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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS LEVANTADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em R$ 1,00)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

LEVANTADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

(Valores expressos em R$ 1,00)

NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL

Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, Estado do Paraná, está presente no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, atuando em 68 municípios, recebendo e industrializando a produção de seus associados, produzindo sementes e mudas, fornecendo insumos agrícolas necessários à atividade, bem como prestando assistência técnica agronômica, veterinária, educacional e social.

É controladora da Coamo International A.V.V. e da Via Sollus Corretora de Seguros Ltda.

NOTA 02 – POLÍTICAS CONTÁBEIS E BASES DE PREPARAÇÃO

As demonstrações contábeis anuais foram preparadas e estão apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em especial pela NBC TG 26, e ainda em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976, com as alterações contidas nas Leis n.º 11.638/2007 e n.º 11.941/2009.

A estrutura das demonstrações contábeis encontra-se ajustada de acordo com as Normas aplicáveis às Sociedades Cooperativas, conforme facultado pela NBC TG 26, Resolução n.º 1.185/2009, item n.º 8, em especial a Resolução CFC n.º 920/2001, NBCT 10.8, onde o resultado foi apurado por produtos, serviços e atividades, segregando em ato cooperativo e não cooperativo. Conforme legislação vigente, as operações do ato não cooperativo servem de base de cálculo para recolhimento de tributos, sendo a cooperativa tributada pelo Lucro Real.

Reconhecimento de ativos

Os ativos foram reconhecidos à medida que existia probabilidade de benefício econômico futuro para a cooperativa e que seu custo ou valor pudesse ser medido em bases confiáveis. Como base de mensuração dos ativos foi aplicado o custo histórico, custo histórico amortizado e o valor justo.

Reconhecimento de passivos

O reconhecimento dos passivos foi realizado à medida que existia probabilidade de redução de benefício econômico futuro e que o valor ou custo pudesse ser estimado de maneira confiável.

Ativo circulante e não circulante

Foram considerados como ativo circulante todos os ativos que se espera realizar, vender ou consumir durante o ciclo operacional normal da cooperativa; quando o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação; espera realizá-lo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou o ativo for caixa ou equivalente de caixa. Todos os demais ativos foram classificados como não circulantes.

Passivo circulante e não circulante

Foram classificados como passivo circulante aqueles que a cooperativa espera liquidar durante o ciclo operacional normal; o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação; o passivo for exigível no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou a cooperativa não tiver direito incondicional de

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diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação. Todos os demais passivos foram classificados como não circulantes.

Características qualitativas das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas em observância do regime de competência, observando a relevância, materialidade, representação fidedigna, comparabilidade, verificabilidade, tempestividade, compreensibilidade, conforme determina a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, Resolução CFC n.º 1.374/2011, exceto a Demonstração dos Fluxos de Caixa que está de acordo com a Resolução CFC n.º 1.296/2010, NBC TG 03.

NOTA 03 – MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações contábeis são apresentadas em real (R$), sendo esta a moeda funcional e de apresentação da cooperativa. As transações em moedas estrangeiras são inicialmente registradas à taxa de câmbio em vigor na data da transação e ajustadas a taxa vigente no encerramento do exercício. Os ganhos e as perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos em moeda estrangeira para a moeda funcional são reconhecidos na demonstração de sobra ou perda.

NOTA 04 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS

As aplicações financeiras estão atualizadas pelas taxas pactuadas nos respectivos contratos, calculadas e apropriadas pro rata dia.

