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Regimento PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM MESTRADO PROFISSIONAL - DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM MESTRADO PROFISSIONAL - DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

O presente regimento está de acordo com a Resolução nº 65/09 do CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão).

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO E OBJETIVOS

Art. 1º. O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional, PPGENF MP, stricto sensu, da

Universidade Federal do Paraná, compreende o curso de Mestrado Profissional em Enfermagem.

Art. 2º. O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional visa a formação de mestres aptos a produzir e implementar projetos de cuidar em enfermagem e saúde no contexto do SUS, fortalecendo a prática profissional com compromisso ético científico.

CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA

Art. 3º. A coordenação didática e administrativa do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado

Profissional stricto sensu compreende o Colegiado e a Coordenação do Programa.

SEÇÃO I

DO COLEGIADO DO PROGRAMA

Art. 4°. O Colegiado é o órgão encarregado da supervisão didática e administrativa do Programa composto por:

a) coordenador, que é seu presidente;

b)vice-coordenador; c) um representante enfermeiro com o título de doutor de cada instituição de saúde/ensino receptora do Programa e, na ausência da existência de enfermeiro com titulação de doutor na instituição, um representante enfermeiro com o título de mestre;

d) um representante portador do título de doutor de cada Grupo de Pesquisa e credenciado no Programa, escolhido por seus pares dentre os docentes do Grupo;

e) representantes discentes, em número equivalente a 1/5 (um quinto) do total dos membros do Colegiado, desprezada a fração, eleitos pelos discentes matriculados no Programa.

Art. 5º. A eleição das representações no Colegiado será convocada pelo coordenador, e realizada até 30

(trinta) dias antes do término do mandato dos membros em exercício.

§ 1°. Os docentes que integram o Colegiado terão mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos; § 2°. Os representantes discentes terão mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzidos uma vez; § 3°. As representações docentes e discentes terão titulares e suplentes escolhidos nas mesmas condições; § 4°. Perderá o mandato o representante titular ou que esteja no exercício da titularidade que deixar de

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comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas, em qualquer intervalo de tempo ou a 5 (cinco) reuniões alternadas no período de um ano, sem justificativa formal apresentada ao Colegiado.

Art. 6º. As reuniões do Colegiado do Programa obedecerão à Resolução 65/09 do CEPE (Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão).

Art. 7º. Compete ao Colegiado do Curso:

a) Orientar os trabalhos de coordenação didática e de supervisão administrativa do Programa;

b) Comunicar aos departamentos didáticos envolvidos no programa a criação, modificação ou extinção de disciplinas que compõem o currículo do Programa;

c) Decidir sobre o aproveitamento de estudos, equivalência de créditos e dispensa de disciplinas; d) Promover a integração dos planos de ensino das disciplinas para a organização do Programa;

e) Acompanhar as atividades do Programa junto ao departamentos envolvidos e dar-lhes ciência das decisões pertinentes tomadas pelo Colegiado;

f) Encaminhar à PRPPG os ajustes ocorridos no currículo do Programa.

g) Promover e avaliar medidas de integração da pós-graduação com o ensino de graduação;

h) Aprovar relação de docentes orientadores e co-orientadores, observando a titulação exigida em Lei; i) Aprovar banca examinadora perante a qual o discente prestará exame de qualificação;

j) Aprovar a banca examinadora da dissertação de mestrado; k) Homologar projetos de dissertações discentes;

l) Elaborar as normas internas e delas dar publicidade a todos os estudantes e docentes do Programa;

m) Definir normas de aplicação de recursos concedidos ao Programa e delas dar publicidade aos discentes e docentes do Programa;

n) Estabelecer normas para admissão de novos discentes e indicar a comissão de seleção; o) Aprovar a comissão de seleção de candidatos aos cursos ofertados pelo Programa; p) Aprovar a relação dos candidatos classificados na seleção dos cursos;

q) Divulgar a relação dos candidatos classificados na seleção dos cursos;

r) Estabelecer normas de credenciamento, descredenciamento e recredenciamento dos integrantes do corpo docente do Programa;

s) Analisar o desempenho acadêmico dos discentes e se necessário, determinar seu desligamento do Programa;

t) Decidir nos casos de declinação e/ou substituição de orientador; u) Traçar metas de desempenho acadêmico para discentes;

v) Apreciar e propor convênios e termos de cooperação com entidades públicas ou privadas, de interesse do Programa;

x) Aprovar convênios e projetos visando a inserção social e a internacionalização do Programa; y) Aprovar as comissões propostas pela coordenação e homologar suas recomendações.

