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FAUNA TRIATOMENAE DO ESTADO DA BAHIA, BRASIL VI PREVALÊNCIA GEOGRÁFICA DA INFECÇÃO DOS TRATOMÍ- NEOS POR T. CRUZI

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FAUNA TRIATOMENAE DO ESTADO DA BAHIA, BRASIL

VI — PREVALÊNCIA GEOGRÁFICA DA INFECÇÃO DOS TRATOMÍ-

NEOS POR T. CRUZI

Ítalo A. Sherlocfc e Elizete M. Serafim

D ura n te os anos de 1957 a 1971 fo ra m coletados 35.588 tria to m ín eo s em do­ m icílios de 11.045 localidades do E stado da B ahia. E n tre 29.156 exem p la res exa­ m inados, 2.354 e sta va m in fecta d o s por tripanasom as do tipo T. cruzi (8% ). E n tre ta n to o índice de in fecção n a tu ra l variou de 0 a 100%, dep en d en d o da espécie do tria to m ín e o e da localidade e m que fo i coletado. A m aioria das loca­ lidades com tria to m ín eo s in fecta d o s abrangeu aquelas in fe sta d a s por P. m agistus, e e sta va m distrib u íd a s com m a io r d ensidade n o litoral n o rte do Estado. A espécie de tria to m ín eo que acusou m aior índice de infecção global fo i P. m eg istu s (11,4%), vin d o em seguida T. in fe s ta n s (3,4%) e T. b rasilien sis (3% ). T. ru b ro fa sc ia ta, e m ­ bora com índice de in fecção elevado, fo i considerada sem im p o rtâ n cia , desde que n a m aior p a rte era in fe c ta d a por T. conorhini.

Os A utores ju lg a m que só o enco n tro d e tria to m ín eo s in fecta d o s ju stific a a ação profilátlca, pois tra d u z a existên cia sim u ltâ n e a de portadores h u m a n o s de

T. cruzi. C h a m a m a atenção para a im p o rtâ n cia da dissem inação in te n sa de T. in fe s ta n s n o E stado da B ahia, em vista dos h á b ito s h em atofágicos acen tu a d a -

m e n te antropofílicos dessa espécie, ao lado de sua elevada susceptibilidades para in fe c ta r com T. cruzi e capacidade de rápida proliferação e colonização in tra - dom iciliar.

Do p o n to de v ista p rático , a infecção do tria to m ín e o pelo T. cruzi c o n tin u a sendo o m elh o r in d ica d o r d a ex istên cia de h o sp e­ deiros v e rteb rad o s p o rta d o re s d a trip a n o so - m ose coexistindo no m esm o ecótopo. P o r es­ se cam in h o é possível estabelecerm os a d is­ trib u iç ã o geográfica e a p rev alên cia d a do­ e n ç a de C hagas.

Aqui, a p re se n tam o s os resu ltad o s que obtivem os com o exam e de tria to m ín e o s co­ le tad o s n a B a h ia , d u ra n te m a is de dez anos de observações. Ju lg am o s que os flagelados que fo ra m vistos esta re m in fe c ta n d o os tria to m ín e o s considerados n e ste tra b a lh o ,

re p re se n ta v a m n a quase to ta lid a d e o T. cru­

zi. C ertam en te, a infecção com preendia d i­

versas ra ç a s do p a ra s ita , com d iferen tes vi­ ru lên cias, e n tre ta n to , provavelm ente possí­ veis de provocarem o q u ad ro clínico des­ crito p o r C hagas em 1909. São p o rta n to es­ ses dados os subsídios básicos p a ra a deli­ m itação e a p re v alên cia geográfica dessa doença n o E stad o d a B ah ia.

MATERIAL E MÉTODOS

D esde 1957, vimos e x am in an d o os t r i a ­ tom íneos coletados no E stad o d a B ah ia

(*) T rabalho do Núcleo de P esquisas de B ahia d e INERU — FIOCRUZ, com a ju d a do C onselho N a­

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obtidos p rin c ip a lm e n te em le v a n ta m e n to s in trad o m iciliares conform e j á salien tam o s, em tra b a lh o a n te rio r (9 ). A té o a n o de 1971, fo ra m coletados 35.588 exem plares de triatom ídeos de diversas espécies e d e n tre esses, 29.156 p u d eram se r exam inados p a ra flagelados.

O m étodo de exam e constou, quase ex ­ clusivam ente, d a com pressão do abdom em do inseto e obtenção das fezes p a ra a p es­ quisa a fresco de flagelados. Com esse m é ­ todo, infelizm ente, m u ita s infecções podiam p a ssar despercebidas, o que c e rta m e n te b a i­ xou o índice re a l de in fecção n a tu r a l dos triato m ín eo s que se poderia te r obtido p a ra o E stado. E ra im p ratic áv el e n tre ta n to a realização do m étodo de e x tra ç ã o do tubo digestivo do h em íp tero , em v ista do g r a n ­ de volume de m a te ria l a se r exam inado.

