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Local Conference Call. Grupo Fleury Resultados do Segundo Trimestre de de julho de 2015

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1 Local Conference Call

Grupo Fleury

Resultados do Segundo Trimestre de 2015 31 de julho de 2015

Operadora: Bom dia senhoras e senhores. Sejam bem vindos à teleconferência do Grupo Fleury para a discussão de resultados referentes ao Segundo Trimestre de 2015. Estão presentes hoje conosco os senhores Carlos Marinelli, Presidente, e Adolpho Souza Neto, Diretor Executivo de Finanças e de Relações com Investidores para a apresentação dos resultados.

Informamos que esse evento está sendo gravado e que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação do Grupo Fleury.

Em seguida iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a teleconferência queiram, por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando asterisco zero.

Este evento também está sendo transmitido simultaneamente pela internet via webcast, podendo ser acessado no endereço www.fleury.com.br/ri, onde se encontra disponível a respectiva apresentação. Lembramos que os participantes do webcast poderão registrar antecipadamente, via website, perguntas para o Grupo Fleury que serão respondidas durante a sessão de perguntas e respostas na medida da disponibilidade de tempo.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência relativas às perspectivas de negócios do Grupo Fleury, projeções, metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da administração da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis para o Grupo Fleury.

Considerações futuras não são garantia de desempenho e envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer.

Investidores e analistas devem compreender que condições gerais, condições do setor e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros do Grupo Fleury e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais condições futuras.

Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Carlos Marinelli, Presidente do Grupo Fleury, que iniciará a apresentação.

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2 Por favor, Sr. Carlos, pode prosseguir.

Sr. Carlos Marinelli: Olá bom dia a todos, agradeço o interesse e presença de todos vocês na nossa teleconferência de resultados do segundo trimestre de 2015. Apesar do ambiente econômico desafiador que o país atravessa o Grupo Fleury apresenta resultados expressivos de evolução nos seus negócios por mais um trimestre. A execução de nossa estratégia e posicionamento de nossas marcas no segmento premium e intermediário, que são relativamente mais resilientes num período de ajuste da economia, permitiram a expansão e qualificação de nossos indicadores financeiros e operacionais.

Conforme pode ser observado no slide 3 da apresentação a estratégia de rentabilização das operações vem demonstrando vigor e consistência de resultados durante os dois últimos trimestres e traz para o grupo um crescimento de sua receita bruta da ordem de 15,2% no comparativo do segundo trimestre de 2015 contra o 2T14 e de 13,7% quando comparamos o primeiro semestre de 2015 contra o primeiro semestre de 2014.

Esses resultados demonstram a capacidade do grupo de atender a demanda por serviços nos segmentos onde atuamos, premium e intermediário alto, inclusive com a captura de participação de mercado. O firme propósito de crescimento do grupo demonstrado na evolução na linha de receita bruta vem acompanhado também de uma qualificação crescente de nossas receitas seja pelo indicador de evolução de receita líquida seja pelo perfil de contas a receber do grupo.

Na receita líquida avançamos 17,4% no comparativo entre trimestres ano contra ano, resultado de uma melhor gestão da cadeia de valor desde a produção dos nossos serviços passando por seu faturamento junto aos nossos clientes

pagadores e o seu efetivo recebimento.

Em contas a receber estabelecemos um perfil cada vez mais saudável de nossa carteira. O Adolpho irá detalhar a comentar mais sobre a nos indicadores (receita líquida e perfil de recebíveis) mais à frente. A rentabilização crescente de nossos operações é objetivo e meta de toda a administração e colaboradores do grupo em todos os negócios, marcas e geografias onde atuamos.

Mais importante ainda é destacar que existe um compromisso lastreado em nossos valores como empresa o reposicionamento estratégico de entregar a rentabilidade desejada de forma concomitante com a preservação e elevação dos padrões de excelência técnica e de qualidade que tem norteado a atuação do grupo em quase 90 anos de existência.

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3 No Grupo Fleury nós sabemos que rentabilidade e qualidade de atendimento podem e devem andar juntas. Demonstração disso é atingirmos mais um trimestre de crescimento, evolução da margem Ebitda, evolução do lucro líquido e evolução de nossos indicadores de satisfação dos clientes.

No comparativo com o 2T14 o nosso NPS - Net Promoter Score, indicador que define o quanto nossos clientes estão dispostos a nos recomendar para parentes e amigos, cresce 5,5 p.p. atingindo 71% nesse segundo trimestre de 2015. Além disso, o nível de satisfação declarado por nossos clientes avança 3,2% passando para uma nota média do grupo de 8,94. Esses indicadores quantitativos, acompanhados de recorrentes melhorias na percepção qualitativa de nossos serviços captados a partir de sondagens que realizamos com a comunidade de clientes médicos, confirmam uma execução coerente e consistente de nossa estratégia de serviços nos segmentos premium, intermediário alto nas praças onde atuamos.

A atenção da organização e seus colaboradores em uma gestão com foco em resultados permite esse cenário onde nossos clientes, médicos e pacientes manifestam a manutenção e a evolução da qualidade de nossos serviços. E ao mesmo tempo podemos demonstrar a evolução de indicadores de rentabilidade como a expansão de 347 bps de nossa margem Ebitda que atingiu a marca de 20,5% e o avanço de 101,8% de nosso lucro líquido.

