Realidade e perspectiva, da pesquisa à prática!

Diagnóstico parasitário a campo nos diferentes

sistemas de produção, ver e enxergar.

Palestrante: Prof. Dr. Eduardo Bastianetto, UFMG

bastianetto@vet.ufmg.br

Perdas econômica causadas pela infecção por

parasitos no Brasil

Hospedeiro animal genética idade imunidade objetivo criação Parasito via de infecção resistência Sobrevivência Meio ambiente desafio parasitário sistema de produção manejo

Introdução

Glossário de termos da parasitologia

Agente etiológico: é o agente causador ou responsável por uma

doença. Pode ser vírus, bactéria, fungo, protozoário ou helminto. É

sinônimo de “patógeno”.

Epidemiologia: é o estudo da distribuição e dos fatores determinantes

da freqüência de uma doença....

Fase aguda: é a fase da doença que surge após a infecção onde os

sintomas clínicos são mais nítidos.

Fase crônica: é a fase que se segue à fase aguda, na qual o paciente

apresenta sintomas clínicos mais discretos.

Infecção: penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um

agente etiológico no organismo humano ou animal.

Infecção inaparente: presença do agente etiológico em um

hospedeiro, sem aparecimento de qualquer sintoma clínico.

Sociedade Brasileira de Parasitologia: http://www.parasitologia.org.br/estudos_glossario_P.php

Parasitemia: representa o número de parasitos que estão presentes na

corrente sanguínea de um paciente.

Parasitismo: é a associação entre seres vivos onde existe

unilateralmente de benefícios, sendo um dos associados (o de maior

porte ou hospedeiro) prejudicado pela associação

Patogenia ou patogênese: é o mecanismo com o agente etiológico que

provoca lesões no hospedeiro.

Patogenicidade: é a maior ou menor habilidade de um agente

etiológico provocar lesões.

Patognomônico: sinal ou sintoma característico de determinada

doença.

Período de incubação: é o período entre a penetração do agente

etiológico e o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos.

Período pré-patente: é o período que decorre entre a penetração do

agente etiológico e o aparecimento das primeiras formas detectáveis

do agente etiológico.

Sociedade Brasileira de Parasitologia: http://www.parasitologia.org.br/estudos_glossario_P.php

Introdução

Distância genética entre bubalinos e bovinos Palestra: The Watter Buffalo Genome

Palestrante: James E. Womack, Texas A&M University, College Station, TX USA

V Simpósio de Búfalos das Américas, Pedro Leopoldo-MG, 12 a 14 de Agosto de 2009

Qual espécie eu estou trabalhando?

Existe especificidade de parasito para esta espécie animal?

Qual a patogenicidade destes parasitos ?

Considerar a variação da intensidade de parasitismo pois varia em

função da composição genética e do melhoramento animal

(variação individual)

Animais mais parasitados

15 %

20 - 40 %

40 %

Introdução

X

Risco de infecção

Aonde ?

Par onde ?

É um

Introdução

Existe mais de uma

espécie animal criada

em mesmo ambiente?

Existe alguma

comorbidade ?

Como é o sistema de

alimentação dos

animais, e a qualidade

da dieta oferecida?

Testes de diagnóstico

Realizar provas de diagnóstico para confirmar as suspeitas de

infecção identificadas em cada situação

Helmintos com ovos leves (flutução) e ovos pesados

(sedimentação)

Utilizar provas complementares de diagnóstico para a correta

avaliação da patogenicidade da infecção presente no organismo do

animal

Selecionar a droga para uso no animal apartir da identificação dos

parasitos

Avaliar as práticas de manejo em uso e o impacto deste na

ocorrência de infecção por parasitos

Testes de diagnóstico

É um vermífugo de amplo espectro e portanto indicado para combater as formas adultas e larvais dos principais

cestóides e nematóides dos cães e gatos, a saber:

