• Nenhum resultado encontrado

Da febre puerperal (Secção Cirurgica) ;Da escolha dos medicamentos (Secção Accessoria) ; Urethrotomia (Secção Cirurgica) ; Mercurio e seus preparados considerados physiologicas, therapeutica e pharmacologicamente (Secção Medica)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "Da febre puerperal (Secção Cirurgica) ;Da escolha dos medicamentos (Secção Accessoria) ; Urethrotomia (Secção Cirurgica) ; Mercurio e seus preparados considerados physiologicas, therapeutica e pharmacologicamente (Secção Medica)"

Copied!
46
0
0

Texto

(1)

r V L \ | 0 G 9

DISSERTACAO

L

St

'

COau CirviI

SL

'

ic

;\

( CADEUVA DE PAKTOS }

Du

Febre

PROPOSICOES

Sec

«r

a o Acce . ssoria

( CAI

)

EIIiA I

)

£ PHARMACIA )

r

tut*tlitumrnto*

Secgao Cirurgica

( CADEIKA DE M EDI UNA

0

PEIIAT

0

I 11 A

)

1relbroioniia

r

*

Sec ^ fto Medica

( CADEIP . A in ; TIJEKAPEUTICA )

ifcriMirio

o NOIIM jnNj»«Hnlo> fftiiiidmidov|>lnviohi

^

irn

.

(

Iirranriiticn

o |iliRvi» »t'uli)yiriinHii( i<i

I

Al'RliSENl'AL

'

A A

FACUJIAIIE I ) E MEDICIW DO DID1 4 AXEIII 0

NO DTA 28I

.

»E SETEMERO HE l«7:t

l EH ANTE ELLA SUSTENTADA E

Em 29 DE DEZEMBRO DE 1873

IIJI:

D C U T O R E M M E D I C I N A

PI .IJA

Natural de Minas Geraes

KILHO LKG1T1M0 HE

Antonio Pento Pereira Salgado

L t>Jv

D . Maria Pereii u de Nasaret

HIO DE J VNEIIUJ

Typo

^

iapliia Pra

^

a da Contitui

^

ao* 17

1873

(2)

O & llr

FACULDADE DE MEDICINA

DIRECTOR

O Dim. o Exm. Sr. coneelftefro Dr. BsriodeSanUjsabol YICE

-

DIREOT0R

O Dim* Sr, Dr* Francisco Ferreira de Abrou SECRETARIG

O Dim. Sr* Dr, GA

^

OV Ferreira dir Soujtt For[Landes

LENTEJS {'ATILEDRATI 03

PiUMF.II't} VNNO Qa I!lifts* Srs+ Doutoraa:

F

-

J. do Canto n Melio Castro M&aearuaha

^

Phymoa cm garni e t

.

mkmUrmente em euas lijvplicacoed A mudicimu

Clilmica o minoralogin, AnaLomia daacriptJva.

r

Ma&Ofel Maria do Morals o Valle

.io

-

r'- Ribdio do 3cm.-.a Fimtea.. HLOE*** *:«MJI

.

.

iRNO

Jauquim Mtmleiro GurninUoA Francisco Pinheiro Gu'ltnar&ed. . Josd Uihciro le Sousa Fiintr:*.* * ,

Soianfca

. ^

oologia, Chimirn brgLtnlca* PiiyaiolOfiLu.

Anatomic dowiriptivn.

a.a.

_

a a.1.a.a ,1

TERCLtltO ANNO

Phyalol&gia*

AnatomliA geral a pathologicA,

.

.

.

.

PuUiologia geral

.

Franciaeo Pinheiro

-

JlUmmriies

Antonio Tetxciru do Rocha. *

Francisco do Menezcs Dms ia c.Vua

tJUAHTO IN NO Antonio Ferreira Franga.. .

Antonio G

-

hriol do p.iiiU Fon&etu

Luit da Cuulia F

^

ijo Junior

Pathologfr externa.

PatKologia interna.

. .. . .. . Partosh molest[os de niuLheres pejadns c nu-

Hdaa o do rr aur.is r^vriji

-

naadJa

^

.

am w.,r

MUlNAj ANNO

Antonio Gabriel He Paula Fbngoca*.

