• Nenhum resultado encontrado

GRUPO BANCO ESPÍRITO SANTO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "GRUPO BANCO ESPÍRITO SANTO"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

BANCO ESPÍRITO SANTO, S.A. Sociedade Aberta

Pessoa Colectiva N.º 500 852 367

Sede: Av. da Liberdade, n.º 195, 1250 – 142 Lisboa Mat. N.º 1607 Conservatória Registo Comercial Lisboa

Capital Social: 1.500.000.000,00 euros

ACTIVIDADE E RESULTADOS

DO

GRUPO BANCO ESPÍRITO SANTO

(2)

ASPECTOS MAIS RELEVANTES

O RESULTADO LÍQUIDO DO PRIMEIRO TRIMESTRE ATINGIU 67,2M€ EQUIVALENTE A UM CRESCIMENTO, EM BASE COMPARÁVEL, DE 15,2% E A UM ROE ANUALIZADO DE 14,0%.

CRESCIMENTO SIGNIFICATIVO DO COMISSIONAMENTO DE 29,2% ASSENTE NA APOSTA ESTRATÉGICA DE MELHORIA DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS, DO CROSS-SELLING, BEM COMO NO PROGRESSO REGISTADO NA ACTIVIDADE DA BANCA DE INVESTIMENTO.

MANUTENÇÃO DO RESULTADO FINANCEIRO A NÍVEL IDÊNTICO AO CONSEGUIDO NO ANO ANTERIOR (DECRÉSCIMO DE APENAS 0,4% EM BASE COMPARÁVEL), APESAR DE O ACTUAL CONTEXTO SE CARACTERIZAR POR TAXAS DE JURO HISTORICAMENTE BAIXAS.

CONTROLO DOS CUSTOS OPERATIVOS, OS QUAIS APRESENTAM UM AGRAVAMENTO DE 3,1% DENTRO DOS PARÂMETROS ESTIMADOS PARA O PRESENTE TRIMESTRE.

MANUTENÇÃO DO ESFORÇO DE PROVISIONAMENTO, QUE ATINGIU 64,6 M€ (7,1% ACIMA DO EFECTUADO NO PERÍODO HOMÓLOGO DO ANO ANTERIOR), DEVIDO À PERSISTÊNCIA DOS RISCOS INERENTES AO ACTUAL CICLO ECONÓMICO.

FORTE DINAMISMO NA CAPTAÇÃO DE RECURSOS TOTAIS DE CLIENTES (+13,0%), DESIGNADAMENTE DOS DEPÓSITOS (+9,1%), TRADUZINDO-SE NUMA MELHORIA SIGNIFICATIVA NO RÁCIO DE TRANSFORMAÇÃO QUE PASSOU DE 107% PARA 100%; CRESCIMENTO MODERADO DO CRÉDITO (+6,3% INCLUINDO O SECURITIZADO) NUM CONTEXTO MACROECONÓMICO DIFÍCIL.

CONFORTÁVEIS NÍVEIS DE SOLIDEZ FINANCEIRA: O RÁCIO DE SOLVABILIDADE CONTINUA MUITO ACIMA DOS NÍVEIS RECOMENDADOS PELAS AUTORIDADES DE SUPERVISÃO E A COBERTURA DO CRÉDITO VENCIDO POR PROVISÕES MANTÉM-SE EM NÍVEIS ELEVADOS.

(3)

1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

Embora prosseguindo uma tendência de recuperação, que se deverá consolidar ao longo do ano, a economia mundial foi confrontada, no primeiro trimestre de 2004, com novos obstáculos ao crescimento. Em particular, os ataques terroristas de Madrid e o avolumar das tensões no Médio Oriente reavivaram o receio do terrorismo na Europa, com consequências negativas para os mercados accionistas e quebra de confiança dos agentes económicos.

Na Zona Euro, o primeiro trimestre de 2004 foi marcado por uma ligeira deterioração do sentimento económico, sugerindo um abrandamento na retoma iniciada na segunda metade de 2003. O esforço de reequilibro da situação financeira das empresas tem-se traduzido na procura de ganhos de eficiência e de produtividade, com reflexos negativos no mercado de trabalho. A taxa de desemprego manteve-se em 8,8% nos primeiros três meses do ano, continuando a restringir a confiança dos consumidores. Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho exibiu sinais de recuperação e a inflação a nível core inverteu a tendência de queda, subindo de 1,1% para 1,6%. O Produto Interno Bruto deverá ter crescido 4% em termos anualizados, repetindo o registo do último trimestre de 2003.

