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SÉRIE: A NATUREZA DA IGREJA Efésios Mensagem 28: Casamento cheio do Espírito Santo

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Academic year: 2021

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SÉRIE: A NATUREZA DA IGREJA

Efésios 5.22-33

Mensagem 28: Casamento cheio do Espírito Santo

Introdução

Nunca a família esteve tanto sobre ataque do inimigo. Note que os últimos projetos de lei não só no Brasil, mas em todo mundo, procura desvirtuar completamente o plano original de Deus para a família: um relacionamento monogâmico, indissolúvel, heterossexual, onde marido e mulher possuem papéis específicos e educam seus filhos sobre a admoestação e exortação no senhor.

Por isso precisamos voltar nossos olhos para o plano de Deus para o casamento e para a família. Quando um casal conhece a Cristo, tem como parâmetro para sua vida a Escritura Sagrada e pensa naquilo que Deus deseja para ele. Além disso, ele é orientado pelo Espírito Santo que nele habita e conduz a uma vida santa. Santidade, portanto, não é algo apenas externo, individual e que diz respeito somente ao que fazemos na igreja. É uma questão de vida cotidiana, em como reflitimos a luz de Cristo onde quer que estejamos.

E se a igreja é chamada família de Deus, qual o melhor lugar para começar santificação se não a nossa família? A família é um pequeno núcleo, formada exclusivamente por um homem e uma mulher que, entre si formam uma só carne, indissoluvelmente e que abençoará a sociedade refletindo a luz de Cristo e fazendo crescer o reino de Deus.

Dentre os diversos fatores que edificam a família, co certeza o mais importante é o amor. E quando tratamos desse sentimento, aos olhos de Deus ele se concretiza, acima de tudo em sujeitar-se uns aos outros.

Relacionamento conjugal que reflete a verdadeira santidade, o verdadeiro amor de cristo, aquilo que Ele é para uma sociedade corrompida: é sobre isto que Paulo está falando aqui, especialmente no trecho que lemos. Reflitamos sobre um casamento cheio do Espírito Santo

1) A esposa cheia do Espírito Santo

O texto começa falando sobre as mulheres e apresentando um assunto pouco palatável em nossa época: a sujeição da esposa ao marido. Antes de desenvolvermos esse assunto é preciso fazer duas observações importantes no texto. A primeira é que a expressão sejam submissas não consta no texto original grego. A segunda, entretanto, confirma o conceito, uma vez que o vers. 21 fala sobre a sujeição mútua entre os crentes e começando a aplicação do assunto justamente no relacionamento conjugal e, aqui no caso, falando à mulher que ela deve estar sujeita ao seu marido.

Essa sujeição nada tem a ver com o conceito machista e pecaminoso que o mundo possui. A sujeição da mulher ao marido começa por um anglo diferente. Ela se sujeita como ao Senhor. Não se trata de uma obrigação, mas do prazer que uma mulher cristã tem em satisfazer a Jesus. Por se sujeitar primeiro a Cristo ela também se sujeita ao marido. Por amar a Cristo a esposa cristã quer satisfazer seu Salvador em todas as áreas. Ela faz o que Jesus manda, porque a comparação está clara: Jesus é o cabeça e o Salvador do corpo, ou seja, Ele é aquele que comanda, que ordena e conduz aos seus.

Portanto, Cristo ordena que as esposas sejam submissas aos seus maridos. Num mundo feminista em que, cada vez mais, se deturpa a figura do casamento e da mulher, precisamos reafirmar o ensino bíblico do amor da

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mulher por meio da submissão ao marido. Mesmo porque, Cristo quer ser conhecido pelo mundo por intermédio da igreja e deseja mostrar como a igreja se relaciona com ele apresentando ao mundo a submissão bíblica da esposa ao seu marido. A submissão serve como um testemunho aos que não conhecem ainda a cristo

A mulher deve entender o mandamento bíblico estipulado não por uma convenção, não por um discurso machista, e muito menos por alguém que detém o poder sobre alguém que não o possui. A família não é uma instituição que se formou de forma evolutiva. Na verdade, Deus a criou. É a ordem da criação: o marido é o cabeça do relacionamento familiar, porque Deus assim o instituiu. Deus criou a mulher para o homem e não o homem para a mulher. Isto não significa que, agora, ela é inferior a ele, que ela não passa de uma serviçal no lar. Apenas estamos falando da ordem da criação e como o relacionamento conjugal foi criado por Deus de maneira lógica e equilibrada, onde cada um tem o seu papel específico.

