• Nenhum resultado encontrado

Estrutura, agência e marcadores sociais da diferença

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Estrutura, agência e marcadores sociais da diferença"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br

Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Humanas e Filosofia

Oferta de disciplinas PPGS . 1/2018

Professor(a) Jair de Souza Ramos

Disciplina

Tópicos especiais V

Linha de Pesquisa

 Cultura, Território e Mudança Social X Poder, Estado e Conflitos

Código da

disciplina (a ser preenchido pela secretaria)

Título do curso

Estrutura, agência e marcadores sociais da diferença

Semestre 1º sem 2018

Dia da semana e horário

5a feira 9 às 12 hs

Local Sala de aula do PPGS

Ementa

Grande parte do esforço da sociologia tem sido dedicado a compreender o modo como são constituídas socialmente as desigualdades e hierarquias entre pessoas e grupos e o modo como, a partir daí, tais mecanismos servem de moldura tanto para diferentes possibilidades de ação quanto para lutas em torno da dominação. Esse curso será dedicado a pensar o modo como a teorização sobre a relação entre estrutura e agência pode ser articulada com o debate teórico acerca do conceito de interseccionalidade e o campo analítico dos marcadores sociais, tendo por alvo o modo como os marcadores sociais da diferença operam na produção de sujeitos, identidades, desigualdades e formas de luta.

(2)

Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br

Planeja- mento preliminar(

sessões e biblio- grafia)

PONTOS DO PROGRAMA, LEITURAS E CRONOGRAMA DE SESSÕES:

1a sessão: apresentação do curso: Além da identidade.

2a sessão: A noção de identidade como obstáculo epistemológico e as possibilidades abertas pela sua critica: Diferença, Diferenciação, Categorização e Autoidentificação.

BRUBAKER, R. “Au-delà de l' ‘identité’” em Actes de la recherche en sciences sociales.

2001, No. 139, pp. 66-85]. Existem versões em inglês e espanhol.

AGIER, Michel. Distúrbios identitários em tempos de globalização. In Mana [on line], 2001, n. 2, pp. 7-33.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva &.

Guaciara Lopes Louro. Rio de. Janeiro: Lamparina, 2014.

SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______.

Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Editora Vozes, 2005.

3a sessão: Estrutura, Habitus e Agência

BOURDIEU, Pierre - (2002), Esboço de uma teoria da prática – procedido de três estudos sobre etnologia cabila. Oeiras: Celta

GIDDENS, Anthony. Dualidade da Estrutura - Agência e Estrutura. Celta Editora. Capítulos 1 a 5

ORTNER, Sherry. “Uma Atualização da Teoria da Prática”. In: GROSSI, Miriam Pillar et alii (Orgs.). Conferências e Diálogos: Saberes e Práticas Antropológicas. Blumenau, Nova Letra, 2007.

Leitura de apoio:

EMIRBAYER, Mustafa and MISCHE, Ann. What Is Agency?. AJS Volume 103 Number 4 (January 1998): 962–1023.

4a sessão: Habitus e Performatividade

BUTLER, Judith. Performativity’s social magic. In: Shusterman, R. (ed.). Bourdieu: a critical reader. Oxford: Blackwell, 1999.

BUTLER, Judith. Performatividad, Precariedad y Políticas Sexuales. Revista de Antropología Iberoamericana. Volumen 4, Número 3. Septiembre-Diciembre 2009. Pp. 321-336 Madrid.

NENTWICHA, Julia C., OZBILGINB, Mustafa F. and TATLIC, Ahu. Change agency as performance and embeddedness: Exploring the possibilities and limits of Butler and Bourdieu. Culture and Organization, 2015. Vol. 21, No. 3, 235–250.

ALVES, Ana Rodrigues Cavalcanti. Do habitus aos hábitos: reflexões sobre a prática na teoria social contemporânea. ANPOCS, 39° ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS. SPG 23 – Teoria social no limite: novas frentes/fronteiras na teoria social contemporânea. 2015 Leitura de apoio:

BUTLER, Judith. Lenguaje, poder e identidad. Síntesis, Madrid, 2004

5a sessão: Gênero e Interseccionalidade

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para os estudos históricos? pp. 5-22.