Tam bém infelizm ente, m a is im p ra tic á ­ vel era a verificação ro tin e ira d a v iru lê n ­ cia das cepas do flag elad o das in ú m eras

providências, a tra v é s d a inoculação em an im ais de lab o rató rio . Poucas vezes is20

foi realizado, porém nessas, os resu ltad o s sem pre c o n firm a ram a pato g en icid ad e do tripanosom a.

O aspecto m orfológico do flagelado foi in ú m e ras vezes observado n o s esfregaços corados das fezes dos triato m ín e o s. A m o r- fologia observada ja m a is deixou dúvida p a ­ ra n ã o id e n tific a r o flagelado como do tipo

T. cruzi, n u n c a sendo le v a n ta d a a hipótese

de tr a ta r - s e de u m o u tro trip an o so m a. Ex­ ceção foi fe ita qu an d o tra b a lh a m o s com

Triatom a rubrofasciata, a q u al e n tre ta n to

já sabíam os p oder tam b ém e s ta r in fe c ta d a com o T ripanosom a conorhini (4-6).

A pesquisa de flagelados n o conteúdo in ­ te stin a l do tria to m ín e o é fácil de ser r e a ­ lizada. C om prim e-se o abdom em do inseto e as fezes expelidas são m istu ra d a s com um a g o ta de solução sa lin a e reco b ertas com la m ín u la . O m a te ria l p re p a ra d o n a l â ­ m in a a fresco pode se r p reservado em c â ­ m a ra ú m id a p o r m u ita s h o ras, período em que a m a io ria dos trip a n o :o m a s a in d a se m a n te m viva. Os trip a n o so m a s b a s ta n te ativos e com m ovim entos ch ico tean tes, po­ dem ser d etectad o s ao m icroscópio com f a ­ cilidade. Q uando desejavám os o bter p re p a ­ rações d efinitivas, re tirá v a m o s a la m ín u la e o m a te ria l e ra m istu ra d o com u m a gota de soro sang u ín eo e depois fixado e co ra ­ do da m a n e ira h a b itu a l.

RESULTADOS

N a T ab ela I m o stram o s o to ta l de 35.588 tria to m ín e o s que fo ram coletados em do­ m icílios de 11.045 localidades do E stad o d a B ahia. D esses triato m ín e o s, 29.156 exem ­ plares fo ram exam inados, e n tre os quais 2.354 e sta v a m in fectad o s p o r flagelados, d an d o p o rta n to u m p e rc e n tu a l global de 8% de infecção, d u ra n te os anos de 1957 a 1971.

N a T a b ela I I e F ig u ra s 1 a 3 a p re s e n ta ­ mos as localidades do E stad o onde se in ­ vestigou a infecção dos tria to m ín e o s n esses anos e a d istrib u ição g eo g ráfica d a in fe c ­ ção de acordo com a espécie de tr ia to ­ m íneo.

Pode-se observar n a s T ab elas I e I I que os índices de tria to m ín e o s positivos v a ria ­ ra m de 0 a 100%, d ep endendo d a espécie do tria to m ín e o e da localidade em que fo ram coletados. A lguns índices m encionados e n ­ tr e ta n to n ã o podem ser levados em consi­ deração, devido a n ã o h a v e r a m o stra s com bases e sta tístic a s sig n ifican tes.

O qus se pode v e rificar é que a m aio r p a rte das localidades com tria to m ín e o s i n ­ fectad o s a b ra n g e aquelas in fe sta d a s pelo

P. m egistus. E ssa p rev alên cia é m ais densa

no lito ra l n o rte desse E stado, zona d en o ­ m in a d a de “recôncavo b a ia n o ”.

N a F ig u ra 3 são selecionadas as lo cali­ d ad es com índices de infecção m ais ex p res­ sivos. P a r a isso, fo ra m to m a d a s em consi­ d e ração aquelas lo calidades de onde ex am i­ nam o s m ais de v in te tria to m ín e o s e os í n ­ dices de infecções a tin g ira m ta x a s de 10% a m ais. A lgum as dessas localidades agora já sabem os te re m re a lm e n te elevados ín d i­ ces de in cid ên cia de casos h u m a n o s de do­ en ça de C hagas e tra ta re m o s desse assu n to

em tra b a lh o fu tu ro . C ontudo, a tra v é s des­ ses dados sobre os tria to m ín e o s j á é pos­ sível deduzirm os a p rev alên cia d a doença p o r zonas e a re a l im p o rtâ n c ia d a s espé­ cies do h e m íp te ro com o tran sm isso re s da tripanosom ose de C h ag as n a B ah ia.

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gica com o v eto ra do T. cruzi p a ra o hom em , visto se in fe c ta r m a is com um ente com o

T. co n o rh in i e p re fe rir a lim e n ta r-s e em

ra to s (4-6). T. sórdida, em bora m u ito n u ­ m erosa ap arece com u m índice global de

1,3% de in fecção e ja m a is atin g iu , em q u a l­ q u er localidade, o índice de 20% de in fe c­ ção. Os índices globais de in fecção p a ra

T . m a cu la ta e T . pseuã o m a cu la ta fo ram

in sig n ific a n te s (0,3 %).

COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES

P ode-se c o n sid erar o índice de infecção global de 8% b a s ta n te elevado, se a te n ta r ­ m os p a ra o fa to d a ex te n são da á re a do E stad o que se investigou e p o r isso e s ta r essa ta x a diluída.

In fe lizm en te o sul do E stad o foi pouco investigado p a r a triato m ín eo s. P ensam os ser de g ra n d e im p o rtâ n c ia conhecer essa situ aç ão em ta l zona, em vi t a das p ro x i­ m idades com o E stad o de M inas G erais, o n ­ de T. in fe sta n s pred o m in a. Sobre esse a s ­ pecto, m ais a d ia n te nos deterem os com m aiores d etalhes.

As espécies de tria to m ín e o s e x a m in a d as em m a io r núm ero, correspondem as que re a lm e n te são m ais p rev a len te s n o E stado, conform e j á sa lien tam o s em tra b a lh o a n ­ te rio r (9). C onform e ta m b é m j á citam os, a s espécies e n c o n tra d a s com m aiores ín d i­ ces de in fecção p a ra T. cruzi fo ra m T. m e -

gistus, T. in fe sta n s, T. brasiliensis e T. sór­ dida.

N ão podem os d e ix ar fo ra d a m e n te a im ­ p o rtâ n c ia epidem iológica que ta m b é m p o ­ d em te r aquelas espécies de triato m ín eo s que são m a is e n c o n tra d a s n o s am b ien tes silvestres ou ex trad o m iciliares, como T. p es­

soal e T. len ti, m a s que ta m b é m podem ser

e n c o n tra d a s n o in te rio r d as h ab itaç õ es h u ­ m a n a s. Essas espécies de tria to m ín e o s nos ecótopos n a tu r a is extradom ésticos, g e ra l­ m en te a lb erg am elevados índices de in fe c ­ ções pelo T. cruzi, e são p rovavelm ente im ­ p o rta n te s elos e n tre a tripanosom ose sil­ vestre e a dom éstica (2).

No nosso m odo de p e n sa r, o g ran d e n ú ­ m ero de localidades onde e n c o n tra m o s t r i a ­ to m ín eo s in fe cta d o s p arec e in d ic a r h a v e r u m a e x te n sa á re a de d istrib u ição da doença de C hagas no E stado.

A gora j á sabem os que a p resen ç a de tria to m ín e o no dom icílio e stá em re g ra ge­

r a l associada à sua in fecção pelo T. cruzi

c isso significa quase sem pre a existência

d a infecção n a população h u m a n a . Pelo m enos, é o que se pode deduzir de obser­ vações j á realizadas.

P o n d é e cols. (7) e x a m in a ra m 150 p es­ soas de 1 a 15 anos que h a b ita v a m casas com triato m ín eo s in fectad o s n a B ah ia. En­ tre as 146 fixações de com plem ento que re a liz a ra m nesses indivíduos, obtiveram 35 positivos (23,1% ). O xeno feito em 34 des­ ses positivos dem o n stro u trip an o so m as em

15 p a c ien tes (44,1%).

S egundo L eal C osta (4), d u ra n te os anos de 1948 a 1952, M an g ab eira realizou n a B a h ia 2.208 reações de fixação de com ple­ m en to e e n tre elas e n co n tro u 690 reações positivas (31,3% ). E n tre os 1.022 xeno diagnósticos realizados, 178 foram positivos (17,4%). D as reações de fixação de com ­ p lem ento, 146 positivas eram de crian ças de idade escolar de S alvador e e n tre estas, em seis o p a ra s ita foi d em o n strad o a trav és do xenodiagnóstico. Os le v a n ta m en to s so­ bre tria to m ín e o s realizados n a m esm a épo­ ca po r M an g ab eira n essa cidade, acu sa ram e n tã o u m a elevada in fe sta ç ã o dos dom icí­ lios pelo P. m egistus, assim como a in fe c ­ ção destes pelo T. cruzi.

F e rre ira , em 1958 (5), ao t r a t a r d a epi- dem iologia d a doença de C hagas n a B ahia, in fo rm o u que, e n tre 78 m unicípios exam i­ n ad o s p a r a triato m ín eo s, a p e n a s trê s fo­ r a m negativos. S alien to u que de 1948 a 1957 fo ram realizados 8.411 reações sorológicas p a ra doença de C hagas que acu sa ra m 25% de resu ltad o s positivos, e n q u a n to que 287 x enodiagnósticos m o stra ra m 29 positivos, ou ap ro x im a d a m e n te 10%. A cha provável que p a rte dos d oentes te n h a se in fectad o n o in te rio r do E stado. C h am a a aten çã o p a ra “as m o rtes do coração, o m al de es- gasgo, o re ta rd a d o desenvolvim ento m e n ta l de v a sta á re a do nosso in te rio r sem re ­ cursos m édicos p a r a verificação c o rre ta de su a etiologia, serão ocorrências n ã o em á re a s poten ciais m a s c e rta m e n te em á reas onde a tu a lm e n te o fa to r doença de C hagas re p re se n ta pro b lem a sócio-econôm ico de prim eiro p la n o ”.