Assim a mulher se coloca debaixo da liderança do marido, pois Deus criou o homem para isso e a mulher para auxiliá-lo idoneamente. A mulher é auxiliadora. No original hebraico ser auxiliadora significa ser socorro. O homem sozinho não está bem, não é completo. Ele precisa do seu socorro. É aqui que a mulher tem uma imagem especial de Deus para o seu marido. Deus é o socorro do homem, e a mulher será um socorro também para seu marido.

Essa sujeição é voluntária. Nenhum marido pode maltratar a mulher ou lançar em seu rosto esse dever que ela tem diante de Deus. Como a igreja se sujeita a Cristo, assim também a mulher deve se sujeitar à liderança do marido. Se a esposa conhece a Cristo e se sujeita a Ele, por amor ao seu Salvador ela também voluntariamente se sujeita ao seu marido. Não se sujeitar ao marido é afirmar, por esta ação, que não deseja se submeter a Cristo.

Submissão não significa tornar-se sem personalidade: a mulher pode e deve opinar. O que ela não pode é tomar decisões independentes. A esposa, semelhantemente, não é inferior ao marido. É apenas diferente. O bom marido ouvirá a sua mulher e, ouvindo-a, tomará as decisões que glorificarem a Deus e edificarão a família.

Finalmente, reiteramos por outro motivo que essa submissão é no Senhor. Desta forma a submissão tem um limite estipulado. A esposa se sujeita ao seu marido enquanto aquilo que ele requer dela estiver baseado na Escritura Sagrada, enquanto sua submissão não desagradar a Deus e não deixar de lado a submissão da esposa ao Senhor que é prioritária. Se o marido decidir ou quiser que a esposa faça algo contrário à Escritura, esta pode dizer não. A igreja se submete a Cristo porque sabe que Seu jugo é suave e seu fardo é leve. É neste sentido que ela se submeterá ao seu marido, e ajudará inclusive àqueles que se acham fracos em cumprir o seu dever.

2) O marido cheio do espírito santo

Você notou que esse trecho de Efésios é deveras interessante? As mulheres podem achá-lo pesado e inconcebível, mas note que a Bíblia aqui usa quatro versículos para falar do que a esposa cheia do Espírito deve fazer, enquanto usa 8 versículos para falar do marido cheio do Espírito. Que grande desafio nós homens temos diante de nós para agradarmos a Deus em primeiro lugar, agradando e servindo também nossas esposas. Lembre-se que o contexto ainda está ligado ao vers. 21, portanto o esposo também tem sua lista de deveres para demonstrar sujeição a Deus, mostrar que está cheio do Espírito e que serve àquela que Deus confiou em suas mãos.

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O amor do marido pela esposa está baseado no amor de Cristo Jesus. Cristo é o cabeça e demonstra isso sendo Salvador do corpo. O marido deve lutar para ser o salvador do seu corpo que é a esposa. Essa analogia nos ensina o profundo desafio de se amar as esposas:

Primeiramente, esse amor deve ser sacrificial. O limite desse amor é se entregar pela esposa, saber que a vida dela precede a sua e que ele deve estar disposto a entregá-la livremente. O amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Devemos amar nossas esposas até a morte, com todo sacrifício possível, tendo a preservação da vida dela como o limite da perda de nossa vida. Ser o cabeça significa ser o salvador do corpo, aquele que vai à frente e se doa voluntariamente: o protetor, sustentador e benfeitor. Foi Cristo que se sacrificou e se sacrifica até hoje ao iniciar com homens e mulheres rebeldes, um relacionamento de perdão, misericórdia, graça e amor. Marido, dê perdão, seja misericordioso e ame sem esperar absolutamente nada em troca.

