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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA HORTEC

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

HORTEC

ANGELO ROBERTO MARTINS CLAUDINEI VALENTIM

GUSTAVO ANTONIO DAMASCENO TROVO

PALMITAL 2012

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ANGELO ROBERTO MARTINS CLAUDINEI VALENTIM

GUSTAVO ANTONIO DAMASCENO TROVO

HORTEC

Trabalho de conclusão de curso apresentado à ETEC Prof. Mário Antônio Verza, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Informática.

Orientador: Prof. Alessandro Aparecido Antonio

PALMITAL 2012

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA

ANGELO ROBERTO MARTINS CLAUDINEI VALENTIM

GUSTAVO ANTONIO DAMASCENO TROVO

HORTEC

APROVADO EM 21/06/2012

BANCA EXAMINADORA:

ALESSANDRO APARECIDO ANTONIO – ORIENTADOR

TATIANA VALÉRIO MONTEIRO – EXAMINADORA

ISAQUE KATAHIRA – EXAMINADOR

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Dedicamos este trabalho à Deus pelo esplendor da vida, presente em todas as atividades;

Aos amigos pelo incentivo;

Às nossas famílias, filhos e esposas pelo apoio, compreensão, carinho e paciência durante todo este curso, principalmente nos momentos de dificuldades.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos às manifestações de carinho e apreço, recebidas de todos os colegas da ETEC Prof. Mário Antonio Verza, os quais foram nossa maior fonte de luz inspiradora e de apoio para o sucesso deste trabalho.

Nosso muito obrigado também ao nosso orientador, o Profº Alessandro Aparecido Antonio, nossa co-orientadora Profª Luciana Michele Ventura, ao Profº Pedro Angelo Montechesi Kirnew, ao Profº Fausto Ribas Chadi e nossa professora do componente de TCC Tatiana Valério Monteiro pelo auxílio seguro e oportuno durante todo o processo de orientação deste trabalho, pois aliado às suas experiências profissionais, todas as dicas e instruções foram imprescindíveis para o desenvolvimento e conclusão deste trabalho.

Também agradecemos aos nossos familiares por nos terem apoiado e entendido a nossa ausência, não só durante as aulas, mas especialmente durante o processo de desenvolvimento deste trabalho.

Enfim, a todos, o nosso grande muito obrigado!

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MARTINS, Angelo Roberto; TROVO, Gustavo Antonio Damasceno; VALENTIM, Claudinei. Trabalho de Conclusão de Curso no Ensino Técnico em Informática Hortec. Pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, São Paulo, 2012.

RESUMO

Já pensou a dificuldade que deve ser cuidar da horta, calcular custos de sementes e adubos e fazer anotações em papéis? E se um programa fizesse isso para você?

Nós pensamos em desenvolver um software que torne bem prático e fácil o trabalho dos alunos do curso de Técnico em Agronegócio. Para isso será realizado um trabalho em conjunto, uma parceria com o curso de Agronegócio. Será uma fusão do conhecimento das duas partes. Os alunos e professores do curso de Agronegócio serão responsáveis pelas informações que necessitam de mais importante para que os alunos do curso de informática desenvolvam o programa de fácil manipulação para o usuário. Assim serão coletadas informações através de perguntas, ideias, trocas de experiências, aulas práticas e outros com os docentes e alunos do curso de Agronegócio.

Palavras-chave: Agronegócio; informática, fusão, informação.

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – Classificação taxonômica de alguns vegetais ……..………. 15 TABELA 2 – Época de plantio para região sudeste ….…………..………. 23

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Login e senha……..………... 27

FIGURA 2 – Cadastro de alunos……..………... 28

FIGURA 3 – Menu principal do aluno ... 29

FIGURA 4 – Cadastro de aula ... 29

FIGURA 5 – Alteração de aula ... 30

FIGURA 6 – Alteração de cadastro ... 31

FIGURA 7 – Menu principal do professor ... 32

FIGURA 8 – Cadastro de hortaliças ... 32

FIGURA 9 – Visualização das aulas e anotações ... 33

FIGURA 10 – MySQL ... 33

FIGURA 11– Interface gráfica ... 34

(9)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ETEC – Escola Técnica

TCC – Trabalho de Conclusão de Curso

MYSQL- Structured Query Language (Linguagem de Consulta Estruturada)