Os créditos a receber estão apresentados líquidos do ajuste a valor presente, conforme determina a NBC TG 12 aprovada pela Resolução CFC n.º 1.151/2009, calculado sobre as parcelas das vendas a prazo, com base nas taxas de juros de mercado. A prática contábil adotada para os instrumentos financeiros foi pautada no que determinam as: NBC TG 38 R1, Resolução CFC n.º 1.196/2009, NBC TG 39, Resolução CFC n.º 1.197/2009, NBC TG 40, Resolução CFC n.º 1.198/2009 e NBC TG 40, Resolução CFC n.º 1.399/2012. Para os instrumentos financeiros básicos foi adotado o método do custo amortizado. O reconhecimento inicial dos instrumentos financeiros, ativos e passivos, foi efetivamente realizado quando a cooperativa tornou-se parte das disposições contratuais de um instrumento financeiro. A mensuração inicial de ativos e passivos financeiros se deu através do custo da operação, incluindo os custos de transação, com exceção dos instrumentos financeiros avaliados a valor justo por meio do resultado. Sempre que o instrumento financeiro se caracterizava como operação de financiamento, os ativos e passivos foram ajustados a valor presente com base nos pagamentos futuros.

NOTA 05 – ESTOQUES

Os estoques de produtos agrícolas para comercialização ou industrialização foram reconhecidos pelo valor de custo de aquisição ou valor de venda líquido, dos dois o menor. Os tributos recuperáveis foram excluídos dos estoques e considerados como tributos a compensar.

Os estoques de produtos agrícolas não fixados pelos cooperados foram avaliados pelo valor de custo da entrada.

Os estoques de produtos industrializados foram avaliados pelo valor de custo de produção, comparado com o valor de venda realizável líquido, destes o menor.

Os estoques de bens de fornecimento e materiais secundários foram avaliados pelo valor de custo médio de aquisição.

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NOTA 06 – INVESTIMENTOS

Os investimentos em outras sociedades cooperativas, quando não relevantes, foram avaliados pelo custo de aquisição, porém, quando relevantes, sem controle das políticas operacionais e financeiras, foram avaliados a valor justo no resultado. Nas empresas controladas pelo método de equivalência patrimonial.

NOTA 07 – IMOBILIZADO

O Imobilizado está avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. Os encargos financeiros de empréstimos inerentes às aquisições e construções foram incorporados como custo do bem até que o referido bem estivesse pronto para ser utilizado como imobilizado.

A cooperativa decidiu não ajustar o valor dos bens ao custo atribuído, na aplicação inicial da nova norma prevista nos CPCs. O valor contábil está menor que o valor recuperável, portanto não foi necessário fazer "impairment" dos bens.

Foram considerados ativos imobilizados os ativos tangíveis que são mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou de serviços, para aluguel a terceiros ou para fins administrativos e que se espera que sejam utilizados durante mais do que um período. O reconhecimento dos itens do imobilizado se deu quando existia probabilidade de benefício econômico futuro para a cooperativa e o custo do item foi mensurado de maneira confiável e ainda quando a cooperativa assumia substancialmente os riscos, os benefícios e o controle de tais ativos, dentro da primazia da essência sobre a forma. As peças de reposição de itens do imobilizado, quando seu valor era relevante, material e existia possibilidade de ser utilizadas por mais de um período foram consideradas como imobilizado. Na ocasião da ativação das peças de reposição, as peças antigas, foram baixadas. Quando não foi possível baixar as peças antigas, as de reposição foram consideradas como dispêndios no resultado.

As inspeções regulares da frota de veículos bem como das máquinas foram assim tratadas: a primeira inspeção regular foi tratada como custo do imobilizado e as demais foram consideradas como dispêndios no resultado.

A mensuração dos itens do imobilizado, a formação do custo, foi realizada da seguinte forma: preço de compra, incluindo os tributos não recuperáveis e todos os demais custos até o ponto do imobilizado estar em condições de uso.

NOTA 08 – ATIVOS BIOLÓGICOS

Os reflorestamentos foram exauridos em percentuais que representam as efetivas explorações no exercício e foram avaliados ao custo, visto serem de utilização como material de consumo interno.

NOTA 09 – INTANGÍVEIS

Os intangíveis foram reconhecidos somente quando era provável que benefícios econômicos futuros pudessem advir para cooperativa e o custo do intangível pudesse ser mensurado com confiabilidade.

