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ANAIS ELETRÔNICOS ISSN

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Academic year: 2022

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Universidade Federal de Campina Grande

Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 1

O ESTUDO DA SENTENÇA MATRIZ DAS SENTENÇAS SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS EM DUAS GRAMÁTICAS

FUNCIONALISTAS

Raissa Gonçalves de Andrade MOREIRA raissamoreira28@gmail.com Universidade federal de campina grande (UFCG)

Samyra Ferreira Ramos RODRIGUES Samyramos13@gmail.com Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Orientadora: Maria Augusta Gonçalves Macedo Reinaldo freinaldo@uol.com.br Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

RESUMO

Os estudos na área da língua foram se ampliando, trazendo-nos além da famosa e tão temida gramática tradicional, outras que diferem no que diz respeito à divisão, sequência e definição dos conteúdos. Visamos problematizar a sentença Matriz em cada uma das gramáticas, a saber: Gramática do português brasileiro (2010) de Ataliba Teixeira de Castilho e Gramática de usos do português (2000) de Maria Helena de Moura Neves. A presente pesquisa é motivada pelo questionamento: Como a sentença matriz das orações subordinadas substantivas é abordada pelas gramáticas funcionalista de Neves (2000) e Castilho (2010)? Buscamos, através desse trabalho, apresentar a abordagem das gramáticas funcionalistas nas referidas gramáticas quanto ao estudo da sentença matriz nas sentenças subordinadas substantivas. Também pretendemos verificar as diferenças e semelhanças teóricas encontradas nas duas gramáticas mencionadas e as implicações da perspectiva funcionalista para o ensino de gramática para os alunos de nível médio. Sendo assim, o desenvolvimento desta pesquisa é de cunho bibliográfico. Numa breve avaliação deste estudo acerca das gramáticas de Neves (2000) e de Castilho (2010), ambos respaldados em descrições funcionalistas e assentados em usos coletados de corpus de grande representatividade

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complementares, não divergentes. No decorrer do estudo, encontramos as várias propriedades que são apontadas pelos dois autores, e percebemos que elas possuem algumas peculiaridades que se somam, sem entrar em contradição.

Palavras-Chave: Gramática tradicional. Gramática funcional. Sentença matriz. Ensino de sintaxe

1. INTRODUÇÃO

Quando se fala no estudo da língua, inevitavelmente pensamos em gramática.

Ao falar sobre a gramática o comentário que frequentemente escutamos dos alunos é que “a gramática é apenas um livro que dita à forma como se deve escrever”, “não consigo decorar todas as regras que constam na gramática”. A partir dessas concepções podemos preferir que os alunos estão habituados ao ensino restrito da gramática tradicional (GT). Apesar de a concepção tradicionalista ser vigente até os dias de hoje, muitas foram às transformações sofridas pela gramática. Os estudos na área da língua foram se ampliando, trazendo-nos além da famosa e tão temida gramática tradicional, outras que diferem no que diz respeito à divisão, sequência e definição dos conteúdos.

Tendo isso, refletimos sobre a amplitude dos estudos gramaticais, e observamos que o estudo das sentenças – orações para a gramática tradicional – no português apresenta diferentes vertentes. Alguns gramáticos tradicionalistas categorizam que as orações são divididas em dois grandes grupos: o grupo de orações que não dependem uma da outra, as chamadas orações coordenadas, e as orações que interdependem, as chamadas orações subordinadas.

Considerando apenas o estudo da matriz das sentenças subordinadas, buscamos, através desse trabalho, apresentar a abordagem das gramáticas funcionalistas Gramática de usos do português de Neves (2000) e a Gramática do português brasileiro de Castilho (2010). Também pretendemos verificar as diferenças e

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da perspectiva funcionalista para o ensino de gramática para os alunos de nível médio.

Tendo isso, a presente pesquisa é motivada pelo questionamento: Como a sentença matriz das orações subordinadas substantivas é abordada pelas gramáticas funcionalista de Neves (2000) e Castilho (2010)?

Os objetivos anteriormente elencados foram motivados pela nossa intenção de pensar a influência do estudo funcionalista para o ensino de nível médio nas escolas. Consideramos de fundamental importância refletir sobre os conceitos propostos pela perspectiva funcionalista. Acreditamos que é necessário refletir sobre esses estudos inovadores para o ensino nas escolas, uma vez que subordinar o aluno a uma abordagem estritamente tradicional pode restringir o conhecimento. Visando isso, decidimos nos centrar apenas no estudo da sentença matriz por entender a amplitude do estudo das sentenças subordinadas substantivas.