SEÇÃO II

DO COORDENADOR E VICE-COORDENADOR

Art. 8º. O coordenador e vice-coordenador, serão escolhidos pelos docentes, discentes regularmente

matriculados e servidores técnico-administrativos do Programa, em eleição convocada pelo coordenador, com aval do Colegiado.

§ 1°. O coordenador e o vice-coordenador deverão ser portadores de título de doutor e trabalhar em regime de

dedicação exclusiva, ou tempo integral, na UFPR;

§ 2°. O coordenador e o vice-coordenador terão mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida 01 (uma)

recondução imediata;

§ 3°. O vice-coordenador substituirá o coordenador nas faltas e impedimentos e, em caso de vacância, até o

término do mandato, e com ele colaborará nas atividades de direção e de administração do Programa;

§ 4°. Não será permitido o acúmulo do cargo de coordenador de Programa de Pós-Graduação stricto sensu

com outros cargos de direção e/ou funções gratificadas.

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a) Exercer a direção administrativa e didático-pedagógica do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional;

b) Dar cumprimento às decisões do Colegiado e dos órgãos superiores da Universidade; c) Convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Programa;

d) Coordenar a elaboração do relatório anual das atividades do Programa para que seja enviado à CAPES através da PRPPG;

e) Zelar pelos interesses do Programa junto aos órgãos superiores e setoriais e empenhar-se na obtenção dos recursos necessários;

f) Convocar e presidir a eleição de membros do Colegiado, de Coordenador e do Vice-coordenador do Programa pelo menos 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos e enviar o resultado ao Departamento de Enfermagem, ao Conselho Setorial e à PRPPG, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a realização das eleições;

g) Organizar o calendário e discutir com os departamentos acadêmicos envolvidos, a oferta das disciplinas necessárias para o funcionamento do Programa;

h) Propor a criação de comissões necessárias ao funcionamento do Programa; i) Representar o Programa em todas as instâncias.

SEÇÃO III DA SECRETARIA

Art. 10. A secretaria do PPGENF Mestrado Profissional será de responsabilidade do Secretário, subordinado

diretamente ao Coordenador.

Art. 11.Compete ao Secretário:

a) Coordenar e responsabilizar-se pelos serviços de Secretaria e outros que lhe sejam atribuídos pelo Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional;

b) Preparar minutas de portarias, editais e outros documentos a serem assinados pelo Coordenador;

c) Manter atualizados e devidamente resguardados os registros de todo o pessoal docente, técnico-administrativo e discente, inclusive os relativos ao histórico escolar dos estudantes;

d) Anunciar a abertura de matrícula nas disciplinas oferecidas a cada semestre e matricular os discentes de cada disciplina;

e) Organizar e manter atualizadas as fichas de assentamento dos discentes;

f) Expedir aos docentes e discentes os avisos ou comunicações referentes aos trabalhos do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional;

g) Manter registros dos projetos de dissertação de cada discente, após aprovação pelo Colegiado do Programa;

h) Organizar o histórico escolar e encaminhar o material necessário para proceder a emissão do diploma de Mestrado;

i) Secretariar e redigir as atas das reuniões do Colegiado do PPGENF Mestrado Profissional;

j) Ter sob guarda os livros de atas, as correspondências recebidas e expedidas, e todo o material de expediente patrimonial;

k) Organizar o processo seletivo do Programa para o ingresso nos cursos;