Ao nível dos mercados accionistas, e depois da recuperação observada na segunda metade de 2003, os principais índices registaram um comportamento misto nos primeiros três meses do ano. O índice Nasdaq caiu 0,46% e os índices gerais Dow Jones e S&P 500 registaram variações de –0,92% e 1,29%. Na Zona Euro, o CAC 40 de Paris e o IBEX 35 valorizaram-se em 1,89% e 3,63%, enquanto o DAX de Frankfurt perdeu 2,74%.

Em Portugal, a actividade económica exibiu alguns sinais de estabilização ao nível do consumo e do investimento em material de transporte. No entanto, os principais indicadores de confiança não mostraram ainda melhorias significativas e o desemprego manteve uma tendência de subida, devido, em grande parte, à deslocalização de empresas de capital estrangeiro para o Leste Europeu. Ao nível do mercado accionista, o índice PSI-20 registou uma subida de 11,75%.

(4)

2. NOTA PRÉVIA À ANÁLISE DA ACTIVIDADE E RESULTADOS

Como foi oportunamente divulgado, o Banco Espírito Santo procedeu à alienação em Junho de 2003 ao Banque Sofinco de acções representativas de 45% do capital social da CREDIBOM – Sociedade Financeira para Aquisições a Crédito S.A.. Como consequência desta alienação, as demonstrações financeiras do Grupo BES durante o exercício de 2004 deixaram de incluir aquela entidade no seu perímetro de consolidação constando, porém, do balanço e da demonstração de resultados consolidados no primeiro trimestre de 2003 levando, assim, a que os resultados não sejam directamente comparáveis.

Por consequência, sempre que as circunstâncias o justifiquem, serão apresentados os dados financeiros e de actividade do Grupo BES publicados em 2003 e aqueles que decorreriam da exclusão da CREDIBOM (demonstrações consolidadas pró – forma).

(5)

3. RESULTADOS E RENDIBILIDADE

O resultado líquido consolidado do primeiro trimestre do corrente exercício atingiu 67,2 M€, o que representa um aumento de 15,2%, em base comparável, face ao período homólogo do ano anterior. Anualizando o resultado atingido durante os três meses decorridos, a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) eleva-se a 14,0% o que traduz uma performance significativa se tivermos em consideração os actuais baixos níveis das taxas de juro.

DECOMPOSIÇÃO DA CONTA DE RESULTADOS

milhões de euros

Março

2003 2003 * 2004

Resultado Financeiro 190.0 179.2 178.4 -0.4

+Serviços a Clientes 100.8 101.0 130.6 29.2

=Produto Bancário Comercial 290.8 280.2 309.0 10.3

+Resultados de Mercado 50.3 50.3 42.7 -15.1

=Produto Bancário 341.1 330.5 351.7 6.4

- Custos Operativos 178.7 175.2 180.6 3.1

+Resultados Extraordinários e Diversos -16.7 -16.8 -16.2 ....

=Resultado Bruto 145.7 138.5 154.8 11.8

- Provisões líquidas de Reposições 63.7 60.3 64.6 7.1

Crédito 47.1 44.1 58.3 32.2

Títulos -2.1 -2.1 -1.1 ....

Outras 18.7 18.3 7.4 ....

=Resultado antes de Impostos e

Minoritários 82.0 78.2 90.2 15.4

- Impostos sobre Lucros 13.3 12.0 13.1 9.1

- Interesses Minoritários 8.6 7.9 10.0 25.8

=Resultado do Exercício 60.1 58.3 67.2 15.2

* pró-forma excluindo contribuição da Credibom

Variáveis Var %

pró-forma

(6)

3.1 Resultado Financeiro

O resultado financeiro elevou-se a 178,4 M€, ao mesmo nível do conseguido no período homólogo do ano anterior.