(10)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 11

1.1 OBJETIVOS ... 11

1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 12

2. CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE HORTAS ... 13

3. CLASSIFICAÇÃO DAS HORTALIÇAS ... 15

4. IMPORTÂNCIA ALIMENTAR DAS HORTALIÇAS ... 17

5. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ... 18

5.1 MATERIAIS DE PLANTIO ... 18

6. DESENVOLVIMENTO DAS HORTALIÇAS ... 20

6.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE O SOLO ... 20

6.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CLIMA ... 20

6.3 ADUBAÇÃO ... 20

6. 3. 1 Adubações Básicas ... 20

6.3. 2 Adubações Orgânicas ... 20

6.4 OBTENÇÕES DE MUDAS ... 21

7. INSTRUÇÕES GERAIS ... 22

7. 1. IRRIGAÇÃO ... 22

7. 2. CAPINA ... 23

7. 3. CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS ... 23

(11)

8. COLHEITA ... 24

9. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO ... 26

9.1. JAVA ... 26

9.2. MySQL ... 26

9. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA ... 27

CONCLUSÃO ... 35

REFERÊNCIAS ... 36

APÊNDICES ... 33

ANEXO ...... 40

(12)

1. INTRODUÇÃO

Agronegócio é toda relação industrial e comercial envolvendo a cadeia produtiva pecuária ou agrícola. O termo agropecuária é usado no Brasil para definir o uso econômico do solo para cultivo da terra, associado com a criação de animais.

Sendo assim podemos dizer que Agronegócio é um conjunto de negócios relacionados à agricultura do ponto de vista econômico, também chamado de agribusiness.

Sabendo da importância do agronegócio para economia do Brasil, a instituição de desenvolvimento profissional Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza com relação ao curso de Técnico em Agronegócio, assim como em seus demais cursos, tem como objetivo trabalhar a fim de que os profissionais que formam possam e tenham capacidade de atuar no mercado de trabalho.

O curso de Técnico em Agronegócio tem como grade curricular mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes, para: poder, saber e querer mudanças quanto à introdução de inovações tecnológicas, organizacionais e gerencias, visando corrigir distorções nos elos da cadeia de negócios.

1.1 OBJETIVOS 1.1.1 Geral

Auxiliar as aulas práticas do curso de Agronegócio, ajudando a gerenciar os dados da horta.

1.1.2 Específicos

• Auxiliar no gerenciamento de dados das aulas do curso.

• Criar um sistema amplo e dinâmico que una simplicidade e praticidade.

• Auxiliar a Etec visando à melhoria do curso com o nosso software.

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1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho foi realizado em duas etapas a primeira com coleta de dados através de pesquisa bibliográfica em livros e sites relacionados ao assunto além do apoio técnico dos professores Pedro Angelo Montechesi Kirnew e Fausto Ribas Chadi, a segunda etapa consta a elaboração de um aplicativo com a finalidade de facilitar o trabalho dos docentes e discentes do curso técnico de agronegócio.

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2. CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE HORTAS

I) Hortas Educativas

Quando o objetivo principal de uma horta é a educação dos indivíduos que dela participam direta ou indiretamente são consideradas hortas educativas.

As hortas educativas podem ser de caráter escolar ou familiar. Segundo Macêdo (2005),

A educação hortícola se refere ao conhecimento de técnicas básicas de produção, dos aspectos nutricionais relativos à alimentação de hortaliças diversas dos cuidados essenciais com as qualidades dos produtos das formas e modos de preparo e consumo, e dos aspectos nutricionais relativos à alimentação de hortaliças diversas. Assim, a horta educativa é sempre diversificada, cultivando-se diferentes espécies hortícolas ao mesmo tempo. Pode ser comunitária quando conduzida em comum por associação ou grupo de pessoa, formal ou informalmente constituído, escolar quando conduzida pelos estudantes de uma escola de qualquer natureza e familiar também denominada caseira ou de “fundo de quintal”, quando conduzida pelo individuo e a sua família. Esta se localiza geralmente próxima à residência do proprietário.

As hortas educativas ocupam pequenas áreas e os produtos são destinados primeiramente à alimentação das pessoas empenhadas no trabalho de preparo da horta. Entretanto, podem crescer e gerar excedentes para comercialização e até se transformarem em atividade com duplo objetivo, educacional e comercial.

