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Validação e Incerteza na Medição Analítica

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Academic year: 2021

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(1)

Validação

e Incerteza

na

Medição Analítica

Ministério da Saúde

Pierre Morel

(2)

Programa

Programa

ç

ç

ão do Curso (Valida

ão do Curso (Valida

ç

ç

ão e Certificado de Calibra

ão e Certificado de Calibra

ç

ç

ão)

ão)

z

Princípios da prática Analítica

z

Boas práticas de medição

z

Confiabilidade metrológica de

um laboratório

z

Validação :

z

Definição

z

Planejamento

z

Pontos importantes

z

Relação custo-benefício

z

Critérios de aceitação

z

Guias

z

Fluxograma

z

Estabilidade

z

Especificidade/Seletividade

z

Limite de quantificação

z

Linearidade

z

Exercício

z

Exatidão

z

Exercício

z

Robustez

z

Validação em microbiologia

z

Certificado de calibração :

z

Definições

z

Objetivos

z

Conteúdo

z

Fluxograma

z

Exercícios

(3)

Programa

Programa

ç

ç

ão do Curso (Incertezas)

ão do Curso (Incertezas)

z

Por quê calcular a incerteza ?

z

Contexto atual

z

Referências deste curso

z

Desmistificação do Cálculo de

Incertezas

z

Vocabulário Internacional de

Metrologia

z

Bases de um Cálculo de Incertezas

z

Roteiro de um Cálculo de

Incertezas

z

Especificação do mensurando

z

Exemplo

z

Identificação das fontes de

Incerteza : Diagrama de Ishikawa

z

Exemplo

z

Exercício

z

Quantificação dos componentes

z

Exemplo

z

Exercício

z

Cálculo da Incerteza combinada

z

Exemplo

z

Exercício

z

Cálculo da Incerteza expandida

z

Exemplo

z

Análise das contribuições

z

Exemplo

z

Apresentação dos resultados

(4)

Princ

Princ

í

í

pios da Pr

pios da Pr

á

á

tica

tica

Anal

(5)

Os 6 Princ

Os 6 Princ

í

í

pios

pios

1.

As medições analíticas devem ser realizadas para satisfazer

um requisito acordado entre ambas as partes.

2.

As medições analíticas devem ser realizadas utilizando

métodos e equipamentos que tenham sido testados de maneira

a assegurar que eles atendam o seu propósito.

3.

O pessoal deve ser qualificado e competente para suas

tarefas.

4.

Há uma avaliação independente, a intervales regulares, da

performance do laboratório.

5.

As medições analíticas realizadas em um laboratório são

consistentes com aquelas realizadas em outro laboratório.

6.

As organizações realizando medições analíticas devem ter

procedimentos de Controle de Qualidade e Garantia da

Qualidade.

(6)

Boas Pr

(7)

Boas Pr

Boas Pr

á

á

ticas de Medi

ticas de Medi

ç

ç

ão

ão

z

Estabeleça uma especificação clara dos requisitos

de medição.

z

Realize uma amostragem apropriada.

z

Utilize Pessoal competente e treinado.

z

Utilize um método de medição validado.

z

Estabeleça a rastreabilidade através de padrões

de calibração.

z

Estime a incerteza da medição.

z

Utilize o Controle de Qualidade (QC) e participe

de programas interlaboratoriais.

(8)

Confiabilidade

Confiabilidade

Metrol

Metrol

ó

ó

gica

gica

de um Laborat

(9)

Prazo

Custo

Qualidade de um Laboratório

Qualidade

Científica

(10)

• escolha método

• escolha eqtos

• recursos humanos

• qual grandeza ?

• qual incerteza ?

• manutenção eqtos

• rastreabilidade

(calibração/ padrão)

DISPONIBILIZAÇÃO

RECURSOS

NECESSIDADES

DE MEDIÇÃO

VIGILÂNCIA

DO PROCESSO

• do produto

ESPECIFICAÇÕES

Processo

de

medição

analítica

Qualidade

Científica

(11)

3

3

ú

ú

ltimos passos para

ltimos passos para

completar o ciclo

completar o ciclo

metrol

(12)

• escolha método

• escolha eqtos

• recursos humanos

• qual grandeza ?

• qual incerteza ?

• manutenção eqtos

• rastreabilidade

(calibração/ padrão)

DISPONIBILIZAÇÃO

RECURSOS

NECESSIDADES

DE MEDIÇÃO

VIGILÂNCIA

DO PROCESSO

• do produto

ESPECIFICAÇÕES

Processo

de

medição

analítica

Qualidade

Científica

VALIDAÇÃO

1

(13)

• Estabilidade

• Especificidade

• Seletividade

• Limite de detecção

• Limite de quantificação

• Linearidade

• Sensibilidade

• Faixa de trabalho

• Precisão

• Exatidão

• Robustez

VALIDAÇÃO

Passo 1

(14)

• escolha método

• escolha eqtos

• recursos humanos

• qual grandeza ?

• qual incerteza ?

• manutenção eqtos

• rastreabilidade

(calibração/ padrão)

DISPONIBILIZAÇÃO

RECURSOS

NECESSIDADES

DE MEDIÇÃO

VIGILÂNCIA

DO PROCESSO

• do produto

ESPECIFICAÇÕES

Processo

de

medição

analítica

Qualidade

Científica

VALIDAÇÃO

1

INCERTEZA DA MEDIÇÃO ANALÍTICA

(15)

• Especificação do mensurando

• Identificação das fontes de

incerteza

• Quantificação dos componentes

• Cálculo da incerteza combinada

• Cálculo da incerteza expandida

• Análise das contribuições

Incerteza da

Medição

Analítica

Passo 2

Cálculo obrigatório no contexto da

ISO 17025; a REBLAS começou a dar

treinamento e a exigir estes cálculos.

