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Esse instrumento esteve em uso, ao que parece, na Alemanha do Norte, e gozava de certa preferência. O se funcionamento é tão simples quanto cruel.

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Esse instrumento esteve em uso, ao que parece,

na Alemanha do Norte, e gozava de certa

preferência. O se funcionamento é tão simples

quanto cruel. Colocava-se a cabeça do condenado

com o queixo sobre a barra inferior, e com o

rosqueamento a cabeça ia sendo esmagada. Primeiro,

despedaçava os alvéolos dentais, as mandíbulas, e

então a massa cerebral saía pela caixa craniana. Mas

com o passar do tempo esse instrumento perdeu a

sua função de matar e assumiu o papel de tortura do

inquisidor. Ainda permanece em uso em países onde

a polícia emprega tortura para obter confissões, com

a diferença de que são usados materiais macios, para

não deixar marcas.

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Esse instrumento produzia um sistema de

morte horrível. O réu era amarrado com as

costa na parte externa da roda. Sob ela

colocavam-se brasas, e o carrasco, girando a

roda cheia de pontas, fazia com que o

condenado morresse praticamente assado. Em

outros casos, no lugar de brasas se colocavam

instrumentos pontudos, de maneira que o

corpo ia sendo dilacerado à medida que se

movimentava a roda. Esteve em uso na

Inglaterra, Holanda e Alemanha, no período

de 1100 a 1700.

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O condenado era deitado com as costas

sobre um bloco de madeira de borda cortante

com as mãos fixadas em dois furos e os pés

presos em anéis de ferro. E então iniciava o

suplício. Fechadas as narinas da vítima, o

carrasco introduzia na boca um funil e uma

quantidade enorme de água. Quando o

estômago estava cheio a mais não caber, o

carrasco e seus ajudantes pulavam sobre a

barriga do infeliz, levando-o a expelir toda a

água, e iam renovando a operação até o

rompimento dos vasos sanguíneos, com uma

inevitável hemorragia interna seguida de

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O condenado era preso de cabeça para baixo em

uma grande cadeira. Tal posição criava atrozes

dores nas costas, desorientava e aterrorizava a

vítima. Além disso, consentia a fácil imposição de

uma interminável gama de tormentos. A esta

tortura eram submetidas principalmente as

mulheres acusadas de bruxaria. E foi usada de

1500 a 1800 em quase todos os países da Europa.

Depois de terem confessado, as bruxas eram

queimadas em público e as suas cinzas eram

levadas aos rios ou ao mar.

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Sobre a mesa de evisceração, ou "esquartejamento

manual", o condenado era colocado deitado, preso

pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. A

tortura era executada do seguinte modo: o carrasco

abria o estômago com uma lâmina. Então prendia

com pequenos ganchos as vísceras e, com uma roda,

lentamente puxava os ganchos e as partes presas

saíam do corpo até que, após muitas horas, chegasse

a morte.

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Assemelhava-se, em ponto maior, ao esmagador de

polegares: duas barras destinadas a comprimir entre

si, até o ponto de fraturá-los, os joelhos da vítima. A

parte interior do aparelho podia conter pontas.

Geralmente, este aparelho era aplicado, após o que

permitia-se à vítima uma noite ou algumas horas de

descanso; no dia seguinte, estando as pernas do

infeliz esmagadas e inflamadas, se não já quebradas

mesmo, repetia-se a tortura, que se tornava, assim,

muito mais dolorosa e quase impossível de

resistir-se.

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Acessório em forma de gaiola, onde o condenado

ficava apenas em uma posição, sem alimentos,

pendurado por determinado tempo ou ao completo

abandono até a morte dependendo de sua sentença.

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A luxação ou deslocamento do ombro era um dos

tantos suplícios preliminares a tortura

propriamente ditas. Entre estas, o Pêndulo era o

mais simples e eficaz. Era a tortura mais comum na

Idade Média. Todos os tribunais ou castelos eram

dotados do pêndulo. Em todos os impressos e

quadros que reproduzem momentos de

interrogatório nos locais secretos de inquisição dos

tribunais pode-se notar o Pêndulo. A vitima era

pendurada pelos braços a uma corda e levantado

do chão.

