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Diversão é solução sim!

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Academic year: 2021

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Diversão é solução sim!

GT 34 - Interfaces entre ciência, tecnologia e educação

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Com esse refrão-protesto dos Titãs, uma das mais importantes bandas de rock brasileiras, proponho uma reflexão sobre o uso do entretenimento como uma ferramenta para a educação – o que se conhece como edutainment. Em uma desconstrução do que seria educar, o papel de um professor perde seu protagonismo, em alguns casos para dar lugar a um edutainer, mas longe de se esgotar aí. É uma desconstrução mais ampla, da ordem das extensões planetárias de Edgar Morin, educador que empresta seus conceitos para embasar esse artigo. Morin (2000) nos recorda que após tantos séculos de existência ainda não compreendemos a humanidade e que é através da educação que os espíritos podem enfrentar as dúvidas e as incertezas da vida. Nesse artigo a ideia é investigar as possíveis contribuições do entretenimento para a educação e as prováveis controvérsias presentes nessa interação.

O termo educational entertainment - apelidado pelos estudiosos com o neologismo

edutainment - parece ter surgido nos anos 50 para categorizar filmes educativos sobre a

natureza produzidos por Walt Disney, a série True Life Adventure. Na prática, entretanto, está presente desde o século VI antes de Cristo com o surgimento das fábulas que sempre apresentam uma moral no final da história (Wikipedia, 2017). Entre os séculos VIII ou IX antes de Cristo, um outro tipo de educação com entretenimento se propagou: os poemas cantados, que usavam a música para facilitar a memorização, em uma época de tradição oral. Ilíada e Odisséia, de Homero, se tornaram os maiores poemas épicos da história, considerados o início da narrativa ocidental. Tiveram enorme influência nas manifestações da arte, da literatura e da civilização do Ocidente (Superinteressante, 2016).

Em movimentos como o Renascimento e o Iluminismo o uso combinado de educação e entretenimento em uma tentativa de tornar o aprendizado mais agradável era corrente. O educador tcheco do século XVII Kamensky ficou conhecido por seu método school as play, que buscava educar o corpo e a mente usando elementos dramáticos em sua pedagogia (Němec e Trna, 2007).

O edutainment se fortaleceu com a teoria da aprendizagem social, desenvolvida pelo psicólogo Albert Bandura (1972), que sugere que o comportamento humano muda ao

observar o comportamento de outro humano e também as consequências dos comportamentos observados. Partindo do aprendizado como um processo não apenas comportamental mas também cognitivo que se dá em um contexto social, essa teoria (também chamada teoria

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social cognitiva) propõe que, através de estímulos - positivos ou negativos - é possível gerar ações e retenções comportamentais. Bandura (2004) aponta a possibilidade do indivíduo se identificar, adotando e reconhecendo valores e crenças da pessoa-modelo.

O entretenimento acontece em um vasto campo da educação como nos provérbios e ditados populares, nos jogos, em aplicativos, museus, empresas, parques temáticos e até mesmo nas salas de aula. Nesse estudo vamos investigar o uso desse recurso pela televisão.

Nos anos 70 parece ter havido uma proliferação do edutainment na televisão, presente explicitamente em programas educativos, mas também implicitamente em diversas

programações (Beato, 2015). O produtor mexicano Miguel Sabido deu início nessa época ao

edutainment nas telenovelas com o propósito de disseminar políticas governamentais de

alfabetização e planejamento familiar para a massa. A estratégia funcionou muito bem e o método Sabido foi replicado em vários países (Rosin, 2006).

Bandura (2004) acredita que as pessoas enxergam sua própria realidade social na televisão. O autor vê o potencial das telenovelas para o aprendizado de comportamentos sociais desejáveis, através de um processo de afinidade com os personagens. Segundo Singhal, Rogers & Brown (1993), o formato das telenovelas - com personagens positivos, negativos e indecisos; e uma trama onde, ao final, o mau comportamento é punido e o bom recompensado - favorece o aprendizado. Esses autores ressaltam a responsabilidade social da mídia de massa e acreditam serem as novelas capazes de solucionar problemas sociais.

