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COMPLEMENTAÇÃO DA APRENDIZAGEM

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Academic year: 2021

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COMPLEMENTAÇÃO DA

APRENDIZAGEM

Anos Finais (6º ao 9ºAno)

Unidade de Ensino: Escola Municipal Alice Canellas da Silveira Aluno(a):

Turma: 8º Turno: 1º e 2º Período de Complementação: De 03 a 21/11

(sábados 07, 14 e 21/10) Justificativa:

A Educação na Rede de Ensino Municipal de Iguaba Grande segue as orientações do Conselho Nacional de Educação – CNE, através do parecer CNE/CP nº 5/2020, aprovado em 28/4/2020, homologado e publicado no DOU em 02/06/2020 pelo Ministério da Educação em 30/04/2020, que traça diretrizes para a (re)organização do calendário escolar e a aplicação de atividades não presenciais.

Dessa forma, destaca-se a importância da organização do Material de Complementação da Aprendizagem de forma adequada, a fim de atender o Parecer do CNE, garantindo a qualidade exigida pelo órgão e o cômputo das atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual em razão da Pandemia da Covid -19.

REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE IGUABA GRANDE

2020

Prezado(a) aluno(a), Prezada Família,,,

Estamos caminhando para mais um final de Ano Letivo. E como de costume, é a hora pensar no que queremos de nossas vidas para o novo ano que iniciará.

No entanto, não podemos esquecer que vivemos momentos intensos em 2020. Foram muitos desafios, muitos obstáculos, mas também foram muitas as aprendizagens construídas durante esses meses de pandemia.

Tivemos que nos isolar, nos proteger e nos cuidar, proteger e cuidar da nossa família, enfim, momentos que ficarão marcados em nossas vidas para sempre. Mas estamos superando todas as dificuldades a cada dia, confiando que tudo isso vai passar. Pensemos então: o que podemos fazer efetivamente para que nossos planos se concretizem?

Para conseguirmos resultados diferentes, precisamos de atitudes diferentes. Precisamos enxergar com muita clareza tudo aquilo que nos impediu de dar o passo para cima e para o alto, e então, lutar em busca das habilidades necessárias para vencer estes obstáculos.

Vamos de verdade aprender com o que vivemos. Encontremos nosso propósito, aquilo que faz nossos olhos brilhar e o que nos faz sentir que nossa vida realmente vale a pena!

Quando exploramos nossa consciência sem medos, vaidades e preconceitos, aprendemos a balancear nossa energia, ficamos mais perto de nossos objetivos e deixamos de desperdiçar o que a vida nos oferece.

Ao entender como funciona o “jogo da vida”, percebemos como atuamos em relação a nós mesmos e as pessoas a nossa volta. Aprendemos a fazer as escolhas e inevitavelmente teremos os resultados mais próximos a que desejamos.

Depende de mim... Depende de vocês... Depende de nós... e se realmente quisermos, assim será!

E nós, que fazemos parte da Educação Pública Municipal de Iguaba Grande, estaremos aqui para caminhar juntos e superar as dificuldades que apareçam.

Receba o nosso carinho. Até breve!!! Secretaria Municipal de Educação e Cultura

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2 Professor(es): Valdinéia Chaves Pereira

Aluno(a):

Período de Complementação: De 03/11/2020 a 21/11/2020 Ano/Turma: Turno: Disciplina: Dias

trabalhados:

Carga horária:

8º ano Manhã Gramática 2 dias 12 horas-aula

Habilidades Conteúdos

(EF08LP10) Interpretar, em textos lidos ou de produção própria, efeitos de sentido de modificadores do verbo (adjuntos adverbiais – advérbios ou expressões adverbiais). Usando-os para enriquecer seus própriUsando-os textUsando-os.

Adjunto adverbial

Reconhecer o vocativo e o aposto nas orações.

Aposto e vocativo

Empregar, corretamente, os sinais de pontuação com adjuntos adverbiais, vocativos e apostos.

Emprego dos sinais de pontuação com adjuntos adverbiais, vocativos e apostos. Interpretação de Texto REVISÃO ADJUNTO ADVERBIAL

É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. Observe as frases abaixo:

• Eles se respeitam muito.

• Seu projeto é muito interessante. • O time jogou muito mal.

Nessas três orações, muito é adjunto adverbial de intensidade. No primeiro caso, intensifica a forma verbal “respeitam”, que é núcleo do predicado verbal. No segundo, intensifica o adjetivo “interessante”, que é o núcleo do predicativo do sujeito. Na terceira oração, muito intensifica o advérbio “mal”, que é o núcleo do adjunto adverbial de modo.

Circunstâncias que os adjuntos adverbiais podem expressar: Causa: A moça chorava de alegria.

Morreu de tuberculose.

Dúvida: Talvez seja melhor sair do país. Será, quem sabe, nomeado chefe. Fim, finalidade: Prepararam-se para o exame. Fez entrevista para o emprego. Meio: Prefiro ir de automóvel.

Ele chegou de carro.

Instrumento: Cortei o papel com a tesoura. Ele fez a prova a lápis.

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3 Tempo: Sinto-me melhor no inverno.

Cheguei agora.

Intensidade: Ela sabe bastante. Ele é inteligente demais. Lugar: Nasci em Campo Grande. Vivemos aqui.

Companhia: Fui ao cinema com sua prima. Fique com Deus.

Negação: Não iremos à aula.

De modo algum te intrometas. Afirmação: Sei, de fato, quem és. Sei sim que ele te evitou. Modo: O barco vagava à toa. Ela falava com medo.

O adjunto adverbial pode ser expresso por: 1) Advérbio: O balão caiu longe.

2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar. 3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.

EMPREGO DA VÍRGULA NOS ADJUNTOS ADVERBIAIS Os adjuntos adverbiais estarão deslocados quando estiverem no início ou no meio do período. Em alguns casos, a vírgula não será obrigatória, pois, às vezes, ela tira a linearidade, eliminando, assim, a clareza da frase.

Vamos aos exemplos de adjuntos adverbiais separados por vírgula:

A maioria dos alunos, durante as férias, viaja.

Desde o ano passado, enfrento problemas com meu computador. Se estivesse na ordem direta, a vírgula seria facultativa: Exemplo:

Deputados e senadores se reúnem em sessão do Congresso Nacional (,) na tarde desta terça-feira.

Se o adjunto adverbial for curto, a vírgula é facultativa.

A vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras. Use a vírgula para destacar a informação

do adjunto adverbial: Exemplos:

Hoje, todos os envolvidos na criação e os que nele trabalharam e trabalham têm motivo de sobra para comemorar — disse o senador. Hoje todos os envolvidos na criação e os que nele trabalharam e trabalham têm motivo de sobra para comemorar — disse o senador.

(AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS NO CADERNO.) 1. Na frase “Para a realização das provas do concurso, chegamos no ônibus das 7h.”, a expressão destacada deve ser classificada como adjunto adverbial de:

a) meio. b) tempo. c) lugar.

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4 2. Em todas as alternativas, há dois adjuntos adverbiais, EXCETO:

a) Ele permaneceu muito calado. b) Amanhã, não iremos ao cinema.

c) O menino, ontem, cantou desafinadamente. d) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.

3. Destaque o adjunto adverbial das orações abaixo. a) Pedro trabalhava em Goiânia.

b) Nós temos parentes no Recife. c) Ricardo não trabalha hoje. d) O aluno está escrevendo bem.

