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PELAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
EM SITUAÇÃO DE RISCO
"Meus olhos estão cansados de chorar, minha alma está atormentada, meu coração se derrama, porque o meu povo está destruído, porque crianças e bebês desmaiam pelasruas da cidade". Lamentações 2.11
O impacto estimado de conflitos armados sobre as crianças na década passada inclui 2 milhões de mortes, 6 milhões de crianças gravemente feridas ou permanentemente incapacitadas, 12 milhões de crianças desabrigadas, mais de 1 milhão de crianças órfãs ou separadas de suas famílias, e 10 milhões d e c r i a n ç a s t r a u m a t i z a d a s psicologicamente.
Nos países em desenvolvimento, mais de 130 milhões de crianças em idade escolar, incluindo 73 milhões de meninas, estão crescendo sem ter acesso à educação básica.
Na economia mundial, onde os gastos com defesa totalizam aproximadamente US$ 781 bilhões anuais, se fossem gastos US$ 7 bilhões a mais por ano durante os próximos dez anos o sonho de educar todas as crianças poderia tornar-se realidade. Essa quantia é menor que o gasto anual em cosméticos nos Estados Unidos e em sorvetes na Europa.
Informação
"O Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca". Mateus 18.14 O Brasil seria hoje uma nação muito diferente caso a escravidão ainda existisse. Em 1888, Joaquim Nabuco pronunciou um discurso no qual previa que, se não lhes fossem propiciadas as condições de cidadania, os ex-escravos e seus descendentes “certamente viveriam numa escravidão ainda pior do que aquela de que se libertaram - a escravidão da pobreza”.A situação atual de nossas crianças e adolescentes empobrecidos tem relação com essa “abolição incompleta” ocorrida no passado. Basta ver os rostos dos meninos e meninas que perambulam nas ruas e sinais, que lotam nossas FEBEMs e que são prostituídas. Se no caso dos escravos o impulso abolicionista parou na libertação jurídica, não sendo asseguradas a estes condições para o exercício da cidadania, depois de 13 anos de promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente nossas crianças ainda estão longe de terem seus direitos garantidos.
Infelizmente se tornou comum a criação de boas leis sem a devida implementação, como é o caso do Estatuto da Criança e doAdolescente. O caminho mais fácil tem sido o da crítica e até mesmo a alteração das leis ao invés de serem propiciadas condições para o seu cumprimento. Existem, por exemplo, 19 projetos de emenda à Constituição em tramitação no Congresso Nacional com o objetivo de reduzir a idade penal sob a argumentação de que dessa forma seria diminuída a criminalidade entre os menores de 18 anos.
Para garantir a proteção integral à criança e ao adolescente, assegurando-lhes todas as oportuni-dades, e a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade, deve ser adotada uma nova perspectiva corretiva que seja oposta à noção de penalidade, conceito este tradicionalmente associado ao castigo e que é lamentavelmente fortalecido por propostas como a de redução da idade penal. Esta nova perspectiva corretiva se fundamenta em medidas sócio-educativas em resposta aos atos infracionais, pois crianças precisam de educação e oportunidades, não de prisões.
Ação e Oração
AGINDO ! ! ! ! !Transmita o conhecimento que você adquiriu sobre crianças e adolescentes em situação de risco e não seja omisso.
Denuncie casos de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes. Disque Denúncia 0800 990 500.
Ore pelos tópicos sugeridos ao lado. Leia o cartão postal endereçado ao Secretário de Direitos Humanos, assine e envie pelo correio.
Visite os sites e
para obter mais informações e dados.
Participe do Dia Mundial de Oração pelas crianças e adolescentes em risco:
Mais informações: Revista Mãos D a d a s t e l . ( 3 1 ) 3 8 9 1 3 1 4 9 e cartas@maosdadas.net www.fale.org.br www.abrapia.org.br 7 de julho de 2003. ORANDO
Pelas crianças e adolescentes vítimas da violência doméstica, abuso e exploração sexual, que carregam traumas profundos. Pelo não rebaixamento da idade penal. Tem ganhado força no Congresso um movimento para rebaixar a idade penal para 16 ou 14 anos.
Para que haja uma ampla participação dos evangélicos nos Conselhos de Direitos eTutelares.
Para que mais igrejas venham se envolver com crianças e adolescentes sob condição de risco, adotando uma perspectiva educativa e libertadora, assumindo voz profética e abrindo suas portas para esta realidade.
! ! ! !
As ruas da cidade ficarão cheias de meninos e meninas brincando. Zacarias 8.5
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Conselho de Referência: Anivaldo Padilha (Koinonia), Ariovaldo Ramos (AEVB), Carlos Queiroz (Visão Mundial), Gláucia Medeiros (CPPC), Jorge
Barrientos-Parra (Inst. Agente), Judith Ramos (SEPAL), Luiz Caetano Grecco Teixeira (CLAI), Paul Freston (MEP), Péricles Couto (ABUB), Ricardo Barbosa (FTL), Ricardo Gondim (ICEC), Robinson Cavalcanti (IEAB), RubemAmorese (Comunicarte), Valdir Steuernagel (CPM), Ziel Machado (CIEE).
Levante sua voz contra a injustiça!
É uma rede que une estudantes, jovens, homens e mulheres com o propósito de levantar a voz contra a injustiça, combinando campanhas e oração – pois cremos que ambas, juntas, são uma poderosa arma para trazer as transformações sociais.
O Fale convida qualquer um que tenha paixão por justiça para participar de sua rede. De várias cidades do Brasil, estamos unindo pessoas para trocar informações, orar e agir.
Como posso me envolver?
Você pode se envolver conscientizando pessoas e promovendo mobilizações locais em prol da justiça, ou também separando 10 minutos a cada dois meses para promover um momento de oração e conversa sobre o tema do cartão “Ore e Envie” em um grupo de sua igreja, família, escola, universidade, empresa ou vizinhança. Entre em contato e participe desta rede!
“Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos conscientes e comprometidos pode mudar o mundo; na verdade, é a única coisa que pode.” (Margaret Mead, antropóloga).
“Fale a favor daqueles que não podem se defender. Proteja os direitos de todos os desamparados. Fale por eles e seja um juiz justo. Proteja os direitos dos pobres e dos necessitados”. Pv 31:8-9
Sr. Nilmário Miranda
Secretário de Direitos Humanos e Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA)
Ministério da Justiça - Edifício Sede
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