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MENSAGEM PREGADA PELO PASTOR GUILHERME DE AMORIM ÁVILLA GIMENEZ NA IGREJA BATISTA BETEL, EM 13 ABRIL DE 2014, ÀS 10:15.

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MENSAGEM PREGADA PELO PASTOR GUILHERME DE AMORIM ÁVILLA GIMENEZ NA IGREJA BATISTA BETEL, EM 13 ABRIL DE 2014, ÀS 10:15.

SÉRIE: SEM RESERVAS

TEMA: SEM RESERVAS PARA ROMPER BARREIRAS

“Uma das coisas mais difíceis da vida é mudar. Não existe mudança fácil. Se for fácil, não é mudança, é no máximo uma ‘pseudomudança’”. (John Maxwell)

INTRODUÇÃO

Hoje, falaremos sobre o que há de mais inevitável na vida: mudanças! Não há como viver sem mudar. Ainda que não queiramos, vamos, com o decorrer do tempo, vivendo uma série de mudanças na sociedade, na família e em nós mesmos. Ao criar a vida, Deus já incluiu nela as mudanças, a partir do nosso próprio corpo. Cabelo, pele, músculos, visão, enfim, com o tempo, tudo vai mudando e nos ensinando que viver é participar de uma série de diferentes mudanças:

em nós, nos outros e no mundo em que vivemos.

A BÍBLIA E AS MUDANÇAS

A Bíblia fala sobre várias mudanças acontecidas no povo de Israel. Desde o tipo de governo, saindo da Teocracia para a monarquia; mudanças geográficas, que incluíram a saída do Egito e a chegada à Terra Prometida e, depois, os vários períodos de cativeiro, quando o povo foi levado de sua terra para outra. E a maior de todas as mudanças foi a transição entre o Antigo Testamento, cuja linguagem da revelação era a Lei de Deus, para o Novo Testamento, que traz a graça de Jesus como a linguagem principal que mostra a revelação divina.

Uma coisa fica sempre clara nas mudanças apresentadas na Bíblia:

“Para mudar, é necessário romper barreiras. Não há mudança que não exija rompimento”.

(Guilherme Gimenez)

Hoje, veremos, na experiência de um personagem chamado Gideão, um exemplo claro do que significa romper barreiras para experimentar mudanças.

AS MUDANÇAS INEVITÁVEIS DA VIDA

“E a terra teve paz durante quarenta anos”. (Juízes 5.31c)

O povo de Deus estava vivendo momentos de paz. De descanso e alegria. Seria bom que, na vida, nós sempre vivêssemos assim. Mas, a vida muda quando menos esperamos e da forma que menos aguardamos. Depois de 40 anos, veja o que aconteceu:

“De novo os israelitas fizeram o que o Senhor reprova, e durante sete anos ele os entregou nas mãos dos midianitas. Os midianitas dominaram Israel; por isso os israelitas fizeram para si esconderijos nas montanhas, nas cavernas e nas fortalezas. Sempre que os israelitas faziam as suas plantações, os midianitas, os amalequitas e outros povos da região a leste deles as invadiam. Acampavam na terra e destruíam as plantações ao longo de todo o caminho, até Gaza, e não deixavam nada vivo em Israel, nem ovelhas nem gado nem jumentos. Eles subiam trazendo os seus animais e suas tendas, e vinham como enxames de gafanhotos; era impossível contar os homens e os seus camelos. Invadiam a terra para devastá-la. Por causa de Midiã, Israel empobreceu tanto que os israelitas clamaram por socorro ao Senhor”. (Juízes 6.1-6)

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Depois de 40 anos, o povo de Israel começou a viver tempos bem diferentes. Em vez de paz, eles enfrentam agora a guerra, e são obrigados a se esconder nas montanhas, a construir fortalezas; perderam seu gado e suas lavouras e empobreceram tanto que começaram a clamar por socorro.