Não podemos deixar de salientar a relevância do facto de o resultado financeiro apenas ter decrescido de 0,4% atendendo a que:

a) a política de crédito continuou condicionada pelas fragilidades da economia portuguesa, aconselhando uma estratégia de prudência e de crescimento moderado no crédito concedido;

b) a captação de recursos continuou a caracterizar-se por uma forte competitividade, levando a que as descidas das taxas de mercado só se repercutam muito parcialmente na remuneração dos recursos a prazo de clientes; e

c) o baixo nível das taxas de juro, dificultando a capacidade dos bancos na rendibilização dos recursos de curto prazo, designadamente dos depósitos à vista de clientes.

A margem financeira relativa do trimestre foi de 1,85% o que compara com 2,02% conseguidos no período homólogo de 2003.

3.2 Serviços a Clientes

O comissionamento, assente num conjunto articulado e alargado de iniciativas orientadas para a melhoria da qualidade dos serviços e de reforço da fidelização da base de clientes, teve um desempenho salutar (aumento de 29,2%), extensível à generalidade do comissionamento tradicional (cobranças, custódia de títulos, gestão de meios de pagamento e empréstimos), à actividade de bancasseguros, dos cartões, de gestão de fundos e no comissionamento conseguido na actividade do Banco de Investimento.

O bom desempenho dos serviços bancários foi determinante para que o produto bancário comercial gerado pelo Grupo BES tenha registado o expressivo crescimento de 10,3%, fazendo elevar a margem bruta comercial (produto bancário comercial / activos financeiros médios) de 3,11% (primeiro trimestre de 2003) para 3,24 %.

(7)

3.3 Resultados de Mercados

A actividade relacionada com a intervenção do Grupo BES nos mercados financeiro, cambial e de derivados foi condicionada pelos ataques terroristas em Espanha que se reflectiu desfavoravelmente nas expectativas dos mercados.

No entanto o Grupo conduziu a gestão financeira por forma a beneficiar das oportunidades decorrentes da recuperação do mercado accionista.

3.4 Custos Operativos

Os custos operativos do trimestre elevaram-se a 180,6 M€, representando um crescimento real muito baixo.

Os outros custos administrativos, cujo agravamento ronda os 7,1%, estão influenciados pelos investimentos promocionais relacionados com a realização do EURO 2004 e pela campanha em torno do BES 360º. Estes gastos não recorrentes terão, por certo, um efeito multiplicador na penetração do Grupo BES nos segmentos de maior valor, bem assim como na animação comercial induzida pela dinâmica gerada em torno do campeonato europeu.

CUSTOS OPERATIVOS

milhões de euros

2003 2003 * 2004

Custos com Pessoal 79.0 77.7 80.4 3.6

Serviços e Fornecimentos de Terceiros 64.3 62.5 67.1 7.1

Amortizações 35.4 35.0 33.1 -5.3

Custos Operativos 178.7 175.2 180.6 3.1

* pró-forma excluindo contribuição da Credibom

Var % pró-forma

Variáveis

Março

Deu-se continuidade às iniciativas tendentes a reforçar a eficiência operacional tendo, neste trimestre, ocorrido a integração das unidades de factoring e de leasing do Grupo numa entidade única – a BESLEASING & FACTORING, S.A.. Está em fase de arranque uma unidade central de compras para todo o Grupo BES.

(8)

3.5 Provisionamento

As principais variáveis macro-económicas aconselham ainda a manutenção de uma política de prudência quanto aos riscos de crédito, materializada através do reforço significativo das provisões. Nesse sentido, as provisões líquidas de reposições para crédito, no trimestre, foram reforçadas em 58,3 M€, equivalente a um aumento de 32,2% face ao primeiro trimestre de 2003.

3.6 Resultados Extraordinários e Diversos

Este agregado da conta de exploração inclui, fundamentalmente e em conformidade com as disposições do Aviso 12/2001, a amortização do saldo de custos diferidos existente em balanço relacionado com pensões (desvios actuariais fora do corredor, reformas antecipadas e responsabilidades adicionais por alteração dos pressupostos actuariais).

De acordo com o estipulado no referido Aviso, o saldo de custos diferido é objecto de dedução ao TIER I para efeitos do cálculo dos rácios prudenciais.

(9)

4. ASPECTOS MAIS SIGNIFICATIVOS DA ACTIVIDADE

A actividade do Grupo BES no trimestre foi marcada pela dinâmica conseguida na captação de recursos de clientes (crescimento de 13,0%). A actividade creditícia, tendo em consideração os riscos inerentes às condicionantes económicas, pautou-se por um crescimento moderado (aumento de 6,3%, incluindo o securitizado).