l) Organizar o processo de encaminhamento, para aprovação e registro dos diplomas; m) Protocolar, informar e encaminhar os requerimentos e processos;

n) Receber, distribuir e arquivar a correspondência e toda a documentação do Programa, mantendo os arquivos em condições de consulta imediata;

o) Efetuar todos os procedimentos para consolidação das matrículas e acompanhá-las; p) Organizar todos os procedimentos de qualificação e defesa dos discentes;

q) Organizar e manter atualizada a coletânea de legislação de interesse do Programa;

r) Examinar e providenciar o atendimento administrativo do material e respectiva documentação; s) Manter a contabilidade dos recursos financeiros do curso e arquivar documentos e notas ficais; t) Elaborar inventários e balanços do material em estoque ou movimentado;

u) Elaborar relatórios pertinentes ao Programa;

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CAPÍTULO III

DO REGIME DIDÁTICO – CIENTÍFICO SEÇÃO I

DAS ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISA

Art. 12. O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional, tem como Área de

Concentração “Prática Profissional de Enfermagem”, e será identificado também com base nas linhas de pesquisa que representem os focos de atuação docente e discente.

§ 1º. A criação e a alteração de Área de Concentração deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do

PPGENF Mestrado Profissional.

Art. 13. As linhas de pesquisa caracterizam as atuações dos docentes permanentes, colaboradores e visitantes

do curso.

SEÇÃO II

DO CURRÍCULO E DAS DISCIPLINAS

Art. 14. O currículo dos cursos do PPGENF Mestrado Profissional inicialmente aprovado pelo CEPE deverá ser

imediatamente implementado após a sua aprovação.

Art. 15. Cada disciplina terá uma carga horária definida pelo Colegiado, que será expressa em créditos.

Art. 16. O currículo do Curso do Mestrado Profissional é constituído por 13 (treze) disciplinas, compreendendo

as disciplinas teóricas e as de elaboração e defesa de Dissertação.

§ 1º - As disciplinas serão classificadas em disciplinas de domínio conexo ou específico de Área de

Concentração, bem como disciplinas obrigatórias ou optativas;

§ 2º - A critério do colegiado do Programa de Pós-Graduação, disciplinas de graduação poderão ser cursadas,

sem direito a créditos, por pós-graduando de formação acadêmica da área profissional específica do curso ou como matérias niveladoras de conhecimento, na forma de disciplinas isoladas.

Art. 17. À vista da equivalência de disciplinas e a critério do Colegiado do Programa, poderão ser aceitos

créditos obtidos em cursos de mestrado e/ou doutorado, desta ou outra instituição, desde que sejam compatíveis com o plano de estudo do pós-graduando, aceitos pelo orientador e que não ultrapassem 30% dos créditos necessários em disciplinas.

§ 1º - Consideram-se equivalentes as disciplinas quando houver similaridade de tópicos ou temários didáticos e

compatibilidade de carga horária; estas serão citadas e contabilizadas no histórico escolar do aluno de modo a contribuir para a integralização dos créditos;

Art. 18. O Colegiado do PPGENF Mestrado Profissional poderá atribuir até 30% dos créditos mínimos a

estudos cursados em programas de pós-graduação reconhecidos pela CAPES, desde que sejam compatíveis com o plano de estudo do discente.

Parágrafo único - Nos casos de disciplinas cursadas fora do Programa caberá ao Colegiado convalidar as

disciplinas cursadas e determinar os ajustes necessários.

Art. 19. O histórico escolar deverá conter todas as informações sobre créditos em disciplinas realizadas no

período.

Art. 20. Para obtenção do título de Mestre em Enfermagem – Modalidade Mestrado Profissional exige-se a

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§ 1º O Exame de Qualificação deverá ser regulamentado de acordo com as normas internas do Programa;

I - O aluno do Curso de Mestrado deverá cursar 75% dos créditos em disciplinas teóricas até o final do semestre do Exame de Qualificação do projeto de Dissertação.

