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PERCEPÇÃO DO USO DA INTERNET E SEUS EFEITOS: UM SURVEY EM HOTÉIS DE NATAL

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PERCEPÇÃO DO USO DA INTERNET E SEUS EFEITOS: UM SURVEY EM HOTÉIS DE NATAL

LUIZ AUGUSTO MACHADO MENDES FILHO ANATÁLIA SARAIVA MARTINS RAMOS Resumo

Este estudo analisa os efeitos da percepção dos gerentes de hotéis sobre os benefícios e dificuldades do uso da Internet, de acordo com os tipos de seus estabelecimentos (simples, médio e luxo). Foram definidos os seguintes objetivos de pesquisa: descrever o perfil dos hotéis e dos gerentes e de suas características de uso da Internet dos pontos de vista organizacional e individual; e relacionar as percepções individuais dos gerentes quanto aos benefícios e dificuldades do uso da Internet nos hotéis, segundo o tipo de

estabelecimento.

A metodologia utilizada foi um survey junto aos hotéis que possuíssem mais de 40 apartamentos (hotéis de médio e grande porte), e que estivessem classificados por categorias no Guia Quatro Rodas Brasil, atuando na cidade do Natal-RN, totalizando 35 hotéis. A contribuição desse estudo é a de propiciar um maior conhecimento para os executivos de hotéis sobre como podem utilizar a Internet, bem como conscientizá-los da importância da adoção da web nos seus estabelecimentos.

Quanto à análise de dados, foi utilizado o software STATISTICA for Windows, versão 5.1, para realizar a análise descritiva dos dados, como também, para os resultados inferenciais através da análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey. Na análise descritiva, o software calculou a tabela de frequência e as médias de cada uma das variáveis envolvidas sobre o perfil do gerente e do hotel e de benefícios e dificuldades. A análise de variância (ANOVA) procurou verificar se o tipo de estabelecimento do hotel possuía alguma diferença significante sobre as opiniões dos gerentes de hotéis quanto aos

benefícios e dificuldades. Empregou-se o teste de Tukey para determinar a direção dessa possível diferença. Pode-se concluir que gerentes de hotéis simples, de médio conforto e de luxo têm visão bastante similar entre si, no tocante aos benefícios e dificuldades no uso da Internet nos seus processos hoteleiros. Assim, o tipo de estabelecimento não teve efeito significativo na percepção do uso da Internet, ao contrário do que se esperava. Das 16 hipóteses de pesquisa apenas uma foi confirmada, especificamente quanto à percepção de benefício no atendimento ao cliente para fornecimento de informações do hotel. Concluiu-se, ainda, que a utilização da Internet na rede hoteleira de Natal-RN tem uma boa perspectiva de crescimento, apesar de em muitos hotéis o uso dessa tecnologia ainda estar engatinhando. Recomenda-se aos empresários que incentivem mais políticas de utilização da Internet dentro do trade turístico para que estejam antenados com essa nova realidade e possam competir de igual para igual com os grandes concorrentes.

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ÍNDICE 1. Introdução 2. Referencial Teórico 3. Metodologia de Pesquisa 4. Resultados da Pesquisa 5. Considerações Finais 6. Referências Bibliográficas 1. INTRODUÇÃO

Os negócios e o lazer estão interligando cada vez mais países, sociedades, pessoas e empresas, as quais estão se conectando das mais variadas formas. Essas ligações estão sendo reforçadas principalmente pelas duas maiores e mais crescentes indústrias no mundo, que são o Turismo e a TI (Tecnologia de Informação).

A TI está desempenhando crescentemente um papel de maior importância no setor de turismo e, em particular, nas operações dos hotéis e deve ser uma parte relevante das atividades hoteleiras. (Mendes Filho, Martins e Ramos, 2002). De fato, a utilização de ferramentas tecnológicas possibilitará uma maior competitividade para os hotéis, mas por outro lado, a falta dessas tecnologias poderá significar a falência de outros (Van Hoof et al., 1995).

