CALCULOS
DO PREE
POS-TESTES
DO3? EXERCrCIO
DOPROBLEMA PADRAO PROPOSTO
PARACODIGOS RELAP4/MOD5 0
EXPERIMENTOPMK-NVH-1AEA E
UTILIZANDO OSRELAP5/MOD1 THADEU
DAS NEVES CONTI,GAIANE SABUNDJI
DE OLIVEIRA NETO
INSTITUTO
DEPESQUISAS ENERGET1CAS DEPARTAMENTO
DE TECNOLOGIA DE
RESUMO Este trabalho apresenta os resultados
obtidos
dasimulaqio computacional
realizadacom os Caigos RELAP4/MOD5 e RELAP5/MOD1
do Acidente de Ruptura dos-Tubos doGerador
de Vapor noCircurto
ExperimentalPMK-N141 - 3? Exercício
do ProblemaPadrio -
IAEA(1989 - 90).
Os resultados apresentados compreendem as fases de Pre
e Pós-Testes
realizados com oscOdigos acima
mencionadose
comparados com os resultadosexperimentais,
os quais se mostramsatisfatOrios. Porem,
do ponto de vista da modelagem dos códigos
o
aspectocrí- tico
do experimento foi apredigio
da abertura davilvula
daalrvio
do gerador de va- por.AN, JOSE
MESSIAS E NUCLEARES REATORES
INTRODUÇAO
objetivo
deste trabalhoe
simular com osCOdigos RELAP4/MOD5 (1) e RELAP5/MOD1 (2) o
acidente de ruptura dos tubos doGerador
de Vapor no Circuito ExperimentalPMK-NVH,
localizado no "Central Research Institute for Physics(KFKI)"
Budapest, Hungria, tema do3? Exercrcio
do Problema
Padrio
(SPE-3)(3-4)
da IAEA realizado noperrodo
de1989-90.
Este tipo de encontro visa
verificar
apotenciali- dade
doscódigos
utilizados, das modelagens adotadase
de seususuirios
a fim de estabelecero
processo deva- lidagio
dos diversos modelos destescódigos e
dacapaci tacio
de seususuirios.
DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO (3,4)
0 Circuito PMK
foiinicialmente
projetado para in-vestigar o
Acidente de Perda de RefrigerantePrimário por
Pequena Ruptura(APRPPR)
da PlantaVVER-440.
Aesca
la do volume de
igila de.1:2070, e o
mesmo fatore usi
do para a
potincia
do reator. Aselevacióes
sio asmes- mas
da planta original comexcecio
doplemo
inferiore
dopressurizador.
Os seis "loops" dapianta
nuclear sio modelados por umGnico
"loop".0 NVH
serve comocir cuito secundirio
doPMK,
resultandoassim o
CircuitoPMK-NVH.
A mesma escalae
utilizada parao
volume de5gua
do ladosecundirio. 0
refrigerantee
aígua que
se encontra nas mesmascondic&es
operacionais daplanta.
As figuras
1 e 2
representam respectivamenteo
dia grama de escoamentoe
uma vista geral do CircuitoPMK- -NVH. 0
nixie°e nepresentado
por19 arranjos
quesao
utilizados neste experimento.
A bomba
e acomodada
na linha de "bypass", segundofigura.1, e
serve somente para estabelecer ascondiqóes
normais de
operacio.
Durante aoperacio
do estadoesta- cion5rio o nrvel
depotincia corresponde
apotincia
to- tal do reator, avilvula MV1I
(figure1)
esti fechadae
acirculagio e feita atraves
dalinha
de "bypass".Como a bomba do
PMK-NVH nio
foiprojetada
para re-presentar o bombeamento
do fluidorefrigerante
da Plan-ta
Nuclear,entio
a mesmae desligada
no início dotran siente.
A modelagem do desligamento da bomba
e representa- da
por uma curva de vazio navilvula PV11
que seencon- tra
nalinha
de "bypass",que e
previamente fornecida.Quando
a vazio decai ao nível da vazio decirculacáo
natural,
asvilvulas PVII e MV11
siorespectivamente fe- chada e
abertasimultaneatente permitindo
assimo esta- belecimento da circulacio
natural na perna fria. A boarba e desligada e
a linha de "bypass"e isolada
doCIr-
culto PMK atraves
dofechamento da vilvula MV12.