II) Horta Comercial

A horta comercial tem como principal objetivo a obtenção de rendimento econômico proveniente da comercialização de produtos. Pode ser especializada ou diversificada e com destinos diferentes para os produtos obtidos.

As hortas comerciais diversificada são de pequeno porte produzem várias espécies de hortaliças e se localizam na periferia dos centros urbanos. Seus produtos são comercializados nas feiras livres ou a intermediários, varejistas ou não, que repassam para mercados e feiras ou centros de abastecimentos.

As hortas comerciais especializadas são em geral de médio ou grande porte, explora poucas espécies e localiza-se geralmente afastada dos grandes centros urbanos, entretanto, a maior ou menor distância de centros urbanos é a função do destino da produção e das características dos produtos. Podem ser perecíveis e alcançam Quando a produção se destina diretamente ao consumo e trata-se de produtos altamente perecível são destinados a indústrias de enlatados como tomate e ervilha, já os produtos com maior durabilidade como alho, cebola, batata, etc.,

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podem suportar a maior distância dos centros urbanos é irrelevante e até pode se transformar em fator de redução de custos, pelo menor preço das terras.

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3. CLASSIFICAÇÃO DAS HORTALIÇAS

As hortaliças são classificadas como legumes, verduras e condimentos, na linguagem popular, e até utilizadas por alguns técnicos.

Toda hortaliça cuja parte aproveitada como alimento é fruto, semente, bulbo, raiz ou tubérculo, denomina-se legume.

Exemplo: tomate, ervilha, cebola, cenoura, batata, etc.

As hortaliças cujas partes aproveitadas são folhas, flores e hastes, são conhecidas como verduras.

Exemplo: alface, couve-flor, brócolos, agrião, e etc.

As hortaliças cuja finalidade é melhorar o sabor, o aroma, ou a aparência dos alimentos, como o coentro a cebolinha, a salsa, a pimenta, entre outros. São denominadas como condimentos.

Segundo o parentesco botânico as hortaliças compreendem um grande numero de família dentre as quais são encontradas uma ou mais espécies de interesse econômico.

Torna-se necessário uma metodologia que apresente as diferenças e as semelhanças botânicas ou de ordem tecnológica entre essas culturas, devido à grande quantidade de espécies envolvidas e as exclusividades de cada cultura.

Uma classificação muito antiga considera como critério para o agrupamento, as partes que têm valor comercial e que são utilizadas na alimentação humana. Tal classificação vem sendo utilizada, com pequenas alterações, pelo sistema Nacional de Centrais de Abastecimento.

A classificação é a seguinte:

•Hortaliças tuberosas - aquelas cujas partes utilizáveis crescem dentro do solo, compreendendo: rizomas (inhame), bulbos (cebola, alho), tubérculos (batatinha, cará), e raízes tuberosas (cenoura, batata-doce, beterraba, mandioquinha-salsa).

• Hortaliças herbáceas - aquelas cujas partes aproveitáveis ficam acima do solo, sendo suculentas e tenras: hastes e talos (aspargo, funcho, aipo), folhas (alface, taioba, repolho, espinafre), flores e inflorescências (couve-flor, brócolis, alcachofra).

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• Hortaliças-fruto – aquelas que produzem frutos que são utilizados verdes ou maduros, todo ou em parte: pimentão, quiabo, melancia, ervilha, tomate, abóbora, jiló, berinjela.

Outra classificação, mais fácil, incorreta e pouco abrangente também, e muito usada, é a que reúne todas as hortaliças em dois grandes grupos: os “legumes” e as

“verduras”.

O melhor critério para organizar as culturas oleáceas é levar em conta o parentesco botânico das plantas, com a vantagem de se apoiar em características muito estáveis. Assim, enquanto que os métodos culturais empregados ou as partes aproveitáveis na alimentação podem variar de uma região para outra, por simples tradição regional ou conforme imposições econômicas, as características botânicas são invariáveis. Esse tipo de classificação fundamenta-se no parentesco e nas semelhanças entre elas, utilizando-se os órgãos vegetativos e reprodutivos. Para tanto, utilizamos três unidades taxonômicas que nos cativam mais de perto:

• o gênero botânico - que é o agrupamento de espécies afins;

• a família botânica - que é a reunião dos gêneros botânicos afins;

• a espécie botânica - que é a unidade taxonômica básica, englobando indivíduos vegetais muito semelhantes entre si.