O setor de turismo, em que a hotelaria é um dos segmentos, tem uma atuação destacada nos negócios globais, pois movimenta o montante de US$ 3,5 trilhões, o que é equivalente a 11,7% do PIB mundial e com perspectivas de crescer 4,1% ao ano em termos reais, de acordo com a World Travel & Tourism Council em julho de 2000 (WTTC, 2001).

No turismo, o uso de tecnologias de informação para as funções básicas do cotidiano está se tornando uma constante (Lage, 2000): conferências, reuniões de negócios em lugares distantes, treinamento, linhas e rotas aéreas projetadas, reservas e passagens compradas e pagas mediante sistemas informatizados, compras em lojas para turistas, restaurantes informatizados, etc. Esta realidade faz com que as empresas que trabalham com o turismo precisem cada vez mais adotar métodos inovadores e aumentar sua competitividade. Os consumidores já estão se tornando mais familiarizados com as novas tecnologias e exigindo produtos e serviços mais flexíveis, especializados, interativos e inovadores. Portanto, novas práticas de gestão devem surgir a partir da utilização vantajosa da TI, utilizando-a para integrar os processos de negócios de empresas turísticas (Buhalis, 1998).

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Apesar do fato de que muitos especialistas e empresários concordem que a Internet seja talvez a mais importante ferramenta tecnológica do futuro, ela é ainda relativamente nova e subutilizada na indústria hoteleira (Van Hoof e Verbeeten, 1997).

Diante deste ambiente que envolve a utilização da Internet nos hotéis, e particularmente dentro da cidade do Natal-RN, esta pesquisa pretende contribuir com mais informações sobre como os gerentes desses estabelecimentos estão percebendo a importância desta tecnologia nas operações dos hotéis, partindo do seguinte questionamento: o tipo de estabelecimento hoteleiro

tem efeito na percepção dos gerentes com relação aos benefícios e dificuldades do uso da Internet?

Portanto, o objetivo geral desta pesquisa é realizar um estudo quantitativo para ident ificação dos fatores que contribuem para as percepções dos gerentes de hotéis, com relação ao uso da Internet em seus estabelecimentos. Para tanto, foram desdobrados nos seguintes objetivos específicos:

1. Descrever o perfil dos hotéis e dos gerentes e de suas características organizacionais e individuais de uso da Internet, respectivamente;

2. Relacionar as percepções individuais dos gerentes quanto aos benefícios e dificuldades do uso da Internet nos hotéis, segundo o tipo de estabelecimento ou categoria (simples, médio conforto e luxo).

O trabalho está dividido em cinco partes, assim definidas: a primeira refere-se a esta introdução; na segunda parte, são apresentados os conceitos e breve fundamentação teórica. A terceira parte trata dos recursos metodológicos empregados na pesquisa. Na quarta seção, são apresentados e discutidos os resultados, através de análises descritiva e inferencial. Por último, foram apresentadas algumas considerações acerca da atuação da Internet no campo hoteleiro, de acordo com os resultados e as principais limitações deste trabalho.

O presente artigo é parte de uma pesquisa mais ampla, cujos resultados detalhados e envolvendo mais variáveis encontram-se em Mendes Filho (2002).

2. REFERENCIAL TEÓRICO

O turismo, juntamente com a hotelaria, depende progressivamente do recurso de novas tecnologias da informação para acompanhar e se atualizar de ferramentas que permitam um eficiente desempenho das funções de cada setor do hotel, propiciando melhores resultados para a sua gestão (Matoso, 1996). Segundo Phillips e Moutinho (1998) e Sheldon (1997), a TI é um dos fatores críticos de sucesso dentro da indústria hoteleira.

As aplicações tecnológicas possibilitam que informações e conhecimento tragam a vantagem competitiva para o perfil dos hotéis do futuro. A premissa da “era da informação” é que as empresas mais modernas irão construir seu sucesso com base em quanto elas sabem sobre seus clientes, como fornecerão informações sobre seus produtos e serviços e como elas irão obter lucro nesse novo ambiente (Olsen e Connoly, 2000).

