da elevada superposição das estruturas moleculares: estes possuindo grande número de ligações físicas cruzadas. Um grande fator para contribuir para o elevado número de ligações físicas cruzadas são as interações das unidades não-acetiladas, direcionadas pelo efeito hidrofóbico. Quanto mais elevada a concentração de quitosana, maior será o número dessas interações. Como essas interações termodinâmicas são quebradas termicamente as dimensões das macromoléculas de quitosana aumentam, resultando numa maior sobreposição intermolecular, com a formação de novas interações intermoleculares: como a concentração é aumentada este efeito torna-se mais importante, resultando em uma fraca dependência de lnГM da temperatura, por outras palavras, em um valor menor de ΔHA.

(40)

flexíveis são as moléculas polímericas, menor será a entropia de ativação. Isto é consistente com o aumento das ligações físicas cruzadas em consequência do aumento da concentração do polímero, resultando em sistemas com baixa flexibilidade. Ela confirma a análise realizada neste trabalho: como a concentração é maior, a dimensão do novelo diminui e aumenta a sobreposição macromolecular, resultando em maior interações intra-intermoleculares, levando a sistemas macromoleculares mais rígidas.  

Tabela 3- os valores dos parâmetros relacionados com a equação (19) para soluções de quitosana.

Parâmetros 

Concentração (g L‐1) 

5  10  20 

ΔHA,M /R (K)  32 ± 9  26 ± 7  8 ± 3 

ln (A0 /μs‐1) 9.3 ± 0.310.5 ± 0.412.0 ± 0.3 

(41)

7 CONCLUSÕES

 

O espalhamento dinâmico da luz pode ser usado para provar relaxação em tempos curtos de soluções de quitosana usando a equação de Kohlrausch-William-Watts. Para soluções com uma concentração na gama de semidiluído a regimes concentrados descobrimos que:

A largura da distribuição de freqüência de relaxação diminui drasticamente quando a solução entra no regime concentrado, indicando que o processo de relaxação torna-se mais homogêneo;

Há uma dependência de Arrhenius com um tipo de taxa de relaxação média com a temperatura;

A entalpia de ativação é regida principalmente pelas interações entre as macromoléculas de quitosana. Essas interações são o resultado de complicações macromoleculares e interações entre as regiões apolares de quitosana, impulsionado pelo efeito hidrofóbico. O fator pré-exponencial indica que, com aumentos de concentração, a conformação macromolecular torna-se menos flexível, certamente devido ao aumento da sobreposição do novelo de quitosana.  

(42)

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Imagem

Figura 1- (a) Estrutura química da quitina, (b) Estrutura química da quitosana .
Figura 2- estrutura da quitosana em função do pH  10
Figura 3- Método alcalino de purificação da quitosana .        3.2   ESPALHAMENTO DE LUZ   
Figura 4- Oscilação no dipolo induzido por uma luz incidente e conseqüente espalhamento de luz 12
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