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P a r a re fo rç a r a im p o rtâ n c ia d essas co r­ relações, citam o s Silva (10), que com parou

a s lesões ca rd ía c as em indivíduos in fe c ta ­ dos de fam ílias de S alv ad o r e concluiu que “ . . . o desenvolvim ento de m a n ifestaçõ es crônicas de m orbidade, p a rtic u la rm e n te d a m io card io p atia crô n ica depende essencial­ m en te d a in ten sid ad e de exposição à in ­ fecção a que fo ra m subm etidos os in d iv í­ duos em á re a s en d êm icas”. U m dos fa to res de “in te n sid ad e de exposição” levado em co n ta por esse A utor é a den sid ad e de t r i a ­ tom íneos e seu índice de in fecção pelo T.

cruzi.

J á B u sta m a n te , em 1957 (3) parece te r dúvidas de se deve a indicação d a p ro fi- lax ia se r rela c io n a d a só com base n a exis­ tê n c ia de triato m ín eo s, ou n ec e ssa ria m en ­ te tam b ém com as c ard io p atias. A rgum en­ t a que em localidades do R io G ra n d e do Sul, onde 19,62% d a p o p ulação tin h a r e a ­ ções de fixação de com plem ento positivas, os eletro card io g ram as dessas m esm as p es­ soas n ã o d e m o n stra ra m sin a is indicativos de c a rd io p a tia ch agásica. P ro v av elm en te os fato s m encionados p o r B u s ta m a n te são ocorrências especiais, lig ad a s a fa to re s epi- demiológicos a in d a n ã o esclarecidos. Não quer co ntudo isso sig n ific a r que os casos in fectad o s sem d istúrbios e le tro c ard io g rá- ficos n ã o possam vir a desenvolver a s suas card io p atias, a n ã o ser que condições espe­ ciais assim o d e term in em , como p o r exem ­ plo, a ex istên cia de ra ç a s a v iru le n ta s do

T. cruzi ou ou tro s fa to re s que a in d a des­

conhecem os.

Ao lado dos le v a n ta m e n to s sobre t r i a ­ tom íneos deveriam ta m b é m se r realizados

os d a p rev alên cia da m orb id ad e d a infecção chagásica, p a ra que, n ã o h a v en d o co n d i­ ções econôm icas de rea liz a r-se u m a ação p ro filá tic a global, a s m ed id as de com bate aos vetores pelo m enos fossem dirigidas em c a rá te r p re fe re n cia l p a r a a s á re a s de m aio r im p o rtâ n c ia m órbida.

E n tre ta n to o ideal se rá que, sabendo-se ou n ã o d a p resen ça de pessoas in fe c ta d a s, albergando ou n ão sin ais de c ard io p a tia s, desde que ex ista d ensidade sig n ifican te de tria to m ín e o s vetores, o com bate ao inseto deve se r realizado. S om ente estes, ao nosso ver, são sinônim os de ocorrência de doença de C hagas.

Um d ado p rá tic o e im p o rta n te a sab er é o re fe re n te a espécie de triato m ín eo . H á

alg u n s an o s a trá s , as espécies de tria to m í­ neos a ssin a la d a s p a ra o O este do E stado n ão e ra m as m esm as de a g o ra e que sa b e ­ mos terem m a io r im p o rtâ n c ia com o t r a n s ­ m issoras do T rypanosom a cruzi. A espécie que p rin c ip a lm e n te ocorria n essa á re a era

T. sórdida, cujos h áb ito s, em bora os de co­

lonização dom iciliar sejam b a s ta n te a c e n ­ tu ad o s, os de h em ato fag ism o n ã o são tã o a n tro p o fílic o s. E sta espécie é com um ente e n c o n tra d a em g alin h eiro s e pre fere a li­ m e n ta r-s e de san g u e de aves. P eq u e n a im ­ p o rtâ n c ia tem , p o rta n to , pelo m enos com re fe rê n cia à tra n sm issã o d ire ta do p a ra s ita p a r a o hom em .

U ltim am en te T. in fe sta n s te m invadido a região Oeste do E stad o e j á podem os ob­ se rv a r as conseqüências de su a presença, que se tra d u z pelo índice de m a is de 20% de su a in fecção pelo T. cruzi. A n te rio rm e n ­ te, como se pode v e rificar pelos tra b a lh o s publicados (1-3), o índice de in fecção dos tria to m ín e o s n e ssa reg ião e ra bem baixo, q u a n d o e ra devido a T. sórdida. E sta esp é­ cie m a n tin h a , provavelm ente, u m a fra c a tra n sm issã o e n tre os m am íferos, explicável pela su a p re fe rê n cia ao san g u e d a s aves, as quais n ão são h o sp ed eiras do T. cruzi. Com base nesses fatos, é que pensam os e s ta r hav en d o u m tra n s p o rte recen te do T. cruzi pelo T. in fe sta n s, do peridom icílio p a ra o in te rio r do m esm o. E assim , o índice de infecção pelo T. cruzi n o dom icílio que era m a n tid o em baixos níveis, ag o ra com a in ­ vasão de T. in fe sta n s, e stá cria n d o o risco de elevar-se e to r n a r a reg ião n u m a v a sta á re a com elevado g ra u de in cid ên cia da tripanosom ose.