Em segundo lugar esse amor não se envergonha. Cristo não se envergonha da igreja. Ele tem orgulho dela. Cristo amou até a morte e ama a igreja mesmo com todos os defeitos que ela possui. Pare um instante e pense nas igrejas para as quais Paulo escreveu suas cartas. Pense em seus defeitos. Reflita em como, apesar disso, o Redentor amado não se poupou e não desistiu delas em nenhum instante sequer. Não se envergonhe de sua esposa. Lembre-se que diferentemente de Jesus você também possui muitas imperfeições. Se aquele que é perfeito ama a igreja incondicionalmente, por que você pecador não pode fazer o mesmo por sua mulher? Em terceiro lugar trata-se de um amor que toma como parâmetro o que se deseja – positivamente – para si mesmo, ou seja, as nossas mínimas necessidades afetivas, físicas e emocionais. O que julgamos necessário para nós mesmos, devemos desejar para nossas esposas. É lamentável a vida de um marido que não se importa em atender a mínimas necessidades das suas mulheres, ou quando não o pode, ao menos não lhe dirige a palavra para expor suas dificuldades que impedem de atendê-la. Não estou falando de caprichos ou desejos egoístas das esposas, mas daquilo que ela realmente precisa. Você conhece os sonhos da sua esposa? Você sabe quais são as coisas que a fazem feliz? Você procura atendê-las como se fossem seu próprio sonho, sua própria felicidade, ou até mesmo como se sua sobrevivência estivesse em jogo? Assim, sustentar e cuidar significa dar tudo o que for necessário para estar saudável e confortável, bem como significa proteger dos perigos externos. Em quarto lugar trata-se do parâmetro da autoridade do homem no lar. Ela é exercida em amor, não em gritos, berros, maus-tratos, inferiorização ou , infelizmente, violência. O marido não tem direito de exercer autoridade sobre o lar se não se amar sua esposa. Aquele que não usa da sua autoridade com amor será cobrado por aquele que entregou sua vida em absoluto e imensurável amor.

Em quinto lugar esse amor é objetivo. Assim como Cristo se entregou pela igreja, para que pudesse ver seu crescimento e maturidade espiritual, da mesma forma o marido que ama sua esposa investirá na maturidade espiritual de sua esposa. Assim como Cristo jamais cogita em abandonar essa tarefa e, consequentemente, a sua esposa que é a igreja, o marido não deve perder o foco que Deus colocou em suas mãos e jamais deverá sequer pensar e abandonar sua esposa. O marido está unido a sua esposa não por sentimentos ou desejo. Isto faz parte do relacionamento, mas não é o principal. É o conceito da aliança que estipula a união conjugal e sua indissolubilidade. Fazemos uma promessa de sermos para sempre um do outro e, nós maridos principalmente, nos submetemos à aliança de sermos um com nossa esposa, de sermos os supridores em amor, em perdão, em carinho, em tempo, em planos e cumplicidade. Se é uma aliança, feita diante de Deus e dos homens, não podemos, em hipótese alguma, dissolve-la.

Em sexto lugar esse amor que busca o bem e o crescimento espiritual da esposa está baseado na Palavra. O marido que ama profundamente seu cônjuge buscará com afinco conhecer e praticar a Palavra para que seja não apenas um exemplo, como também possa nutrir a esposa espiritualmente. O marido demonstra uma vida transbordante no Espírito ao investir na esposa. Quantos reclamam da sua esposa, mas não dobram seus joelhos para orar por ela, não dirigem o culto com ela, não tem qualquer diálogo com ela, não dão a mínima em ver nela o crescimento espiritual, intelectual e afetivo que Deus tanto deseja? Maridos, invistam em suas

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esposas a fim de que um dia possam ter o orgulho e a alegria de apresentá-las a si mesmos como cada vez mais parecidas com Cristo. Ao registrar a expressão para a apresentar sem mancha ou mácula ou ruga é uma lembrança de que estamos casados com pessoas imperfeitas e que precisam ser aperfeiçoadas. Como Cristo aperfeiçoa a igreja em um processo, assim também os maridos devem trabalhar em esposas imperfeitas para que elas sejam o que Cristo deseja delas.

Em sétimo lugar esse amor é demonstrado pela união sexual do casal. Ao mencionar que os dois se tornam uma só carne, Paulo se refere à bênção do sexo que Deus concedeu para aqueles que estão casados. Na intimidade sexual marido – E também mulher – demonstram a confiança e a confirmação de que desejam dividir absolutamente tudo um com o outro. Por isso a pornografia ou o desejo de um homem por uma mulher – também de uma mulher por um homem – no qual apenas a nudez é desvendada, e o sexo é o único alvo, não contempla o verdadeiro objetivo de Deus para o relacionamento entre um homem e uma mulher no qual ambos servem um ao outro e o marido dá a vida por sua esposa a quem deve amar.

