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Finados - Indulgência plenária

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Academic year: 2021

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Novo Diretório de Catequese*

Amados irmãos e irmãs! Na edição passada do Evangelizador, refletimos sobre o novo Plano de Ação Evangelizadora e Pas-toral da nossa Diocese. Este mês, falaremos um pouco sobre o novo Diretório da Catequese.

Partindo da certeza de que a “catequese pertence plenamente a um processo mais amplo de renovação que a Igreja é chama-da a realizar, para ser fiel à missão de anunciar o Evangelho sempre e em todos os lugares (Mt 28,19)”, o Pontifício Conse-lho para a Promoção da Nova Evangelização apresenta novas orientações que aprofundam o papel da catequese na dinâmi-ca da nova evangelização, considerando os ensinamentos do Concílio Vaticano II e do sucessivo Magistério, e recorrendo ao discernimento eclesial das últimas décadas.

A Primeira parte (A catequese na missão evangelizadora da Igreja) oferece os fundamentos de todo o percurso. A Reve-lação de Deus e a sua transmissão na Igreja abrem a reflexão sobre a dinâmica da evangelização no mundo contemporâneo, recuperando o desafio da conversão missionária, que incide sobre a catequese.

Com a Segunda parte (O processo da catequese) entra-se no cerne da dinâmica catequética, apresentando-se o paradigma da referência que é a pedagogia de Deus na história da salva-ção, que inspira a pedagogia da Igreja e a catequese enquanto ação educativa. Além disso, o Catecismo da Igreja Católica é apresentado no seu significado teológico-catequético.

A terceira parte (A catequese nas Igrejas particulares) mostra como o ministério da Palavra de Deus toma corpo no concre-to da vida eclesial. As Igrejas particulares, em concre-todas as suas articulações, realizam a tarefa do anúncio do Evangelho nos diversos contextos em que estão radicadas. Nesta parte, reco-nhece-se a peculiaridade das Igrejas Orientais, que têm uma tradição catequética própria. Cada comunidade cristã é convi-dada a confrontar-se com a complexidade do mundo contem-porâneo, no qual se fundem elementos muito diferentes. O Diretório encerra com a apresentação dos organismos que estão ao serviço da catequese, nos diversos níveis.

É de grande importância para a nossa caminhada conhecer mais profundamente esse diretório; fazendo frutificar a cate-quese paroquial, despertando nos catequizandos o desejo de se aprofundarem cada vez mais no anúncio e prática do Evan-gelho.

Pe. Paulo Marcony Duarte Simões Pároco

-*Fonte: Documentos da Igreja 61 - Diretório da Catequese

novembro 2020

“Este ano, nas atuais contingências devidas à pandemia da “Covid-19”, as Indulgências Plenárias para os fiéis defuntos se-rão prorrogadas para todo o mês de novembro, adequando as obras e condições a fim de garantir a incolumidade dos fiéis.” - Decreto da Penitenciaria Apostólica sobre as Indulgências Plenárias.

A Penitenciaria Apostólica decretou que a Indulgência Plenária de 2 de novembro, estabelecida por ocasião da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, para aqueles que visitam piedosa-mente uma igreja ou um oratório e ali rezam o “Pai-Nosso” e o “Credo”, pode ser transferida não apenas para o domingo precedente ou seguinte ou para o dia da Solenidade de Todos os Santos, mas também para outro dia do mês de novembro, à livre escolha de cada fiel.

Os idosos, os doentes e todos aqueles que por motivos graves não podem sair de casa, por exemplo, por causa das restrições impostas pela pandemia, poderão obter a indulgência desde que, unindo-se espiritualmente a todos os outros fiéis, com-pletamente distantes do pecado e com a intenção de cumprir o mais rápido possível as três condições habituais (confissão sacramental, Comunhão eucarística e oração segundo as in-tenções do Santo Padre), rezem orações piedosas pelos fale-cidos diante de uma imagem de Jesus ou da Bem-aventura-da Virgem Maria, como por exemplo, Laudes e Vésperas do Ofício dos Defuntos, o Rosário Mariano, o Terço da Divina Misericórdia, outras orações pelos mortos queridos dos fiéis etc.