1) Ancylostoma caninum 9) Taenia multiceps 2) Dipylidium caninum 10) Taenia ovis 3) Echinococcus granulosus 11) Taenia psiformis 4) Echinococcus multiloculares 12) Taenia taeniaesformis 5) Joyeuxiella pasqualei 13) Toxocara canis 6) Mesocestódes corti 14) Toxiscaris leonina 7) Spirometra mansonoides 15) Trichuris vulpis 8) Taenia hidatigena 16) Uncinaria stenocephala

O Febantel age em 1), 2), 12), 13), 15)

O Praziquantel age em 2), 3), 4), 5) , 6), 7) ,8) ,9) ,10), 11) O Pamoato de Pirantel age em 1), 13), 14), 16)

OPG negativo em todas as amostras analisadas

Avaliação da sensibilidade da população de helmintos do

animal à drogas anti-helmíntica antes da aquisição de animais.

Bovino experimento – Itabirito

10/09/2016

ANIMAL COLETA IDADE OPG OOPG PESO TRATAMENTO Branco 30/12/2016 111 0 0 Doramectina 1062 31/12/2016 112 0 0 145 18/01/2017 130 0 0 152 21/01/2017 133 0 0 23/01/2017 135 0 0 24/01/2017 136 0 0 29/01/2017 141 0 0 03/02/2017 146 0 0 07/02/2017 150 0 0 11/02/2017 154 0 0 12/02/2017 155 0 0 16/02/2017 159 0 0 Lavamisol 17 ml 05/03/2017 176 0 0 09/03/2017 180 0 0 15/03/2017 186 0 0 18/03/2017 189 0 0 22/03/2017 193 10 0 200 Valbazen 20 ml 26/03/2017 197 0 0 31/03/2017 202 0 0 Valbazen 20 ml 10/04/2017 212 0 0 225 Valbazen 22 ml 19/04/2017 221 0 0 01/05/2017 233 0 0 238 + COPERIA (WALTER) 22/05/2017 254 0 0 topico berne prata 26/05/2017 258 ? ? 247 Ivermectina 400 mc/kg PV

Ganho de peso médio mo período = 0,693 kg/dia

Correta aplicação dos conhecimentos relacionados

entre infecção e doença

Decidir o tipo de intervenção a ser realizada para

potencializar o resultado da intervenção (genética,

manejo nutricional e de ambiente) principalmente

quando do uso de medicamento antiparasitário.

• Sensibilidade: é a probabilidade de um teste dar positivo na

presença da doença, isto é, avalia a capacidade do teste de

detectar a doença quando ela está, de fato, presente.

• Especificidade: observação direta de um estágio biológico

do parasito, quando presente. (Ex: diferença de capim,

areia, fungos etc..)

Via de infecção

Patogenicidade

Importância veterinária

Impacto na produção animal

Necessidade de tratamento anti-helmíntico, somente ???

DIAGNÓSTICO E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

Diagnóstico para conhecer o problema !!

90 - 95%

VERMINOSES SUBCLÍNICAS

T. colubriformis

Strongyloides papillosus

Toxocara vitulorum

Cooperia sp.

Nematodirus sp.

Bunostomum sp.

Moniezia sp.

Trichostrongylus axei

Haemonchus sp.

Ostertagia sp.

Oesophagostomum

sp.

Trichuris sp.

Dictyocaulus sp.

IDENTIFICAÇÃO Estrongilóides Ascarideos POTROS DESMAMADOS - Piquete Cyathostomineos Strongylideos S. westeri Parascaris sp.

