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08 - O museu como casa de documentação janaina e cristina

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O MUSEU COMO CASA DE DOCUMENTAÇÃO: CONSTRUINDO

INSTRUMENTOS DE PESQUISA PARA O ARQUIVO DA CASA DE CULTURA JOAO RIBEIRO – SE1.

Profa. Dra. Janaina Cardoso de Mello2 Profa. Dra. Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso3

Núcleo de Museologia – UFS RESUMO

O objetivo desse artigo é perceber como a Casa de Cultura João Ribeiro guarda parte importante da história dos intelectuais sergipanos. Mas não só isso, a idéia é ressaltar a importância de democratizar o acervo documental criando um catálogo digital com a finalidade de difundir a história desse intelectual sergipano. Esse projeto tenciona não só salvaguardar os documentos através da reprodução digital, mas difundir as informações presentes nesse acervo garantindo a democratização da cultura e de parte da história de Sergipe. Para isso foi produzido uma planilha através da qual esse acervo será classificado de acordo com o gênero dos documentos e descrito através do contexto de produção, conteúdo e estrutura, condições de acesso, notas e identificação. PALAVRAS-CHAVE: Casa João Ribeiro; Digitalização; Cultura.

ABSTRACT

The aim of this paper is to understand how the Casa de Cultura João Ribeiro important part of the intellectual history of Sergipe. But not only that, the idea is to highlight the importance of democratizing the collection of documents creating a digital catalog in order to spread the intellectual history of Sergipe. This project will not only safeguard the documents through the digital reproduction, but to spread the information presented in this collection ensuring the democratization of culture and part of the history of Sergipe. For this, a spreadsheet was produced by which this collection is classified according to the genre of documents and described by the context of production, content and structure, conditions, and identification notes.

Keywords: Casa João Ribeiro; Scan, Culture.

As casas museus assumem determinadas funções sociais que corroboram para a conformação cultural da sociedade. Dessa forma, criam uma identidade institucional sob o signo da reificação do passado, do registro da memória. Guardam parte de uma trajetória, ajudam a sociedade a apreciar as ações humanas e entender o significado de uma vida. Nesses ambientes escuta-se a voz de um passado, observa-se pessoas que viram personagens e fatos que se transformam em histórias.

As casas museus não guardam, na realidade elas revelam heranças culturais de um período. Desse modo parte-se da premissa de que:

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A casa-museu deverá reflectir a vivência de determinada pessoa que, de alguma forma, se distinguiu dos seus contemporâneos, devendo este espaço preservar, o mais fielmente possível, a forma original da casa, os objectos e o ambiente em que o patrono viveu, ou no qual decorreu qualquer acontecimento de relevância, nacional, regional ou local, e que justificou a criação desta unidade museológica (PINA, 2001:4).

Compreendendo que nesse caso específico a Casa Museu desempenha também a função de Arquivo, possuindo um rico acervo documental, iconográfico e bibliográfico, deve-se à priori tomar por base a noção corrente de Museu como um local que abriga:

objetos tridimensionais originados da atividade humana ou da natureza, reunidos, artificialmente, sob a forma de coleções, em torno de seu conteúdo ou função; sendo um órgão colecionador; possuindo um acervo constituído por documentos únicos,

produzidos por diversas fontes geradoras; contemplando

finalidades recreativas, educativas, culturais e científicas; testemunhando uma época ou atividade; possuindo sua organização efetuada segundo a natureza do material e a finalidade específica do Museu; e tendo por referencia peça a peça4.

Nesse sentido, cotejar tais atribuições de uma Casa Museu que para além da documentação museológica5, inerente à sua subsistência, também possui uma fontes específicas relacionadas à personalidade que configura a existência do museu e por isso guarda em uma documentação de arquivo (artigos, documentos pessoais, fotografias, cartas, diplomas) com uma dada temporalidade é necessário nos reportamos à funcionalidade própria do Arquivo abrangendo a posse de:

documentos acumulados organicamente, no decorrer das funções desempenhadas por entidades ou pessoas, independentemente da natureza ou do suporte da informação; portanto, provenientes de uma única fonte geradora (a entidade/pessoa acumuladora); sendo um órgão receptor, ou seja, os documentos chegam a ele por passagem natural e obrigatória; constituído por documentos seriados e, ao mesmo tempo, únicos; a totalidade desse conjunto, que espelha a trajetória da entidade ou pessoa que o gerou, sendo indivisível porque somente dentro desse conjunto cada documento adquire seu pleno significado; com finalidades administrativas, jurídicas e sociais, podendo ser também científicas e culturais; tendo sua organização baseada na trajetória específica de cada entidade ou pessoa, exigindo conhecimento da relação entre os documentos e da estrutura e funções da entidade ou pessoa; apresentando por referencia conjuntos de documentos.6