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Expediente -

Evangelizador

Realização: Paróquia N. Sra. da Saúde Direção: Pe. Paulo Marcony D. Simões Produção: Pascom

Jornalista responsável: MG5760JP Impressão: Gráfica Diocesana

Circulação/Tiragem: mensal/ 700 exemplares

Distribuição gratuita Rua Dom Prudêncio, 128 - Centro

Itabira/MG - Tel.: (31) 3831-3142

Não se trata, portanto, de um feriado/dia qualquer, mas também um momento de nos colocarmos em oração por aqueles que já partiram deste mundo, sobretudo por aqueles que aguardam no purgatório o instante de ficar “face a face com Deus”. A tradição de visitar os túmulos remonta aos primeiros séculos. Mas foi a partir do século XIII que passamos a celebrar o Dia dos Fiéis Defuntos em 2 de novembro – por suceder o Dia de Todos os Santos. Santo Isidoro de Sevilha chegou a sugerir que este costume, de oferecer sufrágios e orações pelos mortos, pode ter sido ensi-nado pelos próprios apóstolos.

A morte de pessoas queridas não pode nos paralisar. Afinal, somos cristãos. Ce-lebramos o Mistério Pascal de Cristo, a centralidade da nossa fé. Ou cremos na ressurreição dos mortos, ou a nossa Pro-fissão de Fé nada mais é do que um con-junto de palavras vazias.

O dia de finados também nos convida a essa reflexão sobre a nossa fé. Sobre como nos posicionamos diante da morte. A perda, por mais dolorosa que seja, precisa ser superada.

A verdadeira fé, plenitude da confiança, nos aponta que a morte do corpo não é um fim, mas o melhor dos recomeços, o grande prêmio que é o retorno a nossa origem, ao nosso Criador.

Oremos, confiantes ao Pai e em comu-nhão com os santos, por todos aqueles que já faleceram, mas ainda não se en-contram diante da face de Deus. Confie-mos as almas do purgatório à misericór-dia divina.

No dia 1º de novembro celebramos a Solenidade de Todos os Santos - em honra aos santos e mártires da Igreja Católica, sejam eles reconhecidos ofi-cialmente (canonizados) pela Igreja ou não.

Na constituição dogmática Lumen

Gentium, o Capítulo V trata da

“Vo-cação de todos à Santidade na Igre-ja”: “‘esta é a vontade de Deus, a vos-sa vos-santificação’ (1Ts 4,3; cfr. Ef 1,4). Esta santidade da Igreja se manifesta, e deve manifestar-se, nos frutos da graça que o Espírito Santo produz nos fiéis; exprime-se de muitas ma-neiras em cada um daqueles que, no seu estado de vida, tendem à perfei-ção da caridade, com edificaperfei-ção do próximo; aparece dum modo especial na prática dos conselhos chamados evangélicos. A prática destes conse-lhos, abraçada sob a moção do Espí-rito Santo por muitos cristãos, quer privadamente quer nas condições ou estados aprovados pela Igreja, leva e deve levar ao mundo um admirável testemunho e exemplo desta santida-de.” (39)

“Os seguidores de Cristo, chamados por Deus e justificados no Senhor Jesus, não por merecimento próprio, mas pela vontade e graça de Deus, são feitos, pelo Batismo da fé, ver-dadeiramente filhos e participantes da natureza divina e, por conseguin-te, realmente santos. É necessário, portanto, que, com o auxílio divino, conservem e aperfeiçoem, vivendo-a, esta santidade que receberam”.

(Lu-men Gentium, 40)

Todos nós somos chamados à santi-dade. Esta é a nossa vocação univer-sal, expressa na comunhão de todos os santos. E o que é esta comunhão?

“A Igreja é uma realidade única que subsiste em três formas: a padecente, naqueles que estão salvos, mas que no purgatório se purificam das penas de seus pecados, ou seja, mesmo pas-sando desta vida em estado de graça são ainda marcados pelas consequên-cias de pecados que tiveram; a pere-grina, que são os que ainda vivem neste mundo, sabendo que aqui não tem morada permanente, e aqui de-vem viver em santidade; e a triunfan-te, naqueles que estão salvos e santos, os quais nós celebramos e pedimos a intercessão.

