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DISSERTACAO
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St
'COau CirviI
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;\( CADEUVA DE PAKTOS }
Du
Febre
PROPOSICOES
Sec
«r‘a o Acce . ssoria
( CAI
)EIIiA I
)£ PHARMACIA )
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tut*tlit’umrnto*Secgao Cirurgica
( CADEIKA DE M EDI UNA
0PEIIAT
0I 11 A
)1relbroioniia
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*Sec ^ fto Medica
( CADEIP . A in ; TIJEKAPEUTICA )
ifcriMirio
o NOIIM jnN‘j»«Hnlo> fftiiiidmidov|>lnviohi^
irn.
(
Iirranriiticn
o |iliRvi» »t'uli)yiriinH‘ii( i<iI
Al'RliSENl'AL
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A AFACUJIAIIE I ) E MEDICIW DO DID1 4 AXEIII 0
NO DTA 28I
.
»E SETEMERO HE l«7:tl ’ EH ANTE ELLA SUSTENTADA E
Em 29 DE DEZEMBRO DE 1873
IIJI:
D C U T O R E M M E D I C I N A
PI .IJA
Natural de Minas Geraes
KILHO LKG1T1M0 HE
Antonio Pento Pereira Salgado
L t>Jv
D . Maria Pereii ’ u de Nasaret
HIO DE J VNEIIUJ
Typo
^
iapliia Pra^
a da Contitui^
ao* 171873
O & llr
FACULDADE DE MEDICINA
DIRECTOR
O Dim. o Exm. Sr. coneelftefro Dr. BsriodeSanUjsabol YICE
-
DIREOT0RO Dim* Sr, Dr* Francisco Ferreira de Abrou SECRETARIG
O Dim. Sr* Dr, GA
^
OV Ferreira dir Soujtt For[LandesLENTEJS {'ATILEDRATI 03
PiUMF.II't} VNNO Qa I!lifts* Srs+ Doutoraa:
F
-
J. do Canto n Melio Castro M&aearuaha^
Phymoa cm garni e t.
mkmUrmente em euas lijvplicacoed A mudicimuClilmica o minoralogin, AnaLomia daacriptJva.
r
Ma&Ofel Maria do Morals o Valle
.io
-
r'- Ribdio do 3cm.-.a Fimtea„.. HLOE*** *:«MJI.
.
iRNOJauquim Mtmleiro GurninUoA Francisco Pinheiro Gu'ltnar&ed. . Josd Uihciro le Sousa Fiintr:*.* * ,
Soianfca
. ^
oologia, Chimirn brgLtnlca* PiiyaiolOfiLu.Anatomic dowiriptivn.
a.a.
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a a.1.a.a ,1
TERCLtltO ANNO
Phyalol&gia*
AnatomliA geral a pathologicA,
.
.
..
PuUiologia geral.
Franciaeo Pinheiro
-
JlUmmriiesAntonio Tetxciru do Rocha. *
Francisco do Menezcs Dms ia c.Vua
tJUAHTO IN NO Antonio Ferreira Franga.. .
Antonio G
-
hriol do p.iiiU Fon&etuLuit da Cuulia F
^
ijo JuniorPathologfr externa.
PatKologia interna.
. .. . .. . Partosh molest[os de niuLheres pejadns c nu-
Hdaa o do rr aur.is r^vriji
-
naadJa^
.am w.,r
MUlNAj ANNO
Antonio Gabriel He Paula Fbngoca*.
FrnUciacfl Pra
^
eden i- Andrude 1 ' rt-
metJ PathologiaAiiappanHiudoti.un topographInt.^
rua. LCI^
medicina operator!;* eMaierfa msdieft o therflpeutjra.
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B -HJ
-
e Thomaa 50 LimaftKXTo ANNO
Hy detro * historic da medicina . .
..
Medtelna legal.Pharmacia
.
>** Glinica eitartifl. @* e 4* anno)* Olinlca Interne (o° c 6* anno/.
Antonio Combi de Scmzfl Casta.,*, ,
Francisco Ferreira <la Abreu E/nqiijel Correa .io.i Santos. . . *
Vicente Atftftdido [ 'igueiru de Sabola A.iilo Vicoate Tirre* Ilomern.-
OPPOSH OILES
\;.n.ninh"
-
T.
