URGÊNCIA E EMERGÊNCIA AFOGAMENTO
CONCEITO:
Afogamento: De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, afogamento é o processo resultante da insuficiência respiratória causada por aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão.
Submersão: No caso de afogamento quando o corpo está totalmente submerso (abaixoda superfície do líquido).
Imersão: Ocorre quando o líquido entra em contato com as vias aéreas do paciente (água na face).
➢ Epidemiologia
• No mundo
o 40 pessoas no mundo perdem sua vida por afogamento a cada hora o Mais de 90% dos afogamentos ocorrem em países de baixa renda
o Está entre as 10 causas de morte entre crianças e jovens, com risco maior para vítimas do sexo masculino
• No Brasil
o Homens morrem 6,8 vezes mais o O Norte tem a maior mortalidade o 47% dos óbitos ocorrem até 29 anos o 75% ocorrem em rios e represas
o 52% das mortes na faixa etária de 1 a 9 anos ocorrem em piscinas e residências o 44% dos afogamentos ocorrem no verão
➢ Cadeia de sobrevivência
• Prevenção o Ativa
▪ Restringir acesso, sinalizar, informar, abrir postos de guarda‐vidas, medidas anti sucção em piscinas o Reativa
▪ Orientar, advertir ou deslocar pessoas ou comunidades em locais de risco
• Reconhecer o afogado, solicitar o serviço de emergência o Perfil do afogado
▪ Fora da água
▪ Pessoas alcoolizadas
▪ Pessoas obesas, sem boas condições físicas ou aparência cansada
▪ Pessoas no extremo da idade (crianças e idosos) o Dentro da água
▪ Com objetos flutuantes que causam sensação de segurança (colchão inflável, câmara de pneu, pedaço de isopor etc)
▪ Vestimentas inadequadas ao ambiente aquático
▪ Brincadeiras espalhafatosas
▪ Estilo de nadar estranho, boiando tentando descansar o Sinais de vítima afogando
▪ Expressão facial assustada ou desesperada
▪ Afunda e volta a flutuar em pé
▪ Cabelo na face
• Fornecer flutuação
o Boias circulares, tampa de isopor, garrafa pet superior a 2L, troncos de madeira, ou amarre uma corda em algo fixo e arremesse para a vítima
o Remova a vítima, se for seguro a você
o Esteja equipado com materiais de salvamento
o Avise alguém que você entrará na água para tentar salvar o Leve consigo algum material de flutuação
o Não perca a vítima de vista
o Pare aproximadamente 2m da vítima e forneça o material de flutuação
• Ofereça suporte básico de vida o A - abertura das vias aéreas o B - respiração
o C – circulação
➢ Suporte básico de vida
• Consciente
o Resgate a pessoa até a terra sem demais cuidados médicos
• Inconsciente
o A vítima precisará de ventilação ainda na água, pois possivelmente estará em hipóxia.
• Ao retirar o paciente da água
o O socorrista deverá observar a segurança da cena o Verificar os recurso adicionais
o Utilizar os EPI’s
o Ficar de costas para água
o Posicionar o paciente em decúbito lateral direito (cabeça do paciente para a esquerda do socorrista) o Tentar comunicar com o paciente
• Vítima não responde
o Checar respiração através do VOS o Classificar o Grau de Afogamento
o Fazer o atendimento de acordo com o Grau de Afogamento utilizando o Suporte Básico de Vida
➢ Graus de afogamento
• GRAU 1
o Sinais e sintomas
▪ Vítima consciente
▪ Somente tosse, sem espuma na boca ou nariz o Tratamento
▪ Tranquilizar a vítima
▪ Repouso
▪ Aquecimento
▪ Não há necessidade de hospitalização. Apenas observação de 15 a 30 minutos
• GRAU 2
o Sinais e sintomas
▪ Vítima consciente