A comunhão dos Santos é a realida-de na qual nós, a Igreja peregrina, contamos com a intercessão dos da triunfante, os santos, e fazemos nos-sas preces pelos da padecente. Assim, realiza-se a comunhão dos santos, assim ganhamos amigos no céu pela oração e intercessão mútua.” (Padre Edilson de Oliveira – Diocese de Lo-rena/SP)

FINADOS

“Irmãos, não queremos que ignoreis o que ser refere aos mortos, para que não ficardes tristes como os outros que não têm esperança. Se cremos que Je-sus morreu e resJe-suscitou, assim tam-bém os que morreram em Jesus, Deus há de levá-los em sua companhia.”

(1Ts 4,13s)

A nossa Santa Igreja Católica dedi-ca especial atenção aos “fiéis defun-tos”. O Dia de Finados, ao contrário do que, equivocadamente, pensam muitos, é um convite à esperança, à certeza da ressurreição - tal como nos disse Paulo, no trecho acima, na carta aos Tessalonicenses.

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Novembro

“Sabemos, com efeito, que, se a nossa morada terrestre, esta tenda, for destruída, teremos no céu um edifício, obra de Deus, morada eterna, não feita por mãos humanas.”

(2Cor 5,1)

Como já descrito nesta edição do Evangelizador, abri-mos o mês de novembro com o Dia de Todos os Santos – recordando aqueles que retornaram à casa do Pai e já estão na sua glória. No dia 2, celebramos finados – Dia dos Fiéis Defuntos -, data que nos convida a fazer ora-ções por aqueles que partiram e podem, ainda, estar no tempo da purificação, no aguardo de alcançar a glória celeste. Portanto, novembro é mais do que adequado para ser o mês dedicado às almas do purgatório.

Para nós, católicos, o purgatório é uma realidade que precede a nossa entrada na glória. De lá, só podemos ir para o céu. Sabemos que nem todos, após a morte terre-na, entram imediatamente na glória, necessitando pas-sar por um período de purificação.

Imaginemos, então, que tal período no purgatório, ao mesmo tempo em que significa alegria pela certeza de que iremos ao encontro do Pai, é também de grande so-frimento, pela expiação de nossos pecados.

Daí a importância de rezarmos constantemente pelas al-mas que padecem no purgatório. Nossas orações podem abreviar esse tempo de expiação. Sem contar que entre essas almas podem estar também entes queridos, como familiares e amigos. E um dia, até nós.

Outras tradições, em benefício das almas do purgatório, se juntam a esta do mês de novembro. Toda segunda--feira, por exemplo, é dedicada a elas. Antes da pande-mia, na Catedral Diocesana, a Santa Missa celebrada na segunda, às 15h, era por intenção das almas do purga-tório.

Oração de Santa Gertrudes pela almas do purgatório

Eterno Pai,

Ofereço-Vos o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo; por todas as santas almas do purgatório, pelos pecadores de todos os lugares, pelos pecadores de toda a Igreja, pelos de minha casa e de meus vizinhos. Amém.

Programação transmitida ao vivo pelos canais da Paró-quia.

Terço da Divina Misericórdia - Pascom Todos os dias - 15h

Santa Missa

De segunda a sexta: 19h

Sábado - transmissão da Igreja N. Sra. da Conceição/ 19h Domingo

7h30 - transmissão da Igreja Nossa Senhora de Fátima 19h - transmissão da Matriz N. Sra. da Saúde

Adoração ao Santíssimo Sacramento

Quinta-feira - 18h30 - Matriz Nossa Senhora da Saúde Acompanhe nossa programação pelos links abaixo:

facebook.com/pnssitabira/ Site - www.paroquiadasaude. com.br

Novembro - Almas do Purgatório

Outras atividades paroquiais

Confissão:

Quartas, quintas e sextas-feiras - na Matriz da Saúde Horário: das 9h às 11h30 e de 14h30 às 17h

É preciso fazer o agendamento na secretaria paroquial: (31) 3831-3142

Agendamento para participação na Santa Missa/Cele-bração da Palavra e bênção do Santíssimo:

Igreja Matriz Nossa Senhora da Saúde: (31) 3831-3142 Igreja Nossa Senhora da Conceição: (31) 99173-3918 – Edileia

Igreja Nossa Senhora de Fátima: (31) 99556-6156 – Mari-nete

Comunidade Nossa Senhora da Conceição

Adoração, bênção do Santíssimo e Celebração da Palavra Toda quarta-feira, a partir das 19h - com o Diácono Márcio Mota

Comunidade Nossa Senhora de Fátima

Adoração, bênção do Santíssimo e Celebração da Palavra Toda quinta-feira, a partir das 19h - com o Diácono Márcio Mota

Batizados e Casamentos

*Aqueles que já concluíram a catequese do batismo e dos noivos, podem fazer o agendamento de nova data para a celebração desses sacramentos.