Avançando para slide 4 eu gostaria de realçar ações e reconhecimentos importantes que registramos no segundo trimestre deste ano: em maio a marca Fleury Medicina e Saúde inaugurou Centro de Diagnóstico Avançado da Mulher, o décimo centro integrado da marca em São Paulo na unidade República do Líbano II como parte do plano de expansão para essa nossa unidade de negócio premium.

Em junho a companhia distribuiu R$ 6,5 milhões em dividendos.

Pesquisa do Datafolha reconheceu a qualidade dos serviços da marca Fleury Medicina e Saúde em São Paulo. A pesquisa ouviu mais de 1000 pessoas em todas as regiões da cidade e a marca foi indicada como o melhor laboratório de análises clínicas da cidade com destaque no segmento premium.

Pelo segundo ano consecutivo a marca Fleury participou com destaque do congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo - SOCESP promovendo simpósio internacional sobre a saúde do coração da mulher com presença de mais de 700 participantes.

A marca Fleury conquistou pela 15ª vez o Premium Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente oferecido pela revista homônima e considerado um dos principais prêmios para o segmento de consumo de produtos e serviços no Brasil.

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4 Por último, mas não menos importante e relevante destacar aqui que não há por parte da administração qualquer descolamento em relação à realidade econômica do país e os desafios que se colocam de maneira crescente à nossa frente.

Estamos atentos, conscientes de nossa responsabilidade para os próximos trimestres e também no médio e longo prazos. Ações relacionadas à busca de maior eficácia de nossas despesas e custos tanto na esfera corporativa quanto no ambiente de nossas operações estão em curso e serão aprimoradas nos próximos meses.

Temos consciência da pressão que a inflação, custo de energia e a variação cambial têm sobre os nossos custos. A metodologia do orçamento matricial adotada há mais de dois anos permanece como disciplina de gestão na organização e continua a capturar benefícios de maior eficácia e disciplina no controle de custos e despesas.

Eu passo agora a palavra ao Adolpho para dar sequência à apresentação. Por favor, Adolpho.

Sr. Adolpho Souza Neto: Obrigado Carlos e bom dia a todos. Eu continuo a apresentação no slide 5, o próximo, no qual apresentamos o crescimento das nossas linhas de negócio. O crescimento de 15,2% consolidado do grupo foi impactado principalmente pela robusta expansão da marca Fleury que também teve um crescimento de 15,2%, na praça do Rio de Janeiro com suas marcas Labs a+ e Felippe Mattoso que cresceu 22,3%, e nas operações em hospitais que cresceram 17,6%.

O crescimento de 6,9% das marcas regionais excluindo o Rio de Janeiro foi impactado pela expansão menos acelerada da marca a+ São Paulo após o reposicionamento para o segmento intermediário alto e seleção das fontes pagadoras. Como o ciclo do nosso negócio é longo é esperado que essa receita seja recuperada gradativamente ao longo dos próximos trimestres. Passando para o próximo slide de número 6 vemos que o indicador da receita por m2 mostra um aumento de 13,3% entre trimestres, resultado do ganho de eficiência nas unidades já existentes e maturação das unidades inauguradas e expandidas no início de 2014 da marca Fleury, além da recuperação de volumes do Rio de Janeiro.

A eficiência dos ativos também anotada no indicador de same-store sales no gráfico no topo da página à direita. Também registram crescimento a receita bruta por unidade com 14,9% e o preço médio que expandiu 8,2% entre trimestres.

No próximo slide mostramos o desempenho por negócio das unidades de atendimento e conseguimos verificar a ampla expansão do Rio de Janeiro em

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5 todos os indicadores, resultado da recuperação de receita com forte influência dos serviços de análises clínicas e da melhoria do mix em serviços de imagem. Pulando para slide 8 vemos a forte expansão das operações em hospitais que atingiu crescimento de 17,6%, resultado da alta demanda registrada ao longo do trimestre aliada à entrada do hospital Santa Luzia de Brasília na carteira de clientes.

No próximo slide detalhamos o expressivo aumento de 17,4% na receita líquida do segundo trimestre. Os impostos ficaram em 6,2%, levemente abaixo dos 6,4% registrados no segundo trimestre no ano passado.

Já as deduções e abatimentos representaram 19,2 milhões ou 3,6% da nossa receita, uma redução de 150 bps na comparação com o segundo tri de 2014. Esse é um resultado direto da gestão de glosas realizada pela companhia com ações direcionadas a aprimorar o ciclo de recebimento que vão desde a revisão de processos a melhorias em sistema.

No slide 10 verificamos a evolução dos custos da companhia além dos indicadores relativos ao número de funcionários e às unidades de atendimento. Nesse trimestre podemos verificar um aumento de 9,7% no custo dos serviços prestados cujo detalhamento daremos nos próximos slides.

No mesmo slide verificamos que nossa base de colaboradores aumentou em 3% principalmente devido ao aumento do volume de negócios da companhia além de mostrar um aumento para 154 unidades versus 153 do trimestre anterior por conta da já mencionada inauguração do centro de diagnóstico avançado da mulher na unidade República do Líbano II. Vale lembrar que esse é o décimo centro integrado da marca Fleury em São Paulo.

No slide 11 vemos a tendência dos últimos trimestres de algumas das linhas dos custos dos serviços prestados, que como mencionamos antes cresceu 9,7% se comparado ao mesmo tri do ano anterior. Esse resultado é reflexo da boa gestão de custos tanto na linha de serviços gerais, aluguéis e serviços públicos que apresentou um aumento de apenas 4,2% quanto na linha de gastos gerais que apresentou uma redução de 5,6% versus o ano anterior. Por outro lado observamos um crescimento maior na linha de pessoal e serviços médicos, que variou 16,6% na comparação entre trimestres. Essa variação reflete em primeiro lugar o crescimento das operações do grupo já que o volume de exames no trimestre foi 11% superior ao ano passado gerando, portanto, um crescimento da remuneração médica que é essencialmente variável além do já mencionado aumento de 3% de headcount para atender um número maior de clientes.

