O nordeste tem a gentileza de presentear o Brasil com aretistas estremamente talentosos.
Eles contribuem para cultura nacional, e um desses nomes é Zé ramalho.
Alguém que sabe como ninguém fazer misturas de ritmos e letras que podem gerar um
combo de interpretações.
As 5 melhores de zé ramalho
Durante seus mais de 40 anos de carreira, o músico fez mais de 150 canções é difícil
escolher as melhores mesmo assim, vale apena tentar.
Chão de Giz
As melhores de zé ramalho
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz Há meros devaneios tolos a me torturar Fotografias recortadas
Em jornais de folhas Amiúde
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri Queria usar quem sabe
Uma camisa de força Ou de Vênus
Mas não vou gozar de nós Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão Na lona vou a nocaute outra vez Pra sempre fui acorrentado No seu calcanhar
Meus vinte anos de boy That’s over, baby Freud explica
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval E isso explica porque o sexo É assunto popular
No mais estou indo embora No mais estou indo embora No mais estou indo embora No mais
Compositores: Jose Ramalho
Gravada em 1978, a música fala sobre o fim de uma relação e um amor não correspondido.
Sinônimos
As melhores de zé ramalho
Quanto o tempo o coração Leva pra saber
Que o sinônimo de amar É sofrer?
No aroma de amores Pode haver espinhos
É como ter mulheres em milhões E ser sozinho
Na solidão de casa descansar O sentido da vida encontrar
Quem pode dizer onde a felicidade está?
O amor é feito de paixões E quando perde a razão Não sabe quem vai machucar Quem ama nunca sente medo De contar o seu segredo Sinônimo de amor é amar
Quem revelará o mistério Que tem a fé?
E quantos segredos traz O coração de uma mulher?
Como é triste a tristeza Mendigando um sorriso Um cego procurando a luz Na imensidão do paraíso
Quem tem amor na vida, tem sorte Quem na fraqueza sabe
Ser bem mais forte
Ninguém sabe dizer onde a felicidade está O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar Quem ama nunca sente medo De contar o seu segredo Sinônimo de amor é amar
O amor é feito de paixões E quando perde a razão Não sabe quem vai machucar Quem ama nunca sente medo De contar o seu segredo Sinônimo de amor é amar.
Quem revelará o mistério Que tem a fé?
E quantos segredos traz O coração de uma mulher?
Como é triste a tristeza Mendigando um sorriso Um cego procurando a luz Na imensidão do paraíso
O amor é feito de paixões E quando perde a razão Não sabe quem vai machucar Quem ama nunca sente medo De contar o seu segredo Sinônimo de amor é amar
O amor é feito de paixões E quando perde a razão Não sabe quem vai machucar Quem ama nunca sente medo De contar o seu segredo Sinônimo de amor é amar
O amor é feito de paixões E quando perde a razão Não sabe quem vai machucar Quem ama nunca sente medo De contar o seu segredo Sinônimo de amor é amar
Compositores: Cesar Augusto / Claudio Noam / Paulo Sérgio
A música faz parte do repertório de chitãozinho e Xororó, e tem a participação de zé
Ramalho o que eternizou a música e a tornou mais famosa.
Avôhai
As melhores de zé ramalho
Um velho cruza a soleira
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar Na laje fria onde quarava
Sua camisa e seu alforje de caçador
Oh meu velho e invisível Avôhai!
Oh meu velho e indivisível Avôhai!
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro coágulos de sol Amanita matutina
E que transparente cortina Ao meu redor
Se eu disser que é meio sabido Você diz que é meio pior
Mas e pior do que planeta quando perde o girassol
É o terço de brilhante Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo da porteira Nem também da companheira
Que nunca dormia só
Avôhai! Avôhai! Avôhai!
O brejo cruza a poeira
De fato existe um tom mais leve Na palidez desse pessoal Pares de olhos tão profundos Que amargam as pessoas que fitar Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas Cabelos de avôhai
Na pedra de turmalina e no terreiro da usina eu me criei Voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei E se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
Mas e calado vai ficando só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência com medo de viajar Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta no jogo de improvisar Entrecortando eu sigo dentro a linha reta Eu tenho a palavra certa
Prá doutor não reclamar Avôhai
Avôhai Avôhai Avôhai
Compositores: Jose Ramalho Neto
Segundo Zé ramalho a música surgiu como um sopro apos uma experiência alucinógena.
Jardim Das Acácias
As melhores de zé ramalho
Nada vejo por essa cidade
Que não passe de um lugar comum Mas o solo é de fertilidade
No jardim dos animais em jejum Esperando o alvorecer de novo Esperando o anoitecer pra ver A clareza da oitava estrela Esperando a madrugada vir E eu não posso com a mão retê-la E eu não passo de um rapaz comum Como e corro, trafego na rua Fui graveto no bico do anum Vez em quando sou dragão da lua Momentâneo alienígena
A formiga em viva carne crua Perecendo e naufragando no mar
Uoh-oh-oh oh-oh, naufragando no mar
A papoula da terra do fogo Sanguessuga sedenta de calor Desemboco o canto nesse jogo Como a cobra se contorce de dor Renegando a honra da família Venerando todo o ser criador No avesso de um espelho claro No chicote da barriga do boi No mugido de uma vaca mansa Foragido como Judas, em paz A pessoa que você mais ama No planeta vendo o mundo girar Uoh-oh-oh oh-oh, vendo o mundo girar Compositores: Jose Ramalho Neto
Esta composição fala além das palavras, tem uma letra incrível e cheia de significado. A
letra mistura rock, pop, new age e relata uma experiência causada por alucinógenos.
Frevo Mulher
As melhores de zé ramalho
Sai, sai, sai, vai Oh oh oh
Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé Quantos elementos amam aquela mulher Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos No solo da minha mão
Gemeram entre cabeças A ponta do esporão A folha do não-me-toque E o medo da solidão Veneno meu companheiro Desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor Meu amor, meu amor (sai do chão)
É quando o tempo sacode a cabeleira A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um, por um por, um
É quando o tempo sacode a cabeleira A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia Procurando por um
Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé De fé, de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno Outros verão
Outonos caindo secos No solo da minha mão
Gemeram entre cabeças Na ponta do esporão A folha do não-me-toque E o medo da solidão
Veneno meu companheiro Desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor Meu amor, meu amor (simbora São paulo)
É quando o tempo sacode a cabeleira A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia Procurando por um
Por um, por um, por um
É quando o tempo sacode a cabeleira A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia Procurando por um
É quando o tempo sacode a cabeleira A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia Procurando por um
É quando o tempo sacode a cabeleira A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia Procurando por um
Tchau, tchau, tchau simbora Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô Ô, ô, ô, ô, ô Ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô Ô, ô, ô, ô, ô (Sai) Ô, ô, ô, ô, ô Ô, ô, ô, ô, ô Ô, ô, ô, ô, ô Ô, ô, ô, ô, ô Ô, ô, ô, ô, ô Ô, ô, ô, ô, ô
Compositores: José Ramalho Neto