Diante da importância cultural e social dessas instituições voltamos o olhar para a Casa de Cultura João Ribeiro procurando entender não só sua história, mas o alcance das

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suas ações sociais, principalmente em relação a democratização da cultura. Nessa direção, nos questionamos até que ponto o acervo documental da Casa de Cultura está acessível ao público que a freqüenta? Como o curso de Museologia, com a participação de futuros museólogos e historiadores pode contribuir para a democratização da informação acondicionada na Casa de Cultura João Ribeiro?

1. O acervo da Casa Museu e a preservação da memória através dos catálogos

Considera-se que o acervo documental da Casa João Ribeiro revela um passado palpável através da guarda dos documentos que constituíram parte da experiência vivida desse intelectual cuja dinâmica de produção pode ser acompanhada pelos visitantes e pesquisadores interessados. No entanto, constatamos que o acanhado interesse dispensado pelo público por esse acervo pode estar relacionado a falta de instrumentos que possam comunicar a riqueza material guardada pela instituição.

Dentre esses instrumentos, identificamos apenas o Catálogo do Acervo Documental Museus da Casa de Cultura João Ribeiro produzido pela professora Verônica Nunes, professor Itamar Freitas e Gabriela Cruz7. Dessa forma, resolvemos digitalizar as fontes documentais e criar um catálogo digital para que essas informações possam obter um alcance maior de divulgação. Trata-se de um projeto ainda em andamento e que tenciona não só salvaguardar os documentos através da reprodução digital, mas difundir as informações presentes nesse acervo garantindo a disseminação de parte da história de Sergipe.

Sobre a importância da manutenção e conservação preventiva dos museus-casas, compreende-se que:

Quando uma casa é musealizada, e, tendo esta sido habitada por um morador ilustre, em geral, pretende-se que o seu patrono seja o viés das relações sociais e interpretativas que serão estabelecidas. Contudo a dimensão da casa, muitas vezes, se sobrepõe ao biográfico. A casa, disse Freyre, “é museu quando esta ultrapassa os tempos, é o lugar da memória porque nela o homem brasileiro encontra as suas origens e é patrimônio porque nela reside a voz de um passado por ela testemunhado”8.

O acervo documental da Casa João Ribeiro registra a vida pessoal e profissional de seu patrono, sendo formado a partir de doações da família do escritor. Ele é composto por diplomas, medalhas de condecoração, documentos pessoais, artigos, crônicas, fotos de

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família, pinturas e alguns móveis. Na “Sala do Silêncio”, encontram-se preservados a escrivaninha onde ele trabalhava, estantes e retratos pintados a óleo. Também podem ser apreciados trabalhos de fotografia que retratam momentos e monumentos históricos da cidade.

Entende-se por conservação preventiva desse acervo as “intervenções diretas, feitas com a finalidade de resguardar o objeto, prevenindo possíveis malefícios. Ex.: Higienização, pequenos reparos, acondicionamento, etc”9

.

Para este trabalho estão sendo catalogados apenas grupos de documentos nos quais direta ou indiretamente foram produzidos por e sobre João Ribeiro dando-lhes um tratamento mais detalhado de descrição e classificação.

Figura.1: Trabalho de higienização e catalogação na Casa João Ribeiro

Fonte: Foto Janaina Mello, 2012.

O projeto de digitalização do acervo documental da Casa de Cultura João Ribeiro, está inserido nos trabalhos desenvolvidos no âmbito do LabTrix – Laboratório de Informação e Memória Digital do Núcleo de Museologia, vinculado ao GEMPS/CNPq – Grupo de Estudos e Pesquisa em Memória e Patrimônio Sergipano.

A criação do laboratório com equipamentos financiados pela FAPITEC-SE (Edital Universal 2009) atende ao indicativo do Referencial para Cursos de Graduação em Museologia da Rede de Professores de Museologia.

Sendo assim, os trabalhos voltados para tecnologia aplicada à Museologia atua no sentido de elaborar produtos tecnológicos voltados para usuários interessados no ambiente cultural, enquadrando-se assim na área de Ciências Sociais Aplicadas.

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Figura.2: Trabalho de higienização e catalogação na Casa João Ribeiro

Fonte: Foto Janaina Mello, 2012.