▪ Muita tosse, pouca espuma na boca/nariz o Tratamento
▪ Oxigênio 5 L/min
▪ Aquecimento, tranquilização, repouso, transporte e monitoramento
▪ Observação hospitalar por 24h
• GRAU 3
o Sinais e Sintomas
▪ Vítima consciente ou inconsciente
▪ Muita espuma boca/nariz
▪ Pulso radial palpável o Tratamento
▪ Posição lateral de segurança, aquecimento, oxigenoterapia 15L/min, monitoramento e transporte
• GRAU 4
o Sinais e Sintomas
▪ Vítima consciente ou inconsciente
▪ Muita espuma boca/nariz
▪ Ausência de pulso radial o Tratamento
▪ Posição lateral de segurança, aquecimento, oxigenoterapia 15L/min, monitoramento e transporte
• GRAU 5
o Sinais e Sintomas
▪ Vítima inconsciente
▪ Muita espuma boca/nariz
▪ Vítima não respira o Tratamento
▪ 5 insuflações de resgate, checa pulso/respiração (adulto ou criança)
▪ 24 ventilações em 2 minutos, 1 vent a cada 5s. (adulto)
▪ 40 ventilações em 2 minutos, 1 vent a cada 3s (lactente)
▪ Posição lateral de segurança, aquecimento, oxigenoterapia 15L/min, monitoramento e transporte
• GRAU 6
o Sinais e Sintomas
▪ Vítima inconsciente
▪ Muita espuma boca/nariz
▪ Vítima não tem pulso carotídeo e não respira o Tratamento
▪ 5 insuflações de resgate, checa pulso/respiração (adulto ou criança)
▪ 1 socorrista: 30 compressões x 2 vent - 5 ciclos
▪ 2 socorristas: 15 compressões x 2 vent - 10 ciclos
▪ Posição lateral de segurança, aquecimento, oxigenoterapia 15L/min, monitoramento e transporte
ANIMAIS PEÇONHETOS
CONCEITO:
Animais Peçonhentos são aqueles que produzem peçonha em glândulas especializadas e consegue inocular de forma ativa, já os animais venenosos produzem veneno em seu organismo, principalmente em vísceras e órgãos e não conseguem inocular na vitima.
➢ Serpentes
• Brothrops o Efeitos
▪ Ação Proteolítica: manifestações inflamatórias agudas na região da picada. Resposta inflamatória local
▪ Ação Coagulante: decorrente da ativação de fatores da coagulação, formação de fibrina a partir do fibrinogênio e de alterações na função e número de plaquetas. Membranas ovulares
▪ Ação Hemorrágica: levam a alterações na parede dos vasos sanguíneos, provocando hemorragias em diversos locais do organismo.
o Manifestações sistêmicas
▪ Náuseas
▪ Vômitos
▪ Sudorese
▪ Hipotensão
▪ Sangramentos na gengiva
▪ Hematêse
▪ Hematúria o Condutas
▪ Manter elevado e estendido o segmento picado
▪ Emprego de analgésicos para alívio da dor
▪ Hidratação
▪ SBA ( SORO ANTI BOTROPICO)
▪ SABC ( SORO ANTI BOTROPICO E ANTI CROTALICO
▪ SABL (SORO ANTI BOTROPICO E ANTI LAQUETICO
• Crotálico o Efeitos
▪ Ação neurotóxica: bloqueio neuromuscular, paralisias motoras
▪ Ação miotóxica: lesões de fibras musculares esqueléticas.
▪ Ação coagulante: pode levar à incoagulabilidade sanguínea. Geralmente não há redução do número de plaquetas. As manifestações hemorrágicas, quando presentes, são discretas.
o Manifestações sistêmicas
▪ Prostração
▪ Sudorese
▪ Náuseas
▪ Vômitos
▪ Ptose palpebral
▪ Alteração pupilar
▪ Olhos estativos
▪ Diplopia
▪ Flacidez da musculatura da face.
o Condutas
▪ • Hidratação
▪ Diurese – manitol
▪ SAC (SORO ANTI CROTALICO)
▪ SABC
• Laquetico o Efeitos
▪ Ação proteolítica: mesma ação brotrópica.
▪ Ação neurotóxica: estimulação vagal.
o Manifestações clínicas: semelhantes à botrópica.
o Condutas
▪ SAL (SORO ANTI LAQUETICO)
▪ SABL
• Elapídico o Efeitos
▪ Bloqueio neuromuscular o Manifestações clínicas.