Adicionalmente tivemos no segundo trimestre o impacto dos ajustes inflacionários relativos aos acordos coletivos negociados em São Paulo e Rio

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6 de Janeiro e do reajuste dos planos de saúde dos funcionários de todo o Brasil, além do efeito localizado de aumentos de salário seletivos na operação.

Finalmente como resultado da finalização do período de estabilização no novo SAP dedicado à área de recursos humanos, o SAP HCM, fizemos uma revisão geral das provisões relacionadas à folha de pagamento e reconhecemos algumas diferenças que não são recorrentes.

Seguindo para slide 12 temos a visão consolidada dos custos dos serviços prestados que incluem além das linhas já mencionadas os gastos com materiais de exames terceirizados além da depreciação. Podemos ver que no trimestre os custos atingiram 351 milhões representando 73,3% da receita líquida, uma melhoria de 516 bps na comparação com o 2T14, o que junto com o crescimento da receita permitiu a expansão da margem bruta da companhia em 45%.

No próximo slide, o slide 13, vemos a distribuição das despesas operacionais. As despesas gerais e administrativas também apresentaram impacto do reajuste de salários e do plano de saúde já detalhados anteriormente, mas mesmo assim diminuíram em relação à receita líquida se comparadas ao ano anterior. A linha de outras despesas operacionais foi impactada por um valor extraordinário de 4,2 milhões por baixas relativas aos ajustes finais no inventário do ativo imobilizado. Com isto concluímos nesse trimestre os ajustes mais significativos relativos ao ativo imobilizado.

No próximo slide vemos a evolução do Ebitda entre trimestres que teve uma forte melhora por conta da combinação de um robusto crescimento de receita aliado ao contínuo controle de custos. Entre trimestres observamos um incremento de 347 bps na margem chegando a 20,5% ante os 17% no 2T14. Na comparação semestral que está no gráfico na parte de baixo do slide vemos que isolando os efeitos dos não recorrentes do primeiro trimestre mostramos uma evolução de 452 bps na margem Ebitda saindo de 16,5% em 2014 para 21,1% em 2015.

Seguindo para o slide 15 que mostra o perfil da nossa dívida vemos que ela é composta principalmente pelas emissões de debêntures e do empréstimo com a FINEP que representa 10% dos nossos financiamentos. O saldo de caixa ao final do segundo trimestre de 2015 foi de 544 milhões tendo o grupo, portanto encerrado o trimestre com uma dívida líquida de 509 milhões, ficando num patamar de 1,5x dívida líquida/Ebitda.

No slide 16 temos os detalhes do resultado financeiro. No trimestre registramos uma despesa líquida de 15 milhões ante 15,7 milhões no 2T14. Esse resultado melhor apesar do aumento da taxa de juros no país decorre

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7 basicamente da melhoria na posição de caixa da empresa e num custo médio ponderado da dívida menor devido ao empréstimo com a FINEP.

No próximo slide vemos a composição da taxa efetiva de imposto que foi de 37,5% por conta das despesas não dedutíveis relacionadas à baixa de ativos. O imposto de renda diferido foi de 13,5 milhões e o imposto caixa atingiu 6,1 milhões no trimestre.

No slide seguinte vemos a reconciliação do Ebitda para o trimestre e para o semestre, bem como com lucro líquido reportado e o lucro líquido excluindo os itens não recorrentes dos primeiros trimestres deste ano e do ano anterior. Podemos observar que devido ao bom resultado operacional e à manutenção das despesas financeiras nos mesmos patamares de 2014 o lucro líquido praticamente dobrou no trimestre e teve um crescimento ainda maior no semestre que foi de 118% quando excluímos os itens não recorrentes.

No próximo slide de número 19 temos o perfil do nosso contas a receber e podemos ver que houve uma melhora do perfil do aging com saldos a vencer respondendo por 67% do total do contas a receber bruto ante 52,2% no 2T14. Além disso, o montante vencido acima de 361 dias diminuiu de 18% no ano anterior para 7,2% no segundo trimestre deste ano e o prazo médio de recebimento caiu para 74 dias.

Esses resultados combinados com a melhoria do nosso índice de deduções e abatimentos mostram que a empresa está no caminho correto quanto à gestão do ciclo do recebimento, que é tratado cada vez mais como um processo integrado cuja responsabilidade é compartilhada por todos os envolvidos na cadeia de valor do grupo.

A nossa geração de caixa está detalhada no slide número 20. Podemos verificar que ela apresentou um aumento de 25% no fluxo operacional de caixa versus o ano anterior atingindo 114,4 milhões no trimestre, recorde na história da companhia e fruto do bom resultado operacional e financeiro além da boa performance do contas a receber dentro das linhas do capital de giro.

No slide 21 está o Capex consolidado no semestre que atingiu quase 40 milhões concentrado no plano de expansão da marca Fleury e projetos estratégicos de TI que incluem a reimplementação do SAP e a integração do sistema de front office do Rio de Janeiro para os exames de imagem. Esse último terá sua conclusão no terceiro trimestre deste ano e além de sinalizar a finalização do processo de unificação de todos os sistemas de produção do grupo permitirá otimizar o atendimento ao cliente e aprimorar a gestão da oferta de serviços na regional.

