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PLANO DE CONTINGÊNCIA GRIPE A AGRUPAMENTO

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(1)

Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

Telefs.: 214241590 – Fax: 214241598

ebnoronhafeio@mail.telepac.pt Rua António Lopes Ribeiro 2790-457 Queijas

______________________________________

PLANO DE CONTINGÊNCIA GRIPE A

AGRUPAMENTO

Queijas, 12 de Agosto de 2009

(2)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PROFESSOR NORONHA FEIO

PLANO DE CONTINGÊNCIA GRIPE A/AGR

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Professor Noronha Feio

Escola Básica do 1º Ciclo Gil Vicente

Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Jorge Mineiro

Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Narcisa Pereira

Escola Básica do 1º Ciclo de Santo António de Tercena

Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Cesário Verde

Referências:

a) Documento de 16Jul09 da DSPPS da Direcção Geral de Saúde (Anexo A)

b) Plano de contingência para a pandemia da gripe – Escola Cooperativa de Vale S. Cosme – Versão 2

c) Declarações públicas de responsáveis dos Ministérios da Saúde e da Educação

1. A PANDEMIA:

A gripe A, com surgimento no México em meados do mês de Março de 2009 e inicialmente

conhecida por “gripe suína”, alastrou de forma sustentada a outros países, prevendo desde logo

as autoridades mundiais de saúde que se tratava duma pandemia que viria a estar instalada

dentro de prazo relativamente curto. Isso verificou-se oficialmente em 11 de Junho com a

passagem à fase 6, o que significou que a pandemia estava, nessa altura, instalada e que passou a

existir um risco aumentado de transmissão na população em geral.

Portugal está, assim, a ser atingido pela pandemia de forma sensivelmente idêntica à de muitos

países, prevendo-se que todos os sectores de actividade possam vir a ser afectados e, alguns,

comprometidos.

As escolas, como lugares de grande concentração de pessoas são lugares privilegiados de

propagação da doença e correm sérios riscos de ver as suas actividades afectadas ou

comprometidas, face ao absentismo de profissionais e alunos e respectivas repercussões nas

actividades escolares e no ambiente familiar e social de toda a comunidade educativa.

2. ESTRUTURAS E ENTIDADES OFICIAIS ALIADAS:

2.1.1. Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente as estruturas locais da área territorial de cada

escola.

2.1.2. Ministério da Educação, através da cadeia hierárquica.

2.1.3. Autarquias, nomeadamente as Juntas de Freguesia da área territorial de cada escola.

2.1.4. Associações de Pais e Encarregados de Educação de cada Escola.

2.1.5. Associações de Estudantes de cada escola.

2.1.6. Famílias dos Alunos

2.1.7. Bombeiros da área territorial de cada Escola.

2.1.8. Serviço de Apoio à Gripe - SAG

2.1.9. Linha Saúde 24 – 808 24 24 24

2.1.10. Delegado de Saúde da área territorial de cada Escola

3. PRESSUPOSTO PARA A EXECUÇÂO DO PLANO:

O Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio será atingido pela pandemia de gripe A, de

forma progressiva, particularmente depois do início das aulas, com risco de afectação ou

comprometimento das suas actividades.

(3)

4. MISSÃO DO AGRUPAMENTO:

O Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio procura manter as suas actividades,

nomeadamente a actividade escolar, dentro da normalidade, face aos possíveis efeitos da

pandemia.

5. PROCEDIMENTOS:

5.1. Ideia para a Acção:

5.1.1. Seguir a doutrina estabelecida no documento em referência em a).

5.1.2. Montar uma cadeia de comando clara e com inequívoca definição de responsabilidades,

capaz de responder às solicitações da evolução da situação.

5.1.3. Manter o escalão superior permanentemente informado da situação.

5.1.4. Seguir, na elaboração do Plano de Contingência de cada escola, o articulado deste próprio

plano.

5.2. Missões específicas:

5.2.1. Director:

5.2.1.1. Constitui uma Equipa Operativa para o combate à pandemia e seus efeitos.

5.2.1.2. Define uma cadeia de Comando clara e com inequívoca definição de

responsabilidades. (Organograma Anexo B).

5.2.1.3. Dirige, coordena e superintende no planeamento e execução das acções de

combate à pandemia e seus efeitos.

5.2.2. Subdirector:

5.2.2.1. Coadjuva o Director na execução das tarefas que lhe cabem.

5.2.2.2. Substitui o Director nos seus impedimentos.

5.2.2.3. Avalia em permanência os Planos de Contingência das várias escolas do

Agrupamento, propondo as actualizações que houver por convenientes.