Essas unidades são utilizadas desde os primeiros trabalhos do célebre professor sueco Karl Von Linnée (1707 - 1775), adotando-se um sistema binário de nomenclatura, em latim, aceito universalmente, que compreende o nome do gênero e o epíteto específico para designar uma espécie botânica.

Tabela 1 – Classificação taxonômica de alguns vegetais.

FAMÍLIA BOTÂNICA NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO

Alliaceae Cebola Allium cepa

Apiaceae Cenoura Daucus carota

Apiaceae Salsa Petroselinum crisp

Asteraceae Alface Lactuca sativa

Brassicaceae Couve-manteiga Brassica oleracea var. acephala

Brassicaceae Rabanete Raphanus sativus

Brassicaceae Rúcula Eruca sativa

Chenopodiaceae Beterraba Beta vulgaris

Solanaceae Tomate Lycopersicon esculentum

Fonte: Bevilacqua (2012, p. 5)

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4. IMPORTÂNCIA ALIMENTAR DAS HORTALIÇAS

O consumo de hortaliças é de vital importância para a saúde, pois são fontes de vitaminas, fibras e sais minerais, substâncias essenciais ao bom funcionamento do organismo humano. Auxiliam a digestão e o funcionamento dos diversos órgãos sendo considerados alimentos protetores da saúde, além de desempenhar ação antioxidante.

Como o organismo humano não tem a capacidade de armazenar vitaminas e sais minerais, necessários à sua nutrição, aconselha-se a ingestão diária de tais nutrientes, especialmente provenientes de hortaliças pelos benefícios adicionais pela ingestão de fibras. Uma hortaliça pode ser rica em um ou mais nutriente e pobre em outros.

Algumas hortaliças fornecem fitoquímicos que têm ação benéfica para a saúde na prevenção de doenças e auxílio na recuperação de pessoas com enfermidades. Entre os benefícios do fito químicos estão à prevenção de doenças cardiovasculares, de câncer e melhora do sistema imunológico.

Nas hortaliças encontramos cálcio, fósforo e ferro. O cálcio é um ótimo fortificador dos ossos e dentes, acelera a coagulação do sangue e ajuda na regulação nervosa e muscular. É encontrado em alguns vegetais verdes e na couve- flor. O ferro ajuda no transporte de oxigênio pelo corpo desde o pulmão até as células sendo um componente da hemoglobina, o ferro é encontrado no rabanete, espinafre, beterraba, agrião etc. O fósforo é necessário para converter as proteínas, lipídios e hidratos de carbono em energia dentro do organismo, indispensável para o sistema nervoso. É encontrado em todas as leguminosas.

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5. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

Em olericultura, normalmente são utilizados vários instrumentos que muito auxiliam a execução das tarefas. Porem, para as pequenas horta a enxada e qualquer equipamento que permita regar as plantas são os únicos que não podem faltar, instrumentos como: enxadão, pás, garfo, cavador reto, mão-de-onça, ancinho, sacho, pazinha de transplante, carro-de-mão, marcadores diversos, pulverizadores e outros improvisados pelo olericultor, são importantes porque facilitam os trabalhos e proporcionam o melhor rendimento. A utilização de equipamentos como grade, arados, enxada rotativa, conjunto de irrigação, sulcador, etc., é utilizado com mais frequência em pequenas hortas comerciais ou em hortas maiores.

5.1 MATERIAIS DE PLANTIO

As hortaliças necessitam de canteiros bem alimentados e preparados para desenvolverem e darem bons frutos. Para iniciar o cultivo de uma horta natural é preciso reserva-lhe espaço claro, arejado e que receba o sol da manhã ou da tarde.

As hortaliças podem ser multiplicadas por sementes, mudas ou brotos, ramas, hastes ou estacas, frutos, tubérculos, bulbos e bulbilhos ou “dentes”.

A maioria das espécies hortícolas tem como material de multiplicação as sementes.

