LABORATÓRIO DE ELETROMAGNETISMO
ORIENTAÇÕES IMPORTANTES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA
Prof. Dr. Helder Alves Pereira Outubro, 2017
EXPERIMENTOS RELACIONADOS À
MAGNETOSTÁTICA (3 e 4)
1. Revisão de conceitos importantes. 2. Dedução de equações.
3. Montagem dos experimentos.
4. Análise dos dados teóricos e experimentais. 5. Orientação para confecção dos relatórios.
REVISÃO DE CONCEITOS IMPORTANTES
1. Campos magnetostáticos. 2. Lei de Biot-Savart.
3. Lei circuital de Ampère.
4. Densidade de fluxo magnético. 5. Solenoides.
Campos Magnetostáticos
• Uma ligação definitiva entre campos elétricos e campos magnéticos foi estabelecida por Oersted em 1820.
• Um campo eletrostático é gerado por cargas estáticas ou estacionárias.
• Se as cargas estão se movimentando com velocidade constante, um campo magnético estático é gerado.
• Um campo magnetostático é gerado por um fluxo de corrente constante, ou corrente contínua.
• Existem duas leis fundamentais que governam os campos magnetostáticos:
1. Lei de Biot-Savart: Lei geral da magnetostática.
2. Lei de Ampère: Um caso especial da lei de Biot-Savart e se aplica em problemas envolvendo distribuição simétrica de corrente.
Lei de Biot-Savart
• A intensidade do campo magnético dH, gerada em um ponto P, devido ao elemento diferencial de corrente Idl, é aproximadamente igual a
2
sen
R
Idl
dH
»
a
I
a
dl
R
P
XdH
Figura 1• Ou ainda
onde k representa a constante de proporcionalidade, que no SI é igual a • Portanto
2
sen
R
Idl
k
dH
=
a
p
4
1
2
4
sen
R
Idl
dH
p
a
=
• Na forma vetorial, temos que
• Da mesma maneira que podemos ter diferentes configurações de carga, podemos ter diferentes distribuições de corrente, tais como:
1. Corrente em uma linha.
2. Corrente em uma superfície. 3. Corrente em um volume.
3
2
R
4
4
â
R
R
l
Id
R
l
Id
H
d
p
p
®
®
®
®
´
=
´
=
• Os elementos-fonte estão relacionados da seguinte forma:
dv
J
dS
K
l
Id
®
º
®
º
®
Figura 2• Dessa forma, em termos de fonte de corrente distribuída, a lei de Biot-Savart se torna
ò
ò
ò
® ® ® ® ® ® ® ® ®´
=
´
=
´
=
3 3 34
1
4
1
4
1
R
R
dv
J
H
R
R
dS
K
H
R
R
l
Id
H
p
p
p
Corrente em uma linhaCorrente em uma superfície
Lei Circuital de Ampère
• A integral de linha da componente tangencial do campo magnético em torno de um caminho fechado é igual à corrente líquida envolvida pelo caminho, ou seja,
• É similar à lei de Gauss e é de fácil aplicação para determinar o campo magnético quando a distribuição de corrente for simétrica.
ò
®
×
®
=
L
I
l
d
H
env
• Aplicando o teorema de Stokes, temos que • Portanto
ò
ò
®
®
ò
®
®
÷
×
®
=
=
®
×
®
ø
ö
ç
è
æ ´
Ñ
=
×
S
L
S
S
d
J
I
S
d
H
l
d
H
env
®
®
®
=
´
Ñ
H
J
3ª equação de Maxwell na forma diferencial. O campo magnetostático não é conservativo.Densidade de Fluxo Magnético
• µ0 representa a permeabilidade magnética do espaço livre, sendo igual a 4π x 10-7 H/m.
• O fluxo magnético, através da superfície S é dado por
onde Ψ é dado em Weber (Wb) e B em Wb/m² ou Tesla (T). ® ®
=
H
B
µ
0ò
®×
®=
Y
SS
d
B
• A linha de fluxo magnético é o caminho, na região do campo magnético, em relação ao qual o vetor densidade de fluxo magnético é tangente em cada ponto.
• É sempre válida a afirmação de que as linhas de fluxo magnético são fechadas e não se cruzam, independente da distribuição de corrente.
• Isto se deve ao fato de que não é possível ter um pólo magnético isolado, ou seja, cargas magnéticas.
• Dessa forma, o fluxo total, através de uma superfície fechada em um campo magnético, deve ser zero, isto é,
• Aplicando o teorema da divergente, temos que
0
=
×
ò
S
®
B
d
®
S
0
0
=
×
Ñ
=
÷
ø
ö
ç
è
æ ×
Ñ
=
×
® ® ® ® ® ®ò
ò
B
dv
B
S
d
B
v S 4ª equação de Maxwell Lei da conservação do fluxo magnético ou Lei de Gauss para campos magnetostáticosSolenoides
• Exemplos típicos de solenóides
• Exemplos típicos de solenóides
Figura 5
Figura 6
DEDUÇÃO DE EQUAÇÕES
1. Campo magnético gerado por uma espira percorrida por uma corrente e centrada na origem.
2. Campo magnético devido ao arranjo de bobinas de Helmholtz. 3. Campo magnético gerado no eixo z devido a um solenoide.
MONTAGEM DOS EXPERIMENTOS
1. Experimento 3: Distribuição Espacial da Densidade de Fluxo Magnético no par de Bobinas de Helmholtz.
2. Experimento 4: Distribuição da Densidade de Fluxo Magnético em um Solenoide.
ANÁLISE DE DADOS TEÓRICOS E EXPERIMENTAIS
1. Cálculo do erro relativo dos dados teóricos e experimentais, evidenciando os valores mínimo e máximo obtidos.
2. Tendência das curvas teóricas e aspectos observados nos experimentos.
3. Adequação dos experimentos com a teoria.
4. Possíveis motivos para divergências de valores medidos em comparação com os dados teóricos.
5. Relacionar a teoria para explicar os resultados obtidos nas medições.
ORIENTAÇÃO PARA CONFECÇÃO DOS RELATÓRIOS
1. Organização do relatório, letra legível e seguir o roteiro informado no guia do experimento.
2. O relatório deve ser manuscrito.
3. Dedução de todas as equações utilizadas no relatório.
4. Elaborar figuras com relação aos dados teóricos e dados experimentais.
5. Análise dos dados teóricos e experimentais: verificar o erro relativo associado com os dados teóricos e experimentais e ilustrar a análise com figuras correspondentes aos dados das tabelas.
Referências
• SADIKU, M. N. O. Elementos de Eletromagnetismo. 5ª edição – 2012. Editora
LABORATÓRIO DE ELETROMAGNETISMO
ORIENTAÇÕES IMPORTANTES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA
Prof. Dr. Helder Alves Pereira Outubro, 2017