PRINCIPAIS VARIÁVEIS DA ACTIVIDADE

milhões de euros

Março

2003 2003 * 2004

Activos Totais (1) 53 432 52 979 59 234 11.8

Activo Líquido 40 326 39 873 42 455 6.5

Crédito a Clientes (bruto) 25 954 25 471 26 348 3.4

- Habitação 8 798 8 798 8 615 -2.1

- Outro Crédito a Particulares 1 844 1 361 1 318 -3.1

- Empresas 15 312 15 312 16 415 7.2

Crédito a Particulares / Crédito a Clientes (%) 41.0 39.9 37.7 -2.2 p.p.

Captação de Recursos

+Depósitos (Débitos para com Clientes) 16 988 16 988 18 528 9.1

+Débitos representados por Títulos

colocados em clientes 6 094 6 094 7 085 16.3

=Recursos de Clientes de Balanço 23 082 23 082 25 613 11.0

+Recursos de Desintermediação 10 640 10 640 12 480 17.3

=Recursos Totais de Clientes 33 722 33 722 38 093 13.0

Rácio de Transformação (%) 109 107 100 -7 p.p. * pró-forma excluindo Credibom

(1)

Activo Líquido + Actividade Asset Management + Outra Desintermediação Passiva + Crédito Securitizado

Var %

pró-forma

Variáveis

Como factores decisivos subjacentes ao sucesso da estratégia comercial na captação,

salienta-se a inovação no lançamento de produtos e o aprofundamento da segmentação. Nesta última vertente, destaca-se a campanha em torno do BES 360º, a qual, baseada numa oferta diferenciada e especialmente desenhada para os clientes afluentes, visa aumentar o nível de penetração do Grupo neste importante segmento.

Relativamente à evolução das principais componentes do crédito, continua-se a destacar o destinado à habitação cuja carteira aumentou 7,2%; o outro crédito a

(10)

particulares, no qual se verifica a necessidade de se continuar a manter rigorosos critérios de selectividade, reduziu-se em 6,3%; e o crédito a empresas aumentou 7,1%.

milhões de euros

Mar 03 * Mar 04 Variação (%)

Saldo deduzindo a securitização Saldo incluindo o crédito securitizado Saldo deduzindo a securitização Saldo incluindo o crédito securitizado Saldo deduzindo a securitização Saldo incluindo o crédito securitizado Crédito Total 25 471 26 938 26 348 28 639 3.4 6.3 Habitação 8 798 9 778 8 615 10 477 -2.1 7.2 Outro Créd. Partic. 1 361 1 588 1 318 1 488 -3.1 -6.3 Empresas 15 312 15 572 16 415 16 674 7.2 7.1

* pró-forma excluindo Credibom

O maior dinamismo dos recursos de clientes face ao moderado crescimento do crédito, conduziu a uma redução do rácio de transformação de recursos de clientes em crédito que passou para 100% (107% em Março de 2003).

A actividade do BES Investimento (BESI) no primeiro trimestre de 2004, manteve a dinâmica alcançada durante o ano de 2003, sendo de registar uma boa performance em todas as principais áreas:

• Na área de fusões e aquisições, a assessoria financeira ao Estado Português na alienação de participação maioritária (70 M€) no capital social da Somincor à Eurozinc;

• Na área de mercado de capitais, a liderança conjunta da oferta pública inicial de acções (250 M€) do Grupo Media Capital na Euronext Lisboa;

• Na área de financiamentos estruturados, a montagem e liderança da operação de

leverage buy-in da Parques Reunidos em Espanha (127 M€);

• Na área de project finance, a montagem e liderança do financiamento (275 milhões de Libras) do novo Estádio de Futebol do Arsenal em Londres e a consultoria financeira na atribuição da concessão da auto-estrada Madrid - Toledo a um consórcio formado pelas empresas Corsan-Corviam, Comsa, Azvi, Sando Construcciones e BES (investimento de aproximadamente 580 M€).

(11)

Igualmente na área da corretagem, o BESI tem vindo a consolidar a sua posição nos mercados onde actua localmente, Portugal, Espanha e Brasil. Em Portugal, no primeiro trimestre de 2004 mantém uma posição de liderança com uma quota em torno dos 16%. Em Espanha, a quota de mercado mais do que duplicou tendo, no corrente mês de Abril, ultrapassado os 4,5%, colocando o BESI através da Benito & Monjardín no “Top 10” da actividade de corretagem em Espanha, num universo onde existem cerca de 65 corretoras activas.