Em geral estas são pequenas e perdem rapidamente o poder germinativo na ausência de embalagens adequadas, especialmente se mantidas em temperaturas e umidade relativas elevadas. Para conservar melhor o poder germinativo das sementes comercializadas são utilizados sacos de papel laminizados e latas. Por isso, estas devem ser compradas em quantidades necessárias para um curto período e em embalagens fechadas. Na ocasião da compra deverão ser observados no rotulo das embalagens a espécie, a cultivar, o poder germinativo e a validade do teste de germinação.

As espécies que são multiplicadas por sementes são as seguintes: abóbora, abobrinha, agrião, alface, beterraba, berinjela, cebola, cebolinha, cenoura, coentro, couve, brócolos, couve-flor, feijão-vage, jiló, melancia, melão, milho-doce, moranga, nabo, pepino, pimentão, pimenta, rabanete, salsa, quiabo e tomate.

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As mudas podem ser originadas de sementes, plantadas em canteiros especiais, ou de parte de vegetal (vegetativas) como as brotações laterais de couve e pedaços de cebolinha. Algumas hortaliças devem ter suas sementes plantadas inicialmente em sementeiras depois transplantadas para canteiros. Outras hortaliças como a beterraba, rabanete e cenoura podem ser cultivados em lugares definitivos.

As plantas produzidas em sementeiras devem ser retiradas para que possam produzir, pois o espaçamento entre uma e outra planta é muito pequeno, não sendo suficiente para o desenvolvimento total das plantas. Portanto são mudadas para uma local onde terão mais espaço para se desenvolverem.

Ramas, hastes ou estacas são pedaços do caule de outras hortaliças, utilizados como material de plantio, a exemplo do agrião, a batata-doce e da hortelã.

Para a batata-doce, ramas com 20 a 30 cm de comprimento constituem o principal material de plantio.

O material de plantio do chuchu é o fruto. Apesar de considerado o material vegetativo por autores, trata-se de material sexuados.

O material vegetativo de multiplicação da batatinha é o tubérculo, que deve ser plantado com 3 a 4 cm de tamanho.

O material vegetativo da cebola ou a própria cebola é o bulbo, que pode ser utilizada para plantio. Neste caso, deve-se escolher ou produzir bulbos dos menores, também denominados bulbinhos.

O material utilizado para a multiplicação do alho é o bulbinho ou “dente”.

Para a produção própria de qualquer material de multiplicação de hortaliças recomendam-se escolher plantas mães produtivas bem desenvolvidas e isentas de pragas e doenças.

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6. DESENVOLVIMENTO DAS HORTALIÇAS

6.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE O SOLO

As plantas necessitam de um solo rico em nutrientes, água e oxigênio. O grau de exigência desses componentes varia em função da espécie de planta ou cultivar.

As hortaliças, em geral, se caracterizam pela alta exigência nos três componentes citados.

6.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CLIMA

Dentre os fatores climáticos, a luz, a temperatura e a umidade são os de maior importância em olericultura.

6.3 ADUBAÇÃO

A adubação consiste em corrigir as deficiências naturais do solo em algum nutriente importante para o crescimento das plantas ou para repor os nutrientes removidos pelas colheitas.

A falta de suplementação dos nutrientes está diretamente relacionada ao ataque de pragas e doenças, por isso a necessidade da adubação.

6.3.1 Adubações básicas

A regra de utilização de 150 a 250g da fórmula 4-14-8 ou 4-16-8 por m² de área deve ser acrescida de relativa dos de bom senso. Devem-se considerar as exigências nutricionais das espécies, os grandes

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espaçamentos, a duração do clima, o nível de produtividade esperando e as indicações de real estado de fertilizante do solo.

6.3.2 Adubações Orgânicas

O adubo orgânico é da maior importância para o cultivo de hortaliças.

Mesmo pelo fornecimento de nutrientes, vez que na maioria dos casos é pobre, mas, pela melhoria das condições físicas do solo que impõe.

A matéria orgânica torna o solo muito solto, mas ligados, conferindo- lhes maior capacidade de retenção de água e nutrientes e os solos mais pesados, mais soltos, com maior porosidade e penetração do ar. O adubo orgânico melhora a vida macro biológico do solo favorecendo a sobrevivência de minhocas, fungos e bactérias benéficas. Fornece ainda micronutriente às culturas e favorece a absorção de nutrientes provenientes de outras fontes.