No segundo semestre teremos a maior parcela da realização do Capex no ano concentrado principalmente nos projetos de expansão da marca Fleury. No

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8 biênio 2015-2016 teremos expandido um total de 7.000 m2 na marca ampliando a presença em diferentes regiões de São Paulo.

No slide 22 verificamos que a nossa performance no mercado de ações demonstra aumento no volume diário negociado no segundo trimestre se comparado ao trimestre anterior.

Além disso, na sexta-feira passada anunciamos a contratação do Credit Suisse como nossos formadores de mercado para nos ajudar no fomento da liquidez das ações da companhia, que começou sua atividade na última segunda-feira dia 27 de julho.

Por fim anunciamos os eventos em que estaremos presentes nos próximos meses com destaque para o Fleury Day que acontecerá no dia 1 de outubro. Em breve disponibilizaremos mais detalhes sobre o evento deste ano. Vale lembrar que todas as informações sobre este e outros eventos estarão disponíveis no nosso site de RI.

Abriremos agora para a sessão de perguntas e respostas, obrigado a todos.

Sessão de Perguntas e Respostas

Operadora: Senhoras e senhores iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Para fazer uma pergunta, por favor, digitem asterisco um e para retirar a pergunta da lista digitem asterisco dois.

Nossa primeira pergunta vem do Sr. Rubem Couto, Itaú BBA.

Sr. Rubem Couto: Bom dia pessoal, obrigado pelo call. Eu acho que já tenham tempo que a companhia adotou essa postura mais rígida em relação às fontes pagadores de está claro cada dez mais os resultados positivos, mas tendo claro esse cenário macro bem desafiador como estão indo essas negociações que já estão ocorrendo há ou essas que vão ocorrer agora em agosto?

Esse reposicionamento das marcas deve continuar ajudando a rentabilizar linhas de negócio daqui para frente? Porque a gente deve começar a enfrentar uma base de comparação um pouco mais difícil no segundo semestre desse ano e eu só queria entender se vocês ainda acreditam que tem mais extração de valor nesse posicionamento mais rígido e na rentabilização das marcas e do relacionamento com os pagadores, essa é minha primeira pergunta, obrigado. Sr. Carlos: Rubem aqui é Carlos Marinelli, obrigado pela sua pergunta. Com relação a essa questão, primeiro com a questão do reposicionamento, esse é

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9 um firme propósito nosso. Quando nós adotamos essa estratégia e ela não foi adotada no último trimestre, ela já vem de algum tempo, nós adotamos com o firme propósito de que o nosso espaço de competição ele tinha que se dar nesse segmento premium e no segmento intermediário alto.

Então as ações que nós tomamos em relação a isso incluindo a revisão da nossa carteira de pagadores e revisão de preços ela vem seguindo uma linha que indica, até pelos números que a gente vem apresentando, que ela teve sucesso, foi uma escolha de sucesso.

Mais do que isso você tem que manter a disciplina em relação a essa estratégia. Esse é um posicionamento que ele garante para a gente um diferencial competitivo baseado naquilo que a gente tem de diferencial competitivo o que é a entrega de excelência técnica e qualidade de atendimento.

Com relação à questão da negociação com os pagadores é muito importante destacar o começo da sua pergunta, um cenário econômico desafiador. Isso quer dizer que ainda mais a gente tem que valorizar as parcerias que a gente tem com as grandes operadoras, os nossos grandes clientes, que ao que a gente faz: a gente tem parcerias com eles.

Nesse cenário a gente tanto conversa muito sobre o tema, como os negócios deles estão evoluindo e como os nossos negócios estão evoluindo, como também eles conhecem nossas bases de custos e sabem das pressões que a gente também têm em relação, como a já destaquei anteriormente, inflação, energia, a alta do dólar.

Então a perspectiva para o segundo semestre quando estão mais concentradas as nossas negociações comerciais é a gente fazer valer essa parceria no sentido de que a gente vai buscar a reposição inflacionária do período com todos e eventualmente no trabalho que a gente faz de algumas carteiras de algumas regionais eventualmente até alguma coisa superior dado alguns reposicionamentos que a gente faz.

Agora é um cenário desafiador para todo mundo incluindo nós, e nós vamos buscar esse reajuste de preço alinhado com a inflação.

Sr. Ruben: Bem claro Marinelli. Seu poder fazer mais uma pergunta: vocês comentaram na introdução sobre ganho de market share. Vocês podem comentar um pouco mais sobre isso e também como está o ambiente competitivo?

Eu acho que a receita da empresa está claro se destacando no primeiro semestre; mas eu queria entender de onde está vindo esse ganho de market share, se esse foco renovado no Fleury tem atraído mais clientes ou se é a competição que tem sofrido por algum motivo, talvez por esse cenário macro

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10 desafiador que você também comentou, ou o seu comentário de market share foi mais relacionado às marcas regionais. Só um pouquinho mais de cor para eu entender como está o ambiente competitivo seria ótimo, obrigado.

Sr. Carlos: Obrigado. Realmente é importante destacar esse ponto, Rubem. Esse é um tema que ele inspira cuidados toda vez que a gente fala e por quê? Não existe, como você poderia ter no mercado com o varejo por exemplo, uma Nielsen, um LatinPanel que faz uma contagem de quantas pessoas estão fazendo exames aonde.