Tendo isso, para desenvolvermos esta pesquisa de cunho bibliográfico, iremos apresentar na seção seguinte o patamar teórico das gramáticas referidas, quanto ao estudo da matriz da sentença subordinada, a fim de chegarmos a possíveis constatações sobre este estudo.

2. A ABORDAGEM FUNCIONALISTA PARA O ESTUDO DA ORAÇÃO MATRIZ NAS SENTENÇAS SUBSTANTIVAS

Como apresentamos na seção anterior, nesta seção discorreremos sobre as considerações teóricos das gramáticas funcionalistas de Neves (2000) e Castilho (2010) atentando para as inovações trazidas por cada um desses autores.

2. 1 Sentença matriz da oração subordinada substantiva para Neves (2000)

Na Gramática de Usos do Português (2000), Neves inicia o estudo das orações substantivas conceituando que esse tipo de oração equivale ao sintagma nominal.

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correspondência a) com um substantivo (+ determinante) como em: É preciso esperar A VINDA de outro outono. Com o sintagma o fato de que, o fato de + verbo, como em:

O senhor notou O FATO DE QUE frei Tito teve enterro religioso, mesmo sendo suicida.

Ou com um infinitivo substantivado como em: Ouviu-se o PARTIR violento de vidros.

Neves (2000) inova ao apresentar primeiramente o modo de construção da sentença (como consta anteriormente) e o modo de conexão da sentença, quando apresenta que as sentenças substantivas: a) podem vir introduzidas por uma conjunção integrante, estando o verbo (que, em alguns casos pode estar elíptica), nesse caso, sempre em uma forma finita (indicativo ou subjuntivo), e b) vêm justapostas, iniciando-se por palavras interrogativas ou exclamativas, podendo o verbo estar em sua forma finita ou infinita.

Só após apresentar esses dois modos em relação às sentenças substantivas é que Neves (2000) vai adentrar na tipificação das orações propriamente falando. Ao apresentar o tópico, a autora introduz a relação da oração matriz (ou principal, na denominação tradicional) com as orações substantivas, salientando que elas se encaixam ou se integram.

Outra inovação da gramática de Neves (2000), em relação à gramática tradicional, é que ao invés de apresentar a tipologia das orações substantivas, a autora identifica três grandes funções desse tipo de sentença subordinada: a função argumentativa, a função predicativa e a função apositiva.

A primeira função, ou função argumentativa¸ são caracterizadas por Neves (2000) como aquelas que são introduzidas por conjunção integrante e geralmente funcionam como complemento de um termo dentro da oração. Em relação ao estudo da oração principal, a pesquisadora aponta que essas orações completivas funcionam como argumento ou participante. Os argumentos se dividem em três, o primeiro é o Argumento do verbo, ou seja, é quando um verbo é exigido pela oração principal. Essa oração completiva pode exercer todas as funções argumentais ligadas a verbo que são

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essas sem preposição – e objeto indireto – essa com preposição.

O segundo tipo de argumento é o de Complementação de substantivo (preposicionado) no qual a oração completiva exige um substantivo. Ex: Tenho certeza de QUE ela não vem. O terceiro e último argumento é o de Complementação adjetiva (preposicionado). Nesse argumento a oração completiva exige um adjetivo. Ex: Todo mundo está interessado em QUE se melhore o planeta.

Após fazer colocações em relação à função argumentativa das orações substantivas, a autora apresenta a segunda função: predicativa. Neves (2000) conceitua que “As orações completivas podem ser predicativas, isto é, funcionam como predicativo do sujeito da oração principal”. Por último, a autora apresenta a função apositiva das orações substantivas, na qual as orações completivas funcionam como aposto da oração principal.

Além de todas as inovações apresentadas anteriormente acerca da classificação das orações, a autora ainda sistematiza o estudo das orações ao classificá-las em dois subtipos: os subtipos semânticos de orações substantivas e os subtipos funcionais das orações substantivas. Não adentraremos no estudo desses subtipos porque nossa pesquisa visa o estudo das sentenças matriz. Abaixo encontramos um esquema que ilustra a teoria anteriormente mencionada:

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1 - Esquema das orações subordinadas substantivas – Neves (2000)

2.2 Sentença matriz da oração subordinada substantiva para Castilho (2010)

Na gramática do português brasileiro, Castilho (2010) inicia o estudo das orações subordinadas substantivas explicando a gramaticalização das conjunções integrantes, uma vez que essa conjunção gramaticaliza a subordinação da segunda a primeira sentença como em: O menino falou que o professor tinha saído o professor, ou ainda o verbo aparece em uma forma nominal, não aparecendo à conjunção, como em: O menino falou ter saído o professor. Dessa forma, verificamos que a relação de subordinação foi gramaticalizada.