Para isso foi produzida uma planilha através da qual esse acervo é classificado de acordo com o gênero dos documentos e descrito através do contexto de produção, conteúdo e estrutura, condições de acesso, notas e identificação, observando as determinações da Norma Brasileira de Arquivos (NOBRADE)10.

Neste último, é possível visualizar dados como o número dos documentos, número de tombo, título do documento e código de referência de forma a facilitar a busca dos documentos pelos usuários desse catálogo.

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Figura.3: Imagem da pagina principal do catalogo digital da Casa de Cultura João Ribeiro.

Fonte: Catalogo Digital em fase de testes, Acess, GEMPS/CNPq, Aracaju. 2012.

Figura. 4: Imagem da pagina condições de acesso do Catalogo digital da Casa de Cultura João Ribeiro.

Fonte: Catalogo Digital em fase de testes, Acess, GEMPS/CNPq, Aracaju. 2012.

2. O intelectual João Ribeiro e a casa

Nascido em Laranjeiras (SE), em 24 de junho de 1860, estudou no Atheneu Sergipense e cursou Medicina na Antiga Faculdade de Medicina da Bahia, mas não chegou a se formar, foi para o Rio de Janeiro se dedicar ao jornalismo. Nas últimas décadas do século XIX trabalhou no jornal O Globo ao lado de Quintino Bocaiúva e Sílvio Romero. Posteriormente, dedicou-se ao magistério, como professor no Colégio Pedro II. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e sócio do Instituto Filosófico Brasileiro11. No entanto, o objetivo dessa comunicação não é estudar a biografia, mas as produções do intelectual em questão.

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O relato muitas vezes não permite a compreensão de uma seqüência de acontecimentos contínuos, pelo contrário, o real é descontínuo como afirmou Bourdieu ao discorrer sobre o fazer biográfico12. Dessa forma, sabendo que a produção dos sentidos não é linear e na tentativa de evitar a construção de uma ilusão retórica, optou-se por estudar esse intelectual a partir das produções encontradas no arquivo resguardado pela Casa de Cultura.

A trajetória desse intelectual sergipano pode ser vivenciada através da sua produção textual, documental e da sua coleção bibliográfica. Tanto era produtor como consumidor de bens culturais, dente as obras adquiridas encontramos poesias, obras didáticas de Filologia, obras de História, de Crítica, de ficção e ensaios. Além disso, localizamos em sua biblioteca alguns almanaques e dicionários. Nesse rol foi possível identificar um número apreciável de obras que atualmente são consultadas por visitantes, pesquisadores e pelos estudantes da comunidade local.

Na realidade João Ribeiro foi um homem de muitas facetas, circulou por diversos campos, teve presença marcante no campo cultural e cientifico, mas também teve uma participação importante no campo político e educacional. João Batista Ribeiro Fernandes foi poeta, folclorista, prosador, poliglota, historiador, gramático, jornalista, crítico e acadêmico, sua atuação nos remete ao que Bourdieu chamou de superfície social, esta definida como “o conjunto de posições simultaneamente ocupadas num dado momento por uma individualidade biológica socialmente instituída e que age como suporte de um conjunto de atribuições que lhe permitem intervir como agente eficiente em diferentes campos”13

.

Para compreender a ação desse intelectual é preciso avaliar não só sua formação, mas sua produção cultural e educacional, seu envolvimento com as instituições beletristicas e, principalmente, suas relações com a classe dirigente e dos cargos por eles ocupados.

Muitas vezes os intelectuais estavam articulados com as organizações partidárias, com as instituições culturais e mesmo com o serviço público. A disseminação dos ideais reformistas através das reuniões, a produção de livros e ensaios, os debates nos jornais, as ações públicas determinadas por órgãos administrativos, foram meios pelos quais esse intelectual interferiu na configuração do campo cultural sergipano. Conforme Miceli14 muitos letrados utilizavam-se do capital das relações sociais como um dos únicos meios de

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galgar ingressos em carreiras políticas, ou mesmo para conquistar cargos públicos de relevância e de prestigio social.

Seria interessante ressaltar que suas atividades lhe renderam certa projeção nacional e reconhecimento local. Assim, podemos identificar no seu acervo cartas de agradecimentos, elogios e pedidos de artigos para serem publicados por diversos jornais como Jornal do Brasil, Jornal do Estado de São Paulo, e de um número especial da Times no Brasil enviadas por Lillian Elliot, Belmiro Braga, Lindolfo Gomes. Assim, percebemos que suas produções estavam em evidencia e em sintonia com as expectativas nacionais.