5.2.3. Adjunto para a Área Pedagógica:

5.2.3.1. Dá parecer sobre os Planos de Contingência das Escolas e coordena e apoia

aquelas na sua execução, dentro da sua área de responsabilidade.

5.2.3.2. Colige os dados da sua área de responsabilidade expressos nos Relatórios da

Situação das Escolas e colhidos em contactos pessoais e por outros meios, no

sentido do Agrupamento se manter apto a informar a DRELVT, se e quando

necessário.

5.2.3.3. Colige os dados da sua área de responsabilidade para, terminada a fase

pandémica, ser preparado para eventual envio à DRELVT um relatório breve,

donde conste a avaliação dos pontos fracos e dos pontos fortes dos Planos de

Contingência do Agrupamento, a forma como foram assimilados e cumpridos e

ainda a intensidade do ataque da doença, as dificuldades sentidas, a forma como

foram ou não superadas e toda a demais informação que possa vir a facilitar a

acção em casos futuros.

5.2.4. Adjunto para a Área do Pessoal:

Idem

5.2.5. Adjunto para a Área da Logística:

Idem

5.2.6. Adjunto para a Área da Informação Interna e Relações Públicas:

Idem

5.2.7. Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Professor Noronha Feio:

Procura manter as suas actividades, nomeadamente a actividade escolar, dentro da

normalidade, face aos possíveis efeitos da pandemia.

(4)

Idem

5.2.9. Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Jorge Mineiro:

Idem

5.2.10. Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Narcisa Pereira:

Idem

5.2.11. Escola Básica do 1º Ciclo de Santo António de Tercena

Idem

5.2.12. Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Cesário Verde

Idem

5.3. Informação e Procedimentos Gerais:

5.3.1. Para os efeitos deste plano, a Equipa Operativa de cada escola é, obrigatoriamente,

presidida pelo seu responsável máximo.

5.3.2. As escolas elaboram os seus Planos de Contingência e submetem-nos à aprovação da

Direcção do Agrupamento até 05SET09

5.3.3. As Escolas coligem desde já dados para que, terminada a fase pandémica, seja possível

elaborarem e enviarem à Direcção do Agrupamento relatórios breves que permitam a esta

elaborar o relatório referido em 5.2.3.3.

6. ADMINISTRAÇÃO:

Nada a referir

7. LOGÍSTICA:

7.1. A actividade logística é, tanto quanto possível, descentralizada. Apenas são feitos à Direcção do

Agrupamento os pedidos de abastecimentos que devam ser feitos ao escalão superior ou aqueles

que se refiram a abastecimentos para os quais tenha havido indicações nesse sentido.

7.2. As escolas relacionam-se logisticamente com os organismos oficiais da sua área territorial e com as

entidades privadas que entenderem.

8. DIRECÇÃO E COMUNICAÇÕES:

8.1. Direcção:

8.1.1. Na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Professor Noronha Feio.

8.1.2. Para os efeitos deste Plano de Contingência é a seguinte a Equipa Operativa do

Agrupamento:

Cargo

Efectivo

Substituto

Director

Prof. A. Machado

Prof. - A designar

Subdirector

Prof. E. Sousa

Prof. - A designar

Adj. Área Pedagógica

Prof. C. Redin

Prof. - A designar

Adj. Área do Pessoal

Prof. F. Godinho

Prof. - A designar

Adj. Área da Logística

Prof. R. Reis

Prof. - A designar

Adj. Área Inf. Int. Rel. Públ.

1

Prof. J. Dinis

Prof. - A designar

8.1.3. Esta Equipa Operativa é, simultaneamente, a Equipa Operativa da Escola Básica dos 2º e

3º Ciclos Professor Noronha Feio.

8.1.4. Organograma (Anexo B).

1

(5)

8.2. Comunicações:

8.2.1. Diariamente, referido às 17H00, cada escola envia à Direcção do Agrupamento (Adjunto

para a área do Pessoal), via E-mail, um relatório da situação (RELSIT) cuja forma e

conteúdo serão objecto de instruções particulares (Anexo C).

8.2.2. As escolas estabelecem comunicações funcionais com a Direcção, com as entidades

oficiais da sua área territorial, com as respectivas Associações de Pais e Associações de

Estudantes, e com os Pais dos respectivos Alunos e com as demais pessoas, entidades e

instituições que interessem à vida da escola, segundo o princípio da redundância de

meios.