(12)

5. QUALIDADE DOS ACTIVOS E SOLIDEZ FINANCEIRA

Os mecanismos de prevenção e recuperação de crédito traduziram-se numa evolução moderada do rácio de sinistralidade. Com efeito, o rácio de sinistralidade a mais de 90 dias apenas se agravou em 9 pontos base, o mesmo se verificando para o crédito vencido total.

QUALIDADE DOS ACTIVOS

absoluta relativa (%)

Crédito a Clientes (bruto) (M€) 25 471 26 348 877 3.4

Crédito Vencido (M€) 539.3 581.0 42 7.7

Crédito Vencido > 90 dias (M€) 472.4 511.4 39 8.3

Crédito com Incumprimento (B.Portugal) (a)

(M€) - 565.5 -

-Provisões para Crédito (M€) 702.7 751.6 49 7.0

Crédito Vencido / Crédito a Clientes (bruto) % 2.12 2.20 0.08 p.p.

Crédito Vencido > 90 dias/ Crédito a Clientes (bruto) % 1.85 1.94 0.09 p.p.

Crédito com Incumprimento (a) / Crédito a Clientes

(bruto) % - 2.15

-Cobertura Crédito Vencido % 130.3 129.4 -0.9 p.p.

Cobertura Crédito Vencido > 90 dias % 148.8 147.0 -1.8 p.p.

Cobertura do Crédito com Incumprimento % - 132.9

-* pró-forma excluindo Credibom

(a) De acordo com a definição constante da Carta Circular nº 99/03/2003 do Banco de Portugal

variação

Indicadores Mar 03 * Mar 04

No trimestre, manteve-se a anterior política de cobertura de riscos, materializada num reforço de provisões superior ao agravamento do crédito vencido: o crédito vencido a mais de 90 dias aumentou face a Março de 2003 em 39 M€, enquanto as provisões para crédito tiveram um reforço de 49 M€. Por consequência, a cobertura do crédito vencido por provisões, manteve-se em nível semelhante ao apurado no período homólogo do ano anterior.

Para além destas provisões, o Grupo BES tem em balanço 126 M€ no Fundo para Riscos Bancários Gerais constituídos, fundamentalmente, durante o exercício de 2003.

Por outro lado, o rácio de solvabilidade continua a apresentar níveis confortáveis: segundo os critérios do Banco de Portugal é de 11,48% (Mar 03: 10,91%) e segundo os critérios do BIS é de 13,71% (Mar 03: 12,84%).

(13)

SOLVABILIDADE

(%)

Rácio de Solvabilidade (B. Portugal)

- TIER I 6.15 7.04

- Total 10.91 11.48

Rácio de Solvabilidade (BIS)

- TIER I 7.09 8.31

- Total 12.84 13.71

(*) estimativa

Indicadores Mar 03 Mar 04 (*)

No final do mês de Março, o Grupo BES procedeu à emissão de acções preferenciais no valor de 150 M€, conduzindo ao reforço dos seus fundos próprios de base em igual montante.

O rating de dívida de médio e longo prazo é de A1 pela Moody’s e de A+ pela FitchRatings; a notação da Standard and Poor’s é de A-, tendo modificado o “Outlook” de negativo para estável.

(14)

6. PRODUTIVIDADE

No domínio da produtividade e eficiência, é de assinalar os resultados alcançados com a política de contenção de custos que conduziram a melhorias do Cost to Income (sem mercados), o qual apresenta um valor de 58,4%. O Conselho de Administração considera, não obstante as dificuldades actuais, ser de manter o objectivo do Cost to Income (sem mercados) de 53% a alcançar em 2006.

Os restantes indicadores de produtividade continuam a evidenciar melhorias, com realce para os rácios “Custos Operativos/Activo Líquido Médio” e “Activos Totais por Empregado”.

INDICADORES DE PRODUTIVIDADE

Cost to Income (com mercados) 53.0% 51.4% -1.6p.p.

Cost to Income (sem mercados) 62.5% 58.4% -4.1p.p.

Custos Operativos / Activo Líquido Médio 1.76% 1.70% -0.06p.p.