(16)

Referências principais para o C

Referências principais para o C

á

á

lculo de

lculo de

Incertezas

Incertezas

9

GUM – Guide to the Expression of

Uncertainty in Measurement (Guia para a

Expressão da Incerteza de Medição).

9

Quantifying Uncertainty in Analytical

Measurement (Eurachem / CITAC

).(Será

divulgado em breve em português pela

REBLAS)

9

Para começar :

(17)

• escolha método

• escolha eqtos

• recursos humanos

• qual grandeza ?

• qual incerteza ?

• manutenção eqtos

• rastreabilidade

(calibração/ padrão)

DISPONIBILIZAÇÃO

RECURSOS

NECESSIDADES

DE MEDIÇÃO

VIGILÂNCIA

DO PROCESSO

• do produto

ESPECIFICAÇÕES

Processo

de

medição

analítica

Qualidade

Científica

VALIDAÇÃO

1

INCERTEZA DA MEDIÇÃO ANALÍTICA

2

3

(18)

Passo 3 : INCERTEZA

Passo 3 : INCERTEZA

vs

vs

TOLERÂNCIA

TOLERÂNCIA

LIE

LSE

OK

?

?

Não

?

? Não

2 X Incerteza

2 X Incerteza

(19)

• O Cliente

• e/ou o Órgão Fiscalizador

• e o Laboratório de análises

definem a aceitabilidade

do produto ou da situação em função

da posição do resultado da análise

frente a :

• tolerância

• nível de incerteza

Definição da

aceitabilidade

Passo 3

Último passo para fechar o ciclo da confiabilidade

metrológica : o laboratório fornece um serviço

compatível com as necessidades do Cliente.

(20)

• escolha método

• escolha eqtos

• recursos humanos

• qual grandeza ?

• qual incerteza ?

• manutenção eqtos

• rastreabilidade

(calibração/ padrão)

DISPONIBILIZAÇÃO

RECURSOS

NECESSIDADES

DE MEDIÇÃO

VIGILÂNCIA

DO PROCESSO

• do produto

ESPECIFICAÇÕES

Processo

de

medição

analítica

Qualidade

Científica

VALIDAÇÃO

1

INCERTEZA DA MEDIÇÃO ANALÍTICA

2

3

Fechamento

do Ciclo

Metrológico

(21)

Valida

(22)

Programa

Programa

ç

ç

ão do Curso (Valida

ão do Curso (Valida

ç

ç

ão e Certificado de Calibra

ão e Certificado de Calibra

ç

ç

ão)

ão)

z

Princípios da prática Analítica

z

Boas práticas de medição

z

Confiabilidade metrológica de

um laboratório

z

Validação :

z

Definição

z

Planejamento

z

Pontos importantes

z

Relação custo-benefício

z

Critérios de aceitação

z

Guias

z

Fluxograma

z

Estabilidade

z

Especificidade/Seletividade

z

Limite de quantificação

z

Linearidade

z

Exercício

z

Exatidão

z

Exercício

z

Robustez

z

Validação em microbiologia

z

Certificado de calibração :

z

Definições

z

Objetivos

z

Conteúdo

z

Fluxograma

z

Exercícios

(23)

A Valida

A Valida

ç

ç

ão de um m

ão de um m

é

é

todo

todo

é

é

o

o

processo de conseguir uma evidência

processo de conseguir uma evidência

documentada que o m

documentada que o m

é

é

todo

todo

é

é

capaz

capaz

de medir o que ele tem como

de medir o que ele tem como

finalidade medir.

finalidade medir.

Poderemos ter confiança em

resultados de uma medição somente

se utilizarmos um método de forças

e fraquezas conhecidas.

(24)

Planejamento geral de uma valida

Planejamento geral de uma valida

ç

ç

ão

ão

I.

Especificar os requisitos da medição.

II.

Selecionar um método apropriado.

III.

A não ser que o método já seja validado, avaliar as informações a

respeito da validação e selecionar uma das opções seguintes :

1.

Verificação de um método previamente validado;

2.

validação de mudanças pequenas de métodos;

3.

validação de mudança de um método para outro;

4.

formalização da validação de um método conhecido;

5.

validação de um novo método.

IV.

Decidir do rigor da validação.

V.

Planejar a validação.

VI.

Realizar os experimentos;

VII.

Avaliar as informações obtidas.

VIII. Adaptar o método às necessidades.

IX.

Documentar método e validação.

X.

Utilizar o método com confiança.

(25)

Pontos importantes de uma valida

Pontos importantes de uma valida

ç

ç

ão

ão

1)

Objetivo e criticidade da medição.

2)

Descrição do mensurando.

3)

Amostragem, manuseio e transporte da amostra.

4)

Tolerâncias do equipamento, tais como resolução e sensibilidade.

5)

Calibração e rastreabilidade da medição.

6)

Especificidade.

7)

Seletividade.

8)

Faixa de trabalho.

9)

Linearidade.

10)

Sensibilidade.

11)

Limite de detecção.

12)

Limite de quantificação.

13)

Exatidão.

14)

Precisão.

15)

Robustez.

16)

Registro do estudo de validação.

17)

Confirmação que o método atende os requisitos.