8.2.3. A Direcção do Agrupamento estabelece comunicações funcionais com o escalão superior,

com as Escolas do Agrupamento, com as entidades oficiais da área territorial e com as

demais pessoas, entidades e instituições que interessem à vida do Agrupamento, segundo

o princípio da redundância de meios

8.2.4. As escolas têm em atenção que a comunicação com determinadas entidades é feita

através da Direcção do Agrupamento ou com conhecimento a esta, de acordo com o

determinado superiormente.

8.2.5. Anexo D – Comunicações

Queijas, 12 de Agosto de 2009

O Director do Agrupamento

Alberto Jorge da Silva Machado

Agradecimentos:

O Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio não podia deixar de agradecer à Direcção-Geral de

Saúde-DGS e à Escola Cooperativa de Vale de São Cosme pelos documentos que produziram e que

muitos contributos e ideias deram para a elaboração deste plano.

(6)

ANEXOS: Anexo A – Documento de 16Jul09 da DSPPS da Direcção Geral de Saúde

Anexo B – Organograma para os efeitos do Plano de Contingência Gripe A/AGR

Anexo C

– Relatório da situação (RELSIT)

Anexo D

– Comunicações

DIFUSÃO:

Arquivo

1 Ex. papel

Site do Agrupamento

1 Ex. electron.

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Professor Noronha Feio

1 Ex. electron.

Escola Básica do 1º Ciclo Gil Vicente

1 Ex. electron.

Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Jorge Mineiro

1 Ex. electron.

Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Narcisa Pereira 1 Ex. electron.

Escola Básica do 1º Ciclo de Santo António de Tercena

1 Ex. electron.

Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância Cesário Verde 1 Ex. electron.

Director

1 Ex. electron.

Subdirector

1 Ex. electron.

Adjunto para a Área Pedagógica

1 Ex. electron.

Adjunto para a Área do Pessoal

1 Ex. electron.

Adjunto para a Área da Logística

1 Ex. electron.

Adjunto para a Área da Inform. Int. e Relações Públicas

1 Ex. electron.

Chefe da Serviços de Administração Escolar

1 Ex. electron.

Chefe dos Assistentes Operacionais

1 Ex. electron.

.

(7)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PROFESSOR NORONHA FEIO PLANO DE CONTINGÊNCIA GRIPE A/AGR

ANEXO A – DOCUMENTO DA DIRECÇÃO-GERAL DE SAÚDE

Ministério da Saúde

GRIPE A (H1N1)v

Planos de Contingência para Creches, Jardins-de-infância, Escolas e outros Estabelecimentos de Ensino Orientações para a sua elaboração

O objectivo do Plano de Contingência é manter a actividade da instituição escolar, em face dos possíveis efeitos da pandemia, nomeadamente o absentismo dos profissionais e dos alunos e respectivas repercussões nas actividades escolares e no ambiente familiar e social de toda a comunidade educativa.

Consiste num conjunto de medidas e acções que deverão ser aplicadas oportunamente, de modo articulado, em cada fase da evolução da pandemia da gripe.

A elaboração do Plano de Contingência é da responsabilidade de cada instituição escolar e inicia-se com a análise das possíveis consequências no seu funcionamento, em particular nas áreas críticas de actividade, perante diferentes cenários de absentismo e disfunção social.

As medidas necessárias, a sua calendarização, bem como as responsabilidades de cada pessoa dentro da instituição, devem ser ajustadas aos diferentes cenários de evolução da pandemia, a fim de assegurar que cada um saiba o que fazer em situação de crise e o que esperar das acções desenvolvidas por si e pelos outros.

Elaborar um Plano de Contingência permite que a Escola se prepare para enfrentar, de modo adequado, as possíveis consequências de uma pandemia de Gripe, em estreita articulação com as famílias, os serviços de saúde e outras estruturas pertinentes da comunidade educativa.

Metodologia de elaboração do Plano.

1. Identificação de um Coordenador e de uma Equipa Operativa

A coordenação global do Plano deve ser assumida pelo órgão de gestão da escola, ou pelo responsável máximo da instituição, devidamente apoiado por uma equipa operativa. Estes devem articular-se de forma estreita com a Unidade de Saúde Pública do respectivo Agrupamento de Centros de Saúde, bem como com os pais dos respectivos alunos e outras entidades pertinentes.

