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CÂMARA MUNICIPAL DE ESPINHO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA RUA 66, ENTRE A RIBEIRA DO MOCHO E A RUA 3 PROJETO EXECUÇÃO ESPINHO 2019

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ARMANDO

MANUEL

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ÍNDICE

1.

INTRODUÇÃO ... 4

2.

DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO ... 4

3.

OBJETIVO ... 4

4.

LEGISLAÇÃO ... 5

2.1. DECRETO-LEI 178/2006 ... 5 2.2. DECRETO-LEI Nº 46/2008 ... 6 2.3. PORTARIA Nº 335/97 DE 16 DE MAIO ... 6

5.

UTILIZAÇÃO DE RCD EM OBRA ... 7

3.1. LICENCIAMENTO ... 7 3.2. ISENÇÃO DE LICENCIAMENTO ... 7

6.

MÉTODOS CONSTRUTIVOS ... 8

4.1. ESTALEIRO ... 9

7.

RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO ... 10

5.1. CARACTERIZAÇÃO ... 10 5.2. CLASSIFICAÇÃO ... 10

5.3. METODOLOGIA PARA A INCORPORAÇÃO DE RECICLADOS DE RCD ... 11

8.

PREVENÇÃO DE RESÍDUOS ... 11

6.1. METODOLOGIA DE PREVENÇÃO DE RCD ... 11 6.2. MATERIAIS A REUTILIZAR ... 12 6.3. ACONDICIONAMENTO E TRIAGEM ... 12

9.

PRODUÇÃO DE RCD ... 12

7.1. MATERIAIS PERIGOSOS ... 14

(4)

11. OPERADORES LICENCIADOS PARA RECEÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS ... 15

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 16

(5)

1. INTRODUÇÃO

O presente Plano de Gestão de Residuos de Demolição e Construção (PGRDC) refere-se às obras de reabilitação da Rua 66, cujo requerente é a Câmara Municipal de Espinho.

2. DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO

A intervenção compreende a demolição de uma construção existente, a modelação do terreno para vencer o desnível de 1.50m, incluindo a execução de um muro de suporte em enrocamento de pedra, a criação de novos acessos por escadas, repavimentações e rearranjo urbanístico, a criação de novos lugares de estacionamento e a criação de uma nova área ajardinada.

Está ainda prevista a instalação de mobiliário urbano.

3. OBJETIVO

Tendo a taxa de reciclagem de RCD em Portugal, um valor residual quando comparado com o da União Europeia, cerca de 5% e 30% respetivamente, torna-se assim necessário sensibilizar os produtores de RCD, de forma a conseguirem aumentar aquela percentagem. Só assim se poderá reduzir o elevado número de aterros ilegais existentes, que pelas suas características, são altamente poluidores do solo e água, tendo efeitos nefastos e irreparáveis para o ambiente.

Pese embora o facto, de esta ser ainda uma área muito pouco desenvolvida em Portugal, e por isso com taxas de sucesso reduzidas, deverá haver uma sensibilização de todos, nomeadamente entidades licenciadoras, projetista, donos de obra, fiscalização, produtores e operadores de resíduos, para que a construção seja cada vez mais sustentável. Assim, a solução a dar aos RCD deverá combinar o compromisso ambiental com a viabilidade económica.

(6)

Existem já algumas autarquias no País que promovem a título local o sistema de valorização e regras específicas para a deposição dos RCD, pelo que deverá o produtor de RCD consultar a Câmara respetiva, de modo a poder atuar em consonância com a mesma.

Pretende-se então que o presente PGRCD seja usado como guia orientador, indicativo da lei em vigor, da metodologia de prevenção e de incorporação de RCD, da referência aos métodos de acondicionamento e triagem de RCD, e da obrigação de registo dos RCD criados, bem como a forma de valorização/eliminação destes.

4. LEGISLAÇÃO

A gestão dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD) é um assunto relativamente recente. O facto da composição dos RCD ser maioritariamente de materiais inertes, onde não existem preocupações de contaminação por lixiviação ou propagação de matérias tóxicas como acontece com os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), ajuda a explicar a menor preocupação com os RCD, traduzida pela publicação do Decreto-Lei n.º46/2008.

A gestão de resíduos é desta forma, regulada pelo regime geral de gestão dos resíduos, aprovado pelo Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro, pela Portaria nº 209/2004, de 3 de Março, bem como pela legislação específica de gestão dos RCD, apresentada no quadro em anexo.