18)

Controle de mudanças.

(26)

Rela

Rela

ç

ç

ão (custo X benef

ão (custo X benef

í

í

cio)

cio)

da valida

da valida

ç

ç

ão

ão

A validação precisa ser desenvolvida com

um rigor adequado :

¾

Rigor demasiado Î Custo alto

¾

Rigor insuficiente Î O método não

(27)

Crit

Crit

é

é

rio de aceita

rio de aceita

ç

ç

ão

ão

Primeiro passo na validação : estabelecer

critérios de aceitação para cada um dos

parâmetros :

‰

internamente ao laboratório;

‰

ou por norma;

‰

ou por imposição do Órgão Fiscalizador

(28)

Guias da Ind

Guias da Ind

ú

ú

stria Farmacêutica

stria Farmacêutica

Guia para validação de métodos

analíticos – ANVISA. Contempla:

Métodos bioanalíticos :

‰

determinação quantitativa de

fármacos e/ou metabólitos em

matrizes biológicas;

‰

métodos microbiológicos e

imunológicos.

9

Especificidade / Seletividade

9

Precisão

9

Exatidão

9

Linearidade

9

Faixa de trabalho

9

Limite de detecção

9

Limite de quantificação

Robustez

ICH – Q2B – Validation of

Analytical Methodology

Aplicável a produtos farmacêuticos

e biológicos

9

Especificidade

9

Precisão

9

Exatidão

9

Linearidade

9

Faixa de trabalho

9

Limite de detecção

9

Limite de quantificação

9

Robustez

(29)

Fluxograma Valida

Fluxograma Valida

ç

ç

ão

ão

Método

Estabilidade

Especificidade

/Seletividade

Limite

de quantificação

Exatidão

Precisão

Faixa de

trabalho

Linearidade

Método validado

Estável

Instável

Específico ou seletivo

Atende

Atende

Atende

Não atende

Não atende

os requisitos

Não atende

Não

específico

ou seletivo

Não atende

Não atende

Robustez

Não atende

Atende

Atende

(30)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

(31)

Estabilidade (1/2)

Estabilidade (1/2)

z

Soluções suficientemente estáveis durante o tempo de medição.

‰

Amostras e padrões testados por 48 horas,por exemplo.

‰

Estabilidade freqüentemente conforme temperatura e tempo.

‰

Quantificação determinada e comparada com soluções novas.

‰

Se há um problema de estabilidade, devem ser pesquisadas

outras condições de estocagem ou aditivos.que melhorem a

estabilidade.

Aceitabilidade : por exemplo,

9

desvio de 2 % em relação a solução nova;

9

para impurezas, desvio de 20%.

(32)

Estabilidade (2/2)

Estabilidade (2/2)

Métodos bioanalíticos (FDA):

z

A estabilidade de um fármaco em um fluido biológico é função :

das condições de armazenamento;

Das propriedades químicas do fármaco, da matriz e dos recipientes.

z

A estabilidade de um analito em um sistema particular de matriz

e recipiente é relevante somente para este sistema e não deve

ser extrapolado para outros sistemas.

z

Os procedimentos devem contemplar a estabilidade do analito :

durante a amostragem;

durante o manuseio;

após um longo prazo (congelamento) e curto prazo (temperatura

ambiente), após ciclos de congelamento e descongelamento, após o

processo analítico.

¾

As condições utilizadas nos ensaios de estabilidade devem

refletir as stuações encontradas normalmente no dia-a-dia.

(33)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

Seletividade

/Especificidade

(34)

Seletividade /Especificidade (1/4)

Seletividade /Especificidade (1/4)

z

Um método específico é um método que produz uma resposta para um

único analito.

z

Um método seletivo é um método que produz uma resposta para um

analito particular sem interferências de outros componentes na matriz.

z

Sendo que há poucos métodos específicos, consideraremos somente a

seletividade.

z

Várias ferramentas são utilizadas para alcançar a seletividade :

reação preliminar;

extração;

diferenças de distribuição, de mobilidade ou permeabilidade;

detecção;

combinação de sensores; respostas baseadas sobre interações

avaliadas matematicamente (quimiometria – seletividade

computacional).

(35)

Seletividade /Especificidade (2/4)

Seletividade /Especificidade (2/4)

Para obter a seletividade, pode-se, por exemplo :

‰

analisar a matriz sem o analito, verificando que nenhum interferente acabe

eluindo no tempo de retenção do analito de interesse;

‰

ou, se não houver possibilidade conseguir a matriz sem o analito, dopar a matriz

com possíveis interferentes;

‰

ou utilizar a estatística : podem ser aplicados os testes F(Snedecor) de

homogeneidades de variâncias e o teste t (Student) de comparação de médias.

Prepara-se dois grupos de, no mínimo, 7 amostras de teste, um com a matriz e

o outro sem :

1)

Faz-se o teste F par verificar se as variâncias das amostras podem ser

consideradas iguais e compara-se F=(s

1

)

2

/(s

2

)

2

(com s2

>

s

1

) ao valor de F

tabelado : se o F calculado for menor que o F tabelado, a matriz não tem

efeito importante sobre a precisão do método.

2)

se o F calculado for maior que o F tabelado, as variâncias podem ser

consideradas desiguais e calcula-se t, comparando com t tabelado. Se o t

calculado for menor que o t tabelado, a matriz não afeta o ensaio. Se o t

calculado for maior que o t tabelado, poe-se concluir que a matriz tem um

efeito estatisticamente significante sobre o resultado do ensaio.