Quarenta anos é um tempo simbólico na Bíblia. Foi o tempo de reinado de grandes personagens, como Davi e Salomão. Foi o tempo de peregrinação do povo no deserto. O teólogo e comentarista Walther Eichrodt sugere que:

“Quarenta anos simboliza uma geração inteira. As grandes mudanças na história do povo de Israel se deram quando uma geração nova substituiu a anterior”. (Walther Eichrodt. Teologia do Antigo Testamento)

Durante 40 anos, houve mudança no comportamento do povo de Israel para com Deus, eles fizeram o que o Senhor reprovava, e aí experimentaram grandes mudanças. A geração anterior relaxou em sua santidade e culminou em grande prejuízo para todos. Deus deixou claro o motivo das mudanças terríveis que eles estavam enfrentando:

“Quando os israelitas clamaram ao Senhor por causa de Midiã, ele lhes enviou um profeta, que disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘Tirei vocês do Egito, da terra da escravidão. Eu os livrei do poder do Egito e das mãos de todos os seus opressores. Expulsei-os e dei a vocês a terra deles. E também disse a vocês: Eu sou o Senhor, o seu Deus; não adorem os deuses dos amorreus, em cuja terra vivem, mas vocês não me deram ouvidos’”. (Juízes 6.7-10)

Deus não estava satisfeito com a situação do seu povo. O povo estava sofrendo, queria mudanças, e Deus também queria que eles saíssem daquela situação terrível. Deus sempre nos ouve em nossos sofrimentos e está disposto a promover as mudanças necessárias para que se transformem em bênçãos para nossa vida.

A partir do momento que precisamos de mudança, Deus começa um processo. E, para tanto, Ele vai usar alguém.

“Deus sempre usa uma pessoa para começar um processo de mudanças”. (Guilherme Gimenez) GIDEÃO – O INSTRUMENTO DE DEUS PARA AS MUDANÇAS

“Então, veio o Anjo do Senhor, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o pôr a salvo dos midianitas”. (Juízes 6.11)

O nome ‘Gideão’ significa “talhador” ou “lenhador”. Ele era filho de Joás dos Abiezritas, uma família simples. Trabalhava no campo, e foi visitado pelo ‘anjo do Senhor’. Esse título é de difícil interpretação. Para alguns, trata-se de uma teofania, uma aparição de Deus em forma física, visível. Para outras, trata-se de Jesus Cristo. A verdade é que independente da interpretação, Gideão foi visitado por Deus. Em meio à situação difícil que enfrentava, Deus se fez presente na vida de Gideão, pois queria usá-lo para grandes mudanças.

“Deus é quem começa um processo de mudança. É Ele quem inspira, capacita e desperta alguém para que inicie uma grande obra transformadora”. (Guilherme Gimenez)

Você já foi usado por Deus para iniciar um processo de mudança? Você acredita que Deus possa usar você como um instrumento vivo para realizar grandes mudanças? Nós ficamos chocados, paralisados muitas vezes diante da possibilidade de sermos usados por Deus.

Esperamos que Ele use outro enquanto, na realidade, Ele quer nos usar. Deus quer nos usar,

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mas, para tanto, será necessário que quebremos qualquer barreira que nos impeça de sermos usados por Deus.

“As mudanças só acontecem quando estamos dispostos a dar o primeiro passo. E em geral, esse primeiro passo começa com uma quebra de barreiras”. (Guilherme Gimenez)

QUEBRANDO BARREIRAS PESSOAIS PARA VIVER MUDANÇAS

“Então, o Anjo do Senhor lhe apareceu e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valente.

Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu! Se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio tudo isto?

E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém, agora, o Senhor nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas. Então, se virou o Senhor para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei eu? E ele lhe disse: Ai, Senhor meu! Com que livrarei Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai.

