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A NATUREZA DA CARTOGRAFIA ESCALAS E CARTAS

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Academic year: 2021

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Profª Mariana Mar/2017

A NATUREZA DA CARTOGRAFIA

ESCALAS E CARTAS

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INTRODUÇÃO

Mapas, cartas e plantas

Conceito de Escala

Escala Cartográfica

Escala numérica

Escala Gráfica

Escolha da escala

Conversão de Unidades

Produtos em diferentes escalas

Exercício Proposto

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MAPAS

“Representação gráfica, em geral uma superfície plana e numa determinada escala, com a representação de acidentes físicos e culturais da superfície da Terra, ou de um planeta ou satélite“

ABNT: (OLIVEIRA, 1993)

“Representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de toda a superfície (Planisfério ou Mapa Mundi), de uma parte (Mapas dos Continentes) ou de uma superfície definida por uma dada divisão político-administrativa (Mapa do Brasil, dos Estados, dos Municípios) ou por uma dada divisão operacional ou setorial (bacias hidrográficas, áreas de proteção ambiental, setores censitários).”

IBGE (www1.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/glossario/glossario_cartografico.shtm)

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EXEMPLO DE MAPA

Mapa do Brasil

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CARTAS

“Carta é a representação no plano, em escala média ou grande, dos aspectos artificiais e naturais de uma área tomada de uma superfície planetária, subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais - paralelos e meridianos - com a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores, com grau de precisão compatível com a escala.

IBGE: ww1.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/glossario/glossario_cartografico.shtml

“Representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa de distâncias, direções e a localização plana, geralmente em média ou grande escala, de uma superfície da Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecendo a um plano nacional ou internacional".

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EXEMPLO DE CARTA

Carta Topográfica de

Campinas

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CARTOGRAMA

“É um esquema

representativo de uma superfície ou parte dela,

sobre a qual são apresentadas informações quantitativas e qualitativas, de eventos geográficos, cartográficos e socioeconômicos.” Fonte:ww1.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/glossario/glossario_cartografico.shtml

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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ESCALA

CARTA GEOGRÁFICA

 com escalas pequenas, menores do que 1:500.000  pode apresentar simbologia diferenciada para as

representações planimétricas (exagerando os objetos) e altimétricas (curvas de nível e cores hipsométricas)

CARTA TOPOGRÁFICA

 escalas médias, situadas entre 1:25.000 e 1:250.000  detalhes planimétricos e altimétricos.

 geralmente elaboradas a partir de aerolevantamentos

aerofotogramétricos com o apoio de bases topográficas já existentes.

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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ESCALA

CARTA CADASTRAL

 extremamente detalhada e precisa

 Grandes escalas, maiores do que 1:5.000

 utilizadas, por exemplo para cadastro municipal.

 elaboradas com base em levantamentos topográficos e/ou

aerofotogramétricos.

PLANTAS

 escalas muito grandes, maiores do que 1:1.000.

 utilizadas quando há a exigência de um detalhamento

bastante minucioso do terreno (redes de água e esgoto)

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CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS MAPAS

LOCALIZAÇÃO E ATRIBUTOS

 Os mapas são concebidos a partir de dois elementos da

realidade:

 Localização: dada por suas posições no espaço

(coordenadas)

Bidimensional Tridimensional

 Atributos: são qualidades, magnitudes ou variáveis

temáticas

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ESCALA

Os mapas são representações reduzidas do

mundo real.

Uma representação gráfica de uma porção do

mundo real (do ambiente) é feita através de uma

determinada escala.

A escala mostra a quantidade de redução do

mundo real ocorreu numa determinada

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CONCEITO DE ESCALA

 Segundo Fabrikant (2001), escala está relacionada ao

tamanho dos objetos estudados e ao nível de detalhe adotado na pesquisa

 A natureza dos fenômenos define a escala das análises,

que por sua vez determina o grau de generalização do estudo.

 A escala de análise indica a unidade de tamanho na qual

um fenômeno é analisado (ex.: local, regional ou global) ou de agrupamento dos dados (ex.: distrito, município, estado, etc.).

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 De acordo com Montello (2001), existem três significados de

escala: cartográfica, de análise e do fenômeno.

Escala cartográfica: representa numericamente a relação entre

o tamanho do objeto no terreno e as suas dimensões no mapa.

Escala de análise: indica a unidade de tamanho na qual um

fenômeno é analisado (ex. local, regional ou global) ou de agrupamento dos dados (ex. distrito, município, estado, etc.)

Escala dos fenômenos: caracteriza as dimensões da sua

ocorrência sobre a superfície terrestre (ex. área afetada pelo fenômeno climático “El niño”).