SEÇÃO III

DO CREDENCIAMENTO DE DOCENTES

Art. 21. O credenciamento, descredenciamento e recredenciamento de docentes para o Programa de

Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional deverá ser aprovado pelo Colegiado, de acordo com critérios estabelecidos nas normas internas do Programa, considerando as exigências da CAPES.

Art. 22. Os docentes a serem credenciados poderão candidatar-se individualmente, ou por indicação dos

grupos de pesquisa.

SEÇÃO IV DAS VAGAS

Art. 23. O número de vagas do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional deve ser

fixado a cada processo seletivo pelo Colegiado, em função dos seguintes fatores:

a) disponibilidade de docentes orientadores respeitada a proporção orientador/orientado recomendado pela área especifica da CAPES.

b) espaço físico e infraestrutura de pesquisa.

Art. 24. As vagas ofertadas pelo PPGENF Mestrado Profissional serão divulgadas em edital do processo

seletivo no qual constarão prazos e requisitos para inscrição e datas do exame de seleção.

§ 1°. As inscrições devem permanecer abertas pelo prazo mínimo de 15 (quinze) dias;

§ 2°. Em caso de vagas remanescentes no período de desenvolvimento do curso, pode ser feita chamada

complementar ou nova seleção em prazos definidos pelo Colegiado do PPGENF Mestrado Profissional.

SEÇÃO V

DA SELEÇÃO E ADMISSÃO

Art. 25. No ato de inscrição para o processo de seleção, o candidato deverá apresentar à Secretaria do

PPGENF Mestrado Profissional os documentos exigidos no edital vigente.

Art. 26. Para análise e avaliação dos candidatos inscritos, o Colegiado do PPGENF Mestrado Profissional

constituirá comissão examinadora composta por, no mínimo, 3 (três) membros efetivos e 1 (um) suplente de acordo com as normas internas.

§ 1º - O processo de avaliação adotado pelo PPGENF Mestrado Profissional deverá estar informado no edital

de seleção;

§ 2º - As vagas, divulgadas em edital, serão preenchidas pelos candidatos habilitados, relacionados em ordem

alfabética, até o número limite de vagas existentes no programa, na área de concentração, na linha de pesquisa ou por orientador, conforme previamente definido pelo colegiado no edital de abertura de vagas.

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moderna. Demais situações terão normas internas reguladoras.

Art. 28. Os testes de suficiência terão os seus resultados registrados no histórico escolar do discente.

Art. 29. Nos casos de convênios internacionais apoiados por agências de fomento, a seleção e a admissão de

candidatos estrangeiros observarão as normas especificas de cada convênio de intercâmbio.

Art. 30. A seleção dos candidatos estrangeiros inscritos será efetuada de forma idêntica à dos candidatos

brasileiros, ressalvados os casos de convênios e acordos internacionais.

§ 1º. Os candidatos estrangeiros deverão demonstrar proficiência em língua portuguesa mediante aprovação

em teste oficialmente reconhecido pelo MEC (Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros, Celpe-Bras).

Art. 31. Poderão ser aceitas transferências de discentes de outros cursos de pós-graduação similares,

observadas as exigências das normas da PRPPG e daquelas estabelecidas pelo Programa.

SEÇÃO VI

DA MATRÍCULA E INSCRIÇÃO NAS DISCIPLINAS

Art. 32. O candidato aprovado em processo de seleção deverá requerer sua matrícula no Programa nos prazos

fixados no edital do processo seletivo.

Art. 33. O discente matriculado deverá requerer inscrições em disciplinas de acordo com seu plano de estudo,

elaborado com seu orientador respeitando a oferta de disciplinas obrigatórias definidas pelo Colegiado.

§ 1º. O discente deverá, no início de cada período letivo, ratificar sua matrícula;

§ 2º. A falta de ratificação da matrícula por um semestre consecutivo, no prazo fixado, acarretará no

desligamento automático do discente, por ato do Coordenador.

Art. 34. O discente poderá requerer cancelamento de sua inscrição em uma ou mais disciplinas durante a

primeira metade de sua programação, apresentando justificativa e concordância do docente orientador.

