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Colégio São José. Porto União - Santa Catarina PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Porto União, SC 2021

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Colégio São José

Porto União - Santa Catarina

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Porto União, SC

2021

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 6

2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 7

3 COLÉGIO SÃO JOSÉ: HISTÓRIA, VISÃO, MISSÁO, PRINCÍPIOS E FILOSOFIA 7 3.1 Nos atos históricos, registros de muitas histórias 8

3.1.1 Sobre processo de autorização 8

3.1.2 Fatos em sequência cronológica 9

3.1.3 Galeria dos Diretores 14

3.2 Visão 15

3.3 Missão 15

3.4 Princípios e Valores 15

3.5 Filosofia 15

4 MARCO REFERENCIAL 16

4.1 Concepção de Educação 16

4.2 Concepção de Escola: nas Interfaces do Respeito às Diferenças, da Inclusão, da Vida em Harmonia com a Natureza e do Trabalho Colaborativo 19

4.3 Concepção de Conhecimento 20

4.4 Concepção de Currículo 21

4.5 Concepção de Desenvolvimento Humano 22

4.6 Compreensão da Infância e da Juventude 23

4.6.1 Compreensão de infância 23

4.6.2 Compreensão de adolescência e juventude 24

4.7 Compreensão da Sociedade 25

5 OBJETIVOS DA ESCOLA 27

5.1 Objetivos Específicos 27

5.2 Educação Infantil 27

5.2.1 Objetivos específicos 28

5.2.2 Abordagem curricular 28

5.3 Ensino Fundamental I 30

5.3.1 Objetivos específicos 30

5.3.2 Abordagem curricular 31

(3)

5.4 Ensino Fundamental II 32

5.4.1 Objetivos específicos 32

5.4.2 Abordagem Curricular 33

5.5 Ensino Médio 34

5.5.1 Objetivos Específicos 34

5.5.2 Abordagem Curricular 35

6 PERFIL DISCENTE E DOCENTE 35

6.1 Perfil Discente 36

6.2 Perfil Docente 37

7 METODOLOGIA 38

8 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS 44

9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 44

9.1 Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem 45

9.1.1 Avaliação Educação Infantil 46

9.1.2 Avaliação Ensino Fundamental I 48

9.1.3 Avaliação Ensino Fundamental II 50

9.1.4 Avaliação Ensino Médio 51

9.2 Orientações Gerais para as Avaliações 52

9.3 Compreendendo o Conselho de Classe 54

9.4 Prova Operatória 55

9.5 Avaliação Institucional 56

10 PARCERIA COM PAIS E COMUNIDADE 56

11 GESTÃO DAS POLÍTICAS E PROCESSOS 57

11.1 Políticas da Educação Inclusiva 57

11.1.1 Avaliação dos alunos com diagnóstico 59

11.1.2 Atitudes dos responsáveis 59

11.2 Políticas de Formação Continuada 60

12 TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS 60

13 CIDADANIA DIGITAL 61

14 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 62

15 LÍNGUAS ADICIONAIS: CONTEXTO INTERCULTURAL 63

16 PSICOLOGIA ESCOLAR 64

17 PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR 66

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18 AVALIAÇÃO DO PROJETO 67

REFERÊNCIAS 68

(5)

APRESENTAÇÃO

A realidade do nosso século é caracterizada pela pluralidade cultural, por uma vertiginosa rapidez da conquista das ciências e na área tecnológica. As mudanças decorrentes deste cenário afetam muito os processos da gestão escolar em relação às inter-relações entre colaboradores, estudantes e comunidade escolar, assim como, a práxis pedagógica.

Cenário marcado por mutações constantes que priorizam a instituição escolar zelar pela vivência dos seus princípios e filosofia, ciente da sua missão no mundo. A educação oferecida e mediada deve ter como o protagonismo estudantil, ou seja, o preparo da criança e do jovem para o convívio na sociedade, apto a resolver situações-problema do cotidiano e contribuir para as reflexões num âmbito maior em prol da dignidade humana. O Colégio São José é um dos organismos que cultivam, preservam, vivem e comungam valores cristãos.

O Projeto Político-Pedagógico do Colégio São José revisitado em 2019, é um documento norteador, construído com o envolvimento dos professores, da comunidade escolar, de especialistas e da equipe diretiva, que fundamenta todas as ações pedagógicas dessa Instituição. A proposta está em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e com Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense. (CBTC)

O PPP está inserido em um processo dinâmico que sustenta a nossa caminhada e, por isso, deve ser constantemente revisitado e os seus processos avaliados para que complementações necessárias sejam viabilizadas e eventuais modificações anexadas.

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1 INTRODUÇÃO

Pensar a escola, é necessariamente vê-la a partir das suas próprias possibilidades, desafios, necessidades e anseios. O PPP nos movimenta, como instituição, para olharmos além, a partir do contexto no qual estamos inseridos, vislumbrando aonde queremos chegar como instituição, a partir do reconhecimento do ponto, no qual nos encontramos.

O Colégio São José (CSJ), representado pelos seus diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar, revisitou seu Projeto Político Pedagógico em 2019.

Foi um processo de muita reflexão entre docentes, alunos, colaboradores, equipe diretiva e comunidade escolar que levou à construção do presente PPP que está em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e fundamentado no Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense (CBTC). Muitos diálogos e momentos de estudos marcaram o tecer dessa proposta pedagógica para o CSJ.

A construção e a consequente efetivação de todas as ações que perpassam a ação educativa da escola determinam a importância e necessidade do PPP, pois ele passa a ser a direção e o rumo das ações da escola, que se constituem em fazeres intencionais, que devem ser definidos e realizados coletivamente.

O PPP do CSJ é e será o documento norteador de todas as práticas pedagógicas.

Ele define e articula o currículo e contribui para a coordenação de políticas e ações educacionais desenvolvidas nas diferentes esferas, desde o acolhimento e os objetivos na educação infantil, o perfil dos profissionais, a disponibilização dos recursos didáticos, a formação contínua dos docentes e demais colaboradores até a análise e reprojeção a partir dos processos avaliativos realizados com os participantes da comunidade escolar. Investiremos todos os esforços para que o PPP seja vivenciado no cotidiano e leve a uma constante prática pedagógica consistente, colaborativa, interdisciplinar, respeitosa e reflexiva visando ao ensino forte, voltado ao desenvolvimento de habilidades e competências. A escola recebe da comunidade a incumbência de promover a formação necessária de seus alunos para que possam enfrentar os desafios cada vez mais complexos da sociedade em desenvolvimento.

Entendemos que esta formação só é completa e libertadora se abranger o aluno como

(7)

ser completo. Primamos por uma educação de resgate de valores e da formação de uma verdadeira cidadania cristã.

Diante dessa realidade, o PPP deverá ser visto como uma tessitura, na qual muitos fios, representando todos os processos, segmentos e colaboradores, estão interligados. Todos são igualmente importantes. Em determinado momento, um ou outro fio aparecerá mais, mas isso não tira a relevância dos demais. Constantemente, os movimentos da tessitura devem ser observados, provocados para que o CSJ siga sendo uma instituição de vivência de valores, referência na formação de cidadãos críticos, criativos, solidários e engajados na criação de um mundo mais justo para todos.

Nestas páginas, está o sonho do nosso Colégio que será concretizado com as ações da direção, dos alunos, professores e pais. Deixamos aqui impresso nosso compromisso com o ensino de excelência, engajado na formação de cidadãos críticos, criativos, empreendedores e com uma rica bagagem de conhecimentos científicos, culturais e sociais, tendo o amor como laço que os une com a humanidade.