A Ho Srmza LimnBoujutium Franklin Ritmix GutviW Domingos Jost! FrebfO Junior
Jofio Joaquini PizurrO
.Totut Martins Teixoira
Ruiz Piimlzenfiuvr,. ,
Claudio Ytflho da MotUi Mniu. Poroirn Cnlmarilee
Pedro Altbnao tie Cnrvailio Fnmeo*. .
Antotdo G&etmo de Almeida.* ., .*.*,
»- **
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*m F 9* -I + I S&^
do-
in sdaiieiaB accessorial.
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Sie$tio He Afiioncine cirurgicas*
-
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‘dose .Tcmqiiim d;i Silva.
Albino Rodrigues do Alvareuga. . . .
Joiio DamitsM'no Pe
^
Anba da SilvaT.'&o Joi$ la Silva
^
do Jcieiicia?> m<5dieaiATr B. -A Fjuuiidado nao apjirova uem reprova ls opinioes OtuiUidss oaa thessg qt
Uto ifio apre
^
ontadus.
\ Z 4 loio
AO memoria tie mens avos
A memoria tie ;
FRANCISO
)LAIGXIER
AO memoria de
incuscollegas
TIIKOPIIILO DDTRA CHIVES
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FRANCISCO DE OLIVEIRA C 0 UT 1 NH 0
' J Mo » 0 v
A ' MEIJS PAES
A EAHA . $ RA . D , OlfiDA BE PA 1 M PIRES
A ' MEIJS MANOS
1
L KEUS CTOH & SOS
e parlieui & niieute o Sr . Theopliilo Augnsto ( le
Araujo
i
* J
A ' MEUS EOS
rspecial men to os Sis . Valerio Correa Ketlo e Modesto
!! cnto Pen ira Saiga do
v \ _ * ineu priu
10 'Vralei
*io Correa IsTetlo Filho
AoIlliu . Sr . Pedro Coellio deOlireirae sua Exma . familia A .
0XIU
11. Sr . Pedro Jos 6 - da Silveira e
sua Exma . lamilia
AO SR
*JOSE ANTONIO NUNES
Ao 111 m . Sr . Pedrode PaulaPiresesuafamilia
AOS MFCS SOBK NHOS
AOS MEUS COLLEG AS E AMIGOS
V H 1 0 > l
PRIME 1 R 0 PONTO
X S S E R T
'J L C & O
DA FEBRE PUERPERAL
Oapitnlo _ L
i>o J i n i o u o e 1i J s L o r i n
A
febre
puergeral e mu L ruolestia j^
raL,
>ie .^edes ^ uvolve
EAS mulheresduraute o e
.
stado puerperal i rdiunrhiniBiHO epidemics, tradtiaindo - ae por
p
<?iit.Ur|)ncOetJ,
em damasor pam das
FimccO'^
, ryyelanploirn atilaj
-
siuIt
3d0^
div^
rsas,
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» ]r t L m l t i n l H *
,misolates e algumuB
v e n f i o apresGiit;iQ
to
tit i 1-
FI * uiaisquo
mailalterae ^
o losacrum
se der loirahiilljo di usulMr ^ da s;:- ^
uciu
incdira lax tieyerq . ua a febre puerperal , tetrival e fcriste
apannjfio dasmnllieres p
&rida.^
f : v mh
^
vda tlesdeas i intnrfepochal -
in moJicinu; dt^ JLTiada rtcibldi -
Vf-Tsas
donuhmiuacGes,
.^
;rimdo
as i 4r*
-^.
.a ftopredamiimates , fai
por vezeri tfoufundtdacom
mieras atitsr^
Oeri Emma rneti-
s grates*HypocrtetftiS
a desire\T.Jfea
suas obra-
e aitrib\iiu-
a a suppressilo doa Idoliios npprL^
f Oqn
omi.^
'tNrtivaiiiante pfoduziit a iaflauniiarflo douturo
i i;ilano, Aestiuso JA ilo
cl
hi rino aceh'-ir-
M nta itpiniriedo Hypaerate
^
E1 foramos primeimstjno fizorraiu nli ,H,MI* OS ' i'n d i | ia [ur SGanjin.ni
expose
tas ns
mtiUlcres .
" niiam.
