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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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Relatório final

Estágio Profissionalizante do 6º ano

Joana José Ferreira Henriques

Aluno nº 2010321

Turma 4

Mestrado Integrado em Medicina

Faculdade de Ciências Médicas

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Joana José Ferreira Henriques | aluno nº 2010321 | Turma 4 |

Índice

- Introdução 3

- Descrição das Actividades

1.

Cirurgia 4

2.

Medicina 5

3.

Ginecologia e Obstetrícia 5

4.

Saúde Mental 6

5.

Medicina Geral e Familiar 7

6.

Pediatria 8

7. Opccional 8

- Outras Actividades

1. Estágio Clínico 9

- Reflexão Crítica 9

- Anexos 11

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Joana José Ferreira Henriques | aluno nº 2010321 | Turma 4 | Introdução

O presente relatório, elaborado no âmbito do 6º ano profissionalizante do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, tem como finalidade sumarizar o trabalho desenvolvido durante este último ano do curso.

Foram sete os estágios tutelados, todos com o intuito de aplicar e consolidar conhecimentos teóricos e práticos adquiridos em estágios prévios, assim como desenvolver um grau de autonomia e competências que nos tornem aptos a exercer a prática clínica, o que também inclui aptidões de carácter humano indispensáveis à nossa profissão, tais como valores ético-profissionais, humildade, capacidades de comunicação, trabalho em equipa e autocrítica.

Antes de referir os objectivos gerais por mim propostos para este ano, penso ser relevante abordar o facto de ter realizado a totalidade do 5º ano do curso no âmbito do programa de mobilidade Erasmus+ na Charité Universitätsmedizin, em Berlim, pois influenciou a minha atitude e expectativas para esta última etapa. Na Alemanha, o aluno é efectivamente um membro da equipa, tendo funções bem definidas, quer em contexto de enfermaria, onde colhe sangue, substitui pensos cirúrgicos e acompanha de forma autónoma os doentes, quer no bloco operatório, participando diariamente nas cirurgias como 2º ajudante. Assim, dado o 6º ano ser um ano profissionalizante, tracei como objectivos superar o que aprendi na minha experiência em mobilidade, procurando aperfeiçoar a execução de procedimentos, consolidar conceitos teóricos adquirdos em estágios prévios, assim como ampliar o meu conhecimento, investir na minha formação através de sessões formativas extras ao plano curricular e superar receios e inseguranças, de modo a evoluir na transição de estudante para futura médica.

Este relatório encontra-se estruturado numa Introdução, com exposição dos objectivos do mesmo e apresentação do seu conteúdo; numa descrição sucinta e objectiva das Actividades Desenvolvidas nos vários estágios do 6º ano, e, por fim, numa Reflexão Crítica Final, onde analiso criticamente a contribuição deste ano para a minha formação futura, como médica e pessoa. Incluo ainda uma breve descrição de um estágio no estrangeiro, que realizei já estando no 6º ano, e que não foi alvo de avaliação e classificação.

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Joana José Ferreira Henriques | aluno nº 2010321 | Turma 4 | Descrição das Actividades

1.Cirurgia | Regente: Prof. Dr. Rui Maio | 14 de Setembro a 6 de Novembro de 2015

Realizei este estágio no Hospital das Forças Armadas (HFAR), sob a orientação do Dr. Paulo Costa.O meu estágio de Cirurgia Geral de 5º ano, realizado em mobilidade no hospital Vivantes Klinikum am Urban (Berlim), foi um período de aprendizagem e realização, tendo participado diariamente em diversas cirurgias e aprendido procedimentos técnicos essenciais; no entanto, faltou-me a vertente de consulta e de pequena cirurgia, pois os hospitais alemães reservam-se para internamentos e grandes intervenções, sendo todas as consultas e cirurgias menores realizadas em clínicas exteriores à instituição. Como tal, tinha como objectivos específicos para este estágio a aquisição de competências em contexto de consulta, com foco no diagnóstico diferencial e avaliação pós-operatória, e de pequena cirurgia, com a aprendizagem de técnicas cirúrgicas. Neste período, atingi os meus objectivos através da participação nas diversas valências: bloco operatório, onde auxiliei na execução da técnica cirúrgica em diversas intervenções, na realização de pensos cirúrgicos, algaliações e colocação de catéteres venosos periféricos, com o apoio da enfermagem, e, com o apoio dos médicos anestesistas, induções anestésicas e entubações orotraqueais; consulta, onde treinei a recolha da anamnese, exame objectivo e avaliação pós-operatória, auxiliando a enfermagem na limpeza de feridas, realização de pensos e remoção de fios de sutura/agrafes; enfermaria, onde acompanhei o pós-operatório dos doentes e a enfermagem na avaliação das feridas cirúrgicas, realização de pensos e mudança de drenos; serviço de urgência (S.U.), tendo acompanhado o meu tutor no seu turno do S.U. do Hospital Garcia de Orta (por não ter um turno no HFAR), permitindo-me lidar com patologia cirúrgica de carácter agudo/urgente, diferente da que surge em contexto de consulta. Destaco ter contactado com os meios complementares de diagnóstico (MCD) de Gastroenterologia e com a Urologia, onde participei em consultas, cirurgias e no Workshop “ Laparoscopic Radical Cistectomy”. Desenvolvi juntamente com os meus colegas, a apresentação de um caso clínico, “Hiperparatiroidismo Primário Persistente – À segunda será de vez?”, com o intuito de ser apresentado no congresso destinado à apresentação dos trabalhos dos alunos a frequentarem este mesmo estágio. Saliento ter sido o meu primeiro contacto com um hospital militar, notando a diferença