2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

O Colégio São José é mantido pela Associação de Ensino “Colégio São José", com sede em Porto União, Estado de Santa Catarina, com Personalidade Jurídica registrada, no Cartório Egon Udo Koerner, 1.º Distrito da Sede, Comarca de Porto União, sob nº. 86 do livro 2 - A, de Registro de Pessoa Jurídica às folhas 48.

Sito à Rua José Boiteux, 676 na cidade de Porto União, no Estado de Santa Catarina, mantido pela "Associação de Ensino Colégio São José", funciona na propriedade da Congregação dos Irmãos dos Pobres de São Francisco, Província Brasileira, com sede em Pindamonhangaba, Estado de São Paulo e integra a Rede Particular de Ensino.

3 COLÉGIO SÃO JOSÉ: HISTÓRIA, VISÃO, MISSÁO, PRINCÍPIOS E FILOSOFIA

Para a compreensão da proposta educacional do CSJ é preciso seguir os rastros da sua história, adentrar nos seus princípios e conviver com a sua filosofia, tudo em consonância, com a projeção para o futuro, destacando sua visão e focando na sua

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missão como instituição educacional comprometida com a comunidade local, regional e brasileira.

3.1 Nos atos históricos, registros de muitas histórias

Primeiramente, destacaremos o processo de autorização, na sequência, elencaremos os principais fatos históricos que marcaram a trajetória do CSJ. Também consideramos relevante nomear os gestores que lideraram a instituição.

3.1.1 Sobre processo de autorização

A Associação de Ensino Colégio "São José" foi declarada Instituição de Utilidade Pública Municipal, pelo Decreto 749 de 13 de junho de 1972 e de Utilidade Pública Federal, pelo Decreto no. 87.061 de 29 de março de 1982, sendo emitido em 20 de maio de 1982 o Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos.

O Colégio "São José" foi fundado em 1932.

● Autorizado o 1.o ciclo secundário, pela Portaria Ministerial N.o 91 de 17/05/40;

● Autorizado o 2.o ciclo secundário, Portaria N.o 01 de 05/02/71 D.O.U. de 22/04/71;

● Autorizado 2.o Grau, Decreto N/SEE - l3/11/75;

● Adaptado ao Sistema Estadual de Ensino pelo Parecer n.o 263/75, aprovado em 05/12/75;

● Pela Portaria E/066/79/SEE de 13/07/1979 foi autorizado o funcionamento da Pré-Escola;

● Autorizado pelo Parecer 218/85 o Curso de Educação Geral em nível de 2.o Grau.

O Estabelecimento de Ensino por força do Artigo 17, inciso III, da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a pertencer ao sistema Estadual de Ensino por ter sido criado e mantido pela iniciativa privada.

O Estabelecimento de Ensino encontra-se vinculado para fins de expedição e fiscalização ao Sistema Estadual de Ensino, por força do artigo 74, da lei 5692, de 11 de Agosto de 1972.

(9)

O Estabelecimento foi novamente reconhecido pelo Parecer n.o 092/CEE Res.

21\CEE de 15/05/2001.

No ano letivo de 2007, iniciou o Sistema do Ensino Fundamental de 9 anos, de acordo com a Lei nº 11.114/2005 e 11.274/2006, alterando os artigos 6º e 32º da LDB.

3.1.2 Fatos em sequência cronológica

A seguir, apresentaremos, cronologicamente, fatos que marcaram nossa história, assim como o quadro dos diretores que geriram o CSJ.

1932

● 15 de fevereiro: começa a funcionar a Escola Paroquial São José com 47 alunos na Avenida João Pessoa (atual APAE).

● Foram seus fundadores Frei Clemente Tombosi e Frei Guilherme.

● Seus primeiros professores: frei Guilherme, Frei Clemente, Pedro Weinand e Aleixo Schmidt.

● Primeiro diretor da Escola Paroquial: Frei Clemente Tombosi.

1935

● Vieram a Porto União, Frei Libório Lueg, Frei Bertino Goerner e Frei Cassiano Dierskes assumindo todas as atividades na Escola Paroquial.

● A Escola Paroquial, que pertencia à Ordem Franciscana, passa a pertencer à Congregação dos Irmãos dos Pobres de São Francisco, por doação do Bispo de Lages, Dom Daniel Hostin.

● A Escola Paroquial São José passa a chamar-se Colégio São José.

1936

● 05 de janeiro: é dada a notícia de que a Casa de Porto União foi aceita pelo Conselho Geral da Congregação. Porto União é a primeira filial oficializada no Brasil.

● O Colégio São José recebe manifesto de louvor da Direção do Departamento de Educação do Ministério de Educação e Saúde, pela dedicação e zelo em prol da Educação.

● 06 de outubro: o Colégio São José é equiparado às Escolas Normais Primárias do Estado de Santa Catarina, pelo Decreto nº 173.

● Frei Paulo Brenner é nomeado primeiro superior da Casa de Porto União.

(10)

● Dom Daniel Hostim, Bispo de Lages, doa o terreno onde está localizado o Colégio São José, atualmente.

● Dezembro: frei Benvenuto Bause é nomeado Comissário para o Brasil, com os direitos de um Superior Provincial.

1938

● 12 de abril: início da construção da primeira parte do atual prédio do Colégio São José, sendo responsável por ela o Frei Paulo Brenner. Frei Câncio Tybora foi o responsável pelas doações para a construção do prédio.

● Dezembro: a primeira turma de alunos da Escola Normal Primária, anexa ao Colégio São José, recebe seus diplomas.

● 1º de dezembro: iniciada a construção da primeira Capela no Colégio.

● 27 de dezembro: o Reverendíssimo Padre, Frei Guilherme, celebra a primeira missa na Capela do Colégio.

● Nasce a ideia da criação do curso ginasial.

1939

● 08 de março: o Interventor Federal, Dr. Nereu Ramos, visita o Colégio São José.

● São concluídas as obras do novo prédio.

● Dezembro: é solicitada Inspeção Preliminar para o funcionamento do curso ginasial ao Departamento Nacional de Educação.

● Frei Canísio Goebel cria a primeira Bandeira do Colégio São José.

1940

● O Sr. José de Almeida Corrêa procede a inspeção preliminar nos dias 12, 13, e 14 de fevereiro.

● 66 candidatos são inscritos para proceder ao exame de admissão.

● Nos dias 18, 19 e 20 de março é realizado o Exame de Admissão. São aprovados 50 candidatos.

● 17 de maio: concedida Inspeção Preliminar ao Colégio São José, pela Portaria Ministerial nº 91, do Ministério da Educação e Saúde Pública.

● O Colégio São José passa a chamar-se Ginásio São José.

● O Ginásio São José passa a ser frequentado por jovens de ambos os sexos.

● 28 a 30 de maio: são realizadas as primeiras provas parciais do Ginásio São José.

(11)

● É construído o campo de futebol do Ginásio São José.

1941

● Criado o Hino do Colégio São José pelo Professor Estevão Juk.

● Concluída a segunda parte da construção do Colégio São José.

1942

● Iniciada a construção do Pavilhão de Esportes, anexo ao Ginásio São José.

● Assume oficialmente a direção do Ginásio o Frei Bertino Goerner, até o ano de 1948.

● Aquisição de terrenos vizinhos do Colégio, aumentando a propriedade.

1943

● 18 de dezembro: realizada a formatura da primeira turma de alunos do Ginásio São José. São diplomados 16 alunos.

1944

● Neste ano o Ginásio São José deixa de ser frequentado por meninas, sendo somente frequentado por rapazes.