Então isso a gente tem algumas bases que são trabalhadas aqui, mas elas são muitas vezes proxies em cima de proxies para verificar isso. Agora quando a gente olha para todos os mercados onde a gente atua - e aí eu vou destacar bastante São Paulo com a marca Fleury e o Rio de Janeiro como operação total (Felippe Mattoso no segmento premium e Labs a+ no segmento intermediário) a gente ver que o crescimento ele é superior ao ganho somente de preço que a gente vem trabalhando com o reposicionamento das marcas em negociação com os pagadores. Ele vem em termos de volume de exames e ele vem também em termos de volume de clientes.

Então é de se esperar que a gente tenha esse ganho de market share. A gente, pelos nossos controles, a gente consegue identificar esse tipo de ganho - embora sejam bases que elas não são, digamos assim, auditáveis - e é isso que a gente acredita: a gente está buscando esse ganho de market share focando principalmente no atendimento ao cliente, seja ele o médico, seja ele o paciente - para o médico a excelência técnica dos nossos serviços, para o paciente a excelência no atendimento.

E aí a gente pode ver, como isso está que com o NPS e mesmo com o indicador de nível de satisfação, além de como eu disse as sondagens que a gente faz com a classe médica, que o cliente ele tem vindo, ele tem gostado que ele tem retornado; o médico ele tem recomendado as marcas e ele tem ficado satisfeito - lógico, ajustes pontuais a gente vai continuar fazendo, gente vai continuar investindo nessa questão da excelência.

Mas o que a gente vê é isso: é um potencial de ganho de market share nessas praças onde a gente atua.

Sr. Rubem: Bem claro Marinelli, obrigado. Sr. Carlos: Obrigado a você.

Operadora: Próxima pergunta Luciano Campos, HSBC.

Sr. Luciano Campos: Oi bom dia Carlos, bom dia a todos. A minha primeira pergunta é sobre essa expressiva recuperação de crescimento no Rio de Janeiro. Você pode falar um pouco mais sobre os drivers aqui, se teve entrada

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11 de muitos clientes, eu não sei se dá para falar se por exemplo uma Unimed Rio voltou a sua base de clientes, se você abriu mais unidades? Enfim quais foram os drivers que ajudaram nesse crescimento tão mais expressivo no Rio de Janeiro nesse período? Essa é a minha primeira pergunta, obrigado.

Sr. Carlos: Luciano obrigado pela sua pergunta. Com relação ao Rio de Janeiro que apresentou esse crescimento bastante expressivo - a gente tem no quarter contra quarter mais de 20% - primeiro esclarecer sobre a sua pergunta a questão da volta da Unimed.

A Unimed não voltou à nossa carteira de clientes, ela continua fora da carteira de clientes, e só para deixar claro: seria muito bem-vinda a Unimed na nossa carteira de clientes, só que dentro de um acordo que refletisse aquilo que têm os nossos interesses. A gente não tem esse acordo ainda, mas não existe absolutamente nada contra a Unimed ou os clientes da Unimed.

A questão é que sobre um ponto de vista de reposicionamento com essas fontes pagadoras infelizmente não conseguimos chegar a um acordo. O dia que a gente chegar sem problema nenhum serão muito bem-vindos e a gente vai estar esperando os clientes da Unimed com a qualidade de atendimento que a gente tem no Rio de Janeiro reforçada no momento atual.

Em relação ao crescimento, esse crescimento expressivo, um destaque que é muito importante a gente fazer é o crescimento que a gente tem verificado no segmento de análises clínicas. O segmento de análises clínicas ele é um segmento que ele era sub-explorado no Rio de Janeiro quando da nossa aquisição das operações lá.

Então um dos drivers de crescimento nesse momento não só questão da revisão do portfolio de unidades; a revisão dos serviços dentro das unidades, a revisão do portfolio de pagadores, mas também o incremento e usar melhor essa alavanca que são os serviços de análises clínicas.

Esse é um serviço que no Rio de Janeiro gente tem trabalhado muito também com a comunidade médica levando para a comunidade médica essa força que o portfolio de produtos de análises clínicas que o Grupo Fleury tem, discutindo com eles, vendo melhores oportunidades para atender melhor a esses médicos - e o resultado tem vindo: o médico tem referido as marcas nossas no Rio de Janeiro seja Labs a+, seja Felippe Mattoso, e o cliente tem vindo, gostado e voltado.

Então análises clínicas tem sido uma fonte de crescimento importante no Rio de Janeiro com uma base que estava sub-explorada e agora a gente está explorando ela muito melhor, e também tem perspectivas de crescimento para o futuro.

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12 A agora não é só isso: a gente tem também em centro diagnósticos e exames de imagem um trabalho bastante intenso também das nossas equipes para cada vez melhor atender principalmente o paciente não unidade de atendimento, seja no processo dele dentro da unidade de atendimento de facilitar a entrada dele e não burocratizar a entrada dele, quanto entregar esse resultado de exame para ele numa velocidade maior.

Então são diferenciais que a gente tem construído nessa praça do Rio de Janeiro que têm ajudado a estabelecer essas alavancas de crescimento para essa praça que é importante para nós e vai continuar com importância elevada dado que é o segundo maior mercado de medicina diagnóstica do país.

Sr. Luciano: Obrigado Carlos. Só uma pergunta talvez para o Adolpho: se você puder falar para a gente como a gente deveria pensar nos efeitos de câmbio para a segunda metade do ano, se esse é o principal agressor potencial para o segundo semestre ou se a energia ou outro efeito poderia ser ainda mais expressivo do que o câmbio no segundo semestre.

