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O E / 2008 IRC / IRS / BENEFÍCIOS FISCAIS

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(1)

O E / 2008

IRC / IRS / BENEFÍCIOS

FISCAIS

(2)

O E / 2008

(3)

Apresentação

1.

Acolhimento de recomendações da

OCDE

2.

Combate à evasão fiscal

3.

Aperfeiçoamentos técnico-legislativos

4.

Medidas de simplificação

(4)

1. Recomendações da OCDE

Encargos não documentados -

art.º 42.º e 81.º

„

É eliminada a referência a despesas

confidenciais

„

Clarificam-se os regimes:

ƒ

Dos encargos não devidamente

documentados; e

(5)

1. Recomendações da OCDE

Encargos não documentados -

art.º 42.º e 81.º

„ As despesas não documentadas:

¾ Não são custo por aplicação do artigo 23.º do CIRC; e

¾ Estão sujeitas a tributação autónoma às taxas dos n.º 1 e 2 do artigo 81.º do CIRC (50% / 70%)

„ Os encargos não devidamente documentados:

¾ Não constituem encargo dedutível por aplicação da alínea g) do artigo 42.º do CIRC

(6)

1

. Recomendações da OCDE

Acordos prévios relativos a preços de transferência artigo 128º-A

„ Os SP podem solicitar à DGCI

A celebração de um acordo que tenha por objecto estabelecer, com carácter prévio, o método (s) susceptíveis de assegurar:

(7)

2. Combate à evasão fiscal

Resultado da partilha – art.º 75.º

É introduzida uma medida anti-abuso:

„ Menos-valia decorrente da partilha (diferença negativa entre o valor da partilha e o custo de aquisição das

participações),

„ passa a ser dedutível, apenas pelo montante que exceder os prejuízos fiscais transmitidos no âmbito da aplicação do regime especial de tributação dos

(8)

3. Aperfeiçoamentos técnico-legislativos

Realizações de utilidade social – art. 40.º

N.º 1 do artigo 40.º do CIRC:

„ Incluem-se expressamente nos custos dedutíveis as reintegrações ou amortizações e as rendas de imóveis relativos à manutenção facultativa de

creches, lactários, jardins-de-infância, cantinas, bibliotecas e escolas, feitas em benefício do

pessoal, reformados ou familiares, bem como outras realizações de utilidade social.

(9)

3. Aperfeiçoamentos técnico-legislativos

Realizações de utilidade social – art. 40.º

É introduzido um n.º 14 no artigo 40.º do CIRC, através do qual :

„ Mediante requerimento, a Direcção-Geral dos Impostos pode autorizar que a condição a que se refere a alínea b) do n.º 4 (critério objectivo e idêntico para todos os trabalhadores) deixe de

verificar-se, designadamente, em caso de entidades sujeitas a processos de reestruturação

(10)

3. Aperfeiçoamentos técnico-legislativos

Regime simplificado - artigo 53.º

„ Na determinação do lucro tributável, o coeficiente de 20% passa a ser aplicável a todos os subsídios destinados à exploração (e não apenas aos subsídios destinados a compensar a redução nos preços de

venda)

„ Alteração aplicável com efeitos retroactivos ao exercício de 2006

(11)

3. Aperfeiçoamentos técnico-legislativos

Regime simplificado - artigo 53.º

„

A alteração do valor da retribuição mensal

mínima garantida deixa de contribuir para

a possibilidade do exercício da opção pelo

regime geral (alteração ao n.º 14 do artigo

(12)

3. Aperfeiçoamentos técnico-legislativos

Regime simplificado - artigo 53.º

O limite mínimo de lucro tributável previsto no n.º 4 do artigo 53.º do CIRC deixa de se aplicar:

„ Nos exercícios de início e de cessação de actividade;

„ Aos sujeitos passivos que se encontrem com

processos no âmbito do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas;

„ Aos sujeitos passivos que não tenham auferido proveitos durante o respectivo período de tributação e tenham entregue a declaração de cessação de actividade do artigo 33.º do IVA.