PROGRAMAS COMPUTACIONAIS UTIL12ADOS
0 Código computacional RELAP4/M005 (1),
desenvolvi do peloLaboratOrio Nacional
de Engenharia de Idahofol-
felt° principalmente para descrever
o comportamentotran sitOrio termoidriulico
de reatoresnucleares refrigera:-
dos a
igua, sujeitos
a acidentespostulados
tais coma:perda de
refrlgerante primário,
parada de bomba, etc.0 Código RELAP4/MOD5 e
um dos primeiroscOdigos
de grande portefeitos
para analisartransientes
em uma central nuclear. Para asimulacio
detransitOrlos,
esteccidigo utiliza
asequacOes
deconservaqio
de massa, quantidade demovimento e
energia para a mistura, em umaGnica
di-mensio.
Possuitambem
um pacote deequacOes
detransfe- rencia
de calore cinética pontual.
0 Código RELAP5/MOD1 (2) desenvolvido tambem
peloLaboratório
Nacional de Engenharia de Idaho,e
umaver- feito
sio mais elaborada do
Código RELAWMOD5 e
foiprincipalmente para analisar
o
comportamentotermoi- driulico
da fase dedespressurizaqio,
de um Acidente de Perda de RefrigerantePrimário
por PequenasRupturas - APRPPR
de ReatoresNucleares
refrigerados a Agua LevePressurizada -
RAP.Devido
ascaracterrsticas
desteti- po
de acidente estecódigo e
capaz de modelar com gran- dedetaihamento geomitrico
todoo sistemo
deresfriamen
to
primirlo
do reator. Parasimulacio
detransitérlos o calgo utiliza o
modelo de dois fluidos, composto dasequacóes
deconservagio
de massa para a faseIrquida e
para a fase gasosa,conservaqio
de quantidade demovi- mento
para a faseirquida e
para a fase gasosae conser
vacio
de energia para a mistura.MODELAGENS ADOTADAS
Os esquemas
mostrados
nas figuras3 e 4 represen-
tam as modelagens adotadas para os
Códigos FtELAP4/MOD5e RELAP5/MOD1 respectivamente.
- HIPOTESES ASSUMIDAS
PARA0 CODIGO RELAP4/MOD5:
- Multielfcador
defricqio bifisico
com a perda defriccao Fann1n9
quefol
usada para aumentar a perda defriccao
naparece
parao escoamento
bi-fisico
em todos os volumes;- 0
modelo de"bubble rise" foi
usado nosacumula- dores
no ladosecundirio
do gerados de vapor a nopressurizador.
Adistribuicio inicial
de ores sio nocircuito primário fol baseada
sobre csdi
:trflot:u aMd::elrilTaid:Vwq::1
dos
medidos; —
for jajmni4,15 -
AsjuncOes nio
a
interface donível
damistura bifisica estivei.
As
entalplas
nasprOxima elevacio
dajungio;
^vSt
•vM
PY M•uw•tl• umbel valve MY . Y•b•r vlv
VT Flow I••u•wrmu•t davits TF t Floe w•o•rmu•ut f•vl••
CP . D•n•Hr ••vlm IV Dw•Ity mu••vnw••t devia SIT t Nydr••u•vuwlHN•
sire
Figuro 1- DIAGRAMA DE ESCOAMENTO DO CIRCUITO PMK-NVN.
Figuro e- VISTA GERAL DO
CIRCUIT° PMK_NVH.
102
^
111111111114711111111111
1111111111M11111111111
VAL IOLA
11110..4.44
•
aoso-uo ti SLY&
al
vro.vi sa OC1:79.1
31
4 1 'MUM
*2 1.9C110,91 31 111101 /LASS III VICKI
5
191131..01 It
voa.Nt voLvt
110•12.1 29
40444/1144 1,
1110014:N 23
T140.
22
rftvit I I
rosys as
; VOW*
e
11910/C34
!Ionoto>11 i MACK
* 44 -41
• -
111W•23.
0'199 131 29
11P414041
111110111111111
INOLAIL
Irkzuro 4 MODIELAOCIA DO ORCUfT0 MAC -NVN PARA 0.10100 NILLAP
101 1.0401 PUMA
Flgura 3 - MODELAGEM CIRCUITO PLIN-NVN PARA 0 C00100 RELAP • / moD 5.
L_ 1_ 1 444.1114
- 42/.024
• 74. •
: llll lllllllll If 1-1- I-1- "T
or. Isso. Ins. 444 1110. IBM. 204a 4. SM. 404. 1111. INS. 14411. 1440 14414. ISIS. NMI.
11141 1 4 1 TIME 1 I 1
flew • - incur* 111244444 114 f4441.4•414 117440040 C.4444 31444 an rs... .aveugio rumor. es tesecasnats oo ogrosassmr IA 4404 00 ow O4/.6
334.6
544.
5.1430
4.1114
3. 1412
3. 110
2. 340
1.601
ITIIIT ifil
on. 1414. I 440 1404.