1946

● Solicitada autorização para o funcionamento de um curso ginasial noturno.

1949

● Dr. Nereu Ramos, Vice-presidente da República, visita o Ginásio São José.

● Frei Canísio Goebel assume a direção do Ginásio por dois anos.

1951

● Frei Libório Lueg assume a direção do Ginásio até o ano de 1956.

1954

● Transferido para Porto União, Frei Mariano de Paiva, criador e fundador da equipe dos XI Irmão F. C., equipe que representou o Ginásio São José em competições esportivas.

1956

● Chega da Alemanha o Frei Wilhelm Heinrichs (Frei João).

1957

● Frei Bertino Goerner Assume a direção do Ginásio até o ano de 1973.

● Comemoração do I.º Centenário da Fundação da Congregação dos Irmãos dos Pobres de São Francisco.

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1963

● Iniciada a construção da casa dos frades, ao lado do Colégio, pelo Frei Paulino Schmitz.

● Recusada proposta de doação de parte do terreno do Ginásio São José, para a construção do Colégio Cid Gonzaga.

1966

● O Ginásio D. Pedro I (atual Cid Gonzaga), deixa de funcionar nas dependências do Ginásio São José.

1968

● O internato é desativado e encerra suas atividades.

1970

● 05 de fevereiro: são solicitadas à Inspetoria Seccional de Ensino Secundário de Santa Catarina informações para criação do 2.º Grau no Ginásio São José.

● 12 de fevereiro: a direção do Ginásio recebe ofício nº 74, estabelecendo as normas e condições para funcionamento do 2.º Grau.

● 11 de julho: solicitada verificação prévia para fins de funcionamento do 2.º Grau.

● 1.º de setembro: procedida verificação prévia para fins de funcionamento do 2.º Grau.

● 05 de setembro: Frei Bertino é agraciado com o título de Cidadão Honorário de Porto União.

1971

● 05 de fevereiro: pela Portaria n.º 01, da Inspetoria Seccional de Ensino Secundário de Florianópolis, é autorizado o funcionamento do 2º Grau no Ginásio São José.

● A partir desta data, o Ginásio São José passa a usar a denominação de Colégio São José.

● Iniciado o curso misto para o 2º Grau.

● Criado o atual uniforme do Colégio pelo Wilhelm Heinrichs (Frei João).

● No Colégio São José, passa a funcionar o Colégio Miguel Farah.

1973

● A primeira turma de alunos conclui o 2.º Grau.

(13)

1974

● Assume a direção do Colégio São José o Frei Wilhelm Heinrichs (Frei João) permanecendo até o ano de 1986.

1975

● Autorizado o funcionamento da 1ª a 4ª séries no Colégio São José, pela Portaria E/N 196/SEE de 28 de novembro de 1975.

1976

● Começa a funcionar a 1ª série, do 1º Grau.

1977

● Frei Libório Lueg, em sessão conjunta da Câmara de Vereadores de Porto União e União da Vitória, recebe diploma de cidadão honorário de Porto União e União da Vitória.

1984

● Frei Wilhelm Heinrichs, em data de 21 de setembro, recebe o título de cidadão honorário de Porto União.

1986

● Frei Paulo R. R. de Siqueira assume a direção do Colégio por um ano.

1987

● Assume a direção do Colégio Frei Wilhelm Heinrichs por um ano.

1988

● Formada a Comissão de Construção do Centro Cultural e Esportivo do Colégio São José.

● Assume a direção do Colégio a professora Maria Sidnei Barbosa Grüner por um ano.

1990

● Assume a direção do Colégio Frei Wilhelm Heinrichs.

1991

● Criada a Fundação Musical Fascinação do Colégio São José.

● Inaugurado o Ginásio de Esportes e realizada a abertura oficial da quadra de esportes.

1992

● Criada a Fundação Cultural, Esportiva e Educacional São José.

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● 13 de abril: doada à Fundação Cultural, Esportiva e Educacional São José, o Ginásio de Esportes.

● Instituídos Jogos Abertos do Colégio São José.

1997

- Transformação da Banda Fascinação para Banda Marcial do Colégio São José.

2001

- Novo reconhecimento do Colégio São José pelo Conselho Estadual de Educação em 15/05/01 pelo Parecer n.o 92/CEE.

2004

- Por meio do Novo Código Civil, o Ginásio São José passa a denominar-se Associação de Ensino Colégio São José. Nesta data inicia-se a divisão dos níveis de ensino com coordenações pedagógicas especificas. Tem como diretora geral Marlei Kochman Gohl.

2007

- Implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, de acordo com a Lei n.º 11.274, de 06 de fevereiro de 2006, a qual altera a redação dos Arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 2006.

3.1.3 Galeria dos Diretores

1932 a 1943 Frei Clemente Tombosi.

1935 a 1936 Frei Tarcísio Tompel e Frei Clemente Tombosi 1936 a 1941 Frei Clemente Tombosi

1942 a 1948 Frei Bertino Goerner 1949 a 1950 Frei Canísio Goebel 1951 a 1956 Frei Libório Lueg 1957 a 1973 Frei Bertino Goerner 1974 a 1986 Frei Wilhelm Heinrichs Fev/86 a Jul/87 Frei Paulo R. R. de Siqueira Ago/87 a Jun/88 Frei Wilhelm Heinrichs

Jul/88 a Ago/90 Maria Sidnei Barbosa Grümer 1990 a 2002 Frei Wilhelm Heinrichs

2004 até o momento Marlei E. Kochman Gohl

(15)

3.2 Visão

Ser uma instituição de ensino reconhecida nacionalmente pelo trabalho de excelência educacional.

3.3 Missão

Contribuir com a formação dos jovens orientando-os para a constante busca do conhecimento, fundamentados nos princípios cristãos, para que sejam capazes de realizar seus sonhos, tornando-os independentes, responsáveis e comprometidos com a sociedade.

3.4 Princípios e Valores

Ética, Respeito, Justiça, Lealdade, Solidariedade, Verdade, Tradição, Disciplina e Inovação

3.5 Filosofia

O Colégio São José vê o processo educativo, cada vez mais, como integrador e sistêmico, ou seja, voltado para uma formação integral. O processo de ensino- aprendizagem deve ocorrer em um ambiente sadio, acolhedor, valorizando o respeito, a participação e a disciplina, para que propicie o desenvolvimento espiritual, psíquico, cultural e físico do educando.

A educação deve acompanhar os avanços tecnológicos do mundo atual e os

“princípios básicos da morfogênese do conhecimento que são: unidade entre processos vitais e processos cognitivos, interpenetração entre prazerosidade e conhecimento”. (ASSMANN, 1995, p.98). Nossa proposta pedagógica, tendo o ser humano como sempre, zelará para que estudantes, professores e equipe pedagógica e diretiva, vivenciem de forma equilibrada as inovações promovidas pela era tecnológica. O diálogo, o compartilhamento de experiências, a pesquisa e a clareza da nossa filosofia serão os aportes para as ações pedagógicas e para o constante

(16)

aprimoramento das inter-relações no cenário das múltiplas culturalidades, inovações e pesquisas em prol do bem da sociedade.

Pretendendo vivenciar a educação de modo a desenvolver plenamente as potencialidades e consequente autorrealização dos seus alunos, o Colégio São José busca:

● centrar a educação na valorização do ser humano;

● fundamentar o trabalho pedagógico numa liberdade responsável, baseada nos princípios da Razão, do Amor e do Civismo;

● oportunizar ao educando a descoberta de si mesmo como ser humano.