Art. 35. O discente poderá requerer até 02 (dois) trancamentos de matricula do curso que deverá ter a

concordância do orientador e ser aprovado pelo colegiado à vista de motivo justo, devidamente comprovado.

§ 1º. O discente só terá direito a requerer o trancamento de matrícula após ter concluído e com aprovação 40

(quarenta) por cento dos créditos em disciplinas, necessários para a integralização do Programa;

§ 2º. O trancamento de matrícula suspenderá a contagem de tempo para efeitos do prazo máximo para a

titulação, ficando o discente dispensado de qualquer atividade acadêmica no Programa neste período;

§ 3º. O período de trancamento de matrícula não poderá exceder 180 (cento e oitenta) dias no total.

Art. 36. Poderão ser aceitas as inscrições de discentes oriundos de outros programas em disciplinas do curso,

desde que o docente responsável aceite, ficando, os mesmos, submetidos ao mesmo processo de avaliação dos discentes regulares.

Art. 37. O interessado em cursar disciplina do Programa deverá dirigir requerimento à coordenação do

Programa.

§ 1º O número de discentes matriculados em disciplinas isoladas a cada período letivo não poderá exceder a

30% (trinta por cento) do número de vagas ofertadas pelo Programa naquele mesmo ano para discentes regulares.

§ 2º A aprovação em disciplinas, na qualidade de aluno especial, não assegura direito a formalização de sua

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Art. 38. O aluno que cursou disciplina isolada terá direito a uma declaração expedida pelo PPGENF Mestrado

Profissional.

Parágrafo único – ficará a critério do Colegiado conceder equivalência das disciplinas isoladas cursadas no

Programa de Mestrado Profissional limitado a 50% (cinquenta por cento) dos créditos mínimos exigidos.

SEÇÃO VII

DO DOCENTE E COMITÊ DE ORIENTAÇÃO

Art. 39. O discente deverá ter a supervisão de um docente orientador, ou de um comitê de orientação.

§1º O Colegiado poderá homologar a indicação de co-orientador ou determinar a substituição do orientador,

além de substituir membros do comitê de orientação;

§2º A atividade de co-orientação será reconhecida pela coordenação do PPGENF Mestrado Profissonal, desde

que o nome do co-orientador seja indicado formalmente pelo orientador ao colegiado por meio de ofício.

Art. 40. Compete ao docente orientador, ao co-orientador ou ao comitê de orientação em relação aos

discentes:

a) supervisionar o discente na organização do seu plano de estudos e na preparação do seu projeto de dissertação ou tese;

b) determinar ao discente, se necessário e com a aprovação do Colegiado do PPGENF Mestrado Profissional, a realização de cursos, disciplinas, atividades ou estágios específicos que forem julgados indispensáveis à sua formação profissional, bem como à titulação almejada, com ou sem direito a créditos;

e) promover a integração do discente em projeto de pesquisa no PPGENF Mestrado Profissional;

f) recomendar ao Colegiado o desligamento do discente, quando motivado por insuficiência de produção; g) zelar pelo cumprimento das normas e prazos do Programa pelo discente.

SEÇÃO VIII

DO APROVEITAMENTO E PRAZOS

Art. 41. O aproveitamento dos discentes nas disciplinas será avaliado por meio de provas e de trabalhos

escolares, e será expresso de acordo com os seguintes conceitos para aprovação e efeito acadêmico: A = Excelente = 9,0 a 10,0

B = Bom = 8,0 a 8,9 C = Regular = 7,0 a 7,9 D = Insuficiente = zero a 6,9

§ 1º. Será considerado aprovado nas disciplinas o discente que lograr os conceitos A, B ou C;

§ 2º. O docente responsável pela disciplina terá prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados da conclusão

da mesma, para comunicar à secretaria do Programa os conceitos obtidos pelos alunos, sob pena de instauração de processo disciplinar;

§ 3º. Todos os conceitos e notas obtidos pelo discente deverão constar do histórico escolar;

§ 4º. O discente poderá requerer revisão da avaliação no prazo de 10 (dez) dias corridos após a publicação dos

resultados.