* Serão observadas as medidas de segurança, como o número de fiéis permitidos dentro da Igreja.

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São Carlos Borromeu nasceu no castelo da família em Arona, próximo de Milão, em 02 de outubro de 1538. O pai era o con-de Gilberto Borromeu e a mãe Margarida con-de Médicis.

Aos doze anos a família o entregou para servir a Deus, como era hábito na época. Levou a sério os estudos diplomando--se em direito canônico, aos vinte e um anos de idade. Um ano depois, fundou uma Academia para estudos religiosos, com total aprovação de Roma. Sobrinho de Pio IV, aos vinte e quatro anos já era sacerdote e Bispo de Milão. Na sua breve trajetória, deixou-se guiar apenas pela fé, atuando tanto na burocracia interna da Igreja quanto na evangelização.

Usou seus bens para a construção de hospitais, albergues, casas de formação para o clero, empenhando-se em levar à frente as reformas sugeridas pelo concílio de Trento, do qual foi um dos principais atores. Movido por sincero espírito de reforma trouxe rígida disciplina para o clero e religiosos, nun-ca se preocupando com as hostilidades que criava com os que não estavam dispostos a renunciar à certos privilégios que a tonsura (corte no cabelo) garantia. Foi alvo de covarde atenta-do enquanto rezava na sua capela, mas saiu ileso, peratenta-doanatenta-do generosamente o autor do atentado.

No ano de 1576 chega a peste. Milão foi duramente assolada e mais de cem padres morreram. Um dos religiosos mais ativos era Carlos Borromeu, visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo sem limites nem precauções, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Chegou a flagelar-se em procissões públicas, pedindo perdão a Deus em nome de seu povo.

Até que um dia foi apanhado pela febre, que minou seu or-ganismo lentamente vindo a morrer anos depois, dizendo-se feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder en-contrar-se com Ele de coração puro.

Tinha apenas quarenta e seis anos de idade, quando isso aconteceu, 04 de novembro de 1584, na sua sede episcopal, na Itália. O Papa Paulo V canonizou-o em 1610 e designou a festa em homenagem à memória de São Carlos Borromeu para o dia de sua morte.

Fonte: Rede Século 21

O papa Leão, nascido na Toscana no fim do século IV, é lembrado nos textos de história pelos prestígios moral e político dos quais deu prova diante das ameaças dos hunos de Átila (que conseguiu prender no Míncio) e dos vândalos de Genserico (de quem amansou a ferocidade no saque de Roma de 455). Elevado ao trono pontifício em 440, Leão, nos vinte e um anos de pontificado (mor-reu a 10 de novembro de 461), realizou em torno de sua sede a unidade de toda Igreja, impedindo a usurpação de jurisdição, eliminando abusos do poder, temperando as ambições do patriarcado constantinopolitano e do vica-riato de Arles.

Não temos muitas notícias biográficas dele. De modo es-pecial, as homilias nos mostram o papa, um dos maiores da história da Igreja, paternalmente dedicado ao bem espiritual dos seus filhos, aos quais fala com linguagem acessível, traduzindo seu pensamento em fórmulas só-brias e eficazes para a prática da vida cristã.

As suas cartas, dado o estilo culto, atento a certas cadên-cias eficazes, dão a medida de sua rica personalidade. Es-pírito muito compreensivo e de larga visão, não se apega a detalhes de uma questão doutrinal. Todavia participa ativamente na elaboração dogmática do grave problema teológico tratado no concílio de Calcedônia, convocado pelo imperador do Oriente para a condenação do mono-fisismo - doutrina que rejeita a ideia de que Jesus Cristo tinha duas naturezas completas, a humana e a divina. A sua célebre Epístola dogmática a Flaviano, lida pelos delegados romanos que presidiam a assembleia, forne-ceu o sentido e, às vezes, as fórmulas da definição conci-liar, criando assim unidade efetiva e solidariedade com a sede de Roma, caso único na história da Igreja, desde aquele período até hoje. Leão foi o primeiro papa que recebeu dos pósteros o apelido de Magno (grande),’ não só pelas qualidades literárias e pela firmeza com que sus-tentou o decadente império do Ocidente, mas pela esta-bilidade dogmática que transparece das suas cartas, dos seus sermões e das orações litúrgicas da época em que são evidentes a sobriedade e a precisão tipicamente leo-ninas.