Realizar a formação humanística, intelectual, científica e técnica, direcionada a proporcionar um alto grau de preparo para uma vida futura e a superação dos desafios de um mundo em constante mudança, é a proposta e o fundamento para as ações pedagógicas.

4 MARCO REFERENCIAL

Pensar a educação exige um caminhar constante entre a teoria e a prática, traduzida e promovida na experiência. A compreensão dos processos passa pela reflexão acerca de conceitos e a interpretação de concepções que adquirem significados pela experiência de todos os protagonistas que transitam pelos espaços escolares.

4.1 Concepção de Educação

A instituição escola precisa transpor seus muros e limites para estabelecer conexões sadias e significativas com a comunidade que a cerca, a fim de enfrentar este imenso desafio imposto por essa nova sociedade. Desenvolver competências nos estudantes que os tornem aptos a serem solidários, flexíveis, criativos e capazes de resolver problemas com soluções eficientes e inovadoras, sobretudo, seres humanos e empáticos. Para Camargo e Daros (2018, p. 67)

Descartando-se a apologia da inovação como mero modismo educacional à instituição escolar, outrora espaço majoritário de transmissão do conhecimento sistematizado, está posto o desafio de concorrer com outros meios de acesso ao conhecimento. Se os alunos conseguem estabelecer relações entre o que aprendem no plano intelectual e as situações reais, experimentais e profissionais ligadas a seus

(17)

A aquisição do conhecimento, a partir de informações que são sua base, implica o desencadeamento de inúmeros processos intelectuais, que as confrontam com conhecimentos previamente armazenadas pelo indivíduo. Deste modo, cria-se uma nova rede de significados, que serão posteriormente consolidados O conhecimento é a capacidade de refletir diante da informação, relacioná-la ao espaço e ao tempo, conectando este aprendizado com outros já disponíveis e fazer uso deles na vida quotidiana. Cabe destacar que o importante não é só conhecer as ferramentas que levam ao conhecimento, mas também a sua aplicabilidade pedagógica.

A proposta de educação do CSJ segue as orientações da BNCC (BRASIL, 2017) e, portanto, prepara o aluno no âmbito das 10 grandes competências gerais:

1. Conhecimento

2. Pensamento científico, crítico e criativo 3. Repertório cultural

4. Comunicação 5. Cultura digital

6. Trabalho e projeto de vida 7. Argumentação

8. Autoconhecimento e autocuidado 9. Empatia e cooperação

10. Responsabilidade e cidadania

O convívio constante com crianças e jovens nos faz perceber que a educação contemporânea necessita de muito mais do que produção e mediação de informações, conforme a BNCC (BRASIL, 2017, p. 15), ela

requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades.

Ciente de que o desenvolvimento das dez competências acontece num processo desde a Educação Infantil até o final do Ensino Médio, ora uma competência sendo enfatizada mais, ora a outra. Todavia, é uma construção conjunta, com enfoque transdisciplinar, no qual todos os componentes curriculares se engajam e a ação docente torna-se primordial.

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A BNCC destaca a necessidade da aprendizagem ao longo da vida que consiste na habilidade do sujeito em seguir aprendendo, mesmo depois de terminada a formação escolar, uma vez que este é um processo constantemente inacabado. O CSJ, ciente de que para ser um aprendente para toda a vida, o sujeito precisa aprender desde cedo a estudar e, principalmente, a descobrir o valor da busca autônoma pelos saberes. Investe, portanto, na formação de um sujeito que sabe estudar, que pelo exercício contínuo de incentivo ao estudo, desenvolve sua autonomia, está preparando-o para que ele ao longo de toda a vida cultive essa habilidade.

Dessa característica depende o futuro da sociedade contemporânea, uma vez que pesquisa, criatividade e inovação são fatores determinantes que agregam para uma economia globalizada e competitiva. Cabe pois, à escola, a responsabilidade de formar cidadãos com esse perfil que experimentem, reflitam, dialoguem e avaliem suas ações. Conforme destacado no Currículo do Território Catarinense

Todo aprendizado tem seu início na experiência humana, sua relação consigo e com o mundo. Por meio da experiência com um objeto cognoscível, múltiplas funções e habilidades são acionadas em um percurso que vai da recepção sensória àquelas integrativas: motivacionais, afetivas e mnésicas, resultando em uma construção consciente e plena de significado social, que, finalmente, se expressa por meio de habilidades motoras. Esse processo de elaboração conceitual ocorre em todas as faixas etárias, em uma crescente complexidade que não se esgota com o amadurecimento físico-corpóreo humano. (SANTA CATARINA, 2019, p.13)

O CSJ engaja-se para mediar e promover aos seus estudantes uma educação diferenciada, voltada para a formação integral, onde as experiências, vivências e estudos são fundamentais. Tem sua ação pedagógica fundamentada nos pilares da tradição, disciplina e valores cristãos, que estendem-se nas seguintes dimensões:

Tradição está relacionada à ênfase dada à vivência aos valores cristãos e à disciplina que pressupõe organização nos estudos, vivência da rotina de estudos, desenvolvimento de atitudes de pesquisa, investigação e socialização do conhecimento e o desenvolvimento de uma postura de constante aprendente, não só comportamental, mas de um cidadão global com valores éticos e morais.

Ensino forte está diretamente relacionado à tradição e objetiva o preparo de jovens para uma caminhada de estudos exitosa nas melhores universidades do país. Na bagagem, o egresso levará conhecimentos científicos, humanos, éticos, sociais, transculturais.

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Educação personalizada: formadora de sujeito com valores éticos e morais, solidário; fraterno; respeitoso; empático; grato; digno; compromissado; sincero;

autêntico.

Relação dialógica: tendendo a uma interação educativa, em que o educando é o primeiro agente e o educador é o que estimula e organiza o processo educativo.

Transculturalidade: atenta aos valores morais e éticos, abrindo-se ao transcultural, criando as bases de uma integração de pessoas, povos e nações.

Valores cristãos para a realização desta, cabe destacar alguns pontos: amor, gratidão, respeito e fraternidade.

4.2 Concepção de Escola: nas Interfaces do Respeito às Diferenças, da Inclusão, da Vida em Harmonia com a Natureza e do Trabalho Colaborativo

O Colégio São José, ao longo dos anos realiza um trabalho sério e comprometido na educação, em diálogo constante com a comunidade de Porto União. Percebe-se num movimento dialógico de crescimento entre o passado, presente e futuro, tecendo saberes a partir da teoria conectada com a prática, valorizando os olhares e as contribuições de todos os colaboradores, num espaço de convivência e de construção coletiva de conhecimento em prol da sociedade.

As modificações surgidas na sociedade moderna impõem à escola mudanças nas abordagens: social e cultural, propiciando um novo compromisso ético com a comunidade e com o conhecimento. Assim, o CSJ passa a redefinir sua proposta de trabalho e sua estrutura didático-pedagógica, atentando para as concepções contempladas pela BNCC e Currículo do território Catarinense.

O CSJ oferece um ambiente em que o respeito e a valorização da diversidade cultural são requisitos básicos para o processo de formação do sujeito. Como instituição, engajamo-nos na educação personalizada, que desenvolve e potencializa as habilidades do estudante, e, igualmente, prepara-o para a socialização dos conhecimentos tecidos individualmente e de forma colaborativa, focando na criação de alternativas para empregá-los na vida cotidiana. Conforme a BNCC (BRASIL, 2017, p. 12) “A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e inclusivo as questões centrais do processo educativo: o que aprender, como ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado.”

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Esta dinâmica é vivenciada no CSJ: uma constante reflexão sobre o compromisso assumido com a educação local e regional e um olhar atento para os processos que envolvem a oferta de uma educação de qualidade, como acordado na BNCC.