4. Identifique e classifique os adjuntos adverbiais das seguintes orações. a) Os alunos fizeram a tarefa com atenção.

b) Em dezembro, Marcelo terminará a faculdade. c) A criança foi internada por causa da febre alta. d) As joias foram encontradas no fundo de uma gaveta. e) Anete caminhava tranquilamente com seu namorado. f) O presidente encontrou-se com o Papa na Itália.

g) Atrás da oficina, a polícia encontrou vários carros desmontados. h) Os pobres animais do circo tremiam de frio e de fome.

i) Os patins deslizavam com suavidade.

j) O juiz analisou, cuidadosamente, a situação do acusado. k) Na próxima semana, chegará uma preciosa encomenda l) Aqui ninguém pode praticar tiro ao alvo.

m) Carlos encontrou seu irmão no centro da cidade, na tarde de ontem. n) As garças foram vistas voando livremente sobre o rio Araguaia. o) No inverno, muitos pássaros migram para o sul.

5. Relacione as circunstâncias apresentadas aos adjuntos adverbiais destacados nas frases abaixo.

I. Afirmação II. Assunto III. Causa IV. Dúvida V. Fim, finalidade

a) ( ) Eles falavam sobre você.

b) ( ) Provavelmente chegarei atrasada. c) ( ) Eu me esforcei para a prova. d) ( ) O pássaro morreu de fome. e) ( ) Certamente faremos o curso.

Leia o texto e responda às questões de 6 a 11. A folha amassada

Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, eu perdia a paciência à menor provocação.

Na maioria das vezes, depois desses incidentes, me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado. Um dia meu professor me viu pedindo desculpas a um amigo, depois de uma explosão de raiva. Após o ocorrido, ele me entregou uma folha de papel lisa e me disse:

— Amasse-a. Bem apertada.

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

— Agora, deixe-a como estava antes — disse o professor.

Óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.

Então, o professor me explicou:

— O coração das pessoas é como esse papel. A dor que a ele causamos será tão difícil de apagar como esses amassados na folha. Assim, aprendi a ser mais compreensivo e paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro-me daquele papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.

Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais. Me lembro de um antigo ditado: “Fale somente quando suas palavras puderem ser tão suaves como o silêncio.”

(5)

5 Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos, nunca devemos

nos esquecer disso.

(Autor desconhecido. Disponível em: <https://metaforas.com.br/2016-12-10/a-folha-amassada.htm>.)

6. O texto “A folha amassada!” é construído com base em uma: ( ) experiência pessoal.

( ) pesquisa acadêmica.

( ) entrevista com um profissional.

7. Na fala “— Amasse-a. Bem apertada.”, o professor: ( ) dá uma ordem ao aluno.

( ) exprime um desejo ao aluno. ( ) faz uma recomendação ao aluno.

8. Segundo a explicação do professor ao aluno, o coração das pessoas é como uma folha de papel e os amassados nessa folha representam o que? 9. Na passagem “Assim, aprendi a ser mais compreensivo e paciente.”, o termo destacado exprime uma circunstância de:

( ) lugar. ( ) modo. ( ) tempo.

10. No trecho “Me lembro de um antigo ditado […]”, há um traço da linguagem:

( ) técnica. ( ) informal. ( ) regional.

11. No segmento “Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos, nunca devemos nos esquecer disso.”, o autor do texto:

( ) cita um dado.

( ) levanta uma hipótese. ( ) expõe um ensinamento.

12. Assinale a sequência que indica as frases corretamente pontuadas: I. A criança impaciente espera no consultório médico.

II. A criança, impaciente, espera no consultório médico. III. A criança, impaciente espera, no consultório médico. IV. Impaciente, a criança espera no consultório médico. V. A criança espera impaciente, no consultório médico. a) III e IV.

b) I, III e IV. c) I, II e IV. d) II e IV.

13. Marque a frase onde a vírgula foi usada para isolar o adjunto adverbial.

a) No Brasil, os jovens são mais calmos. b) Ó Anna Bee, venha jantar.

c) Cale a boca, Rafael.

d) Ele te pedirá em namoro, segundo Anna. e) Não te amo, mas também não te odeio.

REVISÃO APOSTO

O aposto é uma palavra ou expressão que exerce uma função junto ao substantivo, pronome ou oração. Essa função pode ser explicar,

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6 especificar, resumir, comentar ou indicar algo. Ele não pode ser

formado por adjetivo, apenas por substantivo ou pronome substantivo (um pronome que exerce função de substantivo).

Observe a frase a seguir:

Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro. Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.

Há alguns tipos de apostos.

• Explicativo: usado para explicar o termo anterior.

Exemplo: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

• Especificador (ou especificativo): individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico.

Exemplos: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

• Enumerador (ou enumerativo): sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior.

Exemplo: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua. • Resumidor (ou recapitulativo): resume termos anteriores.

Exemplo: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.

VOCATIVO

Vocativo é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.

Observe as orações:

1. Amigos, vamos ao cinema hoje? 2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!

Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda.

EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO EM APOSTO E VOCATIVOS

1) Os apostos, em geral, destacam por pausas, indicadas na escrita, por vírgulas, dois pontos ou travessões. Não havendo pausa, não haverá vírgulas.

Exemplo: Acabo de ler o romance A moreninha.

2) Às vezes, o aposto pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a saber, isto é, por exemplo etc.

Exemplo: Alguns alunos, a saber, Marcos, Rafael e Bianca não entraram na sala de aula após o recreio.

3) O aposto pode aparecer antes do termo a que se refere. Exemplo: Código universal, a música não tem fronteiras.

(7)

7 4) O aposto que se refere ao objeto indireto, complemento nominal ou

adjunto adverbial pode aparecer precedido de preposição.

Exemplo: Estava deslumbrada com tudo: com a aprovação, com o ingresso na universidade, com as felicitações.

O vocativo representa em se tratando de termos linguísticos, uma evocação, um chamamento, cuja característica principal diz respeito ao emprego da vírgula.

Exemplos:

Pedestre, atravesse na faixa de segurança. Cliente, seja bem-vindo.

Silêncio, visitantes.

Diante de tal realidade, não se esqueça de que quando o assunto fizer referência ao vocativo, você deve atribuir a ele a vírgula que ele tanto requer!!!

(AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS NO CADERNO.) 1. Na oração “O mês de agosto será decisivo para os negócios.”, é possível identificar o aposto:

a) explicativo. b) enumerativo. c) resumidor. d) especificativo.

2. Na oração “José, um homem comum, decidiu fazer a diferença.”, é possível identificar o aposto:

a) explicativo. b) enumerativo. c) resumidor. d) especificativo.

3. Assinale a alternativa em que se pode perceber a presença de um vocativo.

a) Ricardo, um doce amigo que sempre esteve ao meu lado. b) Por que ouço, pássaros, seus pios de agouro?

c) Mariana, a companheira dos tempos difíceis que nunca desistiu de mim. d) Castro Alves, o Poeta dos Escravos, é um escritor romântico.

e) Eu! Ele! Amália! Fizemos tudo ao nosso alcance.

4. Assinale a única alternativa que possui um aposto enumerativo. a) ( ) O professor de matemática tornou-se referência para a escola. b) ( ) Três coisas são fundamentais nos estudos: organização, disciplina e compromisso.

c) ( ) Ambos são excelentes jogadores, um na defesa e o outro no ataque. d) ( ) O sol, farol resplandecente, ressurgia através das nuvens.