E talvez falar um pouquinho sobre, excluindo os efeitos de reposicionamento de marca e de seleção de pagadores falar um pouco de preço especificamente, se historicamente meio... metade da inflação em repasse de preço continua algo válido para esse ano quando você coloca toda sua carteira no conjunto, obrigado.

Sr. Adolpho: Bom dia Luciano. Começando pela questão do câmbio importante mencionar que dentro da nossa linha de materiais e exames terceirizados os exames que a gente tem uma exposição direta ao câmbio representam de 5% a 7% dessa linha dependendo do mix em determinado período.

Então a gente está falando de uma linha que no seu todo representou 9,8% da receita líquida no trimestre, arredondando 10%, e a gente está falando de uma exposição direta de 5% a 7% desses 10%, portanto 0,5, 0,7% da receita líquida. Esse é o montante no qual a gente tem uma exposição direta, e aí obviamente que dependendo de onde a taxa de câmbio terminar a gente vai ter um incremento de 0,1 p.p., 0,2 p.p. no custo em relação à receita líquida. Os outros 95% eles são basicamente de contratos locais e esses contratos eles estão essencialmente vinculados ou a questões de volume, o volume de compra, ou a questões relacionadas a índices de inflação local, por exemplo, o IGPM ou o IPCA. Obviamente que esses fornecedores também têm componentes de dólar no seus materiais ingredientes e em algum momento, dependendo de onde a taxa do câmbio se estabilizar, eles vão estar sentando para renegociar esses valores.

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13 Até agora o grupo tem sido bem-sucedido em estar contendo essa pressão e não estar tendo esse repasse na magnitude da desvalorização que aconteceu, e a gente acha que a gente tem uma boa possibilidade de nesse ano conseguir manter esse cenário. A grande questão fica realmente para o ano de 2016 em diante quando a gente pode ser que, outra vez, dependendo de onde a taxa do câmbio aterrisse a gente tenha que sentar para negociar com esses fornecedores.

Em relação à questão da energia a maior parte do aumento ela já está incorporada nos números do segundo trimestre e até agora gente teve um aumento de 33% - mas tudo indica que a gente vai ter um outro aumento; mas a maior parte dela já está nos nossos números.

E finalmente indo para a questão de preço eu acho que o Carlos mencionou antes a gente vai estar buscando dentro desse cenário que a gente tem de uma inflação mais acelerada, de uma indicação da ANS de reajuste dos planos privados de 13,5% buscar um repasse de 100% da inflação.

A gente tem tido um sucesso razoável nos últimos dois anos, eu acho que na média gente ficou mais ou menos a 90% da inflação e esse é o nosso objetivo: chegar ou em 100% da inflação ou um pouquinho abaixo disso.

Sr. Luciano: Obrigado Adolpho, obrigado Carlos. Sr. Adolpho: Obrigado Luciano.

Operadora: Próxima pergunta Bruno Giardino, Santander.

Sr. Bruno Giardino: Bom dia a todos, parabéns pelos resultados. A minha primeira pergunta é em relação a custos, em relação na verdade a custos de pessoal. Existe programação de incrementos adicionais seja por dissídio, seja por realocação de salários para esse segundo semestre ou é um efeito que já está integralmente incorporado no resultado?

Sr. Adolpho: Oi Bruno aqui quem fala é o Adolpho. A gente ainda tem algum efeito que vai acontecer no terceiro trimestre e por quê? Porque a negociação nas duas principais praças ela teve um elemento que você capturou parte desse valor do acordo coletivo a partir de maio desse ano, então tem um efeito aí de um terceiro mês; e também porque uma segunda parte do valor foi negociada para começar no mês de setembro.

Então vou dar como exemplo a regional de São Paulo, que é a mais importante em termos de headcount e em termos de valor de salários: o valor negociado com o sindicato foi 8,3%. A gente já incorporou na nossa base de custos 5,5% a partir de maio e a gente vai ter um valor adicional a partir de setembro de 2,69%.

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14 As outras regionais têm pequenas diferenças em relação a isso, mas não são muito grandes e então sim, a gente ainda vai ter algum efeito relativo aos acordos coletivos afetando o nosso resultado.

Sr. Carlos: Só para complementar a resposta do Adolpho, Bruno, então tem essa suplementação que no final acaba sendo marginal em relação aos ajustes que a gente teve e os principais acabaram acontecendo agora no segundo tri. E também tem uma atenção da companhia em relação ao que eu destaquei anteriormente sobre a eficiência operacional, e isso em todos os níveis.

A gente está entrando num período que tradicionalmente pela sazonalidade em um período de pico no ano, então agosto é um dos meses mais fortes do ano e a gente tem que estar com os times na ponta reforçados seja porque a gente quer manter uma qualidade de atendimento, seja porque a gente vem com todo esse crescimento que a gente vem verificando que a gente precisa estar preparado para absorver a demanda, mas muito atentos a oportunidades para que a gente tem de revisão de processos, de tornar os processos mais ágeis, de tornar o fluxo do cliente na unidade menos burocrático e isso é o que está acontecendo nesse momento: a gente tem projetos inclusive do jeito que a gente trata aqui na companhia, estratégicos na companhia dedicados a isso seja na área de TI, seja na área de operações.