FrnUciacfl Pra

^

eden i- Andrude 1 ' rt

-

metJ PathologiaAiiappanHiudoti.un topographInt.

^

rua. LCI

^

medicina operator!;* e

Maierfa msdieft o therflpeutjra.

-

B -H

J

-

e Thomaa 50 Lima

ftKXTo ANNO

Hy detro * historic da medicina . .

..

Medtelna legal.

Pharmacia

.

>** Glinica eitartifl. @* e 4* anno)* Olinlca Interne (o° c 6* anno/

.

Antonio Combi de Scmzfl Casta.,*, ,

Francisco Ferreira <la Abreu E/nqiijel Correa .io.i Santos. . . *

Vicente Atftftdido [ 'igueiru de Sabola A.iilo Vicoate Tirre* Ilomern.-

OPPOSH OILES

\;.n.ninh"

-

T

.

A Ho Srmza Limn

Boujutium Franklin Ritmix GutviW Domingos Jost! FrebfO Junior

Jofio Joaquini PizurrO

.Totut Martins Teixoira

Ruiz Piimlzenfiuvr,. ,

Claudio Ytflho da MotUi Mniu. Poroirn Cnlmarilee

Pedro Altbnao tie Cnrvailio Fnmeo*. .

Antotdo G&etmo de Almeida.* ., .*.*,

»- **

-

*m F 9* -I + I S&

^

do

-

in sdaiieiaB accessorial

.

** i«

*' B

Sie$tio He Afiioncine cirurgicas*

-

i

-

-

dose .Tcmqiiim d;i Silva.

Albino Rodrigues do Alvareuga. . . .

Joiio DamitsM'no Pe

^

Anba da Silva

T.'&o Joi$ la Silva

^

do Jcieiicia?> m<5dieai

ATr B. -A Fjuuiidado nao apjirova uem reprova ls opinioes OtuiUidss oaa thessg qt

Uto ifio apre

^

ontadus

.

(3)

\ Z 4 loio

AO memoria tie mens avos

A memoria tie ;

FRANCISO

)

LAIGXIER

AO memoria de

incus

collegas

TIIKOPIIILO DDTRA CHIVES

o

FRANCISCO DE OLIVEIRA C 0 UT 1 NH 0

(4)

' J Mo » 0 v

A ' MEIJS PAES

A EAHA . $ RA . D , OlfiDA BE PA 1 M PIRES

A ' MEIJS MANOS

1

L KEUS CTOH & SOS

e parlieui & niieute o Sr . Theopliilo Augnsto ( le

Araujo

i

* J

A ' MEUS EOS

rspecial men to os Sis . Valerio Correa Ketlo e Modesto

!! cnto Pen ira Saiga do

v \ _ * ineu priu

10 '

Vralei

*

io Correa IsTetlo Filho

AoIlliu . Sr . Pedro Coellio deOlireirae sua Exma . familia A .

0

XIU

11

. Sr . Pedro Jos 6 - da Silveira e

sua Exma . lamilia

AO SR

*

JOSE ANTONIO NUNES

Ao 111 m . Sr . Pedrode PaulaPiresesuafamilia

AOS MFCS SOBK NHOS

AOS MEUS COLLEG AS E AMIGOS

(5)

V H 1 0 > l

PRIME 1 R 0 PONTO

X S S E R T

'

J L C & O

DA FEBRE PUERPERAL

Oapitnlo _ L

i>o J i n i o u o e 1i J s L o r i n

A

febre

puergeral e mu L ruolestia j

^

raL

,

>ie .^e

des ^ uvolve

EAS mulheres

duraute o e

.

stado puerperal i rdiunrhiniBiHO epidemics

, tradtiaindo - ae por

p

<?iit.Ur|)ncOetJ

,

em da

masor pam das

FimccO'

^

, ryyelanplo

irn atilaj

-

siu

It

3d0

^

div

^

rsas

,

.

-

» ]

r t L m l t i n l H *

,m

isolates e algumuB

v e n f i o apresGiit;iQ

to

tit i 1

-

FI * uiais

quo

mail

alterae ^

o lo

sacrum

se der loirahiilljo di usulMr ^ da s;:- ^

uciu

incdira lax tie

yerq . ua a febre puerperal , tetrival e fcriste

apannjfio das

mnllieres p

&rida.