TIM 1 11 1 na..• . avauxio 0146001.• 0420ais rdo 4.4.44 442404.4-014 op • v
O. 1464. &MO.
111111111111111111141
- 12/MMIN•
MS • 4.1 44 1.
•■-■ 4.1 MAI I P4I -- 12. 013
- 1/.444
• . 246
G. 427
4. 1121
1.544
1440 16110.
a -
2114. um. iN1.
M. IUN Tlrt. S
41.o^ /- Ilwu440 tOM0.41. o► w2IO Nl11rta NAS víLVl1..0 Nit l . M2].
INN. INN.
w. ///. i1N. 1228.
TIIE 1 I ■
F,*.r4,9 • NVOL T2Y►044L Ir2L0 r"'M' w Ott1NA.
� Omrw
.1•,Q, r/ V V 1 4• ,O, ay V O
� *In MIT MO. v.p^
-•^•^ MI- , Oi • a II
mass atom mast 110/f /
4.124
-•.Ì 1J\• + I 1
IA, . -.7 ... ;.... ...
I I I I I I I
r\
-,,-.,,►
.
t ^ 1, 1leNy^
1.sa/1.1112 IN/. INN.
I í I , Sall.
■ II I I
47.0 46.0
NO NO
NO23.0
94.0
NO
A
TABELA 1 - SEOUENCIA DE EVENTOS.
TIMING (S)
OCCURRENCES
RELAP 4/ M005 RELAP 5/
MOD
1 EXPERIMENT• BREAK VALVE OPENS - PRESSURIZER EMPTY - DRYOUT FIRST
OCCURS- BREAK FLOW TWO-PHASE - NOT-LEG LOOP SEAL CLEARED
• COLO-LEG LOOP SEAL CLEARED - CORE UNCOVERY BEGINS
- COLLAPSED LEVEL IN UPPER PLENLM DROPS TO HOT-LEG ELEVATION - SIT-I FLOW BEGINS
- SIT-2 FLOW BEGINS
- SIT-I INJECTION TERMINATES - SIT-2 INJECTION TERMINATES - STEAM GENERATOR FILLED UP TO
THE ELEVATION OF THE STEAM LINE PRESSURE REDUCING VALVE (BRU-AI OPENS
- PRESSURE REDUCING
VALVE (BRU-
AICLOSES
SAFETY RELIEF VALVE
OPENSPRE-TEST POS
TEST
0.1 0.1
25.0 30.0
NO
NO29.0 30.0
NO
NONO
NONO NO
NO
NO49.0 40.0 1649.0 NO NO
22.0
130.0 NO
PRE-TEST POS
TEST
0.1 0.1 0,0
69.0 50.0 54.0
NO NO NO
20.0 90.0 71.0
272.0
NO
NO261.0
NO
NONO NO
NO244.0
NO NO
44.0 100.0 78.0
47.0 100.0 78.0
1430.0 1560.0 1258.0 1250.0 1344.0 125E.0
1350.0 NO NO
19.0 20.0 19.2
296.0 250.0 117.0
NO
NO 54.•- 0 escoamento comoressivel de vapor com o fluxo ce momento foi escolhiao oara todas as juncóes:
- 0 model° ce escoamento critic° "Moody" foi esco- lhiao para as junçOes de quebra e acumuladores.
0 model° ce "no Choking" foi utilizado para as junçOes restantes; e
- A correlagio de transferencia de calor "Dougall- -Roshenow" foi usaaa em trams as estruturas ce troca ae calor.
- HIPOTESES ASSUMIDAS PARA 0 CODIGO RELAP5/MOD1:
- 0 modelo de escoarento critic° V.H. Ranson e J.
A. Trapp para as junqCoes ca quebra e ca válvula de alivio co geraaor cm vacor;
- 0 modelo de duas velocidades para todas as jun- q6es;
- Coeficiente de descarga subresfriada igual a 1,0;
- Coeficiente de tescarga bifisico igual a 1,0; e - Model° de mudança aoructa de irea nas junçOes
34
e 40 (figura 4).
AKALISE DOS RESULTADOS
A aniiise dos resultados obtidos da simulaçio com os Códicos RELAP4/M005 e RELAP5/MOD1 (figures 5-10) foi oaseaca na curva oe desoressurizaç5o do circuito primi rio do experimento PMK, calculada na fase de Pre-Teste.
Verificou-se atraves aa comparaq5o desta curva com a ex perimental, que na fase iniciai do transience (fluid&
nefrigerante suoresfriaco) os resultados teOricos subes timam os nesultacos experimentais e que após a satura- y.io do fluido refrigerante os resultados teciricos super estimam os resultacos experirentais.
