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SECQAO MEDICA
BELLADONA MIDERABA PilABMACOIMM ETHERAPEUTMTE
MIBPI & SJIGCIES
PRIMEIRO PONTO
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do jlooessoria,.— jrsphyxzcbB
SEOUKDO POKTO
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'7 7TEttCEIUO’U?;g
'icx.PONTO— C
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/xpi.or ‘y i- > J £.*'.JA 1 X £Dc& cnr-‘L6." -.1.r
-
v )APliliSENTADA
A PACULDADE DE MEDIG 1 NA DO RIO DU JANEIRO
EM 29 DE SETEMBRO EE 1876
I*AitA SRR SUSTENTAPA
rrjit
iiarfinfco Comes freive vie fliubiuJe
NATURAL DE UINAS
-
CEHA&tt/ */C A » r j|i
RIO I
)E JANEIRO
A IL LA EMM ERT
T Y P O G H A P I I I A U N I V E R S A L L E E
.
llua ilos luvulidos,
71
.
711876
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VDIRECTOR
CowsEMinnto Dr. Viacnjfnji TIE SAWTA JXAURL.
VICG- IHUECTOll
UoNSKLEtElRO l^R* BABIO PE TllBltEBOrOU*.
KECBETABIO
Dll, CAKLOft FHIIKKIKA Dl3 SntTXA FE&JTAHt>E*5,
liKlUTISN C.4TIIEI»IlATVCO^
PRimilllO ANWO
^ J. du CanlnuMrllnHaMrn MaKarenlno. 1* cadetra). Pliytieaurn geral,u parficularmonlr
i!ii
*uua|<plicwDtiHt MnUcina.
ManoelMarla dc Morans n Valle . * * (2a » ). Cfiimica o Mitieralogia. Linz Pienuenmior (3“ JI ). Anatomli doicriputa.
NRODWDO AKTVO
. . [\* cadeira). ft0tunicav Zooiogia.
. . (2a » j. Chimica organica.
- . (3* a ). J’bysiolngin.
. , (4* u )
.
Auntutiua descripiiva.|1n»lcirr«i
Joaipuni Mnutuim Caminlion.
Domingosdoit1’ FeeTO Junior Frnnci?cn Piuheim HdimarAe* *
l.oit PinlUzenatier. .
»KRCKIRO
. . ((*>ta cadcira). Physiolrj^ia*
. . (3* Ji
. (4" n
Krancifico Pinhi'irn Guimfirlo# .
Hons Antmii-iIViirira da Kucha .
Francisco Jv Muuurc*l)iu$ da Crue ,
^iccrilc lljndido Fiirii'drfl du Salmia
» Aitiilomia gunl epaihotogica. Pathologist gunI*
, Clitiicn externa.
VI AUTO A\ XO
. , (U caiicira). Pathologic eilcma.
Juno Oainsaccm) IV
^anhi da Silva . . . u j. PalhulogEa interna.
Lube da Ciinhn IVijA Junior. * (33 w j. Partos,molesiias tie mulher&i pejM.
da* o >jo rcccin-tiascido*.
Vicente Candida Figueira rlv Salmia . . (4J o V Clitiica externa
.
4Muhin Ferreira I'mnra,
Joan liamft*criiu Piranha da SitYd., . . (1* Cftdeira). Pathologist interna
Francisco I'rjt^du* de Ainlrailu PurMlCU. [2* >> I< Anatomia topographtea. mcdiciri.i
npuramria u app
.
irclhfH*A T.it-c*rimrdtea e Uicrapuutica. Clmica interim,
Alliinn Itwlriguet du Mvnrcngn . (3* » ).
.1 iiiit Vimnlr Torres Humem . . * . it }.
SE\TO ANXI>
. [14 enduin'. ICgiont* t* hiMorin da M
"
dirm:ti. M«’diu nn legal.
» ). 1‘hnrmncia.
I. CluniM iniartifi.
Anlonio Clorri'a di1 Souzar.ost.l .
liario de rhcrrMijmliii, . *
Kzeijiik] t’ktrrfla do*^anio* .
Jorio \ IL'^Iitr To.rr‘-||uii|L-|ll,
[2' » . . ( S*
MI o^Tiri TOH
Ago
^inlio Jett!1 dr Souza Lima
KetijamitiKraukliti Hamiz Gajvao .