Os ativos intangíveis gerados internamente para os quais a cooperativa teve dificuldade para identificar a sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros, ou que não fosse possível determinar com confiabilidade o custo, tais gastos foram reconhecidos como dispêndio no resultado.

O intangível é composto por gastos com software dos sistemas operacionais, avaliados pelo custo de aquisição.

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NOTA 10 – RESERVAS

As reservas legal, de assistência técnica educacional e social, de desenvolvimento e para manutenção do capital de giro próprio, foram constituídas conforme a Lei n.º 5.764/1971 e artigos 60 a 64 do Estatuto Social;

A reserva para cobertura de riscos e auto seguro foi aprovada na 27ª A.G.E. em 10/08/1984, com a finalidade de suportar eventuais riscos com sinistros no patrimônio e reduzir dispêndios com prêmios de seguros.

NOTA 11 – DETERMINAÇÃO DO RESULTADO APURADO

As sobras ou perdas do ato cooperativo foram apuradas de acordo com as operações: • Para bens de produção - proporcional a produção entregue e comercializada;

• Para bens de fornecimento - proporcional aos fornecimentos;

Os lucros ou prejuízos do ato não cooperativo foram apurados de acordo com as operações: proporcional a produção entregue e comercializada; e proporcional as vendas.

NOTA 12 – RELACIONAMENTOS COM CONTROLADAS

A COAMO International A.V.V. é subsidiária integral da cooperativa. Tem a missão de operacionalizar as negociações de exportação, com respeito a: hedge de preços, contratação de fretes marítimos e terminais portuários em outros países;

A Via Sollus Corretora de Seguros Ltda., tem por finalidade intermediar as contratações de seguros, visando atender a cooperativa, bem como seus associados, funcionários e terceiros.

NOTA 13 – CONJUNTO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Com base na NBC TG 26, Resolução CFC n.º 1.185/2009 a cooperativa elaborou as seguintes demonstrações contábeis individuais: Balanço Patrimonial, Demonstração de Sobras ou Perdas (DSP), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Notas Explicativas. A evidenciação do Resultado Abrangente foi apresentado dentro da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

NOTA 14 – CAIXA, EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS A composição do caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras é a seguinte:

CONTAS 2015 2014

Caixa 531.583 777.213

Bancos conta movimento 4.336.676 8.005.525

Aplicações de liquidez imediata 1.730.320.726 2.084.931.769

Total 1.735.188.985 2.093.714.507

2015 2014

DESCRIÇÃO

CRÉDITOS NÃO

CIRCULANTE TOTAL TOTAL

Compromissada PRÉ 20.472.336 - 20.472.336 50.502.345

Títulos públicos LFT 1.329.985 - 1.329.985 1.417.013

Letra financeira 55.764.186 228.985.121 284.749.307 - Prêmio de trava cambial 21.495.622 - 21.495.622 2.277.914 Total 99.062.129 228.985.121 328.047.250 54.197.272

A política de aplicação dos recursos de caixa prioriza a alocação em títulos de liquidez imediata em instituições financeiras de primeira linha, considerando o gerenciamento de risco, a proteção patrimonial e políticas de controle interno quanto às autorizações para aplicação e resgate.

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NOTA 15 – ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES

A composição dos adiantamentos a fornecedores é a seguinte:

Descrição dos produtos 2015 2014

Defensivos e fertilizantes 123.899.683 82.482.601

Sementes 23.497.815 50.457.823

Serviços 3.586.698 792.201

Total 150.984.196 133.732.625

Pagamento antecipado a fornecedores de produtos e serviços, sendo que os defensivos, fertilizantes e sementes serão entregues até 03/2016, e serviços até 08/2016.