Logo, as orações subordinadas substantivas podem ser conjuncionais, com o verbo no indicativo ou no subjuntivo, ou não conjuncionais, com o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. Salvo ainda que se o verbo da matriz aparecer na forma

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numa substantivas interrogativa indireta.

Para a caracterização das orações subordinadas substantivas, Castilho (2010) faz a descrição de cinco pontos que mostra a relação da sentença matriz com a oração subordinada substantiva:

1. Verbos e substantivos organizam a sentença matriz;

2. A subordinada pode ter o verbo em forma infinitiva ou em forma finita;

3. Elas desempenham uma função argumental, posicionando-se em geral após a matriz;

4. Há uma correlação modo-temporal entre o verbo da matriz e o verbo da subordinada;

5. A matriz modaliza a subordinada. (CASTILHO, 2010, p. 357)

Essas observações feitas pelo teórico permitem fazer um estudo das orações subordinadas substantivas de acordo com a proposta multissistêmica, tendo em vista que ele inova o estudo das orações subordinadas substantivas ao focalizar a sentença matriz e mostrar que está apresenta propriedades lexicais, propriedades semânticas e propriedades discursivas.

As propriedades lexicais da sentença matriz podem ser organizadas em quatro classes de palavras. A primeira é constituída por verbos impessoais e estruturas formadas por ser + adjetivo especificam uma sentença subjuntiva como em: Começa que eu não sei onde isso vai parar. A segunda é constituída pelos verbos transitivos diretos especificam uma sentença objetiva direta como em: Eu acho que não vai mais parar de chover. A terceira é constituída pelos verbos transitivos oblíquos como em:

Gosto de que ele tenha essas companhias. E por fim, a quarta é constituída por substantivos e adjetivos transitivos oblíquos como em: Não há necessidade de que você se preocupe.

Dessa forma, após essa classificação, Castilho (2010) aponta que a sentença matriz pode funcionar como projeção de argumento, e explica que as sentenças

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sujeito, objeto direto, complemento oblíquo do verbo da matriz, e complemento oblíquo do substantivo contido na matriz.

Após a categorização dos argumentos, o pesquisador explica a relação da sentença matriz e colocação das substantivas em que as subordinadas se dispõem após o verbo da sentença matriz, do mesmo modo que os argumentos nominais, na ordem não marcada como em: Ordenei que fechasse a porta. Na ordem marcada, elas se antepõem à sentença matriz como em: Que a Maria não tenha vindo à festa surpreendeu o João.

Logo, o teórico explica que há uma correlação modo-temporal entre a sentença matriz e a substantiva como em: Declaro que você está aprovado, esclarecendo que apenas os verbos declarativos e perceptivos demandam o indicativo na substantiva; os demais verbos selecionam o subjuntivo. Castilho (2010) observa uma correlação entre o tipo de modalização desempenhada pela sentença matriz e a morfologização. Assim, asseverações comandam o indicativo, não asseverações comandam o subjuntivo.

O estudioso ainda apresenta a gramaticalização do verbo na sentença matriz em que alguns verbos da matriz vêm-se fundidos com a conjunção integrante que: as palavras diz que e acho que reunir-se numa só palavra. Três alterações apontam para essa gramaticalização: A primeira, fonologização, do ponto de vista fonológico, desaparece a fronteira entre o verbo e a conjunção, que se aglutinam. A segunda, morfologização, do ponto de vista morfológico, esses vocábulos fonéticos são reanalisados como uma conjunção-adverbio, ora em processo de afixação, de que surgirão os marcadores de subordinação disuqw, ach’que. E a terceira, sintaticização, do ponto de vista sintático diz que e acho que se dessentencializam (= desativam seu estatuto de sentença), funcionando como uma conjunção-advérbio que se movimenta livremente pela sentença.

Depois das explicações acerca das propriedades lexicais da sentença matriz, Castilho (2010) apresenta as propriedades semânticas da sentença matriz, explicando que está expressa uma avaliação do conteúdo proposicional da subordinada

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como uma ordem. Dessa forma, quando um verbo ou um adjetivo modal constituem a sentença matriz, as seguintes possibilidades podem ocorrer de acordo com o pesquisador:

1. Modalizadores epistêmicos asseverativos: integram o núcleo da matriz quando o falante apresenta o conteúdo da proposição numa forma asseverativa (afirmativa ou negativa), ou interrogativa (polar ou não polar). Ex: Eu sei que os filmes eram muito ruins.

2. Modalizadores epistêmicos dubitativos: integram o núcleo da matriz quando o falante expressa sua dúvida em relação ao conteúdo proposicional. Ex: Eu acho que esse salário de dez mil cruzeiros fará diferença.