JO : .istu .[ idiTuiltfrtieumeLLtQ_
‘a.gu__7 ii'jJin.mmiu'30do
ultero e^ '“"l . .^ ' ». _ jT-' 4:" -
supproasiio CIOH lucliioii
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A
upiniao
dc Hypuc "i\r 101rejig
] lamenteubracuda por
todos
osmedi -
cos 0
fbi
:: uniea aluiiltT
i O;L trieiltda ole o priutipio J iseculo
X\ III,Em
16
S6, Ti]iresuntJL-
sH PUZZQS stmten ujdo ijuc a febrepuerperalora
produsida
pe
!o i l e s\ j>
d o Idta jjue podia Eisar-
seem todos osorg
&os, m
iodns us cnvid
dcs .
om pa/urnkrno abdo.
u u;bj potht
^so estfw^ uo Fot
aoeitAi* i n yJiUiusias an p
.
r mnitn.
> aiilores
doseeulo pa ^ sitcif
o>! qiti;u
?8 alSjsmarami
r
V ' tlOUV
2
ter
encontrado
leib* alterado nacavidnde
abdominal,
illudidospela
seme-
Ihanca
que tem como
leite oliquido derrnmado
einconsequencia deperitonite .
Muitos
sectaries
das duashypotheses —
>uppmssjio doslochias
e desviodo
kite —
deraminaxiuia importanciaa
faita deeliminate
decartas
materialoilsua
mtroducs
&onos liquidos
daeconornia
eparticularmente
no saugue,attribuiado -
lhes uma acc&o malefica e pemieigsa.
Em 17IK
,
a febre puerperal foidesrripta
por Strother, que foi
oprimeiro que introduzio na
Ungniageminedica
a denominacso de febrepuerperal: po -
rtal elle a faziu
depender da
inllaramacSo do utero,
on dequalqucr orga
^ ;Gardien ,
Gasc,Th . Cooper
,Srnillie ,
Burton,
admitttrarn amesma
opinmo.
Hunter
,em 1778
,ermsidcrou a
periton te como lesHo primitivena
febrepuerperal
: e imitaram- n ’
on ’ esse
ponto Morgagni , Dinel, Deaormenux ,
Chaussier
, Laen
-nec, Broussuis , iieclard,
e Bichatque procurou
demotistrarque
os derramamentos doperitoneo depots
do pariodependent
da intlamma-
efio
serosa .
Heate oousiderava
a febrepuerperal
comodependenteda
iiifkimmacfto do ovario— Mulme da
infiamraacao dos intminos— Delaroche da
inflamma-
c&o do epiploon
.
Os
vitalistas
n3o vein nu febrepuerperal
maisque
tuna febreessencial
,maligna
Aphonaoon
Leroyataxiensegundo,Sundelin pensava
A.
Petitqun
,, biliosHellasegundo Stoll
era devblakpertUTba — potrida
$fUaegondo> do sys-
temH uertoeo
,
eparticularmeute
ninSarnraacao
dosganglion
Dug&e
em 1824 ,
eilintenberger em
1830.
eraitiinm aopiniao
de quo a myelite coustituia lima das format da fehrepuerperal .
Nonat e
Botrel
fizeraminiervir
,como
carnet- trisando
a molestta,a in-
llammacuo dos vasos
lymphatieos do
utero: Dancea mflummacSo das
veias.
Vuillimior
, considerando que
osdeposit
os purulentos erain muito fre-
quenter
na febrepuerperal ,
deo~ lhe a denominatede
febrepyogenica .
Boehul
abrafaa mesm
t opiniao e consider*
a febrepuerperal como uma
febreessencial , dependente
d utiiaalteracSo
na composicao do sangue,
uite-
racUo
que
da emresulted
o urnuuraero
variado dclezoes
anatomo- pathologi -
eas
, apresentand
) todas um cutvrtcr e<miniu n i—
‘cndmicia
a siippuracjin.
Lasstae , Alexis Moreau
, DuhamaL consideratn a febrepuerperal
comouma molostia gera]
primitive , revelando -
se no autopsiapor
lezOesanatomi-
cas divursaa, o
tendo
na grande maioriados
teus /3os mosmos sytuptomas e
a tnesma marcha
.
Tessxer deo
- lhe
a dctimninacao de diathesepurulenta puerperal. Elle
emittio a opiniao deque a diatkese 6 u na m destia
ossencial,
sendo c&racterb sadti pela tendenriit daspartem solidus
e liquidas daeconoraia
d suppurajHo,Aimlt mais: elle dktinguto ires
opneies
de diiithe. ^ —
diathesepurulenta
traumatica , —
diatkese putulentupuerperal , —
diailtosepurulenta
tsponlauea.