Joan Joatjnun Pizarro. .
Judn MarUTia Tciteira . . . .
A ii
^visio Ferreira do? .Samoa . . .
Claudio \ elho da Multa Main* JOB4 Pereira tiuimarA^ ,
.
Pedro AfTonao Jr CarrailmFranco.
Amonio Caclano de Alnltiidj . . . .
.loiiptim da Silva . . . * * .
JUJUJoao fJIJ^O daSilva
^apii^iLi Kossuth Yiiiclli,
L
a.
,Srcv^o du Scioticiai Accessorial\
fSrc
^
o d c Scicncias Cirurgitas.Scc^node Scicnciaa Mcdim,
A.K, A Faculdadc
zprcvuiUdjv Tia apprnvn repruva J- Ojumic? rmiilt>J jn tjii* I’hcio's i|ilr tlio *io
. 6 / ti
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v
Eivsroaxoa .
CS.
-
r
Os anligos cm suas descripgflcs conbmdiao a belladona com ootras planLas da lam ilia das
Solaneas .
Esla confusSo aclia-
semesmo nas obras especiacs de bolanica dc Dioscoride e dc Theo
-
phrasto
.
Todavia
,
segondo Casio, a belladona f&ra empregada pnrGaleno, Avicenno e Paolo d'Egine nasafleccOes
cancerosas com o Cmde cura
-
las, on antes dc acalmar as dures qoe ellas dclerminSo.
Os Sjrios usavflo della para
expellir
asiddas
Iristes,
osEgypcios
para conciliar o somno.
Maimonide, qne conhecia
a acgflo es-
topefacienle e os efTeitos loxicos da belladona
,
lemia applica-
lacm medicina
.
As propriedades nocivas desta piaula (Arno dislroctadas pelos magicos e
envenenadores
daidade
mddia.
A belladona entrava na prepara
^
fio de sens philtros e liguravaNO numcro das planlas quo er5o enUto denominadas com o
no
mecom
inum de herbe. (tuxsorrier * .
Os charladies
compunhSo
tambem com a belladona cerlos cos-
melicos
,
dc qoe osavao as senhoras ilalianas para lornarem-
semais bidlas, domic veio-lhc o nome de belladona halite ac Vfitetis
.
V
V
I
V*tyV?
Jbv
2
Toda a litleralura mcdica do lim do ultimo seculu tSesl chcia
de factns contradictories quanto as prelendidas propriedades a rile
-
cancerosas da belladona
.
Foi, com elfeilo,
contra o rancro quese fez as
primeiras applioagocs
deslaplanta
ua therape
utica.
Depois o erapirisaio tenlou debellar a
epilepsia
e a hydropho-
bia
,
prescrevendoaos
docnles destas moleslias o uso dessa planta.
A maravilhosa
propriedade quo
tern a belladona de dilalar a papilla foi descoberla por Van-
Swielen em 1770.
Marchan
,
medico de Nines, publicou uma ohra onde elle indi-
cava as applieagoes da belladona nas moleslias dos ollios: todavia conbe a Ch
.
Ilimly a honra de intrnduzir os mydriaticos na oeu-
listica
.
Km 1810, Runge,
de Berlim,
encontrou na belladonauma materia acliva dolada da
propriedade
mydrialiea,que
elle assignable como urn meio ulil nos exames inedico-
legaes,
e a qua )elle propdz o nome dc Koromegyn
em
1824.
Enlretanlo Vauquelin n3o conseguio obler essa materia acliva, tisando dos processes indieados por esse aulur
.
Km 1823
,
Braudes, mais feliz,
obteve oprincipio
aclivo dabelladona
,
que elle denominou com o nome de atrophia',
poidinMein
,
pbarmaceutico de Neusladl-
t ioders, c Simes,
dos Kstadus-
Unidos,
ftWao os que primeiro e simullaneamenle derao os pro-
cesses
ainda boje usadospara
cxlracc5o da atrophia no esladoI,
de pnrt'za
.
E desta dpoea quo dal.
ioos
prirneiros esludos sobre a acgUo pharmaco-
dvnamiea da belladona e do seu alcaloide.