Art. 42. O discente poderá ter até 1 (um) conceito D em seu histórico escolar; se este limite for ultrapassado,

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Parágrafo único. No caso de conceito D em uma disciplina, esta poderá ser cursada novamente com o

objetivo de alcançar melhor conceito.

Art. 43. A freqüência mínima exigida nas disciplinas é de 75%, sendo que o discente não poderá ser reprovado

por falta em mais de uma disciplina sob pena de desligamento do curso.

Parágrafo único. Caso o limite de faltas seja ultrapassado, o discente estará reprovado na disciplina e, para

efeito do disposto no artigo anterior, será atribuído conceito D.

Art. 44. Os prazos mínimos de duração do curso não podem ser inferiores a 1 (um) ano e o máximo não

ultrapassar a 24 meses

§ 1º. O prazo para a conclusão de curso poderá ser prorrogado pelo Colegiado à vista de justificativa

apresentada pelo discente e aprovada pelo orientador ou comitê de orientação;

§ 2º. O Colegiado pode, em casos excepcionais, decidir pela redução destes prazos mínimos, baseando-se na

análise da solicitação, contendo justificativa detalhada;

§ 3º. Os discentes transferidos terão seu tempo contado a partir do ingresso em seu curso de origem.

§ 4º. O descumprimento dos limites de prazos definidos pelo Colegiado implicará no desligamento do discente,

por ato do Colegiado.

Art. 45. Os desligamentos serão avaliados pelo Colegiado do Programa.

Parágrafo único. A decisão do desligamento deverá ser comunicada formalmente ao estudante e ao

orientador através de correspondência datada e assinada pelo coordenador do Programa.

Art. 46. O discente poderá solicitar afastamento de suas atividades no curso para desenvolvimento de

pesquisa ou programa acadêmico em outra instituição.

§1º. O afastamento do curso deverá ser justificado mediante plano de trabalho e deverá ter a aquiescência do

docente orientador ou do comitê de orientação, além de receber parecer final favorável do Colegiado do Programa;

§ 2º. O tempo de afastamento será computado no prazo total de conclusão do curso.

SEÇÃO IX

DO PROJETO DE DISSERTAÇÃO

Art. 47. O projeto de dissertação deverá ser aprovado pelo orientador e banca examinadora de qualificação

homologada pelo Colegiado do Programa.

Parágrafo 1º - O exame de qualificação deverá ser realizado até o final do primeiro ano de curso.

Art. 48. Na dissertação, o candidato deverá demonstrar domínio do tema escolhido, rigor metodológico e

capacidade de pesquisa, de sistematização e de expressão.

Art. 49. As dissertações devem ser redigidas em português com resumo e titulo, também em inglês.

Art. 50. Concluída a dissertação, o docente orientador ou o comitê de orientação deverá requerer ao

Colegiado, com no mínimo 30 (trinta) dias de antecedência, a definição de data para a defesa.

Art. 51. Cada um dos membros cujos nomes tenham sido referendados pelo Colegiado para a composição das

bancas de defesa deverá receber do orientador do pós-graduando pelo menos em 15 (quinze) dias antes da data da defesa, um exemplar impresso da dissertação, que será utilizado para a avaliação pela banca.

Art. 52. As dissertações deverão ser apresentadas segundo as Normas para Apresentação de Documentos

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Profissional.

Art. 53. A sessão pública de defesa de dissertação consistirá na apresentação do trabalho pelo candidato,

seguida da arguição pela banca examinadora, garantindo-se tempo de 40 (quarenta) minutos para apresentação e 40 (quarenta) minutos para arguição e resposta do candidato a cada membro da banca.

§1º A defesa poderá ser realizada à distância, por meio de web-conferência ou vídeo-conferência por parte de

um examinador externo.

Art. 54. A contar da data de aprovação da dissertação pela banca examinadora, o discente terá um prazo

máximo de 60 (sessenta) dias para entregar, na secretaria do curso, os exemplares impressos e a cópia digital definitiva do trabalho, e o comprovante de encaminhamento de um artigo do trabalho defendido com anuência do orientador.