F a to que m erece d estaque é o de que, a té 1972., a á re a de o corrência de T. in ­

fe sta n s n ã o in fe c ta d o a in d a e ra m a io r de

que a á r e a desse m esm o trio to m ín e o in ­ fectado, o que p arece d e m o n stra r a su a p e ­ n e tra ç ã o re c e n te n o te rritó rio b aian o . T.

in fe sta n s, que p ra tic a m e n te in e x istia no

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som brias, p a r a que em fu tu ro próxim o pos­ sam os te r, provavelm ente, u m au m e n to d a p rev a lên c ia d a d o en ça de C h ag as n o E s­

ta d o d a B ah ia, a n ã o ser que m ed id as de com bate a d eq u ad as e c o n tin u a d a s se ja m o m ais cedo possível levadas a efeito.

SU M M A R Y

I n iHe period 1957-1971 surveys fo r tria to m in a e bugs were m ade in 889,972 ãw ellings am o n g 11,045 d iffe r e n t localities th ro u g h o u t th e S ta te o f B ahia, Brazil. 35,588 bugs w ere cóllected a n d am ong 29,156 exam ined, 2,354 (8%) were in fected w ith trypanosom.es considered to be T. cruzi. H owever, rates o f n a tu ra l in fe c tio n varied fro m 0-100% according to species a n ã localities. T h e h ig h e st rates of n a tu ra l in fe c tio n were fo u n d am ong P. m egistus in th e n o rth e rn litto ra l areas o f th e S ta te . Overall rates o f in fe c tio n by species w ere: P. m egistus, 11,4%;

T. in fe sta n s, 3.4%; T. brasiliensis, 3%. T. ru b ro fa sc ia ta w ere fo u n d o fte n in fe c te d

w ith T. co n o rh in i b u t w ere n o t considered im p o r ta n t as carriers o f T. cruzi. T h e A u th o rs consider th a t th e presence o f in fe c te d dom iciliated bugs in th e areas in vestig a ted im plies active tra n sm lssio n o f T. eruzi, a n d th a t vector control m easures should be u n d e rta k e n .

T h e active spreaã o f T. in fe s ta n s in th e S ta te o f B a h ia is em phasized as a m a tte r fo r particu la r concern, in view o f th is species su scep tib ility to in fe ctio n , its a n th ro p o p h ilic h á b its a n d its ca pacity to colonize rapidly a n d stablish high rates of in fe sta tio n .

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— F a u n a T ria to m in a e do E stado da B ah ia, B rasil. I — As espécies e d istri­ buição g eo g ráfica. R ev. Soc. B rasil. M ed. T ro p . 6: 263-289, 1972.

(6)

TABELA I

PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO NATURAL PO R T. CRUZI, SEGUNDO AS ESPÉCIES DE TRIATOMÍNEOS NO ESTADO DA BAHIA, NOS ANOS DE 1957 A 1971.

ESPÉCIES N úm ero de exem plares coletados N úm ero de exem plares exam in ad o s N úm ero de exem plares positivos % de infecção n a tu r a l P anstrongylus m eg istu s 22 122 18.480 2.111 11,4 T ria to m a sórdida 9 014 7.216 92 1,3 Triatom a m a cu la ta 894 624 2 0,3

T riatom a in fe sta n s 1 271 iSáâ: 949 32 3,4

Triatom a brasiliensis 1 705 1.344 40 3,0

Triatom a le n ti 56 43 2 4,7

T riatom a rubrofasciata 474 456 72 15,8

T riatom a pessoai 52 44 3 7,0

(7)

' de lem 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 TABELA I I

DE INFECÇÃO NATURAL POR T. C RU ZI, SEGUNDO AS ESPÉCIES DE TRIATOM ÍNEOS E M UNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA.

M unicípios Espécies N úm ero de t r i a t exam . N úm ero de tria t. posit. % de infecção n a tu r a l A c a ju tib a P . m egistus 15 0 0,0 Á gua F ria P. m egistus 29 0 0,0

A iquara P. m egistus 12 0 0,0

A lagoinhas P. m eg istu s 246 33 13,4 A m argosa P . m egistus 38 0 0,0 A m élia R odrigues P. m egistus 33 0 0,0 A n d a ra í T . sordiãa 16 0 0,0 P. m egistus 8 0 0,0 A ngical T . in fe sta n s 58 14 24,0 T . sórdida 17 4 23,5 A nagéji Ps. tertiu s 21 0 0,0 T . sordiãa 8 0 0,0 A nguera P. m eg istu s 23 0 0,0 A ntônio Cardoso P. m egistus 38 2 5,3 A ntônio G onçalves P . m egistus 48 2 4,2 A porá P . m eg istu s 150 5 3,3

P . m egistus 2 0 0.0

A rací>> P . m egistus 10 0 0,0

T . m a cu la ta 12 0 00

A ratu íp e P. m egistusT . m elanocephala 661 02 0,03,0 B aix a G ran d e P. m egistus 164 0 0,0