(13)

4. Medidas de simplificação

Dispensa de retenção na fonte -

art.º 90.º e 90.º - A

É alterada a redacção do n.º 2 dos artigo 90.º e

90.º - A do CIRC:

„

A prova da situação que fundamenta a

dispensa total ou parcial de retenção deve ser

efectuada até ao termo do prazo estabelecido

(14)

4. Medidas de simplificação

Dispensa de retenção na fonte

Não sendo efectuada a prova

„ O substituto tributário fica obrigado a entregar totalidade do imposto;

„ Admite-se, contudo, o afastamento da

responsabilidade pelo pagamento da dívida se a prova vier a ser efectuada em qualquer fase do procedimento;

(15)

4

. Medidas de simplificação

Dispensa de retenção na fonte

Âmbito de aplicação temporal

ƒ O afastamento da responsabilidade prevista no n.º 4 do art.º 90.º e no n.º 6 do art.º 90.-A do CIRC, é aplicável às situações anteriores à entrada em vigor do OE/2008, independente/ de já ter sido

efectuada a liquidação do imposto, excepto quando tenha havido lugar ao pagamento e não esteja

(16)

4. Medidas de simplificação

Prazo de validade dos formulários – art.º 90.º- A

„

É alterado o n.º 3 do artigo 90.º-A do CIRC,

sendo retirada a exigência de uma “relação

contratual continuada” como condição para a

validade dos certificados por um período de

dois anos/ um ano

„

Mantém-se o prazo de validade dos

formulários:

a) Dois anos, no caso de pagamento de juros

ou royalties no âmbito da Directiva 2003/49/CE;

(17)

OE / 2008

(18)

Apresentação

„

Benefícios relativos à interioridade

„

Mecenato

„

Remuneração convencional do capital

social

(19)

1 - Benefícios relativos à interioridade

artigo 39.º-B EBF

São alteradas as taxas do IRC aplicáveis nas áreas beneficiárias:

„ É reduzida para 15% a taxa do IRC do regime geral para as entidades cuja actividade principal se situe nas áreas beneficiárias;

„ No caso de instalação de novas entidades, cuja

actividade principal se situe nas áreas beneficiárias, a taxa referida no número anterior é reduzida a 10%

(20)

1 -

Benefícios relativos à interioridade

artigo 39.º-B EBF

É criado um novo incentivo:

„

Os prejuízos fiscais apurados pelos

sujeitos passivos abrangidos pelos

benefícios relativos à interioridade são

deduzidos aos lucros tributáveis de um ou

mais dos sete exercícios posteriores

(21)

2 - Mecenato

artigo 56.º-D EBF

É alterada para 40% a majoração dos donativos

relativos a mecenato cultural/educacional, quando atribuídas a:

„ creches, lactários e jardins-de-infância legalmente reconhecidos pelo Ministério competente;

(22)

2 -

Mecenato científico

Lei n.º 26/2004, de 8 de Julho

As entidades beneficiárias dos donativos passam a ter as mesmas obrigações das enquadradas no EBF, ou seja, são obrigadas a:

„ a) Emitir documento comprovativo dos montantes dos donativos recebidos dos seus mecenas, com a

indicação do seu enquadramento no âmbito do

Estatuto, e bem assim, com a menção de que o donativo é concedido sem contrapartidas;

(23)

2 -

Mecenato científico

Lei n.º 26/2004, de 8 de Julho

„ b) Possuir registo actualizado das entidades

mecenas, do qual constem, nomeadamente, o nome, o número de identificação fiscal, bem

como a data e o valor de cada donativo que lhes tenha sido atribuído nos termos do Estatuto;

„ c) Entregar à Direcção-Geral dos Impostos, até ao final do mês de Fevereiro de cada ano, uma

(24)

2 -

Mecenato científico

Lei n.º 26/2004, de 8 de Julho

„

Os donativos em dinheiro de valor superior a

€ 200,00 devem ser efectuados através de

meio de pagamento que permita a

identificação do mecenas, designadamente,

transferência bancária, cheque nominativo ou

débito directo

(25)