Finalmente esse amor está baseado na fé da volta de Cristo. Um dia nos encontraremos com Ele em sua volta. Maridos, o que teremos feito com nossas esposas e o que diremos a Ele? Que tenhamos profundo prazer de um dia devolvermos nossas esposas a Cristo e saber que a tarefa foi cumprida da melhor maneira possível, ouvindo a aprovação do Senhor: muito bem, Servo bom e fiel.

Enfim, para que você entenda o que o amor sacrificial pela esposa significa, tomo emprestada uma história de Gerard Van Groningen em sua obra A Família da Aliança...

Conclusão

Diante desse maravilhoso ensino podemos refletir sobre diversos aspectos importantes para nossos casamentos:

1. Esposas, vejam a grande responsabilidade que cabe sobre nós maridos. Vocês oram por nós? Fazem com que nossa carga seja menor possível diante de tantos desafios e do dever que temos diante de Cristo ao cuidar com profundo amor de vocês?

2. Maridos, vocês notaram o quanto seria fácil para nossas esposas se submeterem biblicamente a nós se pudessem ver em nós um desejo verdadeiro de nos doarmos por elas? De verem em nós homens de Deus que desejam fazer de tudo para que elas cresçam na Palavra e em santidade? Homens que se esforçam para atender suas necessidades? A igreja se entrega a Cristo porque confia nele e em sua fidelidade e amor. Será que nossas esposas podem fazer o mesmo?

3. O mistério está relacionado ao fato de que o casamento humano imperfeito sirva como ilustração do casamento de Cristo como a igreja. Além disso, o casamento entre duas pessoas pecadoras e egoístas, mas que estão sendo aperfeiçoadas pelo poder do Espírito não é um grande mistério? Sim, é! Mas, apesar de toda imperfeição, Deus nos chama para mostrar ao mundo o amor que Ele tem pela igreja, usando nossos casamentos.

4. O mistério é uma referência a respeito da Igreja que nasce a partir do próprio Cristo e que é para sempre com Ele apenas uma carne, indissolúvel e inseparável. Da mesma forma, homem e mulher desfrutam de um relacionamento tal que estão unidos profundamente um com o outro. O casamento é, por sinal, dito como uma relação na qual ao olhar para um passamos a ver mais do outro.

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5. O ideal de Deus é que o homem esteja unido a sua esposa e a sua esposa a seu marido. Todavia, há muitas pessoas que estão nesse exato momento sozinhas. Serão elas menores do que aqueles que se casaram? É por isso que o texto fala da união de Cristo com a igreja. Todos nós, independentemente da situação, estamos unidos a Cristo, de maneira que com Ele não estamos sós, incompletos e com razão para nos entristecermos. Mesmo que você agora não tenha um esposo, mesmo que agora você não tenha uma esposa, Deus o ama da mesma forma e quer mostrar ao mundo sua glória elo casamento que tem com você que faz parte da sua noiva a igreja.

6. O conceito de autoridade precisa ser resgatado. É porque ele não existe hoje que nossa sociedade está um verdadeiro caos. Muitos homens não assumem seu papel de líder e abrem brechas para a mulher ser tentada a assumi-lo. Além disso, os homens sobrecarregam as mulheres transferindo responsabilidades que não são delas, mas dele. Isso tem uma palavra: pecado. Homens, assumam o seu papel de liderança amorosa no lar urgentemente.

7. Diante desse ensino desafio você homem e mulher cristãos a tomarem cuidado antes de se casarem com um incrédulo. Se o ideal de Deus para o casamento é esse aqui apresentado, terá um incrédulo condição de aceitá-lo e segui-aceitá-lo para gaceitá-lorificar a Deus e para construir um casamento verdadeiramente feliz?

8. Talvez você esteja casado com uma pessoa que não é cristã e nada disso vá fazer diferença para ela. Ainda assim, cumpra sua parte com profundo amor. Esposa seja submissa ao seu marido incrédulo e mostre por esse meio o quanto você ama a Cristo e se submete a Ele. Marido ame sua esposa incrédula como Cristo ama igreja dando, se necessário for, sua vida por ela. Essa é a vontade de Deus para maridos e esposas cheios do Espírito Santo.

Referências

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