Nós temos áreas aqui que verificam as oportunidades de melhorar esse fluxo nas unidades e logicamente ganhar produtividade cada vez mais, e também na área corporativa. Na área corporativa a gente está muito atento a isso. A gente tem feito ajustes. Esses ajustes eles têm características não de simplesmente fazer uma redução de pessoal baseado em percentual mas olhar para as nossas decisões que a gente toma dentro da companhia, o fluxo delas, e estabelecer melhores práticas para a gente ter custos menores para o overhead corporativo que a gente tem e é isso que a gente já fez, já tem algumas coisas que já estão implementadas e inclusive a gente ganhando alguns resultados disso já em julho, agosto deste ano e a gente vai continuar focado na essa eficiência maior seja no corporativo, seja nas operações para o resto do ano e para o futuro.

Sr. Bruno: Perfeito entendido muito obrigado, e uma segunda pergunta em relação aos planos de expansão e até de dispêndio de Capex: esse cenário mais difícil que a gente vê para a economia de alguma forma muda o que vocês têm planejado? Porque na verdade... por que eu pergunto isso? Por que foi um Capex de 40 milhões no ano quando a gente esperava que fosse... a gente ainda espera que seja por volta de 150 milhões, alguma coisa assim. Então de alguma forma vocês têm reduzido essa perspectiva de gasto para 15 e 16?

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15 Sr. Adolpho: Bruno quem fala é Adolpho. A questão do Capex tem muito mais a ver em processos cada vez mais rígidos e mais complexos na avaliação de investimento. Então buscando melhorar a rentabilidade sobre o investimento total da empresa a gente tem, a cada um deles, feito discussões amplas multifuncionais que realmente vão no coração do mérito da proposta e também na qualidade das cotações, dos preços, das negociações.

A gente não tem nenhum ajuste na nossa estratégia em relação à expansão ou aos investimentos que a gente tem que fazer; é muito mais uma questão dessa nova disciplina que a gente tem na empresa e às vezes da velocidade da execução, que pode mudar.

O que a gente enxerga hoje é que as oportunidades que a gente tinha mapeadas principalmente relativas à expansão da marca Fleury elas continuam existindo e a gente vai buscar elas. Outra coisa que vale a pena observar é que apesar desse Capex de 40 milhões no primeiro semestre a gente vai ver uma aceleração do mesmo no segundo semestre comparado aos 40 milhões. Talvez a gente não chegue nos 150 mas a gente deve ficar bem mais próximo disso.

Sr. Bruno: Perfeito.

Sr. Carlos: Só complementando a questão e explorando um aspecto: a gente também tem um cenário que dado o ambiente desafiador e de ajuste da economia que a gente está vivendo tem alguns investimentos que a gente faz que a gente inclusive pode ter um poder de barganha melhor.

Então dado que a gente tem o plano de crescimento, o plano de investimento; dado que o cenário econômico ele é favorável para, por exemplo, questões de expansão, a gente está buscando cada vez melhor oportunidades de expansão e inclusive enxergando esse cenário econômico que pode estar adverso neste momento exatamente para a gente se preparar para a retomada lá na frente mesmo que isso leve, esse cenário de ajuste, leve dois, três anos, mas a gente tem essa retomada lá na frente com, por exemplo, custos na parte de real estate e muito mais interessantes.

Então a gente está fazendo a lição de casa nesse aspecto de enxergar esse momento também como oportunidade.

Sr. Bruno: Entendido muito obrigado.

Operadora: Próxima pergunta Rodrigo Gastim, BTG Pactual.

Sr. Rodrigo Gastim: Bom dia com pessoal. Na verdade queria tentar entender um pouco melhor essa melhora no nível de glosas. Como vocês falaram, dado esse cenário mais difícil era até natural imaginar que talvez as operadoras

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16 dificultassem esses pagamentos para vocês ou talvez glosassem... começassem a glosar um pouco mais de procedimentos.

E eu queria então entender um pouco o que é que está por trás dessa melhora de glosas e se de fato vocês enxergam esse nível de glosa menor para o resto do ano e mais sustentável daqui em diante.

E puxando o gancho de glosa eu queria também entender um pouco como é que fica essa parte de recebível, se realmente essa melhora no perfil de recebíveis que a gente vem vendo nos últimos trimestres deve permanecer daqui para frente também. É basicamente isso, obrigado pessoal.

Operadora: Com licença senhoras e senhores, por favor, aguardem a reconexão do palestrante, obrigada. Com licença senhores palestrantes, podem prosseguir.

Sr. Adolpho: Bem, aqui é o Adolpho. Estou retomando, a gente teve um problema técnico e a nossa linha principal caiu. Estamos falando da linha secundária mas eu espero que todos estejam ouvindo bem.

Voltando à questão do Rodrigo e começando de novo, o que eu estava dizendo é que a melhoria no índice de deduções e abatimentos, no índice de glosas, ela tem muito mais a ver com as melhorias nos processos internos do que com mudanças grandes em relação ao relacionamento com as fontes pagadoras.

E essas melhorias elas decorrem eu acho que de um fato básico que foi o entendimento da empresa que isto tem que ser visto como um processo como um todo, como uma soma de atividades de áreas distintas.

Então a gente tem trabalhado em todas as etapas desse processo, começando pela área comercial, passando pelo registro das negociações que a área comercial faz nos nossos sistemas internos para que os preços estejam corretamente colocados, para que as condições em que cada exame deve ser feito esteja corretamente delineada; passando por ações na unidade de atendimento, ações na área de faturamento e finalmente ações relativas a conciliação e cobrança.

Então a soma desses fatores que vai trazendo essa melhoria que a gente espera que seja contínua conforme o tempo vai passando. Obviamente a gente tem eventos que não pode controlar, tem o lado externo que são as próprias fontes pagadores; mas o indicador que a gente gosta de ver muito não é a comparação ano contra ano mas é olhar sempre a média móvel anual.

