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Processo Eleitoral. Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio viabilizaram Mandado de Segurança nº 237/2014, perante o Superior

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GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO Federado ao Grande Oriente do Brasil

PODER JUDICIÁRIO MAÇÔNICO TRIBUNAL ELEITORAL MAÇÔNICO Av. Sul, 1.800-Bairro São José-Recife-PE

Processo Eleitoral.

1-Eleições a Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto 2015. 2-Contagem de votos. Proclamação dos eleitos. Ausência de impugnação. Preclusão consumativa. 3-Recurso. Candidatura indeferida. Falta de Interesse e Legitimidade. 4- Juízo de Admissibilidade. Competência. Juízo recorrido.Negado seguimento.

O Tribunal Eleitoral Estadual Maçônico do Grande Oriente de Pernambuco realizou eleições para os cargos de Mestre e Grão-Mestre Adjunto, para o período de 2015 a 2019. Das inscrições para registro de candidatura, em 30 de novembro de 2014, se apresentaram os candidatos, na seguinte ordem de protocolo: Primeiro, os Irmãos Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio, a Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto, respectivamente, e Segundo, Daury dos Santos Ximenes e José Rodrigues Silva Júnior, também a Mestre e Grão-Mestre Adjunto, respectivamente, e nessa ordem foram inscritos.

No exame preliminar das condições objetivas de satisfação do preenchimento das exigências dos pressupostos de admissibilidade do registro de candidatura, no que pertine aos documentos a serem apresentados por cada um dos candidatos, o Tribunal constatou que os candidatos Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio não cumpriram as exigências e indeferiu o registro da candidatura destes, nos autos do Processo nº 46-11/2014.

Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio viabilizaram Mandado de Segurança nº 237/2014, perante o Superior

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Tribunal Eleitoral Maçônico e obtiveram ordem liminar para que permanecessem na disputa eleitoral, e além do Mandado de Segurança, interpuseram recurso nos autos do processo nº 46-11/2014, contra a decisão de indeferimento do registro da candidatura.

Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio foram inscritos sob número 1(um).

Daury dos Santos Ximenes e José Rodrigues Silva Júnior foram inscritos sob número 2(dois).

A eleição se realizou no dia 09 de março de 2015 e a contagem dos votos no dia 30 de março de 2015.

Até o dia das eleições em 09 de março de 2015, o Tribunal Eleitoral Estadual Maçônico do Grande Oriente de Pernambuco não tinha conhecimento quanto ao julgamento do Mandado de Segurança nem do Recurso dos candidatos Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio, de forma que estes permaneceram na disputa eleitoral.

Após 09 de março de 2015, este Tribunal tomou foi comunicado que o Superior Tribunal Eleitoral denegou o Mandado de Segurança nº 237/2014 e revogou a liminar antes concedida a Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio, o que por si mesmo já prejudicava a possibilidade destes sustentarem a inscrição do registro da candidatura e participar do pleito, mas, de qualquer forma, a eleição já tinha se realizado com estes Irmãos inscritos na Chapa 1(um) e a cautela do Tribunal Estadual recomendava que deveria aguardar até o dia 30 de março de 2015, data designada para a contagem dos votos, já que até então não tinha conhecimento do resultado do julgamento do Recurso interposto contra o registro da candidatura.

Como também no dia 30 de março de 2015, o Tribunal Eleitoral ainda não tinha ciência do julgamento do Recurso do Processo nº 46-11/2014, fez constar da Ata de Apuração e Totalização dos Votos para maior transparência e segurança jurídica: Gilberto José Rocha da Carvalheira recorreu nos autos do processo nº 46-11/2014. Como até esta data não há comunicação oficial quanto ao resultado de julgamento desse processo no STE, o Tribunal Eleitoral Maçônico do Grande Oriente de

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Pernambuco resolveu proceder com a contagem dos votos desses dois candidatos sub judice.

No dia 30 de março de 2015 do calendário eleitoral, o Tribunal se reuniu para realizar a contagem dos votos, como efetivamente o fez, resultando da totalização, 293(duzentos e noventa e três) sufrágios para a Chama 1(um), de Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio e 331(trezentos e trinta e um) sufrágios para a Chapa 2(dois) de Daury dos Santos Ximenes e José Rodrigues Silva Júnior. Foi proclamada eleita por maioria de votos a Chama nº 2(dois) de Daury dos Santos Ximenes e José Rodrigues Silva Junior, aos cargos de Mestre e Grão-Mestre Adjunto, para o período de 2015 a 2019.

Os trabalhos da apuração dos votos e proclamação dos eleitos foram registrados em Ata digitalizada e gravados em Vídeo e Áudio.

O Candidato Gilberto José Rocha da Carvalheira e seu advogado, Francisco Alves de Vasconcelos, que também é advogado do Irmão Ricardo Alencar Sampaio, da chama 1(um), compareceram e se fizeram presentes a todos os atos durante o dia 30 de março de 2015, da apuração dos votos, sua totalização e proclamação dos eleitos, e afinal, assinaram a Ata, no espaço destinados aos Delegados.