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comparativamente aos “hospitais civis”, havendo no primeiro um acompanhamento mais personalizado dos utentes e valores militares, como companheirismo e entre-ajuda, pautarem na relação médico/profissionais de saúde/doente; destaco o facto do doente militar prezar a sua saúde, dirigindo-se regularmente ao hospital.

2.Medicina | Regente: Prof. Dr. Fernando Nolasco | 09 de Novembro de 2015 a 15 de Janeiro de 2016

Estagiei no Hospital Curry Cabral (HCC) – Serviço de Medicina 7.2, tendo sido orientada pela Dra. Claudia Mihon. Tracei como objectivos a aquisição de autonomia no acompanhamento médico, a consolidação de conhecimentos teórico-práticos, aplicando-os na formulação de hipóteses de diagnóstico, requisição de MCD e interpretação dos seus resultados, discussão de terapêutica e estabelecimento de prognósticos. Como membro integrante da equipa, fui responsável diariamente por 2/3 doentes, acompanhando-os no período de internamento, procedendo à colheita da história clínica, à realização do exame objetivo, à interpretação dos MCD e ao registo dos diários clínicos, discutindo sempre com a minha equipa aspectos referentes à evolução clínica e analítica, ao pedido de novos MCD e revisão terapêutica; desenvolvi competências de comunicação com outros profissionais de saúde e com familiares; treinei a execução de procedimentos técnicos (colocação de oxigénio via cânula binasal, gasimetrias arteriais, punções venosas, colheita de hemoculturas e ECG). O estágio incluiu a componente de consulta, onde observei doentes com múltiplas co-morbilidades, e a de serviço de urgência, onde desenvolvi um raciocínio e modo de abordagem rápido e sistematizado, para o qual contribuiu a minha experiência, em mobilidade, com o estágio de Urgência Médica, em que por 4 semanas fui membro da equipa médica fixa. Elaborei uma história clínica, que foi discutida com a minha tutora e com o diretor do serviço, e, juntamente com os meus colegas a estagiarem no serviço, uma revisão teórica sobre “Doença Inflamatória Intestinal”, avaliada pelo diretor do serviço e pelos tutores dos membros do grupo. No que toca a aspectos académicos, assisti à exposição de aulas teórico-práticas, na FCM-UNL e no HCC, e à discussão de casos clínicos, pelas equipas médicas do serviço de Medicina 7.2.

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Estagiei no Hospital Cuf Descobertas, onde fui orientada pela Dra. Mariana Loureiro. Tracei como objectivos o aperfeiçoamento da elaboração de uma anamnese direccionada e das técnicas de exame objectivo ginecológico e obstétrico, assim como a consolidação de conhecimentos relativos a aconselhamento pré-concepcional, planeamento familiar, protocolos de rastreios, patologia mamária, menopausa e uroginecologia. De salientar a variedade de valências existentes, nomeadamente os diferentes tipos de consulta (ginecologia, obstetrícia, patologia tromboembólica, senologia e uroginecologia), bloco operatório, bloco de partos, MCD, ecografias e serviço de urgência, permitindo-me uma visão alargada das áreas de intervenção da especialidade. Destaco ter participado sempre como ajudante nas cesarianas realizadas, ter auxiliado na execução de citologias de rastreio e ecografias ginecológicas e obstétricas; lamento não ter tido oportunidade de executar toques ginecológicos. Este estágio envolveu a realização de um trabalho individual; após manifestar o meu interesse pela área da senologia e da cirurgia plástica, surgiu a oportunidade de acompanhar o pré-operatório e participar na cirurgia de uma doente, tendo desenvolvido a apresentação deste caso, intitulado “Carcinoma ductal invasivo da mama, a propósito de um caso clínico”, o qual foi seleccionado para as 1ª Jornadas da Ginecologia e Obstetrícia CHLC_NMS-FCM e ganhou o prémio de melhor apresentação de Ginecologia.