Aqui no Brasil, um Código de Ética foi selado em 1993, entre empresários da Radiodifusão Brasileira, congregados na Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), e prevê que "sejam transmitidos apenas entretenimento sadio e informações corretas espelhando os valores espirituais e artísticos que contribuam para a formação da vida e do caráter do povo brasileiro, propondo-se sempre a trazer ao conhecimento do público os elementos positivos que possam contribuir para a melhoria das condições sociais" (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, 2017).

Formado por duas palavras aparentemente contraditórias - educação e entretenimento - o

edutainment dissemina informações, influencia opiniões e comportamentos, muitas vezes sem

que os participantes sequer percebam. Mas será que a disseminação de informações de forma tão fácil aprisiona ou liberta os telespectadores? Será uma democracia ou uma ditadura de

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conceitos? A educação presente na televisão está formando cidadãos ou consumidores? Em uma sociedade onde a massa cultua a tecnologia, a população muitas vezes parece

esperar uma prescrição para pensar e agir. O educador brasileiro Paulo Freire (1981) alerta para a impossibilidade de uma educação neutra e mantém a problemática: a tecnologia funciona como instrumento de reprodução da ideologia dominante ou é revolucionária e libertadora? A resposta não é simples e nem é dada pelo autor, que apenas lembra que estudar não é um ato de consumir ideias, mas de criá-las e recriá-las, em um estímulo constante da expressividade própria do ser humano.

A vida até parece uma festa

Em certas horas isso é o que nos resta

Não se esquece o preço que ela cobra

Em certas horas isso é o que nos sobra (Titãs, 1988)

Morin (2000) chama a atenção para uma inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre os saberes desunidos e a realidade ou problemas cada vez mais multidisciplinares, transversais e globais. O educador nos ensina que é preciso situar informações e dados em um contexto para que o conhecimento seja pertinente e nesse sentido coloca as artes em evidência como uma ferramenta para a educação.

Morin (2000) ressalta que é preciso entender como se dá o conhecimento humano. O autor afirma que o desenvolvimento da inteligência é inseparável da afetividade e que a habilidade de raciocinar pode ser inibida pelo deficit de emoção, já que a compreensão humana se dá de duas formas: intelectual objetiva e humana intersubjetiva. O simples comunicar não garante a compreensão e as explicações contemplam apenas a compreensão intelectual. Para atingir a subjetividade da compreensão humana é preciso valorizar a fantasia, para que haja identificação, empatia e projeção (Morin, 2000). Todos esses aspectos fazem parte do roteiro dos filmes, estão presentes nas novelas e também na publicidade.

Entretanto, a televisão nem sempre é bem quista pelos teóricos da comunicação. Segundo o americano Neil Postman (1985), a velocidade de informações da TV e a abrangência de

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conteúdo apresentado - de países e culturas diferentes - dificulta e confunde o pensamento, tirando o foco de questões locais mais importantes. O autor reconhece que o meio de comunicação de uma cultura forma o intelecto e as preocupações sociais da comunidade, mas alerta que nem tudo cabe no formato televisivo e que muitas vezes a TV promove desinformação.

Beato (2015) define o edutainment televisivo como uma forma de atrair e manter a audiência, enquanto incorpora deliberadamente um conteúdo educativo ou uma determinada mensagem. O autor ressalta a identificação dos jovens, dos casais e das famílias com as séries e novelas das televisões e chama a atenção para a possibilidade de trabalhar aspectos sociais complexos da comunicação. Morin (1999) corrobora e sugere que os professores usem a mídia de massa a seu favor, ao invés de ignorá-la ou desdenhá-la.