No dia seguinte à contagem e totalização dos votos e proclamação dos eleitos, o Tribunal Eleitoral Estadual do Grande Oriente de Pernambuco foi ciente de que o Superior Tribunal Eleitoral do Grande Oriente do Brasil negara provimento ao Recurso de nº 006/2015, impetrado por Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio nos autos do Processo nº 46-11/2014, contra o indeferimento do registro da candidatura.

No dia 07 de abril de 2015 – houve erro na aposição do carimbo do protocolo com data de 07 de março de 2015 que se corrige – Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio peticionaram Recurso neste Tribunal, por não se conformarem com o resultado da contagem dos votos, alegando “cuja diferença de votos fora de 38 sufrágios para os membros da CHAPA 1...”.

É o Relatório.

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1º - O interesse e a legitimidade de Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio, a promoverem o recurso da apuração e totalização dos votos e proclamação dos eleitos.

O Art. 3º, do Código de Processo Civil exige, como condição de ação, o interesse e a legitimidade da parte.

Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio tiveram os seus registros de candidatura indeferidos em primeiro e segundo graus de jurisdição da justiça eleitoral maçônica, em 21 de março de 2015, o que produz, por consequência, a anulação automática dos votos obtidos

sub judice em 09 de março de 2015, independentemente de declaração

judicial.

Indeferida a inscrição ao registro da candidatura, Gilberto José Rocha da Carvalheira, Ricardo Alencar Sampaio perderam a condição de candidatos às eleições a Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto em 09 de março de 2015. Não sendo candidatos, não têm interesse nem legitimidade para questionar os votos a eles sufragados sub judice em 09.03.2015, de forma que, sem serem candidatos e anulados os votos, não preenchem as condições de ação, de forma que impossível o exercício recursal.

A respeito, transcrevo jurisprudência profana, o Tribunal Superior Eleitoral:

“[...]. I - O interesse em recorrer está consubstanciado no binômio necessidade e utilidade, as quais devem ser aferidas com a obtenção de êxito do julgamento do próprio recurso. II - Da leitura das razões recursais, não se extrai argumentos relevantes, aptos a afastar a decisão agravada. [...].”(Ac. de

26.11.2008 no AgR-REspe nº 31.642, rel. Min. Fernando Gonçalves.) (in

www.tse.jus.br/jurisprudência por assunto/interesse processual).

Tendo o registro de candidatura indeferido pela denegação da ordem do Mandado de Segurança nº 237/2014 e pelo improvimento do Recurso nº 006/2015-STE, não há possibilidade de êxito quanto à contagem de votos anulados automaticamente pelas decisões judiciais desfavoráveis à candidatura.

2º) A Sessão Eleitoral de contagem e totalização dos votos em 30 de março de 2015 transcorreu dentro da normalidade, com a presença do Irmão Gilberto José Rocha da Carvalheira e seu Advogado, também Irmão

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Francisco Alves de Vasconcelos. Não houve impugnação de qualquer voto por eles Gilberto José Rocha da Carvalheira e Francisco Alves de Vasconcelos. Terminada a apuração e a totalização dos resultados, também não houve impugnação.

Anoto que inclusive, a eleição da ARLS Yapoatan, nº 4018, da qual o Irmão Francisco Alves Vasconcelos é obreiro foi anulada em virtude de menos de 7(sete) mestres maçons em seu quadro, insuficiente para a realização da oficina eleitoral e não houve impugnação daquela decisão do Tribunal pela não contagem dos votos.

Anoto também que a ARLS 6 de Março de 1817 nº 0015, também teve sua eleição anulada em virtude da presença de eleitor não autorizado, haja vista não recolher suas contribuições pecuniárias por aquela Loja, e daquela decisão do Tribunal, a Loja requereu Embargo de Declaração, oportunidade em que o Irmão Francisco Alves Vasconcelos, embora não fosse o caso de contestar, pediu a palavra e requereu que fosse indeferido o Embargo de Declaração para que o Tribunal agisse com equidade, posto que, como já tinha anulado a eleições de outras lojas, deveria manter o mesmo posicionamento em relação à Loja 6 de Março de 1817, nº 0015.

Com efeito, perceba-se a inexistência de impugnação de qualquer ato da Sessão Eleitoral, e qualquer pretensão recursal revisora está atingida pela preclusão.

A contagem e totalização de votos exigem impugnação instantânea, sob pena de preclusão. Cada voto deve ser impugnado no instante do ato de sua apuração. Da mesma forma, a totalização dos votos, a impugnação deve ser no instante da publicação, publicação que ocorreu no ato da totalização dos votos obtidos pelos candidatos em cada Loja, e ao término da contagem dos votos de cada Loja, com registro em Ata inclusive subscrita por Gilberto José Rocha da Carvalheira e Francisco Alves de Vasconcelos.

Finalmente, apurados e contados os votos e publicado o resultado em 30 de março de 2015, o recurso em 07 de abril de 2015 é intempestivo.

Isto posto e analisado, nego seguimento ao recurso. Intime-se.

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Recife, 29 de abril de 2015.

Adilson Agrícola Nunes Juiz Presidente

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