(36)

Seletividade /Especificidade (3/4)

Seletividade /Especificidade (3/4)

z

Freqüentemente, trata-se de uma propriedade qualitativa. Porém,

existem vários modelos complexos que permitem quantificar a

seletividade.

z

Em cada caso, a recuperação do(s) analito(s) de interesse deve ser

determinada

(aceitável, por exemplo, entre 80 e 120 %)

e as

influências de interferências suspeitas devidamente mencionadas.

z

Se a seletividade não for assegurada, a linearidade, a exatidão e a

(37)

Seletividade /Especificidade (4/4)

Seletividade /Especificidade (4/4)

Guia para Validação – ANVISA : Seletividade / Especificidade :

z

Para determinação do teor de fármaco, analisar a solução padrão

do mesmo, em presença de quantidades conhecidas de possíveis

interferentes (impurezas, excipientes, produtos de degradação),

demonstrando-se que os resultados não são afetados pela

presença de tais componentes.

z

Na ausência de padrão de produto de degradação, sub-produto

ou impureza, comparar os resultados de análise com os

resultados de análises das mesmas amostras utilizando-se outro

método bem caracterizado e validado. Quando apropriado,

nestes casos, submeter as amostras a condições de estresse :

luz, umidade, hidrólise e oxidação.

Métodos bioanalíticos (FDA):

z

Obter análises de amostras-branco de matrizes biológicas

(38)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

(39)

Limite de detec

Limite de detec

ç

ç

ão (1/2)

ão (1/2)

z

A menor concentração de analito que produza uma resposta

detectável acima do ruído do sistema.

z

Quando medições são realizadas a níveis muito baixos de analito,

é importante conhecer qual é a concentração a mais baixa que

pode ser detectada de maneira confiável pelo método.

z

Requisito particularmente para baixos níveis de analito

.

O limite de detecção pode ser baseado :

‰

em avaliação visual para métodos não instrumentais;

‰

na relação sinal-ruído para os métodos mostrando o ruído da

linha de base. Esta relação é determinada comparando os sinais

de amostras com concentração baixa conhecida com aqueles de

amostras-branco. A relação sinal-ruído de 3 é considerada como

aceitável.

(40)

Limite de detec

Limite de detec

ç

ç

ão (2/2)

ão (2/2)

‰

ou no desvio-padrão da resposta e da inclinação : LD = 3,3 s/S,

sendo que s é o desvio-padrão da resposta e S é a inclinação da

curva de calibração; s pode ser obtido a partir:

‰

do desvio-padrão do branco;

‰

da curva de calibração realizada a partir de amostras com

analito na faixa do limite de detecção. O desvio-padrão

residual ou o intercepto com o eixo do y poderá ser utilizado

como sendo o desvio-padrão.

‰

ou o valor do branco + 3 s

‰

ou o valor do branco + t s (t : Student) para (n-1) graus de

liberdade.

Guia para Validação – ANVISA : Limite de detecção:

‰

A relação sinal-ruído de 2 a 3 é considerada como aceitável;

‰

ou LD = 3,3 s/S.

(41)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

(42)

Limite de quantifica

Limite de quantifica

ç

ç

ão (1/2)

ão (1/2)

z

A menor concentração de analito que possa ser medida com nível

aceitável de incerteza (ou com exatidão e precisão aceitáveis).

z

Requisito particularmente para baixos níveis de analito.

O limite de detecção pode ser determinado :

‰

em avaliação visual para métodos não instrumentais;

‰

reduzindo a concentração do analito até que a precisão do

método não seja mais aceitável.

‰

na relação sinal-ruído para os métodos mostrando o ruido da

linha de base. Esta relação é determinada comparando os sinais

de amostras com concentração baixa conhecida com aqueles de

amostras-branco. A relação sinal-ruído de 10 é considerada como

aceitável.

(43)

Limite de quantifica

Limite de quantifica

ç

ç

ão (2/2)

ão (2/2)

‰

ou no desvio-padrão da resposta e da inclinação : LD = 10 s/S,

sendo que s é o desvio-padrão da resposta e S é a inclinação da

curva de calibração; s pode ser obtido a partir:

‰

do desvio-padrão do branco;

‰

da curva de calibração realizada a partir de amostras com

analito na faixa do limite de detecção. O desvio-padrão

residual ou o intercepto com o eixo do y poderá ser utilizado

como sendo o desvio-padrão.

‰

ou estabelecendo uma curva (“s” versus concentração) a partir

de :

‰

vários níveis de concentração;

‰

7 replicatas;

Guia para Validação – ANVISA : Limite de quantificação:

‰

A relação sinal-ruído de 5 é considerada como aceitável;

‰

ou LD = 10 s/S.

(44)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

(45)

Linearidade (1/4)

Linearidade (1/4)

z

A resposta do analito é linearmente proporcional á concentração.

‰

no mínimo, 5 níveis de concentração para permitir detectar alguma

faixa não linear;

‰

por exemplo, de 50 a 150 % da concentração-alvo; ou de 0,05 a 2,5

% em caso de concentrações baixas;

‰

em replicata (no mínimo, duplicata ou triplicata).