Neil Postman (1985) oferece um contraponto a essa visão de uma televisão com potencial educativo. Para Postman, a televisão apresenta informações irrelevantes em abundância, de forma esquizofrênica, com dados disparatados em escala e em valor. O autor exemplifica citando a sucessão de notícias nos jornais televisivos, que, usando a expressão "e agora" mudam repentinamente de uma notícia catastrófica para notícias sobre o clima ou sobre alguma celebridade.

Para Postman (1985), a televisão é uma mídia incoerente e psicótica, que afeta de forma mais perigosa os jovens. Sem poder interpelar a tela com suas perguntas, eles apreendem a realidade de forma muitas vezes distorcida. Postman acredita que - como no fictício romance "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley - o amor à tecnologia acaba com nossa capacidade de pensar. O autor vê na ideologia da tecnologia a morte da cultura, afirmando que o ser humano é controlado pelo prazer, e tem um infinito apetite por distrações.

Bahia (1995) afirma que a televisão atinge quase todas as camadas da população, mas sua maior influência se dá entre os menos cultos, a quem torna passivos e cativos. Isso corrobora o pensamento de Mulkay (1979) de que o significado social da televisão varia de acordo com o contexto social no qual é empregada.

Heilbroner (1994) resume bem a influência da tecnologia em nossas vidas ao dizer que não usamos tecnologia, vivemos tecnologia. No caso da televisão brasileira essa afirmação parece fazer todo sentido. Seja como educadora, fonte de

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entretenimento ou maldosamente coercitiva, nosso sistema televisivo aparece nas conversas dos mais diversos grupos sociais e parece transformar os não

telespectadores em verdadeiros excluídos.

Darcy Ribeiro (1995) estudou profundamente o povo brasileiro e via o sistema de comunicação de massa como um monstro que faz a cabeça das pessoas, impondo padrões de consumo inatingíveis. Darcy classifica a televisão como social e moralmente irresponsável. Paulo Freire (1996), para quem a liberdade é a grande ferramenta da educação, propõe um equilíbrio ao sugerir nem divinizar nem diabolizar a tecnologia. O autor reconhece o enorme potencial de estímulos e desafios à curiosidade trazidos pela tecnologia e sugere que, como ensinar é uma forma de intervenção no mundo, os educadores progressistas devem usar a televisão e discutir sobre seu conteúdo.

Talvez o grande desafio dos educadores seja possuir o bom senso necessário para encontrar "decência e boniteza de mãos dadas" nas intersecções entre a ética universal do ser humano e a ética do mercado (Freire,1996).

Independente de ser heroína ou vilã, é inegável o poder da televisão. A televisão, segundo Borelli & Priolli (2000), desempenha o papel de fonte prioritária de informação para muitos brasileiros e funciona, ainda, como recurso de lazer. O Ibope, em 2002 (Gurovitz, 2002), estimou que mais de 95% das residências do Brasil tinham televisores, em um total de 60 milhões de aparelhos. Números do Ibope dessa época mostram que o brasileiro assistia a três horas e meia de televisão por dia e que, para 40% da população, a televisão era o único meio de informação e entretenimento (Gurovitz, 2002).

O canadense Marshall McLuhan sintetiza de forma contundente o caráter ativo da tecnologia com a famosa expressão: o meio é a mensagem. McLuhan acredita que a tecnologia da informação afeta a organização cognitiva dos indivíduos e a organização social, ao mesmo tempo em que sugere que as pessoas podem se reinventar através da tecnologia. O estudioso considera profunda a influência dos meios de comunicação de massa na vida física e mental do homem e classifica a televisão como um meio frio, que requer uma participação mais ativa do telespectador, enquanto o cinema seria um meio quente, onde nos comportamos de forma mais passiva (1969).