▪ Vômitos
▪ Ptose pálpebra
▪ Oftalmoplegia
▪ Dificuldade em se manter na posição ereta.
o Condutas
▪ Manter ventilação
▪ SAE ( SORO ANTI ELAPIDICO)
• ESCORPIÃO
Os acidentes escorpiônicos são importantes em virtude da grande frequência com que ocorrem e da sua potencial gravidade, principalmente em crianças.
• Gêneros
o Tityus cambridgei o Tityus metuendus o Tityus stigmurus o Tityus bahiensis o Tityus serrulatus
▪ Espécie de escorpião de maior importância médica
▪ Representa 60% da fauna neotropical do Brasil.
• SINAIS E SINTOMAS
o Dor local que pode ser acompanhada por parestesias o Hipo ou hipertermia e sudorese profusa
o Náuseas, vômito, sialorréia e mais raramente, dor abdominal e diarréia o Taquipnéia, dispinéia e edema pulmonar agudo
o Arritimia cardíaca, hipo ou hipertensão insuficiência cardíaca congestiva e choque o Agitação, sonolência, confusão mental, hipertonia e tremores
• Prevenção
o Manter a casa limpa, evitando acúmulo de lixo
o Cuidado ao manusear tijolos, blocos e outros materiais de construção o Tampar buracos e frestas de paredes, janelas, portas e rodapés o Sacudir roupas, sapatos e toalhas antes de usar
o Verificar a roupa de cama antes de deitar, afastando a cama da parede o Preservar os predadores naturais (sapos e galinhas) dos escorpiões
• PRIMEIROS SOCORROS
o Lavar o local da picada apenas com água ou água e sabão o Usar Compressas mornas ajuda no alívio da dor
o Procurar o serviço médico mais próximo o Se possível, levar o animal p/ identificação
Importante lembrar: Na ausência de soro específico, aplica-se o protocolo de acidente com aranhas, nunca o contrário.
CONCEITO:
Animais Peçonhentos são aqueles que produzem peçonha em glândulas especializadas e consegue inocular de forma ativa, já os animais venenosos produzem veneno em seu organismo, principalmente em vísceras e órgãos e não conseguem inocular na vítima.
➢ ARANHAS
• Armadeira o Quadro clínico
▪ Leve: Dor, eritema, edema, sudorese local.
▪ Moderado: Agitação, sudorese, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, taquicardia, taquipneia.
▪ Grave: Vômitos profusos, sialorreia, sudorese profusa, agitação, tremores, hipertonia muscular, priapismo, choque, edema agudo de pulmão.
o Tratamento
▪ Leve: Sintomáticos
▪ Moderado: SAA (Soro anti aracnidico) 2 - 4 amp. EV
▪ Grave: SAA (Soro anti aracnidico) 5 - 10 amp. EV o Primeiros socorros
▪ Lavar o local da picada apenas com água ou água e sabão
▪ Usar Compressas “mornas” ajuda no alívio da dor Hidratação
▪ Procurar o serviço médico mais próximo
▪ Se possível, levar o animal p/ identificação
• Aranha marrom o Quadro clínico
▪ Forma cutânea
• Edema local
• Dor local
• Equimose, isquemia
• Vesícula, bolha
• Necrose
▪ Manifestações gerais
• Febre
• Mal‐estar
• Exantema
▪ Forma cutâneo‐hemolítica
• Hemólise intravascular o Primeiros socorros
▪ Lavar o local da picada apenas com água ou água e sabão
▪ Usar Compressas “frias” ajuda no alívio da dor
▪ Procurar o serviço médico mais próximo
▪ Se possível, levar o animal p/ identificação
• Viúva negra o Quadro clínico
▪ Leve
• Dor, edema, sudorese
▪ Moderado
• Dor abdominal, sudorese generalizada,ansiedade/agitação, mialgia, dificuldade de deambulação, cefaléia, hipertermiatontura,dificuldade
▪ Grave
• Taqui/bradicardia, hipertensão arterial,taqui/dispnéia, náuseas/vômitos, priapismo, retenção urináriaAção neurotóxica: estimulação vagal.