Aceitabilidade :

‰

visual;

‰

coeficiente de correlação > 0,999;

‰

intercepto com o eixo y;

‰

inclinação da reta (sensibilidade);

‰

curva [(y/x)=f(x)] ou [(y/x)=f(Logx)] para identificar a linearidade,

(46)

Linearidade (2/4)

Linearidade (2/4)

Guia para Validação – ANVISA : Linearidade :

z

5 concentrações diferentes;

z

resultados analisados por método estatistíco apropriado, como,

por exemplo, a regressão linear pelo método dos mínimos

quadrados;

z

deve-se apresentar :

as curvas obtidas;

o coeficiente de regressão linear;

o intercepto da reta.

Métodos bioanalíticos (FDA):

Curva de calibração :

para cada analito na amostra;

na mesma matriz que as amostras, dopando a matriz com

(47)

Linearidade (3/4)

Linearidade (3/4)

(

) (

)

(

)

1

2

1

N

i

i

i

N

i

i

y

a

bx

x

x

y

y

Inclinação b

x

x

Intercepto

a

y

b x

=

=

= +

= =

= = −

(48)

Linearidade (4/4)

Linearidade (4/4)

(

)

(

)

(

)(

)

2

2

2

2

:

1

1

1

xy

xx

yy

xx

yy

S

Coeficiente de correlação

r

S

S

com

S

x

x

N

S

y

y

N

S

xy

x

y

= =

=

=

=

(49)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

(50)

Faixa de trabalho

Faixa de trabalho

z

Intervalo de concentração com exatidão, linearidade e precisão

aceitáveis.

Intervalo obtido a partir dos ensaios de :

‰

Linearidade, para obter a linearidade;

‰

exatidão para obter a exatidão;

‰

de precisão para obter a precisão;

‰

ou de exatidão para obter a precisão, esta sendo avaliada a partir dos

resultados em triplicata.

Aceitabilidade

9

Linearidade e exatidão : mesmos critérios que aqueles já mencionados.

9

por exemplo : Precisão : > 97 % ; para impurezas : > 90 %

Guia para Validação – ANVISA : Faixa de trabalho :

z

Fármacos e medicamentos : 80-120 % da concentração teórica;

z

uniformidade de conteúdo : 70-130 % da concentração teórica;

z

teste de dissolução : ± 20 % além do intervalo especificado;

z

determinação de impurezas : do nível esperado até 120 % do

(51)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

(52)

Precisão

Precisão

A precisão pode ser contemplada a dois

níveis:

z

Repetitividade

z

Reprodutibilidade

A precisão expressa o grau de dispersão entre

medições independentes a partir de uma

mesma amostra, amostras semelhantes ou

padrões sob condições definidas.

(53)

VIM

VIM

Repetitividade

Repetitividade

(1/2)

(1/2)

Grau de concordância entre os resultados

de medições sucessivas de um mesmo

mensurando efetuadas sob as mesmas

condições de medição.

(54)

VIM

VIM

Repetitividade

Repetitividade

(2/2)

(2/2)

As condições de repetitividade incluem :

9

mesmo procedimento de medição;

9

mesmo observador;

9

mesmo instrumento de medição, utilizado nas mesmas

condições;

9

mesmo local;

(55)

VIM

VIM

Reprodutibilidade (1/2)

Reprodutibilidade (1/2)

Grau de concordância entre os resultados

de medições de um mesmo mensurando,

efetuadas sob condições variadas de

(56)

VIM

VIM

Reprodutibilidade (2/2)

Reprodutibilidade (2/2)

As condições alteradas podem incluir :

9

princípio de medição;

9

método de medição;

9

observador;

9

instrumento de medição;

9

padrão de referência;

9

local;

9

condições de utilização;

9

tempo.

(57)

Precisão (1/2)

Precisão (1/2)

z

A precisão é avaliada pela estimativa do desvio-padrão :

z

ou pelo coeficiente de variação ;

z

No mínimo 10 determinações em cada concentração.

Aceitabilidade : conforme determinado previamente pelo

laboratório.

(

)

2 1

1

( )

1

n j j

s X

X

X

n

=

=

×

( )

100

s X

CV

X

=

×

(58)

Precisão (2/2)

Precisão (2/2)

Guia para Validação – ANVISA : Faixa de trabalho :

z

No mínimo 9 determinações (3 concentrações com 3 réplicas ou

6 determinações na concentração média.

z

Precisões intracorrida e inter-corridas;

z

Valor máximo de CV : 15 %

Métodos bioanalíticos (FDA):

(59)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

(60)

Exato

e preciso

Preciso,

porém inexato

Exato,

porém

impreciso

Inexato e

impreciso

Exatidão

(61)

VIM

VIM

Exatidão de medi

Exatidão de medi

ç

ç

ão

ão

Grau de concordância entre o resultado de

uma medição e um valor verdadeiro do

mensurando.

(62)

Exato

e preciso

Preciso,

porém inexato

Exato,

porém

impreciso

Inexato e

Erro

sistemático

X

Erro

aleatório

(63)

VIM

VIM

Erro sistem

Erro sistem

á

á

tico

tico

Média que resultaria de um infinito

número de medições do mesmo

mensurando, efetuadas sob condições de

repetitividade, menos o valor verdadeiro

do mensurando.

(64)

VIM

VIM

Erro aleat

Erro aleat

ó

ó

rio

rio

Resultado de uma medição menos a média

que resultaria de um infinito número de

medições do mesmo mensurando

efetuadas sob condições de

repetitividade.