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Alain Bergala (2006), que, com sua "hipótese do cinema" inseriu esse veículo nas salas de aula francesas. Com o desejo de promover a educação do olhar em uma sociedade cada vez mais imagética, e questionando a estrutura formal da educação, a ideia é produzir uma educação menos explícita e enriquecer a experiência cognitiva com vivências afetivas, valorizando o ato criativo de aprender. A educadora brasileira Adriana Fresquet (2007) ressalta que o cinema ativa não apenas a visão, mas também outras percepções e sentidos e possibilita um conhecimento de nós e do mundo através do espelhamento e da constituição de subjetividades.

No Brasil, a produção audiovisual é preponderante na televisão. Nosso país é pioneiro na produção de telenovelas, tendo lançado a primeira - Sua vida me pertence - em 1951. Hoje as novelas são um dos programas mais vistos da televisão brasileira, colecionam prêmios no meio internacional e são exportadas para diversos países. As novelas são classificadas como obras abertas e, apesar de terem um roteiro pré-estabelecido, suas tramas e desfecho dependem das repercussões entre os telespectadores.

A televisão brasileira parece conhecer o poder dos telespectadores. O público brasileiro se reconhece nas novelas, por exemplo, graças aos departamentos de pesquisa e análise de mercado das emissoras, que buscam intermediar o processo de criação e consumo. Assim podem manter-se sintonizadas com as aspirações da audiência (Melo, 1988).

Talvez pelo fato das novelas serem um produto altamente rentável não se consiga fugir de seu caráter comercial e aqui no Brasil o edutainment televisivo também recebe a alcunha de

merchandising social. A estratégia é gerar "prestígio e credibilidade" através da veiculação e

discussão de questões sociais e temas educativos. O edutainment vem sendo utilizado de forma sistemática nas telenovelas e séries: somente no ano de 2005 foram mais de 1500 cenas socioeducativas inseridas na programação da Rede Globo de Televisão (Comunicarte, 2006). Em nosso país a comunicação de massa funciona como difusora e uniformizadora de novas formas e estilos culturais e auxilia a diversidade brasileira a sentir-se como uma só gente, uma só etnia, aproximando povos dos quatro cantos do país (Ribeiro, 1995). Esses encontros e mestiçagem geram a diversidade enaltecida por Morin (2002), que lembra que a criação artística se alimenta de influências e confluências e que o desenvolvimento da mundialização cultural é inseparável do desenvolvimento da mundialização das redes midiáticas.

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Tudo isso, às vezes tudo é fútil

Ficar ébrio atrás de diversão

Nada disso, às vezes nada importa

Ficar sóbrio não é solução (Titãs, 1988)

Segundo Morin (1999), é preciso que a educação se abra para as artes e para o cinema. O autor acredita que as artes atuam como escolas da vida e traduzem a dimensão poética de nossa existência e que, através dos filmes, conhecemos "a universalidade da condição humana ao mergulhar na singularidade de destinos individuais".

Vivemos um momento revolucionário na comunicação com a presença cada vez maior da Internet e hoje as crianças chegam à escola já digitalmente alfabetizadas. É fundamental que os educadores criem novas pedagogias e consigam inserir esses novos meios de comunicação em suas rotinas. Afinal, como há décadas profetizou McLuhan (1969), o meio não é apenas um veículo que transmite informações, mas um artefato determinante na comunicação, com interferência direta na formulação dos sentidos.

A ideia da educação como formadora - e transformadora - não só de pessoas, mas de gerações é tão valiosa quanto poderosa. Fica aqui um convite para mantermos nossa mente aberta e trilharmos novos caminhos rumo a uma construção coletiva do conhecimento, onde a ciência tradicional perde a hegemonia e luta em iguais condições com outros tipos de sabedoria. Se, como apregoa McLuhan (1969) o meio é uma extensão dos sentidos humanos, um canal ativo que transforma o conhecimento, a televisão certamente não deve ser ignorada. A mídia televisiva tem uma epistemologia própria e complexa, merecendo portanto a manutenção de nosso exercício de reflexão. Seguindo o conselho de Paulo Freire (1981), devemos manter vigilância constante sobre nossa própria atividade pensante, ter uma postura crítica e não digestiva, buscando um permanente processo de conscientização. Morin (2000) diz que podemos viver submissos à tecnoesfera ou em simbiose com ela. Cabe a cada um de nós escolher. Eu escolho a diversão.