5. Destaque o aposto de cada oração a seguir.

a) Esse era seu maior medo: que não voltasse para casa.

b) Iracema, virgem dos lábios de mel, é a visão do índio pelo Romantismo. c) Necessitaremos dos seguintes equipamentos: corda, serrote e escada. d) Pop, sertanejo e rock, esses estilos são muito tocados na rádio da cidade.

e) Grande parte da floresta amazônica, a maior floresta tropical do mundo, está situada na região norte do Brasil.

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8 a) o termo utilizado para explicar, enumerar, resumir ou especificar outro

termo, como um substantivo, pronome etc., ou outra oração, podendo aparecer antes ou depois do termo ao qual se refere na frase.

b) a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito etc., além de também poder agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento.

c) o termo que serve para chamar ou interpelar um interlocutor e não possui relação sintática com outro termo da oração, sendo assim, não pertence nem ao sujeito nem ao predicado.

d) a palavra invariável que acompanha o nome, qualificando-o. Pode ser usada no lugar de um nome ou referir-se a ele.

Leia a tirinha abaixo para responder à questão 7.

7. Qual é a função dos termos Hamlet e papai, respectivamente, no primeiro e no segundo quadrinho?

a) Pronome. b) Interjeição. c) Aposto. d) Vocativo.

8. Assinale a sequência que classifica corretamente os termos das orações em destaque em aposto ou vocativo.

I. Marcela, do departamento pessoal, ganhou o concurso de funcionário do mês.

II. Brasil, mostra a sua cara!

III. Minha irmã, Carolina, foi aprovada no vestibular de Engenharia. IV. Havia muita confusão no momento: gritos, vaias, aplausos. V. A vida, meu amado, não é um conto de fadas.

a) aposto – aposto – vocativo – vocativo – vocativo b) vocativo – vocativo – aposto – aposto – vocativo c) aposto – vocativo – aposto – vocativo – aposto d) aposto – vocativo – aposto – aposto – vocativo

9. Na frase "O padre, que é formado em direito, está lecionando em Harvard.", a vírgula foi utilizada para isolar aposto. Verdadeiro ou falso? ( )Verdadeiro

( ) Falso

10. Marque a alternativa que possui a justificativa correta para o uso da vírgula na frase abaixo: "Comprei lápis, caneta e borracha"

A vírgula serve para separar termos de uma enumeração. a) A vírgula serve para isolar aposto.

b) A vírgula serve para isolar vocativo. c) A vírgula serve para isolar intercalações. d) A vírgula serve para isolar adjunto adverbial.

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9 REFERÊNCIAS:

1. PEREZ, Luana Castro Alves. Língua Portuguesa. Exercícios sobre

vocativo. Disponível em:

https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-vocativo.htm#questao-3. (Acesso em: 17 nov. 2020.)

2. FONSECA, Denyse Lage. Interpretação de texto. Acessaber. Disponível em: https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-a-folha-amassada-7o-ano/. (Acesso em: 17 nov. 2020.)

3. Exercícios sobre adjunto adverbial. Língua Portuguesa. Beduka. Disponível em: https://beduka.com/blog/exercicios/exercicios-sobre-adjunto-adverbial/. (Acesso em: 17 nov. 2020.)

4. RIGONATTO, Mariana. Exercícios sobre a diferença entre o aposto e o

vocativo. Mundo Educação. Disponível

em: https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios

gramatica/exercicios-sobre-diferenca-entre-aposto-vocativo.htm. (Acesso em: 17 nov. 2020.)

5. SÉRGIO, Ricardo. Recanto das letras. Gramática. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2045777. (Acesso em: 17 nov. 2020.)

6. SOUZA, Warley. Aposto e vocativo. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/aposto-vocativo.htm.

(Acesso em: 17 nov. 2020.)

7. VILARINHO, Sabrina. Aposto e Vocativo. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/aposto-vocativo.htm. (Acesso em: 17 nov. 2020.)

8. DO NASCIMENTO DUARTE, Vânia Maria. O uso da vírgula no

vocativo.Português. Disponível em:

https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/o-uso-virgula-no-vocativo.htm. (Acesso em: 28 nov. 2020.)

9. VIRTUOUS,Tecnologia da Informação, 2007-2020. "Termos acessórios da oração" em Só Português. Consultado Disponível em https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint22.php. (Acesso em: 28 nov. 2020.)

10. JOSÉ, Felipe. Exercícios de Uso da Vírgula.Português. Disponível em:https://rachacuca.com.br/quiz/solve/97557/exercicios-de-uso-da-virgula-ii/

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10 Professor(es): Valdinea Chaves Pereira

Aluno(a):

Período de Complementação: De 03/11/2020 a 21/11/2020 Ano/Turma: Turno: Disciplina: Dias

trabalhados

Carga horária: 8º ano Manhã Produção

Textual

6ª feira 6 horas/aulas

Habilidades Conteúdos

(EF69LP48) Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc)

Gênero: Poema (EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido

decorrentes (...) do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (...)

Conotação e Denotação

(EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes (...).

Interpretação de Texto

Poema

Poema é uma obra literária que pertence ao gênero da poesia, e cuja apresentação pode surgir em forma de versos, estrofes ou prosa, com a finalidade de manifestar sentimento e emoção.

Um poema possui extensão variável e ao longo do texto expõe temas variados em que há enredo e ação, escritos através de uma linguagem que emociona e sensibiliza o leitor.

O texto poético tem uma forte relação com a música, a arte e a beleza. A poesia presente no texto é o componente que distingue o poema. Existem vários poemas que foram convertidos em canções, porque foi acrescentada música.

Geralmente se apresenta em forma de versos e estrofes com rima e ritmo. A prosa poética tem o caráter de poesia devido ao efeito emocional provocado pela linguagem.

As características do poema são: os versos, a métrica, as estrofes, as rimas e o ritmo. Logo, o agrupamento dos versos são as estrofes. … A métrica é representada pelo número de sílabas presentes em um verso. A rima pelos resultados de sons iguais no meio ou finais dos versos e o ritmo dando o tempo correto das frases.

A palavra “poema” deriva do verbo grego “poein” que significa “fazer, criar, compor”. A literatura grega teve grande importância nas composições literárias de várias épocas e culturas. Na Grécia Antiga, todas as produções literárias – os gêneros épico, lírico e dramático – eram consideradas poemas. Os poemas de Homero presente nas obras Ilíada e Odisseia são considerados os primeiros grandes textos épicos ocidentais. O poema lírico, que era assim designado por ser cantado ao som da lira (instrumento musical), originou o gênero de arte que hoje se entende como lírico. Os poemas dramáticos eram escritos em forma de verso para serem encenados.

No Brasil, alguns dos poetas ou poetisas mais famosos são Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Clarice Lispector, Ferreira Gullar, etc. Também com poemas em português, Fernando Pessoa é um dos poetas mais reconhecidos em todo o mundo.

Disponível em:https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/o-que-poema.htm Acesso em 01 de set.de. 2020

(11)

11 Conotação e Denotação

A conotação e a denotação são as variações de significados que ocorrem no signo linguístico, o qual é composto de um significante (as letras e os sons) e um significado (o conceito, a ideia).

O sentido conotativo é a linguagem em que a palavra é utilizada em sentido figurado, subjetivo ou expressivo.

Ele depende do contexto em que é empregado, sendo muito utilizado na literatura. Isso porque, no meio literário, muitas palavras têm forte carga de sensações e sentimentos.

Exemplo:

• Ele comeu bola na prova de matemática. (sentido conotativo) conotação: sentido subjetivo, figurado.