Activos Totais** por Empregado (eur '000) 7204 8118 12.7% * pró-forma excluindo contribuição da Credibom

** Activo Líquido + Actividade Asset Management + Outra Desintermediação Passiva + Crédito Securitizado

Var.

Indicadores Mar 03* Mar 04

(15)

7. RENDIBILIDADE

A rendibilidade dos capitais próprios (ROE), calculada com base na anualização do resultado atingido no primeiro trimestre , eleva-se a 14% o que traduz uma melhoria face à conseguida durante todo o exercício de 2003; a rendibilidade dos activos (ROA) evidencia, igualmente, uma evolução favorável face à conseguida no ano precedente (0,63% contra 0,61%).

RENDIBILIDADE

(%)

Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) 13.4 14.0 Rendibilidade dos Activos (ROA) 0.61 0.63

Indicadores até

Mar 04 Ano de

2003

(16)

8. BANCA ELECTRÓNICA

O primeiro trimestre do ano consolidou a tendência para uma crescente penetração dos canais directos no Grupo BES, que atingiu os 48%.

O número de utilizadores do Internet Banking – BESnet – atingiu o valor recorde de 680 mil em Março, 10% acima do valor homólogo. O maior crescimento ocorreu, contudo, nos indicadores de utilização: quer o número de logins quer o número de operações cresceram 19% face a Março de 2003, reflectindo-se numa taxa de externalização de operações de baixo valor de 33,4%, muito acima dos 21,9% do período homólogo.

O Internet Banking para empresas – BESnet Negócios - continuou a crescer de forma sustentada. O número de empresas utilizadoras atingiu as 34 mil, um crescimento de 19% face a Março de 2003. As operações realizadas por esta via aumentaram 79% face ao período homólogo.

Durante o primeiro trimestre de 2004 ,as principais iniciativas associadas às novas tecnologias desenvolvidas pelo Grupo continuaram a evoluir favoravelmente.

O pmelink.pt, centro de negócios online para empresas promovido pelo BES, CGD e PT, conta já com mais de 13 200 empresas clientes. As novas adesões ao portal rondam diariamente 40 empresas, traduzindo-se esta evolução num crescimento de 55% do volume de negócios face ao período homólogo do ano anterior.

O Banco BEST, projecto conjunto do BES e da PT, continuou a capitalizar numa proposta de valor diferenciada destinada a segmentos de clientes afluentes, tendo já ultrapassado a barreira dos 24 mil clientes. Os activos sob gestão aumentaram 65% (146 milhões de euros) face ao período homólogo de 2003 e totalizam actualmente 370 milhões de euros.

(17)

9. BES 360º

Durante o ano de 2003 implementámos as competências chave que proporcionam uma abordagem estratégica uniforme, coerente e fortemente diferenciadora para o mercado de Afluentes.

Nesta lógica, após um forte investimento em formação, na restruturação da oferta e na criação e disponibilização do planeamento financeiro, foi criada uma estrutura organizativa composta por 310 Gestores, com fortes competências técnicas e comerciais que potenciam a Banca de Relação e o Aconselhamento.

São positivos os resultados desta abordagem integrada ao mercado de Afluentes.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(18)

BANCO ESPIRITO SANTO, S.A.

Mar 03 Mar 04 (103 eur) (103 eur)

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 704 987 649 715 Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 481 801 429 160 Outros créditos sobre instituições de crédito 4 527 234 5 983 989

(Provisões) ( 8 395) ( 43 287)

Créditos sobre clientes 25 953 623 26 348 197

(Provisões) ( 375 498) ( 419 366)

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 4 435 266 4 584 550

(Provisões) ( 87 937) ( 55 524) a) de emissores públicos 1 368 038 1 048 373 (Provisões) ( 5 638) ( 1 573) b) de outros emissores 3 055 131 3 524 932 (Provisões) ( 82 299) ( 53 951) c) títulos próprios 12 097 11 245

Acções e outros títulos de rendimento variável 714 780 680 537

(Provisões) ( 102 641) ( 74 610)

Partes de capital em empresas associadas 50 670 56 126

(Provisões) ( 2 384) ( 2 385)