CRESHAW, Kimberlé. “Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero”. Em Revista de Estudos Feministas, ano 10, 2002. Florianópolis: UFSC. pg: 171-188.

(3)

Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br

DAVIS, Angela. “El legado de la esclavitud: modelos para una nueva feminidad” e “Racismo, control de la natalidad y derechos reproductivos”. En Angela Davis: Mujeres, raza y clase.

Madrid: Akal. 2005. pg: 11-37 e 203-219.

6a sessão: Interseccionalidade e Marcadores sociais da diferença

KERNER, Ina. Tudo é Interseccional? Sobre a relação entre racismo e sexismo. Novos estudos CEBRAP, nº 93, São Paulo, 2012, pp.45-58.

BRAH, Avtar. “Diferença, diversidade, diferenciação”. In: Cadernos Pagu, Campinas, n. 26, 2006, p. 239-276.

BRAH, Avtar and PHOENIX, Ann (2004). Ain’t I A Woman? Revisiting Intersectionality. Journal of International Women's Studies, 5(3), 75-86.

PISCITELLI, Adriana. Interseccionalidades, direitos humanos e vítimas. In: MILSKOLCI, Richard e PELÚCIO, Larissa (Orgs.). Discursos fora da ordem. Sexualidades, saberes e direitos. São Paulo, FAPESP/Annablume, 2012, pp. 199-227.

7a sessão: Desde o polo da categorização, o corpo como alvo do poder: Dominação Masculina, Disciplina, Sexualidade e Marcas

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina/Pierre Bourdieu; tradução Maria Helena. 2° ed.

Rio de Janeiro: Bertrand Brasil 2002.

FOUCAULT, Michel. Sobre a história da sexualidade e Poder-corpo. Microfísica do Poder.

Rio de Janeiro, Graal: 145-152. e 243- 276.

NOGUEIRA, Oracy. 1985. “Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem”. In:

Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais. São Paulo: T.A. Queiroz, pp.67-94.

MOTTIER, V. (2002) Masculine Domination: Gender and Power in Bourdieu's Writings.

Feminist Theory, London: Sage.

Leitura de apoio:

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1985.

FOUCAULT, Michel. "O corpo dos condenados", "A punição generalizada", "Os corpos dóceis" e o panoptismo" in Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes, 1987.

McNAY, Louis. 'Gender, habitus and the field: Pierre Bourdieu and the limits of reflexivity', Theory, Culture & Society, vol. 16, no. 1 (1999) pp. 95–117

8a sessão: O polo da categorização: classe, raça, gênero, nação e oriente

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. Reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. Ed. Companhia Das Letras.

BOURDIEU, Pierre. “Espaço social e gênese das classes” in O poder simbólico. Lisboa, Ed.

Difel, 1989.

BUTLER, Judith. “Sujeitos do sexo/gênero/desejo”. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2003. pp 15-60

HALL, Stuart. Raça, o significante flutuante. Revista Z Cultural (PACCUFRJ), Ano VIII, No.2, 2013.

SAID, Edward. O Orientalismo revisito in In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pós- modernismo e política. 2. ed. Rio de Janeiro; Rocco, 1992. p. 251-273.

Leitura de apoio:

BOURDIEU, Pierre. “Apêndice: O espírito da família”. In Razões Práticas: Sobre a teoria da

(4)

Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br

ação. Campinas: Papirus, 1996. pp 124-135

SHERIFF, R. E. Como os senhores chamavam os escravos: discursos sobre cor, raça e racismo num morro carioca. In: MAGGIE, Y.; REZENDE, C. B. (orgs.) Raça como retórica: a construção da diferença. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. cap.6,

9a sessão: Colonialismo: raça e sexualidade articulados em uma estrutura de dominação LUGONES, Maria. “Colonialidad y gênero”. En Tabula Rasa. Bogotá, n°9. 2008. pg: 73-101.