2. Definição da cadeia de "comando e controlo"

Deve existir uma atribuição clara de responsabilidades pela execução das diferentes actividades do Plano. Dado que a pandemia pode levar a um elevado absentismo, cada responsável deverá ser apoiado por um substituto.

(8)

Responsáveis e substitutos devem deter a preparação necessária para poderem executar devidamente as funções de que forem incumbidos.

3. Identificação das actividades essenciais e prioritárias

Na fase pandémica da actividade gripal é previsível que surjam casos de profissionais ou alunos doentes, com possível comprometimento da vida da instituição escolar devido ao absentismo daí decorrente.

Esse absentismo poderá afectar diferentes áreas de funcionamento da instituição. O Plano de contingência permite que a Escola ou Instituição se preparem para lidar com esse disfuncionamento, necessariamente diferente de instituição para instituição.

Assim, na elaboração de um Plano de Contingência devem prever-se os possíveis efeitos no funcionamento da Escola, quer em termos escolares, quer administrativos, decorrentes das diferentes fases de evolução da pandemia, em função de diferentes cenários evolutivos, que poderão ir de uma situação de pouco absentismo – decorrente de casos esporádicos e isolados de doença –, até uma situação de elevado absentismo – quando um elevado número de alunos e profissionais for afectado num curto período de tempo.

Assim, é necessário proceder a uma análise das diversas actividades desenvolvidas pela instituição escolar e identificar todas as que possam ser consideradas essenciais.

É importante, igualmente, identificar os fornecedores de bens ou serviços necessários para a manutenção das actividades consideradas essenciais e garantir que esses fornecedores estão igualmente preparados para responder em situação de crise. Por exemplo, fornecimento de refeições ou os transportes escolares. Se não for o caso, devem ser encontradas soluções alternativas.

O encerramento da escola é uma medida que apenas deve ser adoptada se determinada pelo Delegado de Saúde, após avaliação epidemiológica da situação. Em caso de encerramento, devem estar previstas as actividades que necessitam de ser mantidas, como por exemplo a segurança, ou determinadas tarefas administrativas.

4. Identificação das medidas de manutenção da actividade escolar em situação de crise

O Plano deve prever as formas de manter as actividades escolares consideradas essenciais, no caso de um elevado absentismo dos seus profissionais.

Perante um cenário de elevado absentismo dos professores ou outros profissionais, é fundamental planear a sua substituição de modo a minimizar o impacte desta situação nas actividades escolares.

É de equacionar a possibilidade de utilização do teletrabalho. No que se refere aos alunos, poderão estar previstas actividades através de e-mail, a fim de reduzir o impacte do absentismo dos professores, ou de um eventual encerramento, no cumprimento das tarefas escolares.

É fundamental prever abordagens alternativas para o caso de sectores identificados como vitais poderem ser afectados. Por exemplo: possuir alguma reserva de água engarrafada e de alimentos não perecíveis. Aumentar as reservas de produtos de higiene e limpeza ou de materiais escolares. Estas medidas devem, naturalmente, decorrer da realidade e dimensão de cada escola ou instituição, do tipo de serviços prestados, bem como das possibilidades de recorrer a serviços ou fornecedores alternativos junto da comunidade local.

É conveniente que a escola possua um ficheiro actualizado com os contactos dos pais e encarregados de educação de todas as crianças, a fim de as contactar se necessário.

Em caso de encerramento da escola ou absentismo dos seus professores, poderão prever-se estratégias de informação e envolvimento dos pais que lhes permitam apoiar a realização dos trabalhos escolares em casa, em articulação com os professores.

(9)

Sempre que a escola forneça alimentação, é muito importante prever soluções alternativas para a manutenção deste serviço, em particular, no que se refere a crianças carenciadas abrangidas pelo programa de refeições escolares.

Perante um eventual encerramento da escola, é útil fornecer informação aos pais, se possível complementada por nota escrita, indicando qual o período de encerramento e medidas de vigilância a adoptar.

5. Medidas de prevenção e controlo da Gripe

As escolas e outros estabelecimentos de ensino têm um papel muito importante na prevenção de uma pandemia de gripe, devido à possibilidade de contágio e rápida propagação da doença entre os seus alunos e profissionais.

As escolas deverão, assim, estar preparadas para a adopção de medidas adequadas de prevenção e contenção desta doença, em estreita articulação com os pais ou encarregados de educação e a Unidade de Saúde Pública do respectivo Agrupamento de Centros de Saúde.

