AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÕES 1, 2, 3 e 4
Veja questões 22 e 23 da página 97 - Tudo vai se esclarecer quando chegarmos lá. ☺ AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 10
Actp =
R V2
= e da figura, vemos que Actp = a . cos60°
Actp = R V2 = a . cos60°, com R = 1 m 1 V2 = 32 x 0,5 ⇒ v = 4 m/s V 60o a tg ctp
AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 11
S = 2 – 8.t + 3.t2 (SI). Determine, no instante t = 2 s: a) a velocidade do móvel
Comparando com a função geral S = So + Vo .t + (a/2).t2 , temos que: So = 2m, Vo = –8 m/s, a/2 = 3 ⇒ a = 6 m/s2
Assim, V = Vo + a.t ⇒ V = –8 + 6.t
Para t = 2s, temos que V = –8 + 6.t = –8 + 6x2 ⇒ V = 4 m/s b) a intensidade da componente tangencial da força resultante
a aceleração escalar é o módulo da aceleração tangencial a cada instante:
a TG = a = 6 m/s2 , conforme determinamos inicialmente, a partir da função horária. Aplicando a 2ª lei de Newton na direção tangencial, vem:
FR - TG = m. a TG ⇒ FR - TG = 10 x 6 ⇒ FR - TG = 60 N c) a intensidade da componente centrípeta da força resultante
aCTP = V2 / R , com V = 4 m/s (em t = 2 s) e R = 2m, assim : aCTP = V2 / R = 42 / 2 ⇒ aCTP = 8 m/s2
Aplicando a 2ª lei de Newton na direção tangencial, vem:
(FR )2 = (FR–TG)2 + (F CTP)2
(FR )2 = ( 60)2 + ( 80)2 ⇒ FR = 100 N
AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 12
Conforme vimos em sala e nas questões de casa, no ponto mais alto da parábola a aceleração resultante, causada pela força resultante (peso), é exclusivamente centrípeta, portanto aR = actp = g.
Adicionalmente, no ponto mais alto da parábola, a velocidade vertical da bola é nula VY = 0, portanto, a
bola só apresenta velocidade horizontal VX = Vo .cos60° = 20 x 0,5 = 10 m/s. Assim, podemos
escrever: ctp tg
a
Ra
ctp VX aR = g Actp = R ) V ( 2 x ⇒ g = R ) V ( 2 x ⇒ 10 = R ) 10 ( 2 ⇒ R = 10 mEsse é o raio de curvatura da parábola descrita pela bola, no ponto mais alto dessa parábola (vértice).
AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 16
ω
N
Fat P
Como a moeda não apresenta aceleração vertical, ela está em equilíbrio na vertical, podemos escrever:
N = P = M.g [eq-1]
Na direção radial ou centrípeta, a dinâmica do movimento curvilíneo nos permite escrever a 2a Lei de Newton: FR ctp = Fin – Fout = M. (ω2 . R)
Lembrando que a força de atrito estática “não é a mulher-maravilha”, ela trabalha dentro de um limite, podemos escrever: Fat ≤ Fat max ⇒ Fat ≤ µ . N [eq-3]
A condição para que as equações 1 e 2 sejam satisfeitas, dentro dos limites impostos pela equação 3, é encontrada, substituindo-se 1 e 2 em 3:
Fat ≤ µ . N ⇒ M. (ω2 . R) ≤ µ . M.g ⇒ ω2 . R ≤ µ . g, como todos os números são positivos, podemos simplesmente isolar ω:
R g . µ ≤ ω ⇒ 25 , 0 10 1 , 0 × ≥
ω ⇒ ω ≥ 2 rad/s ⇒ ωmin = 2 rad/s
AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 17
a resposta da apostila não estava correta ☺ - resposta correta: Fat = 0,1 N
ω
N
Fat P
Como a moeda não apresenta aceleração vertical, ela está em equilíbrio na vertical, podemos escrever: N = P = M.g [eq-1]
Na direção radial ou centrípeta, a dinâmica do movimento curvilíneo nos permite escrever a 2a Lei de Newton: FR ctp = Fin – Fout = M. (ω2 . R)
Fat – 0 = M. (ω2 . R) ⇒ Fat = M. (ω2 . R) [eq-2]
A moeda estava na iminência de escorregar quando ω = 2 rad/s. Reduzindo ω à metade
(ω = 1 rad/s) , a moeda, certamente, não está mais na iminência de escorregar. Assim, podemos
acrescentar uma informação extra (porém inútil): Fat < µE . N [eq-3] Para determinarmos Fat, fazemos uso da equação [eq-2]:
Fat = M. (ω2 . R) [eq-2]
Fat = (0,2 kg ) x ( 1 rad/s)2 x (0,5 m) = 0,1 N ⇒ Fat = 0,1 N a resposta da apostila não estava correta ☺
AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 23 FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R
Sendo N a normal que age no piloto e P, o peso do piloto, podemos escrever: FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R N – P = M.V2 / R N = M.V2 / R + M.g , com V = 144 km/h = 40 m/s N = 70 x 402 / 40 + 70 x 10 = 3500 N = 3500 newtons P N
Para calcular a gravidade aparente, fazemos uso de:
N = P apar = M . gapar ⇒ 3500 = 70 . gapar ⇒ gapar = 50 m/s2 = 5g !!!!! AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 24
Sendo N a normal que age no piloto e P, o peso do piloto, percebemos que apenas a normal N está sobre o eixo centrípeto, naquela posição do avião, portanto, apenas a normal N será a responsável pela aceleração centrípeta do avião, naquele ponto:
FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R N – 0 = M.V2 / R N = M.V2 / R + M.g , com V = 216 km/h = 60 m/s N = 80 x 602 / 90 = 3200 N = 3200 newtons
P
N
ctp tgAULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 30 Inicialmente, temos um problema de equilíbrio estático, onde qualquer par de eixos pode ser usado para resolver a questão. Escolhemos, portanto, o par de eixos que simplifique nossos cálculos. Devido à simetria do triângulo equilátero, a tração nos dois fios tem o mesmo valor TA dada por:
TA .cos30° + TA .cos30° = P
2.TA .cos30° = P ⇒ TA = P / (2.cos30°)
Em seguida, o fio 1 será cortado. O sistema se comportará como um pêndulo simples momentaneamente em repouso (v = 0) na sua posição extrema, onde ele pára afim de inverter o sentido do movimento.