Fonte: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

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Dedicação da Basílica do Latrão - 9/11

Construída por volta de 314 pelo Papa Melquíades, a Basílica do SS. Salvador, ou de São João de Latrão, foi definida Mãe de todas as igrejas da Cidade e do Mundo (Urbi et Orbi). Sendo o Papa o Bispo de Roma, São João de Latrão é sua Igreja Catedral, onde está sua cátedra, sua cadeira de pastor e de mestre.

É o símbolo da fé dos cristãos nos primeiros séculos, onde se reuniam para celebrar a Palavra de Deus e os Sagrados Mistérios. Inicialmente, os cristãos não possuíam lugares fixos para a cele-bração da Eucaristia, mas a realizavam em suas casas. Com o pas-sar do tempo, mesmo na era dos apóstolos, se tornou imperioso o encontro de algum local comum para as celebrações litúrgicas. Liturgicamente, qual o significado desta celebração?

Celebrar a “festa da dedicação da Basílica de Latrão” é celebrar essa Igreja que professamos no credo como una, santa, católica e apostólica. A Basílica de Latrão, tal como o templo de Jerusalém, pode um dia ruir, pedra sobre pedra; mas a Igreja espiritual, para a qual aponta, não cairá jamais, pois caminha para a eternidade no seio de Deus.

Somos o corpo vivo, o templo vivo e é o Espírito Santo quem nos dá a vida, quem nos une. A Igreja, templo e corpo, formada por todos os batizados é a manifestação visível da presença do Senhor Ressuscitado. Por isso ela celebra os sacramentos, todos decorrentes da Eucaristia, com a qual somos alimentados e nu-tridos.

É ela, a Igreja, aquela que louva o Senhor com sua liturgia, a es-posa sem ruga e sem mancha, que foi purificada pelo próprio esposo, o Cordeiro Imolado.

Quando alguém é batizado, ele é convocado a compor o corpo místico de Cristo e a ser membro de Sua Igreja, cuja cabeça é o próprio Senhor. Portanto, celebrar a dedicação de um templo é celebrar aquilo que ele representa, o Corpo Místico de Cristo. Se respeitamos o Templo construído de pedras, de tijolos, de-veremos respeitar mais ainda o Templo Vivo, representado por cada ser humano que foi batizado. Nele, criado a imagem de Deus, redimido pelo sangue de Jesus, habita o Espírito Santo. Se nos desdobramos para que o Templo esteja limpo e bem adorna-do, como então não deveríamos lutar para que todo e qualquer ser humano tivesse a dignidade que atribuímos a um templo de pedra!

Fonte: Canção Nova

Caritas Diocesana de Coimbra

Santo André Apóstolo - 30/11

André era irmão de Simão Pedro e, como ele, pescador. Dos doze, o primeiro a ser tirado das tranquilas e fecundas águas do lago de Tiberíades para receber o título de pesca-dor de homens, foi justamente André, seguido logo de João. Esses dois já haviam respondido ao apelo do Batista, cujo grito os tinha arrancado da pacífica vida do dia a dia pre-parando-os para a iminente chegada do Messias. Quando o austero profeta lhes indicou Jesus, André e João se aproxi-maram dele e com emocionante simplicidade limitaram-se a perguntar-lhe: “Onde moras?”, sinal evidente de que em seu coração já haviam feito a escolha.

André foi também o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre: “André encontrou primeiro seu irmão Simão e lhe disse: ‘Achamos o Messias’. E o conduziu a Jesus”. Por isso André ocupa um lugar eminente no elenco dos apósto-los: os evangelistas Mateus e Lucas colocam-no no segundo lugar, logo depois de Pedro.

O Evangelho menciona o apóstolo André outras três vezes: na multiplicação dos pães, quando apresenta o menino com alguns pães de cevada e poucos peixinhos; quando se faz intermediário do desejo dos forasteiros vindos a Jerusalém para serem apresentados a Cristo, e quando com a sua per-gunta provoca a predição por Jesus da destruição de Jeru-salém.