Já o transporte de RCD deve ser acompanhado de guias com modelo definido em Portaria nº 417/2008, de 11 de Junho.

2.1. Decreto-Lei 178/2006

Estabelece o regime geral da gestão de resíduos, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva nº2006/12/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Abril, e a Directiva nº91/689/CEE, do Conselho, de 12 de Dezembro.

(7)

2.2. Decreto-Lei nº 46/2008

Com as crescentes exigências da Comunidade Europeia e com o agravamento dos despejos ilegais, foi aprovado o Decreto-Lei nº 46/2008, que estabelece o regime das operações de gestão de RCD, nomeadamente a sua prevenção e reutilização e as suas operações de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação, complementando desta forma o Decreto-lei nº178/2006, de 5 de Setembro.

Todos os intervenientes do ciclo de vida dos RCD serão corresponsáveis pela sua gestão. Este Decreto-Lei estabelece uma cadeia de responsabilidades que vincula quer os donos de obra e os empreiteiros quer as câmaras municipais.

O detentor e o produtor serão responsáveis pela triagem dos RCD no local de produção, pela sua reutilização (sempre que tecnicamente possível), e pela recolha seletiva e transporte para unidades licenciadas para valorização e ou eliminação dos RCD.

O operador de gestão de resíduos de RCD deve emitir um certificado de receção de RCD, e enviar ao produtor, no prazo máximo de 30 dias, ficando com uma cópia do mesmo. O certificado de receção deve conter a informação de acordo com o anexo III do Decreto-Lei nº 46/2008.

2.3. Portaria nº 335/97 de 16 de Maio

O produtor e o detentor dos resíduos devem garantir, sempre que pretendam proceder ao seu transporte, que os mesmos são transportados de acordo com as prescrições desta Portaria.

O transporte dos resíduos apenas pode ser efectuado pelo produtor, pelo eliminador ou valorizador licenciados nos termos da legislação em vigor.

O produtor, o detentor e o transportador de resíduos respondem solidariamente pelos danos causados durante o transporte.

(8)

O produtor e o detentor devem assegurar que cada transporte é acompanhado de guias de acompanhamento de resíduos, cujo modelo constam no anexo desta portaria.

5. UTILIZAÇÃO DE RCD EM OBRA

Os RCD podem ser utilizados em obra, desde que respeitem as normas técnicas nacionais e comunitárias aplicáveis.

Os RCD podem ser aplicados por exemplo em:

 Agregados reciclados grossos em betões de ligantes hidráulicos;  Agregados reciclados em camadas não ligadas de pavimentos.

Estes terão que observar as especificações técnicas definidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, e serem homologadas pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente e das obras públicas.

3.1. Licenciamento

Estão sujeitas a licenciamento:

 As operações de gestão de RCD, nomeadamente armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação de RCD;

 A deposição de RCD em aterros.

3.2. Isenção de Licenciamento Estão isentas de licenciamento:

 A triagem e a fragmentação de RCD quando efetuadas na obra;

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 A utilização de RCD na própria obra;

 As operações de reciclagem que impliquem a reincorporação de RCD nos processos produtivos de origem;

 A realização de ensaios para avaliação prospetiva das possibilidades de incorporação de RCD em processo produtivo;

 A utilização de solos e rochas não contendo substâncias perigosas, resultantes de atividades de construção, na recuperação ambiental e paisagística de explorações mineiras e de pedreiras ou na cobertura de aterros destinados a resíduos.

6. MÉTODOS CONSTRUTIVOS

Na execução da obra, deve privilegiar-se a adoção de metodologias e práticas que:

a. Minimizem a produção e a perigosidade dos RCD, designadamente por via da reutilização de materiais e da utilização de materiais não suscetíveis de originar RCD contendo substâncias perigosas;

b. Maximizem a valorização de resíduos, designadamente por via da utilização de materiais reciclados e recicláveis;

c. Favoreçam os métodos construtivos que facilitem a demolição orientada para a aplicação dos princípios da prevenção e redução e da hierarquia das operações de gestão de resíduos.

(10)

4.1. Estaleiro

O estaleiro deverá compreender duas zonas distintas:

 A - Zona de Resíduos não Perigosos – destinada ao armazenamento dos resíduos banais;  B - Zona de Resíduos Perigosos – destinada ao armazenamento dos resíduos perigosos.