^

f : v mh

^

vda tlesdeas i intnrf

epochal -

in moJicinu; dt

^ JLTiada rtcibldi -

Vf-Tsas

donuhmiuacGes,

.

^

;

rimdo

as i 4r

*

-^

.

.a fto

predamiimates , fai

por vezeri tfoufundtda

com

mieras atitsr

^

Oeri Emma rneti

-

s grates*

HypocrtetftiS

a desire\T.J

fea

suas obra

-

e aitrib\iiu

-

a a suppressilo doa Idoliios npprL

^

f O

qn

omi.

^

'tNrtivaiiiante pfoduziit a iaflauniiarflo do

uturo

i i;ilano, Aestiuso JA ilo

cl

hi rino aceh'-ir

-

M nta itpinirie

do Hypaerate

^

E1 foram

os primeimstjno fizorraiu nli ,H,MI* OS ' i'n d i | ia [ur SGanjin.ni

expose

tas ns

mtiUlcres .

" niiam

.

JO : .istu .[ idiTuiltfrtieumeLLtQ

_

a.gu__7 ii'jJin.mmiu'30

do

ultero e

^ '"l . .^ ' ». _ jT-' 4:" -

supproasiio CIOH lucliioii

-

A

upiniao

dc Hypuc "i\r 101

rejig

] lamente

ubracuda por

tod

os

os

medi -

cos 0

fbi

:: uniea a

luiiltT

i O;L trieiltda ole o priutipio J i

seculo

X\ III,

Em

16

S6, Ti]iresuntJL

-

sH PUZZQS stmten ujdo ijuc a febrepuerperal

ora

produsida

pe

!o i l e s\ j

>

d o Idta jjue podia Eisar

-

seem todos os

org

&os

, m

iodns us cnvid

dcs .

om pa/urnkrno abdo

.

u u;

bj potht

^so estfw

^ uo Fot

aoeitA

i* i n yJiUiusias an p

.

r mnitn

.

> aiilo

res

do

seeulo pa ^ sitcif

o>! qiti;

u

?8 alSjsmaram

i

(6)

r

V ' tlOUV

2

ter

encontrado

leib* alterado na

cavidnde

abdominal

,

illudidos

pela

seme

-

Ihanca

que tem como

leite o

liquido derrnmado

einconsequencia de

peritonite .

Muitos

sectaries

das duas

hypotheses

>uppmssjio dos

lochias

e desvio

do

kite —

deram

inaxiuia importanciaa

faita de

eliminate

de

cartas

material

oilsua

mtroducs

&o

nos liquidos

da

econornia

e

particularmente

no saugue,

attribuiado -

lhes uma acc&o malefica e pemieigsa

.

Em 17IK

,

a febre puerperal foi

desrripta

por Strother

, que foi

o

primeiro que introduzio na

Ungniagem

inedica

a denominacso de febre

puerperal: po -

rtal elle a faziu

depender da

inllaramacSo do utero

,

on de

qualqucr orga

^ ;

Gardien ,

Gasc,

Th . Cooper

,

Srnillie ,

Burton

,

admitttrarn a

mesma

opinmo

.

Hunter

,

em 1778

,

ermsidcrou a

periton te como lesHo primitive

na

febre

puerperal

: e imitaram

- n

o

n esse

ponto Morgagni , Dinel

, Deaormenux ,

Chaussier

, Laen

-

nec, Broussuis , iieclard,

e Bichat

que procurou

demotistrar

que

os derramamentos do

peritoneo depots

do pario

dependent

da intlamma

-

efio

serosa .

Heate oousiderava

a febre

puerperal

como

dependenteda

iiifkimmacfto do ovario

Mulme da

infiamraacao dos intminos

— Delaroche da

inflamma

-

c&o do epiploon

.

Os

vitalistas

n3o vein nu febre

puerperal

mais

que

tuna febre

essencial

,

maligna

Aphonao

on

Leroyataxiensegundo,

Sundelin pensava

A

.

Petit

qun

,, biliosHella

segundo Stoll

era devblak

pertUTbapotrida

$fUaegondo> do sys

-

temH uertoeo

,

e

particularmeute

n

inSarnraacao

dos

ganglion

Dug&e

em 1824 ,

e

ilintenberger em

1830

.

eraitiinm a

opiniao

de quo a myelite coustituia lima das format da fehre

puerperal .