§ 1º O discente, com a supervisão do orientador ou do comitê de orientação, deverá incorporar na versão final

as modificações sugeridas pela banca examinadora;

§ 2º Será exigido exemplares definitivos impressos: 1 (um) para a Biblioteca Central, 1 (um) para a Biblioteca

Setorial. Será exigido exemplares definitivos digitais: 1 (um) exemplar digital para cada membro da banca examinadora, incluindo os suplentes e Coordenação do Programa.

SEÇÃO X

DA BANCA EXAMINADORA

Art. 55. A banca examinadora de mestrado será composta por, no mínimo, 5 (cinco) examinadores: O

orientador como presidente, um membro titular e um suplente credenciados no PPGENF Mestrado Profissional, um membro titular e um suplente externos ao PPGENF Mestrado Profissional.

§ 1º. Todos os examinadores deverão apresentar titulação de doutor ou equivalente;

§ 2º Pelo menos 1 (um) dos integrantes da banca examinadora de mestrado não poderá pertencer ao quadro

docente do Programa.

§ 3º Os docentes aposentados pela UFPR, que tenham atuado no Programa serão considerados do quadro

docente do Programa, salvo se os mesmos estiverem formalmente vinculados a outra instituição de ensino superior ou de pesquisa;

§ 4º O orientador é membro nato e atuará como presidente da banca examinadora, podendo ser substituído

nesta posição pelo co-orientador, por membro do comitê de orientação ou por representante designado pelo Colegiado do Programa.

Art. 56. Os examinadores avaliarão a dissertação considerando o conteúdo, a forma, a redação, a

apresentação e a defesa do trabalho, decidindo pela aprovação, ou reprovação, do trabalho de conclusão do discente.

Parágrafo único. A ata da sessão pública da defesa de dissertação indicará apenas a condição de aprovado

ou reprovado.

SEÇÃO XI

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 57. A aplicação dos recursos destinados ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado

Profissional será definida pelos membros do seu Colegiado ou por comissão por este indicada, representativa dos membros que constituem o Colegiado.

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Art. 59. As reivindicações de recursos por parte de docentes e discentes deverão ser feitas por escrito,

devidamente instruídas com orçamento e encaminhadas por intermédio de seus representantes no Colegiado do Programa.

Art. 60. Os recursos deverão ser utilizados, especificamente, para atender as necessidades a que se destinam,

segundo os critérios estabelecidos pela instituição que os concede.

Art. 61. O Programa e os grupos de pesquisa poderão propor acordos, contratos, convênios e intercâmbios

com Instituições Nacionais e Internacionais para favorecer o desenvolvimento do ensino, pesquisa e produção científica do Curso, qualificação de recursos humanos e intercâmbios de experiências.

§ 1.o Os acordos, contratos, convênios e intercâmbios deverão ser aprovados pelo Colegiado.

§ 2.o Deverão ser apresentados anualmente os relatórios técnicos e financeiros ao Colegiado para homologação.

§ 3.o Os equipamentos e materiais permanentes adquiridos em decorrência dos acordos, contratos, convênios e intercâmbios deverão ser tombados em nome da Universidade Federal do Paraná, exceto casos previamente estabelecidos.

§ 4.o Toda produção científica ou técnica decorrente desses acordos, contratos, convênios e intercâmbios deverão referir sua vinculação ao curso e serem colocados à disposição para inserção nos relatórios do Programa.

Art. 62. Todo acordo, contrato, convênio ou intercâmbio, com financiamento ou não, deverá seguir este

Regimento, legislação vigente da Universidade Federal do Paraná, e exigências dos órgãos financiadores, elaborado pelas partes interessadas e homologado pelo Colegiado do Programa.

Art. 63. O Programa poderá contar com um(a) coordenador(a) de acordos, contratos, convênios e intercâmbios

para tratar de assuntos relativos aos mesmos.