Cada uma destas zonas deve dispor de contentores diferenciados, por classe de resíduos devidamente identificados, com rótulos de identificação que incluam, o tipo de resíduo, código LER, grau de perigosidade. A zona B do parque deverá ser coberta, impermeabilizada e se necessário com contenção secundária apropriada aos volumes armazenados, e apresentar identificação clara e bem visível. Os resíduos perigosos não devem ser armazenados na obra durante mais de 1 mês, e o destino destes resíduos é serem encaminhados para operadores licenciados para valorização/eliminação.

A lista que abaixo se apresenta, indica alguns dos materiais que são classificados como perigosos: Lista de Resíduos Perigosos

Aditivos para betão à base solventes Algumas tintas e materiais de revestimento

Colas

Emulsões à base de alcatrão Materiais que contenham amianto

Madeira tratada Placas de gesso cartonado Produtos químicos impermeabilizantes

Resinas

O processo de demolição deverá iniciar-se com a elaboração do plano de demolições, através de um inventário de todas as zonas a demolir, dos tipos de materiais presentes e sua constituição, seguido de um planeamento adequado para a recolha e separação dos resíduos gerados.

Normalmente os resíduos produzidos na fase de construção resultam essencialmente do mau dimensionamento da quantidade de matérias-primas necessárias, de materiais danificados, das perdas inerentes às técnicas e soluções construtivas, da modelação do terreno e de escavações.

(11)

O processo de construção deverá iniciar-se com um inventário dos materiais presentes e o planeamento adequado para a recolha e separação dos resíduos que se irão obter.

Tem ainda uma importância extrema, a formação contínua dos trabalhadores, de modo a que o objetivo deste plano seja comum a todos aqueles que intervêm na obra.

7. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO

5.1. Caracterização

Prevê-se que venham a ser encontrados nos RCD da presente empreitada:

 Materiais inertes, não perigosos (betão armado, metais ferrosos, argamassas, alvenarias, metais não ferrosos, pedras, etc.);

 Materiais orgânicos, não perigosos (papel, cartão, madeira, plásticos, espécies vegetais, gessos e estuques, etc.);

 Materiais compósitos, não perigosos (revestimentos, isolamentos térmicos e acústicos, tubagens, pavimentos, vidro, cablagens, etc.);

 Materiais compósitos perigosos (tintas, óleos usados, resinas, etc.).

Todos os resíduos provenientes dos trabalhos de demolição e construção, e que possam eventualmente não estar aqui listados, serão da responsabilidade total do empreiteiro. Em relação ao recheio do edifício, deverá o empreiteiro consultar o dono de obra ou seu representante, sobre a decisão de aproveitamento, ou encaminhamento para vazadouro licenciado para eliminação.

5.2. Classificação

A nível europeu, a classificação dos resíduos está definida na Lista Europeia de Resíduos (LER), e esta está dividida em 20 classes de resíduos.

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As classes dos resíduos produzidos habitualmente em Obras de Construção e Demolição, são as que se enumeram no quadro seguinte:

Códigos LER Designação

08 00 00 Resíduos do fabrico, formulação, distribuição e utilização (FFDU) de revestimentos (tintas, vernizes e esmaltes vítreos), colas, vedantes e tintas de impressão 13 00 00 Óleos usados e resíduos de combustíveis líquidos (exceto óleos alimentares e capítulos 05, 12 e 19) 14 00 00 Resíduos de solventes, fluidos de refrigeração e gases propulsores orgânicos (exceto 07 e 08)

15 00 00 Resíduos de embalagens; absorventes, panos de limpeza, materiais filtrantes e vestuário de proteção não anteriormente especificados 16 00 00 Resíduos não especificados em outros capítulos desta lista

17 00 00 Resíduos de construção e demolição (incluindo solos escavados de locais contaminados)

20 00 00 Resíduos Urbanos e equiparados (resíduos domésticos, do comércio, indústria e serviços) 5.3. Metodologia para a incorporação de reciclados de RCD

Deverá a empresa ou entidade adjudicatária desenvolver e ajustar a metodologia para incorporação de reciclados na obra, de acordo com o presente PGRCD, justificando as opções tomadas.

No quadro abaixo, indicam-se algumas formas de incorporação de resíduos em obra.

Materiais Aplicação Possível

Betão Material de aterro, base de enchimento para valas de tubagens. Alvenarias de Pedra Reutilização directa, restauração, material de aterro, agregados para betão.