Nonat e

Botrel

fizeram

iniervir

,

como

carnet

- trisando

a molestta,a in

-

llammacuo dos vasos

lymphatieos do

utero: Dance

a mflummacSo das

veias

.

Vuillimior

, considerando que

os

deposit

os purulentos erain muito fre

-

quenter

na febre

puerperal ,

deo~ lhe a denominate

de

febre

pyogenica .

Boehul

abrafaa mesm

t opiniao e consider

*

a febre

puerperal como uma

febre

essencial , dependente

d utiia

alteracSo

na composicao do sangue

,

uite

-

racUo

que

da em

resulted

o urn

uuraero

variado dc

lezoes

anatomo

- pathologi -

eas

, apresentand

) todas um cutvrtcr e<miniu n i

cndmicia

a siippuracjin

.

Lasstae , Alexis Moreau

, DuhamaL consideratn a febre

puerperal

como

uma molostia gera]

primitive , revelando -

se no autopsia

por

lezOesanatomi

-

cas divursaa, o

tendo

na grande maioria

dos

teus /3

os mosmos sytuptomas e

a tnesma marcha

.

Tessxer deo

- lhe

a dctimninacao de diathese

purulenta puerperal. Elle

emittio a opiniao deque a diatkese 6 u na m destia

ossencial,

sendo c&racterb sadti pela tendenriit das

partem solidus

e liquidas da

econoraia

d suppurajHo,

Aimlt mais: elle dktinguto ires

opneies

de diiithe

. ^ —

diathese

purulenta

traumatica , —

diatkese putulentu

puerperal ,

diailtose

purulenta

tsponlauea

.

J

(7)

v A O A l

Taes sEo as

idftas que vogaram

k

respeito

da febre puerperal

atS

1858,

t*pocha cm

que

( i uerard

, roiwidudo

com Depaul,

para tratar de

uma

joven

senhnra,

qua

abortara no quinto me?, da gravidex efdraacomnietrida defebre puerperal

, tendo empregudosem

vantagem o

sulplmto

de

quinina ,

queu’

essa

occasiao

era preconisado como o medicamenlo inais poderoso para

debellar esta affuccSo ;

impressionado

j)

elix

morte do sua

cliente .

e attcmdendn

que

a

Academia do Mediciim aiuda nfto se tlnlia occupado

prefund

amen te desta

mole

4ia, julgou

opportune provocar

uma disoussrio

sob

re os seguimes pontos:

qual

a uaturezae

qual

u

melhor tratamento

da febre

puerperal .

A

discussao

eueetadn

por

indicar.o dr

Gnerard

sobre a febre

puerperal

foi mua das wuis 'Oiemitese das rnais longas;

ella

prolongou

-

se

por

as

par

o

de

cinco Inezes

.

e attraliio, como era de

espernr ,

a attencfio do

mundo medico

quo

esperava

nncioso

pela

SOIUCTLO do uma

quest

&o

que

interessavn

uu

> altu

-

nnuite a

pratica

:

qual

anatureza e qual o melhor tratamento da febro

puer -

peral, N’essa discussfto, empenliaram-se os vultos mais proeminentes da fiftiencia medioa no

seculo actual

; e* quando dos debates

todos esperavum que

surgdsse irradianteu vohbide

.

e

qu

a Febre

puerperal

,

que

tantas vnlas

caras

tem ceifado, fosse Gualtnente domiuada

peln

thenpeulista

,

qnul

na -

i deverta

ter

sido

a dccepr&o quamlo a Vcadeinia

encerrou

as suas diacussCes sem nada ter resolvido, subsistindo aimia

hoje na

sciencia as

mesmas

duvidas e a di

-

veraidade de

opinioes

a

- respeito

da

natureza

da febre

puerperal .

Os

me

mbros da Academia dividiram cm dou

grupos

bein distinctos ; cm urn foram

-

sn

rolLocar

os

medicos que pugnarum pela essenciulliadade

;

no outro, os que defend:am a

localisagilo .

i

rocurarei referir

,

resumidamente

,

aopiuiaodos

membros

da

Academia

que tomaram parte ua

diacussEo .

