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Academic year: 2022

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(1)

HERMANO DE OLIVEIRA SANTOS

hermanodeoliveirasantos@gmail.com lattes.cnpq.br/8900052310138642

(2)

PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO NATUREZA

CARACTERÍSTICAS FINALIDADES

FUNÇÕES

ESTRUTURA MODOS

Explícito Implícito

ESPÉCIES

Constitucionais Setoriais

Hermenêuticos

(3)

DIAGRAMA

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Legalidade

Impessoalidade Moralidade

Publicidade Eficiência

PRINCÍPIOS SETORIAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO Princípios da Licitação e Contratos Públicos

Princípios do Processo Administrativo Princípios dos Serviços Públicos

(4)

PRINCÍPIOS HERMENÊUTICOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO Autoexecutoriedade

Autotutela

Indisponibilidade do Interesse Público Juridicidade

Presunção de Legalidade e Veracidade Razoabilidade e Proporcionalidade

Segurança Jurídica

Supremacia do Interesse Público sobre o Privado

(5)

NATUREZA

Não é valor jurídico - vida, ordem, segurança etc.

É norma jurídica - princípio da dignidade da pessoa humana, regras sobre intervenção de um Ente político em outro, cláusulas pétreas etc.

Positivação do valor em norma - direitos/deveres, prerrogativas/sujeições, obrigações –> responsabilidades, interesses –> garantias

Aspectos das normas jurídicas - forma (texto) e conteúdo (moldura) Espécies de normas jurídicas - regra e princípio

(6)

CARACTERÍSTICAS Força normativa

Superação da perspectiva de fonte secundária

Não se trata dos princípios gerais do Direito previstos no art. 4º do DL 4.657 (LIDB, ex-LICC)

(7)

FINALIDADES

Estabelecer normas jurídicas amplas para organizar a atuação dos sujeitos estatais e agentes públicos e para disciplinar as relações jurídicas entre

sujeitos estatais e particulares

Auxiliar a compreensão, sistematização e consolidação dos institutos de Direito Administrativo

(8)

FUNÇÕES

Positiva - delimitar a elaboração de regras e atos administrativos Negativa - rejeitar regras e atos administrativos que os contrariem

(9)

ESTRUTURA

Forma (texto) - vaga

Conteúdo (moldura) - flexível

Sentido(s) [objetivo(s)] - determinável/is Alcance (abrangência) - amplo

Hipótese (conduta) - “atender...”, “obedecer...”, “observar...”

Consequência [efeito(s)] - observância → constitucionalidade/legalidade do ato / inobservância → inconstitucionalidade/ilegalidade do ato [revogação ou anulação do ato e responsabilização do agente (ética - Decretos 1.171 e 6.029; política – Lei 1.079; disciplinar - art. 116 da Lei 8.429; por

improbidade administrativa - art. 11 da Lei 8.429; e/ou criminal – art. 312 ss.

do CP)]

(10)

MODOS

Explícito – expressos no texto normativo (ex. arts. 37, caput, da CF e 3º da Lei 8.666 etc.)

Implícito – não-expressos no texto normativo / de elaboração

jurisprudencial e/ou doutrinária a partir da interpretação constitucional e legal

(11)

ESPÉCIES

CONSTITUCIONAIS

Explícitos – art. 37, caput, da CF

Implícitos – boa administração pública etc.

(12)

SETORIAIS

Explícitos – art. 3º da Lei 8.666 etc.

Implícitos – segregação de funções etc.

(13)

HERMENÊUTICOS

Explícitos – razoabilidade etc. (art. 2º da Lei 9.784)

Implícitos – indisponibilidade e supremacia do interesse público etc.