6.4 OBTENÇÕES DE MUDAS

As mudas da maioria das espécies hortícolas são obtidas a partir de sementes. A semeadura em sementeiras deve ser bastante uniforme, em pequenos sulcos paralelos, distanciados 10 cm e profundidade em torno de 1 cm. A cobertura das sementes deve ser feita com uma fina camada de terra ou esterco curtido, de preferência, peneirado sobre o leito.

A cobertura do leito com folhas de dendezeiro, coqueiro ou assemelhado ajuda a conservar a umidade, evita compactação e superaquecimento do solo, favorecendo a germinação.

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7. INSTRUÇÕES GERAIS

7. 1. IRRIGAÇÃO

A irrigação é fundamental para complementar a grande necessidade de água, para a maioria das espécies hortícolas, mesmo em períodos ou regiões onde ocorrem os melhores regimes de distribuição de chuvas. O excesso de água provoca o aparecimento de doenças nas hortaliças, que apesar de necessitarem de muita água, não gostam de ser encharcadas. O excesso de água dificulta a oxigenação das raízes. O ponto ideal é sempre úmido, no inverno uma rega por dia já é suficiente para quase todas as hortaliças, já as que crescem melhor no período do frio devem ser regadas diariamente, da sementeira até a colheita, e sempre que apresentarem sinais de falta de umidade. No verão elas pedem rega na sementeira, nos primeiros dias após o plantio das mudas ou quando as chuvas faltarem.

Em geral, a quantidade de água a aplicar por vez, deve ser o suficiente para molhar a terra até a profundidade de 20 a 25 cm, onde se concentram a maioria das raízes. O excesso favorece a erosão e a lixiviação dos nutrientes. A falta prejudica o crescimento e a qualidade dos produtos podendo acelerar o processo de maturação.

A irrigação pode ser feita por sulcos ou por aspersão.

Alguns fatores influenciam na escolha no método de irrigar:

a) Característica do solo – textura: argilo-arenoso; permeabilidade: a água infiltra rapidamente.

b) Topografia do terreno - se for plano ou decline suave: pode ser por sulcos de infiltração; acentuado: por aspersão.

c) Quantidade de água por planta - algumas plantas toleram irrigação por inundação permanente como o arroz.

d) Qualidade da água – água poluída deve ser utilizada por métodos artificiais, sulcos de maneira que não afete as folhas.

E) Fator econômico – para nossas condições o mais econômicos é o sulco de irrigação (infiltração).

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7.2. CAPINA

Para evitar a concorrência por água, luz e nutrientes a capina devem ser executadas para retirar as ervas daninha que infestam as culturas. Deve ser realizado o quanto antes e sempre que necessário.

7.3. CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS

As principais pragas que atacam as hortaliças podem ser agrupadas em insetos, ácaros e nematóides.

O controle de insetos e ácaros deve ser feito por meio de catação manual ou eliminação das partes muito atacados. Os nematóides são mais bem controlados por meio de práticas culturais como rotação de culturas, arações e gradagens sucessivas em dias de solo, inundações temporárias e uso de cultivares resistente.

As doenças mais comuns nas hortaliças são causadas por bactérias, fungos e vírus.

O controle das doenças deve ser feito eliminando-se as partes atacadas ou a planta toda. Num caso de virose deve se eliminar todas as plantas atacadas e combater os insetos vetores. Muitas vezes, no entanto, um mau desenvolvimento das plantas, amarelecimento das folhas, murchamento e morte das plantas podem ser causados por deficiência nutricional. Também, a falta ou excesso de água ou excesso de calor ou frio podem ser responsáveis por esses sintomas.

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8. COLHEITA

As hortaliças devem ser colhidas quando apresentarem, em determinada fase de seu crescimento, suas melhores características de sabor, paladar, aparência e qualidade. O ponto de colheita pode ser definido pela idade da planta, desenvolvimento das folhas, hastes, frutos, raízes ou outras partes utilizadas como alimento.