Durante as décadas de 80 e 90, vários autores, pertencentes a empresas e universidades, já tinham previsto que, com o aumento do emprego de novas tecnologias, os hotéis poderiam

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obter vários benefícios, como por exemplo: serviços com mais qualidade para os clientes, aumento das vendas e lucratividade, eficiência nas operações e integração dos setores do hotel, rapidez na comunicação e redução de custos (Van Hoof et al., 1995).

Segundo Laudon e Laudon (1999), a Internet proporciona uma expansão nos serviços hoteleiros. Um exemplo dessa nova realidade seria o fato dos futuros hóspedes não precisarem da ajuda de uma agência para efetuar uma reserva de hotel. Desta forma, a world wide web está transformando a economia e abrindo novas oportunidades para os hotéis e clientes, sendo um canal a mais para se trabalhar. De acordo com Blank (2000), a Internet permite que os hotéis comercializem serviços, faturando-os eletronicamente, além de oferecer novos produtos e propaganda através da grande rede.

Ainda pela web, o cliente pode verificar a localização do hotel, preço/tarifas de apartamento, fotos/vídeos dos quartos e informações turísticas da região e outras facilidades. Através de uma

homepage de um hotel, o cliente pode consultar on line a disponibilidade de quartos, a

confirmação da reserva do período em que ficará hospedado, dentre outros serviços (Mendes Filho e Ramos, 2001b). No processo de reserva, por exemplo, o cliente irá ter agilidade, eficiência e baixo custo na operação, uma vez que a sua confirmação dispensa a necessidade de várias ligações telefônicas ou envio de fax (Monteiro, 1999). Portanto, a Internet surge como uma plataforma adequada para trazer a informação e serviços de turismo ao cliente de maneira direta (Flecha e Damiani, 2000; Hotels, 2001).

De acordo com Werthner e Klein (1999), o Turismo é um dos mais importantes tipos de comércio pela Internet, visto que, em 1997, entre 33% e 50% das transações eletrônicas já eram relacionadas ao Turismo. Desta forma, a tendência é que todas as grandes empresas ligadas à indústria turística (hotéis, agências de viagens, companhias aéreas, locadoras) possuam alguma forma de comércio eletrônico pela Internet (O’Connor, 1999). Segundo Jeong and Lambert (2001), a Internet já tem modificado a estratégia competitiva de alguns hotéis nessa indústria. Através de uma pesquisa realizada entre 454 hotéis nos Estados Unidos, 85% classificaram a Internet como sendo de vital importância para o desenvolvimento da indústria hoteleira (Van Hoof e Combrink, 1998). Complementarmente, em estudo de múltiplos casos realizado por Mendes Filho e Ramos (2001a) revelou que os gerentes dos hotéis americanos pesquisados classificaram o uso da Internet para se efetuar reservas como o mais importante aspecto para se adotar essa tecnologia nos hotéis.

Segundo Lage (2000), a Internet é a mais nova estrela da comunicação, extremamente valiosa na indústria turística. Para Sheldon (1997), o uso da Internet e da World Wide Web está dominando a maioria dos desenvolvimentos na área de acesso do consumidor aos bancos de dados de viagens. Existem centenas de milhares de homepages de fornecedores, associações, jornais eletrônicos, newsgroups e chats para a comunidade de Turismo e Viagens. Esse conjunto de tecnologias possibilita muitas oportunidades para que essa indústria possa interagir com seus consumidores e fornecedores. É possível também que, através dessa tecnologia de informação, os produtos e os serviços possam ser personalizados de acordo com as necessidades dos turistas, tornando-se um diferencial para aqueles que a adotarem (Buhalis, 1998).

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A compra de produtos e serviços pela Internet está causando uma grande revolução no mundo dos negócios e na vida dos consumidores. Para alguns clientes, já é mais cômodo fazer uma reserva de passagem aérea pela homepage da companhia do que pela própria agência de viagens (Franco Jr., 2001). O mesmo também pode ser dito em relação aos hotéis e locadoras de carros.

Nenhuma tecnologia havia tido aceitação tão ampla o suficiente para permitir que isso ocorresse. Com o surgimento e crescimento do uso da Internet e da World Wide Web e a utilização dessas tecnologias em casa ou no trabalho, além das oportunidades apresentadas pelos custos decrescentes de equipamentos de telecomunicações, tornou-se possível que os fornecedores distribuam as informações para os seus clientes e processem as reservas diretamente com eles (O’Connor, 2001).