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Instrumento essencial usado pelo Inquisidor, a cadeira

era usada na Europa Central, especialmente em

Nurembergue, onde é usada até 1846 durante regulares

interrogatórios dos processos. O réu deveria sentar-se

nu e com mínimo movimento, as agulhas penetravam

no corpo provocando efeito terrível. Em outras versões,

a cadeira apresentava o assento de ferro, que podia ser

aquecido até ficar em brasas (era aquecido com uma

fogueira por baixo). A agonia do metal pontiagudo

perfurando a carne nua era intolerável; segundo

registros, poucos acusados aguentavam mais de 15

minutos nessa cadeira, antes de confessar.

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Ao herege era reservado um tratamento diferente daquele aos condenados comuns, visto que o objetivo era de salvar sua alma mesmo em ponto de morte. A Inquisição na

Espanha representava a fase aguda do processo acusatório contra a heresia e tocou vértices de extrema crueldade.

Todos estes instrumentos de tortura não era, senão que a antecâmara da condenação capital. Era encaixada abaixo do queixo e sobre a parte alta do tórax, e presa com um colar no pescoço. As pontas penetravam na carne com tormentos

muito fortes. Esta tortura era muito comum de 1200 – 1600. Não era usada para obter confissões, mas era considerada uma penitência antes da morte, à qual o herege, sem

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Esta horrível forma de execução era levada a cabo

com a ajuda de um enorme caldeirão que poderia

estar cheio de água, azeite ou mesmo sebo.

A vítima seria então introduzida no caldeirão que

seria depois aquecido com a ajuda de uma enorme

fogueira.

Um método alternativo seria a utilização de um

recipiente mais raso e menos profundo que o

caldeirão. Estando a vítima parcialmente imersa,

esta seria literalmente frita em lume brando até à

morte.

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Este é sem dúvida uns dos mais revoltantes castigos jamais idealizados pelo homem. Consistia em espetar uma estaca afiada no corpo da vítima. A penetração podia ser pelos lados, pelo recto, ou até pela boca. A estaca normalmente seria plantada no chão, deixando a vítima em agonia

suspensa à espera da morte.

Em algumas formas de empalamento, a estaca seria inserida a fim de evitar morte imediata, e seria inserida de forma a prevenir a perda de sangue, estendendo a agonia da vítima durante longas horas quando não dias. Um meio de alcançar esta morte gradual seria inserir a estaca pelo ânus no corpo da vítima deixando-a perfurar lentamente e procurando evitar o coração prolongando assim o sofrimento.

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As botas eram um instrumento de tortura e interrogatório concebido para esmagar os pés e as pernas. Assumiram muitas formas em vários lugares ao longo dos tempos. Variedades comuns incluem a bota espanhola e a bota

malaia. As vítimas quando não eram executadas em seguida ficavam com sequelas para toda a vida.

Consistiam em cunhas que assentavam as pernas dos tornozelos aos joelhos. O torturador usava um pesado

martelo para bater as cunhas, apertando-as cada vez mais. Em cada pancada, o inquisidor repetia a pergunta. As

cunhas dilaceravam a carne e esmagavam os osso, às vezes tão completamente que era impossível para a vítima voltar a andar, ficando com as pernas completamente desfeitas.

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As países católicos na idade média, existia a

crença que a alma dos hereges e das bruxas

estava corrompida e possuida pelo diabo.

Optava-se então pela limpeza da alma antes do

castigo (que seria a morte).

A vítima seria amarrada a um banco ou mesa, e

um funil ou algo semelhante seria introduzido

na sua boca sendo então obrigada a ingerir

vários líquidos a ferver: água a escaldar, fachos

escaldantes, até mesmo sabão.

