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Global Navigation Satellite Systems - uma introdução

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Global Navigation

Satellite Systems

- uma introdução

“ Imagine, accurate positioning dropping right out of the sky at the touch of a button!”

Jeff Hurn for Trimble Navigation, 1993

Sistemas Globais de

(2)

O uso de referências exteriores à

Terra sempre se prefigurou como

abordagem natural ao problema da

determinação de posição. Os

satélites artificiais, sendo o sistema

GPS o de uso mais alargado,

situam-se nessa linha de evolução

e trouxeram a possibilidade de

determinação de coordenadas de

um modo simples e com

equipamento de baixo custo.

A utilização para fins topográficos

ou geodésicos é distinta da

utilização para navegação,

reque-rendo diferente metodologia e

diferente equipamento.

Obs. de Uraniborg M cDona ld Obs. – Te xa s Un iv .

Spatial

positioning

(3)

Posicionamento astronómico

Radar e Distanciómetro – II Guerra Mundial TRANSIT

Sistema para navegação (baixa precisão)

Processamento Doppler permite precisão

submétrica

1970

VLBI Very Long Baseline Interferometry SLR Sattelite Laser Ranging

(4)

VERY LONG BASELINE INTERFEROMETRY

Observações de um emissor (objeto) que são feitas em simultâneo por um conjunto de recetores (telescópios) cuja combinação emula um grande recetor

(5)

Goddard Geophysical and Astronomical Observatory. LAGEOS

SATELLITE LASER RANGING

LUNAR LASER RANGING

Laser Ranging Station no McDonald Observatory Satélites com retrorrefletores; medição de precisão milimétrica útil em estudos de geodinâmica

(6)

1978 – 1.º satélite do bloco I 1989 – 1.º satélite bloco II 1985 – 10 satélites bloco I 1994 – Operacionalidade 2000 – GPS S/A desativado (selective availability)

permitindo aos utilizadores a receção de sinal não degradado

1973 Navigation System with Timing and Ranging Global Positioning System

(Directiva do DoD para a sua criação)

(7)

OBJETIVO

Determinar posição, tempo e velocidade

PRINCÍPIO BÁSICO

Medição de pseudo-distâncias

satélite-recetor

APLICAÇÕES

Navegação (mar, terra, ar)

Geodesia e geodinâmica

Topografia e cartografia

SIG

Segmento espacial

Segmento de controlo

Segmento do utilizador

COMPONENTES

GPS

GLONASS

BeiDou

GALILEO

BeiDou-2

IRNSS

EXEMPLOS

(8)

GPS – Global Positioning System

(o mais usado dos GNNS)

(9)

Constelação de 24

satélites:

8 por plano orbital

Altitude: 20200 km

Período: 11h58m

Período da constelação: 23h56m

Inclinação: 50

o

(desvio relativo ao equador)

GPS – SEGMENTO ESPACIAL

(10)

GPS – SEGMENTO DE CONTROLO

4 Estações de Monitorização (Havai e Kwajalein, no

Pacifico; Diego Garcia, no Índico e Ascensão, no

Atlântico) para obtenção de informações acerca do

comportamento de cada

satélite e envio das correções calculadas em Colorado

Springs

1 Estação de Controlo (Schriever Air Force Base - Colorado

Springs) para cálculo de correções às efemérides e aos parâmetros de relógio

(11)

GPS – SEGMENTO DO UTILIZADOR

“CIVIL” : SPS (~10m de precisão posicional)

“MILITARY – USA”: PPS (~1m)

SA - SELECTIVE AVAILABILITY

(desativado desde maio de 2000) – degradação intencional

AS – “Anti Spoofing”

(12)

Novos satélites (Bloco IIR-M, IIF)

Mudança do sinal: L1 e L2 (mais potência de

sinal)

Adição de novo sinal (L5)

Ciração de novos códigos

- L2C (Civilian L2)

- M (Militar)

Próxima geração - GPS III:

NASA pediu que os satélites

do bloco III tivessem retrorrefletores laser: permite o

acompanhamento da órbita dos satélites independente dos sinais de rádio, o que possibilita os erros de relógio dos satélites serem analisados separadamente dos erros das efemérides.

(13)

GLONASS – Global

Orbiting Navigation

Satellite System

Ministério da Defesa da Federação Russa

Segmento espacial: 21 satélites em 3 planos orbitais, + 3 suplentes; órbita 19100 km, período 11h15m, perído constelação 8 dias

Constelação completa em 1995

Enviam sinal de precisão standard (SP) e sinal de alta precisão codificado (HP)

GPS e GLONASS usam sistemas de coordenadas diferentes

Em 2008, a disponibilidade do GLONASS era: Rússia 66.2% toda a Terra 56.0%

(14)

SEGMENTO ESPACIAL

30 satélites (órbita 24 000 km, ~ 4 000km mais que o GPS) em 3 planos orbitais,

inclinação 56º. 9+1 satélites por plano orbital.