(14)

DIAGRAMA

Positivação Interpretação/Aplicação

Princípio Não-Estatal

Valor –> Norma –> Ato jurídico

Regra Estatal

(normativo, administrativo, jurisdicional)

(15)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípios jurídicos que vinculam a Administração e os agentes públicos Art. 37, caput, da CF – legalidade / impessoalidade / moralidade /

publicidade / eficiência

(16)

LEGALIDADE

Aspectos Tradicionais

Estado de Direito – supremacia do Poder Legislativo sobre o Executivo / supremacia da lei sobre os atos administrativos

Legalidade Estrita – tudo que não é expressamente obrigado ou permitido, é proibido

Consequências – legalismo (não importa o conteúdo da lei) / formalismo (formalidades desarrazoadas)

(17)

Aspectos Contemporâneos

Legalidade Material – arts. 1º a 4º e 5º a 16 da CF

Limites – Estado Democrático de Direito, direitos fundamentais e cidadania

(18)

Sentidos Tradicionais

1 – A Administração pode realizar todos os atos que não sejam contrários à lei

2 – A Administração só pode editar atos que uma norma autoriza

3 – Somente são permitidos atos cujo conteúdo seja conforme a um esquema abstrato fixado por norma legislativa

4 – A Administração só pode realizar atos que a lei ordena fazer (EISENMANN, Charles)

(19)

Sentidos Contemporâneos

1 – o ato deve ser conforme à lei

2 – a aplicação da lei deve ser graduada de acordo com a finalidade do ato (restritivo, declaratório ou ampliativo)

(20)

IMPESSOALIDADE / MORALIDADE / PUBLICIDADE Instrumentalização recíproca

Cada um desses princípios é garantia do outro

Impessoalidade – atuação com foco na utilidade que gera, não na vontade de quem age ou na necessidade de quem pede

Moralidade – atuação conforme padrão de conduta pré-definido (moral administrativa), não em critérios peculiares (moral social)

Publicidade – atuação às claras demonstra boa-fé e inibe atos contrários à impessoalidade e à moralidade

(21)

Aspectos da instrumentalização recíproca

Concurso Público, Cargos em Comissão ou de Confiança e Vedação ao Nepotismo – art. 37, II, da CF e SV 13 (ver diferença entre cargo de

natureza técnica e política)

Servidores Públicos – arts. 12, § 1º; 13, §§ 1º e 2º; 15, § 4º; 17 e 18 da Lei 8.112

Licitações e Contratos Públicos – arts. 3º, caput e § 3º; 5º; 15, § 2º; 16; 21, caput e §§ 1º e 3º; 22, § 4º; 26; 32; 38, II e XI; 39; 40, V; 43, § 1º; 45, § 2º;

61, parágrafo único; 109, § 1º; 113, § 2º; 115, parágrafo único; 119, parágrafo único, e 120; art. 4º, I, V e VI, da Lei 10.520

Processo Administrativo – arts. 14; 16; 26, § 4º; 31; 32 e 34 da Lei 9.874

(22)

IMPESSOALIDADE

Os atos administrativos são imputáveis ao Ente, entidade ou órgão O agente público somente presenta (o Ente ou entidade) ou

representa/auxilia (o órgão)

O agente público não pode atuar em interesse próprio ou de terceiros particulares

Primazia da função pública

Finalidade – atendimento do interesse público / impedir subjetivismos / evitar simpatias, antipatias, favorecimentos, discriminações, nepotismo, vingança, radicalismos, preconceitos etc.

(23)

Lei 6.454 – proíbe a União de atribuir nomes de pessoas vivas a

“logradouros, obras serviços e monumentos públicos”

(24)

Sentidos

1 – o ato dever ser praticado em nome do Ente, entidade ou órgão 2 – o ato deve visar ao interesse público

3 – o ato deve evitar paixões

4 – o ato é uma decisão, não uma escolha

(25)

MORALIDADE

Presunção de legalidade –> Presunção de moralidade Noção de probidade, integridade, honradez

Enfoque – cumprimento moral da lei de acordo com as circunstâncias ou o contexto / garantir a conveniência, a honestidade e a lisura na praxe

administrativa / evitar o arbítrio, o desvio e o excesso do agente público

(26)

Ação Popular – art. 5º, LXXIII, da CF

Probidade Administrativa – arts. 37, § 4º, e 85, V, da CF

Infrações – art. 9º, 10 e 11 da Lei 8.429 (v. g. locupletamento ou

enriquecimento ilícito, prejuízo ao Erário, atuação contrária aos princípios constitucionais da Administração Pública etc.)