Tornou-lhe o Senhor: Já que eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem”. (Juízes 6.12-16)

Começa uma conversa entre Deus e Gideão. E ela revela a verdade de Gideão, suas ideias e percepções acerca de tudo o que estava ocorrendo. Aparece diante de nós um homem cansado, fraco, com poucas expectativas. Talvez por causa do sofrimento, Gideão já tivesse até se acostumado com a situação que vivia. Tanto é que não vemos entusiasmo e nem motivação em Gideão. Não vemos qualquer dinamismo, alegria ou fé.

“Uma das piores coisas que existe é a acomodação. Pessoas acomodadas perdem seu potencial e não enxergam possibilidades de mudança”. (Guilherme Gimenez)

Quando uma pessoa está acomodada, ela precisa quebrar barreiras internas, barreiras do pensamento, da fé, das emoções. As mudanças começam dentro de nós e a partir de nós.

QUEBRANDO A BARREIRA DA BAIXA AUTOESTIMA

“O Senhor é contigo, homem valente. Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu!”

(Juízes 6.12b, 13a)

Deus começa animando Gideão. Ele é chamado de ‘valente’ ou ‘corajoso’. Sua resposta mostra seu estado emocional. Ele começa com a palavra hebraica בי (biy), que é utilizada para introduzir lamentos, súplicas ou pedidos desesperados. A palavra em si é uma murmuração, é uma palavra sem tradução. Seria algo como ficar resmungando.

Quando alguém está com a autoestima abalada, a murmuração é o principal sintoma.

Ainda que Deus o desafie, ele não se sentirá capacitado a agir e começará a murmurar, colecionar desculpas, e o pior de tudo: ficará paralisado diante das situações, por piores que sejam.

Além da murmuração, a baixa autoestima nos leva a ficarmos focados nos problemas e não nas soluções:

“Se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém, agora, o Senhor nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas”. (Juízes 6.13)

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Gideão faz perguntas. Questiona sua própria miséria na tentativa de impressionar Deus.

Chega a ironizar. A baixa autoestima nos cega, produz em nós um comportamento tão ruim que somente a graça de Deus pode nos curar.

Gideão estava fadado a se tornar como muitas pessoas: murmuradores. Reclamões.

Pessoas que vivem ironizando, fazendo perguntas capciosas. Por trás de cada uma dessas manifestações existe um ser que se sente menor que os outros, que não aceita o potencial que Deus lhe deu para enfrentar o novo e promover mudanças significativas em nome do Senhor.

“Há pessoas que não acreditam que podem ser usadas poderosamente por Deus. Preferem viver reclamando da vida a encarar os desafios de mudança que estão à sua frente”. (Guilherme Gimenez)

A baixa autoestima de Gideão gerou nele uma desconfiança de si mesmo. Ele se tornou um homem medroso, sem ação diante dos desafios que estavam à sua frente.

QUEBRANDO A BARREIRA DO MEDO E DA INSEGURANÇA

“Então, se virou o Senhor para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas;

porventura, não te enviei eu? E ele lhe disse: Ai, Senhor meu! Com que livrarei Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai”. (Juízes 6.14-15)

Deus novamente anima Gideão. Mas dominado por sua baixa autoestima, ele novamente murmura. Novamente choraminga. E, agora, mostra medo e insegurança. A pergunta “com que livrarei Israel?” mostra uma pessoa temerosa em agir, paralisada diante do temor. Sua insegurança se torna ainda mais real na frase “a minha família é a mais pobre”. E para complementar, ele se sente o menor de todos, o mais incapaz.

Gideão mostra seu temor e insegurança. Mostra que encarar o desafio para ele é algo impossível, já que não se sente nem um pouco preparado para tal.

Quando estamos diante de um grande desafio, em geral, agimos como Gideão. Nos apegamos às nossas raízes, à nossa cultura pessoal, a algum tipo de ferramenta emocional que nos garanta alguma fortaleza.

Você tem medo de enfrentar o futuro? De promover mudanças? De onde vem esse medo?

- Da sua tradição familiar? Você será o primeiro a romper barreiras?

- Da sua condição socioeconômica?

- Da sua formação?

Pessoas inseguras e medrosas sempre culparão algo ou alguém por sua paralisação diante do novo e da necessidade de mudar.