Desenvolve-se uma postura transdisciplinar na organização do trabalho escolar, capacitando os sujeitos a dialogarem sobre as questões em torno do contexto social da sua comunidade, buscando a superação da fragmentação do trabalho pedagógico, valorizando a prática social do aluno, trabalhando com as diferenças, construindo assim um espaço democrático, humano, social e cidadão.

Em síntese, acreditamos que escola é um espaço de produção de conhecimentos de forma colaborativa, um ambiente de convivência saudável que atenta e valoriza a diversidade e respeita a individualidade e que deve cumprir sua função social como geradora e disseminadora de saberes que visam à dignidade humana e o bem estar coletivo, focando nos contínuos processos de desenvolvimento social dos sujeitos protagonistas das suas histórias de vida.

4.3 Concepção de Conhecimento

O processo de aquisição do conhecimento é contínuo e ocorre durante toda a vida do indivíduo, desde a mais tenra infância até a mais avançada velhice. Normalmente uma criança deve aprender a andar e a falar; depois a ler e escrever, aprendizagens básicas para atingir a cidadania e a participação ativa na sociedade. Por isso, a Escola não pode perder de vista, que a aquisição do conhecimento envolve a interação com o já aprendido, pois, as experiências e vivências que o aluno traz consigo são base para as novas aprendizagens.

O conhecimento não é estático. Evolui de forma sistemática e com bastante rapidez, dadas as possibilidades hoje de acesso à informação, do seu compartilhamento, das inúmeras possibilidades de realizarmos pesquisas e de, neste movimento, tecermos o interconhecimento pela participação de muitos. O ato de conhecer e de produzir não é um ato isolado. Para Morin (2005, p. 52) “Todo conhecimento é uma tradução, que é seguido de uma reconstrução”.

Nesta perspectiva, o CSJ estimula o interesse dos estudantes pela busca do conhecimento, encarregando-se o docente, de, pela metodologia de ensino, provocar a busca por novos saberes e o estabelecimento de relações entre as informações,

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transformando-os em conhecimentos que agregam significados à vida. Processo que mobiliza os conhecimentos interdisciplinares e contribui para a construção do pensamento sistêmico. O conhecimento é produzido em processo de colaboração e se dissemina mediante processos e trocas que levem à transformação da sociedade.

A BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento das competências, visando à formação integral do sujeito. Conforme consta na competência 1 das 10 competências gerais da educação básica,

valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. (BRASIL, 2017, p.8)

O conhecimento é dinâmico, herança cultural da humanidade em toda a sua diversidade. Cabe então, ao espaço-tempo da sala de aula, pensar e preconizar este ambiente, como um espaço de trocas e apropriação do conhecimento, superando a ideia da reprodução de modelos prontos e limitados. O conhecimento permite a transformação do pensamento, das atitudes e de comportamentos que, se mediado com competência, contribuirá significativamente para a transformação da sociedade em prol de uma vida mais justa, solidária e de alegria.

4.4 Concepção de Currículo

O CSJ tem como compromisso a vivência contínua do currículo escolar, desde a sua chegada à instituição, na aprendizagem em sala de aula, no convívio com professores, equipe e demais colaboradores, na alegria das conversas e invenções na hora dos intervalos, no compartilhamento das pesquisas provocadas pelo professores nos diferentes componentes curriculares e diversos níveis, na caminhada pelos corredores, nos diálogos interdisciplinares sobre realidades de perto e de longe, até nos momentos mais concentrados de estudos e de discussões sobre questões vitais para nossa formação cognitiva e sócio - emocional. Conforme Giroux (1987, p. 53) “o currículo envolve a construção de significados e valores culturais”.

Nessa dimensão de compreensão do currículo, compreendemos a educação básica como um contínuo movimento de aprendizagens, garantido pelo diálogo entre as etapas, articulado entre os diferentes níveis de ensino, um percurso formativo no qual a elaboração de conhecimentos vai se tornando complexa de maneira orgânica e

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progressiva, independentemente das etapas de organização das instituições escolares.

A Proposta Curricular de Santa Catarina (2014, p. 31) enfatiza que

[...] compreender o percurso formativo como um continuum que se dá ao longo da vida escolar, tanto quanto ao longo da vida, significa considerar a singularidade dos tempos e dos modos de aprender dos diferentes sujeitos”. Nesse continuum, a sugestão é que se considere o desenvolvimento em espiral (Figura 1), partindo das experiências para a elaboração conceitual, por possibilitar a sucessão crescente e a garantia ininterrupta de aprendizagem e de desenvolvimento (SANTA CATARINA, 2014, p. 31).

A aprendizagem dos conhecimentos e conteúdos escolares não é estática, nem tampouco está pronta e acabada, por isso, se fundamenta no princípio conceitual das competências e habilidades envolvendo a construção de significados reais e úteis para o aluno e relacionando o conhecimento a contextos concretos de vida. Nesta perspectiva, o currículo envolve um conjunto de práticas que tem como propósito garantir que os conteúdos escolares tenham a abrangência necessária para a realização plena dos objetivos educacionais, aos quais o CSJ se propõe, contribuindo para a formação integral do aluno nas dimensões física, biopsicossocial, espiritual e cognitiva.

4.5 Concepção de Desenvolvimento Humano

O CSJ, atento às peculiaridades dos diferentes sujeitos, entende-os e trata-os como seres singulares, oriundos de sua história e de sua cultura. Concebe o desenvolvimento humano, como um processo de ampliação das potencialidades já existentes, valorização das aprendizagens necessárias para o crescimento individual e social, do exercício da disciplina para que o ser humano encontre nela, o sentido para arquitetar uma vida com autonomia e autoconfiança. Uma base de formação consistente, baseada em princípios sólidos, será o aporte para o desenvolvimento de um cidadão crítico, colaborativo, engajado na sociedade e solidário.

As possibilidades proporcionadas pelas aprendizagens que acontecem dentro e fora do espaço da nossa escola impulsionarão nossos estudantes para que eles, já no presente e no futuro, descubram e desenvolvam, sempre mais, suas competências e habilidades para seguirem uma profissão que realize-os profissionalmente e pessoalmente. Assim, darão sua contribuição crítica, criteriosa e criativa para a

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4.6 Compreensão da Infância e da Juventude

Falar em protagonismo e empoderamento estudantil exige uma clareza em relação aos conceitos de infância e juventude. Compreender o jovem, seus anseios, seus sonhos e o seu contexto de vida move a escola para a otimização das ideias propostas pela BNCC com as quais o CSJ converge.

4.6.1 Compreensão de infância

A infância pode ser considerada um período de vida movimentada, cheia de descobertas em que se aprende tanto em tão pouco tempo. No entanto, concepções sobre a infância variam historicamente e as crianças estão em contínua mudança.

Assim, os processos de socialização da criança sempre motivaram preocupação central nos círculos acadêmicos, pedagógicos e familiares constituídos na Modernidade. Segundo a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2017, pag. 35) a educação “pré-escolar” até a década de 1980 encontrava-se fora da educação formal, era preparatória para o Ensino Fundamental, mas não essencial.

Várias mudanças foram ocorrendo durante os últimos anos, transformando a Educação Infantil como o início e o fundamento do processo educacional.

De acordo com a BNCC (BRASIL, 2017), a Educação Infantil deve enfatizar os princípios de educar e cuidar, devendo acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no seu ambiente familiar, procurando desenvolver suas habilidades e novas experiências. Portanto, escola e família, devem desenvolver a prática do diálogo e compartilhar a responsabilidade pelo desenvolvimento da criança.