Por sua vez, o sentido denotativo é a linguagem em que a palavra é utilizada em seu sentido próprio, literal, original, real, objetivo. Ele é, muitas vezes, caracterizado como o sentido do dicionário, ou seja, que contém a primeira acepção da palavra.

Exemplo:

• Depois de jogar bola, nós comemos um churrasco. (sentido denotativo)

denotação: sentido real, literal.

(AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS NO CADERNO)

1. Sobre o gênero textual poemas estão corretas as seguintes afirmações.

I. Poema é uma obra literária que pertence ao gênero da poesia, e cuja apresentação pode surgir em forma de versos, estrofes ou prosa, com a finalidade de manifestar sentimento e emoção.

II. Um poema possui extensão variável e ao longo do texto expõe temas variados em que há enredo e ação, escritos através de uma linguagem que emociona e sensibiliza o leitor.

III. Geralmente se apresenta em forma de versos e estrofes com rima e ritmo.

IV. A poesia não é exclusividade do poema: ela é uma atitude subjetiva que pode estar nas mais variadas manifestações artísticas.

a) ( ) Todas estão corretas. b) ( ) Apenas I está correta. c) ( ) II, III e IV estão corretas. d) ( ) I e III estão corretas. e) ( ) I, III e IV estão corretas. 2. Conceitue. a) versos b) métricas c) estrofes c) rimas

(12)

12 Leia o poema abaixo para responder às questões de 3 a 7:

O bicho

Vi ontem um bicho Na imundice do pátio

Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa; Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

(Manuel Bandeira.) Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2017/11/poema-o-bicho-manuel-bandeira-com.html Acesso em 01 de set. de 2020.

3. Qual é o assunto do texto?

4. A expressão “Meu Deus” significa que o autor.

a) ( ) alegrou-se com a cena. b) ( ) ficou indiferente.

c) ( ) solucionou um problema social. d) ( ) ficou chocado com o espetáculo.

5. Comente sobre a intenção do autor ao usar a palavra “bicho” no poema.

6. Marque (V) ou (F) para as afirmações verdadeiras ou falsas. O que motivou o bicho a catar restos foi:

a) ( ) O que motivou o bicho a catar restos foi a própria fome. b) ( ) Foi por causa da imundice do pátio.

c) ( ) Porque sentiu o cheiro da comida.

d) ( ) Porque era uma criança abandonada em situação de rua.

7. Esse poema apresenta.

a) ( ) um fato. b) ( ) uma opinião. c) ( ) uma descrição. d) ( ) uma tirinha

8. O termo (ou expressão) destacado que está empregado em seu sentido próprio, denotativo, ocorre em.

a) “(....)

É de laço e de nó De gibeira o jiló

Dessa vida, cumprida a sol (....)”

(Renato Teixeira. Romaria. Kuarup Discos. setembro de 1992.) b) “Protegendo os inocentes

é que Deus, sábio demais, põe cenários diferentes nas impressões digitais.”

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13 c) “O dicionário-padrão da língua e os dicionários unilíngues são os

tipos mais comuns de dicionários. Em nossos dias, eles se tornaram um objeto de consumo obrigatório para as nações civilizadas e

desenvolvidas.”

(Maria T. Camargo Biderman. O dicionário-padrão da língua. Alfa (28), 2743, 1974 Supl.)

d) “Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos outros. Há duas espécies de humorismo: o trágico e o cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é o que é verdadeiramente trágico para se fazer.”

9. Todas as alternativas abaixo possuem orações que apresentam o sentido conotativo, EXCETO:

a) “o casamento não é um mar de rosas”. b) “meus pensamentos voaram alto”. c) “chorou intensamente até dormir”. d) “alimentou-se da coragem”. 10. Leia a tira:

O uso do sentido conotativo é comumente encontrado na linguagem literária, incluindo os gêneros histórias em quadrinhos e tirinhas

O humor presente na tirinha decorre principalmente do fato de a personagem Mafalda:

a) atribuir, no primeiro quadrinho, poder ilimitado ao dedo indicador. b) considerar seu dedo indicador tão importante quanto o dos patrões. c) atribuir, no primeiro e no último quadrinho, um mesmo sentido ao vocábulo “indicador”.

d) usar corretamente a expressão “indicador de desemprego”, mesmo sendo criança.

11. Leia as afirmativas abaixo.

I. Finalmente vou matar minha fome com esse lanche. II. A bateria das crianças parece não acabar.

III. O sujeito que assaltou a loja estava mascarado. De acordo com as frases acima, é INCORRETO afirmar:

a) a expressão “matar a fome” está no sentido conotativo e indica que a pessoa irá acabar com a fome ao comer o lanche.

b) a palavra “bateria” refere-se a quantidade de energia das crianças e está sendo usada em seu sentido conotativo.

c) O termo “mascarado” está sendo utilizado no sentido denotativo do termo, pois o sujeito estava usando uma máscara para não ser reconhecido.

d) todas as orações estão em sentido figurado, ou seja, apresentam o sentido subjetivo das palavras.

Leia: Saber Viver “Não sei… se a vida é curta

ou longa demais para nós.

Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,

(14)

14 (Cora Coralina)

12. O trecho acima é uma estrofe do poema “Saber Viver”, de Cora Coralina. Das frases abaixo a que representa o sentido conotativo é: a) se a vida é curta

b) ou longa demais para nós.

c) Mas sei que nada do que vivemos

d) se não tocarmos o coração das pessoas.

13. Indique se as orações abaixo apresentam o sentido denotativo (D) ou conotativo (C).

1. ( ) Meu tio era muito rico e nadava em ouro.

2. ( ) O nadador brasileiro ganhou a medalha de ouro. 3. ( ) Ela tinha um coração de pedra.

4. ( ) Caiu e machucou a cabeça na pedra. 5. ( ) Engoliu muito sapo no trabalho. A alternativa correta é:

a) C, C, D, D, C b) C, D, C, D, C c) C, C, D, C, D d) D, C, C, D, D

14. Coloque: (1) DENOTAÇÃO; (2) CONOTAÇÃO. a. ( ) Relampejou durante toda a noite.

b. ( ) Seus olhos relampejaram de ódio. c. ( ) A tristeza e a alegria moram no morro. d. ( ) O carro voava pelas ruas da cidade. e. ( ) Rui Barbosa era uma grande cabeça. f. ( ) Serra sem vegetação.

g. ( ) O rapaz roubou-lhe dois beijos. h. ( ) Todas as suas jóias foram roubadas.

i. ( ) As asas cortam os céus. j. ( ) As velas cortam os mares.

K. ( ) Estas facas velhas não cortam nada.

Leia o texto a seguir para responder às questões de 15 a 22.

Nossa vida

Lá em casa, a situação estava difícil. O pai tinha ficado desempregado. A mãe achava que qualquer trabalho podia pelo menos pagar a comida. A gente morava em Mambaí, Estado de Goiás. Aí apareceu um emprego numa fazenda pro lado dos Gerais da Bahia, bem perto da fronteira. Fui trabalhar junto com meus irmãos nessa tal fazenda. Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo.

A fazenda dizia que pagava o salário, mas nunca existiu salário nenhum. No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado. Não sobrava nada de dinheiro. E a gente era obrigada a trabalhar de sol a sol. ─ Trabalho escravo ─ disseram os peões de Mambaí que já tinham passado por isso.

─ Mas usar criança é judiação! ─ falou um dia o dono do bar.

Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato. Quatro ou cinco custam o mesmo que um adulto comem menos, obedecem melhor e cada uma faz o trabalho de gente grande.