(65)

Valor

verdadeiro

Erro

Erro

vs

vs

Incerteza

Incerteza

ERRO

Erro aleatório

»

INCERTEZA

INCERTEZA

(66)
(67)

Exatidão (1/2)

Exatidão (1/2)

z

3 maneiras de determiná-la :

Analisando uma amostra de concentração conhecida (padrão) e

comparando o resultado ao valor verdadeiro;

comparando os resultados da análise pelo novo método ao

resultado por um método de exatidão conhecida;

¾

dopando uma matriz branco com analito e calculando a taxa de

recuperação das quantidades conhecidas de dopante.

‰

Amostras em triplicata;

‰

Mínimo de 3 níveis (de 50 a 150 % ou de 80 a 120 %) da

concentração-alvo; ou, para impurezas, de 0,1 a 2,5 % de

impureza.

Aceitabilidade (Exemplos)

9

Taxa de recuperação =100 ± 2 %

9

para impurezas de 0,1 a 2,5 % : diferença de recuperação de 0,1

% absoluto ou 10 % relativo (o maior valor).

(68)

Exatidão (2/2)

Exatidão (2/2)

Guia para Validação – ANVISA : Exatidão :

z

3 concentrações (baixa, média e alta) com 3 réplicas cada;

z

mesmo dia (exatidão “intradia”) e em dias diferentes (exatidão

inter-dias);

z

Em uma mesma corrida analítica (exatidão intracorrida) e em

corridas diferentes (exatidão inter-corridas);

exp

100

Concentração média

erimental

Exatidão

Concentraçãoteórica

=

×

Métodos bioanalíticos (FDA):

‰

No mínimo, 5 determinações por concentração.

‰

Valor médio dentro de 15 % do valor verdadeiro ou 20 % no L.Q.

‰

É recomendado um mínimo de 3 concentrações na faixa de

(69)

Exatidão

Exatidão

Taxa de recupera

Taxa de recupera

ç

ç

ão (1/3)

ão (1/3)

Amostra

Medição 1

Resultado R

1

Amostra

+ Dopante

Resultado R

2

Medição 2

(R

2

– R

1

)

Quantidade

medida

de dopante R

3

(70)

Exatidão

Exatidão

Taxa de recupera

Taxa de recupera

ç

ç

ão (2/3)

ão (2/3)

(

)

Re

(%)

100

:

d

d

x

x

Taxa de

cuperação

d

onde

x

média dos resultados de amostras dopadas

x média dos resultados de amostras não dopadas

d

quantidade de dopante

=

×

=

=

=

(71)

Exatidão

Exatidão

Taxa de recupera

Taxa de recupera

ç

ç

ão (3/3)

ão (3/3)

60-115

10 ppb

80-110

100 ppb

80-110

1 ppm

80-110

10 ppm

90-107

100 ppm

95-105

0,1 %

97-103

1 %

98-102

10 %

98-102

100 %

Recuperação média (%)

Unidade

z

A exatidão depende da matriz, do processamento da amostra e da

concentração de analito.

(72)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

(73)

Robustez

Robustez

z

Capacidade de um método permanecer inalterado frente a pequenas

alterações nos parâmetros, por exemplo :

Temperatura;

Tempo de extração

pH;

concentração de tampão;

volume de injeção;

diferentes colunas;

Velocidade do fluxo;

Composição da matriz;

etc...).

É uma indicação da confiabilidade do método durante seu uso normal.

Estes parâmetros podem ser testados :

‰

um por um;

‰

ou simultaneamente via planejamento de experimentos (DOE).

(74)

Valida

Valida

ç

ç

ão

ão

de m

de m

é

é

todos em

todos em

Laborat

Laborat

ó

ó

rios de

rios de

Microbiologia

(75)

Valida

Valida

ç

ç

ão em Microbiologia

ão em Microbiologia

Para métodos qualitativos :

o

especificidade;

o

erro relativo;

o

falso positivo;

o

falso negativo;

o

limite de detecção;

o

efeito da matriz;

o

repetitividade;

o

reprodutibilidade.

Para métodos quantitativos :

o

especificidade;

o

sensibilidade;

o

erro relativo;

o

desvio positivo;

o

desvio negativo;

o

limite de detecção;

o

limite de quantificação;

o

efeito da matriz;

o

repetitividade;

‰

A validação deve refletir as reais condições de trabalho.

‰

Validação para o sistema (método/analito/matriz).

(76)

Certificado de

Certificado de

Calibra

(77)

Programa

Programa

ç

ç

ão do Curso (Valida

ão do Curso (Valida

ç

ç

ão e Certificado de Calibra

ão e Certificado de Calibra

ç

ç

ão)

ão)

z

Princípios da prática Analítica

z

Boas práticas de medição

z

Confiabilidade metrológica de

um laboratório

z

Validação :

z

Definição

z

Planejamento

z

Pontos importantes

z

Relação custo-benefício

z

Critérios de aceitação

z

Guias

z

Fluxograma

z

Estabilidade

z

Especificidade/Seletividade

z

Limite de quantificação

z

Linearidade

z

Exercício

z

Exatidão

z

Exercício

z

Robustez

z

Validação em microbiologia

z

Certificado de calibração :

z

Definições

z

Objetivos

z

Conteúdo

z

Fluxograma

z

Exercícios

(78)

VIM

VIM

-

-

Calibra

Calibra

ç

ç

ão

ão

Conjunto de operações que estabelece,

sob condições especificadas, a relação

entre os valores indicados por um

instrumento de medição ou sistema de

medição ou valores representados por

uma medida materializada ou um

material de referência, e os valores

correspondentes das grandezas

estabelecidos por padrões.

(79)

VIM

VIM

-

-

Ajuste

Ajuste

Operação destinada a fazer com que

um instrumento de medição tenha

desempenho compatível com o seu

uso.