Art. 64. O Programa responderá oficialmente pelos acordos, contratos, convênios e intercâmbios.

Art. 65. A avaliação do desempenho dos acordos, contratos, convênios e intercâmbios será feita com uma

periodicidade mínima de 1 (um) ano, mediante relatório.

Art. 66. Todos os acordos, contratos, convênios e intercâmbios vigentes terão o prazo de 1 (um) ano para

adaptarem-se a esse Regimento.

CAPITULO IV

DA TITULAÇÃO, DIPLOMAS E CERTIFICADOS

Art. 67. Para obtenção do grau de Mestre em Enfermagem, no Curso de Mestrado Profissional, o discente

deverá ter cumprido, no prazo de 24 (vinte e quatro meses), as seguintes exigências: a) obtenção de, no mínimo 22(vinte e dois) créditos em disciplinas;

b) aprovação em Exame de Qualificação; c) aprovação na Defesa de Dissertação;

d) comprovação de ter submetido pelo menos 1 (um) artigo para publicação em revista técnico-científica indexada, em co-autoria e com aprovação do seu orientador, relativo as suas atividades no curso ou da dissertação para o Exame de Qualificação.

e) Até a entrega da versão definitiva da Dissertação comprovar a submissão de no mínimo 1 (um) artigo para publicação em revista técnico-científica indexada e de 1 (uma) produção técnica, em co-autoria e com aprovação do seu orientador, advindos do trabalho defendido;

f) comprovação de suficiência em língua estrangeira conforme Art. 27 deste Regimento.

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do Programa abrirá processo no sistema administrativo informatizado da UFPR com os seguintes documentos: a) ofício da coordenação de curso, assinado pelo coordenador ou vice-coordenador, encaminhando o processo solicitando a expedição do diploma;

b) histórico escolar do aluno;

c) recibo de depósito legal dos exemplares da dissertação ou tese na Biblioteca Central da UFPR; d) declaração da Biblioteca Central de não ter obras do acervo com atraso para a devolução; e) cópia da declaração autenticada de suficiência em língua estrangeira;

f) cópia da declaração autenticada de proficiência em língua portuguesa, se estrangeiro de países de língua não-portuguesa;

g) cópia frente e verso autenticada do diploma de graduação;

h) extrato de ata de reunião do Colegiado do caráter excepcional de reconhecimento de notório saber, conforme o disposto no art. 28 da Resolução Nº 65/09-CEPE; e artigo deste Regimento 23;

i) cópia autenticada da certidão de nascimento e/ou casamento e/ou averbação de separação ou divórcio do titulado;

j)cópia frente e verso autenticada da carteira/cédula de identidade civil ou cédula de identidade de estrangeiro, desde que dentro da validade e que seja possível identificar o órgão expedidor; e

k)cópia da ata de defesa da dissertação ou tese e parecer (se houver).

l) cópia da produção técnica e do artigo publicado e/ou declaração de aceite ou encaminhado, conforme exigidos neste Regimento.

Art. 69. Após registro na PRPPG, o diploma, acompanhado dos demais documentos, será encaminhado à

Divisão Geral de Diplomas, que procederá ao seu registro nacional.

Art. 70. Nos diplomas de mestrado deverá constar a designação da área de conhecimento o nome do curso e,

quando couber, a área de concentração.

CAPÍTULO V

DO ACOMPANHAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA

Art. 71. Compete ao do Colegiado Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional manter

atualizadas as Normas Internas vigentes, as quais deverão ser remetidas à PRPPG pelo Coordenador do Programa.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 72. Casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado do PPGENF Mestrado Profissional. Art. 73. Das decisões do Colegiado do Programa Mestrado Profissional caberá recurso à PRPPG e, desta, ao

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 74. O presente regimento terá vigência a partir de sua aprovação pelo Colegiado do Programa, ficando

revogadas as disposições em contrário.

Aprovado em reunião do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Mestrado Profissional, Em 25 de julho de 2013.

Profa. Dra. Aida Maris Peres

Referências

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