No entanto, não podemos esquecer que durante as últimas décadas do século XIX João Ribeiro trabalhou no jornal O Globo ao lado de Quintino Bocaiúva e Sílvio Romero. Na realidade, os intelectuais exerciam suas atividades amparadas por uma rede institucional que modelava seus discursos e suas práticas.

O pertencimento a determinados grupos, associações ou mesmo às instituições culturais como Hora Literária, Academia Sergipana de Letras, o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe possibilitava e até mesmo legitimava suas ações perante seus pares, demonstra esse fato a quantidade de diplomas de sócio depositada entre seus pertences. Esse intelectual vivia os rendimentos que lhes proporcionava o título e os cargos. Ao mesmo tempo, assumia as diversas atividades políticas e literárias, sendo legitimado por seus pares e pares concorrentes. Os congressos, as conferências, os saraus, os encontros de que participava lhes garantia a oportunidade de divulgar suas idéias, expectativas ou mesmo suas produções. Essas reuniões também permitiam compreender seu envolvimento com outros intelectuais da época.

Vistos como um dos “lugares de fala”, esses encontros permitiam a profusão das idéias desse intelectual e modelavam os discursos ao que eram considerados legítimos pelo campo. Não era incomum a realização desses eventos que tinham como fim não só a socialização das produções, mas discutir a situação cultural e política do País.

Ancorado por sua posição no campo intelectual nacional e sergipano, suas publicações lhe rendeu diversas homenagens cujos textos compõem parte desse acervo. Nele é possível identificar recortes de revistas e jornais com artigos que elogiavam suas obras, hinos a João Ribeiro e a programação do Clube Literário fundado com o seu nome.

Além dessas homenagens encontramos cartões e bilhetes de agradecimentos, de votos, de cumprimentos e solicitações de pessoas como Fernando de Azevedo, Aníbal Amorim, Tasso Fragoso, dentre outros. O acervo documental preserva também

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documentos que revelam o processo de criação das obras desse intelectual. Há uma quantidade razoável de rascunhos, parte de livros, crônicas e seus cadernos de anotações.

Figura. 5: Anotação de pertencimento de livro à Antonio João Ribeiro (1966)

Fonte: Foto Maria José Santos, 2010.

A Casa de Cultura João Ribeiro, em Laranjeiras (SE), tem como finalidade preservar e difundir a trajetória desse intelectual15. Ela foi tombada pelo Estado em 1973, abriga atualmente, todo um acervo literário sobre sua vida e obra. Funciona na antiga residência do homenageado que foi transformada em instituição museológica em agosto de 1947. Com uma arquitetura eclética de influencia neogótica presenciada nas formas orgivais das janelas e da porta, a Casa acomoda um acervo que tenta reproduzir dentro da proposta museológica, um cenário familiar.

A casa museu tem uma característica própria a este tipo de instituição, permite que a experiência ou o experimentar a vivencia de uma vida passada seja a ponte principal de comunicação entre os objetos museológicos e os visitantes contribuindo, assim, para uma maior absorção das informações culturais e da memória a ser preservada. Como acredita Albernaz16 a memória é experiência.

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Figura 6: Interior da Casa de Cultura João Ribeiro (Laranjeiras/SE)

Fonte: Foto Maria José Santos (2010)

A casa museu se preocupa ainda em recompor sua museografia com base na reconstituição do espaço no qual foi originado, no qual foi vivenciado. Dessa forma, a Casa de Cultura João Ribeiro, dentro das limitações de verbas, permite que o visitante seja envolvido por um silencio ritualizado no espaço da memória museificada, como afirma Faria17. Dessa forma, foi com a finalidade de preservar as informações sobre João Batista Ribeiro e melhorar a divulgação dessa instituição cultural se iniciou o projeto de higienização, digitalização do acervo documental e produção de um catálogo digital da Casa de Cultura João Ribeiro.

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Referencias Bibliográficas

ALBERNAZ, Maria Beatriz. Como manter vivo um museu casa. In: Revista Eletronica

Jovem Museologia: Estudos sobre museus, museologia e patrimônio. Ano II, n. 03,

fevereiro de 2007.

BOURDIEU, Pierre. “A ilusão biográfica”. In: Usos de Abusos da História Oral. Janaína Amado e Marieta de Moraes Ferreira(coords). Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1998.

COSTA, Marilene Fragas. Noções básicas de conservação preventiva de documentos. Rio de Janeiro: Biblioteca de Manguinhos/Fundação Osvaldo Cruz, 2003.