8. PREVENÇÃO DE RESÍDUOS

6.1. Metodologia de prevenção de RCD

Deverá a empresa ou entidade adjudicatária desenvolver e ajustar a metodologia de trabalho à presente obra, de acordo com o presente PGRCD, justificando as opções tomadas.

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6.2. Materiais a reutilizar

No quadro abaixo apresentam-se os materiais passíveis de serem reutilizados, cabendo à empresa ou entidade adjudicatária desenvolver e ajustar o quadro, adaptando-o à realidade em questão, tendo presente o objetivo mínimo de reutilização e reciclagem de 55% da produção de RCD’s.

Identificação dos Materiais Quantidade a reutilizar (m3) Solos Alvenaria Pedra Elementos metálicos Valor Total 6.3. Acondicionamento e triagem

Deverá a empresa ou entidade adjudicatária definir os métodos de acondicionamento e triagem, de acordo com o presente PGRCD, justificando as opções tomadas.

Os materiais que não seja possível reutilizar e que constituam RCD, são obrigatoriamente objeto de triagem, por fluxos e fileiras de materiais, em obra ou nos operadores de gestão licenciados para esse efeito.

9. PRODUÇÃO DE RCD

Os resíduos produzidos durante a fase de construção são difíceis de estimar e muito heterogéneos, pois variam em função de muitos fatores, tal como já foi referido. De referir ainda que alguns dos resíduos são produzidos em quantidades residuais e que apesar de classificados não serão quantificados, como é o caso dos resíduos resultantes da manutenção da maquinaria de obra.

Estimam-se que os RCD produzidos sejam aproximadamente os seguintes:

Composição dos RCD ton

Alvenarias e argamassas 0.5 ton

(14)

Composição dos RCD ton

Madeiras 0.4 ton

Betonilhas 10 m3

Metais 1350 kg

Solos 25 ton

Outros resíduos 50 ton

As quantidades acima referidas, são estimadas com base no projeto de execução das diferentes especialidades, e como se tratam de resíduos de demolição, cuja dimensão e constituição apenas será conhecida quando se iniciarem os trabalhos de desmantelamento e demolição. Estes valores são por isso indicativos da quantidade de resíduos gerados, devendo ser ajustado em fase de execução.

A decisão de reutilização dos resíduos directos deverá ser recair sobre o empreiteiro. No entanto no presente PGRCD para efeitos de estimativa de resíduos gerados, considerou-se a pior situação (sem aproveitamento) Estas quantidades deverão ser ajustadas na fase de obra.

Se no decorrer da obra se vierem a encontrar achados arqueológicos, ou outros com igual importância em termos de valor comercial, deverá o empreiteiro parar de imediato com os trabalhos e comunicar ao Dono de Obra (ou o seu representante para a gestão e fiscalização da empreitada), de forma a dar o devido seguimento a esta questão.

Estima-se que os resíduos indirectos produzidos, sejam aproximadamente os seguintes:

Composição dos RCD Ton

Betão, alvenaria, argamassa, cerâmicos, pedra 5

Madeira 0.5

Papel, cartão 0.2

Plásticos 0.1

Metais (aço incluído) 1

Outros resíduos 10

(15)

 Diminuição da produção em obra;  Reutilização;

 Reciclagem;

 Incineração com valorização energética;  Aterro licenciado.

7.1. Materiais Perigosos

Apresenta-se abaixo um quadro com a indicação do destino a dar aos materiais perigosos que se esperam encontrar na presente empreitada.

Amianto

Encaminhados para os CIRVER (aterro autorizado para resíduos de amianto).

(A gestão deste resíduo está enquadrada no Decreto-Lei n.º 266/2007, de 24 de Julho, onde indica os cuidados a ter em todas as atividades que envolvem o uso de amianto).

Pilhas e Acumuladores

Encaminhados para os CIRVER (aterro autorizado para resíduos de pilhas)

(A gestão deste resíduo está enquadrada no Decreto-Lei n.º 6/2009, de 6 de Janeiro, onde indica os cuidados a ter em todas as atividades que envolvem o uso de pilhas).

Tintas

Encaminhados para os CIRVER (recuperação por destilação, produção de primários) Lâmpadas Fluorescentes

Encaminhados para os CIRVER (trituração, peneiração, separação com aproveitamento do plástico, ferro e alumínio)

Óleos Usados

Encaminhados para os CIRVER (Combustível, produção de novo óleo)

(A gestão deste resíduo está enquadrada no Decreto-Lei nº 153/2003, de 11 de Julho, onde se indica que o transporte dos mesmos deverá ser realizado por operadores de recolha devidamente licenciados)

(16)

10. IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS

De seguida são apresentadas algumas medidas mitigadoras que deverão ser empregues sempre que possível nesta obra.

