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Falta de técnicos responsável. por acumulação de 600 processos. que estão atualmente em vias de classificação. Entre eles está o mercado do Bolhão,

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(1)

Mais

imóveis

serão

protegidos

em

breve

Porto

Trinta

lugares

da

cidade

estão prestes

a

ser classificados

Falta

de técnicos

responsável

por acumulação

de

600

processos

Dora Mota

dmota@jn.pt

OPorto tem 105 registos depatrimónio protegido

e,embreve, mais imóveis serão classificados entre

os30processos em curso. A cidade tem uma mancha

urbana considerável sob

proteção.

Os

respondem105 registos cor-a

muito

mais de

105

imóveis,

muitos deles dizem respeito

aconjuntos urbanos, como é ocaso detoda aZona Histó-rica ou ainda deruas inteiras

-

caso daÁlvares Cabral, re-centemente classificada.

Além detodo oCentro His-tórico, está protegida quase

toda aBaixa eainda zonas de

grande dimensão noutros

pontos dacidade, caso daFoz Velha epasseio marítimo e o

Parque de Serralves.

Alguns destes lugares estão

em vias de classificação, o

que na prática vai dar ao mes-mo, já que alei garante os

mesmos mecanismos de

pro-teção tanto aopatrimónio já

classificado como àquele que

está em vias deo ser, com o

processo ainda por concluir.

Nos próximos tempos,

se-gundo indicou aoJNa

direto-raregional deCultura do Nor-te, Paula Araújo da Silva,

de-verá haver mais

classifica-ções, entre os 30processos

que estão

atualmente

em

vias declassificação. Entre

eles está o mercado do Bo-lhão, oBairro da Bouça, a Al-fândega Nova, alivraria Lello

& Irmão, acasa equinta da Bonjóia eaFaculdade de

Eco-nomia doPorto, entre outros.

Neste momento, indicou a

Direção Regional de Cultura

do Norte (DRCN) aoJN, há cinco técnicos

exclusiva-mente com processos de

clas-sificação acargo. Até ao ano

2000, havia apenas um,

ra-g zao pela qual os dossiês

de-,° moravam ese prolongavam.

§ "Durante muito tempo,

ha-> via quase ninguém atratar

S dos processos

eacumularam-g -se 600 na Zona Norte.

Tive--1 mosdecriar equipas para

res-|

ponder aisso", disse ao JN

1/1

Paula Araújo da Silva. Aclassificação afeta tudo o

que está em redor, já que os

imóveis classificados ou em

vias de classificação dispõem

umaZona Especial de

Prote-ção. Isto significa que todas

asoperações urbanísticas no

raio de 50 metros a contar

dos seus limites externos, ou até determinadas fronteiras

naturais ou de paisagem, têm deter um projeto de

ar-quitetura e este tem de ser

obrigatoriamente

submeti-do àDireção-Geral do Patri-mónio Cultural (ex-Igespar)

ouàs suasdireções regionais.

Uma dasregras é a obrigato-riedade de preservar

facha-das ecoberturas.

O parecer da DRCN é

(2)

Parque de Serralves etodo oedificado

Só aCasa de Serralves tinha estatuto de imóvel de

inte-resse público, mas neste mês, foi classificado todo o

Par-que de 18 hectares etodos os imóveis integrados.

Ruade Álvares Cabral

Classificada como Conjunto de Interesse Público, arua

inte-gra oquarteirão entre Cedofeita ea Praça da República. A distinção inclui aCompanhia Aurifícia, na Rua dos Bragas.

Cinema Batalha

Foi classificado em novembro como Monumento de

Inte-resse Público, embora esteja em estado de abandono e

sem utilização projetada.

Oprocesso de classificação do edifício neo-árabe na Rua

de José Falcão, que serviu de depósito da fábrica das

De-vesas, foi reaberto no passado mês de julho. Depósito deMateriais daFábrica das Devesas

Mercado do Bolhão

O mercado no coração da Baixa está em vias de classifica ção como Imóvel de Interesse Público. Está a precisar de

uma intervenção profunda.