O capataz da fazenda dizia que o dinheiro podia sobrar se a gente trabalhasse direito. Ouvi falar de gente que saiu de lá com dívida, mas não com dinheiro.

Se pelo menos a gente estivesse se alimentando bem… Minha mãe não sabia que a comida na fazenda era ruim. Achava que era frescura de criança. Mas não era, não. De manhãzinha, café aguado com pão duro. No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha. Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme. Eu tenho catorze anos. Sou forte. Mas meus irmãos e um monte de outras crianças com corpinho fraco faziam serviço pesado de adulto ─ roçar e

(15)

15 capinar era duro de lascar, mas a gente ainda aguentava. O pior era

carregar carrinhos de mão pesados, cheios de material para a lavoura. Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia.

Paula Saldanha. “Heróis dos Gerais”. São Paulo, FTD, 1998, p. 7-9. 15. O objetivo do texto é:

( ) divulgar algo. ( ) noticiar um fato. ( ) narrar uma história.

16. Na parte “Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato.”, o narrador revela.

( ) o motivo de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores. ( ) a finalidade de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores. ( ) a consequência de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores.

17. O narrador do texto expõe uma opinião na passagem: ( ) “Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo.” ( ) “De manhãzinha, café aguado com pão duro.”

( ) “Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia.”

18. A expressão grifada indica um lugar no trecho: ( ) “Lá em casa, a situação estava difícil.”

( ) “No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado.” ( ) “No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha.”

19. Em “Achava que era frescura de criança.”, o narrador expressa o pensamento:

( ) de seu pai. ( ) de sua mãe.

( ) do capataz da fazenda.

20. Na frase “Mas não era, não.”, a repetição do termo “não”: ( ) reforça a negação.

( ) indica uma correção.

( ) estabelece uma contradição.

21. No segmento “Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme.”, a palavra “firme” exprime:

( ) o meio com que o capaz fazia a gente trabalhar. ( ) o modo com que o capaz fazia a gente trabalhar. ( ) a intensidade com que o capaz fazia a gente trabalhar.

22. Segundo o narrador, ele e seus irmãos realizavam serviços bem pesados na fazenda dos Gerais da Bahia. O pior deles era:

( ) “roçar” ( ) “capinar”

( ) “carregar carrinhos de mão pesados” REFERÊNCIAS

1. CASTRO ALVES PEREZ,Luana. Português. Interpretação de Texto. Disponível em: https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-literatura/exercicios-sobre-denotacao-conotacao.htm#resposta-1360. (Acesso em: 17 de Novembro de 2020).

(16)

16 2. CORALINA Cora. Interpretação de Texto. Português. Disponível

em:http://educacao.diadema.sp.gov.br/educacao/attachments/article/(Ace sso em: 17 de Novembro de 2020).

3. DIANA, Daniela. Denotação e conotação. Interpretação de Texto. Português. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/denotacao-e-conotacao-exercicios/(Acesso em: 17 de Novembro de 2020).

4. LAGE FONSECA, Denyse. Interpretação de Texto. Disponível em: https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-nossa-vida-7o-ano/(Acesso em: 17 de Novembro de 2020).

5. NET ESCOLA, Portal, Poema. Língua Portuguesa. Disponível em: https://portal.educacao.go.gov.br/fundamental_dois/poema-8o-ano-3a-quinzena-3o-corte-aula-e-impressao/ (Acesso em: 17 de Novembro de 2020).

(17)

17 Professor(es):

WAGNER DOS SANTOS NASCIMENTO Aluno(a):

Período de Complementação: De 03/11 a 21/11/2020 Ano/Turma: Turno: Disciplina: Dias

trabalhados

Carga horária:

8º - HISTÓRIA 4 8HS

Habilidades Conteúdos

(EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Primeiro e o Segundo Reinado.

Brasil: Primeiro Reinado

(EF08HI17) Relacionar as transformações territoriais, em razão de questões de fronteiras, com as tensões e conflitos durante o Império.

O Brasil do Segundo Reinado: política e economia

(EF08HI18) Identificar as questões internas e externas sobre a atuação do Brasil na Guerra do Paraguai e discutir diferentes versões sobre o conflito

O Brasil do Segundo Reinado: política e economia

• A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do Segundo Reinado • Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai ATIVIDADE I Revisão Primeiro Reinado

Assim que D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil, o primeiro grande desafio que surgiu – além da busca pelo reconhecimento internacional – foi redigir uma constituição para o país. A formulação dessa primeira constituição foi debatida por constituintes, que assumiram a função como deputados em maio de 1823, após terem sido eleitos em votação realizada depois da independência.

A primeira grande divergência política do Brasil como nação independente foi por causa das diferenças de opiniões existentes entre os deputados e o imperador sobre princípios a serem adotados. Os constituintes, naturalmente, queriam elaborar uma constituição liberal que restringisse os poderes do imperador, de forma a não permitir que ele pudesse dissolver a Assembleia. O monarca brasileiro, por sua vez, defendia que a constituição realizasse uma centralização do poder na figura do imperador.

A nova constituição do Brasil ficou pronta em setembro de 1823 e trazia como principal ponto a limitação do poder do imperador. Isso fez com que D. Pedro I ordenasse a invasão do exército brasileiro na Assembleia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, e prendesse todos os deputados opositores. Após isso, foi formado um Conselho de Estado que, junto de D. Pedro I, elaborou outro novo texto constitucional.

Essa constituição ficou pronta e foi outorgada, ou seja, imposta por vontade do imperador, no dia 25 de março de 1824. Esse novo texto tornou-se conhecido, então, como Constituição de 1824 e tinha como principais pontos:

Estabelecia a monarquia como forma de governo e a transmissão do poder como hereditária.

(18)

18 Estabelecia o funcionamento de quatro poderes: o executivo,

legislativo, judiciário e o moderador. Esse último representava os poderes ilimitados do imperador.

Estabelecia o voto indireto e censitário no Brasil. Apenas poderiam votar os homens livres, com mais de 25 anos, que possuíssem renda mínima de 100 mil réis.

O imperador foi estabelecido como figura inviolável. O catolicismo foi escolhido como religião oficial do país.

Garantidas algumas liberdades individuais, como a liberdade de credo, por exemplo.

Revoltas, guerras e a abdicação de D. Pedro I

A postura autoritária de D. Pedro I trouxe grande insatisfação em determinadas partes do Brasil, sobretudo entre a elite econômica do Nordeste.

Eles estavam à frente de jornais que denunciavam os atos do governo, a Sentinela da Liberdade, de Cipriano Barata, e Tífis Pernambucano, de frei Caneca. Além do autoritarismo, a província de Pernambuco estava insatisfeita com a crise econômica impulsionada pela alta nos impostos que afetava essa região.

Conhecida como Confederação do Equador, essa revolta, principiada em Recife com a liderança de frei Caneca e Manoel de Carvalho Paes de Andrade, teve caráter separatista e defendia a formação de uma república. Outra revolta aconteceu na província da Cisplatina, em 1825, e acabou resultando em uma guerra. Essa região havia sido anexada de maneira definitiva pelo Brasil em 1816, ainda durante o Período Joanino

Isso fez com que o governo brasileiro declarasse guerra contra o governo de Buenos Aires, no conflito conhecido como Guerra da Cisplatina. Esse conflito estendeu-se até 1828 e foi extremamente desgastante para o Brasil, principalmente por questões econômicas. O fim

da guerra foi mediado pela Inglaterra e resultou nos dois governos renunciando à região. Assim, a Cisplatina garantiu sua independência sob o nome de República Oriental do Uruguai.