B a rra T . sórdida 98 9 15,5

B a rra d a E stiva T . sórdida 12 0 0.0 B a rre ira s T . sordiãa 34 0 0,0

T . in fe sta n s 21 5 23,8

B oa V ista do T upim T . sórdida 5 0 0,0 Bom Je su s d a L a p a>> >> » T . sordiãa 401 4 1,0 a T . in fe sta n s 32 0 0,0 B oninal T . sordiãa 2 0 0,0 B oquira T . in fe sta n s 51 0 0,0 Bre.iões P. m eg istu s 16 1 6,3 Bre.iolândia T . sordiãa 16 0 0,0 B ro ta s de M acaúbasff »» »» T . sordiãa 131 0 0.0 T . le n ti 6 1 16,0 Jt tf V T . pessoai 11 1 10,0 i* yf i* T . in fe sta n s 114 0 0.0 B ru m ad o T . sordiãa 29 0 0,0 C achoeira P. m egistus 490 107 21,8 C aculé T . sordiãa 20 0 0.0 C aen P. m egistus 28 4 14,3

C aetité T . sorãida 4 0 n.o

>r Ps. te rtiu s 31 0 0,0 C a fa rn a u m P. m ea istu s 148 5 3,4 )» T . sorãida 6 0 0,0 >> T . m a cu la ta 2 0 0,0

C aldeirão G ran d e P. m egistus 1 0 0,0 C am po Alegre

de Lourdes T . sordiãa 20 0 0,0 CamDo Form oso P. m e a ^ tu s 136 15 11,0

C anapolis T . sorãida 6 0 0,0

C anavieiras P. m egistus 7 3 43,0 C andeias P. m egistus 184 42 22,8

C andeal T . macula,ta 1 0 0.0

C andiba T . in fe s ta n s 74 0 0,0 C an san ção T . brasiliensis 3 1 33,3 C ard eal d a Silva P . m eg istu s 2 0 0,0 C asa Nova T . brasiliensis 16 0 0.0 C astro Alves P. m egistus 232 29 12,5

O atú P. m egistus 122 27 22,1

C e n tral T . sordiãa 87 0 0,0

(8)

TABELA I I (continuação)

N<? de

ordem M unicípios Espécies

N úm ero de tr ia t. exam . N úm ero de tr ia t. posit. % le infecção n a tu r a l

48 Conceição de F e ira P . m eg istu s 70 2 3,0 49 ” do A lm eida P . m eg istu s 573 63 11,0 50 >> ” Coité>i ) j P . sórdida 2 0 0,0

T . m a cu la ta 1 0 0,0

51 ” Ja c u íp e P . m eg istu s 295 17 5,8

52 Conde P . m eg istu s 138 14 10,0 53 C o n ten d as T . in fe sta n s 149 2 1,3 54 C oração de M aria P. m eg istu s 206 22 10,7

55 Coribe T . sórdida 38 4 10,5

56 C o rre n tin a» P . brasiliensis 212 0 0,0

T . sórdida 86 0 0,0 >) T . in fe s ta n s 22 2 1,0 57 Cotegipe» T . sórdida 5 0 0,0 T . in fe s ta n s 20 0 0,0 58 C ravolândia P . m eg istu s 43 0 0,0 59 Crisópolis T . m a c u la ta 2 0 0,0 60 Cruz das A lm as P. m egistus 436 36 8,3 61 C u raçá T . sórdida 308 0 0,0

T . brasiliensis 97 2 2,1

T . m a cu la ta 1 1 100,0

62 Don M acedo Costa P. m eg istu s 81 5 6,2 63 Elísio M edrado P. m eg istu s 120 10 8,3 64 E n tre Rios P. m eg istu s 261 66 25,3 65 E sp la n a d a P. m eg w tu s 60 22 36,7 66 Euclides d a C u n h a P. m eg istu s 93 5 5,4 67 F eira de S a n ta n a P. m eg istu s 516 18 3,5 P . lu tzi 5 0 0,0 68 G lória T . brasiliensis 1 0 0,0 T . m a cu la ta 1 1 100,0

69 Gov. M an g ab eira P. m eg istu s 327 35 10,0 70 G u an am b í>> T . in fe s ta n s 85 0 0,0 T . sórdida 128 0 0,0 71 Iaçu Ps. te rtiu s 9 0 0,0 72 Ibicuí T . sórdida 56 0 0,0 73 Ibip eb a T . sórdida 8 0 0,0 74 Ib iq u era P. m eg istu s 12 0 0,0 75 Ib ititá>> T . in fe s ta n s 3 0 0,0 T . sórdida 1 0 0,0 76 Ib o tira m a T . sórdida 62 0 0,0 77 Ig a p o rã T . sórdida 72 10 14,0 78 In h a m b u q u e P. m e g istu s 225 27 12,0 79 Ip irá P. m eg istu s 397 22 5,5 80 Ip u o ia rat t T . le n ti 2 1 50,0 T . sórdida 189 22 11,6 19 T . pessoai 25 2 8,0 81 Irecê>> T . sórdida 196 0 0,0 T . m a cu la ta 8 0 0,0 82 Ir a a u a r a P. m eg istu s 2 2 100,0 T . sórdida 43 4 9,3 83 Tram aia T . in fe s ta n s 4 0 0,0 84 Trará P. m eg istu s 479 29 6,1 85 Ttaberaba P . m e g istu s 379 28 7,3 86 Ttaite T . sordiãa 12 0 0,0 87 Ita,gíi t T . sordiãa 2 0 0,0 P . m eg istu s 1 0 0,0