Outras participações financeiras 949 353 947 724

(Provisões) ( 41 996) ( 28 480) Imobilizações incorpóreas 537 330 598 054 (Amortizações) ( 363 276) ( 439 663) Imobilizações corpóreas 1 055 702 885 893 (Amortizações) ( 638 400) ( 545 945) Acções próprias 4 639 5 Outros activos 477 457 464 455 (Provisões) ( 19 155) ( 27 795) Contas de regularização 2 072 575 2 463 712 40 325 735 42 455 062

Débitos para com instituições de crédito 7 350 694 5 969 196

a) À vista 336 806 456 467

b) A prazo ou com pré-aviso 7 013 888 5 512 729

Débitos para com clientes 16 988 079 18 528 139

a) Depósitos de poupança 2 226 471 2 097 603

b) Débitos à vista 6 815 701 6 857 929

c) Débitos a prazo 7 945 907 9 572 607

Débitos representados por títulos 10 454 903 11 886 884

a) Obrigações em circulação 8 512 526 9 851 697

b) Outros 1 942 377 2 035 187

Outros passivos 190 664 232 343

Contas de regularização 662 579 745 256

Provisões para riscos e encargos 413 627 396 124

a) Provisões para pensões e encargos similares 4 790 0

b) Outras provisões 408 837 396 124

Fundo para riscos bancários gerais 18 251 126 341

Passivos subordinados 1 694 615 1 633 873 Capital subscrito 1 500 000 1 500 000 Prémios de emissão 300 000 300 000 Reservas 80 977 197 581 Reservas de reavaliação 0 0 Resultados transitados 86 100 99 000 Interesses minoritários 525 126 773 144

Lucro consolidado do exercício 60 120 67 181

BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE MARÇO DE 2004

TOTAL ACTIVO LÍQUIDO PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS

ACTIVO LíQUIDO

(Não Auditado)

(19)

Apresentação dos Resultados do 1º Trimestre de 2004 Lisboa, 27 de Abril de 2004

Mar 03 Mar 04 (103 eur) (103 eur)

Juros e proveitos equiparados 497 089 478,913

Rendimento de títulos 6 181 1,004

Comissões 86 353 100,386

Lucros em operações financeiras 601 714 678,989

Reposições e anulações de provisões 53 402 35,803

Resultados em empresas associadas e em filiais

excluídas da consolidação 795 1,913

Outros proveitos de exploração 26 212 39,802

Ganhos extraordinários 3 278 7,743

Interesses minoritários 27

1 275 024 1 344 580

Juros e custos equiparados 307 053 300,565

Comissões 11 773 9,550

Prejuízos em operações financeiras 557 606 637,322

Gastos gerais administrativos 143 284 147,471

a) Custos com pessoal 78 992 80,413

b) Outros custos administrativos 64 292 67,058

Amortizações do exercicio 35 380 33,118

Outros custos de exploração 2 371 2,015

Provisões para crédito vencido e para outros riscos 116 568 100,147

Provisões para imobilizações financeiras 531 294

Perdas extraordinárias 15 915 21,372

Impostos sobre lucros 13 290 13,073

Outros impostos 1 730 1,785

Resultados em empresas associadas e em filiais

excluídas da consolidação 782 705

Interesses minoritários 8 621 9,982

Lucro consolidado do exercício 60 120 67,181

1 275 024 1 344 580 CRÉDITO

TOTAL CRÉDITO

BANCO ESPIRITO SANTO, S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS EM 31 DE MARÇO DE 2004

DÉBITO

TOTAL DÉBITO

(20)

Mar 03 Mar 04 (103 eur) (103 eur)

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 704 987 649 715 Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 481 801 429 160 Outros créditos sobre instituições de crédito 4 527 234 5 983 989

(Provisões) ( 8 395) ( 43 287)

Créditos sobre clientes 25 953 623 26 348 197

(Provisões) ( 375 498) ( 419 366)

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 4 435 266 4 584 550

(Provisões) ( 87 937) ( 55 524) a) de emissores públicos 1 368 038 1 048 373 (Provisões) ( 5 638) ( 1 573) b) de outros emissores 3 055 131 3 524 932 (Provisões) ( 82 299) ( 53 951) c) títulos próprios 12 097 11 245

Acções e outros títulos de rendimento variável 714 780 680 537

(Provisões) ( 102 641) ( 74 610)

Partes de capital em empresas associadas 50 670 56 126

(Provisões) ( 2 384) ( 2 385)