Beau nao vc na

febre puerperal

rnais

que

a

inllamraacSo

franca do peri

-

toneo .

analogs u uma pneumonia; mas

, como

a

inflammaeEo

so

nao

pdde cx

-

plicar a mole

.

stia, elle 6 obrigado &

admittir

a

exisrtencia

de uma diatbe.se

inflammatoria

.

riorry sustenta qu a febre puerperal depend i do

uma phlegmasia

do

11taro, do peritoneo, das

mas

; de

uma

infeeqJio

purulenta

ou putrida

,

e

que

6

possivel que haja

um

virus que a

transmitta.

Bouillaud aconsidera como uma

iufeecSo

purulenta e

sceptica

do sarigue

,

a

qual vem

rennir

- se

o elcmento

phlegraasico

,

Pam

Velpeau

a febre

puerperal

c uma peritonite

, uma

lymjdiatite, uma

pblebitc

on inteccao

purulenta

,

modificadas pelo estado

jmerperal

.

ParaCaseaux a

febre puerperal

6 uinn molestia

inflammatoria ,

cujagra

-

vidade

esta cm

relacao com

^ a extenaEo da

iuflammacEo

#

cia u > orguo quec aifectado

.

Aiuda mais : ella diz quo H ulterac&o do saugue e

tal que

este pdde converter

-

se de repeute em pus

.

com :t importan

-

(8)

\ / M \ o + lv

i

Guerin nffirma

que

n

febre puerperal

6 urea infece&o

putrida

,

couseeutiiva

a

falta

de retracctto

regular

dt> utero

.

Trousseau

diz

que

ha

na febre

puerperal alguma

que « a can a de

phlegmasia *

tie naturae

particular

,

especifico

que

p

6

de ser eacontrado

em

eufermarias de

cirurgia.

Depnul

disse

uue

aceita

^

a seta reserva H >

pinltto iTaquelles que faziam

consist

!T a febre

puerperal

m iisnu aliertigao

primitive

do

saague

, is

que

es-

lava imimamente

couvcncido

de sua mmiruza

esseneial

.

Danyau sustentou

que

a

febre puerperal

<Suma molestia mi&smaticu,

rujo miasma penetrando

no stmgue o

intoxicav

a « t

- ruava -

o

apt *

a

produzir

loealisacOes inilammatorias

,

prirvipalmeuic

nos

organs eujn

vitalidade tiuha sido

exagerada pelti prenhez e

parto

.

Dubois

e

Guerard

parti

lharum as mesrnas

opinions

.

Rcsuraiudo

diremos que TI fibre

puerperal foi ad

mittid& cm

todos

os

tenxp is it medic

in

a

,

nlo ten

do

ridavia os nutores

sorvid

'»

- se da

mesmt*.

deno -

S ede

Strother,

que iutroduzio

na

linguagem

cousa

de especifico

,

mas algmna euiisa

de

i

ados os doeutes que frequent

am as

iniuacao

para designal -

a;

que

inodica

a

demuniuacso de

:

ubrc puerperal

, ate osautores queteemso

occupado

c esta molestia , todos pudem ser divididos mu dous

grupos

: os que aceilum

eda deuominncruj

exclnindu loda

idea

de

febre

esseucial

; os que admilteui a

existeucia

de uma febre e&

seucial

,

preexisteute

a

toda alteracfto local

.

Oapitulo IX -

Kttologla

Ha

molestias que

se apreseutain

sempre

debaixo

das mesmas

cir-

cumstanqdas e sob a acc&o

dos

me mos agentes

.

de sort

*

* que a

sua etiologia nao

p6de

passar

por

muito

tempo

deseouliccida

aos

olhos

do medico ob

-

servador

: mfelizmente isto nfio acontece

* com

a tebre

puerperal

. Apesar

louvaveis

erforeos

t dos mais aturiidos

estudos

, a

causa essencial dos

rnais

e iutima desta molestia aiuda so

acha envoivida

0111 deusas trevas, quo emiueutes

observadores

.

Na

iiao tem podido ser

desvendadas pelotf mais impossibilidade

,

pois , de attingir

a causa

vauios emmierar as

explicar

o sen

desenvolvimeiito .

intima da

febre

puerperal

,

di

versus

circumstancias que tern si

do envocadas para

Era ronsiderada pelos

medicos amigos como

Suppressao don lochios,

a

causa da febre puerperal .