Dessas medidas, salientam-se as que visam capacitar a comunidade educativa para a adopção de comportamentos preventivos adequados e as que visam intervir no ambiente escolar, no sentido de facilitar esses mesmos comportamentos.

5.1. Informação e capacitação

É fundamental garantir que a comunidade educativa possui informação sobre as medidas de prevenção – higiene pessoal e do ambiente escolar -que deverão ser adoptadas. A informação e o envolvimento dos alunos e dos pais devem ser activamente promovidos. Nesse sentido, convém elaborar um cronograma de reuniões para esclarecimento e formação de profissionais, de pais e de alunos.

Os profissionais devem possuir a formação necessária quanto à lavagem das mãos e às regras de etiqueta respiratória. Devem também saber lidar com situações de crianças que possam apresentar febre ou outros sinais de gripe, sendo importante manter uma adequada articulação com a Unidade de Saúde Pública local. A capacitação dos alunos para a aquisição de bons hábitos de higiene deve ser promovida, por exemplo através da realização de desenhos ou pequenos trabalhos de grupo que lhes permitam reflectir sobre este tema. Aconselha-se que sejam instituídas rotinas de lavagem das mãos, de preferência à entrada da escola e das salas de aula. Chupetas, brinquedos que possam ser levados à boca, copos, pratos e talheres não devem ser partilhados.

È importante difundir informação escrita – cartazes e folhetos. A DGS e os serviços de saúde disponibilizam materiais informativos. As Escolas podem também elaborar os seus próprios materiais.

5.2. Medidas de higiene do ambiente Escolar

O estado das instalações e equipamentos para lavagem das mãos deve ser avaliado, no sentido da reparação de eventuais deficiências, de preferência antes do início do ano escolar. Deve ser feita uma identificação do equipamento que será necessário instalar, por exemplo dispositivos para fornecimento de toalhetes de papel nas casas de banho. Não devem ser utilizadas toalhas de pano de uso colectivo. Será de facilitar o acesso a toalhetes e lenços de papel.

Deve ser equacionada a colocação de dispositivos de parede com soluções de limpeza das mãos à base de álcool, em salas que não disponham de lavatório, em particular nas salas de creches e jardins-de-infância, bem como nas salas de isolamento de crianças doentes.

O Plano deve estabelecer a periodicidade de limpeza e arejamento das salas. Os espaços e superfícies de trabalho, maçanetas das portas devem ser lavadas com frequência, em particular em creches e jardins-de-infância.

Os brinquedos e materiais de uso partilhado devem ser higienizados, com um detergente doméstico e passados por água limpa, no final da sua utilização.

5.3. Medidas de isolamento e distanciamento social

Devem ser instituídas e divulgadas regras claras de não admissão na escola de crianças ou profissionais que manifestem febre ou outros sinais de gripe, a fim de evitar o contágio de outras pessoas. Em caso de dúvida, será de contactar a Linha Saúde 24 – 808 24 24 24 ou o Delegado de Saúde da respectiva área.

(10)

O Plano deve prever a existência de uma sala para o eventual isolamento de alunos que evidenciem sinais de gripe, durante a permanência na escola, até que os pais sejam contactados.

Esta sala deve ser utilizada apenas para este fim. Idealmente, deve dispor de janela, a fim de poder ser ventilada para o exterior, mantendo a porta fechada, bem como de dispositivo dispensador de solução anti-séptica de base alcoólica para desinfecção das mãos. Deve ser limpa e arejada após a sua utilização por eventuais crianças doentes.

6. Plano de comunicação

Deve estabelecer-se uma boa rede de comunicação interna e externa, com diferentes parceiros: Unidade de Saúde Pública do respectivo Agrupamento de Centros de Saúde, autarquia, empresa que assegura os transportes escolares, fornecedores, etc.

7. Elaboração e divulgação do Plano

Na elaboração do Plano, desde a fase inicial, é fundamental promover o envolvimento de toda a instituição escolar e respectivos parceiros. O plano, uma vez elaborado, deve ser amplamente divulgado internamente e junto da restante comunidade educativa.

8. Avaliação

Será desejável que o plano seja reavaliado e actualizado sempre que necessário. Terminada a fase pandémica, sugere-se que a equipa de coordenação proceda à elaboração de um breve relatório que evidencie os aspectos que correram bem e os que devam merecer algum ajustamento. Esta análise permitirá melhorar o Plano de Contingência e a capacidade de resposta a situações de crise que possam vir a ocorrer no futuro.