J
v A O A l
Taes sEo as
idftas que vogaram
krespeito
da febre puerperalatS
1858,t*pocha cm
que
( i uerard, roiwidudo
com Depaul,para tratar de
umajoven
senhnra,qua
abortara no quinto me?, da gravidex efdraacomnietrida defebre puerperal, tendo empregudosem
vantagem osulplmto
dequinina ,
queu’essa
occasiao
era preconisado como o medicamenlo inais poderoso para
debellar esta affuccSo ;impressionado
j)elix
morte do suacliente .
e attcmdendnque
aAcademia do Mediciim aiuda nfto se tlnlia occupado
prefund
amen te d’estamole
4ia, julgouopportune provocar
uma disoussriosob
re os seguimes pontos:qual
a uaturezaequal
umelhor tratamento
da febrepuerperal .
A
discussao
eueetadnpor
indicar.’o drGnerard
sobre a febrepuerperal
foi mua das wuis 'Oiemitese das rnais longas;ella
prolongou-
sepor
aspar
ode
cinco Inezes
.
e attraliio, como era deespernr ,
a attencfio domundo medico
quoesperava
nnciosopela
SOIUCTLO do umaquest
&oque
interessavnuu
> altu-
nnuite a
pratica
:qual
anatureza e qual o melhor tratamento da febropuer -
peral, N’essa discussfto, empenliaram-se os vultos mais proeminentes da fiftiencia medioa no
seculo actual
; e* quando dos debatestodos esperavum que
surgdsse irradianteu vohbide.
equ
‘ a Febrepuerperal
,que
tantas vnlascaras
tem ceifado, fosse Gualtnente domiuada
peln
thenpeulista,
qnulna -
i devertater
sido
a dccepr&o quamlo a Vcadeiniaencerrou
as suas diacussCes sem nada ter resolvido, subsistindo aimiahoje na
sciencia asmesmas
duvidas e a di-
veraidade de
opinioes
a- respeito
danatureza
da febrepuerperal .
Os
me
mbros da Academia dividiram cm dougrupos
bein distinctos ; cm urn foram-
snrolLocar
osmedicos que pugnarum pela essenciulliadade
;no outro, os que defend:am a
localisagilo .
i
’
rocurarei referir,
resumidamente,
aopiuiaodosmembros
daAcademia
que tomaram parte uadiacussEo .
Beau nao vc na
febre puerperal
rnaisque
ainllamraacSo
franca do peri-
toneo .
analogs u uma pneumonia; mas, como
ainflammaeEo
sonao
pdde cx-
plicar a mole
.
stia, elle 6 obrigado &admittir
aexisrtencia
de uma diatbe.seinflammatoria
.
riorry sustenta qu a febre puerperal depend i do
uma phlegmasia
do11taro, do peritoneo, das
mas
; deuma
infeeqJiopurulenta
ou putrida,
eque
6
possivel que haja
umvirus que a
transmitta.Bouillaud aconsidera como uma
iufeecSo
purulenta esceptica
do sarigue,
a
qual vem
rennir- se
o elcmentophlegraasico
,Pam
Velpeau
a febrepuerperal
c uma peritonite, uma
lymjdiatite, umapblebitc
on inteccaopurulenta
,modificadas pelo estado
jmerperal.
ParaCaseaux a
febre puerperal
6 uinn molestiainflammatoria ,
cujagra-
vidade
esta cmrelacao com
• ^ a extenaEo daiuflammacEo
#cia u > orguo quec aifectado
.
Aiuda mais : ella diz quo H ulterac&o do saugue etal que
este pdde converter-
se de repeute em pus.
com :t importan
-
\ / M \ o + lv
i
Guerin nffirma
que
nfebre puerperal
6 urea infece&oputrida
,couseeutiiva
afalta
de retraccttoregular
dt> utero.