Segundo Hamel (2001), é através da Internet que o cliente pode se “auto-atender” em um serviço que está sendo lhe oferecido de forma mais eficiente. As companhias aéreas oferecem a reserva via web, onde o cliente pode personalizar o tipo de comida a ser servido no avião ou a revista que ele mais gosta. Nos hotéis, o processo de check-in do hóspede já pode ser totalmente automatizado, passando pela reserva feita via web até o momento do cliente pegar as chaves em um caixa automático. O resultado é que os clientes se tornam mais informados e desejosos por respostas rápidas de pedidos on-line pela rede.

A Internet utilizada como meio de comunicação possibilita inúmeras vantagens em relação aos demais veículos. Segundo Lage (2000), tratando-se do setor turístico, as principais características são: nova relação entre consumidores e empresas, marketing para consumidores com ativa participação, importância da informação detalhada, aplicação do self-service, credibilidade e agilidade de comunicação. Conforme Mielenhausen (2000), é absolutamente essencial, para qualquer agente do turismo, acompanhar a tendência de crescimento da Internet e participar deste instrumento de promoção, venda e interação com os clientes, sob pena de colocar em risco seu futuro.

3. METODOLOGIA DE PESQUISA

De acordo com os seus objetivos, a pesquisa foi classificada como descritiva, porque descreve as características de determinada população, como também estabelece relações entre variáveis, através de técnica padronizada de coleta de dados, não tendo a obrigação de explicá-los (Gil, 1994). Sua abordagem é quantitativa, visto que o trabalho fez uso da quantificação tanto na coleta de informações, quanto no tratamento dos dados, por meio de técnicas estatísticas. Quanto aos procedimentos técnicos utilizados para levantamento de dados, esta pesquisa é considerada de campo por investigar empiricamente no local onde ocorreu o evento e por ter envolvido a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se desejava conhecer. A pesquisa de campo realizada foi do tipo censitária, pois abrangeu a totalidade dos componentes do universo.

O presente estudo foi delimitado a partir de pesquisa de campo realizada na cidade do Natal-RN, em empreendimentos hoteleiros que possuíssem mais de 40 apartamentos, ou seja, de médio e grande porte, e que estivessem classificados no Guia Quatro Rodas Brasil. Os hotéis de

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pequeno porte ficaram de fora do estudo, pois esse tipo de hotel possui menos consciência da importância da tecnologia em seus hotéis, como também, menos condições financeiras de se investir em TI, o que dificultaria a percepção dos gerentes entrevistados (Cooper et al., 2001). O Guia Quatro Rodas Brasil foi utilizado como referência para classificar os hotéis pesquisados por categorias por dois motivos: primeiro, porque este guia já é utilizado por turistas, agências de viagens e operadoras de turismo há 36 anos; e segundo, porque a EMBRATUR ainda está avaliando os hotéis com seu novo Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem, visto que no sistema antigo havia baixa credibilidade de classificação (Duarte, 1996), o que impossibilitou aqui a utilização desse novo sistema.

O instrumento de coleta de dados utilizado foi o formulário, organizado em duas partes: a primeira constava de perguntas de perfil do respondente, do hotel e do uso da Internet; na segunda parte, foram feitas questões de percepção, utilizando escala de importância de 1 a 5, sobre os seguintes assuntos: 'Benefícios da Internet'; e escala de dificuldade para 'Dificuldades da Internet'. Esse formulário teve como base uma pesquisa anterior realizada por Van Hoof e Combrink (1998) nos Estados Unidos, a qual necessitou adaptações e alterações para se adequar à realidade brasileira e a novas questões que surgiram durante a pesquisa bibliográfica. Dos 44 hotéis da população selecionada, três hotéis foram descartados por terem feito parte da pesquisa-piloto, quatro por não estarem classificados no Guia Quatro Rodas Brasil (além de não possuírem Internet em seus hotéis), um por deixar de funcionar como hotel e outro hotel não foi possível encontrar com o gerente para responder o formulário, apesar de ter sido visitado por três vezes. No total, foram coletados dados de 35 hotéis. Foram gastos, em média, de 20 a 25 minutos para se completar todo o formulário. Procurou-se aplicar o formulário da pesquisa com gerentes que estavam mais envolvidos com a Internet no hotel.