9. Sumário descritivo das principais actividades a desenvolver

1. Designar um coordenador e respectiva equipa operativa; 2. Definir a cadeia de comando e controlo;

3. Identificar as actividades essenciais e prioritárias;

4. Prever o impacte que os diferentes níveis de absentismo terão nas actividades escolares;

5. Definir os recursos humanos mínimos para cada uma das áreas prioritárias e assegurar a sua substituição, por profissionais formados para o desempenho dessas funções.

6. Estabelecer um plano de acompanhamento dos profissionais, incluindo actualização de todos os contactos telefónicos;

7. Recomendar aos profissionais que sigam as orientações do Ministério da Saúde, nomeadamente as difundidas através do portal www.dgs.pt ;

8. Reforçar o plano de higiene da instituição escolar, de forma a tornar exequíveis as medidas aconselhadas (lavagem das mãos, toalhetes descartáveis, etc.);

9. Identificar os parceiros com quem deve ser estabelecida uma adequada articulação e manter uma listagem de contactos actualizada;

10. Identificar os fornecedores de bens ou serviços essenciais para o funcionamento da instituição;

11. Verificar se os fornecedores de bens ou serviços considerados essenciais garantem os fornecimentos previstos. Equacionar, soluções alternativas;

12. Assegurar a existência de uma "reserva estratégica" de bens ou produtos cuja falta possa comprometer o exercício das actividades mínimas ou consideradas prioritárias (durante o período crítico da pandemia);

13. Envolver, desde o início, os profissionais na execução do Plano; 14. Divulgar o Plano a nível interno e junto da comunidade educativa; 15. Elaborar uma estratégia de comunicação interna e externa; 16. Avaliar e manter o Plano actualizado.

(11)

Lista de Verificação do Plano de Contingência para Escolas e outros Estabelecimentos Ensino1

Coordenação e Planeamento Não

iniciado

Em

curso Executado

Designar um coordenador e respectiva equipa operativa

□ □ □

Identificar as actividades essenciais e prioritárias □ □ □ Prever o impacte que os diferentes níveis de

absentismo terão nas actividades escolares, em particular nas consideradas essenciais e prioritárias

□ □ □

Definir os recursos humanos mínimos para cada uma das áreas essenciais e prioritárias e prever a sua substituição, em caso de necessidade

□ □ □

Assegurar que os responsáveis pelas diferentes tarefas e respectivos substitutos têm a informação e o treino necessários para a sua execução

□ □ □

Planear formas de manter as actividades administrativas e de segurança da escola, em caso de elevado absentismo ou de encerramento

□ □ □

Identificar os fornecedores de bens ou serviços essenciais para o funcionamento da instituição como, por exemplo, refeições, segurança, etc.

□ □ □

Verificar se os fornecedores de bens ou serviços considerados essenciais podem garantir a continuidade desses fornecimentos

□ □ □

Equacionar soluções alternativas para a manutenção dos fornecimentos essenciais

□ □ □

1

A presente Lista de Verificação constitui um guia de apoio exemplificativo, sem carácter exaustivo, no sentido de ajudar a escola a identificar as suas necessidades durante o processo de elaboração do respectivo Plano de Contingência.

Identificar os parceiros com quem deve ser estabelecida uma articulação prioritária

(12)

Assegurar a existência de uma "reserva estratégica" de bens ou produtos cuja falta possa comprometer o exercício das actividades mínimas ou consideradas prioritárias (durante o período crítico da pandemia)

□ □ □

Manutenção das Actividades Escolares

Planear formas de manter a actividade escolar das crianças, por exemplo, através de e-mail, no caso de encerramento da escola ou de absentismo de professores

□ □ □

Encorajar os pais a apoiarem a realização dos trabalhos escolares em articulação com os professores, em caso de encerramento da escola

□ □ □

Encorajar os pais a encontrarem formas alternativas para guarda das crianças, no caso de a escola ter de encerrar

□ □ □

Encontrar, em articulação com a Autarquia e os pais, formas de fornecimento de alimentação às crianças apoiadas pelo programa de refeições escolares em caso de encerramento da escola

□ □ □

Encontrar, em articulação com a Autarquia e os pais, formas de garantir os transportes escolares

□ □ □

Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe

Efectuar sessões de esclarecimento e formação dos profissionais sobre as medidas de prevenção a adoptar, sempre que necessário