4.Saúde Mental |Regente: Prof. Dr. Miguel Xavier | 22 de Fevereiro a 18 de Março de 2016

Realizei este estágio no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa sob a orientação do Dr. Ciro Oliveira, no Serviço de Estabilização e Triagem de Agudos e Núcleo de Primeiro Surto Psicótico (SETA). Considero que apesar da Psiquiatria ser por vezes subvalorizada, o estágio nesta área é essencial na nossa formação, pois independentemente da especialidade por nós escolhida, é certo o confronto com a doença mental durante a nossa prática, sendo fundamental ter conhecimentos e algoritmos básicos de modo a actuar corretamente. O meu estágio de 5º ano, realizado na Klinik für Psychiatrie und Psychotherapie - Charité Universitätsmedizin (Berlim), no serviço de esquizofrenia, foi uma experiência enriquecedora, que permitiu um contacto próximo com o doente mental; no entanto, como foi um estágio não na minha língua materna, sendo necessário em Psiquiatria uma compreensão clara da linguagem e

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forma de expressão do doente, minha prática esteve limitada, e o facto de só esporadicamente haver na enfermaria doentes internados com outras patologias, fez-me ficar com lacunas no conhecimento de outras doenças mentais. Defini então como principais objectivos apostar no acompanhamento do doente psiquiátrico e adquirir conhecimentos, capacidades de diagnóstico e intervenção clínica noutras patologias que não só a esquizofrenia. Estagiar no SETA mostrou ser uma mais valia, por ser um serviço de triagem, onde chegam doentes maioritariamente no seu primeiro surto psicótico, permitindo-me observar um espectro alargado de patologias, tal como eu objectivava. Na enfermaria, observei a marcha diagnóstica e acompanhei a evolução clínica dos doentes, desde a fase de estado psicótico agudo, condicionando a funcionalidade, até à estabilização sintomática e ganho de crítica relativamente à doença mental; realizei uma história clínica. O estágio incluiu a vertente de consulta, tendo observado o papel da psico-educação e da optimização terapêutica; serviço de urgência, onde assisti à abordagem do doente em contexto agudo ou agravamento de doença de base, e electroconvulsivoterapia. Destaco os seminários leccionados pelo Prof. Dr. Miguel Xavier, onde se discutiram técnicas de como abordar determinados “casos-tipo”, e a relevância do trabalho de investigação, dado a componente investigacional ser fundamental na nossa formação e carreira profissional.

5.Medicina Geral e Familiar (MGF) | Regente: Prof. Dra. Isabel Santos | 28 de Março a 22 de Abril de 2016

Estagiei na Unidade de Saúde Familiar Santo Condestável sob a tutoria da Dra. Catarina Empis. O meu plano de estudos de 5ºano não contemplava MGF, sendo este o meu primeiro contacto com a especialidade. Como tal, eram grandes os objectivos, que passavam por compreender o papel interventivo da MGF na população e tornar-me membro activo da equipa de cuidados de saúde primários, podendo aplicar conhecimentos adquiridos em estágios prévios de outras especialidades, dirigir consultas e adquir competências em técnicas de enfermagem. Estes foram alcançados, tendo tido a oportunidade de guiar consultas sozinha (com posterior validação de todos os passos pela tutora), o que me permitiu adquirir autonomia, auto-confiança e experiência na abordagem geral do doente, o que será uma mais valia para minha futura prática clínica. Destaco ainda ter participado nas visitas

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domiciliárias com a equipa de enfermagem e ter compreendido a importância e complexidade de criar uma “relação médico-doente” de confiança. Um dos principais meios de avaliação do estágio consistiu na discussão do Diário de Exercício Orientado, o qual consistia num registo das actividades por mim vivenciadas, um relato clínico, uma análise crítica de um caso e a reflexão crítica do estágio.