SEGMENTO DE CONTROLO

2 centros principais na Europa Central

GALILEO – European Satellite Navigation

System

Comissão Europeia e ESA

Em 2007 os 27 ministros os

transportes da EU anunciaram a

operacionalidade em 2013, adiada

para 2019

(15)

Quatro futuros serviços de navegação distintos:

•Open Service (OS), acesso livre. Precisão <4 m (horiz.); <8 m

(vert.) em uso simultâneo de ambas as bandas OS; Banda única

<15 m (h.) / <35 m (v.)

•Commercial Service (CS), encriptado, disponível mediante

subscrição paga. Precisão < 1 m. Quando complementado com

estações terrestres: <10 cm.

•Public Regulated Service (PRS) e Safety of Life Service (SoL),

ambos encriptados, precisão semelhante ao OS. Robustez contra

jamming e deteção de problemas em 10 segundos. Uso exclusivo

por forças policiais e militares, e utilizadores críticos (controlo

aéreo, aterragem automática, etc.), respetivamente.

GALILEO – European Satellite Navigation

System

(16)
(17)
(18)

6 seconds

4 seconds

A

B

(19)

6 seconds

4 seconds

5 seconds

(wrong time)

7 seconds

(wrong time)

A

B

(20)

6 seconds

4 seconds

8 seconds

A

B

C

(21)

5 seconds (wrong time) 7 seconds (wrong time) 9 seconds (wrong time)

B

A

C

(22)

OPERAÇÃO

A base operativa de um GNSS é a triangulação a partir da

posição dos satélites: para triangular, um recetor GNSS

estima a distância usando o intervalo entre emissão e

receção dos sinais de rádio

Para se poder estimar esse intervalo, um GNSS precisa de

registar com elevada precisão o tempo

Tal como a distância, a posição dos satélites tem de ser

conhecida. A geometria das órbidas e o controlo constante

destas são elementos críticos

A correção de atrasos sofridos pelo sinal ao longo da

atmosfera deve ser tida em conta

(23)

Fo=10,23 MHz

L1= 154xFo = 1575.42 MHz (19,0cm compr. onda)*

L2= 120xFo = 1227.60 MHz (24,4cm)

C/A (Coarse/Acquisition) 1.023 MHz

P (Precise) 10.23 MHz

EXEMPLO: SINAL GPS

(oscilação de referência

da onda portadora)

Código

* this makes the carrier signal act as a much more accurate reference than the pseudo random code by itself

(24)

BLOQUEIO DO SINAL POR

(25)

r

r

r

r

1 2 3 4

t

o

t

1

r

4

=

v ( - )

t

1

t

o

PSEUDODISTÂNCIA

(Pseudo-Range)

(26)

.

)

(

)

(

)

(

,

)

(

)

(

)

(

,

)

(

)

(

)

(

,

)

(

)

(

)

(

2 4 2 4 2 4 4 2 3 2 3 2 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2 1 1 k k k k k k k k k k k k k k k k k k k k

cdt

Z

Z

Y

Y

X

X

cdt

Z

Z

Y

Y

X

X

cdt

Z

Z

Y

Y

X

X

cdt

Z

Z

Y

Y

X

X

(X

i

,Y

i

,Z

i

) – Posição do satélite i

(X

k

,Y

k

,Z

k

) – Posição do recetor

dt

k

– Estado do relógio do recetor

Determinação de coordenadas

em função da pseudodistância

(27)

D

t

USO DE CÓDIGO

Sinal gerado no recetor

(28)

Número completo e inteiro de ciclos desde o

momento da emissão até à receção da fase da

onda portadora

(29)

É necessário determinar a ambiguidade da

fase da onda portadora para que se possa

usar a sua informação como medição de

distâncias ao longo do tempo

Época (0) Ambiguidade Época (i) Ambiguidade Nº de ciclos já contados Fase medida Fase medida

(30)

TÉCNICAS PARA FIXAÇÃO DE

AMBIGUIDADES

(31)
(32)

POSICIONAMENTO ABSOLUTO

E POSICIONAMENTO DIFERENCIAL

Exemplo de situação de posicionamento GPS Precisão posicional aprox. Absoluto 5m a 15m WADGPS (com auxílio de estações

terrestres – correção diferencial regional)

~4m

DGPS (diferencial, com código apenas, base < 40 km, 3 a 5 minutos de estacionamento)

~0,5m

DGPS (diferencial, com código apenas, base < 300 km, 3 a 5 minutos de estacionamento)

(33)

POSICIONAMENTO DIFERENCIAL

Exemplo de situação de posicionamento GPS Precisão posicional aprox.