Assim seis eixos são propostos e asseguram os direitos de aprendizagem e desenvolvimento para as crianças, são eles: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. O CSJ zelará pela vivência destes direitos e proporcionará espaços de interatividade e de muita ludicidade para que a criança, brincando, investigando e criando, aos poucos, comece a resolver pequenas situações da vida, interagindo com crianças, professores e familiares.

4.6.2 Compreensão de adolescência e juventude

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que adolescência ocorre entre 10 e 19 anos e a Organização das Nações Unidas (ONU) enquadra-a entre 15 e 24 anos.

O CSJ, diante destas definições, considera que o mais importante para a educação, é conhecer bem os jovens que estão no nosso convívio: quem são estes jovens?

Como aprendem? Como pesquisam? Como convivem? Para a partir deste conhecimento saber como mediar os processos de ensino-aprendizagem.

Sabemos que a fase de desenvolvimento dos adolescentes apresenta diferentes nuances, ou seja, cada jovem tem o seu tempo de maturação, tempo de desenvolver a disciplina para os estudos, de assumir responsabilidades. Cabe à escola olhar pelas individualidades, atentando para as peculiares e indo ao encontro de uma educação personalizada.

Não objetivamos criar uniformidade, na verdade, o foco está no respeito da diversidade de ser. Todavia, sabemos que podemos oferecer, como instituição, andaimes, adequados às individualidades para que nossos jovens acompanhem os estudos, que se interessem pelo conhecimento, que investiguem discutam e criem alternativas. Todo este movimento contribuirá para a potencialização das competências e habilidades que são desenvolvidas nos diferentes componentes curriculares e que de forma sistêmica estão interligados promovendo vivências interdisciplinares e interculturais.

Adolescentes e jovens no CSJ são acolhidos, abraçados, acompanhados, orientados e até aconselhados. Acreditamos que só o conhecimento liberta, assim, investindo num ensino forte estaremos mobilizando os jovens para que mexam nos andaimes da vida, subam e arrisquem de forma individual, mas sempre com disposição para colaborar com o outro.

4.7 Compreensão da Sociedade

O advento do mundo tecnológico e dos vários instrumentos de busca e comunicação virtuais transformaram as relações pessoais, de trabalho, bem como também o sistema educacional em nível global. A sociedade agora tem outras inquietações, busca outras reflexões e isso envolve diretamente a escola. O saber agora mobiliza outras fontes e abrange organizações diversas.

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As tecnologias digitais fizeram emergir uma nova sociedade, identificada por alguns autores como sociedade da informação, em rede alicerçada no poder da informação, da aprendizagem e do conhecimento. Em um contexto em que o fluxo de informações é intenso, o conhecimento se torna flexível, fluido, expansivo e mutável. Nesse mundo que não apresenta fronteiras e conta com comunicação global, permitindo múltiplas formas de aprender, a escola deixa de ser o local exclusivo de aprendizagem de outros tempos; o que não significa que ela seja menos importante. Muito pelo contrário, pois é lá que os estudantes aprendem a usar aquilo que já sabem ou que lá aprendem, tornando-se cidadão ativos.

Para discorrer sobre a concepção de sociedade interligado à proposta de educação, faz-se necessário transitar pelo conceito de educação para possibilitar a criação de uma tessitura que traduza as percepções de forma sistêmica. Cabe destacar palavras do documento Currículo Base do Território Catarinense (CBTC):

o currículo base parte do princípio de que a democracia, o estímulo ao desenvolvimento do sujeito, a difusão e o incremento do conhecimento e da cultura em geral, a inserção dos sujeitos no mundo, constituem fins e objetivos que dão sentido à educação. (SANTA CATARINA, 2019, p.17)

O ato de educar é um ato essencialmente social. É certo que não há escola sem sociedade, como também não há sociedade sem escola. Nessa relação, cabe à escola direcionar o seu papel formal de principal responsável pela organização, sistematização e desenvolvimento das capacidades científicas, morais, éticas e tecnológicas de uma nação.

O eixo estrutural comum à educação, à escola e à sociedade é o conhecimento. Da relação dialética entre estes componentes resultará o modelo de educação, de escola e de sociedade. É lógico que estas forças estão em permanente processo de mutação, o que justifica, por si só, a capital importância do educador e do educando na práxis social.

Para exercer a cidadania plena é necessário ter acesso à informação e à tecnologia, sabendo utilizá-las. Como conceber um cidadão sem estes instrumentos? Sem desenvolvimento educacional não há desenvolvimento social, e vice-versa. O foco da escola é a ciência, produção humana determinada historicamente por fatores econômicos, sociais e culturais, nos quais também interfere. Dessa forma, o conhecimento é o mais eficiente instrumento do homem, sem o qual não é possível alcançar o êxito pessoal e coletivo. A ciência e o consequente desenvolvimento

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tecnológico são um meio de compreensão e transformação da realidade material (natureza) e da sociedade. Neste contexto, cabe a pergunta: de que sociedade estamos falando? O sociólogo Han (2015, p. 23) destaca que “a sociedade do século XXI não é mais a sociedade disciplinar, mas uma sociedade de desempenho. Também seus habitantes não se chamam mais sujeitos da obediência, mas sujeitos de desempenho e produção”. Assim, a escola contemporânea, deve constantemente reavaliar seus processos de ensino e aprendizagem para não desviar da sua missão na sociedade.

O CSJ tem a Tradição como um dos elementos norteadores de toda sua prática.

Tradição condizente com a sociedade contemporânea que, todavia, não submerge num mar de modismos, porque sabe da sua missão e zela pelos valores com os quais está comprometido como escola cristã na sociedade contemporânea e todas as suas características. Com Tradição (letra maiúscula) entendemos uma educação com foco no ensino forte, na mediação e vivência de valores cristãos e na ética, buscando na disciplina o amparo para a preparação de um jovem que saiba conviver de forma saudável, pró ativa na sociedade em constante mutação. Não sendo um mero caminhante da vida, mas um sujeito com conhecimentos científicos, afetivos e sociais que contribuirá de forma diferenciada e humanizada nos ambientes em que atuará no presente e no futuro.

Compete aos agentes educacionais responderem pela dimensão ética, quer dizer, pela formação dos valores morais, das atitudes e dos procedimentos para que os alunos sejam membros ativos e úteis à sua comunidade. Valores estes que orientam o uso correto do saber científico, moral, ético e tecnológico.

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5 OBJETIVOS DA ESCOLA

Viabilizar a construção do conhecimento de forma sistêmica e colaborativa, envolvendo as diversas áreas do saber, investindo na formação integral do aluno, valorizando-o na sua individualidade, instigando a formação do pensamento critico, criativo, cooperativo e solidário, para que o aluno, como protagonista da sua vida, tenha as competências e habilidades necessárias para o bom convívio em sociedade e para o enfrentamento de situações diversas na vida com competência e equilíbrio.

5.1 Objetivos Específicos

● Proporcionar um processo de ensino e aprendizagem voltada para elevados níveis de qualidade, visando dar resposta aos múltiplos desafios da sociedade, numa perspectiva de enriquecimento contínuo dos saberes e de exercício da cidadania adequada às exigências da sociedade.

● Formar um cidadão responsável e comprometido com o planeta, desenvolvendo a compreensão dos direitos e dos deveres humanos.

● Promover a vivência da interdisciplinaridade que pressupõe a análise de questões globais de diferentes perspectivas, promovendo o respeito e a valorização dos diferentes jeitos de ser e de viver.

● Desenvolver o respeito humano.