N&o

podemos

accitar

tal opini

'io, porqtie

, se

de um

lado

a febre

puerperal

tem podido se

dcseu

'

. olver

sem sor

pre -

cedida de

nenliuma aiteragao, uein ua

quantidade

, uem ua

qualidade dos

i

J

(9)

H l 0 > 3

V

5

locluntp di* outro

lado n suppress

Jos lochias

p

<Sfln ter lugar flena iftft*

nifestar

-

se accidents

alg -

Lim grave : o

que

esld verificudo e

que

qiiando

os

looluus cxhalam

mu chain

*

desapTiiduwi

,

on

.

sti suppriinem brusca

-

meui

,

' isiu quo d

secupre

o res,

iiuulo

do

mna

mobstin j

^ rave,

ordmaria

-

mejitc da febro

puerperal .

\

preseaea

tic

uma

ciajjta

quantidnde

de

ma -

teria

pulrida

ou do s;;uie mi cavidahs do

a

vo levou algmis autorcs A

peii&fir

quo

era cssa a causa da

febre puerperal

, So as

^

irn fosse

,

corno ex

-

plicar

a

sua manifesUisao

jmtoa lo

par

to

,

nus tjjkica^ da mestruacUa ? tl<i-

mais,

n auto

pda

tern veriliquid a putresmici do

utero

em

muHRTOS q

la raorrorain do

molestias

uiiato

divervus

da

febre

puerperal

.

Burden , Levret

e muitoa outros

,

Iliad doa pela sc

-

coui o

leito

o

liquid . dermuiaudo eatre

os fo

-

n

fiahre

puerperal A uma mmstnsc lei

-

auulyses

ctimiCa

® fuer4in justica A esta hyppihesm

,

Q

leite

e a

materia quando

estas

proves

ufio fpseem

a existencm

da febre puerperal

»

em nlturaefio

tia se

-

crerilo do leite ; bastava a sua manifestucco

depois

do aborto

,

quandn os seios Jiinda nAu

apresentavam

o menur

Judieio

de

secrerao

laetea

, para

ninpuem aceitnr

semelhaute

hypolhese

.

Metaslase Idiom.

melhanca que

apresentam

ihetos

do peritoo )o< nt

liibuLrnm

tosa ; mas Uoj0 as

demo1131

rando

a ;

dfferencu

> palpaveis

oxUtontes

entre

purli"

onm

>

encontradi

> no peril

moo

* v*

an Hieielites .

bustava

i

Accliftiaiiiftio

. —

As

observances

demonslram qiir n habitac&o receute

(V:1

urn

f i i u r n

differente

d?

afiindlo am quo

tem

-

se vivido

por

muito

tempo

produz

moditicacfto ties no

organ

ismo

quo

0

predispoem

A tnuitas

mo -

testing

Lnssere , estudaudo

a tiifliieu

^

ia de

-

s(a ^ausa uo

desoavolvimento

da tebra

pacrpemlj

coiirddorundo

com

; liabitacuo refute

eiteedifl a troa Inezes

,

ebe

^

uu H ) reaiihad seguimn;

Habitacoo

em

Parts

*

Antiga, Recente,

Qtianto u > tempo

que

demo

ram

mullieres no hospital antes do pavir

, Laasfero

aproaenta

^

(

te resultado :

q ue iuio

Mories

.

Partos*

'2&\ 37

100 50

Partos, Mories*

101 IK

Maia

de oito dia ^ deesteda no hospital

Mids do oito

dias

de estada

no IIOHJ

iial

lintradu* vrn

trabalho

do

par

to

O Sr. St. Turnier

chsgou

d

redult

:

td

)S analogos

.

As

estatiatlCiv *

demoustram

pots

a mflliteacia pemicio

. ^

a da ado acli

-

mataciio aoar do urn

hospilab

528

1020

17 50

(10)

v b jo ^ 3 v

G

Como *le

mo

ustrou o Sr

.

Lussere

,

as

confiltitu

i<*

<

5

ea go -

no

deseuvolvimento

e gravidade da

febre

ConsUtuiQdo

.

atim de um import&ute papal

puerperal

*

Comtituicfto

* .