Você pode chegar mais longe do que sua família chegou. Você pode ir além da sua formação atual. Você pode encarar desafios.

A frase “Vai na Tua força” é uma maneira que Deus usou para dizer a Gideão que ele era mais forte do que pensava ser. Que ele era mais capaz do que se julgava. Deus viu em Gideão um potencial que ele próprio não conseguia enxergar.

Quebre a barreira do medo e da insegurança. Tente o novo. Encare o desafio. Vá em frente ainda que você não se sinta totalmente capaz. Se Deus está te desafiando, obedeça!

EXERCITANDO A FÉ PARA ROMPER BARREIRAS

“Tornou-lhe o Senhor: Já que eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem. Ele respondeu: Se, agora, achei mercê diante dos teus olhos, dá-me um sinal de que és

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tu, Senhor, que me falas. Rogo-te que daqui não te apartes até que eu volte, e traga a minha oferta, e a deponha perante ti. Respondeu ele: Esperarei até que voltes. Entrou Gideão e preparou um cabrito e bolos asmos de um efa de farinha; a carne pôs num cesto, e o caldo, numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho e lho apresentou. Porém o Anjo de Deus lhe disse:

Toma a carne e os bolos asmos, põe-nos sobre esta penha e derrama-lhes por cima o caldo. E assim o fez. Estendeu o Anjo do Senhor a ponta do cajado que trazia na mão e tocou a carne e os bolos asmos; então, subiu fogo da penha e consumiu a carne e os bolos; e o Anjo do Senhor desapareceu de sua presença. Viu Gideão que era o Anjo do Senhor e disse: Ai de mim, Senhor Deus! Pois vi o Anjo do Senhor face a face. Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás! Então, Gideão edificou ali um altar ao Senhor e lhe chamou de O Senhor É Paz. Ainda até ao dia de hoje está o altar em Ofra, que pertence aos abiezritas”. (Juízes 6.16- 24)

Novamente Deus insiste, e Ele faz isso, dizendo “já que eu estou contigo.” Deus desconsidera toda a insegurança de Gideão e declara que está presente. Não estamos sozinhos em processos de mudança, ou quando enfrentamos grandes obstáculos. Deus está conosco.

Crer nisso nos fortalecerá para seguirmos em frente.

Pela primeira vez nessa conversa, vamos encontrar um sinal de fé em Gideão. Ele agora diz: “Se, agora, achei mercê diante dos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu, Senhor, que me falas”. É um pedido honesto. Um pedido que vem acompanhado por fé. O sinal que Gideão pede tem a ver com sua pobreza de espírito ainda abalado pela baixa autoestima. Ele faz uma refeição para o Senhor. Foi o que veio à sua mente. Não pediu algo grande ou poderoso. Deus é que transformou o pedido de Gideão em algo grande quando consumiu a oferta com fogo.

Um sinal. Temos vários, sendo o principal o próprio Cristo. Temos a Palavra. E o Espírito Santo age em nós, produzindo sinais que são autenticados pela Bíblia. Tudo para gerar em nós fé.

Confie no Senhor. Creia nele o suficiente para vencer os obstáculos e superar barreiras.

Não viva escondido, abraçando o passado ou com medo do que está por vir. Creia que você pode ser usado poderosamente por Deus no futuro.

ROMPER BARREIRAS. TUDO COMEÇA EM NÓS

Gideão rompeu a maior barreira de todas: ele mesmo. Suas fraquezas, inseguranças e temores. Um homem que quebra essa barreira será capaz de quebrar outras. De um simples lenhador e lavrador, Gideão vai se transformar em um guerreiro. Em que Deus pode transformar você?

Algumas manifestações finais de barreiras:

- Barreira do Novo;

- Barreira do diferente;

- Barreira do excelente;

- Barreira da visão.

Rompa as barreiras necessárias para experimentar as mudanças que Deus quer fazer em sua vida!

Referências

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