Estático convencional, monofre-quência (C/A, L1), base < 20km, c. 20 minutos de estacionamento

0,01m

Estático-rápido, frequência dupla (C/A, L1+L2), base < 20km, c. 20 minutos de estacionamento

0,005m

Estático-rápido, frequência dupla (C/A, L1+L2), base < 20km, c. 10 minutos de estacionamento

0,01m

Cinemático diferencial, frequência dupla (C/A, L1+L2), base < 20km

(34)

Emissão da correção

diferencial

Estações Costeiras (Beacon Stations)

Satélites Geoestacionários (Racal/OmniStar)

Antenas Retransmissoras de Telemóvel (GSM)

Outro Recetor (via Rádio)

RTCM=Radio Technical Commission for Maritime Services

(Standard para transmissão de correções diferenciais)

(35)

EGNOS- European Geostationary Navigation

Overlay Service

(perspetivas: melhorar a precisão posicional de 20m para 2m)

•SEGMENTO ESPACIAL

•Três satélites geostacionários (uma órbita geoestacionária (GEO) é uma órbita geossíncrona diretamente sobre a linha equatorial da Terra)

•Inmarsat III Atlantic Ocean region – East (15.5ºW) •ESA ARTEMIS (21.5ºE)

•Inmarsat III F5 (25ºE)

Ainda:

Informação precisa da posição de cada satélite GPS;

Informação sobre os relógios a bordo;

(36)

SEGMENTO DE CONTROLO

34 estações terrestres Estações de controlo principais

(37)

WAAS – Wide Area Augmentation System

Desenvolvido por: Federal Aviation Administration (FAA) e Department of transportation (DOT)

OPERAÇÃO:

25 estações terrestres localizadas nos EUA; 2 estações de controlo

Recebem a informação GPS,

determinam e enviam as correcções a aplicar aos dados GPS ( derivas orbitais, erros do relógio, atrasos ionosféricos e troposféricos)

USO:

América do Norte e Europa Ocidental

Operacional

Set. 2002 : precisão posicional horizontal 1-2 m e vertical 2-3 m

(38)

Áreas geográficas com cobertura WAAS,

EGNOS e MSAS

(39)

Recetores para posicionamento absoluto

Muitos recetores futuros processarão sinais GPS C/A e Galileo OS para máxima cobertura.

sistemas para navegação de veículos

sistemas para

(40)

Demarcação da fronteira Timor-Leste / Indonésia

Trimble Geo-Explorer 2005

O posicionamento

diferencial pode ser em tempo real ou

pós-processado

(41)

Levantamento de gravuras paleolíticas, Vale do Côa

DGPS receivers

(42)

DEPOIS DA CORREÇÃO DGPS ANTES DA CORREÇÃO DGPS

(43)

B A

POSICIONAMENTO

RELATIVO

Estático

Convencional

Rápido-estático

Cinemático

Real Time Kinematic (RTK)

Pós-processado

(44)

RENEP

REDE NACIONAL DE ESTAÇÕES PERMANENTES (INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÊS)

Cascais

(45)

Para bases longas (>20Km), onde é exigida a maior precisão possível

Técnica indicada para implementação de redes geodésicas

Técnica ideal para grandes áreas

Para bases com comprimento até 20Km Curtos períodos de ocupação

O mais utilizado para grande produtividade de trabalho

Modo estático

Modo rápido-estático

(46)

Utilizado para caracterização da

trajectória de um objecto em

movimento (medições contínuas)

Útil para levantamento de eixos de

via e completagem cartográfica,

entre outras aplicações

(47)

Não é necessário o Pós-Processamento

Resultados disponíveis no momento da

observação

Aplicações em navegação

(48)

Recetores de Mono Frequência

Medição da base com precisão de 2 cm + 1 ppm (rms)

Utilizam a onda portadora L1

Utilizados essencialmente em aplicações topográficas

com comprimentos de bases não superiores a 15 Km

Solução menos dispendiosa mas de maior dificuldade

para obter as precisões mencionadas

(49)

Medição da base com precisão de 3 mm +

0.5 ppm (rms)

Utilização em Geodesia e Topografia :

Redes Geodésicas, Geodinâmica,

Densificações de Rede, Controlo

Fotogramétrico, Detalhe Topográfico

(50)

Multitrajeto

Fontes do erro

(51)

Atraso ionosférico

Fontes do erro

(52)

Rec ei v er noi s e M ul ti -path S ate l. c loc k s T roposp here Ephe m eris Ionos phere 0 10 20 30 40 m

(53)

Propagação do erro

PDOP – Position Dilution of

Precision

HDOP – Horizontal Dilution of Precision

VDOP – Vertical Dilution of Precision

(54)

Questões de revisão

1. Defina ângulo de mascara e indique a importância da sua definição na recolha dos dados com um recetor GPS.

2. Com recurso ao Sistema de Posicionamento Global (GPS), descreva, justificando, situações em que seja conveniente a utilização dos seguintes tipos de posicionamento:

i) Modo Absoluto, recolha dos dados em modo cinemático, observação de código;

ii) Modo Diferencial Pós-Processado, recolha dos dados em modo estático, observação de código e fase;

iii) Modo Diferencial em Tempo Real, recolha dos dados em modo estático, observação de código e fase;

iv) Modo Diferencial Pós-Processado, recolha dos dados em modo cinemático, observação de código e fase.

Referências

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