Katie Wars X French 310 10 260 580

Fortunes X Santiago 85 80 195 360

This Seis X Santiago 660 0 250 910

EF Luck X Santiago 100 0 250 350

Vanila X Santiago 60 0 470 530

Fascinação X Mr Ta Fame (recém apartado) 0 0 0 0

POTROS DESMAMADOS - Baia

Saex Top Dash (Dash Ta Fame Bernardo) negativo 10 1610 190 1810

Cheyene Femea 85 5 540 negativo 630

Rachel Crown X French 60 25 15 negativo 100

EGUAS VAZIAS - Piqute e Curral Luz

Adventure Capital (Doadora) negativo negativo negativo negativo 0 Hot N Famous (Doadora) negativo negativo negativo negativo 0

R133 (Receptora) 60 30 110 negativo 200

R06 (Receptora) 30 380 negativo negativo 410

EGUAS PRENHES - Pasto

R09 10 30 negativo negativo 40

Amostra 01 110 negativo 10 negativo 120

Amostra 02 500 negativo 20 460 980

Amostra 03 220 negativo 90 negativo 310

ANIMAIS DE PROVA - Galpão PC

Catch Can 375 negativo 80 negativo 455

CD Cath Bar negativo negativo 75 negativo 75

Corno 640 negativo 360 negativo 1000

Obs.: Material coletado e encaminhado ao laboratório pela Dra. Daniele Diniz RESULTADO DOS TESTES COPROPARASITOLÓGICOS Técnica Utilizada - Mini -Flotac

Estrongilídeos (Peq e Grandes Strongylus)

TOTAL

Propriedade: HARAS IMPERIAL Município: INHAUMA Proprietário: RODRIGO ANDRADE VALADARES GONTIJO

Responsável técnico:

Data coleta da amostra: 01/08/2018 Espécie: EQUINO (varias categoria)

Data análise da amostra: 7/8/2018 Raça: Quarto de Milha

Intestino delgado (Íleo) de bufalo

parasitado por eimeria sp.

Lesões no intestino causadas por parasito

Intestino delgado (duodeno) de

bufalo parasitado por P.nodulosa

Diagnóstico para conhecer o problema !!

Particularidade do controle de parasitos

– Brucelose: vacina PNCEBT

– Tuberculose: Diagnóstico e abate

– Raiva: vacina muito eficiente

– Botulismo: vacina muito eficiente

– IBR/BVD: vacina eficiente

– Leptospirose: vacina eficiente

– Antiparasitários: eficácia reduzida em algumas

situações. Controle eficiente é dependente de

conhecimento a respeito do tema, da boa

utilização dos insumos disponíveis e de

estrutura adequada de trabalho.

Qual a estrutura humana

e operacional eu disponho

para executar as tarefas

que serão prescritas por

mim?

Existe Médico Veterinário responsável pelas práticas

sanitárias da propriedade?

Escândalos sanitários, canais de televisão revelando bastidores da indústria agroalimentar e estudos médicos mostrando vínculos entre o que se come e doenças como obesidade, diabete ou câncer têm servido como um eletrochoque na população.

A caça ao glúten, à lactose, ao óleo de palma, a produtos muito açucarados, a pesticidas como o glifosato e a outros aditivos ilustra a mudança de hábitos

alimentares entre os "millennials", os

jovens entre 18 e 35 anos. E os novos modos de consumo vão continuar a elevar a pressão sobre grandes produtores e exportadores de..

Cresce na Europa o debate sobre o tipo de agricultura e alimentação mais saudáveis para a população, o que tende a aumentar a pressão sobre o modo de produção em

países exportadores como Brasil e

Entre essas medidas estão a coleta diária de leite em caminhões refrigerados, o pagamento pela qualidade do leite (a partir da contagem de bactérias e de células somáticas da matéria-prima), por volume e distância, por percentual de proteína e de gordura; os programas de incentivos a boas práticas na fazenda (BPF) e a

assistência técnica aos produtores

A mineira Itambé Alimentos já tem uma marca de leite longa vida sem estabilizantes, o Natural Milk, mas apenas a Nestlé tem toda a linha de leites sem o ingrediente. As embalagens das linhas Ninho e Molico apresentam a frase "Aqui

Obrigado pela atenção e oportunidade de apresentar

o tema no XX CBPV