2 -

Plano nacional de leitura

artigo 79.º do OE

Reconhece-se, para os efeitos previstos nos

artigos 56.º-C a 56.º-H do EBF, que:

„

Os apoios concedidos entre 2007-01-01 e

2013-12-31 para a concretização do Plano

Nacional de Leitura são considerados de

(26)

2 - Comemorações do centenário da República

artigo 80.º do OE

„ Os donativos concedidos à entidade legalmente incumbida de assegurar os trabalhos relativos às comemorações do primeiro centenário da

implantação da República são considerados custos do exercício para efeitos de IRC e da

categoria B do IRS, em 140% do respectivo total.

„ Não dependem de reconhecimento prévio

(27)

3 -

Remuneração convencional do capital

social - artigo 81.º do OE

Dedução, para efeitos da determinação do lucro tributável do IRC, de uma importância

correspondente à remuneração convencional do capital social, calculada mediante a aplicação da taxa de 3% ao montante das entradas

realizadas, por entregas em dinheiro, pelos sócios, no âmbito da constituição de sociedade ou de

(28)

3 - Remuneração convencional do capital

social - artigo 81.º do OE

Condições:

„ a) A sociedade beneficiária seja qualificada como pequena ou média empresa, ( anexo ao DL n.º 372/2007, de 6/11);

„ b) Os sócios que participem na subscrição sejam pessoas singulares, sociedades de capital de risco ou investidores de capital de risco;

„ c) O lucro tributável não seja determinado por métodos indirectos.

(29)

3 - Remuneração convencional do capital

social - artigo 81.º do OE

A dedução referida:

„ a) Aplica-se exclusivamente às entradas, no âmbito de constituição de sociedades; ou de aumento do capital social, que ocorram nos anos de 2008 a 2010;

„ b) É efectuada no apuramento do lucro tributável, relativo ao período de tributação em que ocorram as mencionadas entradas e nos dois períodos

(30)

3 -

Remuneração convencional do capital

social - artigo 81.º do OE

„ O benefício fiscal previsto neste artigo é

cumulável unicamente com os benefícios relativos à interioridade;

„ Desde que, globalmente, não ultrapassem € 200 000 por entidade beneficiária, durante um

período de três anos, de acordo com as regras comunitárias aplicáveis aos auxílios de minimis.

(31)

OE / 2008

IRS

(32)

Taxas liberatórias –

Art.º 71.º

A retenção liberatória passa de 25% para 20%

- Categoria A - Trabalho dependente

– Categoria B

- Rendimentos de actividades profissionais especificamente

prevista na lista a que se refere o artº 151º, excepto comissões

- Actos isolados de actividades profissionais

(33)

DEDUÇÕES À

COLECTA

FIXAS -

Artigo 79º

80% da RMM, por cada dependente com

idade que, em 31/12, não ultrapasse 3 anos

-

40% da RMM, para os restantes

dependentes que não sejam sujeitos

passivos de IRS

(34)

DEDUÇÕES À

COLECTA

¾ Juros e amortizações ou rendas de habitação

permanente – 30% com limite de 586€. Este limite é acrescido de 10% (644,60) para

imóveis classificados na categoria A ou A+ (DL 78/2006)

¾ Equipamento para energia renováveis – 30% c/

limite de 777€ (deixa de ser cumulativa com os juros e rendas de habitação permanente)

(35)

PAGAMENTOS POR CONTA

CATEGORIA B -

Artº

102º

75% x C x RL cat

B –

R.F. Cat. B

RLT

Anteriormente os pagamentos por conta

correspondiam a 85%

(36)

CONTAS POUPANÇA-HABITAÇÃO

-Artº

78º

No caso de utilização para fins não

previstos a penalização abrange

apenas os montantes anuais deduzidos

em períodos de tributação em relação

aos quais não haja decorrido o prazo

de caducidade do direito à

liquidação

Referências

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