● Promover, no cotidiano escolar, a vivência das habilidades socioemocionais, exercitando a empatia, desenvolvendo a autonomia e a conscienciosidade.

● Promover o desenvolvimento da cidadania digital, alertando sobre suas implicações na vida social, preparando para a convivência respeitosa e ética no mundo virtual.

5.2 Educação Infantil

A primeira etapa da Educação Básica, o ingresso da criança neste processo, se dá considerando as necessidades das crianças, habilidades e interesses, de acordo com as características socioemocionais e psicológicas de cada uma, priorizando por um ambiente saudável, acolhedor e harmonioso.

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5.2.1 Objetivos específicos

● Proporcionar um ambiente seguro e acolhedor, no qual a criança tenha a possibilidade de se desenvolver individual e coletivamente.

● Possibilitar o brincar para que a criança possa construir seus próprios conhecimentos, interagindo com o meio e com seus pares.

● Oportunizar situações em que a criança possa explorar espaços, formas, cores e emoções ampliando seu contato com o mundo, desenvolvendo a sensibilidade, a criatividade e a expressão pessoal.

● Proporcionar por meio das diferentes linguagens, como música, dança, teatro, que as crianças conheçam e reconheçam as sensações e funções do seu corpo, identifiquem suas potencialidades e limites.

● Promover brincadeiras e atividades nas quais as crianças ampliem o seu vocabulário, por meio da expressão e compreensão, aguçando a sua curiosidade e imaginação.

● Oportunizar experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar o seu espaço e o seu meio.

● Ingressar a criança nas linguagens midiáticas, respeitando seu tempo de exposição às mesmas.

● Compreender o sistema de ensino que ocorre de forma contínua em formato espiral, buscando o entendimento do processo cultural, histórico e cientifico da construção do saber.

5.2.2 Abordagem curricular

A organização curricular da Educação Infantil, segundo a BNCC (BRASIL, 2017) está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. São eles:

O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista.

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Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam- -se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade.

Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras.

Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem.

Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais

No CSJ a criança vivencia estes campos de experiência em constante contato com a natureza. Ela aprende desde cedo a respeitar a natureza, conhecendo-a, descobrindo-a, investigando plantas, bichinhos, solo e demais encantos. O meio ambiente é um personagem presente no livro cotidiano dos nossos pequenos protagonistas que escrevem suas histórias na interação com a natureza.

Na paz do pátio, da praça, à sombra da árvore personagens ganham vidas, histórias são criadas e multiplicadas pela voz das crianças, pelas mãos que se enlaçam nas brincadeiras de roda, pelos pés, que desde pequenos, aprendem a caminhar pela defesa do óikos.

5.3 Ensino Fundamental I

Oportunizar à criança um ambiente saudável e harmonioso para o desenvolvimento de suas habilidades e competências, respeitando o ritmo de aprendizagem de cada

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estudante, valorizando cenários de aprendizagem lúdica. Consequentemente, estimular a autonomia, resiliência e empatia.

5.3.1 Objetivos específicos

● Criar no aluno a capacidade de pensar, refletir e agir para produzir conhecimento acadêmico e usá-lo de forma ética, consciente, responsável e colaborativa.

● Possibilitar a criança no uso da linguagem digital, conscientizando-o da responsabilidade necessária na convivência no mundo da tecnologia, tornando-o pesquisador e centro de sua própria aprendizagem.

● Estimular o aluno para que assuma o papel de protagonista diante das situações que necessitem de liderança, empatia, solidariedade, equilíbrio emocional e solução de problemas.

● Promover a capacidade de aprender, partindo da metacognição e tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, bem como, tecnológico para que o aluno entenda e lide com a realidade.

● Aguçar a busca pelo conhecimento, despertando o espírito investigativo do aluno por meio de incentivo à pesquisa e aplicação dos resultados.

● Fomentar no aluno a habilidade de construção de sua identidade pessoal, de forma autônoma e consciente de sua identidade cultural, buscando a auto compreensão e o auto entendimento, de acordo com as suas habilidades e respeitando as diversas formas de expressões culturais.

● Desenvolver a comunicação oral, escrita, artística, matemática, científica, corporal e digital, por meio de atividades que propiciem o ouvir, falar, argumentar e refletir, viabilizando a expressão do pensamento e do entendimento relacional mútuo.

● Conscientizar o aluno sobre as possibilidades e limites do mundo digital, mostrando-lhe as ferramentas necessárias para a autonomia de pesquisa e criação.

● Desenvolver a autonomia e aquisição de estratégias de organização e planejamento atual e futuro. Visando à autoavaliação, apropriando-se de conhecimentos e experiências que possibilitem entender as relações de linguagem cultural e humanas. Análise de escolhas com responsabilidade.

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● Formular e defender ideias que respeitem os direitos humanos, a consciência socioambiental local, regional e global com posicionamento ético em relação aos cuidados de si mesmo, dos outros e do planeta.

● Promover a reflexão sobre a relevância da convivência saudável e criativa com a natureza, desenvolvendo a conscientização sobre o papel de cada um em relação ao respeito, à valorização e ao engajamento proativo pelo meio-ambiente.

● Propiciar experiências que aprimorem a autoconsciência, autoestima, autoconfiança, equilíbrio emocional e que estimulem o cuidado com a saúde física, social e mental para proporcionar melhor qualidade de vida.

● Compreender o sistema de ensino que ocorre de forma contínua em formato espiral, buscando o entendimento do processo cultural, histórico e cientifico da construção do saber.

5.3.2 Abordagem curricular

Nessa faixa, os alunos encontram-se na fase das operações concretas e formais.

Assim, respeita-se o aspecto socioafetivo e as habilidades cognitivas próprias do momento evolutivo do aluno ao se fazer abordagens cognitivas significativas, traçando uma linha de continuidade e pontes entre o concreto e o abstrato, o cotidiano e o científico, o racional e o afetivo, o primário e o tecnológico, o público e o privado, o individual e o coletivo.

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5.4 Ensino Fundamental II

Fortalecer a autonomia e aumentar a responsabilidade do aluno em relação aos estudos e à vida cotidiana, nesta faz, oportunizando experiências de cooperação e respeito que permitirão ao aluno o equilíbrio necessário para uma formação integral.

5.4.1 Objetivos específicos

● Aprimorar os conhecimentos obtidos no Ensino Fundamental I, tornando o aluno um explorador de conteúdos à procura de respostas e de novas perguntas, desenvolvendo a capacidade de entender e explicar a realidade do mundo físico, social, cultural e digital.

● Desenvolver a competência investigativa, a habilidade formular hipóteses, interpretar a realidade de evidências, visando à busca e criação de soluções o seu meio.

● Suscitar no aluno o desejo de expandir seu conhecimento sobre as culturas diversas de forma crítica e solidária, oportunizando a experiência de conhecer os diversos repertórios culturais de forma autônoma, empática e criativa.

● Aprimorar a capacidade de leitura e comunicação por diferentes linguagens:

verbal, corporal, visual, sonora e digital, capacitando o aluno para utilizar e reconhecer diversos códigos de linguagem.

● Capacitar o aluno para ouvir, ler e escrever, expressar ideias, discutir posicionamentos de forma crítica, significativa, reflexiva e ética, nas diversas vivências culturais.

● Promover a valorização da Língua Materna, como expressão da cultura brasileira, formando um leitor autônomo, consciente e crítico, capaz de ter maior compreensão do mundo que o cerca.

● Tornar o aluno um cidadão digital, capaz não só de agir como um, mas como ser agente transformador deste ambiente, por meio das mais diversas ferramentas o aluno conseguir encontrar a solução mais viável, seja física ou digital para a resolução de problemas.