Então o que a gente quer é que essa média móvel anual ela continue embicada para baixo, porque daí isso vai mostrar essa tendência de recuperação sustentável.

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17 Em relação aos recebíveis a gente atingiu um patamar, eu acho, melhor, e a gente tem feito isso ao longo dos últimos trimestres na qualidade do nosso recebível. É quase uma coincidência, mas o nosso contas a receber bruto do segundo tri de 2015 é praticamente o mesmo do segundo tri de 2014 (500 milhões), mas com uma receita bem maior como os senhores sabem e com uma qualidade cada vez maior.

E essas duas coisas estão intrinsecamente ligadas: a gente fazer bem uma gestão do ciclo inteiro do recebimento a gente vê o resultado tanto na linha de deduções e abatimentos quanto na qualidade do nosso aging - e esse é um trabalho que vai continuar e a gente espera que ele continue com melhora. A gente vê o ano de 2015 terminando melhor do que 2014, outra vez talvez não na velocidade que a gente gostaria mas a direção está tomada de uma melhoria contínua até níveis que a gente acredita que possam ser significativamente melhores em relação ao que a gente tem hoje.

Sr. Rodrigo: Excelente Adolpho obrigado pela resposta. Operadora: Próxima pergunta Rafael Frade, Bradesco.

Sr. Rafael Frade: Olá bom dia a todos. Eu tenho uma pergunta referente fazendo um follow up na questão do Rio de Janeiro que vocês comentaram sobre o aumento do foco na parte de análises clínicas. Pelo que eu lembro principalmente quando a gente falava da operação do Labs era muito mais a imagem que efetivamente do que a média talvez do grupo, e se você tivessem uma oportunidade de estar ampliando o serviço de análises clínicas em cima de como vocês explicaram, então isso efetivamente está acontecendo agora. Eu queria entender um pouco o quanto que, dado esse processo se você pudesse dar uma ideia está ainda no começo, no meio ou talvez no nível já ideal do mix de análises clínicas com imagem no Rio de Janeiro e, quer dizer, dado que entrou agora de uma forma mais relevante eu entendo que a gente pode imaginar que o Rio de Janeiro deve continuar então crescendo nesse ritmo forte pelo menos talvez um ano pela base de comparação. É uma base com poucas análises clínicas e uma base com um mix maior de análises clínicas. É razoável esperar isso?

Sr. Carlos: Obrigado Rafael pela sua pergunta, aqui é o Carlos. Sim, a gente pode esperar um Rio de Janeiro crescendo em níveis mais fortes que a média do grupo e sim, análises clínicas tem desempenhado um papel importante nesse crescimento.

A gente não tem exatamente um target para falar “olha, o mix de AC e CD tem que ser este ou aquele”; a gente sabe nesse momento que AC ele está sub-explorado e a gente vai explorar ele cada vez mais e melhor.

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18 Os indicadores de crescimento que a gente tem especificamente para análises clínicas e a participação dele estão melhorando a cada trimestre, isso porque você tem uma perspectiva do cliente usar o serviço e ele retornar na próxima consulta dele ou ele indicar, como a gente mede pelo NPS, para a família, amigos e esses utilizarem o serviço também.

Além disso, você tem aquela fortaleza da gente ter um ambiente onde o médico começa a ter acesso a essa qualidade de exames que é do Grupo Fleury. A gente tem uma área técnica lá, mas tem essa questão de tudo que a gente faz de pesquisa de desenvolvimento, inovação, novos testes, testes mais complexos; então a gente leva essa complexidade de portfolio para esse mercado e o que a gente está vendo é que os clientes, tanto os médicos quanto pacientes, estão gostando.

Sob o ponto de vista da questão do mix desses serviços é o que eu disse pra você: a gente vai continuar buscando todas as oportunidades que a gente tem. É um serviço que na margem direta ele é mais rentável (análises clínicas), sob o ponto de vista relativo, de novos produtos logicamente por que têm preços melhores, mas a gente está cada vez mais captando essas oportunidades que a gente tem lá - e a gente tem muitas oportunidades no Rio de Janeiro para trabalhar no segmento de análises clínicas - da mesma forma que a gente tem trabalhado melhor o segmento de imagem.

Sr. Rafael: Perfeito obrigado.

Operadora: Lembrando que para fazer perguntas basta digitar asterisco um. Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar palavra ao Sr. Carlos Marinelli para as considerações finais. Por favor, Sr. Carlos pode prosseguir.

Sr. Carlos: Mais uma vez eu gostaria de agradecer a todos pela atenção e interesse em nos acompanhar nessa divulgação de resultados.

Gostaria ainda de destacar que para o segundo semestre de 2015 continuaremos a aproveitar o momento de crescimento de demanda por nossos serviços com foco na rentabilidade e na captura de participação de mercado em todas as regiões e segmentos de mercado onde atuamos.

Para isso temos feito uma gestão atenta e detalhada de todo o nosso planejamento de demanda e oferta de serviços, revisto as estruturas administrativas e de operação com foco na execução dos serviços de excelência técnica e de atendimento, conectados sempre com a melhoria da rentabilidade dos nossos negócios.

É com esse foco e atenção aos resultados mensais, semanais e diários que entramos no segundo semestre de 2015 certos de que temos um período

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19 desafiador mas muito interessante à frente em virtude da alta capacidade competitiva que temos.

Obrigado e bom dia a todos.

Operadora: A teleconferência do Grupo Fleury está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham um bom dia, obrigada.

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