NOTA 16 – CRÉDITOS COM ASSOCIADOS

A composição dos créditos com associados é a seguinte:

2015 2014

CONTAS CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL Bens de fornecimento 592.303.813 39.588.294 631.892.107 537.620.485 Vendas antecipadas 1.462.979 901.065 2.364.044 5.564.255 Adiantamentos sobre produção 95.046.081 13.673.322 108.719.403 73.309.447 Serviços 1.127.901 884 1.128.785 926.731

Total 689.940.774 54.163.565 744.104.339 617.420.918

NOTA 17 – CRÉDITOS COM NÃO ASSOCIADOS

A composição dos créditos com não associados é a seguinte:

2015 2014 CONTAS CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL Bens de fornecimento 3.596.712 380.440 3.977.152 6.112.598 Vendas antecipadas 27.140 20.718 47.858 2.049.594 Serviços e outros 110 - 110 3.243

Total 3.623.962 401.158 4.025.120 8.165.435

NOTA 18 – CLIENTES

A composição dos clientes é a seguinte:

2015 2014 CONTAS CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL Mercado interno 278.324.527 1.750.441 280.074.968 206.588.167 Mercado externo / controlada 504.465.365 - 504.465.365 202.206.541

Total 782.789.892 1.750.441 784.540.333 408.794.708

NOTA 19 – TRIBUTOS A RECUPERAR

A composição dos tributos a recuperar é a seguinte:

2015 2014 CONTAS CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL ICMS em conta gráfica 1.728.901 119.506.777 121.235.678 93.710.008 ICMS de ativo imobilizado - 36.385.052 36.385.052 37.224.102 Saldo negativo CSLL exercício anteriores 1.819.540 - 1.819.540 - Imposto de renda retido na fonte 105.808.630 - 105.808.630 55.161.568 PIS e COFINS Exportação 84.181.506 - 84.181.506 74.057.736 Outros tributos 940.249 182.950 1.123.199 283.291

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NOTA 20 – ESTOQUES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS

A composição e origem dos estoques de produtos agrícolas é a seguinte:

2015 2014

PRODUTOS ATO COOPERATIVO

ATO NÃO

COOPERATIVO TOTAL TOTAL Soja 328.026.052 22.748.199 350.774.251 307.987.803 Trigo 165.411.158 5.846.576 171.257.734 183.446.319 Milho 366.283.557 8.780.244 375.063.801 334.719.107 Aveia 3.095.026 3.273 3.098.299 4.972.162 Algodão 1.001.299 3.806.790 4.808.089 4.191.457 Café 2.568.186 7.560.727 10.128.913 10.161.669 Triticale 4.774 17 4.791 1.001.580 Total 866.390.052 48.745.826 915.135.878 846.480.097

NOTA 21 – ESTOQUES DE BENS DE FORNECIMENTO

A composição dos estoques de bens de fornecimento é a seguinte:

PRODUTOS/BENS 2015 2014 Fertilizantes 171.499.601 105.219.324

Defensivos agrícolas 517.074.248 301.571.386

Corretivos 32.248.832 25.153.313

Máquinas e implementos agrícolas 22.347.833 31.642.342 Peças e acessórios 41.645.158 34.168.234 Óleos e lubrificantes 10.891.175 10.161.458 Produtos veterinários e rações 42.661.686 29.804.247 Pneus, acessórios e baterias 12.334.131 10.821.281

Sementes 100.082.320 56.861.573

Outros bens de fornecimento 2.122.589 1.395.093

Total 952.907.573 606.798.251

NOTA 22 – ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS, MATÉRIAS-PRIMAS E

MATERIAIS SECUNDÁRIOS

A composição dos estoques é a seguinte:

2015 2014

PRODUTOS ATO COOPERATIVO

ATO NÃO

COOPERATIVO TOTAL TOTAL Farelo de soja 76.913.901 5.348.539 82.262.440 64.274.900 Óleo de soja bruto degomado 24.550.314 1.707.212 26.257.526 20.013.608 Óleo de soja refinado 17.325.771 1.204.822 18.530.593 7.910.065 Gordura vegetal hidrogenada 4.739.643 329.592 5.069.235 2.781.468 Margarina 3.633.602 252.678 3.886.280 3.186.364 Fio de algodão 2.460.814 9.355.649 11.816.463 5.041.682 Farinha de trigo 1.416.536 52.307 1.468.843 2.452.130 Café torrado e moído 389.275 1.146.023 1.535.298 972.314 Materiais secundários e embalagens 75.739.304 - 75.739.304 70.007.086 Matérias-primas 12.272.259 2.704.120 14.976.379 8.020.062 Outros 212.204 7.836 220.040 299.575

Total 219.653.623 22.108.778 241.762.401 184.959.254

NOTA 23 – DEPÓSITOS JUDICIAIS E PROVISÕES

A composição dos depósitos judiciais e provisões é a seguinte:

DEPÓSITOS PROVISÕES CONTAS 2015 2014 2015 2014 Fiscais 212.842.412 175.513.555 181.053.022 146.757.640 Trabalhistas 766.283 604.183 3.796.000 4.783.100 Cíveis - - 4.056.109 5.168.809 Outros 120.129 111.243 - - Total 213.728.824 176.228.981 188.905.131 156.709.549

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Os depósitos foram efetuados para dar suporte aos processos em andamento que aguardam decisão, sendo que a ação do Funrural representa 95,2% do total. O valor de R$ 188,9 milhões provisionado entendemos ser suficiente para contrapor aos riscos.

NOTA 24 – INVESTIMENTOS

A composição dos investimentos é a seguinte:

CONTAS PARTICIPAÇÃO

NO CAPITAL 2015 2014

Cooperativas

Credicoamo Crédito Rural Cooperativa 0,610% 724.711 696.203 COOCENTRAL – Coop. Central de Pesquisa Agríc. 13,650% 12.290.674 9.797.505

Outras - 83.024 50.430

Total - 1 13.098.409 10.544.138

Controladas

Coamo International A.V.V. 100,000% 526.099 330.445 Via Sollus Corretora de Seguros Ltda. 99,998% 2.661.169 2.475.614

Total - 2 3.187.268 2.806.059

Outros

Propriedades para investimento - 4.730.647 4.633.238

Total – 3 4.730.647 4.633.238

Total Geral 21.016.324 17.983.435

A Coamo International A.V.V., encerrou o exercício de 2015 com um patrimônio líquido de US$ 134,7 mil e R$ 526 mil, o capital social é de US$ 10 mil e R$ 39 mil e equivalência patrimonial de R$ 141 mil.

A Via Sollus Corretora de Seguros Ltda., encerrou o exercício de 2015 com um patrimônio líquido de R$ 2,66 milhões, o resultado apurado foi de R$ 6,1 milhões, o capital social é de R$ 50 mil, composto em quotas de R$ 1,00 cada e equivalência patrimonial de R$ 6,1 milhões.

NOTA 25 – IMOBILIZADO

A composição do imobilizado é a seguinte:

2015 2014

BENS CUSTO DE AQUISIÇÃO DEPRECIAÇÃO E EXAUSTÃO VALOR LÍQUIDO VALOR LÍQUIDO

Terrenos 182.551.943 - 182.551.943 145.656.340 Construções civis 738.363.304 (234.700.947) 503.662.357 394.486.138 Máquinas e equipamentos 911.892.305 (479.590.314) 432.301.991 353.132.970 Equip. processamento de dados 22.298.785 (13.308.373) 8.990.412 7.281.483 Veículos 194.830.574 (61.587.578) 133.242.996 133.575.557 Cessão de uso do terminal portuário 3.902.134 (2.606.876) 1.295.258 1.459.902 Reflorestamentos 25.789.126 (5.817.076) 19.972.050 17.453.505 Tanques de armazenamentos 9.072.257 (4.536.281) 4.535.976 2.162.242 Imobilizações em andamento 383.277.166 - 383.277.166 448.150.601 Pavimentações 49.061.120 (21.385.002) 27.676.118 19.259.016 Máquinas e implementos agrícolas 41.593.861 (29.869.455) 11.724.406 13.030.264 Móveis e utensílios 14.719.626 (6.457.563) 8.262.063 6.641.225 Adiant. forn. p/ aquis. ativo imobilizado 10.013.487 - 10.013.487 13.956.018 Outras imobilizações 2.245.716 (1.410.684) 835.032 4.484.235

Total 2.589.611.404 (861.270.149) 1.728.341.255 1.560.729.496

As depreciações e exaustões totalizaram: R$ 118,9 milhões (R$ 107,6 milhões em 2014). Os gastos com imobilizações em andamento está composto de: construções civis 46%, máquinas e equipamentos 38%, materiais elétricos 10%, transportadores 3% e outros 3%.

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NOTA 26 – DÉBITOS COM ASSOCIADOS

A composição dos débitos com associados é a seguinte:

CONTAS 2015 2014 Produtos agropecuários 981.729.464 1.061.173.356 Pagamento antecipado 353.705.220 277.915.588 Contas correntes 18.103.176 14.352.113 Permutas 30.727 3.919.600 Total 1.353.568.587 1.357.360.657

NOTA 27 – DÉBITOS COM NÃO ASSOCIADOS

A composição dos débitos com não associados é a seguinte:

CONTAS 2015 2014 Produtos agropecuários 70.811.304 83.402.285 Pagamento antecipado 3.364.080 1.955.813

Outros 936.456 504.441

Total 75.111.840 85.862.539

NOTA 28 – OBRIGAÇÕES SOCIAIS, TRIBUTÁRIAS E TRABALHISTAS A composição das obrigações sociais, tributárias e trabalhistas é a seguinte:

2015 2014 CONTAS CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL ICMS 2.018.280 764.251 2.782.531 1.579.528 IRRF 4.963.933 330.878 5.294.811 4.580.886 INSS 11.404.375 - 11.404.375 10.976.040 COFINS 59.419 - 59.419 51.863 PIS 376.539 - 376.539 328.669 FGTS 2.971.516 - 2.971.516 2.603.973 ISSQN 256.694 - 256.694 276.917 CSLL 20.226 119.117 139.343 153.692 Contribuição sindical 102.500 - 102.500 91.403 Férias a pagar 29.981.034 - 29.981.034 25.074.584 Obrigações trabalhistas 11.404.493 - 11.404.493 10.115.542 Total 63.559.009 1.214.246 64.773.255 55.833.097

NOTA 29 – DÉBITOS COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

A composição dos débitos com instituições financeiras é a seguinte:

2015 2014 CONTAS VENCTO. MAIOR CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO TOTAL TOTAL

Moeda Nacional

Financiamentos de bens de fornecimento 30/12/2016 1.022.072.078 - 1.022.072.078 667.921.352

Financiamentos do ativo fixo 15/07/2030 93.443.416 725.846.448 819.289.864 712.357.609

Financiamentos p/ capital de giro 15/07/2017 446.767.116 15.125.000 461.892.116 387.259.878

Total 1.562.282.610 740.971.448 2.303.254.058 1.767.538.839

Os financiamentos foram contratados com taxas que variam de 2,50% a 8,75% ao ano e são garantidos por: hipoteca, penhor mercantil, aval dos diretores e caução de notas promissórias rurais emitidas pelos associados, conforme o tipo da operação.

