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NOTA PONTO "I/A" Presidência Coreper/Conselho Assunto: Execução do plano de ação plurianual sobre justiça eletrónica europeia

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Conselho da União Europeia Bruxelas, 21 de novembro de 2014 15771/14 EJUSTICE 117 JUSTCIV 300 COPEN 295 JAI 909 NOTA PONTO "I/A"

de: Presidência

para: Coreper/Conselho

Assunto: Execução do plano de ação plurianual 2014-2018 sobre justiça eletrónica europeia

1. No seguimento do plano plurianual de ação 2014-2018 sobre justiça eletrónica europeia, adotado em junho de 2014, o Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) analisou as medidas concretas de acompanhamento necessárias para transformar este segundo plano de ação sobre justiça eletrónica num programa de trabalho concreto.

2. Na sequência dos debates realizados durante as reuniões de 24 e 25 de setembro,

21 de outubro e 17 de novembro de 2014, o Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) chegou a acordo sobre as orientações apresentadas no anexo.

3. Convida-se o Coreper/Conselho a aprovar estas orientações como ponto I/A. _________________

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ANEXO I. INTRODUÇÃO

1. O plano de ação plurianual 2014-2018 sobre justiça eletrónica europeia foi adotado pelo Conselho JAI em 6 de junho de 2014. É agora necessário começar a refletir sobre a sua execução prática.

II. EXECUÇÃO a) Prioridades

2. O anexo ao plano de ação contém uma lista dos projetos cuja execução está projetada para o período 2014-2018 e indica os participantes, as ações para a sua execução e, na medida do possível, um calendário indicativo, para que o Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) possa acompanhar o plano de ação em termos de passos específicos.

3. Os projetos do plano de ação constantes do anexo foram repartidos por duas categorias diferentes: projetos "A" e "B"1.

4. Tal como acordado pelo Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica), a lista de projetos A é prioritária.

5. Ficou igualmente acordado que, durante o acompanhamento da execução do presente plano de ação, o Grupo do Direito em Linha (justiça eletrónica) determinará quais os projetos B que deverão ser implementados prioritariamente, tendo em conta os recursos humanos e

financeiros disponíveis e os princípios indicados no ponto 9 do plano de ação.

6. Como primeiro passo, o presente documento tem por objetivo criar um quadro para a execução efetiva da lista de projetos B constante do anexo do plano de ação.

1 O Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) também ponderou outros projetos de

interesse, que não foram incluídos como projetos A ou B mas que poderão voltar a ser ponderados mais tarde pelo Grupo.

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7. A fim de executar os projetos B que envolvem a participação de um grupo informal, convida--se o Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) a refletir sobre um calendário indicativo para o lançamento dos trabalhos dos grupos informais específicos (ver anexo ao presente documento). Esse calendário deverá ser flexível e ter em conta os recursos disponíveis dos Estados-Membros.

8. Para cada grupo informal um Estado-Membro designado deverá ainda funcionar como "chefe de equipa", de acordo com os princípios estabelecidos no documento 5859/14 REV 2. Se necessário, o Secretariado-Geral do Conselho prestará assistência para a organização das reuniões, dentro dos limites dos recursos disponíveis.

9. Além disso, tal como indicado no ponto 10 do plano de ação, para além dos projetos B constantes do anexo ao plano de ação, os novos projetos que possam ter um eventual impacto na justiça eletrónica europeia, planeados pelos Estados-membros e não incluídos no anexo, deverão, na medida do possível, ser primeiro debatidos no Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica). Os Estados-Membros que pretendam iniciar tais projetos numa base voluntária no futuro estão convidados a apresentar essas iniciativas ao Grupo da forma acordada no plano de ação.

b) Mecanismo de cooperação

10. Sugere-se que a primeira reunião anual com os representantes do aparelho judicial e dos profissionais da justiça, tal como estabelecido no ponto 28 do plano de ação, tenha lugar, no final do primeiro semestre de 2015, se possível, e que os preparativos para essa reunião comecem no início de 2015.

11. Para a primeira reunião, sugerem-se os seguintes temas:

a) a organização futura das reuniões do mecanismo de cooperação (aspetos práticos); b) as comunicações eletrónicas entre os profissionais da justiça e os tribunais;

c) as videoconferências; d) o certificado sucessório; e

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12. Quanto aos representantes do aparelho judicial, sugere-se que cada Estado-Membro designe, se possível, dois pontos de contacto que representem o aparelho judicial e comunique os nomes e funções dessas pessoas ao Secretariado-Geral até meados de dezembro de 2014. 13. Além disso, serão convidados a participar os representantes da rede dos Presidentes dos

Supremos Tribunais de Justiça da União Europeia, a Associação dos Conselhos de Estado e dos Supremos Tribunais Administrativos da União Europeia, o Tribunal de Justiça da União Europeia e a Rede Europeia dos Conselhos de Justiça (no máximo três representantes de cada rede).