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ESCALA CARTOGRÁFICA

 É a relação entre a distância ou comprimento no mapa e a distância correspondente na Terra.  Escala cartográfica é a

relação entre uma distância horizontal medida no terreno (D) e a distância da sua representação no mapa ou carta topográfica (d)  É a proporção de redução

entre o real e o mapa.

Representação da escala cartográfica 1/50.000. (E= 2.000m/40mm, E= 2.000.000/40, E= 50.000).

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Por exemplo: um mapa do Brasil na escala 1:5.000.000

indica que as distâncias (ou proporções) reais do Brasil sofreram uma redução de 5 milhões de vezes em relação ao mapa, ou seja, nessa escala 1 cm no mapa corresponde a 5 milhões de cm (ou 50 km) no lugar real.

ESCALA CARTOGRÁFICA

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ESCALA NUMÉRICA

 Representação numérica da escala onde a relação

estabelecida é sempre de centímetros para centímetros.

 Pode ser escrita de duas formas:

a) por uma fração: 1 (numerador) 50.000 (denominador) ou simplesmente: 1/50.000

b) por equivalência: 1:50.000 Logo, 1/50.000 = 1:50.000

A escala numérica não deve conter nenhuma unidade de

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 Uma escala cartográfica

pode ser denominada

pequena, média ou

grande.

 Quanto maior o

denominador da escala,

menor será sua escala

(1/250.000 é menor do

que 1/5.000). Relação entre escala cartográfica

grande e pequena. Fonte: Queiroz Filho, 2010

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Parciais de cartas topográficas em diferentes escalas. Fonte: IBGE (1999)

ESCALA NUMÉRICA

 Ex: veja como a

cidade Cornélio Procópio aparece nos mapas com diferentes escalas

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ESCALA GRÁFICA

Apresenta-se sob a forma de segmento de reta graduado.

Exemplos:

• vantagens: ela se amplia e reduz junto com o mapa e, por isso, não perde seu valor. • A medida da unidade está expressa no fim da reta graduada.

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ESCALA GRÁFICA

Interpretação da escala gráfica:

Basta colocar uma régua graduada sobre a escala gráfica (o zero da régua deve coincidir com o zero da escala), fazer a leitura e a conversão.

No caso da primeira escala gráfica (com talão), 6cm = 6km, portanto, 1cm na carta = 1km no terreno (1/100.000).

No segundo exemplo de escala gráfica, 5cm = 2 km, que significa que 1 cm na carta = 400m no terreno (1/40.000);

(21)

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ESCOLHA DA ESCALA

 A escolha da escala depende:

 da finalidade do levantamento;

 de dimensões mínimas d no desenho para um certo detalhe

de dimensão D.

 A escolha da escala tem conseuências importantes na

aparência do mapa e no seu potencial de comunicação

 Quanto menor a escala, maior será a generalização e

simbolização.

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 Escala grande:

 Denominador pequeno  Pequenas áreas

 Dados com representação  detalhada

 Escala pequena

 Denominador grande  Grandes áreas

 Dados com representação  geral

(23)

CONVERSÃO DE UNIDADES

 1m = 100 cm  1km = 1.000 m

 1 km = 100.000 cm

 Assim para realizar a conversão de unidades basta dividir o

denominador por 100 para transformar em m ou por

100.000 para transformar em km.

 Ex. 1: 2.500.000  1cm = 25.000m ou 1cm =25km

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 1 cm = 5 km, logo multiplica-se por 100.000 para conversão da

unidade em cm  1 : 500.000

 1 cm = 2,5 km, logo 1: 250.000

 1 cm = 50m, logo multiplica-se por

100 para conversão da unidade em cm  1: 5.000

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EXEMPLOS DE PRODUTOS EM DIFERENTES

ESCALAS

Escala 1 cm • 1:1.000.000 10 km • 1:250.000 2,5 km • 1:100.000 1,0 km • 1:25.000 0,25 km (250 m) • 1:10.000 0,1 km (100 m) • 1:5.000 50 m • 1:2.000 20 m • 1:1.000 10 m

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CARTAS EM ESCALA 1:1.000.000

Abrangência: 4° de latitude e 6° de longitude. Informações:

 Relevo - curvas de 50, 200 ou 300 metros, dependendo da região

 Pontos de referência  Malha viária

 Hidrografia  Limites

 Urbanização

Usos: Visão geral dos principais elementos do meio físico para planejamento de áreas muito grandes.

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CARTAS EM ESCALA 1:250.000

Compiladas a partir de cartas maiores e imagens radar (RADAM). Abrangência: 1° de latitude e 1° 30’ de longitude. Informações:  Coordenadas UTM  Sistema viário  Limites  Altimetria  Vegetação  Hidrografia  Detalhes planimétricos relevantes

Usos: Planejamento territorial e ambiental regional.