Ética – Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder

Executivo Federal (Decreto 1.171) e Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal (Decreto 6.029)

(27)

Sentidos

1 – o ato dever ser ético, equilibrado e sensato

2 – o ato deve ser íntegro, honesto e probo (não deve causar enriquecimento ilícito nem prejuízo ao erário)

3 – o ato se presume moral

(28)

PUBLICIDADE

Democracia – “governo do poder público em público” (BOBBIO, Norberto) Atuação manifesta, visível

Publicidade – regra / Segredo – exceção (LAFER, Celso) Informações acessíveis, disponíveis

Publicidade / Visibilidade / Transparência (ativa e passiva)

(29)

Direito à informação no interesse próprio ou coletivo – art. 5º, XXXIII e XXXIV, ‘b’, da CF

Ressalvas – sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (preâmbulo, art. 5º, caput e XXXIII, parte final, da CF) / honra, imagem, privacidade e intimidade (art. 5º, X, da CF)

Habeas data – art. 5º, LXXII, da CF

Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527) e sigilo (Decreto 7.845)

O papel das Controladorias, Tribunais de Contas, Ouvidorias, ONGs e sociedade civil

(30)

Controle Institucional – papel das Controladorias, Ministério Público, Ouvidorias, Poder Legislativo (Tribunais de Contas) e Poder Judiciário Controle Social – ONGs e sociedade civil

(31)

Sentidos

1 – o ato dever ser publicado em meio e tempo próprio (requisito de eficácia)

2 – o ato deve ser divulgado de forma acessível (garantia de efetividade) 3 – a atuação deve ser transparente (publicidade permanente, ativa ou passiva)

(32)

EFICIÊNCIA

Ação tendente a resultado rápido, preciso e satisfatório Evitar descaso, lentidão, negligência e omissão

A “boa” administração como direito fundamental (FREITAS, Juarez)

Sustentabilidade – “direito ao futuro” / dimensões ambientais, econômicas, políticas, sociais (FREITAS, Juarez)

(33)

Administração Pública Gerencial – Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado / Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado

Instrumentos – planejamento estratégico, gestão para resultados, controle de qualidade, governança pública (compliance e accountability)

Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101) – qualidade do gasto público Novo Regime Fiscal (EC 95) – teto para gastos públicos

Desburocratização – PEC 57/2016 e Decreto S/N de 7/3/2017

(34)

Sentidos

1 – o ato dever ser qualitativo e tempestivo

2 – a atuação deve ser econômica e sustentável

(35)

PRINCÍPIOS SETORIAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO E CONTRATOS PÚBLICOS

Princípios jurídicos que vinculam a Administração e agentes públicos e os particulares

Art. 3º da Lei 8.666 – legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, vinculação ao instrumento

convocatório, julgamento objetivo etc.

Rol exemplificativo – “... e dos que lhes são correlatos”

Outros – adjudicação compulsória, motivação (arts. 38 da Lei 8.666 e 50 da Lei 9.874); contraditório, celeridade, comparação objetiva das propostas,

competitividade, da interpretação favorável, finalidade, justo preço e seletividade (art. 4º do Decreto 3.555) etc.