Este estudo é considerado do tipo transversal único, pois foi extraída somente uma amostra de entrevistados da população-alvo e as informações foram obtidas desta amostra somente uma vez (Malhotra, 2001). A primeira fase de coleta de dados da pesquisa refere-se ao período de aplicação da pesquisa-piloto, realizada na primeira semana de agosto de 2001. Após esta fase, foram feitas as devidas alterações, e os formulários foram aplicados durante o período de 14 de agosto a 13 de setembro de 2001.

No tocante ao tratamento de dados, foi utilizado o software STATISTICA for Windows, versão 5.1 (1997), para realizar a análise quantitativa dos dados. Para os resultados inferenciais foram feitos análise de variância (ANOVA) e teste HSD de Tukey.

Na análise descritiva, o software calculou a tabela de freqüência de cada uma das 47 variáveis utilizadas neste trabalho, distribuídas nas cinco partes do formulário. Na primeira parte (Perfil do Respondente/Hotel e Uso da Internet) calculou-se apenas as porcentagens de cada uma das variáveis envolvidas. Na parte restante (Benefícios e Dificuldades), foram calculadas as porcentagens e médias das variáveis.

A análise de variância usada para verificar se havia alguma diferença significante sobre as opiniões dos gerentes de hotéis, de acordo com o tipo de estabelecimento. A ANOVA permite que o pesquisador compare médias de várias amostras (três ou mais) com dados de nível

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ordinal, para deteminar se as médias da população dessas amostras possuem diferenças significantes (Malhotra, 2001; Montgomery, 1996).

Foi utilizado, também, o teste HSD de Tukey para localizar onde se situam as diferenças significantes entre as médias (Gomes, 1981). O teste HSD de Tukey utilizado - “HSD” significa: Diferença Honestamente Significante (Vieira, 1999) - é específico para tamanhos diferentes de amostras, que é o caso desta pesquisa. Segundo Levin (1987), o teste HSD de Tukey é um dos mais úteis no uso da comparação múltipla.

4. RESULTADOS DA PESQUISA

Os resultados da pesquisa ficaram divididos em duas partes: uma primeira refere-se à análise descritiva, onde são descritos os perfis dos gerentes e dos hotéis e a percepção desses quanto ao uso da Internet nos hotéis; e na segunda parte apresenta-se a análise com base nos testes estatísticos de variância e de Tukey.

4.1 Resultados Descritivos da Pesquisa

Verificou-se que a maioria dos gerentes respondentes da pesquisa era composta de mulheres (65,7%). Através da Tabela 1, constatou-se que 60% dos respondentes eram gerentes de reserva do hotel. A faixa etária é de até 35 anos (68,6%).

Tabela 1 - Perfil dos Gerentes

Função/Cargo N % Gerente Geral 3 8,6 Gerente de Hospedagem 2 5,7 Gerente Comercial 4 11,4 Gerente Administrativo 2 5,7 Gerente de Recepção 3 8,6 Gerente de Reservas 21 60,0 Total 35 100,0 Idade N % Até 25 anos 8 22,9 26 a 35 anos 16 45,7 Mais de 36 anos 11 31,4 Total 35 100,0 Experiência na hotelaria N % Até 5 anos 14 40,0 6 a 15 anos 15 42,9 Mais de 16 anos 6 17,1 Total 35 100,0

Esses dados demonstram que os gerentes eram, em grande parte, jovens e mulheres. Com relação à experiência na hotelaria, os respondentes ficaram mais concentrados na faixa dos 6 a 15 anos (42,9%) e até 5 anos de experiência (40%).

A Tabela 2 mostra que o perfil dos 35 hotéis entrevistados, no qual faz parte a população dos estabelecimentos pesquisados na cidade de Natal-RN, é na grande maioria (74,3%) classificado como “Simples” ou “Médio Conforto” e possui no máximo 100 apartamentos (51,4%).