Desde seu início, essa guerra era encarada de forma muito ruim por muitos brasileiros, e seu desfecho ratificando a perda do território – uma perda moral – destruiu a popularidade de D. Pedro, que já estava baixa. Além da derrota, a guerra trouxe um impacto muito grande na economia brasileira, o que aumentou ainda mais a impopularidade do imperador brasileiro.

As grandes críticas que D. Pedro I sofria do “Partido Brasileiro” (grupo formado pelos nascidos no Brasil que apoiaram a independência) fizeram com ele ficasse mais próximo do “Partido Português” (portugueses que haviam sido contrários à independência). Isso acirrou os ânimos entre brasileiros e portugueses e levou a um evento conhecido como Noite das Garrafadas, quando brasileiros atacaram portugueses no Rio de Janeiro, em março de 1831.

Sem o apoio popular e do exército, e acompanhando o acirramento dos ânimos entre portugueses e brasileiros, D. Pedro I viu-se obrigado a renunciar e, assim, abdicou do trono brasileiro em favor de seu filho, em 7 de abril de 1831. Com isso, foi iniciado um período de transição até Pedro de Alcântara ter a idade suficiente para assumir o governo brasileiro.

Exercícios

1 - A Religião oficial do país no primeiro reinado foi? (a) ANGLICANISMO

(b) CATOLICISMO (c) PROTESTANTISMO (d) ESPIRITISMO

(19)

19 2 - A nova constituição do Brasil ficou pronta em setembro de

1823 e trazia como principal ponto a limitação do poder do imperador. Isso fez com que D. Pedro I ordenasse a invasão do exército brasileiro na Assembléia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, e prendesse todos os deputados opositores. Após isso, foi formado um Conselho de Estado que, junto de D. Pedro I, Essa constituição ficou pronta e foi outorgada em:

(a) 24/04/1823 (b) 25/03/1823 (c) 28/10/1899 (d) 15/11/1889

3 - As grandes críticas que D. Pedro I sofria do “Partido Brasileiro” (grupo formado pelos nascidos no Brasil que apoiaram a independência) fizeram com ele ficasse mais próximo do “Partido Português” (portugueses que haviam sido contrários à independência). Isso acirrou os ânimos entre brasileiros e portugueses e levou a um evento conhecido como Noite das Garrafadas, quando brasileiros atacaram portugueses no Rio de Janeiro em: (a) Abril de 1899 (b) Marco de 1831 (c) Marco de 1824 (d) Abril de 181 ATIVIDADE II Revisão Segundo Reinado

O Segundo Reinado foi o período da história brasileira em que o Brasil foi governado por Dom Pedro II. Esse período iniciou-se com o Golpe da Maioridade, de 1840, que antecipou a maioridade de D. Pedro II, permitindo-o assumir o trono com apenas 14 anos. D. Pedro II governou o

Brasil até 1889 e, em seu reinado, diversas mudanças aconteceram no país.

Golpe da Maioridade e os primeiros anos de D. Pedro II

A ascensão de Dom Pedro II ao trono brasileiro aconteceu oficialmente em 1840, a partir do Golpe da Maioridade, encabeçado pelos políticos liberais. O Golpe da Maioridade consistiu basicamente em uma manobra política para permitir que D. Pedro II assumisse o trono brasileiro com apenas 14 anos (a lei brasileira só permitia com 18 anos), dando início ao Segundo Reinado.

O Segundo Reinado estendeu-se de 1840 até 1889 e pode ser organizado nas seguintes fases:

Consolidação (1840-1850): nesse período, D. Pedro II estava consolidando-se no poder e conciliando as disputas entre os grupos políticos no Brasil;

Auge (1850-1870): nesse período, D. Pedro II estava consolidado no poder como uma figura amplamente respeitada e as disputas políticas estavam sob controle;

Declínio (1870-1889): esse período iniciou-se a partir da Guerra do Paraguai, na qual a figura de D. Pedro II perdeu parte de seu prestígio, e movimentos de contestação à monarquia surgiram no Brasil.

Mudanças no Brasil

O Segundo Reinado foi um período marcado por intensas disputas políticas entre grupos que possuíam diferentes interesses. Uma dessas disputas aconteceu entre aqueles que defendiam o fim do trabalho escravo – os abolicionistas – e aqueles que defendiam sua manutenção – os escravistas. No entanto, a questão do fim do trabalho escravo era antiga no Brasil e remontava ainda ao período do Primeiro Reinado.

(20)

20 Desde o Primeiro Reinado, o governo brasileiro adiava a tomada de

ações contra o tráfico negreiro, que trazia escravos da África para o Brasil. Essa postura indolente do Brasil foi abandonada por causa das pressões feitas pela Inglaterra, sobretudo a partir do Bill Aberdeen. O resultado disso foi a aprovação da Lei Eusébio de Queirós.

A Lei Eusébio de Queirós decretou a proibição do tráfico negreiro no Brasil a partir de 1850, resultando no fim desse comércio no Brasil de maneira concreta. A partir daí, a mão de obra escrava no Brasil tornou-se mais rara e, portanto, mais cara. Uma das formas encontradas pelos escravistas produtores de café foi realizar a compra de escravos da região Nordeste.

Ao longo da segunda metade do século XIX, a queda de braços entre abolicionistas e escravistas levou ao decreto de algumas leis que faziam uma transição gradual e lenta para o fim oficial da escravidão, como a Lei do Ventre Livre (1870) e a Lei dos Sexagenários (1884). A abolição do trabalho escravo no Brasil consolidou-se em 1888 com a Lei Áurea.

No campo econômico, um novo produto estabeleceu-se como principal artigo econômico do Brasil: o café. O cultivo do café prosperou inicialmente na região do Vale do Paraíba fluminense e paulista. Com o sucesso dessa atividade no Brasil, as áreas produtoras de café expandiram-se para a região do Oeste Paulista, que também prosperou rapidamente.

Os cafeicultores e a alta demanda por mão de obra para trabalhar nas fazendas de café foram essenciais para o aumento do fluxo de imigrantes no Brasil, sobretudo na década de 1880, quando a escravidão estava em crise aguda. Em geral, os imigrantes vieram de regiões como Itália, Portugal, Espanha, Alemanha, Japão etc.

Guerra do Paraguai

Um divisor de águas na história do Segundo Reinado foi a Guerra do Paraguai, que ocorreu de dezembro de 1864 a março de 1870. Esse conflito foi causado pelo choque de interesses entre Brasil, Argentina e

Uruguai com o governo Paraguai e foi iniciado a partir de dois atos de agressão realizados pelo Paraguai: aprisionamento da embarcação Marquês de Olinda e invasão da província do Mato Grosso.

O Brasil saiu vitorioso após cinco anos de conflito, mas amargou impactos negativos, sobretudo na economia. O Brasil teve aproximadamente 50 mil mortos, e a posição de Dom Pedro II saiu enfraquecida. A partir daí, o exército e o movimento republicano ganharam forças nos quadros políticos do Brasil.

Proclamação da República

O enfraquecimento da monarquia consolidou-se a partir de três rupturas que aconteceram a partir da década de 1870: 1) a Questão Religiosa, que marcou o afastamento entre Igreja Católica e Estado; 2) a Questão Militar, que marcou o afastamento do Exército e do Estado em virtude de demandas não atendidas; 3) e, finalmente, a Questão Escravocrata, que marcou o afastamento dos escravistas e do Estado.

Além dos defensores do republicanismo, o Exército foi o grande articulador do fim da monarquia no Brasil. A influência dos ideais positivistas e a insatisfação com a baixa valorização da corporação – segundo alegavam na época – foram os grandes motivos que os levaram a conspirar contra a monarquia.