Coliseu doPorto

Está classificado como Monumento de Interesse Público eé um dos exemplos de arquitetura moderna protegida

(3)

Benefícios

fiscais

e

uma

casa

ímpar

Quem projeta diz

que

não é

muito

mais difícil

e

que

compensa

reabilitar

QUEM QUER comprar e

res-taurar uma casa no Centro

Histórico não se importa de passar por mais uma etapa e

submeter oprocesso ã

avalia-ção da Direção Regional de

Cultura do Norte. "Implica

mais tempo, mas épor uma

boa causa ,disse aoJNSara

Natária, daSWark, uma em-presa que se dedica a encon-trar, projetar ereabilitar

ca-sasna Baixa portuense. Exprime o sentimento

ge-raldos seusclientes, afirma a

arquiteta, que já esteve em dezenas de edifícios no

Por-to, procurando acasa ideal para quem se apaixona pelo centro do Porto. Eindica que, para quem está habituado a

projetar obras em imóveis

classificados, otrabalho

aca-Sara e Paulo. da SWark, dizem que clientes não se importam de passar por processo

bapor setornar rotina.

ADRCN disse aoJN haver

umempenho em cumprir os

prazos de avaliação dos

pro-jetos de arquitetura e

pro-núncia. "Fazemos questão de

cumprir osprazos", referiu a

diretora regional, Paula Araú-jo daSilva. Há mais papéis, a

começar na compra, leva-se

mais tempo, mas também há

apoios financeiros.

Oque ganha quem reabili-ta património? "Belíssimos

incentivos", diz-nos Paulo

Santos daCunha, osócio de Sara na SWark, especialista

emimobiliário. Para

come-çar, há uma grande redução dastaxas

-

na Zona

Históri-cadoPorto, há uma redução

de 80% nas taxas de licen-ciamento de operações

ur-banísticas ede 50% noutras

taxas, como ocupação do

solo. Osprédios classificados como interesse nacional,

pú-blico ou

municipal

estão isentos de

IMT.

Há ainda

isenção de

IMI

epaga-se

ape-nas 6% deIVA. Mas nãosó. Se oprojeto forelegível nos

pro-gramas RECRIA eRECRIPH,

opromotor pode beneficiar de financiamento afundo

perdido até 65% eainda

fi-nanciamento da parte não comparticipada.

A Câmara do Porto

tem

também um sistema de

in-centivo para arealização de obras na Baixa, que permite

aatribuição dedireitos

cons-trutivos

extraordinários a

quem promover essas

opera-ções (chama-se SIM

-

Porto) .

(4)

Esplanadas do Piolho violaram Proteção Especial

Asesplanadas da Praça de Parada Leitão, nazona docafé

Piolho, são o caso mais conhecido a representar o que implica aclassificação do património. Foram construídas em 2010 e,embora oprocesso seja complexo e não es-teja ainda terminado, acabaram por ser"chumbadas" pela DRCN por estarem na Zona Especial de Proteção das

igre-jas dos Carmelitas Descalços ede Nossa Senhora do Mon-te do Carmo, um conjunto que seencontrava em vias de classificação desde 2008.

Leiobriga a concluir processos atéjunho de2013

ADRCN assumiu que, durante muito tempo, não teve

pes-soal técnico suficiente para tratar de todos os processos de classificação abertos. A maior parte deles são

instruí-dos pelas câmaras, mas também há outras instituições

e particulares afazê-10. A lei em vigor obrigava a con-cluir processos até ao final deste ano, sob pena de cadu-cidade. Recentemente, o Governo prorrogou esse prazo por mais seis meses, até junho de 2013.

FLASH

//O

QUE DIZ

A

PERITA

Paula Araújo da Silva Arquiteta, Diretora

Regional de Cultura do Norte Pode dizer-se que oPorto

tem

uma área

muito

grande de

pa-trimónio

classificado?

Comparativamente a outras

cidades, sim. Porque temtudo o

que está dentro das muralhas medievais eum conjunto mui-to forte na Baixa deedifícios de

arquitetura moderna. Tudo isto

cria umbloco muito forte de

zona classificada.

O que significa isso?

Significa que a

popula-ção, através doEstado,

en-tende que tem um valor

que deve preservar para as gerações

fu-turas. E esse entendimento já

vem do século passado.

O queimplica aclassificação de

um

imóvel?

Na prática, implica quetemde

haver um cuidado muito maior na forma como se fazem as

in-tervenções. Não émais ou

me-nos complicado, ésópreciso ter uma atenção redobrada efazer

uma análise dosítio ecumprir as regras.

Há quem cometa infrações?

Emgeral, aspessoas não

querem

infringir

a

lei.

Mas acontece, àsvezes, com amudança de

caixi-lharias. Mas, normalmen-te,aspessoas informam--se antes de fazer

(5)

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