(80)

VIM

VIM

Exatidão de medi

Exatidão de medi

ç

ç

ão

ão

Grau de concordância entre o

resultado de uma medição e um

valor verdadeiro do mensurando.

(81)

Exato

e preciso

Preciso,

porém inexato

Exato,

porém

impreciso

Inexato e

Erro

sistemático

X

Erro

aleatório

(82)

Valor

verdadeiro

Erro

Erro

vs

vs

Incerteza

Incerteza

ERRO

Erro aleatório

»

INCERTEZA

INCERTEZA

(83)

Principais objetivos da calibra

Principais objetivos da calibra

ç

ç

ão

ão

1.

Assegurar que as leituras de um instrumento

são consistentes com outras medições;

2.

Determinar a exatidão das leituras dos

instrumentos;

(84)

Certificado de Calibra

Certificado de Calibra

ç

ç

ão

ão

Contém informações com o

propósito de garantir a

(85)

Certificado de Calibra

Certificado de Calibra

ç

ç

ão

ão

Deve:

z

estabelecer a identidade e credibilidade do

Laboratório de Calibração;

z

identificar de maneira única o instrumento e o

seu proprietário;

z

identificar as medições realizadas;

z

apresentar uma declaração não ambígua dos

resultados, incluindo uma declaração da

incerteza.

(86)

Certificado de Calibra

Certificado de Calibra

ç

ç

ão

ão

Informa sobre:

z

o erro;

(87)

Certificado de Calibra

Certificado de Calibra

ç

ç

ão:

ão:

Informa

Informa

ç

ç

ões Necess

ões Necess

á

á

rias 1/3

rias 1/3

Para rastreabilidade

5. Nome e endereço do Cliente

Para poder ser rastreado todo o

trabalho relacionado a calibração e o

uso do instrumento.

3. Identificação única do certificado, isto é,

um número de relatório

Para saber se a informação está

completa.

4. Cada página deve ser numerada e o total

de páginas informado.

Para saber ser o relatório está

correto e o instrumento está

6. Identificação não ambígua do instrumento,

incluindo marca, modelo, número de série e

Para conhecer quem contatar para

outras informações.

2. Nome e Endereço do Laboratório de

Calibração

Para estabelecer o que o documento

pretende ser.

1. Título: “Certificado de Calibração”

POR QUÊ?

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

(88)

Certificado de Calibra

Certificado de Calibra

ç

ç

ão:

ão:

Informa

Informa

ç

ç

ões Necess

ões Necess

á

á

rias 2/3

rias 2/3

Para assegurar que você pode reproduzir as

condições da calibração e assegurar que os

resultados são aplicáveis a sua situação.

9. Condições nas quais a calibração foi

realizada, por exemplo, temperatura

ambiental, condições operacionais e

opções de instrumentos.

Estes formam o coração do relatório, o

10. Resultados de medições e

Como os resultados foram obtidos? Como

estas e outras informações se relacionam

às medições que eu realizo. Esta e a

próxima categoria de informação são

informações importantes do relatório: ler

com cuidado!

8. Identificação do método de

calibração usado ou descrição não

ambígua de qualquer método não

padronizado usado, e/ou

modificações a partir de método

padronizado.

Para saber até que ponto os resultados são

atuais.

7. Data da calibração ( e data de

recebimento quando isso for

crítico)

POR QUÊ?

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

(89)

Certificado de Calibra

Certificado de Calibra

ç

ç

ão:

ão:

Informa

Informa

ç

ç

ões Necess

ões Necess

á

á

rias 3/3

rias 3/3

Para assegurar que todas as informações

relevantes estão sempre disponíveis para o

usuário do certificado, e que os dados do

certificado não podem ser corrompidos.

13. Declaração que o certificado não

pode ser produzido na íntegra, sem

aprovação por escrito do laboratório.

Para assegurar que o laboratório é

competente para prover todas as

informações acima.

14. Identificação da acreditação do

Laboratório em NBR ISO 17025 na

calibração.

Para indicar que o relatório foi realizado

de acordo com o sistema da qualidade do

laboratório.

12. Assinatura(s) e nome da pessoa(s)

responsável(ies) pelo conteúdo do

relatório.

Para capacitar você a calcular a incerteza

das suas medidas.

11. Um enunciado da incerteza estimada

dos resultados da calibração.

POR QUÊ?

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

(90)

Resumindo:

Resumindo:

Título

Nome e Endereço do Laboratório de Calibração

No. do Certificado

No. de Páginas

Identificação do Equipamento

Método

Condições nas quais a calibração foi realizada

Datas

do

relatório

e da

calibração

Resultados de medições

Incerteza estimada

Assinatura do responsável

Declaração que o certificado não pode ser reproduzido

Identificação da Acreditação do Laboratório para Calibração

Nome e Endereço do Cliente

(91)

Fluxograma de Auditoria do Certificado de

Fluxograma de Auditoria do Certificado de

Calibra

Calibra

ç

ç

ão 1/3

ão 1/3

Existe POP para a calibração do equipamento?

Neste POP constam os critérios de aceitabilidade

da calibração do equipamento quanto ao erro

permissível?

Sim

Não

Sim

Redigir

Não

Determinar

Neste POP constam os critérios de aceitabilidade

da calibração do equipamento quanto à incerteza

permissível?

(92)

Fluxograma de Auditoria do Certificado de

Fluxograma de Auditoria do Certificado de

Calibra

Calibra

ç

ç

ão 2/3

ão 2/3

Neste POP constam os critérios de aceitabilidade calibração do equipamento

quanto à incerteza permissível?