88 Ttam arí P . m e g istu s 108 0 0,0 89 T tan ag ra P . m eg istu s 70 17 24,3 90 T taoarica P . m e g istu s 67 2 3,0 91 Ttapicuru T . m a cu la ta 20 0 0,0 92 Ita o u a ra»» P . m,enistus 2 0 0,0 T . m elnnocephala 4 0 0,0 P. g eniculatus 2 0 0,0 93 Ttirncu P . m ea istu s 38 1 2,6 94 Ttiú b a P . m ea istu s 62 4 6,5 95 Itu « çuft P . m ea istu s 1 0 0,0

T . sórdida 19 0 0.0

(9)

TABELA I I (continuação)

N<? de M unicípios Espécies N úm erode tr ia t. de tria t.N úm ero infecção% le

ordem exam . posit. n a tu r a l

96 J a c a ra c í T . in fe sta n s 11 0 11 0,0 97 J aco b in ayy T . sordiãa 864 0 1 0,0 P . m eg istu s 934 23 2,5 yy T . m a cu la ta 79 0 0,0 98 J a g u a q u a rayy P . m egistus 17 2 11,8 Ps. te rtiu s 8 0 0,0 99 J a g u a r a r í P . m eg istu s 1 0 1 0,0 100 Ja g u a rip e P . m egistus 14 4 28,6 101 J a n d a ír a P . m eg istu s 6 1 1 16,7 102 Jequié P. m egistus 19 0 0,0 103 yy T . sordiãa 45 O 0,0 Jerem o ab o P . m egistus 1 0 0,0 104 yy T . brasiliensis 2 0 0,0 Je q u iriçá P . m egistus 59 12 20,3 105 J uazeiro T . brasiliensis 18 0 0,0 yy T . sordiãa 1.158 0 0,0 106 J u s s a ra T . sordiãa 117 6 5,1 107 Ju ssiap e T. sorâiãa 6 0 0,0 108 L a fa ie te C outinho P. m egistus 36 3 8,3 109 Lage P . m eg istu s 47 0 0,0 110 L agedinho P . m egistus 8 0 0,0 111 L am arão>> P. lutzi 3 0 0,0 T . m a cu la ta 4 0 0,0 112 yy T . m elanocephala 2 0 0,0 Lençóes P . m egistus 69 2 3.0 113 yy T . sordiãa 6 0 0,0

L ivram ento T . sordiãa 78 0 0,0 do B rum ado 114 M aca.iuba P . m egistus 91 3 3,3 115 M aeaúbas T . sordiãa 122 5 4,1 yy T . len ti 35 0 0,0 >í T . pessoai 8 0 0,0

116 M airí P . m eg istu sT . in fe sta n s 7517 100 13,30,0 117 M alh ad a T . sordiãa 6 0 0,0 118 M a lh a d a de P e d ra T . sordiãa 4 0 0,0 119 M aragogipe P . m eg istu s 408 81 20.0 120 M a ta de São Jo ão Ps. tertiu sP. m eg istu s 12.23 350 28,70,0 121 M iguel C alm on P . m eg istu s 93 18 19,4 122 M iran g ab a P. m eg istu s 453 5 1,1

yy

T . sorãida 14 0 0,0

yy T . maculata.

245 0 0.0

123 M undo Novo P. m egistus 18 6 22,2 124 M un’7 F e rre ira P. m eg istu s 114 2 1,8 125 M u ritib a T. m eai?tus 793 93 11,7 126 M utuíoe P . m egistus 75 6 8,0 127 N azaré P . m eg istu s 65 0 0,0 128 Nova T tara n a P . g eniculatus 1 0 0,0 129 Nova Soure T . m a cu la ta 4 0 0,0 130 o iin d in a T . sordiãa 1 0 0,0 131 O liveira dos T . sorãiãa 3 0 0,0

B re iin h o 45 2 4,4

132 O uricangas P. m eg istu s

133 P a lm a s do M onte T . sorâiãa 62 0 0,0 134 P a lm e irasAlto P . m egistus 38 6 15,8 135 P a ra m irim” T. sordiãaT . rordiãa 1298 00 0,00,0

T . in fe sta n s 145 5 3,4

136 P a ra tin g a T . in fe sta n s 5 0 0,0 137 P a rio ira n g a P. m eg istu s 187 16 8,6 138 ■Paulo Afonso T . brasiliensis 568 25 4,4 139 ■p^d^ão P . m eg istu s 109 3 2,8

140 ■Piatã P. m eqistus 16 0 0,0

(10)

TABELA I I (continuação)