o Tratamento
▪ Leve
• Observação
▪ Moderado
• Analgésicos
• Sedativos
• SALatr (Soro específico) 1 amp
▪ Grave
• Analgésicos
• Sedativos
• SALatr (Soro específico) 1 e 2 amp o Primeiros socorros
▪ Lavar o local da picada apenas com água ou água e sabão
▪ Usar Compressas “mornas” ajuda no alívio da dor
▪ Procurar o serviço médico mais próximo
▪ Se possível, levar o animal p/ identificação Elapídico
• Caranguejeira
o Irritação ocasionada na pele e mucosas por causa dos pêlos urticantes o Dor apenas local
o Primeiros socorros
▪ Lavar o local da picada e/ ou tomar banho apenas com água ou água e sabão
▪ Usar compressas mornas ajuda no alívio da dor
▪ Procurar o serviço médico mais próximo
▪ Se possível, levar o animal p/ identificação
• HIMENÓPTEROS o Gêneros
▪ Vespidae
• Vespa amarela
• Marimbondos
▪ Formicidae
• Formigas
▪ Apidae
• Abelhas
• Mamangavas o Quadro clínico
▪ Dor aguda local
▪ Eritema, prurido, e edema
▪ Cefaléia, vertigens e vômito e diarréia
▪ Calafrios, agitação psicomotora, disfagia
▪ Sensação de opressão torácica, arritmia
▪ Edema de laringe, epiglote, língua
▪ Infarto isquêmico do coração ou cérebro
o Primeiros socorros
▪ Em casos de acidentes por múltiplas picadas de abelhas ou vespas levar o paciente rapidamente ao hospital e alguns dos insetos que provocaram o acidente
▪ A remoção dos ferrões pode ser feita raspando-se com lâmina, evitando-se retirá-lo com pinças, pois provocam a compressão dos reservatórios de veneno.
• Lonomia
o Quadro clínico
▪ Leve
• Dor, edema, eritema o Moderado
▪ Tempo de Coagulação alterado
• Sangramento ausente ou presente em pele/mucosa
▪ Grave
• Tempo de Coagulação alterado
• Sangramento presente em vísceras risco de vida o Tratamento
▪ Leve
• Sintomático
▪ Moderado
• Sintomático
• SALon 5 amp
▪ Grave
• Sintomático
• SALon 10 amp
ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
CONCEITO:
➢ ACOLHIMENTO:
Modo de operar os processos de trabalho em saúde assumindo uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas adequadas aos usuários.
➢ DIMENSÕES DO ACESSO:
• Unidades e serviços;
• Qualidade na assistência;
• Continuidade do cuidado ;
• Autonomia e protogonistmo do usuário.
➢ ANÁLISE SITUACIONAL:
O funcionamento do acolhimento se multiplica em inúmeras outras ações, e traz possibilidade de analisar:
• A adequação da área física, o dimensionamento das equipes e a compatibilização entre a oferta e a demanda por ações de saúde;
• As formas de organização dos serviços e os processos de trabalho;
• A governabilidade das equipes locais;
• A humanização das relações em serviço;
• Os modelos de gestão vigentes na unidade de saúde;
• O ato da escuta e a produção de vínculo como ação terapêutica;
• A multi/interdisciplinaridade nas práticas.
➢ CLASSIFICAÇÃO DE RISCO:
• OBJETIVOS:
o A melhoria do acesso dos usuários, mudando a forma tradicional de entrada por filas e ordem de chegada;
o A mudança das relações entre profissionais de saúde e usuários no que se refere à forma de escutar este usuário em seus problemas e demandas;
o O aperfeiçoamento do trabalho em equipe com a integração e complementaridade das atividades exercidas pelas categorias profissionais;
o O aumento da responsabilização dos profissionais de saúde em relação aos usuários e a elevação dos graus de vínculo e confiança entre eles;
o A abordagem do usuário para além da doença e suas queixas;
o A pactuação com o usuário da resposta possível à sua demanda, de acordo com a capacidade do serviço.
• EIXO VERMELHO:
o Área Vermelha: é nesta área que está a sala de emergência, para atendimento imediato dos pacientes com risco de morte, e a sala de procedimentos especiais invasivos.
o Área amarela: composta por uma sala de retaguarda para pacientes já estabilizados, porém que ainda requerem cuidados especiais (pacientes críticos ou semicríticos).
o Área Verde: composta pelas salas de observação, que devem ser divididas por sexo (feminino e masculino) e idade (crianças e adultos), a depender da demanda.