Trousseau
diz
queha
na febrepuerperal alguma
que « a can a dephlegmasia *
tie naturaeparticular
,especifico
quep
6de ser eacontrado
emeufermarias de
cirurgia.Depnul
disseuue
aceita^
a seta reserva H >pinltto iTaquelles que faziam
consist
!T a febrepuerperal
m iisnu aliertigaoprimitive
dosaague
, isque
es-lava imimamente
couvcncido
de sua mmiruzaesseneial
.Danyau sustentou
que
afebre puerperal
<Suma molestia mi&smaticu,rujo miasma penetrando
no stmgue ointoxicav
a « t- ruava -
oapt *
aproduzir
loealisacOes inilammatorias
,prirvipalmeuic
nosorgans eujn
vitalidade tiuha sidoexagerada pelti prenhez e
parto.
Dubois
eGuerard
partilharum as mesrnas
opinions.
Rcsuraiudo
diremos que TI fibrepuerperal foi ad
mittid& cmtodos
ostenxp is it medic
in
a,
nlo tendo
ridavia os nutoressorvid
'»- se da
mesmt*.deno -
S ede
Strother,que iutroduzio
nalinguagem
cousa
de especifico
,mas algmna euiisa
de
i
ados os doeutes que frequent
am asiniuacao
para designal -
a;que
inodica
ademuniuacso de
:ubrc puerperal
, ate osautores queteemsooccupado
c esta molestia , todos pudem ser divididos mu dous
grupos
: os que aceilumeda deuominncruj
exclnindu loda
ideade
febreesseucial
; os que admilteui aexisteucia
de uma febre e&seucial
,preexisteute
atoda alteracfto local
.Oapitulo IX -
Kttologla
Ha
molestias que
se apreseutainsempre
debaixodas mesmas
cir-cumstanqdas e sob a acc&o
dos
me mos agentes.
de sort*
* que asua etiologia nao
p6depassar
pormuito
tempodeseouliccida
aosolhos
do medico ob-
servador
: mfelizmente isto nfio acontece* com
a tebrepuerperal
. Apesarlouvaveis
erforeos
t dos mais aturiidosestudos
, acausa essencial dos
rnaise iutima d’esta molestia aiuda so
acha envoivida
0111 deusas trevas, quo emiueutesobservadores
.Na
iiao tem podido ser
desvendadas pelotf mais impossibilidade
,pois , de attingir
a causavauios emmierar as
explicar
o sendesenvolvimeiito .
intima da
febrepuerperal
,di
versus
circumstancias que tern sido envocadas para
Era ronsiderada pelos
medicos amigos comoSuppressao don lochios,
a
causa da febre puerperal .
N&opodemos
accitartal opini
'io, porqtie, se
de umlado
a febrepuerperal
tem podido sedcseu
'. olver
sem sorpre -
cedida de
nenliuma aiteragao, uein uaquantidade
, uem uaqualidade dos
i
J
H l 0 > 3
V
5
locluntp di* outro
lado n suppress
Jos lochiasp
<Sfln ter lugar flena iftft*nifestar
-
se accidentsalg -
Lim grave : oque
esld verificudo eque
qiiandoos
looluus cxhalam
mu chain*
desapTiiduwi,
on.
sti suppriinem brusca-
meui
,
' isiu quo dsecupre
o res,iiuulo
domna
mob’stin j^ rave,
ordmaria-
mejitc da febro
puerperal .
\preseaea
ticuma
ciajjtaquantidnde
dema -
teria
pulrida
ou do s;;uie mi cavidahs doa
‘vo levou algmis autorcs Apeii&fir
quo
era cssa a causa dafebre puerperal
, So as^
irn fosse,
corno ex-
plicar
asua manifesUisao
jmtoa lopar
to,
nus tjjkica^ da mestruacUa ? tl<i-mais,
n autopda
tern veriliquid a putresmici doutero
emmuHRTOS q
la raorrorain domolestias
uiiatodivervus
dafebre
puerperal.
Burden , Levret
e muitoa outros,
Iliad doa pela sc-
coui o
leito
oliquid . dermuiaudo eatre
os fo-
n
fiahre
puerperal A uma mmstnsc lei-
auulyses
ctimiCa
® fuer4in justica A esta hyppihesm,
Q
leite
e amateria quando
estasproves
ufio fpseema existencm
da febre puerperal
»em nlturaefio
tia se-
crerilo do leite ; bastava a sua manifestucco
depois
do aborto,
quandn os seios Jiinda nAuapresentavam
o menurJudieio
desecrerao
laetea, para
ninpuem aceitnr
semelhaute
hypolhese.