Em 11 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca foi convencido por um grupo encabeçado por Quintino Bocaiuva para que liderasse um golpe contra o gabinete ministerial. Esse golpe foi liderado pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de novembro de 1889, e a Proclamação da República foi realizada de fato no mesmo dia por José do Patrocínio. Dois dias depois, D. Pedro II exilou-se na Europa.

(21)

21 Exercícios

1 - O Brasil no Segundo Reinado em uma monarquia governada por? (a) D João VI

(b) D Pedro I (c) D Pedro II (d) D Carlos

2 - Em 11 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca foi convencido por um grupo encabeçado por Quintino Bocaiuva para que liderasse um golpe contra o gabinete ministerial. Esse golpe foi liderado pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca no dia ________________________ foi declarado dia da proclamação da República.

(a) 15/11/1830 (b) 15/11/1889 (c) 11/11/1889 (d) 12/111889

3 – De acordo com o texto:

Cite as causas da Proclamação da República?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

Brasão do Império Brasileiro

Fonte:

https://www.preparaenem.com/historia-do-brasil/primeiro-reinado-um-resumo-dos-principais-acontecimentos.htm

https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/segundo-reinado-1840-1889.htm

(22)

22 Professor(es):

MARCELO LOPES MACHADO Aluno(a):

Período de Complementação: De 03 a 21/11 – sábado letivo: 07, 14 e 21/11

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Dias trabalhados

Carga horária:

8º 1º Geografia 4 8 Tempos

Habilidades Conteúdos

(EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas de representação cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação de solos da África e América.

América: Aspectos Naturais

(EF08GE15) Analisar a importância dos principais recursos hídricos da América Latina (Aquífero Guarani, Bacias do rio da Prata, do Amazonas e do Orinoco, sistemas de nuvens na Amazônia e nos Andes, entre outros) e discutir os desafios relacionados à gestão e comercialização da água.

Aspectos naturais: Clima, Vegetação, Relevo e Hidrografia (EF08GE23) Identificar paisagens da América Latina e

associá-las, por meio da cartografia, aos diferentes povos da região, com base em aspectos da geomorfologia, da biogeografia e da climatologia. (EF08GE20) Analisar características de países e grupos de países da América e da África no que se refere aos aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir as desigualdades sociais e econômicas e as pressões sobre a natureza e suas

Regionalização, população e economia

riquezas (sua apropriação e valoração na produção e circulação), o que resulta na espoliação desses povos. (EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais brasileiros, no campo e na cidade, comparando com outros movimentos sociais existentes nos países latino-americanos.

As tensões fronteiriças

América: Aspectos naturais, regionalização, população e economia Aspectos Gerais

Nesta aula iremos conhecer as principais características naturais do continente americano. Vamos iniciar esse estudo ilustrando a posição geográfica desse continente no Mapa Múndi, para que você o conheça melhor.

Fonte: elaborado com base em IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2016. p. 32.

(23)

23 Agora vamos falar da sua extensão

territorial. O continente americano possui extensão de 42,2 milhões de Km2, sendo o segundo mais extenso depois da Ásia. Possui terras nos Hemisférios Norte e Sul e é banhado por dois grandes Oceanos, o Atlântico a leste e o Pacífico a oeste. Sua população é a segunda maior entre os continentes, com aproximadamente 902 milhões de habitantes, ficando atrás apenas do continente asiático.

Agora vamos observar melhor a América no mapa ao lado: O que você achou? Ele é bem grande, não é mesmo? Observou a quantidade de países que a América possui? Você notou que nosso país, o Brasil, está dentro desse continente?

América: Aspectos Naturais Clima e Vegetação

Por ser muito extenso no sentido norte-sul, o continente americano possui imensa variedade de paisagens, que foram e estão sendo formadas pela interação de diferentes tipos de climas e vegetações.

Os aspectos climáticos, a vegetação, o relevo, a hidrografia, a população, a cultura e a economia são exemplos de características geográficas que se apresentam de maneira diversificada no nosso continente. Aqui na América encontramos clima tropical e polar, vegetação rasteira e grandes florestas, áreas montanhosas e planas, chuvosas e desérticas, áreas desenvolvidas e subdesenvolvidas, industrializadas e agrícolas, superpovoadas ou vazios demográficos, ou seja, características opostas, localizadas em áreas não tão distantes.

Podemos relacionar os tipos de clima às vegetações existentes em determinado local. Isso ocorre no continente americano e em qualquer outro lugar do mundo. Vamos observar essa correspondência abaixo?

Vamos relacionar clima e vegetação? Pois bem: nas regiões Polares a vegetação é a Tundra, já onde temos clima Temperado Frio, a vegetação é a Floresta de Coníferas. Nas regiões de clima Temperado continental estão presentes as Pradarias e Florestas Caducifólias. Onde o clima é Desértico (sudoeste americano e noroeste do México), encontramos a vegetação de xerófitas (cactáceas). Já nas regiões de clima Tropical ou Subtropical estão presentes as Florestas Tropicais. Nas proximidades da Linha do Equador, onde o clima é Tropical Equatorial, predomina a Floresta Equatorial.

Proteção da Amazônia e demais florestas equatoriais

A Amazônia, maior Floresta Equatorial do planeta, apresenta enorme biodiversidade e cobre uma área de quase 6 milhões de km², que abrange

(24)

24 diversos países. No entanto, a proteção da vegetação dessa imensa área

contra as atividades ilegais, como a mineração e a extração de madeira, é um verdadeiro desafio, e o combate ao desmatamento deve ser realizado de forma integrada.

Além do monitoramento das áreas desmatadas, utilizando sensores em satélites, aviões, equipamentos de rastreio e grupos de vigilância, o governo brasileiro investe em instrumentos que servem para demarcar áreas destinadas à proteção integral (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) e estimula práticas sustentáveis que valorizam a floresta, como o extrativismo vegetal realizado por comunidades tradicionais.

Mesmo com diversas políticas públicas de combate ao desmatamento, o Brasil está entre os países que mais perdem áreas de floresta nativa.

Relevo

Na América, destacam-se quatro grandes conjuntos de relevo, que se distinguem um do outro pela altitude: as altas cordilheiras do oeste; as planícies centrais; as depressões do centro; e os planaltos e as montanhas antigos desgastados do leste.

Na costa oeste do continente, banhada pelo oceano Pacífico, predominam formações montanhosas jovens, ou seja, de idade geológica recente. Essas cadeias de montanhas se estendem por cerca de 15 000 quilômetros, desde o Alasca até o extremo sul do Chile, recebendo diferentes denominações locais: Montanhas Rochosas, no Canadá e nos Estados Unidos; Serra Madre, no México; e Cordilheira dos Andes, na América do Sul. Essas montanhas apresentam grandes altitudes; suas acentuadas declividades e o frio intenso inibem a ocupação humana.

Tanto na costa do Atlântico quanto na costa do Pacífico existem as chamadas planícies litorâneas ou costeiras, formadas pela deposição de sedimentos marinhos e fluviais. Na costa oeste, elas são estreitas, enquanto na costa leste costumam ser mais amplas.

A costa do Atlântico, a leste do continente americano, é constituída de montanhas e planaltos antigos, bastante desgastados pelos agentes erosivos (ventos, chuvas etc.). Os principais planaltos são: Planalto Laurenciano, no Canadá; Montes Apalaches, nos Estados Unidos; Planalto das Guianas e Planalto Brasileiro, na América do Sul. Na porção central da América, encontram-se grandes planícies e depressões, como a Planície Central, na América do Norte; e as planícies e depressões da Amazônia, a Planície do Pantanal e a Depressão do Chaco, na América do Sul.