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Diversão é solução sim Diversão é solução pra mim! (Titãs, 1988)

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Referências

Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), www.abert.org.br, 2017.

Bahia, J. “Introdução à Comunicação Empresarial” Ed. Mauad, 1995.

Bandura, Albert em Parke, Ross "Recent trends in social learning theory", Academic Press, Nova Yorque, 1972.

"Social cognitive theory for personal and social change by enabling media" em A. Singhal, M. J. Cody, E. M. Rogers, & M. Sabido (Eds.), "Entertainment-education and social change: History, research, and practice" Mahwah, NJ, 2004.

Beato, Greg "Turning to Education for Fun" The New York Times, 2015.

Borelli, S. H. S. & PriolliI, G. “A Deusa Ferida – porque a Rede Globo não é mais a Campeã Absoluta de Audiência” Summus Editorial, São Paulo, 2000.

Communicarte "Entrevista à revista Quem", www.comunicarte.com.br, 2006.

Bergala, Alain "L’hipothèse cinéma. Petit traité de transmission du cinema à l’ecole et ailleurs", Paris: Cahiers du Cinema, 2006.

Freire, Paulo "Ação cultural para a liberdade e outros escritos, coleção o mundo hoje, vol 10, Paz e Terra, 1981.

"Pedagogia da autonomia - saberes necessários à prática educativa" Coleção Leitura, Paz e Terra, 1996.

Fresquet, Adriana "Imagens do desaprender - uma experiência de aprender com o cinema", Cinead, 2007.

Gurovitz, H. O Futuro da TV. Revista Exame, 31/07/2002.

Heilbroner, R. L. “Do Machines Make History?” Em Smith, M. R. & Marx, L., eds, “Does Technology Drive History? The Dilemma of Technological Determinism”. Cambridge, MA: MIT Press, 1994.

Huxley, Aldous "Admirável Mundo Novo", editora Globo, 1932.

McLuhan, Marshall "Os meios de comunicação como extensão do homem", editora Cultrix, 1969.

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"A galáxia de Gutenberg", editora USP, 1962.

Melo, J. M. “As Telenovelas da Globo – Produção e Exportação” Summus Editorial, 1988.

Morin, Edgar "A cabeça bem-feita", Bertand Brasil, 1999.

"Abertura e encerramento do Seminário Internacional de Educação e Cultura" - SESC Vila Mariana, São Paulo, agosto/2002.

"Os sete saberes necessários à educação do futuro", São Paulo Cortez, Brasília DF, Unesco, 2000.

Mulkay, M. J. “Knowledge and Utility: Implications for the Sociology of Knowledge” Social Studies of Science 9, 1979.

Němec, Jiří e Trna, Josef "Edutainment or entertainment - education possibilities of didactic games in science education", ICCP Brno Conference, Brno, Czech Republic, 2007.

Postman, Neil "Amusing ourselves to death - public discourse in the age of showbusiness", Penguin Books, 1985.

Ribeiro, Darcy "O povo brasileiro - a formação e o sentido do Brasil", Companhia das Letras, São Paulo, 1995.

Rosin, Hanna "Life Lessons: How Soap Operas Can Change the World." The New Yorker, 2006.

Singhal, Arvind; Rogers, Evereti M.; Brown, William J. "Harnessing the potential of entertainment-education telenovelas" Kluwer Academic Publishers, Holanda, 1993.

Superinteressante, "Ilíada e Odisséia", outubro 2016. Wikipedia, "Entertainment Education", 2017.

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