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Financiamentos de Longo Prazo por ano de vencimento:

2015 2014 ANO ATIVO FIXO CAPITAL DE GIRO TOTAL TOTAL

2016 - - - 122.194.017 2017 88.403.488 15.125.000 103.528.488 97.010.273 2018 103.678.290 - 103.678.290 92.037.190 2019 95.522.614 - 95.522.614 78.915.177 2020 94.958.113 - 94.958.113 77.880.676 2021 79.618.227 - 79.618.227 62.613.949 2022 65.935.596 - 65.935.596 48.955.603 2023 44.774.641 - 44.774.641 30.295.517 2024 37.954.454 - 37.954.454 23.320.969 2025 28.466.266 - 28.466.266 16.603.230 2026 23.193.893 - 23.193.893 12.437.166 2027 21.773.514 - 21.773.514 11.184.944 2028 18.718.911 - 18.718.911 10.477.567 2029 18.718.911 - 18.718.911 10.477.567 2030 4.129.530 - 4.129.530 - Total 725.846.448 15.125.000 740.971.448 694.403.845

NOTA 30 – CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO

A composição do capital social integralizado é a seguinte:

DESCRIÇÃO 2015 2014

Capital social subscrito 229.197.110 204.664.457

( - ) Capital social a integralizar (40.594) (39.340)

Capital social integralizado 229.156.516 204.625.117

Valor da quota-parte 4,54 4,54

Número de quotas-partes 50.475.004 45.071.612

Número de associados 28.095 27.398

NOTA 31 – PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

As provisões quando envolviam incertezas foram constituídas dentro da melhor estimativa, fortemente alicerçadas sobre opiniões de especialistas. Quando ligadas à área jurídica, as mesmas refletem a opinião dos assessores jurídicos e advogados responsáveis por tais demandas, sempre levando em conta o Princípio da Prudência, conforme determina a Resolução CFC n.º 750/1993 e Resolução CFC n.º 1.111/2007. A opinião dos advogados encontra-se baseada no critério da similaridade com processos anteriores, a complexidade e o próprio posicionamento dos Tribunais. Desta forma a administração da sociedade considera que as provisões são suficientes e refletem a melhor posição patrimonial nas respectivas datas das demonstrações contábeis.

As provisões foram constituídas quando a cooperativa tinha uma obrigação na data das demonstrações contábeis, resultado de eventos passados, com provável exigência de benefício econômico para liquidação e o valor da obrigação pudesse ser estimado em base confiável.

Os passivos contingentes somente foram reconhecidos quando existia probabilidade de saída de recursos e fosse possível estimar de maneira confiável o montante.

Os ativos contingentes não foram reconhecidos a não ser quando era praticamente certo o ingresso de recursos e tais valores pudessem ser mensurados em bases confiáveis.

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NOTA 32 – AJUSTE A VALOR PRESENTE

Seguindo o que preceitua a NBC TG 12, Resolução CFC n.º 1.151/2009 e demais legislações contábeis esparsas, foram realizados os ajustes a valor presente das operações de longo prazo e de curto prazo quando consideradas relevantes. O ajuste a valor presente foi realizado com base em taxas de desconto que refletiam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais, (NBC TG 12, item 21). Os juros foram sendo transferidos para o resultado pelo regime de competência como ingressos, receitas, dispêndios ou despesas financeiras através da aplicação da taxa efetiva de juros.

NOTA 33 – DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS

A Demonstração de Sobras ou Perdas foi estruturada em conformidade com as disposições contidas na Lei n.º 5.764/1971 e Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis às Sociedades Cooperativas. O resultado do ato cooperativo (operações com associados) denomina-se sobras ou perdas, já o resultado do ato não cooperativo (operações com não associados), denomina-se lucros ou prejuízos.

NOTA 34 – EVENTOS SUBSEQUENTES

A cooperativa declara que não aconteceram eventos relevantes durante o período subseqüente ao encerramento das demonstrações contábeis. A análise foi realizada dentro do que determinam as características qualitativas e dos princípios contábeis editados pelo Conselho Federal de Contabilidade e em especial conforme recomenda a NBC TG 24, Resolução CFC n.º 1.184/2009.

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