Hidrografia

O continente americano é rico em bacias fluviais e conta, também, com extensos depósitos lacustres. Parte disso se deve à disposição de suas cordilheiras, que oferece melhor desenvolvimento das bacias para a vertente do Atlântico.

Mas, por conta do clima e outras particularidades geográfica, por todo o continente essas bacias se destacam por características exclusivas.

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25

Os rios que encerram sua trajetória no oceano Glacial Ártico, por exemplo, são limitados em navegação, já que congelam por todo o inverno, praticamente.

Características da Hidrografia do Continente Americano

A região dos grandes lagos norte-americanos abriga uma série de notórios fluviais, como o São Lourenço, que desponta em capacidade hidrelétrica e de transporte, e o Hudson. O rio Mississípi, por as vez, impressiona pelos 3.779 km que possui de extensão, tornando-o, inclusive, um leito navegável por muitos quilômetros.

Há, ainda, na região norte do continente, o rio Bravo, cuja confluência dos rios Conchos e Pecos gera uma fronteira natural entre os Estados Unidos e o México. O país latino, inclusive, possui rios mais curtos, como o Pánuco, o Papaloapan e o Usumacinta.

Já a América do Sul conta com uma variedade intensa por todo o seu território. Os rios Magdalena (Colômbia) e Orinoco (Venezuela) garantem o protagonismo na região norte do subcontinente, enquanto o Amazonas, que é o rio mais volumoso do mundo e tem, também, a maior bacia hidrográfica do planeta, corre mais ao sul.

Outros rios famosos que se abrigam em território brasileiro são o Parnaíba e o São Francisco, que, ao lado do Tocantins, formam os principais rios do planalto no país. O Paraná, Paraguai e Uruguai garantem proventos diversos no estuário do rio da Prata, enquanto a cordilheira da Patagônia permite que se origine o Colorado, o Negro e o Chubut.

A riqueza fluvial do continente americano é imensa. Conheça cada um deles a fundo e desvende os mistérios de toda a América com a hidrografia do continente americano.

Principais Rios do Continente Americano

- Rio Amazonas: Com a nascente no Peru, passa pelo Brasil,

desaguando no oceano Atlântico. É o segundo rio mais extenso do mundo, com mais de 6 mil afluentes.

- Rio Mississípi: Nasce em Minnesota, passando pelos EUA e outras partes de América e, por fim, lança suas águas no Golfo do México. - Rio Missouri: Afluente do rio Mississípi, apresenta um comprimento

maior do que o próprio rio de origem. Nasce no Brower’s Spring, passa pelos EUA e outros locais da América até desaguar no rio Mississípi.

Regionalização

A América pode ser regionalizada de diversas formas: em América do Sul, Norte e Central, por exemplo, que usa como base o critério físico, ou seja, de posição de terras. Além dela, existem várias outras regionalizações com base em critérios físicos ou histórico-culturais.

(26)

26 Essa regionalização divide o

continente americano conforme as características naturais da América, como o formato do continente. Ao observarmos a América, notamos duas grandes porções de terras, a América do Norte e a América do Sul, interligadas por uma terceira porção menor e estreita de terra, a América Central, composta por uma estreita faixa de terra continental (istmo) e por várias ilhas (Caribe).

- A América do Norte é formada por Estados Unidos, Canadá e México. - A América Central é formada por Belize,

Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Cuba, Dominica, República Dominicana, Granada, Haiti, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago.

- A América do Sul é formada por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.

Divisão Socioeconômica.

Essa regionalização divide América em duas partes apenas: a América Anglo-Saxônica e a América Latina. Essa divisão leva em conta a língua falada e a condição econômica dos países.

América Anglo-Saxônica

A população da América Anglo-Saxônica foi formada, predominante, por ondas de imigrantes originados da Inglaterra, Irlanda, Holanda, Escócia, França e Alemanha.

Composta apenas pelo Canadá e os Estados Unidos, é a região onde predomina o maior desenvolvimento econômico e social do continente americano. A colonização foi de povoamento em que as metrópoles pouco exploraram dessa área.

A língua predominante é o inglês, contudo, há um grande grupo dentro do Canadá que tem o Francês como língua oficial.

América Latina

Dentro da divisão cultural, a América Latina foi formada pelos países que se constituíram a partir da ocupação de imigrantes originados da Espanha e de Portugal nos primeiros séculos após o descobrimento. Por isso a língua predominante é o castelhano. No entanto, há países que falam português, francês, holandês e inglês.

Mais tarde, a população da América Latina foi complementada por imigrantes em menor número da Itália, Alemanha, Japão e pequenos contingentes de países do Leste Europeu.

Formada pelos países que estão mais ao sul dos Estados Unidos, é um grupo bastante heterogêneo quando se trata de economia. Isso porque há países emergentes, como o Brasil, Argentina, Chile e México, mas há também países que apresentam um grau econômico de muita miséria, como o caso do Haiti.

(27)

27 Essa regionalização

divide a América a partir das características históricas,

especialmente as

relacionadas a formação da população dos países americanos. Marcada pela miscigenação, a origem da atual população americana se encontra na mistura ocorrida entre os povos indígenas com europeus, africanos e asiáticos. Esse processo não se resume aos aspectos físicos da população como cor da pele e dos olhos, mas a cultura dos povos. Nosso continente se formou através da mistura entre as inúmeras culturas que aqui se encontraram.

Porém, essa mistura não ocorreu de forma uniforme. Em cada região temos o predomínio de características populacionais e culturais diferentes das demais. A partir disso, dividimos a América em sete principais regiões culturais: América Anglo-Saxônica, Região Centro-americana, Antilhas, Guianas, América Andina, América Platina e América Portuguesa.

Níveis de desenvolvimento e características das econômicas

Esse tipo de regionalização corresponde à divisão do continente americano conforme seu nível de desenvolvimento econômico, associado às características das economias. Nesse caso, vamos levar em conta o nível de industrialização, o domínio ou a dependência tecnológica, destacando seus contrastes e suas semelhanças.

• países desenvolvidos — são os países altamente industrializados e com domínio de tecnologias avançadas. Correspondem aos Estados Unidos e ao Canadá;

• países emergentes — países de industrialização tardia em relação aos desenvolvidos e mais industrializados que os outros países americanos — dominam a tecnologia clássica e alguns setores de tecnologia avançada, como Brasil, México e Argentina;

países com economia diversificada, mas de base mineral — Chile (cobre e, secundariamente, frutas e pescados), Bolívia (gás natural, estanho e outros minerais), Peru (cobre, ouro, prata, zinco etc.), Guiana (bauxita), Suriname (bauxita), Jamaica (bauxita), Colômbia, Venezuela e Trinidad e Tobago (petróleo);

• países com economia de base agropecuária — Paraguai (soja e algodão), Uruguai (lã e carne), Cuba (açúcar e produtos de tabaco), Haiti (café), República Dominicana (açúcar); países da América Central ístmica (banana, algodão, café, açúcar etc.).

Quanto aos países e territórios dependentes das Pequenas Antilhas, o arquipélago das Bahamas, as ilhas Turks e Caicos e as Ilhas Cayman, cumpre lembrar que, além da atividade agrícola, essas economias se assentam, de modo geral, no turismo e no setor financeiro. A partir desta

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