McCLINTOCK, Anne. “Pós-colonialismo e o anjo do progresso”. Em Couro Imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas: Editora Unicamp. 2010. pg: 15-42.

McCLINTOCK, Anne. Couro Imperial: raça, travestismo e o culto da domesticidade.

Cadernos Pagu, São Paulo, v. 20, p. 7-85, 2003.

STOLER, Ann Laura (1995). Race and the Education of Desire: Foucault's history of sexuality and the Colonial Order of Things, Duke University Press. Capítulos 1 e 2.

10a sessão: Desigualdades de origem, cor e sexo no Brasil e mobilidade social. O ponto de vista estrutural

SANTOS, José Alcides Figueiredo. A interação estrutural entre a desigualdade de raça e de gênero no Brasil. Rev. bras. Ci. Soc. [online]. 2009, vol.24, n.70, pp.37-60

COSTA, Sérgio. A construção sociológica da raça no Brasil. Estud. afro-asiát. [online]. 2002, vol.24, n.1, pp.35-61.

RIBEIRO, Carlos Antonio Costa. 2006. Classe, raça e mobilidade social no Brasil. Dados, v.49, n.4, pp. 833-873.

NUNES, Jordão Horta; SANTOS, Neville Julio de Vilasboas e. A desigualdade no

“topo”: empregadores negros e brancos no mercado de trabalho brasileiro. Civitas - Revista de Ciências Sociais, [S.l.], v. 16, n. 2, p. 87-109, set. 2016.

Leitura de apoio:

OSORIO, Rafael Guerreiro. 2008. Desigualdade racial e mobilidade social no Brasil: um balanço das teorias. In: THEODORO, Mario Lisboa (org.). As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil 120 anos após a abolição. Brasília: IPEA, pp. 65-95.

HORA, João Bôsco. Quando raça conta: um estudo de diferenças entre mulheres brancas e negras no acesso e permanência no ensino superior. Rev. Estud. Fem. [online]. 2008, vol.16, n.3, pp.743-768.

11a sessão: Desde o polo da autoidentificação: o debate sobre diferença, desigualdade e agência

ORTNER, Sherry. “Poder e projetos: Reflexões sobre a Agência”. Grossi, Miriam Pillar et alii (Orgs.). Conferências e Diálogos: Saberes e Práticas Antropológicas. Blumenau, Nova Letra, 2007.

PISCITELLI, Adriana. Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 263-274, jul./dez. 2008.

MOORE, Henrieta L. Fantasias de poder e de identidade: gênero, raça e violência. Cadernos Pagu, (14) 2000.São Paulo, Unicamp.

Leitura de apoio:

MOUTINHO, Laura. Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero em produções acadêmicas recentes. Cad. Pagu [online]. 2014, n.42 [citado 2014-09-09], pp.

201-248.

(5)

Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br

SHERIFF, Robin. Como os senhores chamavam os escravos: discursos sobre cor, raça e racismo num morro carioca. In: MAGGIE, Yvonne e REZENDE, Claudia Barcellos. Raça como retórica. A construção da diferença. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 200 12a sessão: Desde o polo da autoidentificação: agência e sujeitos políticos

CASTRO, M. G. Alquimia de categorias sociais na produção de sujeitos políticos: gênero, raça e geração entre líderes do Sindicato de Trabalhadores Domésticos em Salvador. Estudos Feministas, 0(0): 57-73, 1992.

BERNARDINO-COSTA, Joaze. Decolonialidade e interseccionalidade emancipadora: a organização política das trabalhadoras domésticas no Brasil. Soc. estado. [online]. 2015, vol.30, n.1, pp.147-163.

VIANNA, Adriana. Atos, sujeitos e enunciados dissonantes: algumas notas sobre a construção dos direitos sexuais. In: MISKOLCI, Richard; PELÚCIO, Larissa. (orgs.) Discursos fora da ordem: sexualidades, saberes e direitos. São Paulo, Annablume, 2012, pp. 227-244.