14. Da mesma forma, serão convidados a participar nesta reunião representantes do Conselho das Ordens de Advogados da União Europeia (CCBE), o Conselho do Notariado da União

Europeia (CNUE), a Câmara Europeia de Oficiais de Justiça e mediadores (no máximo três representantes de cada associação).

15. Também serão convidados os representantes da Rede Judiciária Europeia em matéria civil e comercial, bem como os representantes da Rede Judiciária Europeia em matéria penal.

c) Relações externas

16. No que respeita às relações externas, a questão da videoconferência e do projeto e-CODEX, tal como mencionado no ponto 41 do plano de ação, poderá ser tratada como uma prioridade em 2014 e durante o primeiro semestre de 2015 com os Estados de Lugano (Islândia, Noruega e Suíça) e com os países candidatos, como um primeiro passo no sentido do desenvolvimento de uma maior cooperação no domínio da justiça eletrónica.

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d) Estrutura de governação da justiça eletrónica

17. Tal como acordado no plano de ação (ponto 43), o Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) deverá iniciar um debate sobre a futura estrutura de governação no domínio da justiça eletrónica, em especial no que diz respeito à consolidação dos resultados alcançados no âmbito do projeto e-CODEX. Convida-se, por conseguinte, o Grupo a analisar os

documentos 12993/14 e 14418/14 e a refletir sobre as eventuais vias a seguir.

e) Exame analítico das propostas legislativas

18. O Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) deverá participar ativamente na análise das propostas legislativas em curso e futuras no domínio da justiça, a fim de assegurar uma utilização coerente das modernas tecnologias da comunicação e da informação na

implementação de nova legislação da UE. O Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) deverá examinar a melhor forma de realizar este exercício, sem afetar o mandato dos

pertinentes grupos do Conselho.

19. Para além da análise periódica efetuada pelo Secretariado-Geral em cooperação com a Comissão, foi sugerida a opção de fazer uma análise mais aprofundada caso a caso – se o Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) o considerar necessário – em cooperação com os Estados-Membros interessados e a Comissão, com vista a apresentar os resultados ao Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) e, em seguida, ao Grupo competente do Conselho.

f) Promoção da justiça eletrónica

20. O Grupo do Direito em Linha (Justiça Eletrónica) é ainda convidado a estudar a melhor forma de aumentar a visibilidade da justiça eletrónica e do portal da justiça eletrónica entre os profissionais da justiça e o público em geral. Deverão ser ponderadas as possibilidades de utilização de todos os instrumentos de comunicação modernos de fácil uso e acesso.

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21. Sugestões para as atividades de promoção:

a) Os Estados-Membros são convidados a enviar informações sobre os últimos

desenvolvimentos no domínio da justiça eletrónica para serem publicados no portal da justiça eletrónica.

b) A Comissão e os Estados-Membros deverão analisar mais aprofundadamente as utilizações possíveis das redes sociais (como por exemplo, Facebook e Twitter). c) Deverão ser utilizadas, quando aplicável, as eventuais sinergias com projetos como o

e--CODEX e outros projetos financiados pela União.

d) O Secretariado do Conselho poderá estudar a possibilidade de apresentar regularmente pequenos vídeos sobre justiça eletrónica (sugere-se como primeira possibilidade um vídeo sobre a injunção de pagamento europeia (EPO)).

22. Tais atividades de promoção dirigidas a um público mais vasto poderão ser iniciadas, por exemplo, no domínio das ações de pequeno montante, da injunção de pagamento europeia, dos registos de insolvências, etc. As informações relativas à injunção de pagamento europeia poderão ser dirigidas, por exemplo, aos profissionais da justiça. É necessário aprofundar a reflexão sobre o modo de dar a conhecer às empresas as informações e funcionalidades disponíveis através do portal da justiça eletrónica.

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ANEXO AO ANEXO Lista de projetos a executar pelos grupos informais

Projeto Calendário indicativo de lançamento Líder do grupo informal

– Vídeoconferência (30)

2014-2015 Áustria – Iniciativa de gestão dos

conhecimentos em matéria penal (41)

Outono de 2014 Espanha – Interligação dos registos de

testamentos (17) Outono de 2014 Estónia – Dados abertos sobre justiça (5) Primavera de 2015 Países Baixos – Informação e assistência aos

cidadãos para a resolução de problemas relacionados com os direitos fundamentais (6)

Primavera de 2015

Finlândia

– Anúncios judiciais oficiais (8) Primavera de 2015 Estónia – Informações relativas a menores (2) Outono de 2015 França – Vendas judiciais (7) Outono de 2015 Itália – Notificação eletrónica de

documentos (27) Outono de 2015/2016 França

– Estratégia de canais múltiplos (37) 2015 Países Baixos – Estabelecimentos prisionais (3) Outono de 2015/2016 Hungria – Registo de direitos de representação

e poderes dos representantes legais

(19) Outono de 2016/2017

Estónia

_________________

1 O número entre parêntesis refere-se à numeração no plano de ação.

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