DANTAS, Beatriz Góis. Laranjeiras: entre o passado e o presente. Aula inaugural do Campus de Laranjeiras-UFS. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2007. FARIA, Ana Carolina Gelmine de. Temas expositivos contemporâneos nos museus. In:

Revista Eletronica Jovem Museologia: Estudos sobre museus, museologia e patrimônio.

Ano II, n. 03, fevereiro de 2007.

MICELI, Sérgio. Poder, sexo e letras na República Velha. São Paulo: Perspectiva, 1977. NUNES, Verônica M. Meneses, FREITAS, Itamar, CRUZ, Gabriela Zelice de Queiroz.

Catálogo do acervo documental do Museu da Casa de Cultura João Ribeiro. São

Cristovão: Universidade Federal de Sergipe, Departamento de história , 1999.

RAMOS, Izaura. Laranjeiras: nosso patrimônio. Aracaju: Multigraf gráfica e serviços LTDA, 2008.

RANGEL, Aparecida M. S. Museu Casa de Rui Barbosa: entre o público e o privado. 35º

Encontro Anual da Anpocs/ GT 19 – Memória social, museus e patrimônios: novas

construções de sentidos e experiências de transdisciplinaridade. Caxambu-MG: ANPOCS, 2011.

TESSITORE, Viviane. Como implantar Centros de Documentação. Coleção Como Fazer Vol. 9. São Paulo: Arquivo do Estado/Imprensa Oficial do Estado São Paulo, 2003.

1

Trabalho realizado com apoio da Coordenadoria de Museus da Secretaria da Cultura do Estado de Sergipe (SECULT).

2 Doutora em História Social (UFRJ); Profa. Adjunta I da Área de Cultura Histórica do Núcleo de

Museologia da UFS; Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Memória e Patrimônio Sergipano (GEMPS/CNPq). E-mail: janainamello@uol.com.br.

3 Doutora em Educação (UFBA); Professora Assistente da Área de Educação em Museus do Núcleo de

Museologia da UFS; Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Memória e Patrimônio Sergipano (GEMPS/CNPq). E-mail: tina_valenca@yahoo.com.br.

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TESSITORE, Viviane. Como implantar Centros de Documentação. Coleção Como Fazer Vol. 9. São Paulo: Arquivo do Estado/Imprensa Oficial do Estado São Paulo, 2003. p. 13.

5 Partindo-se do princípio de que a documentação museológica nesse caso refere-se à catalogação das peças

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quantidade, dentre outras informações sobre cada objeto que compõe o acervo e é registrado em sua entrada e/ou saída da instituição.

6

TESSITORE, Viviane. Op. cit. p.13.

7 NUNES, Verônica M. Meneses, FREITAS, Itamar, CRUZ, Gabriela Zelice de Queiroz. Catálogo do acervo documental do Museu da Casa de Cultura João Ribeiro. São Cristovão: Universidade Federal de Sergipe,

Departamento de história , 1999.

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RANGEL, Aparecida M. S. Museu Casa de Rui Barbosa: entre o público e o privado. 35º Encontro Anual

da Anpocs/ GT 19 – Memória social, museus e patrimônios: novas construções de sentidos e experiências de

transdisciplinaridade. Caxambu-MG: ANPOCS, 2011. p.24.

9 COSTA, Marilene Fragas. Noções básicas de conservação preventiva de documentos. Rio de Janeiro:

Biblioteca de Manguinhos/Fundação Osvaldo Cruz, 2003.p.03.

10 Cf. Conselho Nacional de Arquivos. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de

Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

11RAMOS, Izaura. Laranjeiras: nosso patrimônio. Aracaju: Multigraf gráfica e serviços LTDA, 2008. 12BOURDIEU, Pierre. “A ilusão biográfica”. In: Usos de Abusos da História Oral. Janaína Amado e Marieta

de Moraes Ferreira(coords). Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1998. p. 184.

13Idem, ibidem, p.190. 14

MICELI, Sérgio. Poder, sexo e letras na República Velha. São Paulo: Perspectiva, 1977.

15

DANTAS, Beatriz Góis. Laranjeiras: entre o passado e o presente. Aula inaugural do Campus de Laranjeiras-UFS. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2007.

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ALBERNAZ, Maria Beatriz. Como manter vivo um museu casa. In: Revista Eletrônica Jovem Museologia: Estudos sobre museus, museologia e patrimônio. Ano II, n. 03, fevereiro de 2007.

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FARIA, Ana Carolina Gelmine de. Temas expositivos contemporâneos nos museus. In: Revista Eletrônica

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