3. Modalizadores deônticos: integram o núcleo da matriz quando o falante considera obrigatório o conteúdo proposicional. Ex:

Toda cirurgia tem de implicar em despesas. (CASTILHO, 2010, p.361)

Além dos modalizadores epistêmicos que enquadram a proposição do ângulo de seu valor de verdade, os modalizadores dubitativos que expressam uma avaliação sobre o conteúdo proposicional da subordinada, dado pelo falante como quase certo, próximo da verdade, como uma hipótese que depende de confirmação e os modalizadores deônticos que o fazem do ângulo da obrigatoriedade de sua ocorrência Castilho (2010) também mostra que a matriz contém verbos e adjetivos de modalização pragmática.

Os modalizadores pragmáticos deixam o conteúdo sentencial num discreto segundo plano, tomando por escopo basicamente os participantes do discurso, verbalizando as reações do locutor (ou do locutor em face do interlocutor) com respeito ao conteúdo sentencial. Com isso, Castilho (2010) classifica os modalizadores pragmáticos em subjetivos, que põem em relevo os sentimentos que são despertados no locutor pelo conteúdo sentencial como em: Eu lamento que não exista essa preocupação no Brasil. E em intersubjetivos, que põem em relevo os sentimentos do

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sincero com você em que não consegui entender.

Por fim, Castilho (2010) explica as propriedades discursivas da sentença matriz assinalando que quando atentamos para as sentenças do ângulo de seu papel na organização do texto, podemos identificar pelo menos quatro possibilidades: 1) introduzimos um tópico discursivo como em: Acontece que fulano apareceu quando menos se esperava. E aí... 2) fazemos declarações sobre esse tópico como em:

Declarou perante todos que estava exausto. 3) argumentamos com base em evidências indiretas como em Parece que os deputados estão querendo ver o circo pegar fogo. 4) manifestamos nossa vontade sobre como tal tópico deveria ser como em: Daqui em diante, quero que todo mundo fique lendo dicionários.

2 - Esquema das orações subordinadas substantivas – Castilho (2010)

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Ao analisarmos as duas gramáticas funcionalistas, percebemos que a gramática precursora de Neves (2000) desenvolve o estudo descritivo das orações substantivas, dividindo-lhe em dois momentos: o modo de construção e as funções que desempenham na sentença. É nesse segundo momento que a teoria de Neves (2000) se funde à teoria de Castilho (2010), visto que os dois autores compartilham a definição de que as substantivas apresentam uma função argumentativa e assim podem ser classificados em relação à sua atuação como sujeito, objeto – direto e indireto – predicativo, complemento e aposto.

Apesar de considerarmos os conhecimentos desenvolvidos por Neves (2000) e Castilho (2010) complementares, é notório que existem diferenças no tratamento da oração matriz nas orações subordinadas substantivas. Enquanto Neves (2000) – ao apresentar o estudo das orações subordinadas substantivas – focaliza nas orações subordinadas – que a autora denomina orações completivas – Castilho (2010) desenvolve todo o estudo das substantivas pautado na sentença matriz.

Como foi mostrado anteriormente, Castilho (2010) desenvolve o estudo aprofundado da sentença matriz, apresentando suas propriedades lexicais, semânticas e discursivas. Além disso, o autor também comenta a gramaticalização do verbo nas sentenças matriz, salientando que essas orações contêm verbos e adjetivos de modalização pragmática. Todas essas classificações em relação à sentença matriz são desdobramentos da teoria proposta por Neves (2000).

Acreditamos que as considerações e denominações no trabalho aqui apresentado são destinadas aos alunos universitários e aos pesquisadores da área.

Apesar de se classificar como um estudo complexo, o que consideramos fundamental na abordagem funcionalista é a concepção reflexiva quanto ao estudo gramatical. Haja vista que se instruirmos nossos alunos de que a gramática não está posta apenas para restringir o uso da língua, podemos diminuir com as reclamações retratadas na seção introdutória desse trabalho.

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desenvolvimento de professores e alunos quanto ao estudo gramatical, e uma análise em relação à sentença matriz das orações subordinada substantiva que pode desencadear diversas outras análises que possam complementar o estudo da sintaxe.

Dessa forma, apresentamos uma nova perspectiva – funcionalista – que pode ser acrescentada ao ensino tradicional.

5. REFERÊNCIAS

CASTILHO, Ataliba T. de. Nova gramática do português brasileiro. 1ed, 1ª Reimpressão.

São Paulo: Contexto, 2010.

NEVES, Maria Helena Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

OLIVEIRA, Vera Lúcia Menezes. NASCIMENTO, Milton do. Sistemas adaptativos complexos: Língua (gem) e aprendizagem. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2009.

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