N* de M unicípios Espécies de tr ia t.N úm ero de tr ia t.N úm ero infecção% de

ordem exam . posit. n a tu r a l

143 Piritltaa P. m eg istu s 163 3 1.8 144 P o tira g u á T . sórdida 27 0 0,0 145 P re sid en te D u tra T . sordiãa 52 0 0,0 146 Q ueim adastt T . soráiâa 15 0 0,0

P . m eg istu s 42 1 2,4

tt

T . brasiliensis 7 0 0,0

147 R em anso T . m a cu la ta 1 0 0.0 148 R iach ão do Jacu íp e T . sordiãaT . m a c u la ta 1271 00 0,00,0 149 R iach o de S a n ta n att i* » P . m e g istu s 5 0 0,0

T . sorãiãa 47 0 0,0

ft f* tt T . in fe s ta n s 25 0 0,0

150 Rio do A ntônio T . sorãiãa 17 0 0,0 151 Rio do P ires T . in fe s ta n s 44 3 6,8 152 Rio R eal P . m e g istu s 77 9 11.7 153 R uy B arbosaff tt P. m eg istu s 478 56 11 7 T . sorãiãa 54 0 0,0 154 Salvador T . rubrofasciata 452 72 16,0 155 tt P . m e g istu s 149 24 16.1 S a n ta Luz P . m e g istu s 33 0 0,0 156 S a n ta M aria T . sorãiãa 24 2 8,3 d a V itória

157 S an tan ó p o lis P . m eg istu s 2 0 0,0 158 S a n ta R ita de C ássia P . m eg istu s 63 1 1,6 159 S a n ta n a P . m eg istu s 414 14 3,4 160 S a n ta T erezin h a P . m eg istu s 18 a 0,0 161 S a n to A m aro P. m eg istu s 412 58 14,1 162 S a n to A ntônio P . m eg istu s 308 18 5,8 de Jesu s 163 S a n to E stevão P . m eg istu s 353 12 3,4 164 São Desidério T . sordiãa 16 1 6,3 165 São Felipe P . m eg istu s 2.696 543 20,1 166

tt tt Ps. te rtiu s l

736 0 0,0

São Félix P . m eg istu s 140 21 15,0 167 São F rancisco T . rubrofasciataP . m eg istu s 46 00 0,00,0

do Conde

168 São G onçalo P. m eg istu s 167 13 7,8 dos Cam pos

tt f> P. lu tzi

1 0 0,0

169 São M iguel das P . m eg istu s 94 2 2,1 M atas

170 São Roque do P . m eg istu s 9 0 0,0 171 São S ebastiãoP ara g u a c ú P. m eg istu s 26 1 3,8

do Passé 172 SaDeaçú P . m eg istu s 1.083 189 17,5 173 Saúde P. m eg istu s 22 1 4,5 174 S eabra P . m e g istu s 86 0 0,0 it T . sorãiãa 212 0 0,0 175 Sebastião L a ra n ­ T . sorãiãa 37 O 0,0 176 S en h o r do B onfimje ira s P . m e g istu s 242 24 10,0

f* ft ft T . m a cu la ta 5 0 0,0 177 S en to Séft tt T . sorãiãa 165 0 0,0 T . m a cu la ta 224 0 0,0 tt tt T . brasiliensis 30 12 40,0 tt tt Ps. te rtiu s 2 0 0,0

178 Serra. D ourada T . sorãiãa 198 6 3,0 179 S e rro lâ n d ia P . m eg istu s 21 6 28,6 180 S e rra P re ta P . m eg istu s 314 12 3,8 181 S e rrin h a P . m eg istu s 7 0 0,0 tt T . sorãiãa 4 0 0,0 ti P. g eniculatus 1 0 0,0 tt T . lu tzi 6 0 0,0 tt T . m élanocphala 8 0 0,0

(11)

TABELA I I (continuação) N<? de ordem M unicípios Espécies N úm ero de tria t. exam . N úm ero de tria t. posit. % de infecção n a tu ra l 184 T abocas Ps. te rtiu s 6 0 0,0 T . in fe sta n s 8 0 0,0

r

t

T . sordiãa 191 0 0,0 185 T a n q u in h ot) P. m egistus 13 0 0,0 P . geniculatus 1 0 0,0 T . m a cu la ta 1 0 0,0

186 T eodoro S am paio P . m egistus 124 9 7,3 187 T e rra Nova P . m eg istu s 39 0 0,0 188 T u can o P . m eg istu s 3 0 0,0

T . m a cu la ta 2 0 0,0

)>

T . sorãida 3 0 0,0

189 U b aíra P. m eg istu s 2 0 0,0 190 U b ira itá P . m egistus 11 1 9,0 191 U ra n d í T . sorãiãa 15 0 0,0 192 U tin g a P. m egistus 82 6 7,3 ** T . m a cu la ta 3 0 0,0 T . sorãiãa 2 0 0,0 193 V alença P. m egistus 46 0 0,0 194 V alente T . m a cu la ta l 0 0,0 195 V era Cruz P . m egistus 5 0 0,0 196 X ique-X ique T . sorãiãa 96 1 1,0

(12)
(13)
(14)

IKDICES DE INFECgíO PCR T.CRÜZI de 10 a 20 $

de 20 a 30 de 30 a mais

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