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CARTAS EM ESCALA 1:100.000, 1:50.000 E

1:25.000

 Informações:

- Mesmas da 1:250.000, com maior detalhamento de caminhos, trilhas edificações isoladas, sedes de fazendas, escolas igrejas, áreas com culturas

temporárias e permanentes, linhas de transmissão, rede geodésica.  Usos: Planejamento territorial e ambiental município e circunvizinhança

Trecho de foto índice digital da cobertura aerofotogramétrica em escala 1:25.000,

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CARTAS EM ESCALA 1:100.000, 1:50.000 E

1:25.000

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CARTAS EM ESCALA 1:10.000

Informações: Relevo

Hidrografia

sistema viário completo estilizado

edificações de grande porte em escala

áreas urbanizadas e edificadas

áreas cobertas por vegetação limites de glebas

linhas de transmissão infra-estrutura

Usos: Cadastro, Planejamento, Projetos, Gestão

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CARTA/ORTOFOTO EM ESCALA 1:10.000

Carta 1:10.000 Folha: D41NOF

Município de Araucária Bacia do Alto Iguaçu

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CARTAS EM ESCALA 1:5.000

Informações: Semelhantes às contidas nas cartas 1:10.000, porém com menor grau de generalização.

É a menor escala em que o sistema viário é representado Usos: gestão municipal gestão agro-silvo-pastoril gestão de utilities Projetos básicos de engenharia

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CARTAS EM ESCALA 1:5.000

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CARTAS EM ESCALA 1:5.000

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CARTAS EM ESCALA 1:1.000

Informações:

Semelhantes as para cartas de escala 1:2.000 Usos: – Planta para o CTM: •retificação de alinhamentos •esgotamento sanitário •escoamento de águas pluviais •abastecimento de água •iluminação pública •arborização •pavimentação •redes de distribuição de utilities – Projetos executivos de engenharia

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CARTAS EM ESCALA 1:500

Usos:

– Projetos onde existe grande densidade de informações e detalhes de pequeno porte – exemplo - reurbanização de favelas

– exemplo - projeto da linha Leste-Oeste do Metrô de São Paulo (1976)

Outras escalas utilizadas para Construção Civil: 1:20 ; 1:50 ; 1:100 ; 1:200

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EXEMPLO DE PLANTA

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RECURSOS DE CONSULTA – ZOOM (1)

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RECURSOS DE CONSULTA – ZOOM (2)

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RECURSOS DE CONSULTA – ZOOM (3)

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RECURSOS DE CONSULTA – ZOOM (4)

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RECURSOS DE CONSULTA – ZOOM (5)

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RECURSOS DE CONSULTA - VISUALIZAÇÃO DE

INFORMAÇÕES

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49

RECURSOS DE CONSULTA - ASSOCIAÇÃO DE

IMAGEM

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RECURSOS DE CONSULTA - ASSOCIAÇÃO DE

IMAGEM

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EXERCÍCIO PROPOSTO

1cm  2,5 km 25 cm  x x = 62,5 km 1cm  50m 40 cm  x X = 2000m X X

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 No mapa de escala indicada, qual distância real a ser

percorrida entre as cidades de Araçatuba e Campinas?

EXERCÍCIO PROPOSTO

1cm  250 km 1,5 cm  x

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4 Referências

BRASIL, Leitura de cartas e fotografias aéreas. Ministério do Exército. 2ed. 1980.

CASTRO, I. E. O problema da escala. In: CASTRO, I.E.; GOMES, P.C.C.; FABRIKANT, S.I. Evaluating the usability of the scale metaphor for

querying semantic information spaces. In: Spatial Information Theory: foundations of Geographic Information Science. Conference on Spatial Information Theory (COSIT ’01). Lecture Notes in Computer Science 2205.

MONTELLO, D. R. (ed.). Berlin: Springer Verlag. 2001. p.156-171. Disponível em:

<http://www.geog.ucsb.edu/~sara/html/research/cosit01/fabrikant_cosit01. pdf> Acesso em: 14 mar 2010.

IBGE, Noções básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Manuais técnicos em Geociências. 1999. 130p.

(52)

LACOSTE, I. Os objetos geográficos. Seleção de Textos AGB: Cartografia temática. v.18, p.1-16, 1988. 256p.

MONTELLO, D.R. Scale in geography. In: SMELSER, N.J. & BALTES, P.B. International encyclopedia of the social and behavioral sciences. Oxford: Pergamon Press. 2001. p.13501-13504.

OLIVEIRA, C. Dicionário Cartográfico. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 1983. 781p.

RACINE, J.B.; RAFFESTIN, C.; RUFFY, V. Escala e ação, contribuições para uma interpretação do mecanismo de escala na prática da Geografia. Revista Brasileira de Geografia. v.45, (1), p.123-135. 1983.

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Referências

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