Após a Ascensão, a Escritura cala por completo o seu nome. Os numerosos escritos apócrifos que procuram preencher de algum modo esse silêncio são muito cheios de fábulas para merecer crédito. A única notícia provável é que André tenha anunciado a Boa Nova em uma região de bárbaros, a selvagem Sícia, na Rússia meridional, como refere o histo-riador Eusébio. Também a respeito do seu martírio não há informações certas. A morte na cruz (uma cruz de braços iguais) é referida por uma paixão apócrifa.

Igual incerteza têm as suas relíquias, transportadas de Pa-trasso, provável lugar do seu martírio, para Constantinopla, depois para Amalfi. A cabeça, trazida a Roma em 1462, foi restituída à Grécia por Paulo VI. Antiga é a data da sua fes-ta, lembrada a 30 de novembro já por São Gregório Nazian-zeno.

Fonte: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

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A história da apresentação de Maria no templo não tem evidên-cias bíblicas, mas é celebrada todos os anos no dia 21 de no-vembro. O acontecimento que celebramos tem embasamento na tradição que o liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.

Os manuscritos não canônicos contam que Joaquim e Ana, por muito tempo, não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja in-fância dedicou total e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada.

Diz o Protoevangelho de Tiago sobre a apresentação de Maria no Tempo:

“Os meses foram passando para a menina e quando ela comple-tou dois anos, Joaquim disse a Ana: ¨Vamos levá-la ao Templo do Senhor para cumprirmos a promessa que fizemos, para que o Senhor não reclame e nossa oferenda se torne inaceitável a seus olhos¨. Ana respondeu: ¨Vamos esperar que ela complete três anos, para que não venha sentir saudade de nós¨. E Joaquim res-pondeu: ¨Vamos aguardar¨. Quando completou três anos, Joa-quim disse: ¨Chame as meninas hebreias, virgens, e que, duas a duas, tomem uma lâmpada acesa para que a menina [Maria] não olhe para trás e seu coração se prenda por algo fora do Templo de Deus¨. E assim foi feito e subiram ao Templo do Senhor. En-tão o sacerdote a recebeu, a beijou e abençoou-a, e disse a Maria: “O Senhor engrandeceu o teu nome diante de todas as gerações. No final dos tempos, manifestará em ti Sua redenção aos filhos de Israel¨. Então fez [Maria] sentar-se no terceiro degrau do al-tar e o Senhor derramou Sua graça sobre ela. Ela dançou e cati-vou toda a casa de Israel.”

Tanto no Oriente quanto no Ocidente observa-se esta celebra-ção mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica. Por isso, esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505 e busca exaltar a Jesus atra-vés daquela que muito bem soube isto fazer com a vida.

A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia. Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!

Fonte: Aleteia (Com informações de Canção Nova)

Foi o Papa Pio XI que instituiu a solenidade de Cristo Rei, em 1925. A Igreja via a necessidade de reafirmar a soberania real de Jesus e de seus ensinamentos, em um mundo que ia se afastando cada vez mais do Senhor. Mas falar de realeza pode trazer muitos mal-entendidos. Se olharmos para os reis de antigamente, que tinham um poder absoluto sobre seus povos, veremos quase sem-pre que esse poder acaba corrompendo de certa forma o coração do homem, ferido pelo pecado. Certamente houve reis santos, mas sabemos que nem os santos estão livres da ferida do pecado. De toda forma, a realeza de Jesus é de outra índole. Em sua realeza, lembramos sua divindade, que se manifestou colocando-se a serviço da humanidade.

O serviço que Jesus oferece é diferente de qualquer outro serviço prestado por pessoas poderosas. Por mais pode-roso que fosse alguém, não poderia servir-nos dando--nos a salvação, o perdão dos pecados, a possibilidade de voltar a amizade com Deus sempre que nos voltemos para Ele arrependidos das nossas faltas.