Logo após o corte do fio, portanto, o pêndulo já estará acelerado, visto que ele terá aceleração tangencial, causada pela componente tangencial do pêndulo, P.sen30°. Haverá equilíbrio momentâneo apenas na direção radial (centrípeta), visto que, momentaneamente, ainda não há velocidade (v=0), portanto, momentaneamente ainda não haverá aceleração centrípeta.
A 2ª lei de Newton na direção centrípeta, logo após o corte do fio, permite escrever:
No posição A, podemos escrever: FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R
FR ctp = TB – P.cos(30°) = M.V2 / R, com V = 0. Assim: FR ctp = TB – P.cos(30°) = 0 ⇒ TB = P.cos(30°) fio 1 fio 2 TA TA P 30o 30o TB P 30o 30o P.cos30o P.sen30o eixo tan gencia l eix o r adia l V = 0
Assim, temos que:
3 2 6 4 3 2 1 3 . 2 1 30 cos . 2 1 30 cos . P 30 cos . 2 P T T 2 o 2 o o B A = = × = ⎞ ⎛ = = =
AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 40
Apenas duas forças agem num pêndulo: a tração T e o peso P. No caso do pêndulo cônico, a resultante centrípeta é dada por: FR ctp = Fin – Fout = ( T.senα – 0) = T.senα = m.(ω2.R) [eq-1]
Na direção vertical, podemos escrever: T.cosα = m.g [eq-2] Dividindo [eq-1] por [eq-2], vem:
tanα = ω2 . R / g [eq-3] T.cosα P α T.senα eixo ctp
O triângulo retângulo permite determinar a tanα:
Tanα = R / H [eq-4]
Das relações 3 e 4, podemos escrever:
tanα = ω2 . R / g = R / H , cancelando R , vem:
ω2 . H = g = constante (g não muda, concorda?)
Assim, podemos dizer que:
ωantes2 . Hantes = ωdepois2 . Hdepois = g = constante
(6)2 . 1 = (3)2 . Hdepois ⇒ Hdepois = 4 m
R
α
L
H
AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 41
α α M T m.g α T M.g N Fat α α M T. c o sα m.g α M.g N Fat T.senα T.cosα T.senα ctp
Apenas duas forças agem num pêndulo: a tração T e o peso P. No caso do pêndulo cônico, a resultante centrípeta é dada por:
FR ctp = Fin – Fout = ( T.senα – 0) = T.senα = m.(ω2.R) [eq-1]
Na direção vertical, podemos escrever: T.cosα = m.g [eq-2]
A caixa sobre a mesa está em equilíbrio e na iminência de escorregar. Assim, podemos escrever: Condição de equilíbrio da caixa: Vertical: T.senα + N = M.g [eq-3]
Condição de equilíbrio da caixa: Horizontal: T.cosα = Fat [eq-4]
Condição de iminência: Fat = Fatmax: Fat = µ.N [eq-5]
Note que a tração T que age na caixa é a mesma tração T que age no pêndulo, visto que se trata do mesmo fio ideal.
Substituindo 1 em 3, vem: T.senα + N = M.g ⇒ m.(ω2.R) + N = M.g ⇒ N = M.g –m.(ω2.R)
[eq-6]
Substituindo 6, 2 e 4 na relação 5, vem:
Fat = µ.N T.cosα = µ.N T.cosα = µ. ( M.g – m.ω2.R ) m.g = µ.( M.g – m.ω2.R) ⇒ µ = R . . m g . M g . m 2 ω − = 20 20 5 , 0 . 2 2 10 4 , 2 10 2 2 × = × − × × = 1
µ = 1 ☺ Resposta Correta – Letra E
AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 42
ω α L R T P α L.senα
trajetória circular do pêndulo
ei
xo de rot
aç
ão
r
Apenas duas forças agem num pêndulo: a tração T e o peso P. No caso do pêndulo cônico, a resultante centrípeta é dada por:
FR ctp = Fin – Fout = ( T.senα – 0) = T.senα = m.(ω2. r) [eq-1]
Na direção vertical, podemos escrever: T.cosα = m.g [eq-2]
A esfera do pêndulo descreve um movimento circular de raio r em torno do eixo de rotação, tal que:
r = R + L.senα = 1,5 + 10x 0,6 = 7,5 m ⇒ r = 7,5 m
AULA 4 – DINÂMICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO– QUESTÃO 43
α N
P α
Apenas duas forças agem no carro: a normal N e o peso P, visto que o enunciado afirma que a curva está sendo traçada sem a ajuda da força de atrito, graças à inclinação da pista.
A a resultante centrípeta é dada por:
FR ctp = Fin – Fout = ( Nx – 0) = N.senα = m.(V2 / R) [eq-1]
Na direção vertical, podemos escrever: Ny = N.cosα = m.g [eq-2] Com V = 180 km/h = 50 m/s e R = 820m
Dividindo [eq-1] por [eq-2], vem:
g . R V tanα= 2 = 10 820 502 × = 8200 2500 = 0,304
Consultando a tabela trigonométrica fornecida na questão, vemos que tan17° = 0,306 e, portanto, α = 17°.