Tabela 2 - Época de plantio para região sudeste

Tabela de seleção das hortaliças

Hortaliça Tipo de plantio Espaçamento Época de plantio

Época de colheita

Ou semeadura J F M A M J J A S O N D

Abobrinha italiana Cova 100 X 60

40-60 dias Acelga Definitiva ou muda 20 X 40 70 dias Agrião Definitiva ou muda 20 X 20

40-70 dias Alcachofra Mudas 200 X 100

100-140 dias Alface de inverno Sementeira 25 X 25

45-80 dias Alface de verão Sementeira 25 X 2 5

45-80 dias Almeirão Definitivo 25 X 15

60-80 dias Batata Definitivo 80 X 30

90-115 dias Batata-Doce Definitivo 80 X 25

110-165 dias Berinjela Em saquinhos 150 X 80

90-120 dias Beterraba Definitivo 20 X 10 60 dias Brócolis Inverno Sementeira 100 X 500

80-100 dias Brócolis verão Sementeira 100 X 500

80-100 dias Cebola Sementeira 40 X 10

120-150 dias Cebolinha Sementeira 40 X 5

70-100 dias Cenoura Inverno Definitivo 20 X 5

80-120 dias Cenoura verão Definitivo 20 X 5

80-120 dias

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Chicória Sementeira 30 X 30

80-100 dias Coentro Definitivo 20 X 10

50-80 dias Couve-manteiga Sementeira 100 X 50

80-90 dias Couve-flor inverno Sementeira 80 X 50

90-100 dias Couve-flor verão Sementeira 80 X 50

90-100 dias Espinafre Definitivo 25 X 5

30-40 dias Ervilha Definitivo 40 X 20

60-140 dias Feijão-vagem Cova 100 X 60

50-80 dias Jiló Sementeira 120 X 80

60-90 dias Mandioquinha Definitivo 70 X 30

8-11 meses Mostarda Sementeira 30 X 20

45-50 dias Nabo Definitivo 30 X 15 55 dias Pepino Cova 100 X 60

40-60 dias Pimentão Sementeira 100 X 40

100-120 dias Quiabo Definitivo 100 X 40 70 dias Rabanete Definitivo 20 x 80

25-30 dias Repolho inverno Sementeira 60 X 40 90 dias

Rúcula Definitivo 20 X 5

40-50 dias Salsa Definitivo 30 X 10

50-60 dias Tomate Sementeira 80 X 60

100-120 dias Fonte: Bevilacqua (2012, p. 81)

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9. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 9.1 – JAVA

Java é uma linguagem de programação orientada a objeto desenvolvida na década de 90, por uma equipe de programadores chefiada por James Gosling, na empresa Sun Microsystems. Diferentemente das linguagens convencionais, que são compiladas para código nativo, a linguagem Java é compilada para um bytecode que é executado por uma máquina virtual, assim capacitando muitos programas da mais alta qualidade, como utilitários, jogos e aplicativos corporativos, entre muitos outros. O Java é executado em mais de 850 milhões de computadores pessoais e em bilhões de dispositivos em todo o mundo, inclusive telefones celulares e dispositivos de televisão.

9.2 – MySQL

O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) que utiliza a linguagem SQL (Linguagem de Consulta Estruturada, do inglês Structured Query Language) como interface. É atualmente um dos bancos de dados mais populares, com mais de 10 milhões de instalações pelo mundo.

.

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10. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

A horta da Etec teve seu início no dia 13 de outubro de 2011, mas a iniciativa de cultivo de plantas já havia sido tomada bem antes, na construção da estufa é constantemente usada pelos alunos e quando for informatizada, poderá ser utilizada por mais pessoas. Existe uma grande dificuldade em registrar tudo o que acontece nas aulas devido ao grande número de usuários da horta, tudo será facilitado com a informatização dos relatórios, inclusive a avaliação do professor sobre o desenvolvimento dos alunos nas aulas práticas, pois tudo estará registrado e organizado.

O aplicativo contará com os seguintes recursos:

I) Quando o usuário executar o programa a tela com login e senha será apresentada, se o usuário ainda não for cadastrado ele utilizará o botão cadastrar.

Figura 01: Login e senha

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II) O Cadastro de alunos (nome, idade, endereço, cidade, RG, CPF, Módulo, Telefone Residencial ou Celular, e-mail).

Figura 02: Cadastro de aluno

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III) Menu principal do aluno.

Nesta tela o aluno irá acessar o menu principal do aluno.