As medidas possíveis para melhorar o desempenho ambiental na fase de projecto e de construção são:  O projecto deverá ter em conta o uso de materiais reutilizados e reciclados;

 Utilização de matérias-primas alternativas (menos consumo, menos emissões);  Deverá haver uma gestão corrente das compras;

 Utilização de técnicas mais limpas de produção;

 Haver uma gestão dos resíduos e materiais de construção do local;

 Classificação/armazenamento dos resíduos para reciclagem ou deposição;  Pesquisa e desenvolvimento de mercados para todos os materiais recuperados.

11. OPERADORES LICENCIADOS PARA RECEÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS

Deverá o empreiteiro consultar a lista de operadores licenciados em Portugal, no site da APA – Agência Portuguesa do Ambiente. Ver link:

https://silogr.apambiente.pt/pages/publico/index.php

Consideram-se condicionantes fatores relacionados com a limitação de espaço em obra para o armazenamento das quantidades mínimas exigidas pelos operadores, exigências dos operadores no que se refere à qualidade dos materiais, localização geográfica dos mesmos e fatores económicos desajustados. Deverá ser indicado ao Dono da Obra, para sua apreciação e aprovação, o operador selecionado.

(17)

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Adjudicatário, para além de outros procedimentos associados à gestão ambiental da obra, indicará um técnico gestor do sistema de gestão de resíduos da construção e demolição a implementar em obra.

O presente PGRCD inclui um conjunto de indicações, atividades e procedimentos cuja execução prática pode ser condicionada pela capacidade local, momentânea ou permanente, dos operadores de gestão de RCD licenciados. Assim, este plano pode ser sujeito a alterações, se justificadas, e que poderão ser efetuadas pelo Dono de Obra proposta do adjudicatário, ou por iniciativa daquele desde que com o acordo do empreiteiro. Em qualquer dos casos, este facto deverá ser mencionado em Livro de Obra.

O PGRCD deverá ser do conhecimento geral dos intervenientes em obra, na versão original ou na que se encontrar em vigor e deve estar disponível para consulta no local da obra. No anexo II, apresenta-se o quadro de registo dos resíduos que poderá ser utilizado pelo empreiteiro, onde deverão constar todos os RCD produzidos no decorrer da obra.

O Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE) obriga a que após a conclusão da obra, o dono da mesma, seja obrigado a proceder ao levantamento do estaleiro e à limpeza da área de acordo com o regime da GRCD. Espinho, 22 de Novembro de 2019 O Técnico Responsável, ___________________________________________ Armando Vale (OE nº 39283)

(18)

ANEXO I – LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA

APLICÁVEL À GESTÃO DE RESÍDUOS

(19)

GERAL - NACIONAL

DIPLOMA DESCRIÇÃO

Lei nº11/87, de 7 de Abril Lei de bases do ambiente

Portaria N.º 335/97, de 16 de Maio Fixa as regras a que fica sujeito o transporte de resíduos dentro do território nacional. Despacho nº8943/97, do INR, de 9 de Outubro

(II Série)

Identifica as guias a utilizar para o transporte de resíduos dentro do território nacional

Decreto-Lei nº 516/99, de 2 de Dezembro Aprova o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Industriais (PESGRI 99).

Decreto-Lei nº 89/2002, de 9 de Abril Resíduos Industriais (PESGRI) passando a nova versão do Procede à revisão do Plano estratégico de Gestão dos referido documento a designar-se PESGRI 2002.

Decreto-Lei N.º 152/2002, de 23 de Maio

Regula a instalação, a exploração, o encerramento e a manutenção pós-encerramento de aterros destinados a

resíduos.

Decreto-Lei N.º 153/2003, de 11 de Julho

Vem rever e completar a transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva 75/439/CEE, do Concelho, de 16 de Junho, relativa à eliminação de óleos usados, conforme alterada pela Diretiva 87/101/CEE, do Conselho, de 22 de Dezembro de

1986.

Portaria N.º 209/2004 de 3 de Março Publica a Lista Europeia de Resíduos e define as operações de valorização e de eliminação de resíduos.