Partos . Mortes

*

Forte 12 Media Fraca

707 1022 37

591 39

A inobser

vanda das regra3

hygienical

durante a

Regras

hygiemcas

.

gefitiiQao 6 utna

circumetancia

que

predispoe

grandementa ns

mulheres

h febre

puerperal , que , desenvolvidu debaLso

da Luflueucia

tTesta

con

-

dicflo,

apresen

ta tnaior

gravidade

do

que

no caso opposto : asaim a lia

-

bitacno era

lugar baixc

e

hmnidot

cujo ar nfio £

constantemente reno -

vado

, uum

alimeutucao

preram

e

constrftridu

por alimentos euja quali

-

dude delta muito a desejar ; o abtiso dos

prazeres sensuaes

at6

nmo

epoca proxiraa da

p

&rturic&o

,

sfio

circurastancias que concorrem para

o

desenvolvimento

da

affecg

&o sub

re

udo

quaudo & ellas

vem

reunir

- ae oe padecimentos rnoraes ,

o depanperamento e

enfraquerimento , produsidos quer pelo

estado de gesta$

ao

,

quer pelo traballio

do

parto

*

Primiparidade . — Todos

os autores sao unaniraes

em asseverar que

as primi

paras

esUo oiais expostm?

que

as

nmltiparas

h contrakir a febre

puerperal

,

principally

elite

quaudo o parto

e laboriosu e

ha oocessidade ,

pan terminaL

-

o, da interveneito da inSo do uo forceps,

Assim Lassere ,

1025

primiparas* notou

66

casoa de morte

, ao passo que em 1314 ruultiparas

,

21

sdtnente

. Charriere ,

em 213 cusos de morte, uotou

que

155

erurn

forne

-

cidos

pelas

primiparas

, i ouio

explicar

estea factos? id)

dependeram

da raaior dur t scrao

devidos

as

peiores

comlicOes

moraes

em quo so ncka uum

pri -

mipara? 6 o

que

nfto se sabe

.

Os autoros mlo ustao do acordo sobre a

influencia

Dura

^

do do parto.

que

exerce

a

duraj

&

o

do trabaiho do parto sobre a manifestacfto da fe

-

bre

puerperal

; mas o maior

numero admitte que

um parto laborioao

,

quo

um

traballio prolongado , fatigando

e

esgotando

as

formas da mulher ,

as <

ollocam

era mus condigtfe

.

s qua

favorecem

o

dewcrvolvimento

da af

-

fec

^

iio*

E

este o

outre

pouto

sobre que

os autores Maiiobrtis obst

etricas .

divergem

.

A

opiniao

garalniente seguida e que u

emprego

dos

meioa

me

-

cauicos,

coutendiudo

e ulacerando

os org

&os geuitues, se uilo e

capa

/

.

de

pro -

Referências

Documentos relacionados

Os phenomenon produzidos pela alropina sobre quasi Indus us aniiuaes sao idenlieos aos que ella determma no homem ; portfm depois de ter dado cm expe -.. a tropina em doses forties

saliva. Ora em todos esles iiquidos de secrefao organica a tensao do gaz carbonico e inuito mais consideravcl do que no sangue venoso. D ’ onde eoncluiram aquelles pliysiulogislas que

Joao Martins Teixeira , Examinador Augu &gt; to Ferreira dos Santos.. Clainiio Ydhu da Moua Maia Josd

dullar , seja a myelite uma das Gondiqoes das paraplegias causadas pela Dysenteric Depoucn tempo , pelos anthores tem side o Cholera Morbus tambem eonsi dorado como causa de

suppor que , levada pelo sangue , ella paralyse direciamerite as libras musculares do coragao , produzindo assim sua acgao sedativa sobre esie orgao. Ferraud para tambem suslenla -

Antonio Augusto Monteiro de Castro Antonio Jose Monteiro de Ke &amp;

Iher el la e situada um pouco mais para fora que no ho mem ; e olha , cm ambos os casos , para diante , para fora e um pouco para baixo.. formando uma especio.. para deutroe um

mente localisada em outros orgaos mate aptos para contrahil - a , alguns autores tem - na como.. 0 estado morbido que nos oecupa apresenta no. testiculo uma evoluga © semelbante A