Não é uma festa bíblica, há que dizer. Jesus não apare-ce na Bíblia como um Senhor Glorioso dos povos. Pelo contrário, uma das vezes que a realeza de Jesus se ma-nifesta é quando estão zombando dele. Quando o ves-tem de púrpura e o coroam com a coroa de espinhos, de maneira velada, podemos reconhecer aí um sinal de sua realeza, mas a verdade é que os soldados não estavam tão reverentes assim. A outra vez que Jesus é reconhecido como rei é quando entra montado em um burrico em Jerusalém. Ali Ele é até aclamado como o filho de Davi! Mas parece que esse reconhecimento não durou muito, já que pouco depois a multidão gritava: Crucifica-o! Nessa ocasião vale a pena que nos perguntemos sobre quem é o Senhor Jesus em nossas vidas. Será que per-mitimos realmente que Ele seja o centro dela? Todas as vezes que rezamos o Pai-Nosso estamos pedindo que seu reino, ou seja, sua realeza, seu domínio venha sobre nós. E o nosso coração, está preparado para reconhecer seu verdadeiro rei? Porque isso é fundamental para o cristão: reconhecer-se criatura. No nosso mundo, que muito se fala de autonomia, de segurança pessoal, que pretende ter o controle sobre tudo, essa solenidade vem nos recor-dar que Aquele que verdadeiramente reina é somente o Cristo.

Vale lembrar que com essa festa terminamos o ano litúr-gico e começamos, de maneira especial, nossa caminha-da de advento, rumo ao Natal.

Que não nos esqueçamos que Aquele Menino, frágil e dependente da mãe, que vai nascer é, na realidade, o Rei do Universo, do qual todas as coisas foram feitas e em quem todas elas foram renovadas com sua encarnação, morte e ressurreição.

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7 anos de Ordenação do Padre Paulo - 20/10

Os sete anos de ordenação presbiteral do nosso pároco, Padre Paulo Marcony, foi celebrado com muita alegria na Matriz Nossa Senhora da Saúde.

Familiares, amigos, paroquianos, além do bispo Dom Marco Aurélio e do Diácono Márcio Mota, participaram. “Alegrai-vos sempre no Senhor!” Porque apenas Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida – “e tudo mais vos será acrescentado” (cf Mt 6,25-34).

Aconteceu

Festa de Nossa Senhora Aparecida - 12/10

Há mais de 30 anos, a Comunidade Nossa Senhora da Conceição realiza a novena e festa em honra a padroeira do Brasil. Este ano, em função da pandemia, as celebra-ções contaram com um número limitado de fiéis. Mesmo assim, foram 10 dias com os olhos voltados para Jesus através da Mãe Aparecida.

A peregrinação com a imagem de Nossa Senhora passou por várias ruas dos bairros Conceição, Abóboras e parte do Bálsamos. Um momento marcado por forte devoção e espiritualidade.

Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida continue in-tercedendo a Jesus por todos nós!

(8)

Todos os Santos e Finados

Logo nesse comecinho de novembro celebra-mos duas datas bem significativas para os cris-tãos: a solenidade de Todos os Santos (1/11) e o Dia de Todos os Fiéis defuntos (2/11).

O nome é estranho, né? Mas você já deve ter escutado como sendo o Dia de Finados ou dos Mortos.

Ao contrário do que muita gente pensa, esse não deve ser um dia triste. Devemos transfor-mar a nossa saudade por aqueles que já morre-ram em orações que cheguem até nosso Pai do Céu. Para que Ele tenha misericórdia daquelas almas que ainda não estão pertinho Dele. Este ano, como a gente não pode ir ao cemi-tério, somos convidados a plantar uma árvore para nossos entes queridos e por todos os nos-sos irmãos e irmãs que morreram vítimas des-sa pandemia. Se você tem um espaço em cades-sa que dá para plantar... que tal chamar o papai e a mamãe para ajudarem? Além da homena-gem, você ainda vai ajudar a natureza!

Nossa Senhora das Graças

No dia 27 de novembro celebramos Nossa Senhora das Graças. Esse é mais um título dado a Maria, a mãe de Jesus e nossa mãezinha tão querida.

Peça ao papai e a mamãe para lhe contarem a história de Nossa nhora das Graças que é muito conhecida pelos cristãos como a Se-nhora da Medalha Milagrosa!

Oração:

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifes-tada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indigni-dade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes ne-cessidades.

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que con-fiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos.

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22 de novembro

Dia de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo

Mais do que sabermos que Jesus é o nosso Rei, precisamos fazer Dele o Rei da nossa vida,

do nosso coração, das nossas ações. Viva Jesus Cristo!

Referências

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