Decreto-Lei N.º 230/2004, de 10 de Dezembro

Estabelece o regime jurídico a que fica sujeita a gestão de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE), com o objetivo prioritário de prevenir a sua produção e, subsequentemente, promover a reutilização, a reciclagem e outras formas de valorização, de modo a reduzir a quantidade

e o carácter nocivo de resíduos elétricos e eletrónicos a serem geridos, visando melhorar o comportamento ambiental

de todos os operadores envolvidos no ciclo de vida destes equipamentos.

Decreto-Lei n.º 174/2005, de 25 de Outubro

Primeira alteração ao Decreto-Lei nº 230/2004, de 10 de Dezembro, que estabelece o regime jurídico a que fica sujeita a gestão de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE), transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2002/95/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27

de Janeiro de 2003, e a Diretiva n.º2002/96/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Janeiro de

2003.

Decreto-Lei nº178/2006, de 5 de Setembro

Aprova o regime geral da gestão de resíduos, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2006/12/CE, do Parlamento Europeu e do Concelho, de 5 de Abril, e a Diretiva

nº91/689/CEE, do conselho, de 12 de Dezembro.

Portaria N.º 1023/2006, de 20 de Setembro

Define os elementos que devem acompanhar o pedido de licenciamento das operações de armazenamento, triagem,

tratamento, valorização e eliminação de resíduos. Portaria nº 1407/2006 de 18 de Dezembro Estabelece as regras respeitantes à liquidação da taxa de

(20)

GERAL - NACIONAL

DIPLOMA DESCRIÇÃO

gestão de resíduos.

Portaria nº 1408/2006 de 18 de Dezembro Aprova o Regulamento de Funcionamento do Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos (SIRER)

Decreto-Lei nº46/2008, de 12 de Março Aprova o regime da gestão de resíduos de construção e demolição

Portaria n.º 417/2008, de 11 de Junho

Aprova os modelos de guias de acompanhamento de resíduos para o transporte de resíduos de construção e

(21)

GERAL - COMUNITÁRIA

DIPLOMA DESCRIÇÃO

Diretiva 75/442/CEE, do Conselho, de 15 de Julho Relativa aos resíduos Resolução 90/C 122/02, do Conselho, de 7 de Maio Sobre a política dos resíduos

Diretiva 91/156/CEE, do Conselho, de 18 de Março Altera a Diretiva 75/442/CEE, relativa aos resíduos Diretiva 91/689/CEE, do Conselho, de 12 de Dezembro Relativa aos resíduos perigosos

Diretiva 94/31/CEE, do Conselho, de 27 de Junho Altera a Diretiva 91/689/CEE, relativa aos resíduos perigosos

Decisão 96/350/CE, da Comissão, de 24 de Maio Adapta os Anexos IIA e IIB da Diretiva 75/442/CEE do Conselho relativa aos resíduos. Resolução 97/C 76/01, do Conselho, de 24 de Fevereiro Relativa à estratégia comunitária de gestão de resíduos

Diretiva 1999/31/CE, do Conselho, de 26 de Abril Relativa à deposição de resíduos em aterros

Decisão 2000/532/CE, da Comissão, de 3 de Maio

Substitui a Decisão 94/3/CE que estabelece uma lista de resíduos em conformidade com a alínea a) do artigo 1º da Diretiva 75/442/CEE do Conselho, relativa aos resíduos, e a Decisão 94/904/CE do Conselho, que estabelece uma lista de resíduos perigosos em conformidade com o nº4 do artigo 1º da Diretiva 91/689/CEE do Conselho, relativa aos

resíduos perigosos.

Decisão 2001/118/CE, da comissão, de 16 de Janeiro Altera a Decisão 2000/532/CE, no que respeita à lista de resíduos.

Decisão 2001/119/CE, da comissão, de 22 de Janeiro

Altera a Decisão 2000/532/CE que substitui a Decisão 94/3/CE, que estabelece uma lista de resíduos em conformidade com a alínea a) do artigo 1º da Diretiva

75/442/CEE do Conselho, relativa aos resíduos, e a Decisão 94/904/CE do Conselho, que estabelece uma lista de resíduos perigosos em aplicação do nº4 do artigo 1º da Diretiva 91/689/CEE do Conselho, relativa aos resíduos

perigosos.

(22)
(23)

Quadro de Registo de Resíduos Data da Entrega do Resíduo Designaçã o do Resíduo Códig o LER GAR Quantidad e Unidade Forma de Armazenamento Transportad or Matrícul a da Viatura Destinatári o Destino (Valorização/Eliminaç ão)

Data recepção do certificado de recepção RCD ou cópia

(24)

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