Brandes, < ieiger e Hesse experimciitar3o
-
na em si mesmos, e Iteisin-
ger ,
em 1826,
sobre os animacs.
Na Italia
,
a belladona foi esludada pelo professor ltazori empor Borda em 1884
.
por Ciiaconiini, os quaes the attri-
bui5o uma propriedade hvpostbeiiisatilc
.
e este ultimo insiste par-
licularmente sobre a livpostlicnisagao ccplialica
,
a qual elle ligava< »s phenoinenos
numerosos
observados no euvcnenameoti) pela belladona Kile entrevio lambem urn antagonismo entre os elicitos 1830tt £
i 'SJP
da hHladona c os do opio
,
lactoque
ja linha sido assignaladopor
Lipp cm 1810.
Todas eslas ideas fdrSo susLcntadas e espalbadas cm
Franca
por um discipulo dc
Giacomini, Rognetta ,
em I8!I8,
qnc viana
Indiadona um succedaneo dos antiplilogisticos-
Mas a Bouchardat e a Stuart Cooper, cm 18-50
,
6 que devemos osprime
iro$ trabalhos mais imporlantes sobre oseffeitos physio
- logicos da atrophia. Estes
autores,
estadando,
como itunge e Keisinger,
a desigualdade da acgiio deste alcaloide sobre os ani -maes ,
reconheciiao a exaclidao dos fadesa vane
adospor
essesphysiologislas , moslreirao que a alropina aclua pouco sobre o coellto
,
mais sobreo
cSo,
sobreludo cominlenaidade
no homem ,
c lizerflo v£ r claramenle us phenomenos
observados
do lado dasmucosas ,
da pclle,
das pupillas e dos centros nervosos.
Seu3 trabalhos forSo confirmadofl em grande parte polos Ira-
bajlios de I
.
usanna,
em 181*1,
e de Ambrose!
],
cm I 8J6 .
I’
ordmBouchardat
e Stuart Cooper assignalartto perlurbagOes ciroulaloriasnSo
encooLradas por
Lusanna ; com efleilo,
este aulor ufto etieon-Irmi
nenhum
phenomeno do lado dacircuiafSo ,
da respiractio e da calorilica^ ao .
Na Jnglaterra
,
Wharton Jones,
Th.
Hayden,
em 1803,
Fleming,
em 1803
,
tumdrdo sobre si ocargo
de descobrira
rialureza inlimados phenomenos produzidos pela alropina. Wharton Jones foi o primeiro que
reCOnheceu
directainente nessa sabstancia a pro-
priedade de
conlrahir
as arterias, de accelerara circulate
cde produzir posteriormente
,
primeiro stase venosa,
depots capillar.
Nessa Optica sumente rnnn parte dasobservances
do autor inglezfoi aceila ua
sciencia
;entretanto , a
observe*;tie tend** demonfr-
trado a veraetdade dos resultados dos esludos de Wharton
Jones ,
seguiremos a opiniao do
eminent
# physiologisla.
Trabalhos
muito imporlantes, feitos
com o fim dc estudar aaci
.
rjo physiologica da bclladtma,
b»r
;lo empreliendidospor
Schrolf,
r
wr
V . 4 / - V - iv
i
cm lo
.
'iil, porLicbtcniels
e Froiilich,
pm* Bulkin o recentemenle porBezold
eBioehaum .
Movemos cilarainda
os trabalhos deBrown - Sequard
em 1861- ,
tic Claudio Bernard cm ISit),
de ScliiiVcm I 8GG
,
de Ch.
Hunter cm1863 ,
deWerlheim
cm 1851,
dc Grade em I SGI e os do professorBelder,
ultimantenle fallecido,
feitos em 1850
,
<[ue primeiro vulgarised cmFranca
as injeccOes hypodennieas de sulfato
de atropina no Iralamento das nevralgias.
Ullimamente , pelos
trabalhos deLematlre
em1865
, deTrasbol
em 1867 e
de
outros physiologistas, licouconhecida
aidenlidade
dos elToilos produzidos pelos principals
alcaloides
dasSolaneas
, a atropina,
a dalurina c a hyoscyamina.