• EIXO AZUL:
o PLANO 1: espaços para acolhimento, espera, recepção, classificação do risco e atendimento administrativo. A diretriz principal, neste plano, é acolher, o que pressupõe a criação de espaços de encontros entre os sujeitos.
o PLANO 2: área de atendimento médico, lugar onde os consultórios devem ser planejados de modo a possibilitar a presença do acompanhante e a individualidade do paciente.
o PLANO 3: áreas de procedimentos médicos e de enfermagem (curativo, sutura, medicação, nebulização).
É importante que as áreas de procedimentos estejam localizadas próximas aos consultórios, ao serviço de imagem e que favoreçam o trabalho em equipe.
• PROTOCOLO DE MANCHESTER:
EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
➢ Insuficiência cardíaca congestiva
Disfunção no coração que acarreta suprimento sanguíneo inadequado para órgãos e tecidos ou onde só consegue esse suprimento às custas de elevadas pressões de enchimento.
• Dados epidemiológicos
o Patologia de grande relevância o Atinge 1,5% a 2% da população o Prevalência aumenta com a idade o 6,6% das internações hospitalares
• Etiologia
o Insuficiência cardíaca crônica: causa mais comum da descompensação.
o Insuficiência cardíaca aguda: geralmente secundária ao infarto agudo do miocárdio, regurgitação valvar aguda ou miocardite aguda.
• Fatores descompensadores o Ingesta excessiva de sal
o Uso inadequado de medicações o Esforço físico excessivo
o Isquemia miocárdica o Arritmias
o Disfunção renal
o Hipertensão arterial não controla o Uso de drogas (álcool, cocaína, etc.)
• Sinais e sintomas o Congestão
▪ Ortopneia
▪ Estase jugular
▪ Ascite
▪ Edema de membros inferiores
▪ Créptos pulmonares o Perfusão periférica
▪ Alteração do nível de consciência
▪ Sonolência
▪ Extremidades frias
▪ Reenchimento capilar lento
▪ Pressão de pulso estreito
▪ Hipotensão
• Abordagem hospitalar o Quente e seco
Não reflete descompensação devendo buscar outras explicações
o Quente e úmido
Redução da congestão utilizando Diurético de alça, Tiazídicos e caso necessário vasodilatadores.
o Frio e úmido
Reestabelecer a perfusão e controlar a hipervolemia com Inotrópicos o Frio e seco
Expansão volêmica
➢ Crise hipertensiva o Dados epidemiológicos
▪ A HAS é uma doença de alta prevalência
▪ 27% das emergência médicas tem relação com elevação pressórica.
• Valores
o Ótimo - PAS <120 e PAD <80 o Normal - PAS<130 e PAD<85
o Limítrofe - PAS 130 - 139 e PAD 85- 89 o HAS estágio 1 - PAS 140 - 159 e PAD 90 - 99 o HAS estágio 2 - PAS 160 - 179 e PAD 100 - 109 o HAS estágio 3 - PAS >180 e PAD > 110
o Hipertensão sistólica isolada - PAS> 140 e PAD < 90
• Urgência hipertensiva
o Caracterizada por elevação crítica da pressão arterial o Sem comprometimento de órgão-alvo
o Requer controle gradual da PA dentro de 24 horas com medicação oral
• Emergência hipertensiva
o Condição clínica grave, resultado da elevação crítica da pressão arterial o Com comprometimento órgão-alvo
o Controle imediato da PA com medicação parenteral
• Pseudocrises hipertensivas
o Situações em que a elevação da PA está situações em que a elevação da PA está relacionada com dor, ansiedade ou outros desconfortos
o Requer o tratamento da causa e medidas de controle da PA
• Apresentação clínica o Neurológica
▪ Encefalopatia hipertensiva
▪ AVC
▪ Hemorragia subaracnoide o Cardiovascular
▪ Dissecção aguda da aorta
▪ IAM
▪ EAP o Renal
▪ Glomerulonefrite aguda
▪ Crises renais o Obstétrica
▪ Pré-eclâmpsia
▪ Eclâmpsia
• Sinais e sintomas o Cefaleia o Tontura
o Alteração visual o Dispneia o Náuseas
o Formigamentos nas extremidades o Sangramento pelo nariz
o Dor torácica.