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Tabela 2 - Perfil dos Hotéis

Classificação do Hotel N %

Simples 14 40,0

Médio Conforto 12 34,3

Confortável / Muito Confortável / Luxo 9 25,7

Total 35 100,0 Tamanho do Hotel N % Até 50 quartos 7 20,0 51 a 100 quartos 11 31,4 101 a 150 quartos 10 28,6 Mais de 151 quartos 7 20,0 Total 35 100,0

Quando perguntado sobre o uso da Internet em seus hotéis, praticamente todos os gerentes responderam que possuíam alguma forma de Internet em seus estabelecimentos (97,1%). Outro resultado obtido deste estudo é que 97,1% dos hotéis possuem e-mail próprio.

Através do questionamento de se o hotel utilizava a Internet para construir algum relacionamento com os clientes, 85,7% dos gerentes dos hotéis da amostra responderam que “sim”, o que parece demonstrar o interesse dos gerentes em utilizar a Internet como uma ferramenta de marketing eletrônico para fins de fidelização com seus clientes. Uma outra informação a destacar é que apenas quatro (11,4%) dos 35 gerentes afirmaram que possuíam uma Intranet em seus hotéis. Isso é um indicativo de que os hotéis não estão dando importância de se usar a Internet como ferramenta de comunicação e colaboração entre os funcionários. Um motivo possível para este achado é que alguns desses hotéis utilizam o seu próprio sistema de informação para comunicação, através de mensagens eletrônicas internas.

Com relação à integração hotel-fornecedor, apenas 20% dos hotéis utilizam a Internet para realizar compras ao fornecedor. Essa informação já havia sito citada por Mendes Filho e Ramos (2001b), onde eles afirmam que setores, como por exemplo: Administrativo e A&B (Alimentos e Bebidas), realizam pesquisa de preços dos produtos dos seus setores, porém não se efetua a compra pela rede, ou seja, utiliza-na apenas para consulta.

Um pouco mais de 90% dos hotéis já possuem suas homepages e 54,3% existem há dois ou três anos, o que se assemelha à pesquisa realizada por Lituchy e Rail (2000) nos Estados Unidos e Canadá, onde 89,2% desses estabelecimentos já possuem seus web sites na Internet, e a grande maioria (55,9%) já está na rede há dois ou três anos.

Esses hotéis também já estão usando a homepage para disponibilizar reserva de quartos pela

web: 85,7% utilizam esse serviço. Quando perguntado sobre o que os gerentes acham de que

todos os hotéis hoje em dia devem possui uma homepage, 100% responderam que “sim”. Ou seja, atualmente é essencial que o hotel possua o seu espaço na web. De acordo com Abreu e Costa (2000), “a perspectiva de aumento de venda” parece ser o principal motivo que levou os hotéis entrevistados por eles a colocarem as suas homepages na Internet.

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Na opinião dos gerentes, o benefício que alcançou o resultado mais expressivo foi o aumento da propaganda e do marketing do hotel na mídia local e mundial, considerado o mais importante por 85,7% dos entrevistados. Os resultados podem ser visualizados na Tabela 3. Outro benefício que também obteve um ótimo resultado foi o aumento das vendas e reservas do hotel através da Internet, com 80,0% dos gerentes dizendo ser muito importante para seus estabelecimentos.

Contudo, houve dois benefícios que foram citados por 5,7% dos gerentes como pouco importantes para seus hotéis: facilitar o relacionamento com o cliente através de mensagens, mala direta e cartão de aniversário e permitir maior conhecimento sobre o cliente utilizando formulários de cadastro na homepage.