● Incentivar a argumentação e defesa de ideias com base em informações confiáveis, construindo argumentações claras e posicionamento ético com acordos

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coletivos, em relação ao cuidado de si mesmo e dos outros, por meio de debates empáticos.

● Intensificar a capacidade de construir argumentações claras, substanciais e críticas.

● Propiciar experiências que aprimorem a autoconsciência, autoestima, autoconfiança, equilíbrio emocional e que estimulem o cuidado com a saúde física, social e mental para proporcionar melhor qualidade de vida.

● Desenvolver a capacidade da empatia, do diálogo, da cooperação, da reflexão e da resolução de conflitos, promovendo o respeito ao outro, desenvolvendo condições psicológicas e cognitivas para solucionar pequenos desafios de maneira harmoniosa, aprendendo a conviver com o outro, através da prática da socialização.

● Proporcionar o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades levando a uma cultura favorável ao desenvolvimento de atitudes, capacidades, responsabilidades, cidadania e valores.

● Instigar o olhar crítico e responsável para os eventos da natureza e promover o diálogo para o planejamento de ações em prol do meio ambiente.

● Compreender o sistema de ensino que ocorre de forma contínua em formato espiral, buscando o entendimento do processo cultural, histórico e cientifico da construção do saber.

5.4.2 Abordagem Curricular

A proposta curricular busca o desenvolvimento sistemático de competências e habilidades para que o estudante possa apropriar-se dos conhecimentos acadêmicos, aprimorando, dessa maneira, sua capacidade de aplicar os saberes na resolução de problemas do cotidiano. Estimula-se o estudo e o trabalho autônomo, crítico e criativo de forma individual e coletiva. Nessa fase, proporcionam-se práticas pedagógicas que favoreçam o protagonismo estudantil com foco na pesquisa, no diálogo, compreendendo seu papel no mundo e respeitando as singularidades.

5.5 Ensino Médio

O aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,

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e criativo, onde a investigação, reflexão e análise levarão o aluno a formular hipóteses de forma autônoma sobre os problemas socioculturais. Por meio do autoconhecimento poderá defender ideias e pontos de vista, sempre pesando na coletividade e na ação responsável dentro da sociedade para uma melhor forma de cidadania.

5.5.1 Objetivos Específicos

● Proporcionar a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo por meio dos conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, cultural e digital, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

● Provocar o aprimoramento do educando como pessoa humana, trabalhando seu projeto de vida, valorizando as diversidades de saberes culturais e apropriando- se de conhecimentos e experiências que lhe farão compreender o mundo e as relações interpessoais, assim consolidando a ética, valores e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

● Exercitar a empatia, agir coletivamente com autonomia formando um cidadão mais humano e conectado com as necessidades do mundo atual.

● Compreender o sistema de ensino que ocorre de forma contínua em formato espiral, buscando o entendimento do processo cultural, histórico e cientifico da construção do saber.

● Efetivar os compromissos com a responsabilidade social, sustentabilidade e solidariedade. Instigando o engajamento colaborativo e consciente.

● Estimular para trabalhos em equipe/desafios que levem à construção de um conhecimento colaborativo, desenvolvendo a capacidade de ouvir, unindo os alunos para um objetivo comum.

● Compreender os fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina, sempre embasado na argumentação, fornecendo fatos e informações confiáveis.

5.5.2 Abordagem Curricular

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O Ensino Médio é a etapa final da educação base e, como último estágio, busca entregar ao seio da sociedade um jovem disciplinado, guiado por valores, ensinados e vivenciados ao longo das diferentes etapas de formação no Colégio São José, e protagonista de seu desenvolvimento. Atendendo às diretrizes da BNCC no tocante:

Com o objetivo de consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral, atende às finalidades dessa etapa e contribui para que os estudantes possam construir e realizar seu projeto de vida, em consonância com os princípios da justiça, da ética e da cidadania. (BRASIL, 2017, p. 471)

Sendo assim, ao concluir o Ensino Médio, entregamos um jovem capaz de exercer sua cidadania com comprometimento ético e moral, conectado com o mundo atual e apto a resolver problemas, tendo também habilidade para progredir socialmente, emocionalmente e cientificamente.

Cumprimos assim, o objetivo de uma educação forte, ladeada com a disciplina e com os olhos no futuro, onde o aluno não foi apenas um sujeito da aprendizagem, mas sim aquele que consolidou, aprofundo e compartilhou conhecimento ao longo de sua jornada na educação básica. Conhecimentos que permitem que o mesmo possa defender ideias e pontos de vista sempre pensando coletivamente.

6 PERFIL DISCENTE E DOCENTE

Cientes de que uma boa educação depende do engajamento de muitas pessoas que dão vida aos processos educacionais, todas em diálogo de alguma forma, também nos preocupamos em refletir sobre o perfil dos docentes e dos colaboradores que fazem parte da equipe São José.

A seguir, apresentaremos características almejadas para o perfil dos discentes, professores e colaboradores que, segundo a filosofia institucional e estudos realizados sobre BNCC e o Currículo Território Catarinense enfatizam a necessidade do protagonismo estudantil, do empreendedorismo, do trabalho colaborativo e interdisciplinar. As ideias propostas nos referidos documentos impulsionaram aquilo no que o CSJ acredita: educação humanizadora que parte da realidade dos alunos, dinamiza o diálogo entre alunos e docentes, valoriza a educação interdisciplinar e zela pela equidade nos espaços escolares.

6.1 Perfil Discente

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Diante da educação que vivenciamos e promovemos no CSJ, investimos na formação dos alunos para que desenvolvam diversas competências e habilidades para a vida, que podem ser compreendidas, da seguinte forma:

Letrado científico- compreende um sujeito preparado para o vestibular e para a vida.

Traz uma ampla bagagem de conhecimento científico. Trata-se de um cidadão íntegro e do mundo, ciente de que precisa estudar e pesquisar sempre com criteriosidade para saber interpretar fatos e situações e criar alternativas para a busca de soluções viáveis e flexíveis.

Crítico - analisa e investiga situações e argumenta utilizando-se de critérios, considerando as opiniões dos demais. Respeita as diferenças de pensamento, de formas de viver, de maneiras de ser, raciais, sexuais, religiosas, entre outras, e sabe lidar com elas.

Solidário- assume o papel de facilitador no processo de aprendizagem interativa, compartilha ideias, objetivos e age para o bem comum.

Consciente- tem consciência do papel que deve assumir na sociedade em relação ao outro e na convivência com a natureza. Assume a responsabilidade pelos seus atos.

Colaborativo- compartilha com colegas seus conhecimentos e constrói novos saberes de forma colaborativa

Autônomo- apresenta independência nos estudos e na construção sistemática dos saberes. Tem a competência de ser autodidata.

Disciplinado- um aluno organizado, que sabe estudar e pesquisar, tendo uma rotina de vida acadêmica. Assume uma postura de seriedade e comprometimento em relação á própria aprendizagem.

Pesquisador- é movido pelas perguntas, mobilizado pelos conhecimentos. É curioso, investiga e explora os conteúdos e socializa-os com seus colegas para que se multipliquem.

Empático- sabe colocar-se no lugar do outro. Exercita o olhar de diferentes perspectivas, fortalece-se pelos valores vividos e apre(e)ndidos, desenvolvendo o autocuidado e autoconhecimento

Resiliente- enfrenta as diversidades com serenidade e equilíbrio, ciente das situações paradoxais do contexto contemporâneo, evoluindo positivamente.

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