• Abordagem hospitalar
o AVC isquêmico - reduzir a PA apenas se atingir 220 x 120 mmHg. Em caso de terapia trombolítica, manter PA abaixo de 185 x 110 mmHg. Reduzi no máximo 25% dos valores iniciais
o AVC hemorrágico - evitar níveis pressóricos superiores a 185 x 110 mmHg o Encefalopatia hipertensiva - Reduzir 25% dos valores iniciais
▪ Nitroprussiato
▪ Evitar sedativos o IAM
▪ Nitroglicerina
➢ Dissecção aguda da aorta
É mais grave de todas as emergências hipertensivas e possui alta mortalida
• Apresentação clínica o Dor torácica forte
o Pode apresentar estase jugular
• Tratamento
o Redução da pressão arterial
▪ Nitroprussiato o Pode ocorrer taquicardia
▪ Betabloqueador
➢ Edema agudo de pulmão o Sinais e sintomas
▪ Hipoxemia
▪ Dispneia intensa
▪ Crepitação pulmonar
▪ Taquipneia
▪ Ortopneia
▪ Estase jugular o Tratamento
▪ Furosemida
▪ Nitroglicerina
▪ Morfina
SINAIS VITAIS
CONCEITO:
São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença.
➢ Quando aferir
• Admissão
• Visitas domiciliares
• Na internação conforme rotina
• Pré‐ e pós operatório
• Antes e durante a transfusão de sangue
• Para monitorar ação de medicamentos
• Exame físico
• Avaliação de queixas inespecíficas
➢ Pulso
• O que avaliar?
o Frequência
▪ Taquicardico
▪ Normocardico
▪ Bradicardico o Ritmo
▪ Rítmico
▪ Arrítmico o Amplitude
▪ Forte e cheio
▪ Fraco e filiforme
• Locais
o Temporal o Carotídeo
▪ Mais usado em vítimas inconsciente o Braquial
▪ Mais usado em pacientes pediátricos o Radial
o Ulnar o Apical o Femoral o Poplíteo o Tibial posterior o Dorsal do pé
➢ Respiração
• O que avaliar?
o Frequência o Ritmo
▪ Regular
▪ Irregular o Profundidade
▪ Superficial
▪ Profundo
• Alterações de padrões o Apneia
o Bradipneia o Taquipneia o Dispneia
• Ritmos anormais
o Respiração de Kussmaul o Respiração de Biot
o Respiração de Cheyne‐Stokes o Respiração suspirosa
➢ Temperatura
• Onde aferir?
o Axilar
▪ Mais utilizado
▪ Contraindicado
• Queimaduras do tórax
• Furúnculos axilares
• Fraturas do ombro o Retal
▪ Quando houver necessidade de precisão absoluta
▪ Contraindicado
• Hemorroidas
• Lesão retal
• Doenças cardíacas o Oral
▪ Ideal para adulto alerta
▪ Contraindicado
• Pacientes que respirem pela boca
• Pacientes que tenham tomado bebidas quente ou fria
• Cirurgia ou deformidade oral o Central (Ouvido)
o Retal>Oral>Axilar
• Regulação
o Hipotálamo Anterior e Área Pré‐óptica
▪ Variações da temperatura do sangue
▪ A estimulação térmica destes neurônios traduz‐se por um aumento da frequência dos impulsos emitidos por segundo
o Receptores Cutâneos Térmicos
▪ Sensíveis ao frio
▪ Sensíveis ao calor
o Receptores Existentes em Órgãos Corporais Profundos
▪ Hipotálomo é o centro integrador
• Sistemas eferentes o SNC
o Sistema nervoso autônomo o Tônus muscular
o Sudorese
o Frequência respiratória o Metabolismo celular o Pieloereção
• Sistema nervoso somático o Contração muscular
• Hipófise
Aumento da liberação de TSH que estimula a liberaçã