Tabela 3 - Maior benefício que a Internet pode trazer para o hotel

Benefícios Não tem

importância

Pouca

importância Neutro Importante

Muito

importante Média Aumenta a propaganda e o

marketing do hotel 2,9% 0,0% 0,0% 11,4% 85,7% 4,8

Aumenta as vendas e reservas

do hotel 0,0% 2,9% 0,0% 17,1% 80,0% 4,7

Melhora o atendimento ao cliente fornecendo informações do hotel

0,0% 0,0% 0,0% 37,1% 62,9% 4,6

Redução de custos do hotel 0,0% 0,0% 5,7% 31,4% 62,9% 4,6 Melhora a imagem do hotel 0,0% 2,9% 5,7% 45,7% 45,7% 4,3 Facilita o relacionamento com

o cliente através de mensagens e mala direta

0,0% 5,7% 2,9% 45,7% 45,7% 4,3

Aumenta a competitividade

(concorre com outros hotéis) 0,0% 2,9% 2,9% 51,4% 42,9% 4,3 Permite maior conhecimento

sobre o cliente 0,0% 5,7% 2,9% 60,0% 31,4% 4,2

De acordo com a Tabela 4, para 45,7% dos gerentes entrevistados, o custo e o tempo envolvidos na implantação da Internet dificultam bastante a sua utilização no hotel. Um motivo que pode justificar essa afirmativa é que a grande maioria dos hotéis entrevistados é simples e com menos de 100 apartamentos, e isso pode significar menos recurso financeiro para investir tempo e dinheiro com a Internet.

A variável “clientes e funcionários não estão acostumados a usar a Internet e/ou computador” alcançou 31,4% da opinião dos gerentes como um item que dificulta bastante o uso da Internet em seus estabelecimentos.

Conforme a opinião dos gerentes, duas dificuldades não inibem tanto a utilização da Internet nos hotéis: complexidade de gerenciamento da Internet (48,6%) e segurança e confiabilidade de dados do hotel que podem ficar expostos na Internet (40,0%).

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Tabela 4 - Maior dificuldade para o hotel utilizar a Internet

Dificuldades Não

Dificulta

Pouca

Dificuldade Neutro Dificulta

Dificulta

Bastante Média Custo/tempo na implantação da Web 17,2% 17,2% 14,2% 5,7% 45,7% 3,5 Clientes/funcionários não estão acos-

tumados a usar a Internet 14,3% 14,3% 5,7% 34,3% 31,4% 3,5 Realização de treinamentos para

fun-cionários que não conhecem a Web 20,0% 31,4% 5,7% 22,9% 20,0% 2,9 Desconfiança do cliente com a Web 28,5% 25,7% 14,3% 22,9% 8,6% 2,6 Segurança e confiabilidade de dados 40,0% 11,4% 17,2% 17,2% 14,2% 2,5 Funcionários perdem tempo

utilizando a Internet para uso pessoal 31,4% 17,2% 11,4% 20,0% 20,0% 2,4 Custo com mão-de-obra para

manutenção dos dados da homepage 20,0% 51,4% 5,7% 14,3% 8,6 2,4 Complexidade de gerenciamento da

Internet 48,6% 22,8% 8,6% 8,6% 11,4% 2,1

4.2 Resultados Inferenciais do Uso da Internet nos Hotéis

Através dos resultados da pesquisa, pretendeu-se relacionar as percepções individuais dos gerentes quanto aos benefícios e dificuldades do uso da Internet nos hotéis, segundo o tipo de estabelecimento. Foi utilizada a ANOVA com um nível de significância de 0,05, para verificar se havia diferenças de opiniões entre os gerentes, acompanhado do teste de Tukey para determinar as direções dessas diferenças.

As médias gerais das categorias de hotéis indicam que os gerentes de hotéis simples percebem menos os benefícios do uso da Internet do que os de médio conforto e de luxo, mas na análise de variância estas diferenças não representaram relevância estatística. Conforme mostra a Tabela 5, o teste ANOVA aplicado aos benefícios da Internet para o hotel, encontrou apenas uma variável com nível de significância abaixo de 0,05: a Internet melhora o atendimento ao cliente fornecendo informações do hotel pela homepage e e-mail. Pelo teste de Tukey, os gerentes de hotéis de luxo consideraram mais importante o uso da Internet para melhorar o atendimento ao cliente do que os gerentes de categoria simples.