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Nenhuma câmara de tortura estaria completa

sem este instrumento. Conhecido por vários

nomes: os romanos chamavam “equuleus”

(cavalo jovem); os franceses de “Banc de

Tortura”, os espanhóis “escalera” (escada),

Alemanha tratava-o como “Folter” (armação)

ou “Liesel de Schlimme” (Eliza temeroso), os

italianos nomearam-no “La Veglia” e o apelido

britânico era “o Duque de Filha do Exeter”.

Qualquer que fosse o nome, era um artifício

temível que quebrou incontáveis prisioneiros.

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utilização do cinto de castidade remonta ao ano de 1400, quando aparece em Itália sob Francesco II de Carrara. Foi principalmente usado em Itália, mas depressa se espalha por toda a Europa, Portugal incluído.

Sempre existiram interpretações diferentes sobre o seu

possível uso. Alguns historiadores declaram mesmo que o cinto de castidade não era um instrumento que tinha por objectivo inflingir sofrimento, antes pelo contrário, seria um artifício destinado a prevenir as mulheres, por exemplo

quando seu marido estava ausente durante muito tempo, (situação muito frequente na época dos Descobrimentos) do possível risco de violação.

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A máscara de infâmia proporciona simultaneamente dois diferentes tormentos: um espiritual e um físico. As vítimas eram ao mesmo tempo vítimas de humilhação pública e fisicamente torturadas.

As máscaras por vezes tinham artifícios interiores, tal como uma bola, ou lâmina que era forçada no nariz ou na boca da vítima, impedindo-a assim de gritar ou chorar. Se a vítima tentasse gritar os protestar a sua língua seria dilacerada pelas lâminas e espetos da máscara.

A máscara com orelhas longas representava uma pessoa ridícula, enquanto o com uma máscara com focinho de porco simbolizava o animal que considerava bastante sujo.

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O seu nome provém da sua forma. Este instrumento tem um mecanismo de parafuso que progressivamente se vai

expandido até à abertura máxima dos dois ou três elementos de que é feito.

A pêra era então forçada na boca ou recto das vítimas

masculinas e na vagina das vítimas femininas. A pêra rectal, vaginal ou oral foi infligida nas pessoas suspeitas de

sodomia, em mulheres suspeitas de adultério e nas pessoas suspeitas de incesto ou “união sexual com Satã”, era

também foi infligida em pregadores heréticos ou blasfemos. Esta tortura tem implícita em si a ideia de infligir o castigo que era oposto ao tipo de crime que a pessoa tinha

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O nome deste instrumento parece ter a sua origem num protótipo que foi construído na cidade de Nuremberga. Também é dito que este tipo de sarcófago teve um rosto de donzela esculpido na sua porta

principal provavelmente com o objectivo de tornar este horrível contentor ainda mais refinado.

O sarcófago foi contruído com pontas no interior que perfuravam diversas partes diferentes do corpo mas nunca os órgãos vitais isto para manter a vítima vivae, posição vertical.

Este mecanismo seria aberto tanto da frente como do lado traseiro sem que a vítima fosse capaz de sair. O sarcófago era tão grosso que nenhum grito poderia ser ouvido de fora a menos que as portas

fossem abertas.

Quando as portas do sarcófago eram fechadas, as pontas de ferro

afiadas penetrariam as mesmas partes do corpo e nas mesmas feridas como dantes, infligindo uma longa e cruel agonia.

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Neste instrumento mediaval a vítima era despida e

pendurada por um cinto de ferro à volta da cintura,

com as mãos e pés bem presos. As suas pernas eram

mantidas levemente abertas por um pau de tal forma

que ele só poderia movê-las ao mesmo tempo.

Era erguido sobre uma pirâmide pontiaguda, as suas

pernas eram estendidos para a frente e unidas com

uma corda nos tornozelos. A vítima seria abaixada

sobre o topo afiado da pirâmide onde esta

penetretraria o ânus ou vagina. Assim a vítima, com os

seus músculos contraídos, não poderia relaxar ou cair

no sono.

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