Os resultacos ooticos no Pre-Teste com os códicos RELAP4/MOD5 e RELAP5/MOD1 emoora tennam sico conserva- tivos eles conseguiram acompannar o comportamento das curvas exoerirentais, DO entanto deve-se ressaltar que os mooelos acotaoos n5o consecuiram retratar a apertura da vilvula ce alivio ao secuncirio do geracor de vapor
(MV21).
Com base nos resultacos obtidos experimentaimente fez-se o P6s-Teste co SPE-3 para o Código RELAP4/M005 mocificanco-se nasicamente a mocelacem do secundário ao geractor oe vapor para cois voiumesde controle (I volume de licuido e
1
voiure ce vapor), pelo fato do mocelo as sumido ser nomogineo.No caso do COdigo KELAP5/MOD1 manteve-se a mesma modelagem e procurou-se ajustar os coeficientes de des- carga suoresfriaco e saturaco na jungio da guebra a fim oe se reoroduzir o transience mais fielmente. Os valip-
res destes coeficientes aue mais aproximaram as curvas :eórico-experimental foram:
- coeficiente de descarga suoresfriado a 0,2 ; e - coeficiente oe cescarga saturaco = 0,8 Com estas modificaq6es nos mocelos acima menciona oos obteve-se os seguintes resultados. —
- para o COtigo RELAP5/MODI as curvas de temperatu ra perderam o cariter oscilatOrio e ae um modo geral subestimaram os resultacos experimentais;
- a curve oe cespressurizaqlo dO "upper plenuirri"(fi gura 7) gerada pelos cOdigos aproximou-se mais ca curva exoerimental; e
- a evoluçio temporal ca press5o no secundário do geraoor de vapor obtida oelos códigos retratou o comportamento experimental, porim o pico de ores sao ainca nio foi o suficiente para abrir a vgT vula ce alivio (mV21) mantenco assim altas ores:- sOes nos laoos primirio
e secunairio do G.V. e portanto,
as principais caracteristicas ao tran- siente nao foram reprocuzidas.
A Tahela i mostra a seguencia de eventos observada simulasio co transiente.
curante a
CONCLUSCES
Os resultacos opticos com os coaigos RELAP4/moDs.
RELAP5/MOD1 guando ca simulaçio do acidente te ror
‘ura dos tubos co geraaor de vapor no experimento PMK-am, apesar de n5o terem reproduzido todo o acidente, tanto no Pre como no Pós-Testes, conseguiram descrever
0
corn:portamento das curvas experimentais com pecuena margem de erro. Isto deve-se basicamente ao fato aos model°
retr:
aootaaos em ambos os códigos n5o terem conseguidn tar corretarente o processo de transferencia ae
e energia entre os Iados prim5rio e secundirio co gera:
dor de vapor.
Baseaoosnos modelos propostos no Pós-Teste, necessiaade de se realizar testes adicionais, a fi, se melhorar os resultaaos,corc:
- detalhar a modelagem na regiio dos tubos e no do secundário do G.V.;
- adicionar algumas estruturas de troca ce na tubulaçio do circuito primirio; e
- fazer testes com outros coeficientes de perda nas viivulas.
Este exercicio
e
bastante importante poroue obriga aos participantes a testarem seus modelos conhecer previamente as curves experimentais, istoe,
usuirio utiliza seus conhecimentos tecnicos e a sua ex- periencia na resolug5o deste tipo de problema.
REFERENCIAS
I. AEROJET NUCLEAR COMPANY; "RELAP4/MOD5: A Compumr Program for Transient Thermal-Hydraulic for Nv clear Reactors and Selected Systems", Idaho Fans,
Idaho National Engeneering Lao., 1976.
2. RELAP5/MOD1: Code Normals Models and Numerical thorn, NUREG/CR-1826, EGG-270 EG and G laano, mar-1982.
3. Esoecification for the Third IAEA-PMK-NVM Stancar:' Problem Exercise, Central Research Institute Physics, Budapest - Hungary, 1989.
4. mesure Initial Conditions for the 3RD IAEA-PMX-011 Standard Problem Test, Budapest - Vienna,
1990.
ABSTRACT
The results of RELAP4/MOD5 and RELAP5/M001 lcce.
ling tests against the steam generator tuoe rupture
e7:
periments performed at PMK-NVH Experimental Loolp Fael lity (1AEA-Stancard Problem Exercise-3) are Preself.
in the report. The ore and post-test results, wnen oared acainst tne experimental data were satisfact°
good, except a discrepancy in the steam-generator m''' valve opening time.
calor
eie se-