6.Pediatria | Regente: Prof. Dr. Luis Varandas | 26 de Abril a 20 de Maio de 2016

Estagiei no Hospital Dona Estefânia (HDE), na Unidade de Adolescentes, tendo sido orientada pela Dra. Leonor Sassetti. O meu estágio anterior em Pediatria, realizado em mobilidade, no Evangelisches Waldkrankenhaus (Berlim), permitiu-me ver um espectro amplo de patologias, no entanto, foi sobretudo observacional, não me tendo sido dada autonomia. Como tal, tinha para este ano o objectivo de adquirir autonomia no acompanhamento dos doentes, identificar e abordar correctamente as principais patologias infanto-juvenis, aperfeiçoar a técnica de exame objectivo na idade pediátrica e construir uma relação médico-doente de confiança com a criança e sua família. No HDE presenciei as várias vertentes da especialidade: enfermaria, onde fui responsável por 1-2 doentes por dia; consulta, onde me deparei com a complexidade da abordagem do doente adolescente; serviço de urgência, onde fui integrada na equipa médica, tendo visto sobretudo quadros infecciosos respiratórios. Destaco a inclusão da Imunoalergologia, permitindo um primeiro contacto com a sua prática clínica e os MCD da especialidade, e a oportunidade dada pela minha tutora, sabendo o meu interesse pela área cirúrgica, de fazer uma breve passagem pela Cirurgia Pedíatrica. Elaborei com duas colegas a apresentação de um caso clínico por nós vivenciado no S.U., intitulado “O problema dos rótulos – a propósito de um caso clínico”, relativo à importância do diagnóstico diferencial entre reacções medicamentosas e infecções virais.

7. Opccional |Regente: Prof. Dr. José Delgado Alves | 23 de Maio a 3 de Junho de 2016

Estagiei no Hospital S. José, no serviço de Otorrinolaringologia (ORL), sob orientação do Dr. César Anjo. No 4º ano fiz o estágio de ORL no Hospital Egas Moniz e por ter sido uma experiência muito positiva, quis repetir esta especialidade noutro hospital, de modo a ter uma outra perspectiva da mesma. Tinha então como objectivos consolidar e aprofundar conhecimentos teórico-prácticos, assistir a mais

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intervenções cirúrgicas e ter uma maior percepção das áreas de intervenção da ORL. As duas semanas foram rentabilizadas ao máximo, tendo participado em todas as valências: ORL pediátrica (HDE), consulta (geral, vertigem e terapia da fala), bloco operatório, serviço de urgência e MCD.

B. Outras Actividades

Estágio Clínico | International Federation of Medical’s Students Association (IFMSA) |Doctor Hisashi Motomura|

03 a 28 de Agosto de 2015

No âmbitio do programa “Professional Exchange” da IFMSA, estagiei no serviço de Cirúrgia Plástica do Osaka City University Hospital, no Japão. Participei diariamente nas cirurgias agendadas, assim como na enfermaria e avaliação pós-operatória. Foi um período de grande aprendizagem, em que observei gestos cirúrgicos e técnicas diferentes das que tinha assistido em Portugal e Alemanha, tendo contribuído para a minha formação profissional e para o crescimento do meu interesse por esta área.

Reflexão Critica e Profissional

Iniciei o 6º ano com grande determinação, querendo sempre aprender e fazer mais, de modo a ultrapassar os receios de quem estava prestes a formar-se, e estes eram múltiplos: sub-/sobrevalorizar as queixas dos doentes, conduzindo-me a erros de diagnóstico e, consequentemente, a planos terapêuticos inadequados à situação clínica real; não relacionar correctamente sinais e sintomas com a patologia principal e comorbilidades associadas; não apurar/interpretar erradamente sinais importantes ao exame objectivo; transparecer insegurança ou esclarecer incorretamente, quando me pedissem opinião sobre MCD ou opção terapêutica; interagir dificilmente com doentes, por questões culturais (barreira linguística) ou comportamentais (agressividade); prejudicar o curso das consultas e a relação médico-doente dos meus tutores. Chego agora ao fim desta etapa com a certeza de ter ultrapassado estas inseguranças, tendo contribuído para isso ter sido sempre orientada e acompanhada na minha aprendizagem. Considero ainda ter atingido os objectivos propostos e penso que a minha atitude determinada, proactiva e humilde, consciente dos meus deveres e limitações, fez com que os meus tutores me dessem oportunidade de crescer. Fazendo uma análise global, fui sempre integrada na dinâmica das equipas