□ □ □

Efectuar sessões de esclarecimento com os pais sobre as medidas de prevenção a adoptar

□ □ □

Informar os Pais de que as crianças não serão admitidas se apresentarem febre ou outros sinais de gripe

□ □ □

Promover a reflexão e a realização de trabalhos sobre o tema e discutir dúvidas com os alunos

□ □ □

Distribuir e afixar materiais informativos sobre medidas de prevenção e controlo

□ □ □

Prever uma reserva estratégica de produtos de higiene e limpeza, ou outros considerados essenciais no contexto das medidas de protecção, para fazer face a uma eventual ruptura no seu fornecimento

(13)

Proceder a uma avaliação das instalações e equipamentos para lavagem das mãos e reparar eventuais deficiências

□ □ □

Proceder à instalação de dispositivos de desinfecção das mãos com solução à base de álcool em locais estratégicos e onde não seja possível lavar as mãos – entrada de salas de bebés e crianças, sala de isolamento, local de marcação biométrica de ponto, etc.

□ □ □

Designar um responsável que assegure a manutenção destes dispositivos

□ □ □

Definir e implementar rotinas de lavagem das mãos das crianças e dos profissionais

□ □ □

Definir e implementar regras e rotinas de lavagem das instalações e equipamentos

□ □ □

Definir e implementar regras de lavagem e higienização dos brinquedos

□ □ □

Definir e implementar regras de arejamento das instalações

□ □ □

Impor a regra de que as crianças com febre ou sintomas gripais permaneçam em casa e não frequentem a escola

□ □ □

Impor a regra de que os profissionais com febre ou sintomas gripais permaneçam em casa e não frequentem a escola

□ □ □

Criar uma sala de isolamento para crianças que manifestem febre ou sintomas gripais, até que os encarregados de educação as retirem da escola

□ □ □

Estabelecer regras de utilização desta sala □ □ □

U.S. Department of Health and Human Services. Centers for Disease Control and Prevention, Update on School (K-12) and Child Care Programs: Interim CDC Guidance in Response to Human Infections with the Novel Influenza A (H1N1) Virus, disponível em: http://www.cdc.gov/h1n1flu/k12 dismissal.htm , acedido em 11 de Julho de 2009. California Department of Education. Pandemic Flu Checklist for Child Care Agencies and Preschools in California, May 2009, disponível em:

http://www.cde.ca.gov/ls/he/hn/documents/preschpflucheck.doc, acedido em 11 de Julho de 2009.

Tacoma/Pierce County Health Department, "Pandemic Flu Model Plan—Planning Tool for Schools." January 12 2006, disponível em:

(14)

Direcção-Geral da Saúde. Garcia AC, Freitas MG (Coords). Pandemia de Gripe. Plano de contingência nacional do sector da saúde para a pandemia de gripe, DGS, Lisboa, 2.a edição, 2008 disponível em www.dgs.pt, acedido em 9 de Julho de 2009.

WHO, UNICEF. Behavioural interventions for reducing the transmission and impact of influenza A(H1N1) virus: a framework for communication strategies, June 2009. disponível em:

http://www.who.int/csr/resources/publications/swineflu/framework 20090626 en.pdf, acedido em 11 de Julho de

2009.

European Centre for Disease Prevention and Control, ECDC, Technical report. Guide to public Health measures to reduce the impact of influenza pandemics in Europe -"The ECDC Menu", Stockholm, June 2009, disponível em:

www.ecdc.europa.eu , acedido em 12 de Julho de 2009.

16 de Julho de 2009

Direcção de Serviços de Promoção e Protecção da Saúde Direcção-Geral da Saúde

www.dgs.pt

Documento elaborado por Emília Nunes, com os contributos de Francisco George, Graça Freitas, Lina Guarda, Manuela Felício, Maria Neto, Mariana Neto, Etelvina Calé, Elena Noriega, Otília Riscado, Teresa Fernandes, Maria de Lourdes Nogueira da Silva, Isabel Baptista

Queijas, 12 de Agosto de 2009 O Director

Alberto Jorge da Silva Machado Difusão: Com o Plano de Contingência Gripe A/AGR

(15)

Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio Plano de Contingência Gripe A/AGR