Tabela 5 - Efeito da classificação dos hotéis nas percepções dos gerentes quanto aos benefícios da Internet

Assuntos Simples Médio

Conforto Luxo F p

Aumenta a propaganda e o marketing do hotel na mídia local e mundial 4,86 4,58 4,89 0,595 0,558

Aumenta as vendas e reservas do hotel 4,71 4,67 4,89 0,352 0,706

Melhora o atendimento ao cliente fornecendo informações do hotel 4,36 4,67 5,00 6,232 0,005*

Redução de custos do hotel 4,64 4,50 4,56 0,174 0,841

Melhora imagem do hotel e facilita a consolidação do nome/marca 4,36 4,25 4,44 0,180 0,836 Aumenta a competitividade (concorre com hotéis de outras localidades) 4,14 4,50 4,44 1,017 0,373

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Facilita o relacionamento com o cliente 4,29 4,50 4,11 0,615 0,547

Permite maior conhecimento sobre o cliente 4,00 4,42 4,11 1,048 0,362

MÉDIA GERAL 4,26 4,47 4,37 - -

Apesar das médias gerais das categorias de hotéis indicarem que os gerentes de hotéis de luxo percebem mais dificuldades quanto à implantação da Internet no hotel do que o restante, de acordo com os resultados obtidos na Tabela 6, o teste ANOVA não encontrou nenhum resultado significante com relação ao efeito da classificação dos hotéis quanto às dificuldades da Internet.

Tabela 6 - Efeito da classificação dos hotéis nas percepções dos gerentes quanto às dificuldades da Internet

Assuntos Simples Médio

Conforto Luxo F p

Clientes e funcionários não estão acostumados a usar a TI 3,14 3,50 4,22 1,597 0,218 Custo e tempo envolvidos na implantação da Internet no hotel 3,21 3,33 4,00 0,689 0,509 Treinamentos para os funcionários que não conhecem a Internet 2,50 2,67 3,89 2,966 0,066 Funcionários perdem tempo utilizando a Internet para uso pessoal 2,57 2,92 3,00 0,244 0,785

Desconfiança do cliente em utilizar a Internet 2,71 2,08 3,00 1,329 0,279

Segurança e confiabilidade de dados do hotel 2,36 3,08 2,11 1,241 0,302

Custo com mão-de-obra especializada 2,00 2,92 2,33 1,953 0,158

Complexidade de gerenciamento da Internet e gerencial 1,86 2,33 2,22 0,390 0,680

MÉDIA GERAL 2,57 2,64 3,15 - -

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta pesquisa foi possível retratar a situação de hotéis de médio e grande porte de Natal-RN e dar uma contribuição no sentido de oferecer um panorama da adoção da Internet e de alguns impactos percebidos pelos gerentes do setor hoteleiro.

Pode-se concluir que gerentes de hotéis simples, de médio conforto e de luxo têm visão bastante similar entre si, no tocante aos benefícios e dificuldades no uso da Internet nos seus processos hoteleiros. Assim, o tipo de estabelecimento não teve efeito significativo na percepção do uso da Internet, ao contrário do que se esperava. Das 16 hipóteses de pesquisa, apenas uma foi confirmada, especificamente quanto à percepção de benefício no atendimento ao cliente para fornecimento de informações do hotel.

Pelo seu caráter transversal e temporal, como também ter se limitado aos hotéis de Natal com mais de 40 apartamentos, tem-se a expectativa de que outras pesquisas em nível acadêmico possam complementar e ampliar esta base de conhecimento sobre os impactos das aplicações de tecnologias de informação, notadamente as desenvolvidas para plataforma web, e ajudem o setor produtivo a melhor entendê-las e passe a adotá-las eficazmente no seu negócio. Portanto, espera-se que outras pesquisas sejam realizadas incorporando outras variáveis, contemplando cidades diferentes, amostras maiores de hotéis e até mesmo estudos comparativos com os resultados obtidos dos hotéis de Natal.

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Concluiu-se, ainda, que a utilização da Internet na rede hoteleira de Natal-RN tem uma boa perspectiva de crescimento, apesar de em muitos hotéis o uso dessa tecnologia ainda não está em um patamar mais avançado de uso da web (Extranet e Intranet, por exemplo). Recomenda-se aos empresários que incentivem mais políticas de utilização da Internet dentro do trade turístico para que estejam antenados com essa nova realidade.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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