Sim

Não

Esta incerteza é um componente importante

da incerteza final?

Sim

Não

Determinar

Existe certificado de calibração?

Não

Providenciar calibração

e/ou certificado

A data está compatível com o requisito do POP?

Sim

Não

Calibrar

O certificado contém todas as informações necessárias?

Sim

Providenciar

outra cópia

(93)

Fluxograma de Auditoria do Certificado de

Fluxograma de Auditoria do Certificado de

Calibra

Calibra

ç

ç

ão 3/3

ão 3/3

Não

O erro está dentro do permissível?

Não

Ajustar

A incerteza está dentro do permissível?

Sim

Não

Recalibrar

Sim

OK

O certificado contém todas as

informações necessárias?

Sim

Providenciar

outra cópia

(94)

Incerteza de

Incerteza de

Medi

(95)

Programa

Programa

ç

ç

ão do Curso (Incertezas)

ão do Curso (Incertezas)

z

Por quê calcular a incerteza ?

z

Contexto atual

z

Referências deste curso

z

Desmistificação do Cálculo de

Incertezas

z

Vocabulário Internacional de

Metrologia

z

Bases de um Cálculo de Incertezas

z

Roteiro de um Cálculo de

Incertezas

z

Especificação do mensurando

z

Exemplo

z

Identificação das fontes de

Incerteza : Diagrama de Ishikawa

z

Exemplo

z

Exercício

z

Quantificação dos componentes

z

Exemplo

z

Exercício

z

Cálculo da Incerteza combinada

z

Exemplo

z

Exercício

z

Cálculo da Incerteza expandida

z

Exemplo

z

Análise das contribuições

z

Exemplo

z

Apresentação dos resultados

(96)

Por quê calcular a incerteza ?

Por quê calcular a incerteza ?

z

Os resultados analíticos não são perfeitos

“INCERTEZA DE MEDIÇÃO”

z

Adaptar o Custo analítico à Necessidade

z

Possibilitar a tomada de decisão (aceitabilidade

por um Cliente ou um Órgão Fiscalizador)

(97)

Rastreabilidade

Rastreabilidade

segundo o VIM

segundo o VIM

Propriedade do resultado de uma medição ou do

valor de um padrão estar relacionado a

referências estabelecidas, geralmente

nacionais ou internacionais, através de uma

cadeia contínua de comparações,

todas tendo

incertezas estabelecidas.

(98)

VIM

VIM

Incerteza de medi

Incerteza de medi

ç

ç

ão

ão

Parâmetro, associado ao resultado de uma

medição, que caracteriza a dispersão

dos valores que podem ser

fundamentalmente atribuídos a um

mensurando.

(99)

rastreabilidade

rastreabilidade

comparabilidade

(100)

Contexto atual da incerteza de medi

Contexto atual da incerteza de medi

ç

ç

ão :

ão :

Documentos de base

Documentos de base

1995 2000 Eurachem/CITAC

Quantifying Uncertainty in Analytical Measurement

12/2003 European co-operation

for Accreditation EA 4/16 – EA Guidelines on the expression of

uncertainty in quantitative testing

1994 NIST

Guidelines for Evaluating and Expressing the Uncertainty of NIST Measurements Results

1981 BIPM Recomendação INC-1 03/2004 Asia Pacific Laboratory Accreditation APLAC-TC005- Interpretation and guidance on

the estimation of uncertainty of measurement in testing 1999 2001 ISO / IEC ABNT NBR ISO/IEC 17025 1993 1995 08/2003 BIPM/IEC/IFCC/ ISO/IUPAC/ IUPAP/OIML ABNT/Inmetro GUM – Guide to the Expression of Uncertainty

in Measurement

Guia para a Expressão da Incerteza de Medição

Data

Origem

(101)

Referências principais deste

Referências principais deste

curso

curso

9

GUM – Guide to the Expression of Uncertainty in

Measurement (Guia para a Expressão da Incerteza

de Medição).

9

Quantifying Uncertainty in Analytical Measurement

(Eurachem / CITAC).

(102)

Desmistifica

Desmistifica

ç

ç

ão do C

ão do C

á

á

lculo de Incertezas

lculo de Incertezas

‰

Só se aprende a desenvolver cálculo de incertezas de

medição, calculando incerteza de medição.

‰

Não hesite ! Começa a calcular !

‰

Não é necessário conseguir um cálculo perfeito na

(103)

VIM

VIM

-

-

Mensurando

Mensurando

Objeto da medição.

(104)

Bases do C

Bases do C

á

á

lculo de Incertezas

lculo de Incertezas

z

Um ERRO é composto de erros sistemáticos;

z

A INCERTEZA é composta principalmente de

erros aleatórios;

z

A média dos valores medidos representa o

(105)
(106)

VIM

VIM

-

-

Corre

Corre

ç

ç

ão

ão

Valor adicionado algebricamente ao

resultado não corrigido de uma medição

para compensar um erro sistemático.

(107)

Valor

verdadeiro

Erro

(108)

Bases do C

Bases do C

á

á

lculo de Incertezas

lculo de Incertezas

z

Um ERRO é composto de erros sistemáticos;

z

A INCERTEZA é composta principalmente de

erros aleatórios;

z

A média dos valores medidos representa o

valor mais provável;

z

Os resultados em condições de

repetitividade apresentam uma distribuição

normal.

Referências

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