Temos aimla de menrionar na hisloria da heliadona o
enve -
nenanienlo tie cinco
nieniiios,
dado cm 1760 crelalado
no Jornnl de Medidna por Boucher,
de Lille ;o
dequ
&lorzc meninos de La Pilifi,
observado em 1773 por Bulliard.
Gualler deClaubry
refecc quo no dia 14 de Setembro de 1813
,
nas vizinhimeas doPirna ,
mais dc cento e sesscnla soldados,
leudo-
se envenenado comos fructos da
bclladona .
nutilos monvrfm aid noesp
&Qo dc alguns dias,
c soa
presentdr50 phenomenon de envcifenametiLo aquellcstjtic comdrSn sdmente seis ou
oilo
fructos.
Como sc nao
baslassem
as enloxicaydescasuacs
produzidas pela bclladona, na guerra
j;i scempregou
o succo dessuvegetal para
envenenar as hebidas. Buchanan rel'cre que os Eseossezes verice-
rao
o exercilo dinamarquez depots de tfi-lo law;ado em um estado de deliriocom
cerreja ouvinho , cm que
dies tinhSo lam;ado osucco
da belladona.
que cresceabundantemente na Hscossia .
4
'
B
<E 3 UL A
'B & MA .
A belladomi
[
Atropa fwliaduna) e uma plants vivaz,
indigena daEuropa ,
quo jjrt'see nos
lerrenos calcareos , sombrios ,
e ao Iongo
dos pitirosvelhos .
Ella faz parle dogrupo pharmacologico
dasSolaneas virosas
.
Fudas as partes da planta s5o usadas eramedicina .
r»
ua
raiz iespessa ,
cartiosa,
irregular-
menle coneiformc
,
cinzcnla na sua supeTficie.
0 caule
,
quo dura s6
inenlo umaestate ,
o allinge a allura decinconta cenlimclros ale
metro
c nieio,
6 recto, grosso ,
cylindrico verdeou
avermelhado,
simples na base,
raniillcado superiorme
nte,
rauitas vezes dtcliolomo
, liso iiiferiormente
e urnpouco
pclludolias paries
super
tores.
As f'
olhas
sKo alleroas,
n \ aos, agudas, gra rides,colloeadas
eraiiurnero dc
duas
ou ires no mesmo nivel,
uu quasi no mesmo niveldus raraos
,
e vertle-
escliras.As
lolhas,
curlamenie pecioladas,
lira inn limbo oval,
inteiro ou quasi inleiro,
molle,
de nervuras salienles na face inferior,
mais pal-
lidas do <pie o parenchyma
,
formandouma
rede muito lina.
As fid
res
s;i<> arandes, verraelhas ,
cdr de vinho, solitaries,
pen-(Ionics,
laleracs
mi axilhires *Carticleres botanicos .
VU / ^
Cv,
6
0 calice teni cinco slpalos
.
unidus somerile na base,
depois livres,ovaes
-
agudos on acuniinados,
verdes,
ligeirnmente accresccnLesdepois
da anth(5
sc epersislenle
ao redor dofnicto ,
semclhanle a uma estrella.
A corolla de vintc a Irinla e cinco millimclros do allura
,
eicedendo
longamente
ao calice,
e subcampanulada,
uni pouco eslreilada na base,
omle sc nola cinco nervuras desiguaes.
Sua edr
6
cinzenta, violacea,
mais raras vexes amarelio- suja
onbranca
.
Os
estaraes
inseridos na base da corolla mais curios do que csla,
iguaes on um pouco ignaes enlre si, cm iimnero de cinco, Idni um filele
ponludo , torcido
e mna a nthera
ovoide deluculos
profun-
damenle separados per dous sulcos verlicaes
.
0 ovario e ovoide
,
guarnecido na base de um discobypogyno ,
amarellado
,
com umeslylo
delgado,
cylindrico,
rcclilineo, depois arqueado,
lerminado por nma caboga achalada,
cotnexa, ellipsoide, arredundada,
ligciramenlc bilabiada, esligmalil'era,
allingimlo quasi o apice da corolla.
Uni ligeiro sulco vertical corresponde,
de cada lado do ovario, ao sepioque
separa os dous luculos muliio-
vulados
.
Os ovulos s3o analropos c inseridos na
superlicic convcxa
de uma placenta cuja seci;3o
transversal
e riniforme e de base incruslada.