Anexo B - Organograma

Queijas, 12 de Agosto de 2009 O Director

Alberto Jorge da Silva Machado Difusão: Com o Plano de Contingência Gripe A/AGR

E. B. 2/3 N. Feio

E. B. Sto. António

Adj. A. IIRP

Os Adjuntos para as várias Áreas constituem um órgão de conselho da Direcção da Equipa Operativa. A sua função principal é o estudo, o planeamento a coordenação e o controlo, podendo dirigir um ou outro órgão ou actividade de execução, quando necessário. Constituem, com o Director e Subdirector a Equipa Operativa do Agrupamento como um todo, destinada a procurar ao evitar ao máximo a disseminação da doença no seu seio e a minimizar, tanto quanto possível, os seus efeitos. Esta Equipa Operativa é, simultaneamente, a Equipa Operativa da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Professor Noronha Feio

E. B. N. Pereira

Adj. Área Pess.

Adj. A. Logística

E. B. Gil Vicente.

E. B. J. Mineiro

E. B. Ces. Verde

Adj. A.. Pedag.

Director Subdirector

(16)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PROFESSOR NORONHA FEIO PLANO DE CONTINGÊNCIA GRIPE A/AGR

ANEXO C – RELATÓRIO DA SITUAÇÃO (RELSIT)

1. O relatório da situação é um documento interno do Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio. 2. É diário, referido às 17.00 H e enviado à Direcção da Equipa Operativa.

3. É um documento redigido em estilo telegráfico de forma a não exigir muito esforço nem a produzir nem a ler e interpretar.

4. É um documento muito importante porque informa sucintamente dos aspectos mais relevantes da situação vivida no escalão que o elabora.

5. É adoptado o seguinte articulado: 1. Área do Pessoal:

1.1. Efectivos:

Tipo Orgân. C/gripe Dispon. % Disp. Obs. Alunos Professores Ass. Op. Ass. Tecn. Direcção 1.2. Estado de espírito: 2. Área Pedagógica: 3. Área da Logística:

4. Área da Informação Interna e Relações Públicas: 6. Instruções para o preenchimento:

6.1. Pessoal

6.1.1. O número 1.1. – Quadro de efectivos:

6.1.1.1. O efectivo orgânico é o efectivo esperado no caso de todos estarem a ocupar os seus postos de trabalho

6.1.1.2. Na coluna c/gripe são contados os que estão com gripe diagnosticada ou com suspeitas de ter contraído a doença.

6.1.1.3. Na coluna disponíveis são contados os que estão efectivamente a ocupar os seus postos de trabalho ou que, não o estando, supostamente não estão com gripe.

6.1.1.4. Percentagem de disponíveis – Nada a referir.

6.1.1.5. Na coluna Observações podem ser feitas chamadas para notas explicativas no final do Relatório.

6.1.2. O número 1.2. – Estado de espírito

6.1.2.1. No Agrupamento consideram-se 5 graus para qualificar o estado de espírito do pessoal. Correspondem aos números de 1 a 5, do menos favorável para o mais favorável. No caso das qualificações de grau 1 e 2 deve ser dada uma explicação para o facto, ou feita menção de que se ignora.

(17)

6.1.3. Nos números 2., 3. e 4. são descritos de forma muito sintética os aspectos relevantes que possam ter ocorrido no período de 24 horas entre dois relatórios.

6.1.4. Apenas o número 1. é de preenchimento obrigatório. Os outros números só serão referidos se houver algo a mencionar.

Queijas, 12 de Agosto de 2009 O Adjunto para a Área do Pessoal

________________________________________

(18)
(19)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PROFESSOR NORONHA FEIO PLANO DE CONTINGÊNCIA GRIPE A/AGR

ANEXO D – COMUNICAÇÕES

 Profissionais da Escola

 Pais e Encarregados de Educação dos Alunos

 Alunos (sempre que possível)

 Serviço Nacional de Saúde

 Autarquias, nomeadamente as Juntas de Freguesia.

 Associação de Pais e Encarregados de Educação

 Associação de Estudantes

 Bombeiros da área territorial da Escola

 Linha Saúde 24 – 808 24 24 24

 Delegado de Saúde

 Outras estruturas e entidades oficiais aliadas

 Demais pessoas, entidades e instituições oficiais ou privadas

que interessem Á Escola

O Adjunto para a Área do Pessoal

_______________________________________

Difusão: Com Plano de Contingência gripe A/AGR

Outras Escolas do

Agrupamento

DRELVT

Entidades Oficiais da

Área do Agrupamento

Pessoas, entidades e

instituições que

interessem à vida do

Agrupamento

Escola

Direcção

Referências

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