13a sessão: Desde o polo da autoidentificação: agência e sujeitos em mobilidade

PISCITELLI, Adriana. Atravessando fronteiras: teorias pós-coloniais e leituras antropológicas sobre feminismos, gênero e mercados do sexo no Brasil. Contemporânea (3)- Revista de Sociologia da UFSCar, São Carlos-SP, UFSCar, 2013, pp.377-405

ADELMAN, Miriam. Viajantes e migrantes: pessoas e teorias em um mundo pós-colonial, p.

29-58 . In: Discursos fora da Ordem: sexualidades, saberes e direitos. Richard Miskolci e Larissa. Pelúcio (Org). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2012.

ADELMAN, Miriam. Por amor ou por dinheiro? Emoções, Discursos, Mercados In:

Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar. São Carlos, Departamento e Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar, 2011, n. 2, p. 117-138.

PISCITELLI, Adriana G. Corporalidade em Confronto: Brasileiras na indústria do sexo na Espanha. Revista Brasileira de Ciências Sociais. (22:64) São Paulo: ANPOCS, 2007, pp.

17-32.

14a sessão: Desde o polo da autoidentificação: gênero, sexualidade e sujeitos em trênsitos PERLONGHER, N. O negócio do michê: a prostituição viril. São Paulo: Brasiliense, 1987.

(Prefácio de Peter Fry e p. 108-154)

FACCHINI, R. Entrecruzando diferenças: mulheres e (homo)sexualidades na cidade de São Paulo. In: DIÁZ-BENITEZ, M. E.; FIGARI, C. Prazeres dissidentes. Rio de Janeiro, Garamond, 2009.

FRANÇA. I. L. Na ponta do pé: quando o black, o samba e o GLS se cruzam em São Paulo.

In: DIÁZ-BENITEZ, M. E.; FIGARI, C. Prazeres dissidentes. Rio de Janeiro, Garamond, 2009.

JAYME, Juliana Gonzaga . Travestis, transformistas, drag queens, transexuais: montando corpo, pessoa, identidade e gênero. In: Ana Lúcia de Castro. (Org.). Cultura contemporânea, identidades e sociabilidades: olhares sobre corpo, mídia e novas tecnologias. 1ed.São Paulo: Editora UNESP, 2010, v. 1, p. 1-216.

PELUCIO, Larissa . Erótica, Exótica e Travesti - nacionalidade e corporalidade no jogo das identidades no mercado transnacional do sexo. In: Ana Lucia Castro. (Org.). Cultura Contemporânea, identidades e sociabilidades: olhares sobre corpo, mídia e novs tecnologias. 1ed.São Paulo, SP: Cultura Academica, 2010, v. 1, p. 197-213.

(6)

Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br

Referências

Documentos relacionados

Fluminense, UFF; Alberto Efendy Maldonado de la Torre, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS; Alexandre Almeida Barbalho, Universidade Estadual do Ceará, UEC; Amparo

Após a colheita, normalmente é necessário aguar- dar alguns dias, cerca de 10 a 15 dias dependendo da cultivar e das condições meteorológicas, para que a pele dos tubérculos continue

Para preparar a pimenta branca, as espigas são colhidas quando os frutos apresentam a coloração amarelada ou vermelha. As espigas são colocadas em sacos de plástico trançado sem

Quando as carnes in natura (bovina, suína, frango, peixe e outros) e seus produtos cárneos, que são utilizados na alimentação humana, iniciam o processo

5.1 deste Edital tenham sido preenchidos de forma correta e a documentação obrigatória esteja completa e dentro do prazo de inscrição. Não será permitida a

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

Apesar do glicerol ter, também, efeito tóxico sobre a célula, ele tem sido o crioprotetor mais utilizado em protocolos de congelação do sêmen suíno (TONIOLLI

Το αν αυτό είναι αποτέλεσμα περσικής χοντροκεφαλιάς και της έπαρσης του Μιθραδάτη, που επεχείρησε να το πράξει με ένα γεωγραφικό εμπόδιο (γέφυρα σε φαράγγι) πίσω