Metaslase Idiom.
melhanca que
apresentamihetos
do peritoo )o< ntliibuLrnm
tosa ; mas Uoj0 as
demo1131
rando
a ;dfferencu
> palpaveisoxUtontes
entrepurli"
onm
>encontradi
> no perilmoo
* v*an Hieielites .
bustavai
Accliftiaiiiftio
. —
Asobservances
demonslram qiir n habitac&o receute(V:1
urn
f i i u r ndifferente
d?afiindlo am quo
tem-
se vividopor
muitotempo
produz
moditicacfto ties noorgan
ismoquo
0predispoem
A tnuitasmo -
testing
Lnssere , estudaudo
a tiifliieu^
ia d’e-
s(a ^ausa uodesoavolvimento
da tebrapacrpemlj
coiirddorundocom
; liabitacuo refuteeiteedifl a troa Inezes
,
ebe^
uu H ) reaiihad seguimn;Habitacoo
emParts
*Antiga, Recente,
Qtianto u > tempo
que
demoram
mullieres no hospital antes do pavir, Laasfero
aproaenta^
(te resultado :
q ue iuio
Mories
.
Partos*
'2&\ 37
100 50
Partos, Mories*
101 IK
Maia
de oito dia ^ deesteda no hospital
Mids do oito
dias
de estadano IIOHJ
iiallintradu* vrn
trabalho
dopar
toO Sr. St. Turnier
chsgou
dredult
:td
)S analogos.
As
estatiatlCiv *
demoustrampots
a mflliteacia pemicio. ^
a da ado acli-
mataciio aoar do urn
hospilab
528
1020
17 50
v b jo ^ 3 v
G
Como *le
mo
ustrou o Sr.
Lussere,
asconfiltitu
i<*<
5ea go -
no
deseuvolvimento
e gravidade dafebre
ConsUtuiQdo.
atim de um import&ute papal
puerperal
*Comtituicfto
* .Partos . Mortes
*Forte 12 Media Fraca
707 1022 37
591 39
A inobser
vanda das regra3hygienical
durante aRegras
hygiemcas.
gefitiiQao 6 utna
circumetancia
quepredispoe
grandementa nsmulheres
h febre
puerperal , que , desenvolvidu debaLso
da LuflueuciatTesta
con-
dicflo,
apresen
ta tnaiorgravidade
doque
no caso opposto : asaim a lia-
bitacno era
lugar baixc
ehmnidot
cujo ar nfio £constantemente reno -
vado
, uum
alimeutucaopreram
econstrftridu
por alimentos euja quali-
dude delta muito a desejar ; o abtiso dos
prazeres sensuaes
at6nmo
epoca proxiraa da
p
&rturic&o,
sfiocircurastancias que concorrem para
odesenvolvimento
daaffecg
&o subre
‘udo
quaudo & ellasvem
reunir- ae oe padecimentos rnoraes ,
o depanperamento eenfraquerimento , produsidos quer pelo
estado de gesta$ao
,quer pelo traballio
doparto
*Primiparidade . — Todos
os autores sao unaniraesem asseverar que
as primiparas
esUo oiais expostm?que
asnmltiparas
h contrakir a febrepuerperal
,principally
elitequaudo o parto
e laboriosu eha oocessidade ,
pan terminaL
-
o, da interveneito da inSo do uo forceps,Assim Lassere ,
1025primiparas* notou
66
casoa de morte, ao passo que em 1314 ruultiparas
,21
sdtnente. Charriere ,
em 213 cusos de morte, uotouque
155erurn
forne-
cidos
pelasprimiparas
, i ouioexplicar
estea factos? id)dependeram
da raaior dur t scraodevidos
aspeiores
comlicOesmoraes
em quo so ncka uumpri -
mipara? 6 o
que
nfto se sabe.
Os autoros mlo ustao do acordo sobre a
influencia
Dura^
do do parto.que
exerce
aduraj
&o
do trabaiho do parto sobre a manifestacfto da fe-
bre
puerperal
; mas o maiornumero admitte que
um parto laborioao,
quo
umtraballio prolongado , fatigando
eesgotando
asformas da mulher ,
as <
ollocam
era mus condigtfe.
s quafavorecem
odewcrvolvimento
da af-
fec
^
iio*E
’
este ooutre
poutosobre que
os autores Maiiobrtis obstetricas .
divergem
.
Aopiniao
garalniente seguida e que uemprego
dosmeioa
me-
cauicos,