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médicas com que trabalhei, tendo tido autonomia na execução de procedimentos. Sinto que o 6º ano foi uma preparação extrema para a etapa que se aproxima, a de jovem médica recém-licenciada, através da consolidação e aquisição de aptidões, em contexto de enfermaria, de consulta, de bloco operatório e de serviço de urgência, desenvolvendo e aperfeiçoando competências básicas na colheita da anamnese, execução do exame objectivo e discussão de hipóteses de diagnóstico. Outro objectivo, que contribuiu para o meu desenvolvimento, foi ter complementado a minha formação com sessões/workshops que considerei relevantes e que alargaram o meu conhecimento (ver anexos). Destaco o estágio de Medicina como o que contribuiu mais para a minha evolução; a equipa depositou em mim toda a confiança, tratando-me como se fosse já médica, com as funções e responsabilidades que isso acarreta, incuntindo-me um forte ritmo e dinâmica de trabalho. Terminei o estágio com a sensação de que não era a estudante que tinha entrado naquele serviço 8 semanas antes e com a certeza que poucos meses depois seria melhor profissional. Este foi também um ano oportuno na área candidata ao meu futuro profissional, a cirurgia, cujo interesse começou antes da faculdade, com o fascínio pelo corpo humano, e aumentou com a cadeira de Anatomia, a que me dediquei enquanto estudante e como monitora; participei activamente na Cirurgia, “cansando” o meu tutor com perguntas e com o querer fazer sempre mais; na Ginecologia “fugia” para o bloco quando surgia um tempo livre, para aprender sobre uma das minhas áreas prediletas, a reconstrução mamária; na Pediatria, contactei com a Cirurgia Pediátrica, que me deslumbrou pela sua diversidade; o estágio no Japão, a cirurgia plástica pura e dura, como um dia, não muito distante de hoje, sonho fazer. Sublinho que o êxito deste ano deveu-se também à qualidade dos profissionais com quem trabalhei, os quais considero referências profissionais e pessoais, sendo exemplos de bons colegas de trabalho e de profissionais de saúde dedicados aos seus doentes. Foram eles que sempre me orientaram, nunca hesitando em mostrar-me quais as minhas limitações, bem como dando ferramentas essenciais para que eu alargasse e aperfeiçoasse conhecimentos essenciais à prática, tendo sido essenciais na minha formação. Concluo este relatório reflectindo que terminou um ciclo de seis anos, de intensa aprendizagem e preparação, para um novo cheio de desafios, onde a cada dia teremos de nos superar, e com a certeza de que um médico será sempre um eterno estudante.

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Anexos

Anexo 1. Declaração de colaboração com o Departamento de Anatomia Anexo 2. Transcript of Records – Erasmus

Anexo 3. Estágio Clínico IFMSA Anexo 4. Imed 7.0 Conference

Anexo 5. I Jornadas de Internos do ACES Lisboa Norte

Anexo 6. Workshop “Tratamento de feridas: opções terapêuticas” Anexo 7. Curso de Urgências em Neurologia

Anexo 8. Congresso 28ªs Jornadas de Cardiologia do Hospital Egas Moniz Anexo 9. Hipertensão Arterial e Insuficiência Cardíaca – Estado da Arte em 2015

Anexo 10. “Curso de Abordagem do Doente Urgente: Introdução à abordagem do trauma” Anexo 11. Curso: Controlo Sintomático e Medicina da Dor

Anexo 11. “Como valorizar e tratar as Complicações da Diabetes” Anexo 12. Choque Frontal – Eutanásia

Anexo 13. I NMS Jobshop

Anexo 14. 1ªs Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia do CHLC_NMS-FCM - Certificado de Presença

- Certificado de Palestrante

- Declaração de 1º prémio de Ginecologia pelo trabalho apresentado “Carcinoma ductal invasivo: a propósito de um caso clínico”.

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Joana José Ferreira Henriques | aluno nº 2010321 | Turma 4 | Anexo 3. Estágio Clínico IFMSA

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Joana José Ferreira Henriques | aluno nº 2010321 | Turma 4 | Anexo 4. Imed 7.0 Conference

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Joana José Ferreira Henriques | aluno nº 2010321 | Turma 4 | Anexo 5. I Jornadas de Internos do ACES Lisboa Norte

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Joana José Ferreira Henriques | aluno nº 2010321 | Turma 4 | Anexo 7. Curso de Urgências em Neurologia

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Joana José Ferreira Henriques | aluno nº 2010321 | Turma 4 | Anexo 11. Curso: Controlo Sintomático e Medicina da Dor

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Joana José Ferreira Henriques | aluno nº 2010321 | Turma 4 | Anexo 13. I NMS Jobshop

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Anexo 14. 1ªs Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia do CHLC_NMS-FCM

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Anexo 14. 1ªs Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia do CHLC_NMS-FCM

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Anexo 14. 1ªs Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia do CHLC_NMS-FCM

- Declaração de 1º prémio de Ginecologia pelo trabalho apresentado “Carcinoma ductal invasivo: a propósito de um caso clínico”.

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