0 fructo d uma baga, globutoso
,
um pouco achatado no apice,
munido nesle ponto de um
apiculo
minimo c dividido cm duaslojas por um sulco vertical
,
mediano,
muilo pouco pronunciadoon quasi nullo
.
A sua superl’cic a principio <
5
lisa, depois brilhanlc na madu-
ragSo, de edr verde
,
depois vermelba e quasi negra depois da maduracSo.
Seu lecido e succulenlo com manchas edr de v inlio
.
0 aspeclo deste fructo lex ja miiilas vexes os mcninos e sol
-
J
.W7k s \
dados
confundirem -
no com oskudos
da eereja,
e esla conl’us3o lemsido causa de muitos envenenamenlos
.
0 fruclo da ccreja 6 mna drupa unilocular, do calice caduco, c tic uni
sd
nuclco.
Os
graos
sionumerosos , pequenos , riniTurmes ,
um pouco com-
priinidos ,
venue’liese
finamente papillaresna
superficie,0 frueto
chaina -
se iiuitjne ties Votes nas provincias do Oeste d;tEuropa .
A
helladona
ouma
lierva commuranas
regimes coberlas dematlo da Frarijpa ; se oncontra frequerileincnle
nos
bosques vizinhos de Part* .
Todas
as paries da plants sSo lovicas,
mas sabe-sedesde
muilo tempo quo araiz
cduas vexes
mais acliva doque
as follias. —
Scgundo SchrotT
,
a uclivitlade das raizes e das folhas t; vanavel,
com-rorme a estacao ,
ou seguedo o periodo da vegetagSo.
Assim cm Julho, quando esla carregada de fruclos
,
esia plnnta e dues ve7.
es mats toxica do que em Marpo,
cm Outubro on qual-
quur
outro tempo .
Abelladona
biota no mez de Abril e floresceem
Janho .
Todas as paries tla pian La s«to baslanle molles ;
inurchSt
.-se fa- cilmenle e tern urn chcirodesagradavel .
EsLa planta cuntem, scgundo Braudes:
Dial a
toacido
de atropina1,51 ;
a
gdmma 8
,
33 ; amidu,
1,
25; duas malarias extractivesszoladas
( phi/isunvicof /a ,
pseudoidxhta). Liibekind
extraliio da bel-ladona
um oulro alcaloide,
a bellndonina,
etc.
; aagua
e o atcoolapi,derao-se dos seus principios.
—I f
V
.
PRIM EIRA PARTE.
t
.
i,-
iMviiii U m&jicuihUitl^ Urn limmJtt fluin ilv I'LjivuiJJjHUiw, an uliiilirnit i y j* VOluti
^
locli VUBPnontno{Jf> il nrt i i t i t(‘l fm tol tr*l < n
tdJ orj$Utt& ttfl mil
^
l^
Itoifliil hUmtolniijui*, qtie I un jienl trriv^r A <Hniillr In Lh^nip'-'nilqua 4ur do viiirs prifirlpr*.[M'runn>T
.
)Accao da helladoua solm alpus animaes
.Alwjtao e eliiiiacdo
.*
cfleilos phvs>iulogicos da belladona e co
-
nhocer
- se
senmode
de aci<k> intinia,
devo-
so nagexperiencias
latirar mao de uma so preparapSo pharmaceuiica
,
aimi de colloear-
secondicSes ,
e oblt?r-
se obsorvapdes exactas e Para esludar-se ossempre nas mesmas
resultados elaros
.
Nenhuma dasdiflerenles
formulaspharma -
belladnna .
echimicamctite
hemceulicas,
era ijueemprega - se
adeiinida, nenlmma
seus effeilos
, nenhuma
presla-
se ade applicacfio
necessaries
a experiroeolacaofc
&
ben
la de variartfes r m sua eomposicao t* todos os diversos methodos0(11
nos
J
\j
. Q
iviv
A cnergia do aerao da belladona varia conform? a fjinra de sua colheita:a planla cullivada e menus activa do quo a selvagcm, e suas dilTcrentis paries $«So desiguahnenle doladas do principle aclivo.
IN
as eiperienrias physiological deve-
se reorrer excliisivamcnlea este priiuripio action da holla
.