Figura 03: Menu principal do aluno

IV) Os alunos cadastram as aulas e realizam anotações que podem ser visualizadas pelos professores.

Figura 04: Cadastro de Aula

(31)

V) Altera os dados de uma aula já existente.

Figura 05: Alteração de aula.

(32)

VI) O aluno irá realizar alterações no seu cadastro.

Figura 06: Alteração de cadastro.

(33)

VII) O professor irá acessar a tela principal do professor.

Figura 07: Menu principal do professor.

VIII) Nessa parte do programa o professor realizará o cadastro de cada hortaliça definindo seu nome, espaçamento, tempo de germinação e desbaste, a previsão de colheita e os meses que podem ser realizadas o plantio das mesmas.

Figura 08: Cadastro de Hortaliças

(34)

IX) Menu que visualiza as atividades realizadas pelos alunos nas aulas como por exemplo: a data da aula, o aluno que realizou a plantação, etc.

Figura 09: Visualização das aulas e anotações.

X) O banco de dados foi criado no gerenciador de dados MySQL.

Figura 10: MySQL

(35)

XI) A interface gráfica utilizada na criação do aplicativo foi à plataforma net beans.

Figura 11: Interface gráfica.

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CONCLUSÃO

O programa será de grande importância, pois tornará o curso de agronegócio ainda mais atrativo. O aplicativo servirá como um apoio para os alunos e professores ajudando-os no controle da horta.

A ideia do aplicativo foi aprimorada em cada etapa do desenvolvimento, seus objetivos foram alcançados e todas as dificuldades foram superadas, teve como princípios básicos o controle das hortaliças com datas de plantio e previsão de colheita, além de tirar as dúvidas dos alunos em relação às épocas favoráveis para o plantio de cada hortaliça.

O usuário encontrará facilidade ao manusear o aplicativo realizando tarefas específicas e importantes percebendo e compreendendo os fundamentos e princípios de cada uma. Esse aplicativo poderá ser modelado futuramente se tornando acessível por pessoas com deficiências visuais e motoras.

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REFERÊNCIAS

MACEDO, Pedro Brasil. Curso de Horticultura. São Paulo, 09/09/2005. Disponível em http://www.ceplac.gov.br/radar/Artigos/artigo8.htm. Acesso em 22/10/2011 ás:

04h23min

ETEC Palmital. Curso de agronegócio. São Paulo, 28/03/2012. Disponível em http://www.etecpalmital.com.br/cursos/agronegocio/curso.html. Acesso em 18/04/2012 ás 20h15min

BEVILACQUA, Helen Elisa C.R. Classificação das hortaliças e Cultivo de hortaliças em recipientes. Cap. I, Cap. XV, São Paulo, 81, 09/05/2008. Disponível em

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/02manualhorta_125389178 8.pdf. Acesso em 23/04/2012 ás 20h30min

CAMARGO, Carlos Eduardo Dias. BARRETO, Celso “Xim”. TRUFEM, Sandra F.

Botelho. LORENZATO, Sérgio E. BONONI, Vera Lúcia Ramos. Manual Brasil Agrícola. Vol.5. Horticultura, Fruticultura e Plantas Medicinais. São Paulo:

Parma, 1986.

FILHO, Ralfe Della Croce. RIBEIRO, Carlos Eduardo. Informática Programação de Computadores Vol. 4. Lógica de programação aplicada à linguagem Java. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010.

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APÊNDICES

APÊNDICE A - Cebolinhas produzidas na Horta Etec

Fonte: Monteiro, Laiane Luiza, 2011.

APÊNDICE B – Profº Fausto e alunos no plantio de alface

Fonte: Monteiro, Laiane Luiza, 2011.

(39)

APÊNDICE C – Mudas da horta da Etec.

Fonte: Monteiro, Laiane Luiza, 2011.

APÊNDICE D – Salsinha e couve

Fonte: Monteiro, Laiane Luiza, 2011.

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APÊNDICE E – Hortaliças da Horta.

Fonte: Monteiro, Laiane Luiza, 2011.

APÊNDICE F – Alface e Tomate.

Fonte: Monteiro, Laiane Luiza, 2011.

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ANEXOS

ANEXO A – Cartilha Horta na Escola

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Referências

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