Outras participações financeiras 949 353 947 724

(Provisões) ( 41 996) ( 28 480) Imobilizações incorpóreas 537 330 598 054 (Amortizações) ( 363 276) ( 439 663) Imobilizações corpóreas 1 055 702 885 893 (Amortizações) ( 638 400) ( 545 945) Acções próprias 4 639 5 Outros activos 477 457 464 455 (Provisões) ( 19 155) ( 27 795) Contas de regularização 2 072 575 2 463 712 40 325 735 42 455 062

Débitos para com instituições de crédito 7 350 694 5 969 196

a) À vista 336 806 456 467

b) A prazo ou com pré-aviso 7 013 888 5 512 729

Débitos para com clientes 16 988 079 18 528 139

a) Depósitos de poupança 2 226 471 2 097 603

b) Débitos à vista 6 815 701 6 857 929

c) Débitos a prazo 7 945 907 9 572 607

Débitos representados por títulos 10 454 903 11 886 884

a) Obrigações em circulação 8 512 526 9 851 697

b) Outros 1 942 377 2 035 187

Outros passivos 190 664 232 343

Contas de regularização 662 579 745 256

Provisões para riscos e encargos 413 627 396 124

a) Provisões para pensões e encargos similares 4 790 0

b) Outras provisões 408 837 396 124

Fundo para riscos bancários gerais 18 251 126 341

Passivos subordinados 1 694 615 1 633 873 Capital subscrito 1 500 000 1 500 000 Prémios de emissão 300 000 300 000 Reservas 80 977 197 581 Reservas de reavaliação 0 0 Resultados transitados 86 100 99 000 Interesses minoritários 525 126 773 144

Lucro consolidado do exercício 60 120 67 181 40 325 735 42 455 062 TOTAL ACTIVO LÍQUIDO

TOTAL PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS

ACTIVO LíQUIDO

(21)

Mar 03 Mar 04 (103 eur) (103 eur)

Juros e proveitos equiparados 497 089 478.913

Rendimento de títulos 6 181 1.004

Comissões 86 353 100.386

Lucros em operações financeiras 601 714 678.989

Reposições e anulações de provisões 53 402 35.803

Resultados em empresas associadas e em filiais

excluídas da consolidação 795 1.913

Outros proveitos de exploração 26 212 39.802

Ganhos extraordinários 3 278 7.743

Interesses minoritários 27

1 275 024 1 344 580

Juros e custos equiparados 307 053 300.565

Comissões 11 773 9.550

Prejuízos em operações financeiras 557 606 637.322

Gastos gerais administrativos 143 284 147.471

a) Custos com pessoal 78 992 80.413 b) Outros custos administrativos 64 292 67.058

Amortizações do exercicio 35 380 33.118

Outros custos de exploração 2 371 2.015

Provisões para crédito vencido e para outros riscos 116 568 100.147

Provisões para imobilizações financeiras 531 294

Perdas extraordinárias 15 915 21.372

Impostos sobre lucros 13 290 13.073

Outros impostos 1 730 1.785

Resultados em empresas associadas e em filiais

excluídas da consolidação 782 705

Interesses minoritários 8 621 9.982

Lucro consolidado do exercício 60 120 67.181

Referências

Documentos relacionados

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

Nota: ROA ou rendibilidade do ativo (Resultado operacional / Ativo total) ROE ou rendibilidade do capital próprio (Resultado líquido / Capital próprio) PMR ou prazo médio

A rendibilidade dos capitais próprios (ROE), calculada com base na anualização do resultado atingido no primeiro trimestre , eleva-se a 14% o que traduz uma melhoria face à

Observações Especiais sobre toxicidade para os animais: Não disponível. Observações Especiais sobre Efeitos crônicos

Dessa forma, é necessário ressaltar a importância de não interferir e ser extremamente cauteloso no cuidado de não direcionar as respostas, durante o diálogo com o sujeito da

Verificar como o instrumento de hedge e utilizado pelas empresas do setor agrlcolas e como essa fermenta de protec;ao contra riscos e oscilac;oes de mercado, pode

estigmatizantes antes e depois das intervenções educacionais sobre as atitudes em relação ao transtorno mental em estudantes de diversas áreas da saúde, incluindo os

De entre as afirmações que se seguem, escolhe, identificando-a, através da alínea respectiva, a hipótese que corresponde à opção correcta:.. A frase sublinhada