(36)

PRINCÍPIOS DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

Princípios jurídicos que vinculam a Administração Pública em suas relações jurídicas com agentes públicos e particulares

Explícitos – ampla defesa, contraditório, devido processo legal e razoável duração do processo (art. 5º, LIV, LV e LVXXVIII, da CF)

Implícitos – formalismo moderado, da oficialidade e da verdade material (CF e Lei 9.784)

(37)

Motivação

Sentido – o ato deve ser motivado

Dever de fundamentação das decisões administrativas (arts. 38 da Lei 8.666 e 50 da Lei 9.874)

Motivar é explicitar o(s) motivo(s) do ato (a priori – elemento; a posteriori – justificativa)

“Não se admite, à vista dos princípios da moralidade, da publicidade e do controle jurisdicional, a existência de decisões sigilosas ou desmotivadas”

(FURTADO, Lucas Rocha)

(38)

PRINCÍPIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

Funcionamento contínuo (permanente), eficiente (qualitativo e tempestivo) e equitativo (isonômico)

Igualdade de todos perante o serviço público Paridade de tratamento

Possibilidade de modificar o modo de execução etc.

Proteção dos usuários de serviços públicos

(39)

Continuidade

Sentido – o serviço deve ser oferecido permanentemente As atividades da Administração são ininterruptas

O atendimento dos interesses da coletividade não podem ser prejudicados O princípio da continuidade e as figuras da interinidade, substituição e

suplência

O princípio da continuidade vs. o exercício do direito de greve

(40)

Segregação de Funções

Sentido – a atuação deve ser departamentalizada Não cumulação de atribuições

Não concentração de poder Enseja nulidade

(41)

PRINCÍPIOS HERMENÊUTICOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO Servem para interpretar e aplicar os princípios e regras de Direito Administrativo

Função hermenêutica

(42)

AUTOEXECUTORIEDADE

Os atos administrativos de um Poder prescindem do consentimento de outro Poder

Necessidade de não retardar o atendimento do interesse público ante interesses contrários

Presunção de legalidade

Instrumentos Judiciais – ações cautelares, ação civil pública, ação popular, mandado de segurança / evitar danos irreparáveis

(43)

AUTOTUTELA

A Administração deve zelar pela legalidade de seus atos

A Administração deve zelar pela adequação de seus atos ao interesse público

A Administração pode anular ou revogar seus próprios atos a qualquer tempo

Juízos de conveniência e oportunidade (Súmula 473 do STF)

(44)

INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO

A Administração não pode retardar ou deixar de tomar providências relevantes ao atendimento do interesse púbico

(45)

JURIDICIDADE

“A legalidade deve ser entendida sempre no seu sentido amplo, de

submissão ao Direito, em todas as suas expressões” (MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo)

(46)

PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE E VERACIDADE

Os atos da Administração pressupõem que estão em conformidade à legislação e que seu conteúdo é verdadeiro

É vedado à Administração recusar fé a documentos públicos

Caráter Relativo – cabe a qualquer interessado demonstrar a ilegalidade ou inverdade

(47)

RAZOABILIDADE e PROPORCIONALIDADE

Razoabilidade – coerência lógica dos atos administrativos / adequação de meios e fins

Os atos da Administração não podem ser desarrazoados

Proporcionalidade – amplitude e intensidade dos atos administrativos Os atos da Administração devem ser necessários, adequados e

proporcionais

(48)

SEGURANÇA JURÍDICA Referências Legais

Art. 5º, caput, da CF

Art. 2º, caput, da Lei 9.784 etc.

Sentidos

Objetivo – certeza e estabilidade nas relações jurídicas

Subjetivo – proteção da confiança, da confiança legítima ou da atuação de boa-fé

(49)

Finalidades

Preservar a estabilidade das relações jurídicas

Proibir a retroatividade dos atos administrativos, salvo motivo justificável Impedir a aplicação de nova interpretação a situações pretéritas

Proibir a anulação de atos administrativos com efeitos favoráveis aos destinatários após longo tempo

Respeitar os direitos adquiridos

Preservar os efeitos dos atos praticados por agentes públicos de fato

(50)

SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO Fundamenta normas, prerrogativas e institutos da Administração

Critério Relativo – a Administração não pode incorrer em arbítrio / interesse público primário (da sociedade) e secundário (da Administração Pública)

Necessidade de “Reconstrução” – adequação à dinâmica social /

compatibilização e harmonização de interesses / minimização de sacrifícios / providências menos gravosas

Referências

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