Iona, dennmiuado alropinu. que resume lodas as prnpriedades dcslu xilanca , o que da semprercsuUailos prccisos
.
gramas a sua soliihilidade, a IVilidade dr suadosagem e de sua adiuiaistra
^ no .
A atrophia e veueuo para todn> os anirnaos
.
porem sua cnergiavaria segundn as espeeics
.
Sobre n corllio a atrophia, cm ingeslfio no esLomago, produz poueos phenoiueuos,
Eslr animal pbde comer impuiiemenlc as Inllias da belladona,
c mesmo alimeniar
—
o mm ellas exchiMvamenle duranlc mezesinleiros
.
lisle phenomena ufio e urn facto exceptional na historia dos ve
-
neuns vegetaes
.
< hm clVeilo, Lodas as espectos de auimacs mlo sfin igualmenle inllnenciadas pelas planlas venenu>us. As cabins romcm imptinemenle asfollias «1a niroeiana , da cieula . se mitrem com avidez da< tolling da lava de Malabar (Wu/ stts-iijm't ratt^/tosum ) e ingereinigualmenle as fidlias da belladona sem senlir eileilos nocivos.
Todavia nflo so pdde dizer que e>t s ummuc* s3o refraclarios
a ac<;So da alropina
.
porque elles senLem sensveueuo d injeclado direcLnmente no sanguc.
eonsideraveis de atrophia 2
cellular suhcuianeo do ooelho, nb>urva
-
soclfcilos, quando o Injeclaudo
-
sc doses2d
,
40 e dO eenligrammas.
no lecido urn ligeiro augmentoda** bateduras do coratyUo, utna pequena dilatacSo das pupillas, injecciio nos vasos da
orelha
, e diarrhea c u m o plienomeno con* staate.
iufallivel e persislente por muilos dins*liecenleinenle na
lnglaterra
, W.
Ogle denionslrou expeiinien-
lal nente que a loleraneia d
.
i alropiua no coelho augmenla-
secorn a idade desse animal
,
loleraneia que uflo pdde ser devidaI
•W
'i ^
\
f !
^ enau
a unia absorpcSo leniae
a nma eliminarSo rapidae facilf
porque
echa-se a alropinanas
ntirinas e nos eseremenlos poncotempo
depois da applicacffo*0
porquinho da India parece *er ainda menus sensivel Aac^ ao
da alropina
do
que n coellio. Injemlesliypudermicas
,fellas
com2Vy cenligrammas, sd produzem neslc animal lun phe
-
nomeno cmtslanle constiluido por
diarrhea
abondanlc, que duradons on tres dias*
10, 15 e
Pnrem e?Ir
animal
n3o inleirumente refraclatin a alropina, elle
nSu nsislr a uuia injec(;3o IUI veia jugular do doses insigni-
liranles de alropina,
ils ralos supports facilmenle t)6se$ fortes de
atropina .
5, 10 e 15 rentigrammas,0 pardal nSo resisle a alrupma ria dose de 2 a 1 milligranimasj
Nos
ramivorna a belladonaadiia
com m&is intensidadc,
e tinhomem ella manifesta sun acrfm de uma imineira ainda
mate
t
sensivel, As ddses de 2 milligrammas de alropina produzem muilas ve/es perlurbavoes
cerebraes
eaccidenles
graves,0 c5o e o gato supporlSu doses mais PAde
-
se admintetrarfortes do ijue o homerit,
a estes animaes 10, 20 e 511 centigramme
4
sern lbes eausar
a merle.
Meuriol
e diversosobservadores riencifls
aones
e gains ainiiila,
- vezes
ejn perlViln esludofiles
haviSo
dctxado no dia anterior com symplomas gravissimos.
H unteo signal de enloxieacSo
no fim de vinie e quaint
boras era
ahomem. na maior parte dos cases, os
persistent mtiiln tempo e o
fatal, lermina
se
promplamenle pela morle.
Os phenomenon produzidos pela alropina sobre quasi Indus us aniiuaes
sao
idenlieos aos que ella determma no homem ; portfm depois de ter dado cm expe-
a tropina em doses forties, eneonlrarSo de sarnie esses animaes,
que
pela Wdladtma nesses animaesdilatai
;3o dapupilla . No
phenomenos graves nSoe nve nenamento